A folha se tornou amiga do vento e gostava de voar com ele, mas o vento parou de aparecer e a folha ficou triste. Duas semanas depois, ela sentiu uma brisa e sabia que era o vento de volta.
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil reune um conjunto de poetas brasileiros contemporâneos preocupados em contribuir para o aprofundamento da estetica pau brasil - oswaldiana - anti imperialista, anti colonialista, sem falsos patriotismos verdamarelistas, libertando a nossa linguagem literaria de quaisquer subserviencias aos estrangeirismos.
Dizem que a emoção mais forte e mais antiga do mundo é o medo, precisamente o medo do desconhecido. Rosa Amanda Strausz apostou nisso e escreveu contos de terror de deixar o coração acelerado e a respiração entrecortada.
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil # Org. Antonio Cabral Filho - RJANTONIO CABRAL FILHO
Antologia Poetica Poesia Pau Brasil reune um conjunto de poetas brasileiros contemporâneos preocupados em contribuir para o aprofundamento da estetica pau brasil - oswaldiana - anti imperialista, anti colonialista, sem falsos patriotismos verdamarelistas, libertando a nossa linguagem literaria de quaisquer subserviencias aos estrangeirismos.
Dizem que a emoção mais forte e mais antiga do mundo é o medo, precisamente o medo do desconhecido. Rosa Amanda Strausz apostou nisso e escreveu contos de terror de deixar o coração acelerado e a respiração entrecortada.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
1. No âmbito do texto narrativo, aconteceu a produção escrita em algumas aulas,
criando momentos mágicos e surpreendentes. Seguem-se alguns textos.
Tudo começou com uma folha perdida no ar. Uns diziam que a folha estava a brincar com
o vento e outros que ela devia ter-se perdido da sua casa, mas só quem poderia responder era a
folha. Ela tinha conhecido o vento e eles tinham criado uma amizade.
Todos pensavam que fazer amizade com o vento era de loucos. Quem é que queria estar
longe de casa a voar? Ninguém, mas isso era a opinião dos outros e não a da pequena folha. Ela
gostava do vento e não iria mudar só por causa do que os outros pensavam ou diziam.
Certo dia, o vento não apareceu e a folha ficou preocupada. Pensou em muitas coisas e, no
final, achou que o vento tinha mais do que fazer. Vários dias se passaram e ele continuava sem
aparecer. A folhinha começava a pensar que a amizade tinha chegado ao fim.
Duas semanas depois, a folha decidiu ir até à árvore mais alta que existia ali e ficou
sentada até sentir uma leve corrente de ar. Ela sabia quem era. Não disseram nada e ficaram a
olhar o horizonte.
Jéssica Silva – 8ºC
A propósito da amizade…
Os amigos são como uma mão cheia de areia, muitos vão-se embora, mas há sempre
alguns que ficam. Esses são os leais, os verdadeiros.
Durante a vida nós encontramo-nos com milhões de pessoas, muitas são falsas, muitas são
aproveitadoras, apenas em poucos se encontra a lealdade, a compaixão, a preocupação.
Só para encontrar um verdadeiro amigo pode-se demorar meses. É preciso confiança, alma
e coração, pois só com esforço de ambos pode nascer e até poderá crescer uma amizade forte
como o ferro.
Não importa a nossa cor da pele, a nossa etnia, a nossa língua. Se um dia a amizade se
tornasse um bem material, aí não existiriam os verdadeiros, mas os falsos amigos. Não seria nesse
mundo que eu quereria viver. Eu acredito a cem por cento no que o meu coração diz sobre as
pessoas e acredito que para ser amado é preciso amar de volta.
Tento sempre lembrar-me que à minha volta só irei precisar dos verdadeiros. Os falsos
podem voar com o vento.
Diogo Lopes – 8ºC
A amizade não é o que é pela forma como nasce, mas sim pela forma como se desenvolve.
Quem diz que tem muitos amigos, ou está iludido ou é muito sortudo.
João Guerreiro – 8ºC
2. A amizade não se compra, não se vende e não se empresta.
Érica Antunes – 8ºC
A amizade é como as conchas. Quando vem uma onda, algumas vão embora e outras ficam. É aí
que se sabe quem é verdadeiro.
Jéssica Silva – 8ºC
Amigos são aqueles que nos incentivam a fazer as coisas certas.
Eva Martins – 8ºB
A amizade é um laço muito forte entre as pessoas.
Joana Silva – 8ºB
A amizade pode ser comparada a uma flor, pois temos de tratar dela para que não desapareça. É a
partilha dos bons e dos maus momentos.
Filipa Coelho – 8ºB
Hoje em dia, há tantos amigos! O passatempo deles é o telemóvel… Mas será que a amizade é
mesmo isso? Para mim, definitivamente NÃO!!!
Francisco Catuna – 8ºB
A amizade é quase uma parte da vida. Se não a tivéssemos era como se ficássemos
incompletos, assim como um jogo de cartas fica incompleto com uma pessoa só ou uma passagem
de ano não parece uma passagem de ano sem amigos ou pessoas amadas ao nosso lado.
Rafael Guerra – 8ºB
3. Poema colectivo do 7ºA – Elaborado a partir do poema “Amigo” de Alexandre O´Neill.
Amigo
Amigo
É um olhar doce,
É um coração de ouro,
É uma luz nos dias de escuridão,
É um riso feliz.
Amigo
É um filme de comédia,
É uma verdade cristalina,
É um universo de alegria,
É uma diversão.
Amigo
É uma solução,
É um escudo,
É uma caixinha de surpresas,
É um barco que flutua.
O que é, afinal, um amigo?
Não sei…
É o nosso mundo!
4. Uma árvore da escola. Um dia de sol e um dia de chuva. Muitos olhares.
UM DIA DE CHUVA
Que árvore maravilhosa! Mesmo num dia obscuro, a sua luz consegue brilhar por entre o
cinzento das nuvens que escondem o azul do céu. As suas folhas pequenas e delicadas, todas
iguais mas diferentes ao mesmo tempo, são como estrelas que brilham numa noite escura. Podem
não ser muito vistosas individualmente, mas se olharmos com atenção, sentimos a sua existência.
A árvore no seu todo tem luz e escuridão em si, ramos mais negros, outros mais castanhos, folhas
mais verdes, outras mais amareladas, mas todas em harmonia, fazendo com que não existam
diferenças entre si. Quando o vento passa, conta histórias às folhas. Toda a árvore anseia por um
dia poder viajar, por obter a mesma liberdade que o vento!
Beatriz Marques – 8ºB
A árvore parece exausta. As suas folhas estão imóveis, o sinal de movimento é nulo. Os
seus ramos abanam à medida do vento, enquanto algumas folhas caem quase em câmara lenta.
Rafael Guerra – 8ºB
5. Uma árvore enorme num dia chuvoso e nublado. Uma árvore com folhas verdes e amarelas
agitando-se de um lado para o outro nos seus ramos castanhos e finos. Cada vez mais agitada com
o bater do vento na sua copa.
Eva Martins – 8ºB
A árvore parece assustada. Treme, treme, com medo que as suas riquezas desapareçam.
Mas eu sei que esta árvore elegante e gloriosa e talvez um bocadinho triste e assustada vai
conseguir escapar à mágoa que tem do tempo!
Francisco Catuna – 8ºB
É uma árvore interessante num dia húmido e molhado. Parece que está triste. As folhas
estão descaídas sem o seu brilho e cor como se fosse um filme antigo, o seu tronco áspero e ao
mesmo tempo escorregadio como se fosse uma escalada impossível, à espera de ser escalada. É
como um prédio seguro e firme, as suas folhas parecem as velas de uma frota, as suas bolinhas
amarelas são como moedas que para alguns estão tão perto e para outros estão tão longe.
Esta árvore é magnífica, porém o dia não concorda comigo.
Diogo Romão – 8ºB
Tem bolinhas amarelas e castanhas que fazem lembrar nêsperas pequeninas. O tronco é
áspero e tem duas pernadas como se fossem dois braços e os ramos são os dedos. A árvore está
despida e com frio.
Jéssica Batista e Eliana Monte – 8ºB
Uma árvore especial. Uma árvore que não é como as outras. É única no mundo, com as
suas pernadas irregulares que nunca se sabe para onde crescem. As folhas não apanham sol e
parece que morrem. As bolinhas sempre prontas a cair. Quando caem servem de comida para os
animais ou mesmo para irritar as pessoas, pois têm de as tirar da sola dos sapatos.
Francisco Ramos – 8ºB
A árvore está murcha, mas as folhas estão vivas. Os ramos frágeis, sendo levados pelo
vento. Os ramos são de quem já suportou pássaros em cima e o tronco de quem já foi usado para
marcar uma emoção.
6. Grace Devers – 8ºB
Vejo uma árvore molhada como se tivesse acabado de chorar. Tem um tronco grande que é
a base. Os ramos mais finos retratam o caminho percorrido pela árvore e cada ramo tem um
sentimento que, no fim, cria uma folha que ao vento balança como se quisesse ser livre.
Joana Silva – 8ºB
Esta árvore tem muitas folhas que mudam de cor, tem bolinhas amarelas, um pouco
brancas. Os ramos são rugosos e têm muitos tamanhos. O tronco é grande e tem musgo.
Filipa Coelho – 8ºB
O maior tronco é o que tem a maior história. Desse tronco crescem dois braços e desses
dois braços crescem mais uns braços. As folhas são pequenas, esverdeadas e amareladas. A maior
parte das folhas está ao pé do tronco principal onde a história da árvore antiga começou.
Celina Calheiros – 8ºB
Alta, de base grossa e espessa mais parece uma armadura enferrujada. Em cima estão
aqueles ramos grandes e finos que cada dia me parecem maiores e, no final desses ramos, estão
aqueles berlindes acastanhados. Por isso, acho aquela árvore uma gigantesca caixa de surpresas.
Rodrigo Cavaco – 8ºB
Uma árvore grande com o tronco lascado quase igual à pele de uma cobra, as folhas voam
lentamente com a brisa, a copa é grande, coberta de verde e castanho.
Lígia Correia – 8ºB
UM DIA DE SOL
A árvore tem movimentos subtis, impossíveis de prever, movimentos que vão e voltam
com o tempo. À vista de muitos o tronco da árvore é apenas madeira que só serve para a lareira.
Aos olhos de outros é a inspiração, é o amor. Os ramos contam uma história, os caminhos que
cada um seguiu, e mostram a irregularidades da vida e as curvas que ela tem.
7. Diogo Lopes – 8ºC
As folhas desta árvore são bailarinas e muito amarelinhas. Os seus ramos parecem mãos
que seguram as bailarinas enquanto dançam ao vento e cantam silenciosamente. Tem um tronco
castanho como o cabelo de um moreno coberto com pequenos pedaços de musgo que brilham ao
sol e transformam a árvore num espectáculo de bailado.
Millie Devers – 8ºC
É alta, tem muitos ramos, muitas folhas, muitas bolinhas brancas e amarelas. Tem dois
troncos grandes. Esta árvore parece um polvo.
Evandro Cruz – 8ºC
Se esta árvore fosse uma pessoa era velha, porque só tem folhas e bolinhas velhas.
Francisca Sousa – 8ºC
Os troncos mais delgados da árvore parecem brônquios que se expandem para os lados. Eu
vejo que as folhas estão numa corrida para ver quem chega mais alto. As pequenas bolas que
existem nos troncos delgados são livros da biblioteca, cada um com a sua história. O tronco mais
grosso é a base. Sem esse tronco o resto deixa de existir.
Cristiana Gomes – 8ºC
A árvore faz-me lembrar uma bruxa. Careca e velha. Tem cores pobres. A face é triste e
enrugada.
José Guerreiro – 8ºC
A árvore é muito alta. O seu tronco é grosso, castanho e áspero. As folhas são verdes claras
e quando há vento parecem bailarinas. Os seus ramos parecem os cabelos de uma rapariga e têm
na ponta umas pequenas bolinhas que parecem cerejas.
8. Érica Antunes – 8ºC
Os seus ramos parecem gerações de famílias, vários caminhos. São curvos e irregulares. As
suas folhas são verdes, mas também amareladas quando o sol lhes bate. Elas caem como a neve.
Lívia Gameiro – 8ºC
A árvore tem um tronco rugoso e áspero, é castanho e tem cor de chocolate. Os ramos
delgados parecem todas as nossas memórias da infância e amigos, recordações da nossa família e
de momentos que nos marcaram. Os ramos mais grossos são o suporte para tudo, é como se
fossem a nossa mente a suportar todo o nosso corpo. Os ramos parecem brincar com o vento,
querendo demonstrar a beleza deles mesmos.
Jéssica Silva – 8ºC
Cada bolinha e cada folha mais cedo ou mais tarde caem pois esta árvore é caduca. Os
ramos vão-se afastando, mas no fim eles estão todos ligados como uma família.
João Guerreiro – 8ºC