Tecnicas de topografia_-_aprovado_anq

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Técnico de Construção Civil
Variante de Topografia
PPRROOGGRRAAMMAA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
TTééccnniiccaass ddee TTooppooggrraaffiiaa
Escolas proponentes / Autores
Escola Profissional do Fundão Luís Miguel Dias Duarte de Oliveira
Escola Profissional da Serra da Estrela António Fernandes Gonçalves
ETP da Zona do Pinhal Luís Manuel Santos Silva
EP da Região do Alentejo José António Nunes Rosado
ANQ – Agência Nacional para a Qualificação

Programa de TÉCNICAS DE TOPOGRAFIA Cursos Profissionais
TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Variante de Topografia
1
Parte I
OOrrggâânniiccaa GGeerraall
Índice:
Página
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2
3. Competências a Desenvolver. ………. …. 4
4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 5
5. Elenco Modular …….....………………........ 7
6. Bibliografia …………………. …………. …. 8

2
1. Caracterização da Disciplina
Com o curso profissional de Técnico de Construção Civil pretende-se assegurar as qualificações
exigidas pelos perfis de desempenho definidos para as saídas profissionais de nível 4 identificadas
no sector da Construção Civil e Obras Públicas. Essas qualificações traduzem-se curricularmente
pelas seis variantes do curso: Desenho de Construção Civil, Medições e Orçamentos, Condução de
Obra – Edifícios, Condução de Obra – Infra-estruturas Urbanas, Condução de Obra – Construção
Tradicional Ecoambiental e Topografia.
A disciplina de “Técnicas Específicas” é a disciplina da componente de formação técnica deste curso
em que são desenvolvidas as tecnologias e técnicas estruturantes das diferentes variantes, que
assume a designação de Técnicas de Topografia para a variante com a mesma designação.
A disciplina está organizada em duas partes: uma 1.ª parte, com uma carga horária de 160 horas,
em que se abordam temas de “Organização e Planeamento”, comuns a todas as variantes, e uma
2.ª parte, com uma carga horária de 320 horas, em que se desenvolvem as “Técnicas de Topografia”
específicas desta variante.
A componente de Organização e Planeamento (1ª parte) pretende promover o desenvolvimento da
capacidade de pesquisa, o desenvolvimento da destreza de utilização dos meios informáticos e
promover a aquisição da linguagem técnica na área das medições e orçamentos bem como no
planeamento, acompanhamento e fiscalização de obra. Pretende-se, igualmente, o conhecimento do
modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras públicas, dotando os alunos de
utensílios capazes de lhes proporcionar no futuro a criação do seu próprio emprego, em
conformidade com os princípios que norteiam os cursos profissionais.
A componente de Técnicas de Topografia (2.ª parte) pretende dotar o aluno de conhecimentos gerais
que lhes permitam obter uma visão ampla de todos os trabalhos necessários à execução de
levantamentos topográficos, ao traçado de plantas topográficas e cálculo de movimento de terras. A
utilização dos meios informáticos é fundamental, permitindo, para além de proporcionar a integração
das novas tecnologias, realizar trabalhos topográficos com características aproximadas às da
actividade profissional.
2. Visão Geral do Programa
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Esta componente é constituída por sete módulos, com uma carga horária total de 160 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:
Quatro módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 90 horas;
Três módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 70 horas.

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O elenco modular sugerido para o 2º ano, inicia-se com o módulo de “Obra de Construção Civil”, em
que o aluno irá desenvolver competências de análise de projecto e enquadramento relativamente ao
contexto específico de uma obra de construção civil, simulando a organização de projectos e de
processos para concurso público.
Seguem-se os módulos de “Introdução às Medições”, e de “Custos e Orçamentos”, onde se pretende
que o aluno faça uma abordagem às medições em projecto, adquirindo competências de análise de
mapas de medições e executando medições parciais do projecto de uma moradia unifamiliar. Os
alunos terão de aplicar as regras de determinação de custos unitários e orçamentação, realizando o
orçamento dos trabalhos medidos anteriormente.
O último módulo, desta fase, abordará a “Organização e Estrutura da Empresa de Construção Civil”.
Nesse módulo o aluno irá conhecer as relações e interdependências entre os sectores constituintes
das empresas de Construção Civil e Obras Públicas, e também, as exigências legais necessárias ao
seu funcionamento.
Os módulos sugeridos para o 3.º ano desenvolvem os seguintes temas: “Planeamento”, em que o
aluno irá compreender as metodologias de organização de trabalho e de planeamento em obra, bem
como o seu replaneamento, face a situações concretas de desvio da programação efectuada,
executando pequenas aplicações práticas; “Gestão de Recursos”, em que o aluno irá adquirir
competências a nível da utilização de tabelas de rendimentos e de determinação dos recursos
necessários à execução da obra, realizando trabalhos de cálculo de mão-de-obra, materiais e
equipamentos; e por fim, “Fiscalização e Controlo de Obras”, onde o aluno compreenderá os
procedimentos, na óptica do dono-de-obra e do concorrente, inerentes à realização de concursos e
de prossecução da obra, nomeadamente na actividade de fiscalização e de controlo de obra.
2.ª Parte – Técnicas de Topografia
Esta componente é constituída por dez módulos, com uma carga horária total de 320 horas,
sugerindo-se a seguinte distribuição para o ciclo de formação:
Cinco módulos no 2.º ano, com uma carga horária de 160 horas;
Cinco módulos no 3.º ano, com uma carga horária de 160 horas.
Os primeiros módulos têm natureza essencialmente teórica e visam facultar aos alunos os
conhecimentos básicos desta área, nomeadamente os métodos de representação do terreno, os
fundamentos da cartografia, da geodesia e da fotogrametria.
Os módulos seguintes (3, 4 e 5) são teórico-práticos e incluem temas mais específicos, centrando a
aprendizagem na planimetria, na altimetria e na rede geodésica.
Os módulos sugeridos para o 3.º ano são de natureza mais prática, e visam o desenvolvimento de
conhecimentos e competências em domínios como o desenho topográfico, os levantamentos
urbanos e os traçados de estradas, perfis e cubitagem no movimento de terras, incluindo os
trabalhos topográficos da implantação do eixo de uma estrada e de construções.

4
No último módulo far-se-á o estudo do GPS, visando dotar o aluno de conhecimentos gerais sobre
os métodos de funcionamento do GPS, nomeadamente no levantamento topográfico e na
coordenação de pontos.
3. Competências a Desenvolver
Com a 1.ª parte desta disciplina o aluno deverá adquirir conhecimentos e desenvolver competências
essenciais à actividade profissional de um técnico de nível 3 no sector da Construção Civil e Obras
Públicas, nomeadamente as seguintes:
Compreender o processo de desenvolvimento de projectos e da sua concretização da obra;
Compreender a organização de um processo de concurso público de uma pequena obra de
construção civil;
Compreender a organização e o modo de funcionamento de empresas de construção civil e obras
públicas, reconhecendo as funções e responsabilidades, aos diversos níveis, dos diversos
intervenientes;
Conhecer a importância e a finalidades das medições;
Saber como efectuar as medições dos diferentes trabalhos de obras de pequena dimensão;
Desenvolver a aplicação de processos de determinação de custos de produção, na orçamentação
de trabalhos de construção civil;
Desenvolver a capacidade de leitura de mapas de planeamento/programação;
Compreender os métodos de planeamento/programação; na realização do planeamento de obras
de pequena dimensão;
Conhecer a importância do planeamento na gestão de recursos;
Conhecer os diversos níveis de controlo de qualidade e os respectivos métodos de actuação;
Compreender as finalidades e a intervenção da fiscalização e controlo de obra;
Aumentar a familiarização com a legislação geral e a regulamentação técnica aplicável na
construção civil;
Desenvolver a utilização de tecnologias informáticas na orçamentação e no planeamento de
trabalhos;
No âmbito das Técnicas de Topografia o aluno deverá desenvolver as seguintes competências
profissionais:
Desenvolver a capacidade de fazer levantamentos topográficos referenciando a rede local e, se
possível, a rede geodésica;

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Desenvolver a capacidade de leitura de cartas topográficas;
Desenvolver técnicas de registo de observações de campo;
Promover a utilização de programas e equipamentos informáticos aplicáveis à topografia
Desenvolver as técnicas de execução de desenhos e mapas topográficos;
Conhecer a aplicação das técnicas de topografia, com recurso a técnicas tradicionais e/ou a
aplicações informáticas, em obras públicas, construção civil e levantamentos urbanos (implantações
de construções, traçado de estradas, perfis e outros);
Fomentar a capacidade de execução de todos os trabalhos inerentes à determinação de áreas e
volumes de movimentos de terras;
Desenvolver a utilização das novas tecnologias aplicáveis à topografia nos levantamentos
topográficos e implantações de obras (Estações Totais, Níveis Automáticos e GPS).
Fomentar o sentido de responsabilidade pelas suas acções, na preparação, planeamento e
organização das tarefas;
Fomentar a capacidade de comunicação e de trabalho em grupo;
Desenvolver a capacidade de iniciativa e criatividade.
4. Orientações Metodológicas / Avaliação
Tendo em atenção as características desta disciplina deverão ser adoptadas estratégias que
proporcionem a integração de saberes e competências adquiridas, promovendo a
interdisciplinaridade com as restantes disciplinas técnicas do plano curricular.
Deverá, ser privilegiada a "Metodologia do Trabalho de Projecto" na execução das actividades e
trabalhos práticos, de modo a estimular o desenvolvimento de aptidões ao nível da pesquisa,
selecção e decisão, e optimizar capacidades de relação/comunicação com os outros.
A componente de Organização e Planeamento caracteriza-se por ter um cariz teórico-prático,
sugerindo-se as seguintes metodologias para o processo ensino/aprendizagem:
Promover o inter-relacionamento, sob a forma de acções de formação e visitas de estudo, entre a
turma e gabinetes e empresas exemplares, onde os alunos possam observar in loco os
procedimentos de organização de projecto e de processos de concurso, preparação/programação,
a fiscalização e controlo de qualidade, bem como a estrutura e orgânica empresarial necessária
para a execução de uma obra.
Iniciar os módulos com informação sobre as exigências legais e normativas aplicáveis e com a
exposição teórica dos conteúdos a leccionar, nomeadamente, com recurso a meios audiovisuais e
à documentação técnica específica. Numa segunda fase deve passar-se à demonstração da

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aplicação prática desses elementos através de exercícios práticos a realizar pelos alunos, com a
utilização dos meios informáticos.
Considerando os objectivos da componente de Técnicas de Topografia e seu carácter teórico-
prático, sugere-se, como metodologia geral:
Realização de trabalhos teóricos, com exposição oral, utilizando material audiovisual;
Organização, por cada aluno, de um dossier da disciplina com todos os trabalhos teóricos e
práticos realizados durante a exploração dos vários módulos, assim como os relatórios síntese das
aulas práticas. Esse dossier será objecto de avaliação sistemática e de classificação periódica;
Criação de equipas para os trabalhos de campo, havendo rotatividade entre os vários elementos
das equipas, de modo a que criem hábitos de trabalho em grupo;
Elaboração de relatórios síntese, no fim de cada trabalho de campo;
Participação em colóquios e seminários.
A avaliação terá como um dos seus objectivos centrais verificar a aquisição e o domínio das
competências e capacidades no âmbito de cada componente. Deverá fornecer, igualmente,
elementos de controlo sobre a organização do processo educativo, permitindo identificar as
alterações que a própria escola ou qualquer um dos seus intervenientes concluam ser necessário
introduzir nas condições de ensino/aprendizagem.
A avaliação será contínua e pressupõe a participação e a responsabilização de todos os
intervenientes do processo de ensino/aprendizagem, sem diluir a responsabilidade profissional do
professor. Esta deverá referir-se sempre a objectivos e critérios de desempenho definidos para a
componente, abarcando diversas formas, nomeadamente, a aquisição de competências, a aquisição
de metodologias de trabalho bem como atitudes e comportamentos.
No processo avaliativo devem ser identificadas as dificuldades de cada aluno e da turma e aplicadas
estratégias de remediação diferenciadas, nomeadamente com o estabelecimento de grupos de nível.
Em função dos objectivos e das competências a desenvolver, deve ser definido um conjunto de
critérios, entre os quais se sugerem os seguintes:
- Eficácia (relação entre resultados e objectivos);
- Planificação e organização do trabalho e eficiência (relação entre resultados, meios e tempos);
- Utilização correcta de métodos e técnicas;
- Crítica de resultados;
- Capacidade de comunicação oral e escrita;
- Gosto pelos trabalhos executados.

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5. Elenco Modular
11..ªª PPaarrttee –– OOrrggaanniizzaaççããoo ee PPllaanneeaammeennttoo
Número Designação
Duração de
referência
(horas)
1 Obra de Construção Civil 15
2 Introdução às Medições 36
3 Custos e Orçamentos 21
4 Organização das Empresas 18
5 Planeamento 30
6 Gestão de Recursos 25
7 Fiscalização e Controle de Obra 15
Subtotal: 160
22..ªª PPaarrttee –– TTééccnniiccaass ddee TTooppooggrraaffiiaa
8 Representação do Terreno 24
9 Fundamentos de Cartografia, Geodesia e Fotogrametria 24
10 Planimetria 39
11 Altimetria 33
12 Rede Geodésica 40
13 Desenho Topográfico 36
14 Levantamentos Urbanos 18
15 Traçado de Estradas, Perfis e Cubicagem 36
16 Aplicações Topográficas 30
17 Estudo do GPS 40
Subtotal: 320

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6. Bibliografia
ALVES, José de Deus; CRUZ, João Sousa e NORTE, Custódio Guerreiro (s.d.). Manual de Topografia,
Lisboa: Editora PF.
ANTUNES, A. L. Peixoto (1993). Topografia (Curso Geral). Coimbra: Departamento de Matemática da
FCTUC.
BANNISTER, Arthur e BAKER, Raymond (1991). Problemas Resueltos de Topografia. Madrid: Editorial
Bellisco.
BARATA, Domingos dos Santos (1987). Lições de Topografia. Lisboa: Editorial Estampa.
BORGES; Alberto Campos (1975). Exercícios de Topografia. S. Paulo: Editora Blucher.
BRANCO, J. Paz (1983). Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Amadora: E.P.G. Eiffel.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Coordenação e Execução de Obras. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Ficheiros de Preços. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Manual de Estaleiros de Construção Civil. Lisboa: LNEC.
BRANCO, J. Paz (s.d.). Tabelas de Rendimentos de Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos de
Construção Civil e Obras Públicas. Lisboa: Texto Editora.
CARDOSO, J.M. Mota (1994). Direcção de Obra, Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.
CASACA, João; MATOS; João; BAIO, Miguel (2000). Topografia Geral. Lisboa: LIDEL Edições
Técnicas.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
CORREIA, M. Santos (1974). O Manual do Topógrafo. Lisboa: Ed. Oficinas de S. José.
COSTA, A. Fonseca (s.d.). Curso de Topografia. Lisboa: Edição CENFIC.
COSTA, Leonídeo (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
CRUZ, João José Sousa e REDWEIK, Paula Maria (2003). Manual do Engenheiro Topógrafo, Vol. I e
II, Lisboa: Pedro Ferreira Editor.
CRUZ, Sousa (1996). 500 Exercícios de Topografia. Lisboa: Editora PF.
CRUZ, Sousa (1996). Erros nas Medições. Lisboa: Editora PF.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
Cusa, J. (1992). Como interpretar um projecto. Lisboa: Plátano Editora.
DIAS, João; SILVA, Arlindo; SOUSA, Luís (2001). Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL.
DIAS, L. M. Alves; FONSECA, M. Santos (1996). Plano de Segurança e Saúde. Lisboa: IDICT.
ESPARTEL, Lelis (1960). Curso de Topografia (9.ª ed.). Porto Alegre: Edição Globo.
FARINHA, J. S. Brazão (2005). Construção de Empreendimentos na Prática: manual dirigido à
aplicação e desenvolvimento de processos e métodos de uma construção. Lisboa: Verlag Dashöfer –
Edições Profissionais.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Ed. Técnicas E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC

9
GASPAR, Joaquim Alves (2000). Cartas e Projecções Cartográficas. Lisboa: LIDEL Edições Técnicas.
HOFMANN-WELLENHOF, B.; LICHTENEGGER, H.; COLLINS, J. (1997). Global Positioning System:
Theory and Practice (4th. rev. ed.). Viena, Austria: Springer-Verlag.
Instituto Geográfico do Exercito (2000). Manual de Leitura de Cartas (4.ª ed.). Lisboa: Instituto
Geográfico do Exercito.
Instituto Geográfico do Exercito (2000). Noções Gerais de Geodesia. Lisboa: Instituto Geográfico do
Exercito.
KLEUSBERG, A.; TEUNISSEN, P.J.G. (1996). GPS for Geodesy. New York: Springer.
LEICK, A. (1995). GPS Satellite Surveying. New York: John Wiley.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
LNEC (2002). Curso de Medição na Construção. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de custos. Lisboa: LNEC.
LNEC (s.d.). Fichas de Rendimentos. Lisboa: LNEC.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/ Fichas de Rendimentos de Mão-
de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
MATOS, João Luís de (2001). Fundamentos de Informação Geográfica. Lisboa: LIDEL Edições
Técnicas.
MENDES, V. B. (1994). Tópicos de Geodesia Espacial. Notas de Curso. Lisboa: FCUL.
MISRA, P.; ENGE, P. (2001). Global Positioning System - Signals, Measurements, and Performance.
Lincoln, Mass.: Ganga-Jamuna Press.
NETO, Pedro Leão Neto (1999). Sistemas de Informação Geográfica (2.ª ed.). Lisboa: FCA.
NIETO, Álvaro Torres e BONILLA, Eduardo Villate (2001). Topografia. Editorial Escuela Colombiana de
Ingeneria.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
RUIZ, José Zurita (1987). Topografia Prática para o Construtor. Lisboa: Plátano – Edições Técnicas.
SCHMITT, H. (1986).Tratado de Construcción. (6ª ed.). Barcelona: Editora Gustavo Gili.
SEEBER, G. (1993). Satellite Geodesy: Foundations, Methods, and Applications. Berlin: Walter de
Gruyter.
STRANGE, G.; BORRE, K. (1997). Linear Algebra, Geodesy, and GPS. Wellesley: Wellesley-
Cambridge Press,
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais: guia metodológico e implementação. Lisboa:
LIDEL Edições Técnicas.
TRIGO, J. Teixeira; BORDADO, V.M. (1970). Cadernos de Encargo-Tipo para a Construção de
Edifícios. Documento Parcial – 1. Lisboa: LNEC.
WALTON, Denis (1999). Manual Práctico de Construcción. Madrid: A. Madrid Vicente
WELLS, D.W. (1986). Guide to GPS Positioning. Fredericton: Canadian GPS Associates.

10
Legislação:
Instruções para o Cálculo dos Honorários referentes aos Projectos de Obras Públicas. Porto: Porto
Editora: Porto.
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Maia: Editora Rei dos Livros.
Regime Jurídico das Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de
Março.
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios – Decreto-Lei n.º 40/95, de 7
de Maio.
Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos – Decreto-Lei n.º 404/71, de 23 de Setembro.
Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/83, de 30 de
Julho; Decreto-Lei n.º 128/99, de 21 de Abril.
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes. Decreto-Lei n.º 235/83, de
31 de Maio.
Regulamento dos Concursos para Empreitadas e Fornecimentos de Obras Públicas. Portaria n.º 428/95,
de 10 de Maio.
Regulamento Geral das Edificações Urbanas – Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951.
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas
Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/90, de 23 de Agosto.
Revisão de Preços das Empreitadas das Obras Públicas – Decreto-Lei n.º 6/04 de 1 de Janeiro; e
Decreto-Lei n.º 383/04 de 25 de Fevereiro.

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Parte II
MMóódduullooss
Índice:
Página
1.ª Parte – Organização e Planeamento
Módulo 1 Obra de Construção Civil 13
Módulo 2 Introdução às Medições 18
Módulo 3 Custos e Orçamentos 20
Módulo 4 Organização das Empresas 22
Módulo 5 Planeamento 23
Módulo 6 Gestão de Recursos 25
Módulo 7 Fiscalização e Controle de Obra 26
2.ª Parte – Técnicas de Topografia
Módulo 8 Representação do Terreno 28
Módulo 9 Fundamentos de Cartografia, Geodesia e Fotogrametria 31
Módulo 10 Planimetria 33
Módulo 11 Altimetria 35
Módulo 12 Rede Geodésica 37
Módulo 13 Desenho Topográfico 39
Módulo 14 Levantamentos Urbanos 40
Módulo 15 Traçado de Estradas, Perfis e Cubicagem 41
Módulo 16 Aplicações Topográficas 43
Módulo 17 Estudo do GPS 44

12
1.ª Parte
Organização e Planeamento

13
MÓDULO 1
Duração de Referência: 15 horas
1. Apresentação
Este módulo visa proporcionar ao aluno uma panorâmica geral sobre os processos que levam à
concretização de uma obra de construção civil. Inicia-se com o acto de “pensar” a obra e a
materialização desse pensamento, seguindo-se o planeamento e a preparação conducente à
realização física da obra.
2. Objectivos de Aprendizagem
Reconhecer a necessidade de elaboração de projectos;
Enumerar os diferentes tipos de projecto;
Identificar as partes constituintes de um projecto;
Caracterizar as fases de um projecto;
Identificar os intervenientes na realização de uma obra;
Caracterizar as fases de realização de uma obra;
Caracterizar o processo de realização de concursos;
Identificar os meios necessários ao planeamento, organização e gestão na execução de uma obra;
Descrever os procedimentos necessários à recepção de uma obra.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Obra de Construção Civil – Definições
1.1. Dono de Obra; Projecto; Autor do projecto
1.2. Edificação; Obras públicas; Obras particulares
1.3. Obras de construção; Obras de reconstrução; Obras de ampliação
1.4. Obras de alteração; Obras de conservação; Obras de demolição
1.5. Obras de urbanização; Operações de loteamento; Operações urbanísticas
1.6. Informação prévia; Licenciamento; Autorização
2. Tipos de Projecto
2.1. Projecto geral
2.2. Projecto de remodelação
2.3. Projecto de ampliação
2.4. Projecto de restauro
2.5. Projecto variante
2.6. Projecto de edifícios
2.6.1. Projecto de arquitectura
2.6.2. Projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica
2.6.3. Projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica
2.6.4. Projecto de instalação de rede interior de gás natural
2.6.5. Projecto de rede predial de água
2.6.6. Projecto de rede predial de esgoto
Obra de Construção Civil

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Módulo 1: Obra de Construção Civil
Âmbito dos Conteúdos (continuação)
2.6.7. Projecto de drenagem de águas pluviais
2.6.8. Projecto de arranjos exteriores
2.6.9. Projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações
2.6.10. Estudo de comportamento térmico
2.6.11. Projecto de instalações electromecânicas
2.6.12. Projecto de segurança contra incêndios
2.6.13. Estudo de condicionamento acústico
2.6.14. Plano de segurança e saúde.
3. Fases da elaboração de um projecto num edifício
3.1. Programa preliminar
3.2. Programa base
3.3. Estudo prévio
3.4. Anteprojecto (projecto base)
3.5. Projecto (projecto de execução)
3.6. Assistência técnica
4. Compatibilização de projectos
4.1. Dicotomia ou complementaridade entre a arquitectura e outras especialidades
4.2. Equipas multidisciplinares
5. Partes constituintes de um projecto – Peças escritas
5.1. Documentos legais
5.1.1. Comprovação da qualidade de dono de obra
5.1.2. Termo de responsabilidade do projectista
5.2. Memória descritiva e Justificativa
5.2.1. Descrição e justificação da proposta
5.2.2. Critérios adoptados na escolha do tipo de instalações e equipamento
5.2.3. Justificação técnico-económica
5.2.4. Características dos materiais
5.2.5. Características dos equipamentos
5.3. Mapa de medições
5.4. Calendarização da obra
5.5. Estimativa orçamental
5.6. Caderno de encargos
5.6.1. Cláusulas gerais
5.6.2. Cláusulas complementares
5.6.3. Cláusulas técnicas específicas
6. Partes constituintes de um projecto – Peças desenhadas
6.1. Plantas de localização da obra e condicionantes
6.2. Plantas e perfis das condições topográficas do local
6.3. Plantas de trabalho do edifício
6.4. Secções
6.5. Vistas
6.6. Pormenores construtivos

15
7. Realização de uma obra
7.1. Administração directa
7.2. Empreitada
7.2.1. Intervenientes
7.2.1.1. Dono de obra
7.2.1.2. Projectista
7.2.1.3. Empreiteiro
7.2.1.4. Fiscalização
7.2.1.5. Gestor de projecto
7.2.2. Fases de realização de uma obra
8. Empreitadas
8.1. Tipo de empreitada
8.1.1. Preço global
8.1.2. Por série de preços
8.1.3. Por percentagem
8.2. Concurso
8.2.1. Tipos de concurso
8.2.1.1. Público – Nacional; Internacional
8.2.1.2. Limitado
8.2.1.3. Ajuste directo
8.2.2. Elementos de concurso
8.2.2.1. Anúncio de concurso
8.2.2.2. Programa de concurso
8.2.2.3. Caderno de encargos
8.2.2.4. Projecto
8.3. Propostas
8.3.1. Subempreitadas
8.3.2. Programação da obra
8.3.3. Projecto de estaleiro
8.3.4. Programa de segurança e saúde
8.3.5. Plano de qualidade
8.3.6. Mapa orçamental
8.4. Proposta variante
8.5. Proposta condicionada
8.6. Adjudicação
8.7. Consignação – Consignação total; Consignação parcial
9. Execução da obra
9.1. Organização e gestão de obra
9.1.1. Mão-de-obra
9.1.2. Materiais
9.1.3. Equipamentos e ferramentas
9.1.4. Subempreitadas

16
9.2. Planeamento
9.2.1. Controlo
9.2.2. Desvios
9.2.3. Reajuste
9.3. Fases de execução da obra
9.3.1. Demolições.
9.3.2. Implantação.
9.3.3. Movimento de terras
9.3.4. Infra-estrutura
9.3.5. Superstrutura
9.3.6. Alvenarias
9.3.7. Coberturas
9.3.8. Instalações Técnicas
9.3.9. Revestimentos
9.3.10. Carpintarias, caixilharias e serralharias
9.3.11. Acabamentos
9.3.12. Arranjos exteriores
9.4. Recepção
9.4.1. Vistoria provisória
9.4.2. Vistoria definitiva
9.5. Telas finais – Intervenientes e objectivos

17
4. Bibliografia / Outros Recursos
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
COELHO, Silvério (1993). Tecnologia da Construção. Amadora: E.P.G. Eiffel.
COSTA, Leonídio (1979). Tecnologia da Construção. Lisboa, Plátano Editora.
CUNHA, Luís Veiga da (1999). Desenho Técnico (11.ª ed.). Lisboa: Fundação Gulbenkian.
FARINHA, J. S. Brazão: REIS; A. Correia dos (2000). Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas
E.T.L.
FONSECA, M. S. (2000). Curso sobre Regras de Medição na Construção. Lisboa, LNEC.
LEITE, E.; MALPIQUE, M. e Santos (1989). Trabalho de Projecto 1 – Aprender por projectos
centrados em problemas. Porto: Edições Afrontamento.
LEMOS, M. (1978). Medições e Orçamentos na Construção Civil. Mem Martins, Edições CETOP.
MACHADO, J. L. P.(1984), Habitação Rural : sugestões para a renovação ou construção : métodos
construtivos e elementos (2ª. Ed.). Lisboa: Instituto Fontes Pereira de Melo.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de
Mão-de-Obra e Equipamentos. Lisboa: L.N.E.C.
NEUFERT, Ernest (2004). A Arte de Projectar em Arquitectura. São Paulo: Gustavo Gili.
REIS, A. Correia dos (1997). Legislação sobre Projectos e Obras. Lisboa: Edições Técnicas E.T.L.
RODRIGUES, M.ª João Madeira; SOUSA, Pedro Fialho de; BONIFÁCIO, Horácio M.P. (2002).
Vocabulário Técnico e Critico de Arquitectura (3.ª ed.). Coimbra: Quimera Editores.
Edições Técnicas, LIDEL...

18
MÓDULO 2
1. Apresentação
Este módulo deverá permitir ao aluno identificar a importância das medições e suas finalidades, bem
como os seus princípios básicos e as unidades de medida. O ensino/aprendizagem das regras de
medição de cada trabalho deverá ser acompanhado da respectiva aplicação prática.
Definir o conceito de medição;
Reconhecer a importância das medições e suas finalidades;
Diferenciar as metodologias da medição de projecto e da medição de obra;
Executar a medição de actividades aplicando os critérios e regras estabelecidos.
1. Finalidades
2. Objectivos
3. Princípios básicos
4. Critérios a observar
4.1. Unidades de medição
4.2. Critérios de arredondamento e aproximação
5. Mapa de medição
6. Regras de Medição e aplicações práticas:
6.1. Estaleiros
6.2. Trabalhos preparatórios
6.3. Demolições
6.4. Movimentos de terras
6.5. Betão ciclópico, betão armado, betão pré-fabricado
6.6. Alvenarias
6.7. Cantarias
6.8. Carpintaria
6.9. Serralharia
6.10. Isolamento e Impermeabilizações
6.11. Revestimentos
6.12. Revestimento de Coberturas inclinadas
6.13. Pinturas
6.14. Vidros e espelhos
6.15. Drenagens
6.16. Instalações de canalizações
Introdução às Medições

19
Módulo 2: Introdução às Medições
Bibliografia
E.T.L.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
Recursos
Software – Programas específicos de medições, orçamentos e planeamento;
Manuais dos programas informáticos;
Regulamentos técnicos.

20
MÓDULO 3
1. Apresentação
Neste modulo pretende-se que os alunos, a partir dos conceitos básicos da teoria de custos e
orçamentos, sejam capazes de descriminar as parcelas a considerar na determinação dos preços
simples de mão-de-obra, materiais e equipamentos e de interpretar tabelas de rendimentos de mão-
de-obra e equipamentos e fichas de recursos. Para a utilização das fichas de recursos na
determinação de preços compostos, deverão ser apresentadas diferentes situações/problemas que
os alunos resolverão recorrendo às medições e preços simples anteriormente determinados.
Definir os conceitos básicos relativos a custos e orçamentos;
Explicar os processos de determinação de preços simples;
Interpretar tabelas de rendimentos de mão-de-obra e de equipamentos;
Diferenciar preços simples, preços compostos e custo de produção.
Identificar as componentes dos custos;
Interpretar fichas de recursos;
Determinar preços unitários;
Aplicar as regras de orçamentação.
1. Conceitos básicos
1.1. Preços Simples
1.1.1. De mão-de-obra; de materiais; de equipamentos.
1.2. Listagem de materiais
1.3. Tabela de rendimento
1.3.1. De mão-de-obra; de equipamentos
1.4. Fichas de recursos
1.5. Preço composto / custo de produção
2. Estrutura de custos
2.1. Custos directos
2.2. Custos de estaleiro
2.3. Custos indirectos
2.4. Lucros e riscos
2.5.Preço unitário
3. Orçamentos
3.1. Objectivos
3.2. Determinação do orçamento de trabalhos de construção civil
Custos e Orçamentos

21
Módulo 3: Custos e Orçamentos
Bibliografia
E.T.L.
Recursos
Regulamentos técnicos

22
MÓDULO 4
1. Apresentação
Pretende-se neste módulo transmitir conhecimentos genéricos sobre as empresas, no que concerne
ao seu enquadramento jurídico e económico. Deverão ser apresentados esquemas das diferentes
funções e respectivos órgãos de empresas em geral, bem como de empresas de construção civil e
obras públicas. Na parte final do módulo deverão ser abordados os critérios de classificação de
alvarás e os procedimentos necessários para criação de uma empresa, numa perspectiva de
empreendedorismo.
Identificar os vários órgãos constituintes da empresa, situando-os na respectiva estrutura;
Explicitar as funções dos diferentes órgãos constituintes de uma empresa;
Reconhecer a importância dos recursos humanos na empresa de construção civil.
Descrever os procedimentos gerais para a constituição de uma pequena empresa.
Enumerar os critérios de classificação de alvarás.
Reconhecer a importância dos processos de controlo de qualidade e certificação.
1. Enquadramento Jurídico e Económico da Empresa
1.1. Conceitos
1.2. Objectivos
2. A Empresa e a sua Organização
2.1. Órgãos da empresa
2.2. Organogramas
2.3. Estrutura
2.4. Os recursos humanos.
3. Diversos níveis de classificação dos alvarás
4. Importância da informatização da empresa
5. Constituição de uma empresa
MARQUES, Ana Paula (1991). Gestão da Produção – diagnóstico, planeamento e controlo, (1ª. ed.).
Lisboa: Texto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. Lisboa: Edições Técnicas, LIDEL.
TEXEIRA, M. Rosário; LOUSÃ, A. (1984.). A empresa – Organização e Gestão. Porto: Porto Editora
Organização das Empresas

23
MÓDULO 5
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que o aluno reconheça a importância e a necessidade do
planeamento/programação, pela análise de situações de obra, e adquira conhecimentos sobre os
métodos de planeamento/programação, de modo a interpretar mapas de planeamento e a participar
na sua elaboração e/ou replanificação.
Reconhecer a utilidade do planeamento na gestão de obras e projectos;
Distinguir os diferentes métodos de planeamento;
Descrever as fases do planeamento e da preparação do trabalho;
Explicar a importância da ordenação de actividades;
Explicitar os conceitos de tarefa e de actividade, de organização do trabalho e de preparação do
trabalho;
Relacionar mapa de medições com lista de actividades;
Aplicar no planeamento os métodos de Gant e de Pert/CPM;
Interpretar mapas de planeamento.
1. Objectivos e utilidades do planeamento – relação com a gestão de projectos
2. Organização do trabalho
2.1.1. Tarefa e actividade
2.1.2. Organização do trabalho
2.1.3. Repartição das tarefas
2.1.4. Preparação do trabalho
3. Fases do planeamento
4. Métodos de Planeamento
4.1.1. Ordenação das actividades
4.1.2. Método de Gant
4.1.3. Método Pert e CPM
4.1.4. Determinação de folgas
4.1.5. Determinação do caminho crítico,
5. Identificação de actividades
6. Ordenamento de actividades
7. Elaboração de Mapas de Planeamento pelo Método de Gant ou Pert
8. Replanificação
8.1. Pelo prazo
8.2. Pelas cargas (actuando nas folgas e nas datas mais tarde).
Planeamento

24
Módulo 5: Planeamento
Bibliografia
BRANCO, J. Paz (1993). Organização de Estaleiros de Construção Civil. Queluz: E.P.G. Eiffel.
E.T.L.
MARTINHO, J. Brandão; QUEIRÓS, Maurício (s.d.). Tecnologias. Porto: Porto Editora.
TAVORA, V. e ASSIS, R. (1998). Projectos Industriais. guia metodológico e implementação Lisboa:
Edições Técnicas, LIDEL.
Recursos
Regulamentos técnicos

25
MÓDULO 6
1. Apresentação
Recorrendo à análise de situações de obra, pretende-se o aluno infira a finalidade da gestão de
recursos. Deverão ser apresentadas fichas com situações/problema para o cálculo de quantidades
de mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à realização de trabalhos de construção civil.
Explicar a finalidade da gestão de recursos;
Aplicar as tabelas e ficheiros de rendimentos;
Determinar as quantidades de mão-de-obra, materiais e equipamento;
Aplicar técnicas de gestão de recursos.
1. Finalidades
2. Tabelas de rendimento
2.1. De mão-de-obra;
2.2. De materiais;
2.3. De equipamento.
3. Determinação de quantidades
3.1. De mão-de-obra;
3.2. De materiais;
3.3. De equipamento.
4. Planeamento de recursos.
E.T.L.
MANSO, A. C. e FONSECA, M. S. (1997). Informação sobre Custos/Fichas de Rendimentos de Mão-
Edições Técnicas, LIDEL..
Gestão de Recursos

26
MÓDULO 7
1. Apresentação
Neste módulo os alunos deverão adquirir conhecimentos sobre as finalidades e metodologias da
fiscalização e controlo de obra. Deverá iniciar-se pelo estudo da legislação específica do regime de
empreitadas e fornecimentos, desenvolvendo a capacidade de consulta desses documentos.
Sugere-se, igualmente, a consulta de normas e documentos, para certificação e caracterização dos
materiais, bem como de cadernos de encargos, levando os alunos a concluir da sua necessidade.
Reconhecer os aspectos fundamentais do regime de empreitadas e fornecimentos;
Relacionar os sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas;
Identificar as fases de organização da construção com base num projecto de um edifício.
1. Características dos concursos públicos e limitados
2. Características dos tipos de empreitadas
3. Programas de concursos
4. Características de um processo de erros e omissões
5. Finalidades dos sistemas de fiscalização
6. Relação dos sistemas de fiscalização com os tipos de obras e de empreitadas
7. Legislação específica da fiscalização de obras
8. Ordenação das fases da construção com base no projecto
9. Organização da actividade de fiscalização
10. Controlo de Obra: Qualidade e Certificação.
E.T.L.
Edições Técnicas, LIDEL.
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas. Maia: Editora Rei dos Livros.
Fiscalização e Controle da Obra

27
2.ª Parte
Técnicas de Topografia

28
MÓDULO 8
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico-prático que deve ser leccionado, de preferência, no início da
formação, servindo de introdução ao desenvolvimento de toda a disciplina. Visa a aquisição por parte
dos alunos de conhecimentos sobre as formas e os métodos de representação do terreno,
nomeadamente o estudo das curvas de nível.
Identificar a relevância das ciências que estudam a terra;
Definir Topografia, Geodesia e Cartografia;
Explicar o campo de acção da Topografia;
Descrever a evolução das ciências e técnicas de representação da terra;
Caracterizar os métodos de representação do terreno;
Descrever as vantagens e desvantagens dos diferentes métodos de representação do terreno;
Recolher a informação relevante da análise de mapas de representação do terreno;
Aplicar conhecimentos dos métodos dos pontos cotados ao método das curvas de nível;
Explicar a aplicação das leis de Brisson;
Identificar o processo de determinação do comprimento de um segmento de curva plana;
Utilizar o curvímetro na determinação de comprimentos;
Resolver problemas de determinação de áreas pelo método de Simpson;
Utilizar o planímetro na determinação de áreas.
Representação do Terreno

29
Módulo 8: Representação do Terreno
1. A Representação da Terra
1.1. Geodesia
1.2. Cartografia
1.3. Topografia
2. Topografia
2.1. Origem e desenvolvimento
2.2. Âmbito e Técnicas
3. Apresentação de métodos de representação do terreno
3.1. Pontos cotados
3.2. Curvas de nível
3.3. Normais
3.4. Hipsométrico
3.4.1. Método dos pontos cotados
3.5. Conceitos Básicos
3.5.1. Cota
3.5.2. Pontos notáveis
3.5.3. Inclinação
3.5.4. Declive
3.5.5. Perfil do terreno
4. Método das curvas de nível
4.1. Conceitos Básicos
4.1.1. Superfície de nível
4.1.2. Curvas de nível
4.1.3. Equidistância natural
4.1.4. Equidistância gráfica
4.1.5. Linha de maior declive
4.1.6. Tergo
4.1.7. Vale
4.1.8. Colina ou outeiro
4.1.9. Lago
4.1.10. Portela, colo ou garganta
5. Correlação entre a Planimetria e o nivelamento
5.1. Leis de Brisson,
6. Medição de distâncias
6.1. Medição em linha recta
6.2. Medição em linha curva,
7. Cálculo de áreas
7.1. Método analógico
7.2. Métodos geométricos
7.3. Método mecânico

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Módulo 8: Representação do Terreno
ALVES, José de Deus; CRUZ, João Sousa e NORTE, Custódio Guerreiro (s.d.). Manual de
Topografia, Volume I. Lisboa: Editora PF.
BORGES; Alberto Campos (1975). Exercícios de Topografia. S. Paulo: Editora Edgard Blucher.
Técnicas.
NIETO, Álvaro Torres e BONILLA, Eduardo Villate (2001). Topografia. Editorial Escuela Colombiana
de Ingeneria.

31
MÓDULO 9
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico, que deve ser leccionado após o módulo de Representação do
Terreno. Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos gerais sobre a leitura e
interpretação de plantas, cartas topográficas e fotogrametria, nomeadamente o estudo dos
processos de restituição fotográfica, planos de voo e pontos fotogramétricos.
Classificar cartas topográficas;
Caracterizar a cartografia portuguesa actual;
Identificar os vários modelos da superfície terrestre;
Recolher informação relevante da análise de cartas topográficas;
Reconhecer as propriedades das projecções cartográficas;
Identificar as vantagens dos levantamentos fotogramétricos terrestres;
Descrever os métodos e procedimentos de execução da fotogrametria terrestre;
Identificar os dados necessários ao complemento da representação cartográfica obtida por
restituição;
Explicitar os procedimentos para traçar um plano de voo.
Fundamentos de Cartografia, Geodesia e Fotogrametria

32
Módulo 9: Fundamentos de Cartografia, Geodesia e Fotogrametria
1. Mapas e Cartas
1.1. Classificação das cartas
1.2. Construção das cartas
1.3. A cartografia portuguesa actual
2. A terra e os seus modelos
2.1. O modelo plano
2.2. O modelo esférico
2.3. O modelo elipsoidal
3. Propriedades das projecções cartográficas
3.1. Projecções conformes
3.2. Projecções equivalentes
3.3. Projecções equidistantes
3.4. Projecções azimutais
3.5. Explorar as Cartas
3.6. As limitações das cartas
3.7. A simbologia das cartas
3.8. Leitura e marcação de coordenadas
3.9. Numeração das cartas topográficas portuguesas
4. Fotografia Aérea
4.1. Objectivo
4.2. Procedimentos
4.3. Restituição fotogramétrica
5. Fotogrametria Terrestre
5.1. Objectivo
5.2. Procedimentos
5.3. Aplicações
Topografia, Volume II. Lisboa: Editora PF.
Técnicas.
GASPAR, Joaquim Alves (2000). Cartas e Projecções Cartográficas. Lisboa: LIDEL Edições
Técnicas.
Instituto Geográfico do Exercito (2000). Manual de Leitura de Cartas (4.ª Ed.). Lisboa: Instituto
Geográfico do Exercito.
de Ingeneria.

33
MÓDULO 10
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico/prático que deve ser leccionado após o módulo de Representação do
Terreno. Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos sobre a medição de ângulos e
distâncias na carta e no terreno, aplicando métodos de medição directa e indirecta.
Explicar a noção de planimetria;
Explicitar as funções dos instrumentos topográficos (Teodolitos e Estações Totais);
Inventariar as situações de trabalho de campo;
Seleccionar os equipamentos adequados aos trabalhos de campo;
Descrever os métodos/procedimentos para a realização de trabalhos de campo;
Identificar os métodos e procedimentos mais vantajosos;
Executar levantamentos clássicos;
Executar levantamentos topográficos com Estação Total;
Registar os dados obtidos;
Transferir dados da Estação Total para o PC;
Corrigir erros de medição;
Reduzir ao horizonte as distâncias medidas nos terrenos inclinados;
Identificar as fases de resolução/cálculos necessários;
Avaliar os resultados de medições;
Verificar a eficácia dos métodos de medição de distâncias.
1. Medições Angulares
1.1. Instrumentos e acessórios
1.1.1. Teodolitos
1.1.2. Taqueómetros
1.1.3. Esquadros
1.1.4. Tripé
1.1.5. Bandeirola
1.1.6. Mira
1.1.7. Prisma
1.1.8. Bastão
1.1.9. Estação Total
1.1.10. GPS
1.2. Medida de ângulos horizontais
1.2.1. Utilização de Esquadros
1.2.2. Utilização de teodolitos e estações totais
1.2.3. Transferência de dados da Estação Total para o PC
1.2.4. Métodos de observação
Planimetria

34
Módulo 10: Planimetria
1.3. Medida de ângulos verticais
1.3.1. Colimação vertical
2. Medição Directa de Distâncias
2.1. Instrumentos
2.1.1. Metro
2.1.2. Fitas de pano e de aço
2.2. Precisão das medições
2.2.1. Erros grosseiros
2.2.2. Erros Sistemáticos
2.2.3. Erros acidentais
3. Medidas Indirectas de Distâncias
3.1. Medição de distâncias a partir dos elementos de um triângulo
3.2. Medição óptica
3.3. Instrumentos de medida electrónica de distâncias
3.4. Teodolitos
4. Trabalho de campo
4.1. Organização de trabalho
4.2. Constituição de equipas de trabalho
4.3. Selecção e preparação de equipamento e dados
4.4. Desenvolvimento do trabalho
4.4.1. Medição indirecta de distâncias em terreno horizontal
4.4.2. Medição indirecta de distâncias em terreno inclinado
4.4.3. Medição indirecta de distâncias em terrenos inclinados com obstáculos
Topografia, Volume I. Lisboa: Editora PF.
Técnicas.
de Ingeneria.

35
MÓDULO 11
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico-prático que deve ser leccionado após o módulo de Planimetria. Visa a
aquisição por parte dos alunos de conhecimentos sobre os métodos e cálculos de obtenção das
diferenças de nível através do nivelamento directo e indirecto.
Explicar a noção de nivelamento;
Identificar os instrumentos de nivelamento;
Caracterizar os diferentes tipos de nivelamento;
Executar nivelamentos trigonométricos e geométricos;
Preencher e calcular cadernetas de nivelamento;
Aplicar conhecimentos das novas tecnologias ao cálculo de cadernetas de nivelamento;
Determinar diferenças de nível entre dois pontos;
Determinar cotas de pontos;
Efectuar cálculos de transporte de cota, com base na rede geodésica nacional.
Altimetria

36
Módulo 11: Altimetria
1. Nivelamento Directo
1.1. Objectivo da altimetria e instrumentos
1.1.1. Níveis;
1.1.2. Colocação em estação;
1.1.3. Retículos e sistemas de leitura
1.2. Trabalho de campo
1.2.1. Princípio do nivelamento directo;
1.2.2. Nivelamento simples;
1.2.3. Nivelamento composto;
1.2.4. Determinação de desníveis com o nível;
1.2.5. Método das visadas a igual distância;
1.2.6. Método das visadas recíprocas
1.3. Cálculo da caderneta de nivelamento
2. Nivelamento Indirecto
2.1. Tipos de nivelamento indirecto
2.1.1. Geodésico
2.1.2. Trigonométrico
2.1.3. Ângulos Zenitais e de inclinação
2.1.4. Barométrico
2.2. Trabalho de campo
2.2.1. Princípio do nivelamento indirecto
2.2.2. Nivelamento composto
2.2.3. Nivelamento por irradiação
2.2.4. Cálculo de caderneta de nivelamento
ALVES, José de Deus CRUZ, João Sousa e NORTE, Custódio Guerreiro (sd) Manual de Topografia,
Volume I Lisboa: Editora PF
CASACA, João MATOS João BAIO, Miguel (2000) Topografia Geral Lisboa: LIDEL Edições
Técnicas
CRUZ, Sousa (1996) 500 Exercícios de Topografia Lisboa: Editora PF
NIETO, Álvaro Torres e BONILLA, Eduardo Villate (2001) Topografia Editorial Escuela Colombiana
de Ingeneria
RUIZ, José Zurita (1987) Topografia Prática para o Construtor Lisboa: Plátano – Edições Técnicas

37
MÓDULO 12
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico-prático que deve ser leccionado após os módulos de Planimetria e
Altimetria Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos sobre sistemas de coordenadas e
procedimentos gerais de implantação na carta e no terreno, nomeadamente o estudo das
coordenadas polares e rectangulares
Aplicar conhecimentos de trigonometria ao cálculo de coordenadas;
Resolver triângulos rectângulos e não rectângulos;
Calcular o rumo de uma direcção com base em coordenadas;
Calcular a distância entre dois pontos;
Calcular o transporte de coordenadas com base na rede geodésica local ou nacional;
Aplicar a rede geodésica nacional à resolução de triangulações;
Utilizar a rede geodésica na coordenação de pontos;
Atribuir cotas a pontos topográficos com base na rede geodésica;
Executar poligonais;
Aplicar conhecimentos de determinação de pontos por coordenadas ao cálculo da poligonal;
Calcular os vários tipos de poligonação;
Identificar e corrigir erros cometidos durante a execução das poligonais;
Utilizar as novas tecnologias na execução de trabalhos de campo (Teodolitos e Estações Totais);
Coordenar pontos com o objectivo da implantação de obra.
1. Rede Geodésica
1.1. Cálculo de coordenadas
1.1.1. Coordenadas polares
1.1.2. Coordenadas rectangulares
1.1.3. Os eixos (norte cartográfico, norte geográfico e norte magnético)
1.1.4. As orientações, azimutes e rumos
1.1.5. Cálculos de rumos, distâncias entre dois pontos, conversão de coordenadas polares
em coordenadas rectangulares e vice-versa
1.2. Redes Planimétricas
1.2.1. De primeira ordem e de segunda ordem
1.2.1.1. Triangulação complementar
1.2.1.2. Trilateração
1.2.2. De terceira ordem
1.2.2.1. Intersecção
1.2.2.2. Método de Hatt
1.2.2.3. Multilateração
Rede Geodésica

38
Módulo 12: Rede Geodésica
1.3. Rede Altimétrica
1.3.1. Nivelamento directo
1.3.2. Nivelamento indirecto
1.3.3. Nivelamento barométrico
1.3.4. Ponto nodal
2. Poligonação
2.1. Classificação e características das poligonais
2.2. Trabalhos de campo
2.2.1. Poligonal fechada com início e fim no mesmo ponto coordenado
2.2.2. Poligonal aberta
2.3. Cálculo de poligonais
2.3.1. Fechadas
2.3.2. Abertas
2.3.3. Determinação de erros
2.3.4. Tolerâncias
2.3.5. Compensações
3. Métodos de Ligação à Rede Geodésica Nacional
3.1. Transporte de coordenadas por irradiação
3.2. Intersecção directa
3.3. Intersecção inversa
3.4. Intersecção lateral e estação excêntrica
3.5. Triangulação
3.6. Poligonação
4. Procedimentos Gerais de Implantação
4.1. Implantação de loteamentos
4.1.1. Execução em projecto
4.1.2. Execução no terreno
Volume I e II Lisboa: Editora PF
Técnicas
CRUZ, Sousa (1996) Erros nas Medições Lisboa: Editora PF
de Ingeneria

39
MÓDULO 13
1. Apresentação
Trata-se de um módulo prático que deve ser leccionado após o módulo Fundamentos de Cartografia,
Geodesia e Fotogrametria Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos globais sobre a
realização de plantas topográficas, cartas topográficas e traçado de perfis
Interpretar plantas topográficas;
Estabelecer a biblioteca de toponímia;
Utilizar o programa CAD para o desenho de sinais convencionais;
Desenhar plantas topográficas recorrendo ao método clássico;
Traçar perfis;
Utilizar programas específicos para desenho de plantas topográficas e perfis;
Inserir a toponímia nos trabalhos realizados;
Identificar os planos de corte mais significativos.
1. Biblioteca de Sinalização Convencional
1.1. Processamento e construção de sinais convencionais
2. Aplicação ao Traçado de Plantas e Perfis
2.1.1. Levantamento de pormenores
2.1.2. Traçado e representação de plantas
2.1.3. Traçado de perfis
2.1.4. Desenho da planta topográfica com recurso aos métodos clássicos
2.1.5. Desenho da planta topográfica com recurso aos meios informáticos(utilização de
programas de CAD e de programas específicos de Topografia)
Volume II Lisboa: Editora PF
CASACA, João MATOS João BAIO, Miguel (2000) Topografia Geral Lisboa: LIDEL Ed Técnicas
de Ingeneria
RUIZ, José Zurita (1987) Topografia Prática para o Construtor Lisboa: Plátano – Ed Técnicas
GASPAR, Joaquim Alves (2000) Cartas e Projecções Cartográficas Lisboa: LIDEL Ed Técnicas
Instituto Geográfico do Exercito (2000) Manual de Leitura de Cartas (4ª ed) Lisboa: Instituto
Geográfico do Exercito
Desenho Topográfico

40
MÓDULO 14
1. Apresentação
Trata-se de um módulo prático que deve ser leccionado após o módulo Desenho Topográfico Visa a
aquisição por parte dos alunos de conhecimentos globais sobre métodos de levantamentos
topográficos em zonas urbanas, nomeadamente no levantamento de redes diversas de canalizações
Interpretar o plano director do meio urbano;
Aplicar métodos e procedimentos da planimetria e altimetria na execução dos trabalhos;
Utilizar correctamente os instrumentos topográficos;
Avaliar os resultados obtidos nos trabalhos de campo;
Elaborar relatório síntese das operações realizadas;
Concluir causas para eventuais erros detectados.
1. Plano Director
2. Execução de levantamentos em meio urbano
3. Estabelecimento de uma rede conjunta
4. Perfil longitudinal dos arruamentos
5. Perfis transversais dos arruamentos
6. Levantamento de redes diversas de canalizações
Técnicas
de Ingeneria
Levantamentos Urbanos

41
MÓDULO 15
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico/prático que deve ser leccionado após o módulo de Levantamentos
Urbanos Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos gerais sobre o traçado de estradas
em planta, os perfis e a cubicagem no movimento de terras, nomeadamente no estudo do traçado do
eixo de uma estrada
Utilizar normas das estradas;
Executar as diferentes fases do traçado de uma estrada;
Realizar os procedimentos necessários à obtenção dos perfis longitudinais e transversais;
Calcular áreas e volumes de terras;
Utilizar os aplicativos (folha de cálculo) adequados ao cálculo de movimento de terras;
Calcular volumes com base na cubicagem por quadrícula e por perfis;
Utilizar programas específicos para o traçado de estradas.
1. Conceitos Básicos
1.1. Estrada
1.2. Tipos de estradas
1.3. Partes componentes de uma estrada
1.4. Eixo e directriz
1.5. Perfil longitudinal, perfil Transversal e trainel
1.5.1. Plataforma e via de circulação
2. Reconhecimento do terreno em carta
2.1. Traçado de perfis longitudinais provisórios, em função da categoria da estrada
2.2. Estudo comparativo dos perfis longitudinais provisórios
2.3. Selecção de um perfil longitudinal base
3. Implantação do perfil longitudinal de base no terreno
4. Desenho da planta geral da estrada
5. Estudo da concordância de trainéis
6. Desenho de perfis transversais
7. Cálculo das áreas de aterro e escavação dos perfis transversais:
8. Determinação dos volumes de aterro e escavaçã
8.1. Cubicagem por quadrícula
8.2. Cubicagem por perfis
9. Determinação do excesso de terras entre perfis consecutivos
10. Estudo da distribuição de terras
Traçado de Estradas, Perfis e Cubicagem

42
Módulo 15: Traçado de Estradas, Perfis e Cubicagem
Técnicas
de Ingeneria

43
MÓDULO 16
1. Apresentação
Trata-se de um módulo prático que deve ser leccionado após o módulo Levantamento Urbanos Visa
a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos gerais sobre métodos e procedimentos de
implantação, nomeadamente no estudo da implantação do eixo de uma estrada e de edifícios
Interpretar peças desenhadas de um projecto;
Utilizar métodos e procedimentos de implantação;
Calcular os elementos necessários para se efectuar a implantação (ângulos e distâncias);
Efectuar a transferência dos dados do PC para a Estação Total;
Efectuar trabalho de campo com recurso aos programas da Estação Total;
Realizar os trabalhos necessários à implantação de edifícios;
Realizar os trabalhos necessários à implantação do eixo de uma estrada.
1. Implantação de Construções
1.1. Análise de projectos
1.2. Aplicação dos meios necessários à implantação
1.3. Relatórios síntese
2. Implantação de uma Estrada
2.1. Aplicação de meios e procedimentos necessários à implantação do eixo de uma estrada
2.2. Relatórios síntese
Técnicas
de Ingeneria
Aplicações Topográficas

44
MÓDULO 17
1. Apresentação
Trata-se de um módulo teórico/prático que deve ser leccionado após o módulo Traçado de Estradas,
Perfis e Cubicagem Visa a aquisição por parte dos alunos de conhecimentos gerais sobre os
métodos de funcionamento do GPS, nomeadamente no levantamento topográfico e coordenação de
pontos
Identificar as finalidades do GPS;
Interpretar os componentes do GPS;
Identificar os erros (causas e soluções);
Indicar métodos e precisão do posicionamento;
Aplicar o funcionamento do GPS na execução de levantamentos topográficos;
Coordenar pontos com base no GPS diferencial.
1. Geodesia Espacial
1.1. O que é o GPS
1.2. Componentes do GPS
1.3. Características do sinal
1.4. Funcionamento do GPS
1.5. Fontes de erros (Causas e Soluções)
1.6. Precisão do posicionamento
1.7. Métodos de posicionamento
2. Aplicação prática do GPS
2.1. GPS diferencial
2.2. Coordenação de pontos
2.3. Levantamentos topográficos
3. Tratamento informático dos dados
3.1. Aplicação de Software específico
Estudo do GPS

45
Módulo 15: Estudo do GPS
HOFMANN-WELLENHOF, B LICHTENEGGER, H COLLINS, J (1997) Global Positioning System:
Theory and Practice (4th rev ed) Viena, Austria: Springer-Verlag
KLEUSBERG, A TEUNISSEN, PJG (1996) GPS for Geodesy New York: Springer
LEICK, A (1995) GPS Satellite Surveying New York: John Wiley
MENDES, V B (1994) Tópicos de Geodesia Espacial Notas de Curso Lisboa: FCUL
MISRA, P ENGE, P (2001) Global Positioning System - Signals, Measurements, and Performance
Lincoln, Mass: Ganga-Jamuna Press
SEEBER, G (1993) Satellite Geodesy: Foundations, Methods, and Applications Berlin: Walter de
Gruyter
STRANGE, G BORRE, K (1997) Linear Algebra, Geodesy, and GPS Wellesley, Wellesley-
Cambridge Press,
WELLS, DW (1986) Guide to GPS Positioning Fredericton, Canada: Canadian GPS Associates

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