1. A chávena embirrante
Viviam, numa cafetaria, três chávenas e um bule.
Essa cafetaria era muito luxuosa, bastante calma, com muito movimento. As paredes
estavam enfeitadíssimas com belos quadros dos anos 70.
As três chávenas eram muito implicantes, discutiam constantemente!
Especialmente uma delas andava sempre zangada com tudo. Zangava-se seriamente quando
o bule não lhe punha primeiro o chá a ela.
As outras duas chávenas eram muito tímidas e tinham sempre uma segunda opinião sobre
tudo. Isto para não falar no bule, que era sempre muito cuidadoso e não deixava as três
chávenas trabalharem demasiado.
Enfim, isto é a o que se chama amor de irmãos.
Num dia, a chávena mais embirrante começou a tornar-se mais violenta. Quando o
bule não lhe pôs primeiro o chá, começou a dar-lhe cabeçadas e partiu-o terceira cabeçada.
Ao verem o seu irmão a partir-se aos bocados, as outras chávenas ficaram pasmadas e
tristes. Também a embirrante chorou de arrependimento.
O dono da cafetaria tentou colar a chávena. O bule começou a sentir-se cada vez
melhor, até que ficou curado.
A partir desse dia, a chávena aprendeu a lição e deixou de embirrar com tudo e todos.
Voltou a paz àquela família.
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Daniel Carril, 5ºD
2. A flor e o cão
Num lindo dia , uma flor estava a aproveitar o sol, quando de repente um cão se apoximou dela e a cheirou .
Colocou-se em posição para fazer as suas necessidades sobre a pobre flor .
- Olha lá, não faças isso! Assim estás a desrespeitar a natureza! - Disse a flor, muito irritada.
- Queres que eu faça o quê? Apeteceu-me fazer aqui . Qual é o teu problema ? - perguntou o cão muito agressivo .
- É muito feio estragar a natureza. Ainda por cima, eu sou tão bonita! Gostavas que te fizesse o mesmo ?
- Hmm!... Claro que não ! Realmente tens toda a razão. Nunca tinha pensado nisso - respondeu o cão, muito
pensativo .
- Para te compensar e para continuares assim tão linda, venho-te visitar todos os dias e aproveito para te regar . Pode
ser? - Perguntou o cão com muito respeito .
Moral: Faz aos outros o que gostavas que fizessem a ti.
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Catarina Colos, 5º C, Nº8
3. A formiga Pequenina e o elefante Gigante
Era de manhã e a formiga Pequenina estava a sair de
casa, para ir apanhar comida.
Pelo caminho, encontrou o elefante Gigante, que lhe perguntou:
- Olá! O que estás a fazer?
- A tentar passar por ti. É que estou cheia de fome - respondeu a formiga muito apressada.
O elefante ficou admirado por a formiga falar com tanta
agressividade.
- Não! Não vais passar por mim a não ser que partilhes
comigo a tua comida! - Ameaçou o elefante.
- Está bem - concordou a formiga, embora pouco satisfeita.
No dia seguinte, quando a formiga foi procurar comida,
encontrou outra vez o elefante e disse-lhe logo:
- Já sei!... Deixas-me passar se eu te der metade da comida
que eu apanhar.
- Exatamente! - exclamou o elefante.
Quando chegou a casa, vendo-a tão triste, o irmão
perguntou-lhe:
- O que é que se passa?
- É um elefante que só me deixa passar se eu lhe der comida - disse a formiga muito
aborrecida. – Faz todos os dias o mesmo!
- Mas como é que se chama o elefante?- perguntou o seu irmão.
- Acho que é elefante Gigante - disse a formiga.
- O quê?! Esse elefante rouba comida?! Faz-se de grande com os mais pequenos?! Ele vai
ver! Vamos arranjar um plano…
No dia seguinte, quando a formiga foi procurar comida, encontrou o elefante outra vez e disse-
lhe:
- Não! Hoje não te vou dar comida!
- Porquê?- disse o elefante fazendo beicinho, ou antes, trombinha.
- Hoje vamos fazer um duelo. Quem encontrar mais comida em um minuto ganha. Se eu
ganhar, nunca mais te dou comida, mas se tu ganhares, dou-te comida sempre que quiseres -
propôs a formiga.
- Ok! - Concordou o elefante.
- Partida, largada, fugida!!! - gritou o árbitro.
Um minuto depois…
- A formiga conseguiu 6 Kg e o elefante apenas 100g - declarou o árbitro.
E o elefante nunca mais se meteu com a formiga e percebeu que os mais pequenos nem
sempre são os mais fracos.
Tomás Pardal, 5ºF
4. O LEÃO E O MACACO
Era uma vez um leão, que vivia na selva em África. Era um leão muito bonito, com uma
grande juba. Ele era muito forte, mas também não era mau.
Certo dia em que o leão passeava perto de um lago, encontrou um macaco, que o
avisou:
- Leão, não te aproximes do lago, porque os caçadores andam por aí. Foge enquanto é
tempo.
O pobre do leão, que era bom, desatou a correr o mais que podia e foi esconder-se
numa gruta, onde habitualmente se abrigava quando chovia ou quando se sentia ameaçado.
Por seu lado o macaco trocista estava muito divertido a rir-se do pobre leão e a banhar-
se nas águas do lago.
Não reparou que ali perto vinham uns caçadores que queriam apanhar macacos e foi
por pouco que não caçaram o macaco trocista.
Moral: Não devemos troçar nem enganar os outros.
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Inês Oliveira Jeremias, 5º F
5. Os Amigos
Era um cão pastor que tinha o nome de Dody e uma gata muito chique que se chamava Aurora.
Os dois viviam numa quinta, mas só um é que era feliz, o Dody.
A Aurora estava sempre a dizer:
- A vida na cidade é tão boa! Podia gastar milhões de euros em compras e se fores rico podes ir a todos os lados!
O Dody disse, sem hesitar:
- Bem, tu gostas da cidade, eu sou mais do campo.
A Aurora, sempre a limpar-se, cheia de nojo da lama, perguntou ofendida:
- Como é que gostas do campo? Não há nada para fazer!
- Ai não?- perguntou o Dody
O Dody disse à Aurora tudo o que se podia fazer no campo e ainda mais algumas coisas.
A Aurora continuava a pensar: “Eu, uma gatinha tão bonita e fina, numa quinta, isto é um crime!”
O Dody pensava completamente o contrário e decidiu resolver a situação:
-Vamos fazer uma competição. O campo contra a cidade.
- Pode ser – concordou a Aurora.
Como chegaram à conclusão não sabemos, mas, ao contrário do que pensavam, nenhum ganhou.
Moral: A moral desta história é que todos nós temos diferentes estilos de vida e, desde que a saibamos
aproveitar, seja campo ou cidade, ambos são bons.
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Autora: Maria Clara Belchior Rosa; Turma: 5ºD; Numero: 21
Data de criação de fábula: 9/10/2015
6. Era uma vez uma raposa
Era uma vez um burro, que estava a passear no jardim. Mal se aproximou de
um banco, viu uma raposa.
A raposa, que se achava muito boa, começou a gozar com o burro dizendo:
- És mesmo burro!
Naquele dia, a Câmara Municipal tinha mandado pintar os bancos do jardim
de várias cores e um pintor tinha-se esquecido de um balde de tinta aberto, em cima
de uma árvore.
A raposa cheirou, cheirou… Parecia que lhe cheirava a comida. Eram as
empadas de galinha do lanche do pintor num saco pendurado num ramo da árvore.
A raposa pediu ao burro para a ajudar, mas o burro respondeu:
- Não gozaste comigo? Agora vais lá tu buscá-las! Eu nem gosto de empadas!
A raposa esticou-se, esticou-se e, de tanto puxar os ramos da árvore, caiu-
-lhe o balde em cima.
Ficou toda cor-de-rosa. Mais parecia a pantera cor-de-rosa.
O burro gozou-a.
Não trates mal os outros, se não queres ser maltratado.
Miriam Pinto, 5ºD
7. O CANÁRIO E O PARDAL
- Ei! Queres ir brincar lá para fora?- perguntou o pequeno pardal
com esperanças.
- Não posso sair de casa nem que o mundo acabe! – respondeu o canário.
E o pardal, a tentar fazer-lhe inveja:
- Eu posso ir onde quero, não tenho donos !!!
- Eu tenho donos, mas, mesmo assim, adoro a vida que tenho – declarou o canário,
enquanto comia as suas sementes gourmet. – Os meus donos são ricos e gostam de mim,
tenho tudo o que quero!
O pardal, já indignado e invejoso, perguntou:
- Então vamos testar a ignorância de um prisioneiro: para que serve uma árvore?
- Uma árvore serve para decorar os jardins e dar oxigénio, alimento, abrigo e outras
coisas mais aos seres vivos – esclareceu, sem hesitação, o pequeno canário.
O pardal pensou para si mesmo: “então eu é que brinco, eu é que vivo lá fora, eu é que
sou selvagem e este parvo canário, que nunca saiu daqui, é que sabe tudo!... Qual é o teu
segredo?”
Pensou em perguntar ao pardal, mas, como era muito orgulhoso, não o fez.
- Deves estar a perguntar qual é o meu segredo – esclareceu o canário. - Eu frequento
a sala de estar dos meus donos, onde há uma televisão, uma estante cheia de livros e um
sofá. Daí sei quase tudo.
A liberdade é boa, mas não é tudo.
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Íris Pereira 5º F, Nº12
8. O MACACO E A CORUJA
Na floresta, um macaco encontrou uma coruja e perguntou:
-Porque é que estás sempre a dormir?
-Eu não estou sempre a dormir, mas os outros animais só me vêem a dormir, porque eu sou noturna –
respondeu a coruja, ainda com cara de sono.
-Noturna?! O que é isso? - Interrogou o macaco curioso.
-Toma, eu empresto-te o meu dicionário para procurares a palavra: ”noturno” – ofereceu a coruja.
No dia seguinte, o macaco entregou-lhe o dicionário e pediu:
-Não sei como se utiliza esta coisa. Podes explicar-me?
-Sim!- declarou a coruja.
Ao fim de umas horas, o macaco já sabia utilizar o dicionário de trás para a frente e da frente para trás.
E já sabia o significado de “noturno- que acontece à noite ou atividade de algo de noite”.
E o macaco pediu desculpa por ter julgado a coruja de ser uma dorminhoca.
Moral da história: Não julgues os outros pelas aparências.
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André Pinto nº3 5ºC