Na gravidez devem-se levar em conta dois fatores, a tireóide da mãe e a tireóide da criança. Cada uma tem sua própria personalidade e suas necessidades próprias.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Tireóide da mamãe 1
1. ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: NA
GRAVIDEZ DEVE-SE LEVAR EM CONTA 2 FATORES, A
TIREÓIDE DA MÃE E A TIREÓIDE DA CRIANÇA,
SENDO QUE CADA UMA DELAS TEM SUA PRÓPRIA PERSONALIDADE E
NECESSIDADES PRÓPRIAS.
Na gravidez devem-se levar em conta dois fatores, a tireóide da mãe e
a tireóide da criança. Cada uma tem sua própria personalidade e suas
necessidades próprias. Em três semanas de concepção começa a se
formar o esboço do que deve ser a tireóide da criança, e muitas vezes
a mulher, neste momento, ainda não sabem que está grávida, e a
partir do terceiro mês da concepção a tireóide do feto já é capaz de
acumular iodo, operar e produzir seus próprios hormônios, três
semanas após o nascimento do recém-nascido se esgota os hormônios
tireoidianos vindos da mãe e a tireóide do recém-nascido começa a
operar ligada à hipófise. Durante a gravidez o embrião e o feto têm
duas possibilidades de usar os hormônios da tireóide, o que ele
próprio produz ou os hormônios tireoidianos que sua mãe produz e
passam pela placenta.
2. Se sua mãe tem um hipotireoidismo grave deve fazer reposição dos
hormônios tireoidianos, e neste caso a criança usa os hormônios que
ele produz, e se a criança tem agenesia da tireóide, ou seja, uma falta
congênita de tireóide, não tem nenhum problema, usa os hormônios
que abastece a sua mãe. Em ambos os casos a criança nasce
absolutamente normal em seu desenvolvimento. O problema ocorre
quando há uma falta de iodo para a produção de hormônios da
tireóide. Nestas circunstâncias, a produção dos hormônios
tireoidianos da mãe ou do feto fica comprometida, e então há
problemas. Por que se é tão insistente com a questão de alimentos
ricos em iodo e em caso de dúvida, o uso de sal iodado. Você pode ser
uma mulher perfeitamente normal, mas para a glândula tireóide a
gravidez tem um grande impacto. Mas não se preocupe a mulher está
preparada para isso e muito mais. A igualdade de gênero é um
absurdo, as mulheres estão mais bem equipadas fisiologicamente do
que os homens. A gravidez está associada com a influência de uma
série de fatores específicos desta condição que em conjunto
representam um importante estímulo da tireóide da mulher grávida. O
primeiro fator que influencia tudo no primeiro trimestre , é a
estimulação do hormônio gonadotrófico humano (hGC) que é
produzido na placenta, a gonadotrofina coriônica (hGC). Vamos falar
um pouco sobre a gonadotrofina coriônica humana (hGC). A produção
começa logo desde a concepção até 2-3 dias. É esse hormônio que é
detectado no sangue ou na urina e é a base dos testes de gravidez.
Bem, a gonadotrofina coriônica humana (hGC) é muito semelhante ao
hormônio estimulante da tireóide (TSH) e pode estimular a tiroide.
Aproximadamente 18% das mulheres grávidas têm durante o
primeiro trimestre um ligeiro estímulo da tireóide, que passa
despercebida, enquanto outras mulheres grávidas podem sentir certo
desconforto.
3. No primeiro trimestre de gravidez é normal haver uma ligeira
elevação da levotiroxina (T4) livre e uma diminuição do hormônio
estimulante da tireóide (TSH) e não deve ser confundido com
hipertireoidismo. No segundo e no terceiro trimestre de gravidez
caem os níveis de gonadotrofina coriônica humana (hGC). Se há um
aumento dos hormônios da tireóide no sangue e na inibição do
hormônio estimulante da tireóide (TSH), o ginecologista e o
endocrinologista têm o direito de pensar que pode haver uma
hiperfunção da tireóide, ou seja,hipertireoidismo. Mas há dados que
podem ajudar a fazer a diferenciação: primeiro os anticorpos da
tireóide estão normais e ultra-som normal da tireóide é normal.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, endocrinologista,neuroendocrinologista, Dra
Henriqueta Verlangieri Caio, endocrinologista,medicina interna-Van Der Häägen
Brazil – São Paulo –Brasil. Obesidade (2010) 18 5, de 1021-1025. doi:
10.1038/oby.2009.354. Catriona Syme, Abrahamowicz Michal, Amel Mahboubi,T.
Gabriel Leonard , Michel Perron, Louis Richer,Suzanne Veillette, Daniel Gaudet,
Tomas Paus, e Zdenka Pausova, Brain e Centro do corpo, da Universidade de
Nottingham, Nottingham, Reino Unido, Division de Epidemiologia Clínica, McGill