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3.1 Coleta de dados
Para obter opiniões de profissionais da área em questão foram distribuídos 2
questionários, um em português para profissionais que atuam no mercado de trabalho
brasileiro e outro em inglês para profissionais que atuam em outros países. Os
formulários contêm 3 perguntas do tipo qualitativas e 16 perguntas do tipo
quantitativas. O formulário em português foi distribuído em vários grupos online
disponíveis em redes sociais como Linkedin, Yahoo Grupos e Facebook. O formulário
em inglês foi distribuído para 3 grupos do Linkedin e o mesmo contém uma questão a
mais, justamente para saber em qual país o entrevistado se encontra.
Após a distribuição, houve um retorno de 55 formulários preenchidos por
profissionais de secretariado executivo no Brasil e 41 formulários preenchidos por
profissionais que atuam em outros países.
Após a coleta dos dados, as questões quantitativas foram contabilizadas e
transformadas através de regra de 3 em porcentagem, gerando gráficos que
proporcionam uma melhor visualização do resultado para cada questão.
Além da pesquisa com profissionais de secretariado executivo, também fora
enviado uma pergunta a alguns executivos e gestores, a maioria do setor jurídico,
para que se pudesse obter a opinião deles em relação ao papel deste profissional
como assessor. As perguntas, na íntegra, constarão ao final dos gráficos
apresentados na primeira parte da pesquisa exploratória.
3.2 Questionário de pesquisa científica a profissionais no Brasil
Abaixo está o formulário produzido e distribuído aos profissionais de
secretariado executivo atuantes no mercado brasileiro. Este formulário poderá ser
acessado através do link <http://goo.gl/forms/lsft1HyYUI>.
Figura 1- Formulário de pesquisa científica a profissionais no Brasil.
3.3 Questionário de pesquisa científica a profissionais no
exterior
Abaixo está o formulário produzido e distribuído aos profissionais atuantes no
mercado internacional. O formulário poderá ser acessado através do link
<http://goo.gl/forms/p3zUWgyIOS>.
Figura 2- Formulário de pesquisa científica direcionado a profissionais no exterior.
4. Análise e interpretação dos dados
4.1 Pesquisa exploratória voltada aos profissionais de
secretariado executivo
Seguem abaixo os dados coletados representados em gráficos para melhor
visualização. Esta análise e interpretação de dados fará a comparação dos resultados
obtidos através dos profissionais atuantes no mercado de trabalho brasileiro e dos
profissionais atuantes no mercado de trabalho internacional. Nota-se que o resultado
de maior porcentagem estará visível na cor azul.
O primeiro gráfico é o de país de origem e tem como objetivo mostrar os países
onde os 41 profissionais de secretariado executivo do mercado internacional atuam
no momento. Nota-se que 37% dos entrevistados são dos Estados Unidos e 10% do
Reino Unido. Ressalta-se que 5% são de origem brasileira, porém, considera-se que
atuem em ambiente internacional uma vez que responderam através do formulário
distribuído a grupos internacionais do Linkedin.
Tabela 1- País de Origem: Gráfico Mundo.
37%
10%
5%5%
5%
5%
5%
5%
2%
2%
2%
2%
2%
2% 2%
2% 2% 2%
País de origem
EUA
Reino Unido
Brasil
França
India
Indonésia
Nigéria
Portugal
Bélgica
Canada
Egito
Hungria
Itália
Quênia
Maldivas
Paquistão
Porto Rico
África do Sul
O segundo gráfico é de grau de escolaridade. Verifica-se que 38% dos
profissionais no Brasil tem ensino superior completo ou pós-graduação completa e
apenas 2% tem ensino médio completo. No mercado internacional, 54% dos
profissionais tem curso de bacharelado, o qual corresponde ao ensino superior
completo no Brasil. Veja que existe uma diferença nas nomenclaturas de um gráfico
para o outro pois em países como Estados Unidos, por exemplo, a faculdade é dividida
entre tecnológica (Associates degree) e se trata dos 2 anos iniciais para ingresso na
Universidade, a qual se abrange os anos seguintes para adquirir o diploma de
bacharelado. Dentre as opções abaixo, também constava a opção “outras” no
formulário, caso houvesse alguma opção não informada, porém não houve nenhuma
outra graduação diferente das já informadas no formulário.
Tabela 2- Grau de Escolaridade.
O terceiro gráfico refere-se ao tempo de experiência na área de secretariado.
Em relação aos entrevistados no Brasil, 31% tem de 6 a 10 anos e 22% tem de 2 a 5
anos de experiência no mercado. No mercado internacional, 29% dos entrevistados
tem mais de 20 anos de experiência na área de secretariado executivo e 24% tem
entre 16 e 19 anos de experiência.
38%
38%
13%
9%
2%
Brasil Ensino superior
completo
Pós-graduação
completa
Pós-graduação em
andamento
Ensino superior em
andamento
Ensino médio
completo
54%
17%
15%
7%
7%
Mundo Bacharelado
Ensino médio
completo
Mestrado
Graduação
tecnológica
Qualificação
profissional
Tabela 3- Tempo de Experiência.
O quarto gráfico refere-se à nomenclatura dos profissionais de secretariado
executivo no início da carreira. Foi possível verificar que existem muitas
nomenclaturas para a área de secretariado executivo. Ao todo foram citadas 14
nomenclaturas diferentes pelos entrevistados no Brasil e 13 citadas pelos
entrevistados no âmbito internacional. Visto que algumas eram muito próximas, foi
feita uma junção chegando aos resultados abaixo. Dos entrevistados no mercado
brasileiro, 29% eram secretárias júnior e 24% eram estagiárias. Ressalta-se, que as
nomenclaturas estão no feminino pois 1 (2%) dos entrevistados deixou claro ser do
sexo masculino. Em relação aos profissionais em outros países, 34% eram
secretárias/assistentes júnior e 15% eram assistentes de secretária.
Tabela 4- Nomenclatura dos profissionais de secretariado executivo no início da carreira.
31%
22%
22%
14%
9%
2%
Brasil
6 e 10 anos
2 a 5 anos
Mais de 20
anos
11 e 15 anos
16 e 20 anos
Até 1 ano
29%
24%17%
15%
10%
5%
Mundo
Mais de 20
anos
16 e 19 anos
6 e 10 anos
2 a 5 anos
11 e 15 anos
Até 1 ano
29%
24%14%
11%
9%
5%
2%
2%
2%
2%
Brasil Secretária/Assistente
júnior
Estágiária
Assistente
administrativa
Secretária/Assistente
executiva
Secretária
Assistente de
secretária
Secretária executiva
bilingue
Secretária jurídica
Secretário executivo
Recepcionista
34%
15%12%10%
10%
5%
5%
3%
2%
2% 2%
Mundo
Secretária/Assistent
e júnior
Assistente de
secretária
Assistente
administrativa
Secretária
Temporária/Trainee
Recepcionista
Assistente de
vendas
Balconista
Secretária/Assistent
e executiva
Gerente de projetos
Secretária de
projetos
O quinto gráfico refere-se as nomenclaturas dos profissionais de secretariado
executivo atualmente. Novamente as nomenclaturas são muitas. Foram citadas 21
nomenclaturas citadas pelos entrevistados brasileiros e 32 pelos entrevistados em
outros países. Foi feita uma junção daquelas que tinham nomes muito próximos. No
Brasil, 49% são secretárias ou assistentes executivas e no mercado internacional 29%
são denominadas secretárias ou assistente executivas. Ressalta-se que 2% dos
entrevistados em âmbito internacional optou por dizer ser mãe/pai e 2% denominou-
se secretária paroquial. Nota-se que apenas 2% dos entrevistados no Brasil
denominam-se como secretárias bilíngue júnior, o que demonstra a mudança ocorrida
ao longo da carreira.
Tabela 5- Nomenclatura atual.
O sexto gráfico refere-se ao Chefe de maior peso no início da carreira. No
Brasil, 40% atendiam diretores e 35% gerentes e no mercado internacional 37%
atendiam diretores e 33% atendiam gerentes.
49%
16%
11%
11%
1%
2%
2%
2% 2%
2%
2%
Brasil
Secretária/Assistente
executiva
Secretária/Assistente
bilingue
Secretária/Assistente
Vazias
Analista administrativo
Coordenadora
administrativa
Gerente administrativa
financeira
Secretária bilingue
junior
Secretária pleno
Secretária trilingue
pleno
Secretário de
departamento de
ensino
29%
12%
10%10%
10%
7%
5%
3%
3%
3% 2%
2% 2%
2%
Mundo
Secretária/Assistente
executiva
Assistente executiva do
CEO
Assistente
administrativa
Gerente administrativo
Secretária/assistente
executiva senior
Vazias
Assistente da diretoria
Contrato por tempo
determinado
COO
Autônomo
Pai/Mãe
Secretária paroquial
Assistente de projetos
Gerente de sistemas
Tabela 6- Chefe de maior peso no início da carreira.
O sétimo gráfico refere-se ao Chefe de maior peso atualmente. No Brasil, 46%
atendem o CEO, o Presidente ou Chairman e 29% atendem Diretores. No mercado
internacional, 32% atendem diretores e 29% atendem o CEO ou Presidente. Nota-se
que no início da carreira apenas 14% dos entrevistados do mercado brasileiro
atendiam CEOs e 12% dos entrevistados do mercado internacional atendiam CEOs
ou Presidentes.
Tabela 7- Chefe de maior peso atualmente.
O oitavo gráfico tem o objetivo de mostrar quantos idiomas estes profissionais
falam. O resultado Brasil aponta que 45% dos entrevistados falam 1 idioma e 36%
falam 2 idiomas. No gráfico Mundo, verifica-se que 34% dos entrevistados falam 3
40%
35%
14%
5%
2%
2%
2%
Brasil Diretor
Gerente
CEO
Coordenador
Assistente
Chefe
Sócio
37%
33%
12%
5%
5%
2% 3% 3%
Mundo Diretor
Gerentes
CEO/Presidente
Coordenador
Vice-presidente
Editor de jornal
Diretor de
escola
Associado
senior
46%
29%
7%
5%
5%
2%
2% 2%
2%
Brasil CEO/Presidente/Chai
rman
Diretor
Gerente
Coordenador
Sócio
Chefe
Conselheiro editorial
Professor
Universitário
Pró-reitor
32%
29%
12%
5%
5%
5%
3%
3% 2%
2%
2%
Mundo
Diretor
CEO/Presidente
Gerente
COO
Coordenador
Vice-presidente
CFO
Gerente
administrativo
Colega
Diretor de escola
Assistente senior
idiomas e 32 % falam 1 idioma. Apenas 4% e 5%, conforme gráficos Brasil e Mundo
respectivamente, falam 4 ou mais idiomas.
Tabela 8- Quantidade de idiomas.
O nono gráfico tem o objetivo de mostrar quais idiomas os profissionais
entrevistados falam. Ressalta-se que no gráfico com dados do Brasil é possível
visualizar as línguas faladas além do português. Verifica-se que no Brasil 36% dos
entrevistados falam pelo menos inglês como segunda língua e 25% falam inglês e
espanhol. Nota-se que 2% falam a língua hebraica, sendo um diferencial. Em relação
aos profissionais em outros países, 41% falam ao menos inglês e 13% não são
bilíngues. Nota-se que os resultados são bem diferenciados, identificando idiomas que
não foram mencionados pelos entrevistados do mercado brasileiro como, russo, híndi,
holandês, língua de sinais americana, árabe, polonês, além de dialetos nativos.
45%
36%
15%
4%
Brasil
1 idioma
2 idiomas
3 idiomas
4 ou mais
idiomas
34%
32%
29%
5%
Mundo
3 idiomas
1 idioma
2 idiomas
4 ou mais
idiomas
Tabela 9- Idiomas falados.
No décimo gráfico é possível verificar com quais departamentos os
entrevistados mantém comunicação. Nota-se que o objetivo do gráfico é demonstrar
os dados de maior relevância para a pesquisa. No gráfico Brasil verifica-se que 47%
dos profissionais mantém contato ao menos com a administração e 24% mantém
contato com ao menos 3 departamentos das organizações. No gráfico Mundo pode-
se verificar que 71% dos entrevistados mantém ao menos contato com a
administração e 61% com pelo menos 3 departamentos. 2% dos entrevistados não
entenderam a pergunta e 2% informaram que “depende do problema”.
36%
25%
16%
9%
4%
2%
2% 2%
2%
2%
Brasil Inglês
Espanhol + Inglês
Não bilingue
Espanhol
Francês + Inglês
Hebraico
Alemão + Inglês
Italiano + Inglês
Japonês + Inglês
Inglês, espanhol,
francês e italiano
41%
13%
9%
9%
6%
5%
3%
2%
2%
2%
2%
1%
1%
1%
1%
1%
Mundo
Inglês
Não bilingue
Dialeto nativo + inglês
Francês + inglês
Espanhol
Alemão + inglês
Português + inglês
Hindi + inglês
Russian + inglês
Holandês + inglês
Japanese + inglês
Língua de sinais
americana
Apenas espanhol
Árabe + inglês
Italiano + inglês
Polonês + inglês
Tabela 10- Departamentos com os quais mantém comunicação.
No décimo primeiro gráfico é possível verificar a quantidade de profissionais de
secretariado executivo nas organizações em que os entrevistados atuam. No gráfico
Brasil, nota-se que, 35% dizem ter de 2 a 6 profissionais de secretariado executivo
nas organizações em que atuam e no gráfico Mundo 32% dizem ter a mesma
quantidade de profissionais. No gráfico Brasil 27% dos entrevistados dizem ter apenas
1 profissional desta área nas organizações em que atuam e no gráfico Mundo 20%
também dizem ter apenas 1 profissional de secretariado executivo.
Tabela 11- Quantidade de profissionais de secretariado na empresa em que atuam.
O décimo segundo gráfico tem o objetivo de apresentar a quantidade de
profissionais que os entrevistados já atenderam ao longo de sua carreira na área de
secretariado executivo. 35% dos entrevistados do mercado brasileiro informam que
71%
61%
39%
7%
2%
2%
Mundo Pelo menos com a
administação
Pelo menos com 3
departamentos
Pelo menos com 4
departamentos
Todos citados na
pesquisa
Depende do
problema
Não entendeu a
pergunta
47%
24%
17%
12%
Brasil
Pelo menos com a
administação
Pelo menos com 3
departamentos
Todos citados na
pesquisa
Pelo menos com 4
departamentos
35%
27%
13%
13%
7%
5%
Brasil
2 à 6
Apenas 1
Acima de 30
7 à 11
12 à 20
20 à 30
32%
20%
17%
17%
7%
7%
Mundo
2 à 6
Apenas 1
Acima de 30
7 à 11
12 à 20
20 à 30
atenderam de 2 à 6 e 27% atenderam de 6 à 10. No mercado internacional 34%
informam que atenderam de 2 à 5 enquanto 29% atenderam de 6 à 10. Nota-se uma
errata nos formulários Brasil x Mundo onde existe uma divergência nos valores
aplicados. Por exemplo no formulário Brasil havia a opção de 2 à 6 e no formulário
mundo a opção era de 2 à 5, alterando um pouco suas proporções na contagem.
Tabela 12- Quantidade de profissionais que já atendeu ao longo da carreira
Duas questões qualitativas estavam disponíveis nos formulários distribuídos.
Elas tinham o objetivo de identificar as principais atividades que os entrevistados
exerciam no início da carreira e as principais atividades que exercem atualmente a fim
de analisar se houve alguma mudança. Foram dadas 6 opções em ambos os
formulários: atender ao telefone, agendar reuniões, reservar passagens, tirar cópias,
enviar fax e documentos em PDF e a opção outras. Notou-se que não há uma grande
mudança nos dados sendo que a maioria dos entrevistados fazem todas atividades
mencionadas na pesquisa e sempre mais algumas também relacionadas à rotina dos
executivos e gestores e à administração atuando como gestores do tempo e
otimizando as atividades dentro das organizações. Não foi possível notar nenhuma
atividade em específico que os profissionais exerciam ou exerçam de forma a ficar
destacado nos gráficos.
A partir desta fase da pesquisa começa a ficar mais evidente as respostas para
os questionamentos e objetivos citados no início do trabalho.
O décimo terceiro gráfico mostra o quão essencial os profissionais de
secretariado executivo se consideram para as organizações. No gráfico Brasil, 38%
se consideram extremamente essenciais e 36% muito essenciais enquanto apenas
6% se consideram pouco essenciais. No gráfico Mundo, 42% se consideram
34%
29%
12%
12%
8%
5%
Mundo
2 à 5
6 à 10
11 à 15
Mais de 20
16 à 20
Apenas 1
35%
27%
13%
13%
7%
5%
Brasil
2 à 6
Apenas 1
Acima de 30
7 à 11
12 à 20
20 à 30
extremamente essenciais e 41% muito essenciais enquanto 2% se consideram pouco
essenciais.
Tabela 13- O quão essencial os profissionais de secretariado executivo se consideram para as organizações.
O décimo quarto gráfico busca mostrar se os entrevistados acreditam ser
possível que seus chefes trabalhem sem o apoio de um profissional de secretariado
executivo. 91% dos entrevistados no mercado brasileiro dizem que não é possível
enquanto 80% dos entrevistados no mercado internacional também dizem não ser
possível.
Muitos profissionais justificaram que os chefes não poderiam exercer suas
funções sem a assistência de um profissional de secretariado executivo pois as
atividades que exercem ficariam comprometidas visto que existe uma grande
demanda de atividades rotineiras, que dizem respeito à administração de agenda,
viagens, pagamentos, etc. Um dos entrevistados do mercado brasileiro diz, “Faço a
assessoria poupando o tempo do executivo para que ele exerça atividades
estratégicas. ” Um profissional da África do Sul diz, “Eu torno o tempo dele livre para
que possa se concentrar em atividades de alto nível, com decisões e projetos de alto
grau, enquanto eu tomo conta dos problemas do dia a dia.” E outro profissional dos
Estados Unidos diz, “O meu chefe não escreve cartas, não marca reuniões, não
mantém controle das horas que trabalhou, não compra suprimentos e não atende o
telefone. Ele atende a reuniões, mantém contatos e toma decisões. Ele precisa de
alguém quem faça todo o resto para manter a sua programação de trabalho. ”
Por outro lado, 9% dos entrevistados no Brasil e 20% dos entrevistados no
mercado internacional acreditam ser possível que o chefe trabalhe sem o apoio de um
38%
36%
20%
6%
Brasil
Extremamente
essencial
Muito essencial
Essencial
Pouco essencial
42%
41%
15%
2%
Mundo
Extremamente
essencial
Muito essencial
Essencial
Pouco essencial
profissional de secretariado. Justificam que isso pode ocorrer pois são independentes,
autossuficientes, ou por uma mudança nos tipos de executivos e gestores atuais. Um
dos entrevistados de Portugal diz, “Possivelmente, mas com baixa qualidade. A razão
de ter um assistente é a de retirar a maior parte das atividades administrativas, então
ele o executivo pode focar nos problemas estratégicos que dizem respeito à empresa.
” Um dos entrevistados no mercado brasileiro diz, “As empresas estão tendenciando
a deixar os executivos mais independentes, e acredito que o que justifica nossa
presença ainda é o custo da hora para tarefas mais simples, ” e outro também diz,
“Sim, acredito que qualquer pessoa tenha essa possibilidade. A questão é que o
executivo levaria muito mais tempo para descobrir os caminhos (não possui know-
how). E esse tempo seria "desperdiçado", pois a função dele é de se dedicar à
estratégia da área, e não com o suporte, cuja função é nossa. ”
Tabela 14- Acredita ser possível que o chefe exerça suas funções sem um profissional de secretariado. Justifique.
O décimo terceiro gráfico mostra a porcentagem de profissionais de
secretariado executivo que necessitam de substituto durante suas férias. Nota-se que
os resultados são bastante divergentes entre os entrevistados do mercado brasileiro
e do mercado internacional. No Brasil, 31% dizem ser muito necessário enquanto que
no mercado internacional 36% dizem o contrário, pouco necessário.
91%
9%
Brasil
Não
Sim
80%
20%
Mundo
Não
Sim
Tabela 15- Necessita de substituto durante as férias.
O último gráfico mostra a porcentagem de entrevistados que acreditam ou não
no fim do profissional de secretariado executivo. Nota-se que 90% dos profissionais
no mercado brasileiro não acreditam no fim da profissão e 80% dos entrevistados em
outros países também não acreditam. Apenas 10% dos profissionais no mercado
brasileiro e 20% dos entrevistados no mercado internacional, ou seja, 29 entrevistados
de um total de 96, acreditam na sua extinção.
Os motivos dos entrevistados que acreditam na extinção da profissão estão em
sua maioria relacionados à tecnologia. Muitos dizem que a tecnologia facilitou o
trabalho dos executivos e gestores, tornando tudo mais rápido e prático. “Eu creio sim,
pois esta profissão está morrendo. Por mais que leiamos que a empresa precisa e
que as assistentes façam e desfaçam, com a globalização e aparelhagens “smart”
(Iphone, tablets, etc.) e a gama de facilidades de se organizar pela internet, creio que
estamos fadadas ao extermínio, ” diz um dos entrevistados no Brasil. Um outro
entrevistado da Índia diz, “Tudo está disponível online ao estalar dos dedos. O
gerenciamento se faz bem sem assistência”. A questão do custo também foi citada.
Um dos entrevistados no Brasil diz, “Os executivos extremamente dependentes estão
em extinção, pelo alto custo em que oneram as empresas, pois a profissão de
secretária como conhecemos ficará obsoleta. Acredito que as profissionais mais
antenadas assumirão outras funções como gerenciamento do escritório, sem deixar
de lado os afazeres de uma secretária também. ”
Os entrevistados que não acreditam no fim da profissão justificam que os
executivos e gestores necessitam de secretários para fazer a gestão do tempo para
eles, otimizando tarefas rotineiras e burocráticas que demandam muito tempo ou até
mesmo filtrando aquilo que realmente é importante do que não é.
31%
29%
27%
13%
Brasil Muito necessário
Extremamente
necessário
Necessário
Pouco necessário
36%
27%
22%
15%
Mundo
Pouco necessário
Muito necessário
Necessário
Extremamente
necessário
Abaixo seguem algumas das respostas da pesquisa qualitativa dadas por estes
profissionais. Um dos entrevistados do mercado brasileiro diz, “O profissional de
secretariado soube se adaptar às mudanças do tempo e do cargo, soube acompanhar
e desenvolver atividades para oferecer cada vez mais um suporte à altura que o
executivo necessita. A secretária que exerce de fato o cargo em sua plenitude, é o
braço direito do executivo”. Um dos entrevistados dos Estados Unidos disse,
“Comunicação excelente é essencial. Intuição, extinto são também importantes. Um
robô não pode fornecer o melhor julgamento”. Entre os entrevistados brasileiros, um
citou a questão do status dizendo, “A rotina da secretária é complexa por se tratar de
afazeres que ninguém quer fazer: resolver problemas, lidar com burocracias e atender
a caprichos, entre muitas outras coisas. E para muitos executivos e gestores, ter uma
secretária, mesmo que eles não gostem necessariamente do trabalho delas, entona
status. É confortável ter alguém que pense por você, que brigue por você, que leia,
escreva e negocie por você”. Um outro entrevistado do Paquistão ressalta, “Não,
certamente não. Porque secretárias são muito convenientes nas rotinas diárias das
empresas. São o lubrificante para o funcionamento do escritório. E se você é uma
secretária empresarial, então a sua função é extremamente importante. ”
Tabela 16- Acredita ou não no fim do profissional de secretariado. Justifique.
4.2 Pesquisa exploratória voltada a executivos e gestores
Á fim de obter também a opinião de profissionais que trabalham diretamente
com o suporte de assistentes e secretários (as) executivos (as), foram encaminhadas
90%
10%
Brasil
Não
Sim
80%
20%
Mundo
Não
Sim
as seguintes perguntas a alguns executivos e gestores: Você, em seu cargo de
executivo ou gestor, consideraria a possibilidade de trabalhar sem o apoio de um (a)
secretário (a) ou assistente executivo (a)? Seria viável? Justifique?
Foram obtidas as respostas abaixo sendo que nenhuma delas fora alterada e,
portanto, consta nesta pesquisa em sua versão original.
FAGUNDES, Fabiana. Advogada e Sócia no Escritório Barbosa, Müssnich &
Aragão Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
ff@bmalaw.com.br em 13 mai 2015:
Não seria viável, dado que o tempo consumido com as atividades-fim do
cargo ocupado dependem fundamentalmente do apoio de um assistente que
possa organizar as tarefas das atividades-meio. Se tivesse de executar
sozinha ambas as atividades, fatalmente uma boa parte do tempo hoje
empregado na definição de assuntos estratégicos, para os quais o executivo
é contratado, seria dedicado a atividades de suporte, o que traz uma
ineficiência e alto custo para a organização.
MESQUITA, Fernanda Mattar. Advogada e Sócia no Escritório Lembi Mesquita
Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
fernanda.mesquita@lembimesquita.com.br em 13 mai 2015:
Recentemente montei um escritório de advocacia em conjunto com outra
sócia e trabalhamos durante seis meses sem o apoio de secretárias ou
assistente. Entendo que seja viável sim, e principalmente em casos em que
a demanda de trabalho ainda é irregular, como o início de uma operação,
pode representar uma economia de custos importante. A desvantagem é
fazer com que o gestor acabe tendo que dividir o seu tempo com atividades
que não deveriam ser o seu foco. Agora estamos com uma secretária, e bem
felizes. Estamos conseguindo focar mais nas nossas atividades, com a
tranquilidade que a parte administrativa está sendo bem cuidada.
MAZARÁ, Lúcia Helena. Advogada e Sócia no Escritório PKM Advogados &
Consultores. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
lucia.mazara@pkm.adv.br em 14 mai 2015:
Não consideraria essa possibilidade. Hoje em dia como as informações
chegam com uma velocidade muito rápida, a exigência de retorno e respostas
aos clientes também é imensa, o tempo do profissional, no caso o meu, fica
muito restrito a resolver questões ligadas diretamente ao cliente, no entanto,
outros assuntos acessórios e tão importantes e relevantes como o trabalho
que desenvolvo precisam de apoio e precisam ser executados, com a mesma
agilidade, controle e principalmente organização. Assim é fundamental dividir
essas atividades e ter o apoio de uma secretária ou assistente executivo, sem
isso fica inviável prestar um bom atendimento ao cliente. Tenho para mim,
que hoje a secretária ou assistente executivo, exercem atividades que vão
além de simplesmente agendamentos e telefonemas, como era antigamente,
hoje uma secretária ou assistente executivo, tem que se antecipar aos
assuntos, tem que saber bem de informática e por vezes de outras áreas
como financeira e administrativa para poder de fato auxiliar o gestor no dia a
dia.
SOARES, Daniela. Advogada e Sócia Escritório Barbosa, Müssnich & Aragão
Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
dhs@bmalaw.com.br em 18 mai 2015:
Não consideraria. Acho imprescindível ter uma assistente executiva para dar
conta do dia a dia corrido. Ela faz uma interface importante com as pessoas
internas, os processos, etc. Cuida de coisas da vida pessoal também, que
possibilita que sobre tempo para o trabalho.

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  • 1. 3.1 Coleta de dados Para obter opiniões de profissionais da área em questão foram distribuídos 2 questionários, um em português para profissionais que atuam no mercado de trabalho brasileiro e outro em inglês para profissionais que atuam em outros países. Os formulários contêm 3 perguntas do tipo qualitativas e 16 perguntas do tipo quantitativas. O formulário em português foi distribuído em vários grupos online disponíveis em redes sociais como Linkedin, Yahoo Grupos e Facebook. O formulário em inglês foi distribuído para 3 grupos do Linkedin e o mesmo contém uma questão a mais, justamente para saber em qual país o entrevistado se encontra. Após a distribuição, houve um retorno de 55 formulários preenchidos por profissionais de secretariado executivo no Brasil e 41 formulários preenchidos por profissionais que atuam em outros países. Após a coleta dos dados, as questões quantitativas foram contabilizadas e transformadas através de regra de 3 em porcentagem, gerando gráficos que proporcionam uma melhor visualização do resultado para cada questão. Além da pesquisa com profissionais de secretariado executivo, também fora enviado uma pergunta a alguns executivos e gestores, a maioria do setor jurídico, para que se pudesse obter a opinião deles em relação ao papel deste profissional como assessor. As perguntas, na íntegra, constarão ao final dos gráficos apresentados na primeira parte da pesquisa exploratória. 3.2 Questionário de pesquisa científica a profissionais no Brasil Abaixo está o formulário produzido e distribuído aos profissionais de secretariado executivo atuantes no mercado brasileiro. Este formulário poderá ser acessado através do link <http://goo.gl/forms/lsft1HyYUI>.
  • 2. Figura 1- Formulário de pesquisa científica a profissionais no Brasil.
  • 3.
  • 4.
  • 5. 3.3 Questionário de pesquisa científica a profissionais no exterior Abaixo está o formulário produzido e distribuído aos profissionais atuantes no mercado internacional. O formulário poderá ser acessado através do link <http://goo.gl/forms/p3zUWgyIOS>. Figura 2- Formulário de pesquisa científica direcionado a profissionais no exterior.
  • 6.
  • 7.
  • 8. 4. Análise e interpretação dos dados 4.1 Pesquisa exploratória voltada aos profissionais de secretariado executivo Seguem abaixo os dados coletados representados em gráficos para melhor visualização. Esta análise e interpretação de dados fará a comparação dos resultados obtidos através dos profissionais atuantes no mercado de trabalho brasileiro e dos profissionais atuantes no mercado de trabalho internacional. Nota-se que o resultado de maior porcentagem estará visível na cor azul. O primeiro gráfico é o de país de origem e tem como objetivo mostrar os países onde os 41 profissionais de secretariado executivo do mercado internacional atuam no momento. Nota-se que 37% dos entrevistados são dos Estados Unidos e 10% do Reino Unido. Ressalta-se que 5% são de origem brasileira, porém, considera-se que atuem em ambiente internacional uma vez que responderam através do formulário distribuído a grupos internacionais do Linkedin. Tabela 1- País de Origem: Gráfico Mundo. 37% 10% 5%5% 5% 5% 5% 5% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% País de origem EUA Reino Unido Brasil França India Indonésia Nigéria Portugal Bélgica Canada Egito Hungria Itália Quênia Maldivas Paquistão Porto Rico África do Sul
  • 9. O segundo gráfico é de grau de escolaridade. Verifica-se que 38% dos profissionais no Brasil tem ensino superior completo ou pós-graduação completa e apenas 2% tem ensino médio completo. No mercado internacional, 54% dos profissionais tem curso de bacharelado, o qual corresponde ao ensino superior completo no Brasil. Veja que existe uma diferença nas nomenclaturas de um gráfico para o outro pois em países como Estados Unidos, por exemplo, a faculdade é dividida entre tecnológica (Associates degree) e se trata dos 2 anos iniciais para ingresso na Universidade, a qual se abrange os anos seguintes para adquirir o diploma de bacharelado. Dentre as opções abaixo, também constava a opção “outras” no formulário, caso houvesse alguma opção não informada, porém não houve nenhuma outra graduação diferente das já informadas no formulário. Tabela 2- Grau de Escolaridade. O terceiro gráfico refere-se ao tempo de experiência na área de secretariado. Em relação aos entrevistados no Brasil, 31% tem de 6 a 10 anos e 22% tem de 2 a 5 anos de experiência no mercado. No mercado internacional, 29% dos entrevistados tem mais de 20 anos de experiência na área de secretariado executivo e 24% tem entre 16 e 19 anos de experiência. 38% 38% 13% 9% 2% Brasil Ensino superior completo Pós-graduação completa Pós-graduação em andamento Ensino superior em andamento Ensino médio completo 54% 17% 15% 7% 7% Mundo Bacharelado Ensino médio completo Mestrado Graduação tecnológica Qualificação profissional
  • 10. Tabela 3- Tempo de Experiência. O quarto gráfico refere-se à nomenclatura dos profissionais de secretariado executivo no início da carreira. Foi possível verificar que existem muitas nomenclaturas para a área de secretariado executivo. Ao todo foram citadas 14 nomenclaturas diferentes pelos entrevistados no Brasil e 13 citadas pelos entrevistados no âmbito internacional. Visto que algumas eram muito próximas, foi feita uma junção chegando aos resultados abaixo. Dos entrevistados no mercado brasileiro, 29% eram secretárias júnior e 24% eram estagiárias. Ressalta-se, que as nomenclaturas estão no feminino pois 1 (2%) dos entrevistados deixou claro ser do sexo masculino. Em relação aos profissionais em outros países, 34% eram secretárias/assistentes júnior e 15% eram assistentes de secretária. Tabela 4- Nomenclatura dos profissionais de secretariado executivo no início da carreira. 31% 22% 22% 14% 9% 2% Brasil 6 e 10 anos 2 a 5 anos Mais de 20 anos 11 e 15 anos 16 e 20 anos Até 1 ano 29% 24%17% 15% 10% 5% Mundo Mais de 20 anos 16 e 19 anos 6 e 10 anos 2 a 5 anos 11 e 15 anos Até 1 ano 29% 24%14% 11% 9% 5% 2% 2% 2% 2% Brasil Secretária/Assistente júnior Estágiária Assistente administrativa Secretária/Assistente executiva Secretária Assistente de secretária Secretária executiva bilingue Secretária jurídica Secretário executivo Recepcionista 34% 15%12%10% 10% 5% 5% 3% 2% 2% 2% Mundo Secretária/Assistent e júnior Assistente de secretária Assistente administrativa Secretária Temporária/Trainee Recepcionista Assistente de vendas Balconista Secretária/Assistent e executiva Gerente de projetos Secretária de projetos
  • 11. O quinto gráfico refere-se as nomenclaturas dos profissionais de secretariado executivo atualmente. Novamente as nomenclaturas são muitas. Foram citadas 21 nomenclaturas citadas pelos entrevistados brasileiros e 32 pelos entrevistados em outros países. Foi feita uma junção daquelas que tinham nomes muito próximos. No Brasil, 49% são secretárias ou assistentes executivas e no mercado internacional 29% são denominadas secretárias ou assistente executivas. Ressalta-se que 2% dos entrevistados em âmbito internacional optou por dizer ser mãe/pai e 2% denominou- se secretária paroquial. Nota-se que apenas 2% dos entrevistados no Brasil denominam-se como secretárias bilíngue júnior, o que demonstra a mudança ocorrida ao longo da carreira. Tabela 5- Nomenclatura atual. O sexto gráfico refere-se ao Chefe de maior peso no início da carreira. No Brasil, 40% atendiam diretores e 35% gerentes e no mercado internacional 37% atendiam diretores e 33% atendiam gerentes. 49% 16% 11% 11% 1% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Brasil Secretária/Assistente executiva Secretária/Assistente bilingue Secretária/Assistente Vazias Analista administrativo Coordenadora administrativa Gerente administrativa financeira Secretária bilingue junior Secretária pleno Secretária trilingue pleno Secretário de departamento de ensino 29% 12% 10%10% 10% 7% 5% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 2% Mundo Secretária/Assistente executiva Assistente executiva do CEO Assistente administrativa Gerente administrativo Secretária/assistente executiva senior Vazias Assistente da diretoria Contrato por tempo determinado COO Autônomo Pai/Mãe Secretária paroquial Assistente de projetos Gerente de sistemas
  • 12. Tabela 6- Chefe de maior peso no início da carreira. O sétimo gráfico refere-se ao Chefe de maior peso atualmente. No Brasil, 46% atendem o CEO, o Presidente ou Chairman e 29% atendem Diretores. No mercado internacional, 32% atendem diretores e 29% atendem o CEO ou Presidente. Nota-se que no início da carreira apenas 14% dos entrevistados do mercado brasileiro atendiam CEOs e 12% dos entrevistados do mercado internacional atendiam CEOs ou Presidentes. Tabela 7- Chefe de maior peso atualmente. O oitavo gráfico tem o objetivo de mostrar quantos idiomas estes profissionais falam. O resultado Brasil aponta que 45% dos entrevistados falam 1 idioma e 36% falam 2 idiomas. No gráfico Mundo, verifica-se que 34% dos entrevistados falam 3 40% 35% 14% 5% 2% 2% 2% Brasil Diretor Gerente CEO Coordenador Assistente Chefe Sócio 37% 33% 12% 5% 5% 2% 3% 3% Mundo Diretor Gerentes CEO/Presidente Coordenador Vice-presidente Editor de jornal Diretor de escola Associado senior 46% 29% 7% 5% 5% 2% 2% 2% 2% Brasil CEO/Presidente/Chai rman Diretor Gerente Coordenador Sócio Chefe Conselheiro editorial Professor Universitário Pró-reitor 32% 29% 12% 5% 5% 5% 3% 3% 2% 2% 2% Mundo Diretor CEO/Presidente Gerente COO Coordenador Vice-presidente CFO Gerente administrativo Colega Diretor de escola Assistente senior
  • 13. idiomas e 32 % falam 1 idioma. Apenas 4% e 5%, conforme gráficos Brasil e Mundo respectivamente, falam 4 ou mais idiomas. Tabela 8- Quantidade de idiomas. O nono gráfico tem o objetivo de mostrar quais idiomas os profissionais entrevistados falam. Ressalta-se que no gráfico com dados do Brasil é possível visualizar as línguas faladas além do português. Verifica-se que no Brasil 36% dos entrevistados falam pelo menos inglês como segunda língua e 25% falam inglês e espanhol. Nota-se que 2% falam a língua hebraica, sendo um diferencial. Em relação aos profissionais em outros países, 41% falam ao menos inglês e 13% não são bilíngues. Nota-se que os resultados são bem diferenciados, identificando idiomas que não foram mencionados pelos entrevistados do mercado brasileiro como, russo, híndi, holandês, língua de sinais americana, árabe, polonês, além de dialetos nativos. 45% 36% 15% 4% Brasil 1 idioma 2 idiomas 3 idiomas 4 ou mais idiomas 34% 32% 29% 5% Mundo 3 idiomas 1 idioma 2 idiomas 4 ou mais idiomas
  • 14. Tabela 9- Idiomas falados. No décimo gráfico é possível verificar com quais departamentos os entrevistados mantém comunicação. Nota-se que o objetivo do gráfico é demonstrar os dados de maior relevância para a pesquisa. No gráfico Brasil verifica-se que 47% dos profissionais mantém contato ao menos com a administração e 24% mantém contato com ao menos 3 departamentos das organizações. No gráfico Mundo pode- se verificar que 71% dos entrevistados mantém ao menos contato com a administração e 61% com pelo menos 3 departamentos. 2% dos entrevistados não entenderam a pergunta e 2% informaram que “depende do problema”. 36% 25% 16% 9% 4% 2% 2% 2% 2% 2% Brasil Inglês Espanhol + Inglês Não bilingue Espanhol Francês + Inglês Hebraico Alemão + Inglês Italiano + Inglês Japonês + Inglês Inglês, espanhol, francês e italiano 41% 13% 9% 9% 6% 5% 3% 2% 2% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 1% Mundo Inglês Não bilingue Dialeto nativo + inglês Francês + inglês Espanhol Alemão + inglês Português + inglês Hindi + inglês Russian + inglês Holandês + inglês Japanese + inglês Língua de sinais americana Apenas espanhol Árabe + inglês Italiano + inglês Polonês + inglês
  • 15. Tabela 10- Departamentos com os quais mantém comunicação. No décimo primeiro gráfico é possível verificar a quantidade de profissionais de secretariado executivo nas organizações em que os entrevistados atuam. No gráfico Brasil, nota-se que, 35% dizem ter de 2 a 6 profissionais de secretariado executivo nas organizações em que atuam e no gráfico Mundo 32% dizem ter a mesma quantidade de profissionais. No gráfico Brasil 27% dos entrevistados dizem ter apenas 1 profissional desta área nas organizações em que atuam e no gráfico Mundo 20% também dizem ter apenas 1 profissional de secretariado executivo. Tabela 11- Quantidade de profissionais de secretariado na empresa em que atuam. O décimo segundo gráfico tem o objetivo de apresentar a quantidade de profissionais que os entrevistados já atenderam ao longo de sua carreira na área de secretariado executivo. 35% dos entrevistados do mercado brasileiro informam que 71% 61% 39% 7% 2% 2% Mundo Pelo menos com a administação Pelo menos com 3 departamentos Pelo menos com 4 departamentos Todos citados na pesquisa Depende do problema Não entendeu a pergunta 47% 24% 17% 12% Brasil Pelo menos com a administação Pelo menos com 3 departamentos Todos citados na pesquisa Pelo menos com 4 departamentos 35% 27% 13% 13% 7% 5% Brasil 2 à 6 Apenas 1 Acima de 30 7 à 11 12 à 20 20 à 30 32% 20% 17% 17% 7% 7% Mundo 2 à 6 Apenas 1 Acima de 30 7 à 11 12 à 20 20 à 30
  • 16. atenderam de 2 à 6 e 27% atenderam de 6 à 10. No mercado internacional 34% informam que atenderam de 2 à 5 enquanto 29% atenderam de 6 à 10. Nota-se uma errata nos formulários Brasil x Mundo onde existe uma divergência nos valores aplicados. Por exemplo no formulário Brasil havia a opção de 2 à 6 e no formulário mundo a opção era de 2 à 5, alterando um pouco suas proporções na contagem. Tabela 12- Quantidade de profissionais que já atendeu ao longo da carreira Duas questões qualitativas estavam disponíveis nos formulários distribuídos. Elas tinham o objetivo de identificar as principais atividades que os entrevistados exerciam no início da carreira e as principais atividades que exercem atualmente a fim de analisar se houve alguma mudança. Foram dadas 6 opções em ambos os formulários: atender ao telefone, agendar reuniões, reservar passagens, tirar cópias, enviar fax e documentos em PDF e a opção outras. Notou-se que não há uma grande mudança nos dados sendo que a maioria dos entrevistados fazem todas atividades mencionadas na pesquisa e sempre mais algumas também relacionadas à rotina dos executivos e gestores e à administração atuando como gestores do tempo e otimizando as atividades dentro das organizações. Não foi possível notar nenhuma atividade em específico que os profissionais exerciam ou exerçam de forma a ficar destacado nos gráficos. A partir desta fase da pesquisa começa a ficar mais evidente as respostas para os questionamentos e objetivos citados no início do trabalho. O décimo terceiro gráfico mostra o quão essencial os profissionais de secretariado executivo se consideram para as organizações. No gráfico Brasil, 38% se consideram extremamente essenciais e 36% muito essenciais enquanto apenas 6% se consideram pouco essenciais. No gráfico Mundo, 42% se consideram 34% 29% 12% 12% 8% 5% Mundo 2 à 5 6 à 10 11 à 15 Mais de 20 16 à 20 Apenas 1 35% 27% 13% 13% 7% 5% Brasil 2 à 6 Apenas 1 Acima de 30 7 à 11 12 à 20 20 à 30
  • 17. extremamente essenciais e 41% muito essenciais enquanto 2% se consideram pouco essenciais. Tabela 13- O quão essencial os profissionais de secretariado executivo se consideram para as organizações. O décimo quarto gráfico busca mostrar se os entrevistados acreditam ser possível que seus chefes trabalhem sem o apoio de um profissional de secretariado executivo. 91% dos entrevistados no mercado brasileiro dizem que não é possível enquanto 80% dos entrevistados no mercado internacional também dizem não ser possível. Muitos profissionais justificaram que os chefes não poderiam exercer suas funções sem a assistência de um profissional de secretariado executivo pois as atividades que exercem ficariam comprometidas visto que existe uma grande demanda de atividades rotineiras, que dizem respeito à administração de agenda, viagens, pagamentos, etc. Um dos entrevistados do mercado brasileiro diz, “Faço a assessoria poupando o tempo do executivo para que ele exerça atividades estratégicas. ” Um profissional da África do Sul diz, “Eu torno o tempo dele livre para que possa se concentrar em atividades de alto nível, com decisões e projetos de alto grau, enquanto eu tomo conta dos problemas do dia a dia.” E outro profissional dos Estados Unidos diz, “O meu chefe não escreve cartas, não marca reuniões, não mantém controle das horas que trabalhou, não compra suprimentos e não atende o telefone. Ele atende a reuniões, mantém contatos e toma decisões. Ele precisa de alguém quem faça todo o resto para manter a sua programação de trabalho. ” Por outro lado, 9% dos entrevistados no Brasil e 20% dos entrevistados no mercado internacional acreditam ser possível que o chefe trabalhe sem o apoio de um 38% 36% 20% 6% Brasil Extremamente essencial Muito essencial Essencial Pouco essencial 42% 41% 15% 2% Mundo Extremamente essencial Muito essencial Essencial Pouco essencial
  • 18. profissional de secretariado. Justificam que isso pode ocorrer pois são independentes, autossuficientes, ou por uma mudança nos tipos de executivos e gestores atuais. Um dos entrevistados de Portugal diz, “Possivelmente, mas com baixa qualidade. A razão de ter um assistente é a de retirar a maior parte das atividades administrativas, então ele o executivo pode focar nos problemas estratégicos que dizem respeito à empresa. ” Um dos entrevistados no mercado brasileiro diz, “As empresas estão tendenciando a deixar os executivos mais independentes, e acredito que o que justifica nossa presença ainda é o custo da hora para tarefas mais simples, ” e outro também diz, “Sim, acredito que qualquer pessoa tenha essa possibilidade. A questão é que o executivo levaria muito mais tempo para descobrir os caminhos (não possui know- how). E esse tempo seria "desperdiçado", pois a função dele é de se dedicar à estratégia da área, e não com o suporte, cuja função é nossa. ” Tabela 14- Acredita ser possível que o chefe exerça suas funções sem um profissional de secretariado. Justifique. O décimo terceiro gráfico mostra a porcentagem de profissionais de secretariado executivo que necessitam de substituto durante suas férias. Nota-se que os resultados são bastante divergentes entre os entrevistados do mercado brasileiro e do mercado internacional. No Brasil, 31% dizem ser muito necessário enquanto que no mercado internacional 36% dizem o contrário, pouco necessário. 91% 9% Brasil Não Sim 80% 20% Mundo Não Sim
  • 19. Tabela 15- Necessita de substituto durante as férias. O último gráfico mostra a porcentagem de entrevistados que acreditam ou não no fim do profissional de secretariado executivo. Nota-se que 90% dos profissionais no mercado brasileiro não acreditam no fim da profissão e 80% dos entrevistados em outros países também não acreditam. Apenas 10% dos profissionais no mercado brasileiro e 20% dos entrevistados no mercado internacional, ou seja, 29 entrevistados de um total de 96, acreditam na sua extinção. Os motivos dos entrevistados que acreditam na extinção da profissão estão em sua maioria relacionados à tecnologia. Muitos dizem que a tecnologia facilitou o trabalho dos executivos e gestores, tornando tudo mais rápido e prático. “Eu creio sim, pois esta profissão está morrendo. Por mais que leiamos que a empresa precisa e que as assistentes façam e desfaçam, com a globalização e aparelhagens “smart” (Iphone, tablets, etc.) e a gama de facilidades de se organizar pela internet, creio que estamos fadadas ao extermínio, ” diz um dos entrevistados no Brasil. Um outro entrevistado da Índia diz, “Tudo está disponível online ao estalar dos dedos. O gerenciamento se faz bem sem assistência”. A questão do custo também foi citada. Um dos entrevistados no Brasil diz, “Os executivos extremamente dependentes estão em extinção, pelo alto custo em que oneram as empresas, pois a profissão de secretária como conhecemos ficará obsoleta. Acredito que as profissionais mais antenadas assumirão outras funções como gerenciamento do escritório, sem deixar de lado os afazeres de uma secretária também. ” Os entrevistados que não acreditam no fim da profissão justificam que os executivos e gestores necessitam de secretários para fazer a gestão do tempo para eles, otimizando tarefas rotineiras e burocráticas que demandam muito tempo ou até mesmo filtrando aquilo que realmente é importante do que não é. 31% 29% 27% 13% Brasil Muito necessário Extremamente necessário Necessário Pouco necessário 36% 27% 22% 15% Mundo Pouco necessário Muito necessário Necessário Extremamente necessário
  • 20. Abaixo seguem algumas das respostas da pesquisa qualitativa dadas por estes profissionais. Um dos entrevistados do mercado brasileiro diz, “O profissional de secretariado soube se adaptar às mudanças do tempo e do cargo, soube acompanhar e desenvolver atividades para oferecer cada vez mais um suporte à altura que o executivo necessita. A secretária que exerce de fato o cargo em sua plenitude, é o braço direito do executivo”. Um dos entrevistados dos Estados Unidos disse, “Comunicação excelente é essencial. Intuição, extinto são também importantes. Um robô não pode fornecer o melhor julgamento”. Entre os entrevistados brasileiros, um citou a questão do status dizendo, “A rotina da secretária é complexa por se tratar de afazeres que ninguém quer fazer: resolver problemas, lidar com burocracias e atender a caprichos, entre muitas outras coisas. E para muitos executivos e gestores, ter uma secretária, mesmo que eles não gostem necessariamente do trabalho delas, entona status. É confortável ter alguém que pense por você, que brigue por você, que leia, escreva e negocie por você”. Um outro entrevistado do Paquistão ressalta, “Não, certamente não. Porque secretárias são muito convenientes nas rotinas diárias das empresas. São o lubrificante para o funcionamento do escritório. E se você é uma secretária empresarial, então a sua função é extremamente importante. ” Tabela 16- Acredita ou não no fim do profissional de secretariado. Justifique. 4.2 Pesquisa exploratória voltada a executivos e gestores Á fim de obter também a opinião de profissionais que trabalham diretamente com o suporte de assistentes e secretários (as) executivos (as), foram encaminhadas 90% 10% Brasil Não Sim 80% 20% Mundo Não Sim
  • 21. as seguintes perguntas a alguns executivos e gestores: Você, em seu cargo de executivo ou gestor, consideraria a possibilidade de trabalhar sem o apoio de um (a) secretário (a) ou assistente executivo (a)? Seria viável? Justifique? Foram obtidas as respostas abaixo sendo que nenhuma delas fora alterada e, portanto, consta nesta pesquisa em sua versão original. FAGUNDES, Fabiana. Advogada e Sócia no Escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por ff@bmalaw.com.br em 13 mai 2015: Não seria viável, dado que o tempo consumido com as atividades-fim do cargo ocupado dependem fundamentalmente do apoio de um assistente que possa organizar as tarefas das atividades-meio. Se tivesse de executar sozinha ambas as atividades, fatalmente uma boa parte do tempo hoje empregado na definição de assuntos estratégicos, para os quais o executivo é contratado, seria dedicado a atividades de suporte, o que traz uma ineficiência e alto custo para a organização. MESQUITA, Fernanda Mattar. Advogada e Sócia no Escritório Lembi Mesquita Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por fernanda.mesquita@lembimesquita.com.br em 13 mai 2015: Recentemente montei um escritório de advocacia em conjunto com outra sócia e trabalhamos durante seis meses sem o apoio de secretárias ou assistente. Entendo que seja viável sim, e principalmente em casos em que a demanda de trabalho ainda é irregular, como o início de uma operação, pode representar uma economia de custos importante. A desvantagem é fazer com que o gestor acabe tendo que dividir o seu tempo com atividades que não deveriam ser o seu foco. Agora estamos com uma secretária, e bem felizes. Estamos conseguindo focar mais nas nossas atividades, com a tranquilidade que a parte administrativa está sendo bem cuidada. MAZARÁ, Lúcia Helena. Advogada e Sócia no Escritório PKM Advogados & Consultores. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por lucia.mazara@pkm.adv.br em 14 mai 2015: Não consideraria essa possibilidade. Hoje em dia como as informações chegam com uma velocidade muito rápida, a exigência de retorno e respostas aos clientes também é imensa, o tempo do profissional, no caso o meu, fica muito restrito a resolver questões ligadas diretamente ao cliente, no entanto, outros assuntos acessórios e tão importantes e relevantes como o trabalho que desenvolvo precisam de apoio e precisam ser executados, com a mesma agilidade, controle e principalmente organização. Assim é fundamental dividir essas atividades e ter o apoio de uma secretária ou assistente executivo, sem isso fica inviável prestar um bom atendimento ao cliente. Tenho para mim, que hoje a secretária ou assistente executivo, exercem atividades que vão além de simplesmente agendamentos e telefonemas, como era antigamente, hoje uma secretária ou assistente executivo, tem que se antecipar aos assuntos, tem que saber bem de informática e por vezes de outras áreas
  • 22. como financeira e administrativa para poder de fato auxiliar o gestor no dia a dia. SOARES, Daniela. Advogada e Sócia Escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados. Publicação on-line [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por dhs@bmalaw.com.br em 18 mai 2015: Não consideraria. Acho imprescindível ter uma assistente executiva para dar conta do dia a dia corrido. Ela faz uma interface importante com as pessoas internas, os processos, etc. Cuida de coisas da vida pessoal também, que possibilita que sobre tempo para o trabalho.