6. Itália – Histórico IItália – Histórico I
Da Antiguidade ao
século V – A península
Itálica era governada
pelos povos etruscos e
depois pelo Império
Romano, sendo a cidade
de Roma a sua capital.
Idade Média – A
península itálica está
divida em diversos reinos
e cidades-estado, muitas
delas governadas pela
Casa de Savóia.
1805 a 1814 – As
guerras napoleônicas se
refletiram na Itália com a
criação de reinos da
Etrúria, da Itália, de
Nápoles , da Sardenha,
Estados da Igreja e
possesões da França.
Derrotado Napoleão,
esses territórios passam
ao controle e governo do
Império Austro-Húngaro.
7. RepúblicasRepúblicas
MarítimasMarítimas
Entre os séculos X e XIII algumas
cidades da costa italiana e a cidade
de Ragusa, na Dalmácia (atual
cidade de Dubrovnick, na Croácia)
tinham governo independente,
moeda própria, exércitos e frota
naval.
Participaram das Cruzadas.
Estabeleciam sua própria
diplomacia e mantinham consulados
em territórios bizantinos e
mussulmanos.
Dedicavam-se ao comércio de
tecidos e especiarias com as
cidades do Oriente.
Tornaram-se extremamente ricas na
Europa da Idade Média, em
especial Veneza (a mais rica de
todas) e Dubrovnick (a 2ª. mais rica)
8. Grandes Navegações fora do MediterrâneoGrandes Navegações fora do Mediterrâneo
sucedem às rotas das Repúblicas Marítimassucedem às rotas das Repúblicas Marítimas
9. Itália, antesItália, antes
das vitóriasdas vitórias
NapoleônicasNapoleônicas
As guerras napoleônicas do início
do século XIX influenciaram toda a
estrutura de poder e governo na
Europa.
Na Itália, onde havia muitas
divisões de governos, por conta
das sucessivas quedas e tomadas
de território por impérios, foram
redesenhadas por Napoleão e
suas tropas.
As revoluções sociais que
surgiram na primeira metade do
século XIX resultará na unificação
dos pequenos estados italianos
sob um só reinado a partir de
1861, que é o início da moderna
Itália.
10. Itália –Itália –
Histórico IIHistórico II
A atual Itália moderna é resultado da unificações das cidades-estados e reinos,
através de um processo político e revolucionário denominado Resorgimento,
que durou de 1815 a 1870.
Toda a Itália falava o mesmo idioma (italiano) e tinha forte relação cultural, apesar
de manter diferenças regionais, e ser governada por diferentes monarcas.
1815 a 1848 – 1ª. Fase do Resorgimento – Surgimento do sentimento
nacionalista italiano, revoluções.
1848 a 1849 – Guerra ao Império Austro-Húngaro, que dominava a Itália.
1850 a 1861 – 2ª. Fase do Risorgimento com a unificação da Itália num só reino.
O Rei Vitório Emanuel II (da Casa de Savóia) assume o trono.
1864 – Florença torna-se capital do Reino da Itália.
20 set 1870 – Anexação ao Reino da Itália dos Estados Pontifícios (Roma). Roma
passa a ser a capital da Itália moderna.
11 fev 1929 – O Papa Pio XI e Mussolini assinam o Tratado de Latrão, onde a
Igreja reconhece o Estado Italiano e o Papa mantém-se soberano no pequeno
estado do Vaticano (dentro de Roma), com área de 44 hectares.
2 jun 1946 – Após a II Guerra Mundial, a monarquia é extinta e a Itália torna-se
uma República.
2009 – População: 60,6 milhões de habitantes (5ª. Nação mais povoada da
Europa e a 23ª. do mundo). Território: 301 mil km2.
11. Giuseppe GaribaldiGiuseppe Garibaldi
(1807 – 1882)(1807 – 1882)
Também chamado de “Herói dos Dois mundos”, Garibaldi exerceu o papel de
“Chefe Revolucionário” por 50 anos (dos 25 aos 75 anos de idade, quando
faleceu) na Europa e nas Américas.
Nasceu em Nice (cidade francesa, que passou à Itália e depois voltou a ser
francesa), e começou sua carreira em 1833 como capitão de Marinha Mercante,
juntamente com suas atividades políticas em prol da anexação de sua cidade Nice
à Itália.
Numa viagem à Rússia, tomou contato com imigrantes italianos ligados a
movimentos revolucionários, em prol da Unificação Italiana. Juntou-se a eles.
1834 – Participa das primeiras ações revolcuionárias em Piedmonte, mas é vencido
e foge para Marselha, Tunis e depois ao sul do Brasil.
1835 a 1848 – Atua como chefe revolucionário na Revolta dos Farrapos e na
Guerra Civil Uruguaia. Casa-se com a brasileira Anita Garibaldi (com quem teve 5
filhos).
1849 – Retorna à Itália, com Anita, e retoma as lutas pela Unificação Italiana.
Perde várias batalhas e é forçado a migrar novamente.
1850 a 1854 – Vai para os EUA como comandante de navio mercante, e sobrevive
com empregos de pouco rendimento, navegando pelas Américas , Europa e Ásia.
1854 a 1859 – Compra uma pequena ilha ao norte da Sardenha, Caprera, e torna-
se fazendeiro.
1860 a 1866 – Retoma as atividades de guerreiro revolucionário na II Guerra de
Independência da Itália. Oferece seus serviços ao presidente Lincoln dos EUA na
Guerra de Secessão (1861-1865).
1870 – Passa a apoiar a França e lidera um exército de voluntários franceses.
1879 – Funda a Liga da Democracia
1882 – Morre, bastante doente, na sua ilha de Caprera., com sua 3ª. Esposa que
lhe deu mais 3 filhos.
Figura ímpar na História
da Itália e do Brasil,
Garibaldi é homenageado
em muitas cidades com
estátuas, nomes de rua,
monumentos.
Era o protótipo do
“Revolucionário” com
fortes idéias para mudar o
mundo a sua volta. Uma
espécie de Che Guevara
do século XIX.
12. A Europa na I Guerra MundialA Europa na I Guerra Mundial
13. REGIÃO DA LOMBARDIAREGIÃO DA LOMBARDIA
NORTE DA ITÁLIANORTE DA ITÁLIA
Milão * Stresa (lago Maggiore) * Como
15. MILÃO - ITÁLIAMILÃO - ITÁLIA
A região da Lombardia está ao norte da Itália, e tem fortes influências das culturas
francesas e alemã, devido a proximidade às fronteiras com a França, Suíça e Áustria.
O ducado de Milão, na Idade Média, abrangia territórios que hoje estão na Suíça.
Milão é o grande pólo de desenvolvimento do norte da Itália, região considerada a
mais desenvolvida industrialmente no país.
A região da Lombardia
está ao norte da Itália, e
tem fortes influências das
culturas francesas e alemã,
devido a proximidade às
fronteiras com a França,
Suíça e Áustria.
O ducado de Milão, na
Idade Média, abrangia
territórios que hoje estão
na Suíça.
Milão é o grande pólo de
desenvolvimento do norte
da Itália, região
considerada a mais
desenvolvida
industrialmente no país.
16. MILÃO - ITÁLIAMILÃO - ITÁLIA
Na Idade Média, com a criação
da Liga Lombarda, a cidade de
Milão começa a prosperar
como importante centro
comercial na região do vale do
rio do Pó.
As famílias DellaTorre e os
Viscontis são as principais
forças políticas locais até o
século XV.
Histórico
400 ac – Os Insubres (povo celta) fundam a cidade com o nome de
Milán (oriunda da palavra celta: Medhlan).
222 ac – Milão é capturada pelos romanos e mudam o nome à cidade
para Mediolanum.
293 dc – Declarada a capital do Império Romano do Ocidente, pelo
Imperador Diocleciano, mas foi governada pelo Imperador Maximiano.
313 dc – Pelo Édito de Milão, o Imperador Constantino I garantiu a
liberdade de religião para os cristãos do Império Romano.
402 dc – Sitiada pelos visigodos, Milão perde a condição de capital
imperial para a cidade de Ravenna.
452 dc – Os hunos invadem Milão.
539 dc – Os ostrogodos conquistam e destroem Milão.
569 dc – Os Lombardos conquistam Milão.
774 dc – Milão se rende aos Francos e Carlos Magno, numa decisão
fora do comum, assume também o título de Rei dos Lombardos,
criando a Coroa de Ferro da Lombardia.
1450 – Francesco Sforza conquista Milão e a transforma numa das
mais importantes cidades do Renascimento italiano.
1796 – Milão é conquistada por Napoleão I, que a transforma em
capital da Itália em 1805.
1815 – Milão é ocupada pelas forças do Império Austro-Húngaro.
1859 – A cidade passa ao comando da Casa de Sabóia.
17. MILÃO - ITÁLIAMILÃO - ITÁLIA
A antiga Milão dos tempos
medievais, graças a sua posição
estratégica ao norte da Itália,
cresceu como importante centro
comercial e cultural, dando lugar
a importante indústrias italianas
a partir do final do século XIX.
O centro da cidade é resultado
das antigas fortificações
medievais, cujas portas ligavam-
se às vias de acesso às demais
cidades italianas.
O sistema de defesa de Milão foi sendo ampliado com os anos, dando
origem a vias circulares em torno do Castelo Sforzesco, que era o ponto
mais central da antiga Milão.
Milão - ItáliaMilão - Itália
Milão - Itália
18. Milão (Lombardia) - ItáliaMilão (Lombardia) - Itália
Milão está localizada no norte
da Itália, sendo a capital da
Região da Lombardia, uma das
principais cidades industriais,
centro financeiro, cultural e
urbanos da Itália e da Europa.
População: 1,3 milhões de
habitantes na área urbana (que
tem o tamanho (182 km2) igual
a da cidade de Paris, na França,
e é considerada a 5ª. maior área
urbana da União Européia.
A área metropolitana tem 7,4
milhões de habitantes (é a
maior da Itália) e cerca de 14%
deles são de origem
estrangeira, formando a 3ª.
maior área metropolitana da
União Européia)
É considerada a 11ª. mais cara
cidade do mundo para se viver,
mas em 2008 foi visitada por
1,9 milhões de turistas anuais.
A Catedral de Milão conhecida como Duomo é o cartão
postal da cidade. Construída entre 1386 e 1809, em
arquitetura gótica, Duomo é considerada a 2ª. maior
catedral européia (sendo a Catedral de São Pedro, em
Roma, a primeira em tamanho).
23. Milão – Galeria Vittorio Emmanuele IIMilão – Galeria Vittorio Emmanuele II
A Galeria Vittorio Emmanuele I foi construída em 1865 e é considerada o “primeiro shopping
center ou galeria do mundo (moderno)” , usando a concepção de cobrir ruas com abobadas
de ferro e vidro .
A arquitetura de Giuseppe Mengoni transformou a galeria num dos principais cartões postais
da cidade.
A Galeria liga a Catedral Duomo ao Teatro alla Scala, na Piazza Duomo.
24. Milão – Teatro alla ScalaMilão – Teatro alla Scala
Mais famoso do que bonito, o Teatro alla
Scala começou a ser construído em 1776
pela Imperatriz Maria Tereza da Áustria e
inaugurado em 1778; é considerado o centro
das artes líricas da cidade (e da Itália,
também), em especial de óperas.
Seu nome vem da antiga igreja Santa Maria
alla Scala, que existiu no mesmo local do
teatro. Em 1943, sofreu grandes danos por
bombardeios, foi reformado e reabriu em
1946.
25. Milão – Cenacolo Vinciano (IgrejaMilão – Cenacolo Vinciano (Igreja
Santa Maria Grazie)Santa Maria Grazie)
Uma das mais famosas obras de
Leonardo da Vinci (que viveu em Milão
por 17 anos, a partir dos 30 anos de
idade) é a Santa Ceia (conhecida na
Itália com o nome de Cenacolo
Vinciano), afresco pintado entre 1494
a 1498, e que decora o refeitório da
Igreja Santa Maria Grazie.
A tela data do período Renascentista
italiano e devido a vários fatores
ambientais e históricos (bombardeios
da II Guerra Mundial) sofreu grande
deterioração, sendo restaurado
diversas vezes desde 1700, e a última
realizou-se em 1999.
A Igreja de Santa Maria Grazie e seu refeitório,
que recebe grande quantidade de turistas para
ver a famosa obra de arte.
A igreja data de 1490 e integra o complexo do
convento dominicano que foi construído ali em
1469, por ordem de Francesco Sforza..
Tombada pela Unesco como Patrimônio
Mundial.
26. Milão –Milão –
Castelo SforzescoCastelo Sforzesco
O Castelo Sforzesco data do século XV, construído em 1550 pelo Duque de Milão, Francesco Sforza
(foto), em substituição a uma antiga fortaleza que ali existia e fora destruída em 1447. Sforza tomou o
governo de Milão, substituindo a dinastia Visconti, e usou o palácio como sua residência oficial. A torre do
castelo data de 1452 (e a atual é uma reconstrução do século XX) e tomou o nome de Torre del
Filarete, por ter sido este o arquiteto que a decorou externamente.
O castelo sofreu muitos danos ao longo da história, sendo restaurado de 1943 a 2005, e abriga os Museus
Cívicos da cidade, com um fabuloso e rico acervo de obras de arte, em especial do Renascentismo italiano,
que a Dinastia Sforza muito contribuiu para desenvolver em Milão. Em volta do castelo foi construído o
Parco del Sempione.
27. Milão –Milão –
Torre BrancaTorre Branca
A Torre Branca foi construída em
1993 para a 5ª. Exibição Trienal, e
depois passou mais de 30 anos sem
nenhuma função.
Foi recuperada em 2002, dispondo
de elevador, observatório e um café.
Fina e transparente, tem 108 metros
de altura e localiza-se no Parque
Sempione.
28. Milão –Milão –
EstádioEstádio
GiuseppeGiuseppe
MeazzaMeazza
(ou San Ciro)(ou San Ciro)
Inauguração: 19 de setembro de 1926
De 1926 a 1947 foi o estádio oficial do Milan, e
depois de 1947 passou também a receber os jogos
oficiais do Internazionale de Milão (os dois principais
times de futebol da cidade).
3 de março 1980 – rebatizado como nome de
Giuseppe Meazza, jogador e ídolo das duas torcidas,
falecido no ano anterior.
Tem capacidade para 150 mil
espectadores, sendo o 2º. maior
estádio de futebol do mundo,
perdendo apenas para o Maracanã,
no Rio. Pelé jogou aqui seu último
jogo oficial.
29. Milão –Milão – Indústrias e marcas famosasIndústrias e marcas famosas
Milão é a cidade sede de muitas das mais famosas marcas de produtos industriais e equipes
esportivas da Itália (Inter de Milão e o Milan), que também tornaram-se marcas
mundialmente reconhecidas.
30. Milão –Milão – Capital da moda italiana e do designCapital da moda italiana e do design
A moda
italiana
tem sua
capital em
Milão,
onde
estão
famosas
lojas de
griffe.
O design
italiano é
um dos
pontos
altos da
cultura da
cidade.
Milão será
a sede da
Expo
2015.
32. Os AlpesOs Alpes
A cadeia de
montanhas de
grande altitude, (o
Mont Blanc, a mais
alta dos Alpes, tem
4.808 metros de
altitude), espalha-se
entre a França, Itália,
Suíça e chega até a
Eslovênia.
Geológicamente, é
uma formação de
rocha maciça,
oriunda das placas
tectônicas africanas
que se contraíram na
região dos Alpes a
milhares de anos
passados.
Embora não se
possa ver, os Alpes
continuam a crescer,
pois os movimentos
tectônicos não
cessam na natureza.
33.
34. Stressa - ItáliaStressa - Itália
Essa pequena cidade de menos de 5 mil habitantes está na região do Piemonte, a 80
km ao norte de Milão e a 60 km da fronteira entre Itália e Suíza, sendo banhada
pelo Lago Maggiore ( o 2º maior lago italiano, que se estende pela Suíça também).
O lago Maggiore tem 11 ilhas, das quais as Ilhas de Borromeu (próximas a Stressa) e
Isola Bella, a Ilha dos Pescadores, e a Ilha Mãe são as mais famosas.
O nome da cidade Stressa tem origem na palavra “Strixia”, quando era uma vila de
pescadores romanos no ano 998 acessível apenas por uma pequena faixa de terra
onde havia uma estrada de terra. Até hoje, “Strecia” significa passagem estreita na
língua local.
O vilarejo tornou-se um burgo (cidade) no século XIV, mas pragas e doenças
mataram grande parte de sua população,e perdeu a condição de burgo até retomá-
la no século XIX. Porém desde o século XVII duas famílias nobres, Borromeu e
Visconti, controlavam cada margem do rio, mas em 1653 os Borromeu compraram
as terras de Stressa dos Visconti. Na segunda metade do século XIX, Stressa foi se
tornando uma área turística para ricos e famosos. O Grande Hotel das Ilhas de
Borromeu foi construído em 1861. Em 1911, foi aberta a ferrovia. A cidade tem
hoje uma repeitada escola de hotelaria: Alberghero Maggia.
36. Stressa – Itália (Adeus às Armas!)Stressa – Itália (Adeus às Armas!)
Stressa é também conhecida mundialmente graças ao romance literário “Adeus às Armas”
(1929), uma das primeiras obras de ficcção literária do autor norte-americano Ernest
Hemingway.
Hemingway nasceu em Oak Park, Kansas em 1899, e depois de ter completado o ensino médio
trabalhou como jornalista no jornal Kansas City Star. Com 19 anos de idade apenas, resolveu
alistar-se no Exército italiano para lutar na I Guerra Mundial em 1918, mas não foi aceito por
ter um problema de visão. Ele não desistiu e conseguiu a posição de motorista voluntário de
ambulância da Cruz Vermelha, onde teve a oportunidade de ver e viver situações terríveis da
guerra. Foi gravemente ferido no cenário dos confrontos e enviado para convalescer num
hospital em Milão, onde apaixonou-se pela enfermeira Agnes von Kurowsky (que lhe serviu de
inspiração literária ao criar a heroína inglesa Catherine Barkley no seu romance de 1929).
Durante seu tratamento médico em Milão, Hemningway foi passar 10 dias de descanso na
cidade de Stressa e hospedou-se por 7 noites no Grand Hotel Ilhas de Borromeu. O ambiente
de Stressa impressionou o jovem escritor, que fez da cidade o cenário de sua história fictícia,
porém com grandes traços de uma auto-biografia.
Hemingway foi laureado em 1953 com o Prémio Nobel de Literatura (pelo
romance “O Velho e o Mar” – 1952), e escreveu também sua maior obra em 1940
– “Por quem os sinos dobram”. Sua vida pessoal também era uma complicação.
Teve 4 casamentos, inúmeras amantes e viveu a maior parte de sua vida em farras,
bebedeiras e expatriado na Europa e em Cuba. Foi também jornalista e cobriu 3
guerras na Europa. Aos 61 anos de idade, em 1961, suicidou-se em Ketchum,
Idaho.
37. Lago di ComoLago di Como
Área: 146 km2 (é o terceiro maior lago da Itália, depois do Lago de Garda e Lago Maggiore).
Profundidade: o ponto máximo de profundidade é de 410 metros, um dos mais profundos da Europa.
Nome latino: Larius Lacus, mas atualmente adota-se o nome em função da cidade de Como, na região da
Lombardia, a mais populosa da região no sudoeste do lago, com 534 mil habitantes.
Localização: Entre o vale do rio do Pó e os Alpes, na fronteira entre Suiça e Itália.
Forma do lago: a de Y invertido
Tem apenas uma ilha, a de Comancina.
Afluentes mais importantes em volume de água: rio Adda e rio Mera
39. Como – DuomoComo – Duomo
(catedral da cidade)(catedral da cidade)
A catedral de Como, construída desde 1396 até 1740
como Igreja de Santa Maria Maggiore, tem fachada
gótica do século XIV e uma cúpula central do século
XVIII, do arquiteto Filipo Juvarra. Há em seu interior,
peças de arte Renascentista e tapeçarias dos séculos
XVI e XVII.
40. Lago di ComoLago di Como
- Itália- Itália
Centro histórico da cidade de Como é
pequeno, pois a cidade está entre as
montanhas e a borda do lago di Como.
41. Como –Como –
Templo VoltianoTemplo Voltiano
As margens do lago Como está o museu
dedicado ao físico italiano, Alessandro
Volta, nascido em Como em 1745 e falecido
na mesma cidade em 1827, aos 82 anos de
idade.
Volta dedicou-se aos estudos da física a partir
de 1759, em especial no campo da
eletricidade.
1775 – Volta criou o elétrofo, uma máquina de
produção de energia estática.
1776 – O físico obteve o isolamento e a
identificação do gás metano, a que chamou de
“ar inflamável dos pântanos”. Outro grande
feito científico de Volta.
1801 – Napoleão concede a Volta o título de
Conde, após assistir uma apresentação de
demonstração da pilha elétrica de Volta.
1800 – 1815 – Volta cria o primeiro protótipo
da pilha eletroquímica, sendo considerada a
primeira pilha (ou bateria) do mundo. Nos 15
anos seguintes, houve grande desenvolvimento
no cam po dos estudos da eletroquímica.
1819 – Aposentou-se de suas atividades
científicas.
1827 – Faleceu em Cuomo.
1880 – Volta é homenageado com a
designação de seu nome para a denomincação
da unidade básica de medida de campos
elétricos: o Volt.
Alessandro Volta (foto acima) tem suas obras guardadas
no museu e Templo Voltiano (foto abaixo) nas margens
do lago di Como, construído em 1927 na comemoração do
centenário de sua morte.
43. Riviera ItalianaRiviera Italiana
Savona é o centro da Riviera do Ponente, também
chamada de Riviera das Palmas.
Em San Remo, também na Riviera do Ponente, também é
chamada de Riviera del Fiori (Riviera das Flores), devido a
sua antiga indústria de criação de flores.
Riveira Italiana é a faixa costeira da Região da Ligúria,
banhada pelo Golfo de Gênova, no mar da Lígúria
(parte do Mar Mediterrâneo).
Gênova é considerada a parte central da Riviera Italiana
que históricamente se estende desde o Principado de
Mônaco (onde há a Riviera Françesa ou também
chamada Côte d’Azur – costa azul) até La Spezia.
O trecho do litoral ocidental da Riviera Italiana (de San
Remo a Gênova) é chamada de Riviera do Ponente
(maracada em amarelo no mapa); e o trecho do
litoral oriental (de Gênova a La Spezia) recebe o nome
de Riviera do Levante (marcado em marrom no
mapa).
44. População: 900 mil habitantes
Gênova é um importante porto do Mar Mediterrâneo, rivalizando com a cidade de Marselha pela disputa de melhor
porto marítmo.
Séc IV ac – Origens da cidade remontam aos Gregos.
209 ac – Foi atacada e destruída pelos Cartagineses, sendo depois reconstruída pelos Romanos.
Século XI a 1797 – A cidade torna-se uma República Maritima, rivalizando com Veneza, e expandindo suas
atividades comerciais com os Bizantinos. A cidade também enriqueceu com os saques que seus cavaleiros Cruzados
fizeram nas cidades do Oriente. Perdeu sua independência em 1797 sob ataque de tropas de Napoleão.
GênovaGênova (região da Ligúria)(região da Ligúria)
Gênova é até
hoje um dos
mais
importantes
portos
italianos, sede
de grandes
empresas de
navios de
cruzeiros
maritimos.
46. Catedral de San LorenzoCatedral de San Lorenzo
- Gênova- Gênova
A primeira igreja no mesmo local era
a de San Siro (séculos V e VI),
bispo de Gênova.
Foi reconstruída em estilo Românico
e dedicada a Sâo Lourenço e é
sede do arcebispado de Gênova.
47. Palazzo Ducale - GênovaPalazzo Ducale - Gênova
A construção data do século XIII , quando Gênova estava no auge como República Marítima. O local era a
sede do governo da cidade, dominda pela família Doria. Foi devastado por um incêndio de 1777 e
reconstruído. Durante a II Guerra Mundial, também foi danificado por bombardeios das forças aliadas.
Atualmente é um dos principais museus da região da Liguria.
48. Monumento a Cristovão ColomboMonumento a Cristovão Colombo
– Gênova– Gênova
Cristovão Colombo, o
grande navegador genovês,
nasceu em 1451 em
Gênova, e faleceu em
Valodolid em 1506.
Em italiano, seu nome era
Cristóforo.
Em espanhol, era Cristobal
Colón..
O descobridor do Mundo
Novo em 1492 atuou em
nome da coroa de Espanha,
que apoiou seu projeto de
cruzar o Ocenao Atlânitico a
bordo de apenas 3
pequenas naus.
Colombo sempre tentou
esconder em sua biografia
suas origens genovesas.
50. RapalloRapallo
Rapallo é uma comunidade de 30 mil
habitantes na região da Ligúria, na costa da
Riviera Italiana (Riviera do Levante).
Seu castelo (foto acima) data do século XVI,
e guarda a entrada do porto de Rapallo.
Aqui foram assinados 2 importantes tratados
após a I Guerra Mundial, reaproximando a
Alemanha derrotada da Rússia comunista.
Em 1952, a cidade foi cenário do filme “A
Condessa Descalça”
Santuário de Nossa
Senhora do
Caravaggio em
Rapallo (foto à
esquerda) acessível
por caminhada.
51. Santa MargheritaSanta Margherita
LigureLigure
A pequena cidade da região da Ligúria e na
província de Gênova tem 10 mil
habitantes e está localizada na Riviera
Italiana, a apenas 5 km de Portofino.
O nome da cidade é da padroreira, Santa
Margherita de Antioquia.
O porto da cidadezinha recebe inúmeros
iates e turistas ricos, que aproveitam o
tempo nos cafés e nos restaurantes da
cidade.
A cidade é o porto de partida e chegada
para visitas a cidade de Portofino.
52. PortofinoPortofino
O acesso à Portofino é
feito através de
Vaporetto (embarcação)
numa curta viagem pelo
mar desde Santa
Margherita Ligure.
Portofino é uma pequena comunidade de pescadores com
apenas 529 habitantes e uma das mais sofisticadas
estâncias turísticas da Itália na Riviera do Levante, visitada
freqüentemente pelos ricos e famosos, com seus iates e
lanchas.
A cidade é acessível por barco e suas ruas centrais são
vedadas à circulação de veículos automotores.
O nome da cidade deriva de um santo do século III, cujos
seguidores naufragaram nesta zona, mas foram
milagrosamente protegidos e salvos.
53. LevantoLevanto
Levanto é uma praia popular na
região da Riviera do Levante. A
pequena cidade tem 5.500
habitantes.
Localiza-se na região da Ligúria,
na Província de Spezia.
54. Porto Venere e mais duas outras pequenas cidades (Fezzano e La Grazie) formam esta parte do litoral da
Ligúria, na Riviera do Levante.
Na Antiguidade (século I ac), havia um templo pagão em homenagem à Deusa Vênus, em cima do mesmo
promontório onde há hoje a igreja de São Paulo Apóstolo. A cidade era uma comunidade de pescadores.
A partir do século V até 643, Porto Venere sediou a base da frota naval Bizantina no mar Tirreno.
Seu castelo data de 1113.
As vitórias de Napoleão Bonaparte no fim do século XVIII mudaram o status da Ligúria, que por um breve
período tornou-se um estado independente. Em 1812 foi construída a estrada costeira que liga Porto Venere
às duas outras ciddaes de sua região, Fezzano e La Grazie..
Atualmente, é um resort turístico.
Porto VenerePorto Venere
56. CinqueterreCinqueterre
, região da, região da
LigúriaLigúria
Cinqueterre é a região mais escarpada da
costa da Riveira Italiana, entre Punta
Mesco (próximo a Levanto) e Cabo
Montenegro (próximo a Porto Venere),
abarangendo 5 vilas costeiras (daí o nome
de Cinqueterre – 5 terras).
A Unesco declarou a região como
Patrimônio da Humanidade em 1997,
graças ao seu relevo acentuado junto ao
mar.
Desde 1999, a região é parte do Parque
Nacional de Cinqueterre.
60. Maranello está na
região de
Emilia-Romana,
na província de
Modena. Tem
15 mil
habitantes.
Aqui está instalada
a fábrica da
Ferrarri desde
o 1946, e a
pista de testes
de seus
famosos carros.
61. ComendatoreComendatore
Enzo Anselmo FerrarriEnzo Anselmo Ferrarri (20/02/1898 – 14/08/1988)(20/02/1898 – 14/08/1988)
O fundador da mundialmente famosa Scuderia
Ferrarri nasceu em Módena, em,1898 (sua casa natal
foi transformada em museu) e aos 10 anos de idade
apaixonou-se por mecânia e por automóveis.
Até 1914, trabalhou como mecânico auto-didata
(aprendeu com a prática) e começou como piiloto de
testes de automóveis.
Aos 21 anos de idade, quis ingressar como mecânico
da Fiat e foi recusado.
Ingressou depois na Alfa Romeo, mas desta vez
como piloto.
Em 1929, fundou a Scuderia Ferrarri em Módena,
, que usava carros da Alfa Romeo modificados
pelas suas oficinas,.
Criiou a fábrica em 1939 me Módena mas depois
da II Guerra Mundial transferiu a fábrica para
Maranello (em 1946)., a apenas 18 km de
Módena.
1952 e 1953 – Ganhou dois títulos mundiais de
automobilismo com a Scuderia Ferrarri.
1956 – Seu filho de 26 anos de idade , Alfredino
Ferrarri morre sofrendo de distrofia muscular
progressiva. Extremamente amargurado com o
fato, o pai Enzoi passa a usar óculos escuros em
aparições públicas e nunca mais pisou numa pista
de automobilismo.
1960 – A Universidade de Bologna lhe concede o
título de “Doutor Honoris Causa” em Engenharia
e mais tarde, outro título em Física.
O Governo italiano lhe concede o título de
Comendador.
1988 – Morre aos 90 anos de idade em
Maranello e sua escuderia já havia conquistado 19
títulos em Le Mans e 9 títulos na Fórmula Um.
64. Módena – Emilia RomanaMódena – Emilia Romana
Módena é uma cidade bem antiga, suas origens são anteriores ao século III ac. Foi habitada
por vários povos, incluindo os Etruscos (que a chamavam de Mutna; em latim; Mutina e
modenese – dialeto da região de Emilia Romana; Mòdna).
A cidade é banhada pelos rios Secchia e Panaro, ambos afluentes do Rio do Pó.
A Piazza Centrale é tombada pela Unesco pelos seus edíficios históricos, entre eles a
Catedral e Prefeitura.
A Módena moderna é mais conhecida por ser o centro industrial de automóveis esportivos
italianos mais famosos: Ferrarri, De Tomaso, Lamborghini, Pagani e Maserati. Salvo a
Lamborghini, os demais fabricantes têm fábricas na região.
A Ferrarri, por exemplo, pinta seus carros com a cor vermelha-carreira (tradicional da marca
italiana) e a 2ª. Opção é o “amarelo-módena” (homenagem à cidade natal de Enzo Ferrarri).
65. BolognaBologna
Bologna é a maior cidade e a capital da
região da Emília Romana, e a 7ª maior
cidade da Itália. Tem cerca de 1 milhão de
habitantes.
Era uma cidade Etrusca desde o ano 510
ac., depois parte do Império Romano e após
o século V passou à a pertencer ao Império
Bizantino, com capital em Ravena. No
século XII era cidade independente e muito
próspera.
Aqui funciona a primeira e mais antiga
Universidade do Mundo Ocidental, fundada
em 1088. Aqui estudou o poeta italiano
Dante Aligheri (foto abaixo).
71. Verona – Região do VênetoVerona – Região do Vêneto
É a segunda maior cidade da região do
Vêneto, depois de Veneza.
Banhada pelo rio Adige
Sua fundação data do período romano,
ena cidade encontram-se muitas ruínas
deste período.
São comuns as construções antigas em
pedra calcária cor de rosa, chamada de
“rosso di Verona” (vermelho de Verona).
Atualmente, a cidade é um importante
centro comercial.
Histórico
1263 a 1387 – A família Scaligeri
assume o poder em. Verona por 124
anos.
1301 - O poeta Dante Aligheri
(foto) (considerado o maior poeta da
língua italiana) foi bem recebido pela
corte de Verona, e dedicou a parte
final de sua obra, “Divina Comédia”
ao soberano da época, Congrande I.
72. Segunda maior cidade
da região doVêneto,
depois deVeneza
Verona - ItáliaVerona - Itália
O Castelvecchio (1355 a 1375) foi
construído por Cangrande II, e atualmente
abriga uma das melhores galerias de arte da
região do Vêneto, fora de Veneza.
Em frente ao castelo, cruzando o rio Adige,
está a ponte Scagliegero (1356-1376).
74. VeronaVerona
Verona está na região do Vêneto, tendo
sido fundada como uma colônia celta, e
depois do ano 89 tornou-se a colônia
romana de Augusta.
Verona foi capital dos ducados durante o
reino dos Lombardos.
População atual: 257 mil habitantes.
Área: 206 m2
Banhada pelo rio Adige.
Foi sede de uma das principais escolas
artísticas da Itália, donde se destacou o
pintor Paulo Veronese.
1866 – Incorpora-se ao reino da Itália.
Foi declarada patrimônio artístico,
arquitetônico e cultural da Humanidade
pela Unesco, pois desenvolveu-se quase 2
mil anos consecutivos , sem interrupções.
O anfiteatro romano, comnhecido como
Arena de Verona ,é um dos seus mais
antigos monumentos.
75. Arena romanaArena romana
de Veronade Verona
É considerada a terceira maior arena
(ou coliseu) romano do mundo, depois
do Coliseu de Roma e de Santa Maria
Capua Veter (p´roximo a Nápoles, no
sul da Irália).
Sua construção data do ano 30 DC e
tem capacidade para mais de 30 mil
espectadores, e atualmente usada como
palco de grandes apresentações
musicais, em especial de música clássica
e óperas, admite apenas 15 mil pessoas.
76.
77.
78. Piazza delle ErbePiazza delle Erbe A Piazza delle Erbe era a praça
do mercado de especiarias de
Verona (produto oriundo do
Oriente e comerciallikzado na
Europa da Idade Média pelos
comerciantes ricos da cidade).
Hoje é um mercado turístico e
uma das principais praças do
centro histórico.
80. Duomo de VeronaDuomo de Verona
O Duomo de Verona ou Igreja de Santa Maria de Matricolare começou a ser
construída em 1139.
81. Igreja SanIgreja San
ZenoZeno
MaggioreMaggiore
A Basília de San Zeno Maggiore guarda o túmulo de San Zeno, que faleceu
no ano 380. A primeira igreja foi construída pelos monges beneditinos no
século IX e em 967 um novo prédio foi construído em estilo romanesco.
Diz a tradição que a igreja de San Zeno foi o local do casamento dos
“fictícios” personagens de Sheakeaspeare: Romeu e Julieta.
O vitraux circular, em forma de rosacéa é tambérm chamada de “Roda da
Fortuna”, solução arquitetônica que seria implantada nas igrejas medievais
da europa.
82. Casa deCasa de
JulietaJulieta
A Casa de Julieta inspirou o
romance de Romeo e Julieta, e nas
suas paredes externas, as pessoas
penduram papéis com recados e
pedidos sobre seus amores.
A casa do século XII pertenceu à
aristocrática família Capello, mas
não era a fictícia família Capulleto,
de William Sheakspeare.
83. Mestre &Mestre &
MargheraMarghera
População: 200 mil habitantes
Mestre e Marghera são dois núcelos da
cidade de Veneza que estão na área
continental e concentram também as
indústrias da cidade.
O trecho insular de Veneza é quase
que totalmente dedicado à área
turística.
Mestre se interliga à Veneza pela Ponte
da Liberdade.
Torre Relógio de Mestre (foto).
86. VenezaVeneza
Veneza está na região do Vêneto, banhada pelo mar Adriático.
Foi a mais ricas de todas as cidades européias durante a Idade Média, tornando-se uma República Maritima, cuja frota
de navios mercantes e de guerra dominavam boa parte do Mar Mediterrâneo.
O poder dos venezianos chegou até mesmo às Ilhas Gregas, onde exerciam o comércio e estabeleciam portos.
População: 271 mil habitantes
Área: 412 km2
Século IX – Não se sabe ao certo a origem da cidade, que foi construída sobre canais, com 118 ilhotas, para efeitos
de segurança (os canais impediam o ataque de outros povos navegadores),e já no século IX já registrava a existência
do primeiro Doge Veneziano.
Século X e Idade Média - Veneza tornou-se uma República Marítima, e potência comercial baseada nas riquezas
produzidas pelo seu comércio com o Oriente. Teve na época a maior esquadra naval da Europa (navios comerciais e
de guerra). Pode-se dizer que era a cidade mais rica do continente europeu nesta época.
Final do século XVIII – Vitória de Napoleão e declínio de Veneza como República Marítma.
87.
88. Praça de São Marcos, Palácio Ducal e principalPraça de São Marcos, Palácio Ducal e principal
porto antigo de Venezaporto antigo de Veneza
89. Catedral de São Marcos - VenezaCatedral de São Marcos - Veneza
99. PáduaPádua
Localizada na reigão do Veneto, a 40km
de Veneza, banhada pelo rio Bachglione.
A mais antiga das cidades do norte da
Itália,
População: 212 mil habitantes
Área: 92 km2
Fundação: 1183 AC com o nome de
Patavium.
Sede da Universidade de Pádua, fundada
em 1222, e considerada a sétima mais
antiga universidade do mundo, e a
segunda mais antiga da Itália (depois da
universidade de Bologna). Aqui lecionou
também Galileu Galilei.
O Jardim Botânico Universitário de
Pádua (de 22 mil m2) (foto abaixo),
fundado em 1545, é o mais antigo do
mundo. O primeiro jardim botânico do
mundo data de 1544 e localiza-se em
Pisa.
O frei agostiniano português, Santo
Antônio (de Pádua) faleceu na cidade
em 13 de junho de 1231 (data
comemorada na cidade) e seus restos
mortais estão na catedral da cidade
(foto). É o santo “casamenteiro”.
Seu nome de batismo era Fernando de
Bulhões, e posteriormente mudou para a
ordem dos franciscanos, quando adotou
o nome de Antônio.
A Basílica de Santo Antônio de Pádua data de 1231 e guarda os
restos mortais de Santo Antônio, também conhecido em Portugal,
como Santo Antônio de Lisboa
100. Básilica de Santo Antônio de PáduaBásilica de Santo Antônio de Pádua
101. PáduaPádua Piazza Prato della Valle, construída em 1775, é considerada uma das
maiores praças européias (tem 88,6 mil m2 de área), inspirada em
ideais iluministas. O local tem sido palco de eventos históricos; como
o primeiro vôo de balão italiano que se realizou em agosto de 1808.
As estátuas representam importantes figuras da política local na
época da sua construção.
102. PáduaPádua
Pádua ou Padova (em italiano) foi também chamada pelos antigos romanos de Patavium.
A região era conhecida na antiguidade como local de criação de bons cavalos e de ovinos
de boa lã.
São Prosdócimo, o primeiro bispo católico de Pádua, deu início a cristianização da região.
Como algumas das cidades da região, Pádua desenvolveu-se no comércio medieval, sendo
controlada por tradicionais famílias dinásticas:
1318 a 1405 – A família Carraresi (os Carrarras) dominou Pádua, mas viviam envolvidos
em constantes guerras.
1328 a 1337 – O poder passa por pouco tempo à família Scaligeri.
1388 – 1390 – A família Visconti, que também dominava Milão, consegue ampliar seu poder
para Pádua.
Após 1405 – os Venezianos ampliam seu poder controlando Pádua, que mais tarde passará
à casa dos Habsburgo, do Império Austro-Húngaro até o século XIX.
106. Pádua –Pádua –
Capella degli ScrovegniCapella degli Scrovegni
A Capela degli Scrovegni ou
Capela da Arena (por que foi
construída no local de uma
antiga arena romana) data de
1305.
Foi construída pelo então
banqueiro Enrico Scrovegni
nas terras de propriedade de
sua família em Pádua, que fizera
fortuna emprestando dinheiro a
juros. Na época, esta atividade
era vista como pecaminosa
(usura) e levava a excumunhão
na igreja católica.
O pai de Enrico, Reginaldo
Scrovegni, era o pecador
por usura apesentado na obra
de Dante, o Sétimo Círculo do
Inferno da Divina Comédia
Na foto acima, detalhe do
quadro o Juízo Final, de Giotto.
A capela é o mais
famoso ponto
turístico da cidade e
apresenta a obra
prima da arte
Renascentista de
Giotto.
107. Pádua –Pádua –
Cappella degli ScrovegniCappella degli Scrovegni
O pintor e arquiteto
florentino Giotto de
Bondone (foto à
esquerda) e outro
mestre italiano foi o
responsável em 1305
pelos impressionantes
afrescos que decoram
as paredes e o teto da
igreja, todos inspirados
em temas bíblicos,
como o Beijo de Judas
(foto abaixo).
108. Pádua –Pádua –
Pallazo dellaPallazo della
RagioneRagione
O palácio é um antigo mercado público, cujo teto de 81,5
metros de comprimento (de 1306) é o maior teto de vão único
da Europa sem suporte de colunas de sustentação. O palácio foi
construído entre 1172 a 1219, originalmente com o telhado
dividido em 3 partes. Pádua foi dominada e governada pelos
venezianos de 1405 a 1797, e em 1420 os arquitetos venezianos
fizeram uma reforma no prédio original, formando o grande
salão que hoje existe.
109. Dialeto Patavina (de Patavium)Dialeto Patavina (de Patavium)
Uma das expressões populares portuguesas é “não entendo Patavina!” (ou
seja, não estou entendendo nada, coisa nenhuma ...) tem origem na cidade
de Pádua.
No tempo do Império Romano, Padova (ou Pádua) era chamada de
Patavium e, como na maioria das cidades italianas da época sua população
falava um dialeto, originado do Latim, que tinha o nome de Patavina.
Os dialetos italianos deram origem a vários idiomas modernos (inclusive o
Português), mas o dialeto Patavina (falado em Pádua) era de difícil
compreensão para os não iniciados.
O famoso escritor da Antiguidade, Tito Lívio, nascido em Pádua (ou
Patavium) só escrevia seus textos no dialeto local e não em Latim como
era o costume entre os escritores. A expressão “não entendo Patavina”
foi se popularizando entre os demais homens cultos da época, pois
achavam os textos de Tito Lívio de difícil compreensão.
112. PisaPisa
Pisa está na costa da região da Toscana,
banhada pelo mar da Ligúria, na confluência
dos rios Arno e Serchio. Foi cidade portuária
no passado, mas o leito do rio assoreou-se.
População: 200 mil habitantes
Tem mais de 20 igrejas históricas, diversos
palácios e pontes sobre o rio Arno.
A cidade é mais conhecida pelo símbolo do
turismo da Itália, a torre do campanário da
catedral de Pisa, de quase 57 metros de altura,
cuja construção começou em 1178 (e foi
desenvolvida em três estágios durante 177
anos). A torre começou a inclinar-se desde o
começo da sua construção, por que o solo
onde foi construída não havia sido
devidamente compactado. No período fascista
de Mussolini foram feitas tentivas (frustradas)
de “endireitar” a torre.
113. Pisa -Pisa - HistóricoHistórico
Não há informações seguras sobre a origem da
cidade, mas estão registrados fatos que mostram
a origem bem antiga da cidade.
Ano 180 AC – Pisa era uma colônia base naval
dos antigos romanos, que a chamavam de Portus
Pisanus. Era o único porto da costa oeste da
península Itálica entre a região da Ostia e Genova.
1016 – Pisa e Genova aliam-se para conquistar a
ilha da Corsega.
Século XI – Pisa integra o grupo das 4 principais
cidades Repúblicas Marítimas Italianas do
Mediterrâneo: Amalfi, Pisa, Genova e Veneza. Seu
comércio expande-se e estabelece postos
comerciais em cidades ao longo da costa do
Mediterrâneo.
As frotas mercantis e de guerra das Repúblicas
Marítimas foram fatores fundamentais para o
sucesso das primeiras Cruzadas, promovidas
pelos Papas católicos para reconquistar a Terra
Santa.
1178 – Inicia-se a construção da Torre de Pisa,
famoso monumento italiano.
1299 - Pisa entrega a ilha de Córsega e parte da
ilha da Sardenha à Genova.
1343– Fundação oficial da Universidade de Pisa,
uma das mais antigas da Itália, porém já havia
cursos acadêmicos desde o século XI.
1409 - Pisa, um porto estratégico na costa da
Toscana, é anexada pela cidade de Florença.
116. LuccaLucca
Lucca é também uma cidade bem antiga (com origens de povos Ligurios e posteriormernte Etruscos), localizada
numa ilha do rio Sechio, é capital da Província de Lucca, na Toscana. Tornou-se província romana no ano 180
AC.
Luca foi a segunda maior cidade-estado da Itália, depois de Veneza, durante a Idade Média. Em 1805, Napoleão
a ocupou e colocou sua própria irmã, Elisa Bonaparte Baciocchi como rainha da Etruria, que durou até 1815.
O Duomo de San Martinho (foto à esquerda acima) é a principal igreja da cidade, data de 1063.
120. LuccaLucca
Igreja de SanMichele in Foro foi construída em 1070
em mármore, e sua fachada se compõe de 5 estágios
de arcos. É dedicada ao Arcanjo Miguel, e foi
construída na área do antigo Forum romano de Lucca.
121. O Brasil na II Guerra Mundial naO Brasil na II Guerra Mundial na
ItáliaItália
122. Os montes ApeninosOs montes Apeninos
Cadeia de montanhas que se
estendem por mais de 1 mil
quilômetros pela Península
Itálica.
Apeninos Setentrional (no
norte)
Apeninos Centrais
Apeninos Meridionais (no
sul)
Durante a II Guerra Mundial,
os Apeninos formavam a
chamada “Linha Gótica”,
região montanhosa que
servia de barreira natural
para as incursões de tropas
aliadas, entre elas a da FEB
do Brasil. Os militares
nazistas acreditavam que os
Apeninos bloqueariam o
acesso à Europa Central.
123. Brasil na II GuerraBrasil na II Guerra
na Itáliana Itália (1942-1945)(1942-1945)
124. PistóiaPistóia
Nas vizinhanças da Igreja de San Rocco, a 5 km de Pistóia, foi estabelecido em
novembro de 1944 o primeiro (e único) cemitério militar brasileiro em território
estrangeiro. Inicialmente, abrigou as sepulturas de 70 militares da FEB (Força
Expedicionária Brasileira), grupo de soldados e oficiais do Exército e da FAB que
forma deslocados para os campos de batalha na Itália, lutando com as Forças
Armadas Aliadas, na II Guerra Mindial.
O cemitério chegou a abrigar 443 sepulturas, algumas delas destinadas a
sepultamento de prisioneiros alemães, capturados pelas forças militares da FEB.
Durante a II Guerra, o local foi escolhido por estar fora da área de comabte com
os inimigos, e para lá foram concentrados todos os sepultamentos de corpos dos
militares brasileiros que puderam ser localizados nos campos de batalha e em
outros cemitérios italianos. Por iniciativa do General do Exército Mascarenhas de
Moraes, integrante da FEB, os restos mortais dos pracinhas foram trasladados ao
Brasil em dezembro de 1960 e desde 1967 repousam no Monumento aos Mortos
no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
No antigo cemitério, foi erguido o monumento votivo, em lembrança ao serviço
prestado pelos pracinhas brasileiros mortos em combate na Itália. Durante 11
meses de atuação na guerra.
125.
126. FlorençaFlorença
Florença (português)
Firenze (italiano)
Florentina (latim)
Capital e maior cidade da
Toscana, banhada pelo
rio Arno.
População: 371 mil
habitantes.
Área: 102 km2.
Berço do Renascimento
italiano.
Cidade natal de Dante
Aligheri, autor da “Divina
Comédia”
Antigo povoado etrusco.
Foi governada pela
família Médici, do século
XV ao século XVIII.
6 papas católicos
nasceram na cidade.
129. FlorençaFlorença
O Duomo de Santa Maria
Del Fiori foi originalmente
planejada pelo arquiteto
Arnolfo di Cambio, e
construída entre 1296 a 1359.
Sua fachada é de painés de
mármore e data do século
XIX.
Em frente ao Duomo está o
Batistério e ao lado, a torre
de Campanário de Giotto
(detalhe à esquerda).
130. FlorençaFlorença
Basílica de Santa Croce (Santa Cruz) é a
principal igreja franciscana de
Florença.
Aqui estão enterrados Michelangelo,
Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini.
O projeto da igreja é também de Arnolfo
di Cambio e sua construção começou
em 1294 e foi consagrada pelo Papa
Eugênio IV em 1442.
É a maior igreja franciscana do mundo,
com 16 capelas, muitas delas
decoradas com pinturas de Giotto.
131. Siena – Palio (Corrida da Fita Pálio)Siena – Palio (Corrida da Fita Pálio)
132. Siena – Praça central na corrida do PalioSiena – Praça central na corrida do Palio
134. Siena – 17 bairros que competemSiena – 17 bairros que competem
no Palio (com suas bandeira)no Palio (com suas bandeira)
135. SienaSiena
Siena, localizada na região da Toscana, banhada pelo rio
Arno.
Pela mitologia romana, Siena foi fundadda por Sénio, o
filho de Remo (um dos 2 irmãos mitológicos que teriam
fundado a cidade de Roma). Foi um povamento etrusco e
depois colônia romana com o nome de Saena Julia.
Século XIV - a cidade rivalizava com as cidades vizinhas no
campo das artes, arquitetura e cultura.
1203 – Foi fundada a Universidade de Siena, com cursos de
Direito e Medicina, uma das mais prestigiadas universidades.
1348 - A cidade sofre com a Peste Negra.
Quatro Papas da Igreja Católica nasceram aqui. E os mais
importantes santos da cidade são Santa Catarina (de Siena)
e o franciscano, São Bernardinho (cujos sermões em praça
pública incentivaram a população a inscrever a sigla IHS no
frontispício de resididências da cidade – que em latim
significa: Jesus, o salvador dos homens).
A Catedral de Siena (foto ao lado) foi construída entre 1215
e 1263.
140. SienaSiena
O interior da
Catedral de
Siena marca
pela sua
decoração em
listras brancas
e pretas.
Há bustos de
172 papas (de
São Pedro a
Lúcia III) e de
36
imperadores.
142. Vinhos da ToscanaVinhos da Toscana
Os vinhos tintos da Toscana são
produzidos desde a Idade Média na
região.
A uva vinífera SANGIOVESE é a
principal variedade da região, e base
na produção dos vinhos mais famosos
da região, em alguns casos em
assembalge com uvas da variedade
CABERNET SAUVINGON.
Chianti (mais popular)
Chianti Classíco (mais popular)
Montepulciano
Brunello de Montalcino
Rosso de Montalcino
Barollo (o mais aclamado e caro
vinho Toscano)
A uva TREBBIANO é a base da
produção dos vinhos brancos da
Toscana, que não são tão valorizados
como os tintos.
Os famosos vinhos Toscanos são
considerados pelos especialistas no
assunto como “vinhos jovens”, cujo
tempo de “envelhecimento”
( processo de repouso do vinho após
fermentação do mosto da uva para
obtenção do teor alcóolico do vinho)
é inferior a 5 ou 6 anos em média.
Vinhos europeus franceses, por
exemplo tem tempo de
envelhecimento superior a 10 anos.
A fama dos bons vinhos deve-se não
só a qualidade das uvas produzidas,
mas como ao terroir da Toscana
(conjunto de condições climáticas, de
solo, relêvo que garantem o melhor
rendimento da criação das uvas).
143. Vinhos Chianti e oVinhos Chianti e o
Gallo NeroGallo Nero
Há uma lenda interessante envolvendo os
vinhos Chianti: em meados do século XVII,
as disputas políticas envolvendo as cidades
de Siena e Firenze (Florença) quanto à
extensão territorial de cada uma
alcançaram também a denominação dos
vinhos Chianti.
A fim de resolver essa questão, foi
proposta a realização de uma prova para a
delimitação das fronteiras. A prova, uma
corrida, envolveria um cavaleiro de cada
cidade que deveria sair em direção à outra
assim que o galo cantasse na alvorada. A
fronteira seria o ponto onde eles se
encontrassem.
Acertado isso, o povo de Siena elegeu um
galo bonito, jovem, bem nutrido para
cantar na alvorada enquanto que o povo
de Firenze escolheu um galo negro (gallo
nero, em italiano), magro e mal
alimentado.
É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois
tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo
com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa
vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se
encontrassem já bem perto de Siena e, em
consequência, a cidade de Florença conquistou um
território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa
também levou para Florença a exclusividade do
nome Chianti, que é representada nas garrafas por um
galo negro (gallo nero).
O resultado do pacifíco combate foi que os
dois cavaleiros se encontraram apenas 12 km dos
muros de Siena, e assim a República de Florença
conquistou uma grande parte da Região do Chianti.
144. Castelo Volpaia – San GemignianoCastelo Volpaia – San Gemigniano
(século XIV)(século XIV)
147. San Gimignano - ToscanaSan Gimignano - Toscana
A pequena cidade de San Gimignano surgiu como uma vila Etrusca entre 200 a 300 anos AC. Seu atual
nome homenageia o bispo de Modena, que salvou a cidade dos ataques dos bárbaros no século V. A
cidade estava localizada na Via Francigena, importante rota comercial da Idade Média.
Vivem na cidade apenas 7 mil habitantes.
Seu centro antigo (do século X) tem 14 torres medievais (já teve 72 delas na Idade Média).
O lugarejo é considerado o maior centro produtor de uvas Chianti da Itália (videiras espalhadas pelas
colinas do vale de Elsa), e seus vinhos são considerados os de melhor qualidade no país.
151. MontalcinoMontalcino
(Abadia de San Antimo de Roma – mosteiro Beneditino de 1051)(Abadia de San Antimo de Roma – mosteiro Beneditino de 1051)
152. MontepulcianoMontepulciano
Esta cidade de 14.500 habitantes está a 605 metros de altitude na região da Toscana,
próxima a Siena., no Val di Chiana (Vale do Rio Chianti).
Na foto acima, o Palazzo Comunal ( do século XVI), no centro histórico da cidade
fundada pelos Etruscos no século IV AC com o nome de “Mons Politianus”, lembra os
traços arquitetônicos do Palazzo da Senhoria de Florença.
Atualmente a cidade é muito tradicional na produção de alimentos e de vinhos. Tem
uma disputa histórica entre Siena e Florenza que governaram a região, onde até hoje a
população é pró-Florenza.
156. Santa MariaSanta Maria
degli Angelidegli Angeli
A Ordem dos Franciscanos foi fundada
em 1208 pelos seguidores de São
Francisco de Assis.
A primeira capela de Santa Maria dos
Anjos da Porciúncula era uma pequena
capela (foto) (o nome porciúncula significa
“pequena porção de terra”). A capelinha
data do século IX e foi englobada pela
Basílica do mesmo nome, construída
entre 1569 e 1679.
157. Assis (Assisi)Assis (Assisi)
Assis (ou Assisi, em italiano) está localizada na província de Perúgia, na região da
Umbria, no monte Subasio.
População: 28 mil habitantes
Área: 186 km2
Altitude: 424 metros.
É a cidade natal de São Francisco e de Santa Clara, e a cidade onde foi fundada a
Ordem dos Franciscanos em 1208, e posterioremente, a Ordem das Clarissas (a
versão feminina da Ordem dos Franciscanos) em 1211.
158.
159. Assis (Assisi)Assis (Assisi)
São Francisco, nasceu em Assisi entre
1181 e 1182 e faleceu em 3 de outubro de
1226.
Padroeiro da Itália, junto com Santa Catarina
de Siena.
Seu nome de batismo era Giovanni di
Bernardone, filho de Pietro de Bernardone
(um rico comerciante de tecidos na região) e
de Pica, sua mãe de origem francesa . Seu
nome era uma homenagem a São João Batista
(Giovanni, em italiano). Seu pai, deu-lhe o
apelido de Francesco (ou seja, “francês” em
italiano, que tornou-se Francisco em
português), pelo qual ficou mais conhecido.
Francisco viveu sua juventude como um filho
de família rica, mas com o crescimento de sua
espiritualidade, renegou toda e qualquer
riqueza (dando até mesmo suas roupas
pessoais) e dedicou-se em vida a seguir os
passos e ensinamentos de Jesus Cristo.
1208 – Fundou a Ordem dos Franciscanos
1217 - A Ordem dos Franciscanos passa a ter
a guarda de locais sagrados, como Jerusalém e
Belem, na Terra Santa, então ocupada pelos
muçulmanos, durante o período das Cruzadas.
1220 – Criou o primeiro presépio natalino.
14 de setembro de 1224 – Recebeu no
corpo as marcas das chagas de Cristo.
16 de julho de 1228 – Foi santificado por
ato do Papa Gregório IX.
160. Assis (Assisi)Assis (Assisi)
Basílica de São Francisco é a
sede da Ordem dos Freis
Menores, mais conhecidos
como Ordem dos
Franciscanos, e um dos mais
importantes centros de
peregrinação católica na Itália.
Foi construída em 1228
(apenas 2 anos após a morte
de São Francisco e no ano de
sua canonização), e compõem-
se de 2 igrejas (a Inferior,
terminada em 1230, e a
Superior, construída entre
1239 e 1253), Foram
edificadas num antigo terreno
onde prisioneiros eram
setenciados à morte (no alto
do monte).
É considerada igreja papal
desde 1288.
26 setembro1997 – A igreja
foi afetada por 2 terremotos
de intensidade de 6.1 e 5.5
graus na escala Richter. Foi
fechada para restaurações até
1999.
A tumba de São
Francisco de Assis (foto
a esquerda) está na
Basílica em sua
homenagem. O santo
é padroreiro da Itália
junto com Santa
Catarina de Siena
161. Assis (Assisi)Assis (Assisi)
Basílica de Santa Clara, construída em
1872, para homenagear Santa Clara, nascida em
Assis em 16/jul/1194 e falecida em Assis em
11/ago/1253. Seu nome de batismo era Chiara
Offreduccio, filha mais velha de um conde que
queria casá-la com com um rico nobre da região.
Clara refugiou-se em 20/mar/ 1212 na Ordem
dos Freis Menores de São Francisco, e adotou a
vida religiosa sob os ensinamentos de São
Francisco. Fundou a Ordem das Senhoras
Pobres, mas tarde conhecida como Clarissas.
165. SorrentoSorrento
A região de Sorrento (Surriento, em italiano) é banhada pelo Golfo de Nápoles e
próxima do Monte Vesúvio.
A origem da região é grega no século VI, do período em que a Magna Grécia
ocupava boa parte dos territórios ao sul da península itálica, que depois com o
crescimento do Império Romano foi sendo ocupada por ele, e mais tarde pelos
Bizantinos e por piratas.
A cidade é “encravada” na encosta com bela vista do litoral.
168. Ilha de CapriIlha de Capri
A Ilha de Capri tem área de 10,36km2, está localizada no Mar Tirreno, no Golfo de Nápoles. Sua maior
elevação é o Monte Solaro (altitude de 589 metros).
É dividida em 2 comunas (vilas): Capri e Anacapri.
171. Ilha de Capri – Grotta AzurraIlha de Capri – Grotta Azurra
A Gruta Azul é uma atração
turística da Itália desde 1830,
porém até mesmo os antigos
Romanos já a visitavam.
172. PositanoPositano
Positano, na costa Amalfitana, tem
3.800 habitantes.
Na Idade Média fazia parte da
República de Amalfi, mas na metade
do século XIX cerca de 50% de seus
habitantes emigrou para a Austrália.
O filme “Sob o sol da Toscana”
(2003) foi rodado naqui.
174. AmalfiAmalfi
Amalfi foi considerada como uma das mais antigas
Repúblicas Marítimas, desenvolvendo intenso
comércio e intercâmbio com Bizâncio e com o Egito.
Os comerciantes amalfitanos tinham o monopólio
do comércio mediterrâneo, fundando no século X a
base mercantil da Itália no Oriente Médio.
As “Tábuas Amalfitanas” (Tavole Amalfitane) era o
código de Direito Marítimo que regularam as
navegações mediterrâneas por toda a Idade Média.
Foi máxima potência marítima até ser saqueada em
1137 pelos Pisanos (da República Marítima de
Pisa).
Amalfi foi também o centro medieval de produção
de papel, cujos segredo de produção foi herdado
dos árabes. Atividade lembrada hoje no Museu da
Carta
Posteriormente, foi conquistada pelos normandos e
perdeu sua expressão e força mercantil para a
cidade de Nápoles.
175. Limões de AmalfiLimões de Amalfi
O limão de Amalfi é tradicionalmente cultivado na região por pequenos agricultores, e muito
usado em diversos pratos e guloseimas regionais. Há até licor de Limão, sabonete de limão etc
etc. O limão italiano é uma variante do limão persa, que foi trazido pelos árabes para a Ilha da
Sicilia. A partir do ano 1.000 foi sendo difundido em toda a Itália, sendo utilizado como
alimento, ornamento e até remédio (devido a grande quantidade de vitamina C).
178. NápolesNápoles
Com 1 milhão de habitantes, Nápoles é 3ª.
maior cidade italiana, depois de Roma e
Milão, e a 18ª. maior cidade européia.
Capital da Campânia.
Localiza-se no Golfo de Nápoles, no mar
Tirreno.
Terra natal da Pizza.
5 Papas católicos nasceram na cidade.
Padroeiro: San Genaro (São Januário de
Benevento)
Foi a antiga cidade grega de Neapolis,
conquistada pelos romanos no século IV
AC. No século V passou a ser dos
bizantinos.
Monte Vesúvio, a 20 km de
Nápoles, o vulcão que sepultou
Pompéia (foto) e Herculano no ano
79 DC.
179. Vulcão Vesúvio no ano 79 e ativo há 19 séculos até hoje.Vulcão Vesúvio no ano 79 e ativo há 19 séculos até hoje.
(único na Europa)(único na Europa)
180. NápolesNápoles
Castel Nuovo ou Maschio Angioino
(foto abaixo) data de 1279 e era a
residência real em Nápoles.
Basílica de San
Francesco di Paola (do
século XIX) na Piazza del
Plebicisto , é inspirada no
Panteão de Roma
184. RomaRoma
Segundo a lenda romana, os irmãos Romulo e
Reno teriam fundado Roma em 753 AC, e são
representados como dois irmãos amamentados
por uma loba. Romulo, numa briga, teria
assassinado seu irmão Reno.
População: 2, 5 milhões de habitantes.
Área: 1.285 km2
Localizada na região do Lácio e banhada pelo
rio Tibre.
753 AC – Fundação da cidade
509 AC – Tornou-se república.
27 AC – Estabelecimento do Império Romano
Século II – Roma já tinha 45 mil prédios e
uma população de 1,6 milhão de pessoas,
como a capital de um grande império do
Mediterrâneo.
476 DC – O império e a cidade de Roma
entraram em colapso., e pouco mais de 50 mil
habitantes restaram na cidade.
756 a 1870 – Roma passaria a ter sua
autonomia como capital dos Estados
Pontifícios, onde o Papa (o Bispo de Roma)
era o chefe de estado.
1871 – Torna-se capital da Itália unificada.
11/fev/1929 – Pelo Tratado de Latrão,
Mussolini e o Papa estabelecem o estado do
Vaticano, dentro de Roma.
187. RomaRoma
O Coliseu e o Arco de Triunfo de Constantino, obras arquitetônicas que
inspiraram outras construções semelhantes no mundo inteiro.
188. RomaRoma
As ruínas do Templo de Saturno no antigo Forum Romanum é uma das
maravilhas da hístória antiga da cidade que foi a capital de um dos maiores
impérios do Ocidente.
189. Pirâmide de CestiusPirâmide de Cestius
Este monumento funerário de 37 metros
de altura foi construído entre os anos 18
e 12 antes de Cristo e redescoberto em
1660, como mausoléo ao magistrado
romano Caio Cestius Epúlo.
Não foi a única pirâmide construída na
Roma Antiga (havia outras maiores), mas
foi a única que sobreviveu em pé até hoje.
Na época de sua construção, localizava-se
fora dos limites da cidade de Roma (onde
não era permitido a construção de
mausoléos).
Suas origens são desconhecidas, mas
consiudera-se a versão que o magistrado
Cestius tenha servido na região do Egito
(na época, também uma província romana)
e de lá tenha trazido a inspiração para a
construção deste monumento fúnebre.
Tem uma câmara funerária no seu
interior, mas não é aberta à visitação
pública interna, somente para
pesquisadores especializados.
190. Fontana de TreviFontana de Trevi
(Fonte das três vias)(Fonte das três vias)
Com 26 metros de altura e 20 metros de largura, a Fontana de Trevi é a maior fonte de estilo barrôco da Itália em Roma.
Foi construída na intersecção de 3 vias, marcando o ponto final do aqueduto “Acqua Vergine”, um dos mais antigos da cidade.
A fonte atual começou a ser construída em 1629, substituindo outras construções de menor porte, por ordem do Papa
Urbano VIII.
Em 2014, começou a maior obra de restauro da fonte em 252 anos, e deverá estar terminada no segundo semestre de 2015.
191. Piazza NavonaPiazza Navona
A Praça do Grande Navio (Piazza Navona)
foi construída na forma dos antigos estádios
da Roma antiga, seguindo a planificação do
Estádio de Domiciano ou Circo Agonístico.
Foi remodelada no século XV por ordem do
Papa Inocêncio X, da família Pamphili, cujo
palácio na praça é sede da Embaixada do
Brasil na Itália desde 1920.
Abaixo, a Fonte dos Quatro
Rios (data de 1651) no centro
da praça. Há mais 2 fontes em
cada extremidade da praça.
192. Monumento ao rei Vitório Emanuelle II ou Altar da PátriaMonumento ao rei Vitório Emanuelle II ou Altar da Pátria
(construído em 1911 e completado em 1935) na Piazza Venezia(construído em 1911 e completado em 1935) na Piazza Venezia
O monumento é também conhecido popularmente como “Máquina de Escrever” (pelos romanos) ou “Bolo de
Noiva” (pelos turistas), devido ao seu formato. É sede do Museu da Unificação Italiana. Foi construído de puro
mármore branco de Bréscia. No topo há um observatório de acesso público de onde se avista a cidade de Roma.
193. Civitavecchia - RomaCivitavecchia - Roma
Localizada na foz do rio Tibre,
Civitavecchia, distante a
cerca de 1 hora de Roma
é o porto de embarque
para cruzeiros no
Mediterrâneo.
196. O Estado do VaticanoO Estado do Vaticano
Os Estados Pontifícios abrangiam boa parte dos territórios da península itálica, sendo Roma a sua capital. A primeira igreja foi
erguida na Colina do Vaticano em 326, pelo Imperador romano Constantino, no mesmo local onde existiu o templo pagão de
Vaticanus (ou Vagitanus) na Roma pré-cristã, e posteriormente o Circus Romano de Nero, onde eno ano 64 DC o primeiro
bispo de Roma (depois denominado de Papa) São Pedro foi martirizado e enterrado. O obelisco na Praça de São Pedro é
original desta época, trazido do Egito por Calígula, que iniciou a construção do Circo Romano no ano 40 DC.
A partir do século VI foi construído um palácio no local. Os territórios dos Estados Pontífícios sempre estiveram sob a mira da
cobiça de muitos reis e imperadores. Em 11 de Fevereiro de 1929, pelo Tratado de Latrão, o ditador fascista italiano Benedito
Mussolini incorpora todos os territórios à Itália, e mantém apenas a cidade murada do Vaticano como “estado-soberano”,
governado por um regime monárquico-absolutista cujo monarca é o Bispo de Roma (o Papa). Tem área de 0,44km2 e é
considerado o menor estado do mundo, um enclave na cidade de Roma, com população de menos de 900 habitantes (a maioria
funcionários da Igreja Católica). Há Basílicas Vaticanas em outras áreas da cidade de Roma.
199. Vaticano – Basílica e Praça de SãoVaticano – Basílica e Praça de São
PedroPedro
200. Museus do VaticanoMuseus do Vaticano
Inúmeras coleções de obras de arte foram
doadas aos Papas católicos por reis,
imperadores, governos e pessoas, ao longo
de séculos da história da Igreja.
Muitas das pinturas de mestres renomados
decoram os salões internos dos edifcíos
vaticanos, porém o acervo dos museus
também reúne incontáveis esculturas, jóias e
outros precisosos e históricos objetos e
documentos.
201. Basílica Papal de San Paolo Fuori le MuraBasílica Papal de San Paolo Fuori le Mura
(São Paulo Fora do Muro ou Extramuros)(São Paulo Fora do Muro ou Extramuros)
É considerada uma das mais belas e a segunda maior das igrejas católicas sob controle do Vaticano,
embora esteja geograficamente fora dos muros do Vaticano (daí o nome: São Paulo fora muros). É uma
das 4 basílicas patriarcais. Reza a tradição que o Apóstolo Paulo está enterrado aqui. A atual
construção é uma reconstrução do século XVIII de uma antiga igreja do tempo do Imperador romano,
Constantino.
202. Mosaicos do interior da Basílica deMosaicos do interior da Basílica de
São Paulo ExtramurosSão Paulo Extramuros
Notas do Editor
Muitas das modernas rodovias italianas, construídas a partir da primeira métade do século XX, levavam em consideração antigos traçados das vias romanas, implantadas pelo Império Romano como forma de comunicar-se com suas províncias.
O controle do comércio no mar Mediterrâneo pelas cidades “Repúblicas Marítimas” criou um monopólio muito difícil de ser desmontado. Gerou imensas riquezas a seus comerciantes, que em geral investiam em suntuosos palácios, em obras de arte, como prova de seu poder e condição social. Veneza chegou a superar toda a França se na época fosse feito um levantamento do PIB entre os dois estados. Dubrovnick (Ragusa, em sua denominação em italiano) ocupava a 2ª. posição de cidae mais rica na Europa e influente militarmente no mar Mediterrâneo. Somente com a queda das “Repúblicas Maritímas” começaram a aparecer condições para serem realizadas as chamadas “Grandes Navegações” do século XV em direção ao “Novo Mundo”.
No século XV, Portugal destacou-se na busca de rotas marítimas que permitissem a ligação comercial entre os mercados europeus e a Ásia. As chamadas “Grandes Navegações Portuguesas” formaram inúmeras expedições navais oficiais e oficiosas, que tinham Portugal como ponto de partida e o Oceno Atlântico como “campo” exploratório. A “descoberta” da passagem marítima navegando pelo perigosíssimo “Cabo das Tormentas”, no sul do continente africano, em 1488, foi a chave para o sucesso da empreitada lusitana. O próprio rei português da época, reconhece o grande feito, mudando o nome dado pelo seu descobridor de “Cabo das Tormentas” (alusivo aos perigos da navegação local) para “Cabo da Boa Esperança” (alusivo ao próspero comércio potencial que a nova ligação marítima viria a trazer ao reino de Portugal).
A Itália, como a grande maioria dos atuais estados modernos europeus, era formada por povos com características regionais, mas com um ponto comum, herdado do antigo Império Romano. A língua italiana era uma forma popular idiomática derivada da língua latina, que foi o idioma oficial do Império Romano. A religião católica romana também estava disseminada na região desde a Idade Média, pois esta fora a religião oficial de Roma desde o século IV. Com a queda do Império Romano, foi a Igreja Católica romana a única “institução organizada” que na prática assumiu a liderança política entre os inúmeros chefes dos pequenos reinos.
O século XIX se notabiliza pela aparição de “líderes ideológicos” nas diversas nações européias. Desde o final da Revolução Francesa, no século XVIII, inicia-se o debate (nem sempre pacífico) sobre a “separação” dos poderes religiosos (em especial da Igreja Católica romana) e dos poderes laicos do Estado. O confronto entre estas duas concepções de controle social das populações européias se dá através de inúmeras revoluções sangrentas, que marcarão a história européia por séculos.
A I Guerra Mundial (1914 a 1918) foi o primeiro grande conflito entre os principais países e estados europeus, onde exércitos, marinhas e as incipientes forças áereas (o avião era uma recém descoberta de 1906) começaram a utilizar armas mais sofisticadas, incluindo armanento químico, contra a população civil nas cidades. Os combates saiam dos “campos de batalha” e eram travados em trincheiras e nas ruas das cidades. O impacto desta nova forma de guerra foi o grande número de mortos e feridos, além da quase destruição total dos campos para produção agrícola. A Europa verá sua economia definhar entre 1918 a 1929, sendo muito comum à época a migração de europeus em busca de alternativa de trabalho e renda nos países do continente Americano.
Milão tornou-se um centro industrial da Itália, com fortes referências no movimento político do Facismo do líder político Benedito Mussolini. No Facismo, o foco do poder era o Estado para qual o cidadão deveria contribuir com seu trabalho e esforços, em detrimento de sua própria liberdade de escolha. Essa forma de “administração” era bastante aplicada nas rotinas industrais, onde os operários encarregam-se de manter a linha de produção em constante atividade nas fábricas.
“A Bela Figura”, é uma concepção estética da cultura italiana, herdada dos antigos Romanos de das artes clássicas. No mundo moderno indsutrializado, essa concepção deu origem a criação do chamado “design italiano”, que influenciou os campos da moda, das artes e da comunicação moderna em todo mundo.
O termo “Levante” é latino e siginfica a área Leste ou da “nascente do sol” de uma região específica. Há algumas áreas mediterrâneas que adotam esta nomenclatura.
A ponte fechada permite a ligação entre 2 prédios; o Palácio Ducal e a antiga prisão. Recebeu o nome de Ponte dos Suspiros por que a ponte era usada para a passagem de presos que eram julgados no Palácio Ducal e depois encaminhados à prisão ou à morte, e diz a lenda que era a última oportunidade para verem Veneza, suspuravam por sua liberdade e sobrevivência.
O Grand Canal é a principal via marítima do arquipélago de pequenas ilhas que forma a cidade insular de Veneza.
Uma das mais antigas e importantes pontes que cruzam o Grand Canal. Por ser coberta, reúne também grande número de lojas (a maioria delas de souvenirs da cida)
Os inúmeros pequenos canais venezianos são acessíveis apenas às pequenas embarcações e gôndolas (de transporte de turistas). As linhas de “Vaporeti” (barcos de transporte urbano de Veneza) circulam apenas no Grand Canal e no litoral da cidade.