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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
1
CURSO
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
INTRODUÇÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
2
BREVE APRESENTAÇÃO
José Nelson Vieira da Rocha
• Engenheiro Civil pelo Instituto
Tecnológico de Caratinga (Rede Doctum);
• Especialista em Estruturas de Concreto e
Fundações (UNICID);
• Experiências em BIM: Projetos,
Coordenação e Compatibilização.
• Fundador da BIMACON Projetos e
Execuções;
• Implementa BIM em escritórios e
empresas desde 2015;
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Plano de Trabalho
Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
EMENTA
Normas e sistemas de normalização; Introdução à ciência dos materiais;
Aglomerantes; Agregados; Argamassas e Concreto; Materiais metálicos;
Materiais cerâmicos; Madeiras; Polímeros sintéticos; Tintas e Vernizes; Madeira
natural e industrializada; Materiais betuminosos; Vidros
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno conhecimento sobre os materiais de construção e sua
tecnologia.
Fornecer informações básicas sobre matérias primas, processos de produção,
propriedades, ensaios, normalização e tipos de materiais utilizados nas
construções visando desenvolver o conhecimento sobre o desempenho de tais
materiais, sobre critérios de seleção e controle de qualidade.
3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução aos Materiais de Construção
Apresentação da disciplina
A importância da construção civil e dos materiais de construção
Breve histórico dos materiais
Evolução dos materiais de construção
Classificação dos Materiais
Normalização Nacional e Internacional
Propriedades dos Materiais
Aglomerantes
Agregados para concreto e argamassas
Argamassas
Concreto
Materiais Metálicos
Madeira
Materiais argilosos (Cerâmicos)
Poliméricos (Plásticos)
Tintas e Vernizes
Materiais Betuminosos
Materiais Vítreos (Vidros)
4
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
• BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 1 v
• BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2 v
• BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação e prevenção. São Paulo: Oficina
de Textos, 2014.
• PETRUCCI, E.G.R. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Porto Alegre: Globo, 2007.
COMPLEMENTAR
• BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. 9. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2012. 1 v
• PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos.2. ed. Materiais de
construção. São José dos Campos: Érica, 2016.
• AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
• VAN VLACK, Lawrence. Princípios de ciência dos materiais. 12. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2015.
• SILVA, Moema Ribas. Materiais de Construção. São Paulo: PINI, 1985.
• SOUZA, Roberto de; TAMAKI, Marcos Roberto. GESTÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO,
Cidade: Nome da Rosa, 2005.
5
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
6
• APOSTILAS
• LIVRO
BIBLIOGRAFIA
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Metodologia de Avaliação – TURMA 01
7
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
1ª avaliação individual escrita (14/06) - 12 pontos;
2ª avaliação individual escrita (02/08) - 12 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos;
Trabalho prático () - 05 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos.
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
3ª avaliação individual escrita (12/09) - 18 pontos;
4ª avaliação individual escrita (24/10) - 18 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos;
Trabalho prático () - 08 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos.
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Metodologia de Avaliação – TURMA 02
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
1ª avaliação individual escrita (16/06) - 12 pontos;
2ª avaliação individual escrita (04/08) - 12 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos;
Trabalho prático () - 05 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos.
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
3ª avaliação individual escrita (15/09) - 18 pontos;
4ª avaliação individual escrita (20/10) - 18 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos;
Trabalho prático () - 08 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos.
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
8
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Metodologia de Ensino
Dica de vídeo:
Palestra do Prof. Pierluigi Piazzi: “Como Aumentar a Inteligência - Dicas Para Estudar Com Eficiência” 9
Plano de Trabalho
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
REFLEXÃO
10
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=9HckCtM3pS0
Acesso dia 28/04/2023
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
“GESTÃO DA QUALIDADE”
1131
OS SEGREDOS DAS PESSOAS
COMPETENTES, CONFIÁVEIS E FELIZES
PROF. RUY SANT’ANA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
1. PONTUALIDADE
12
Pessoas pontuais
não deixam os
outros esperando
e nem saem
antes do horário
combinado
Entendem que
o seu tempo
é tão valioso
quanto o dos
outros
Reconhecem
que todos têm
compromissos
importantes
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2. CREDIBILIDADE
13
Profissionais de
sucesso cumprem o
que foi combinado na
forma, no conteúdo
e no prazo
Sabem bem que
desculpas de última
hora, além de não
resolverem a questão,
põem em cheque a sua
credibilidade em
projetos futuros
(os quais
provavelmente não
serão convidados)
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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3. RECONHECIMENTO
14
Pessoas
admiradas
dividem com seus
pares o mérito
pelos trabalhos
executados e
pelos resultados
obtidos
Indicam
claramente a
origem de suas
informações e a
fonte de suas
referências
Reconhecem a
ajuda e são
agradecidas às
pessoas que
contribuem para a
sua formação e o
seu sucesso
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. COMPROMISSO
15
Pessoas
comprometidas
comparecem
aos
compromissos e
encontros os
quais tenham
sido convidadas
Desta forma,
valorizam e
reconhecem o
trabalho, a
dedicação e o
tempo despendido
pelos anfitriões
Caso não possam
comparecer,
deixam claro a
sua posição
antecipadamente
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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5. RESPEITO
16
Dedicam-se
integralmente às
reuniões e eventos
presenciais
desligando seus
acessórios
eletrônicos
Desta forma,
demonstram aos
presentes a grande
importância e
consideração que
dão aos mesmos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6. ATENDIMENTO
17
Pessoas
atenciosas
respondem
prontamente às
mensagens e
solicitações de
seus clientes,
colegas e
amigos
São sinceros e
deixam claro as
suas posições
sejam quais forem
Reconhecem
seus erros,
pedem
desculpas e não
deixam seus
interlocutores
sem resposta
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. EXCELÊNCIA PESSOAL
18
Pessoas felizes
nunca deixam
de buscar a
melhoria
contínua nas
suas vidas, em
todas as suas
dimensões.
Como fazer?
Lendo livros
inspiradores,
visitando lugares,
aprendendo
novos hábitos....
Ou seja,
aprender
sempre!
Procuram ser
excelentes em
tudo que fazem.
Com humildade.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
✓ ENVOLVIMENTO NA RESOLUÇÃO DOS TRABALHOS E EXERCÍCIOS
PROPOSTOS;
✓ SABER SE COMPORTAR DURANTE A AULA - OUVIR E RESPEITAR –
LEMBREM-SE DO VELHO DITATO: ‘‘ TEM HORA PRA TUDO’’ ;
✓ O USO CONSCIENTE DO CELULAR – (DEIXO CLARO QUE É PROIBIDO
O USO DE CELULAR NA HORA DA PROVA, E QUEM INSISTIR EM USÁ-
LO TERÁ AS MESMAS CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM ESTIVER
COLANDO).
✓ HUMILDADE PRA ADMITIR QUE NINGUÉM SABE DE TUDO E POR
ISSO ESTUDAR NUNCA É DEMAIS!
“SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO” - MAHATMA GANDHI.
DICAS PARAALCANÇAR O SUCESSO:
19
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Introdução
20
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Curva do crescimento
exponencial da população
(Braga et al. , 2006, p. 3).
21
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Curva do crescimento
exponencial da população
(ONU, 2015)
22
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
A importância da indústria da construção
civil e dos materiais
• A sociedade acredita que os profissionais estão aptos a tomar decisões
técnicas corretas, pois as consequências das decisões equivocadas
são conhecidas posteriormente e, algumas vezes, podem ser
devastadoras; a profissão do técnico é de “confiança pública”,
porque a sociedade espera e acredita, a priori, que estes são providos
de competências adequadas para assumirem as responsabilidades inerentes
às suas atividades;
• A evolução do conhecimento teórico e prático, do refinamento dos
modelos de cálculo e projetos, dos métodos e técnicas construtivas é uma
realidade que exige atualização e qualificação permanentes.
23
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
POR QUE ESTUDAR OS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO?
• A qualidade, durabilidade, custo e nível de acabamento de uma construção
dependem diretamente dos materiais que nela são empregados. Por isso, é
necessário que o responsável técnico de uma edificação tenha em mente a
importância de conhecer as propriedades e aplicações mais adequadas para cada
material.
• O técnico de edificações deve:
• Saber especificar os materiais que resistam aos esforços e tensões
presentes.
• Conhecer as propriedades, as limitações e a melhor utilização dos
materiais.
24
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Materiais: Desafios para a construção
CIB (2000)
• Projeto: escolha de materiais recicláveis/reutilizáveis, de desmonte
fácil, com medidas padronizadas, não tóxicos e cuja fabricação exija
pouca energia;
• Construção: uso de materiais locais e reutilização de peças
aproveitáveis, construção com enfoque modular, rotulagem dos
componentes para facilitar a remoção seletiva e reciclagem,
introdução de padrões de qualidade para materiais reciclados e uso de
manuais de operação e manutenção;
• Desconstrução: novas técnicas para desconstrução e demolição para
facilitar a reciclagem e reutilização dos materiais de construção;
• Fabricantes: maior responsabilidade para com seus produtos, do
início ao fim de sua produção.
25
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
NOTÍCIAS
26
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/10/cientistascriam-
1-pele-artificial-que-transmite-impulsos-para-o-cerebro.html
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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NOTÍCIAS
27
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
COMO ESTUDAR OS MATERIAIS
DE CONSTRUÇÃO?
28
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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29
COMO ESTUDAR OS MATERIAIS
DE CONSTRUÇÃO?
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Ciclo global dos materiais
30
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
• Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer
material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação
e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde
um simples prego até os mais conhecidos materiais(ex.: o cimento).
a. recursos renováveis: aqueles que, após utilizados, ficam
disponíveis novamente graças aos ciclos naturais, como a água
(ciclo hidrológico), o ar, a biomassa e a energia eólica;
b. recursos não-renováveis: aqueles que, uma vez utilizados, não se
renovam por meios naturais. Podem ser subdivididos em duas
classes:
i. minerais energéticos: combustíveis fósseis (carvão
mineral, petróleo, urânio);
ii. minerais não-energéticos: são minerais como ferro,
calcário, argilas em geral, etc...
DEFINIÇÕES
31
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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1. Visão história dos materiais de
construção
•Figura 1 – Stonehenge (2075 a.C.): monumento megalítico da Idade do Bronze, no
condado de Wiltshire, na Inglaterra. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stonehenge).
Historicamente, o desenvolvimento do homem esteve ligado à sua
habilidade em detectar, manipular e aperfeiçoar os materiais disponíveis
para atender suas necessidades de manutenção, proteção, abrigo ou religiosidade
(Figuras 1 e 2).
32
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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1. Visão história dos materiais de
construção
•Figura 2 – Muralha construída pelo Imperador romano Adriano (122 - 130 d.C.) no
nordeste da Inglaterra, com 120 km de extensão.
•(Fonte: www.bbc.co.uk/history/ancient/romans/hadrian_gallery.shtml)
33
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
1. Visão história dos materiais de
construção
34
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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1. Visão história dos materiais de
construção
Até 1850 – Uso da madeira, tijolo, pedra, concreto e ferro forjado.
35
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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1. Visão história dos materiais de
construção
1850 – Desenvolvimento do Aço estrutural e invenção do 1º plástico.
Torre Eiffel
36
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
1. Visão história dos materiais de
construção
1950 – Introdução do PVC na construção civil.
37
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
1. Visão história dos materiais de
construção
2000 – Uso intensivo do plástico na construção civil.
38
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
2. Os grupos fundamentais de materiais
são:
39
ou Orgânicos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2. Os grupos fundamentais de materiais
são:
40
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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41
✓ óxidos, nitretos e carbetos;
✓ Leves e duráveis;
✓ Geralmente isolantes de calor e eletricidade;
✓ Mais resistentes a altas temperaturas e à ambientes
severos que metais e polímeros;
✓ São materiais de alta dureza, porém frágeis.
✓ Resistentes à corrosão.
Material de cozinha fabricado de uma
cerâmica vítrea, que oferece boas
propriedades mecânicas e térmicas. O prato
pode suportar um choque térmico, indo
diretamente da chama do fogo para um
bloco de gelo.
A
B
A) Exemplos de materiais desenvolvidos para aplicações avançadas
em motores. Válvulas de motores, assentos de válvulas e pinos de
pistão fabricados em nitreto de silício. B) Possíveis aplicações de
componentes cerâmicos em um motor turbo-diesel.
Ciência dos Materiais
James F. Shackelford
Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais
William F. Smith/Javad Hashemi
2.1. Materiais cerâmicos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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• Rochas:
▪ Rocha ornamental;
▪ Agregados:
o Areia;
o Brita.
42
2.1. Materiais cerâmicos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.1. Materiais cerâmicos
▪ Minerais argilosos:
▪ Tijolo;
▪ Telha;
▪ Placa de revestimento;
▪ Louça sanitária.
43
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.1. Materiais cerâmicos
▪ Compostos:
▪ Concreto;
▪ Argamassa;
▪ Vidro.
44
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.1. Materiais cerâmicos
▪ Vantagens:
Relativamente baratos quando comparados
com os metais ou com materiais orgânicos;
Duráveis; Resistentes;
▪ Desvantagens:
Frágeis;
Elevado peso.
45
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.2. Materiais metálicos
46
✓ Os elétrons não estão ligados a nenhum átomo em
particular e por isso são bons condutores de calor e
eletricidade;
✓ Opacos à luz visível;
✓ Têm aparência lustrosa quando polidos - brilho;
✓ Geralmente são resistentes (propriedade mecânica e
deformáveis (alta plasticidade);
✓ São muito utilizados para aplicações estruturais –
resistente a fratura: alta tenacidade
✓ Sensíveis à corrosão;
Peças metálicas comuns, incluindo várias
molas e garras, são característicos de sua
grande variedade de aplicações.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.2. Materiais metálicos
• Extraídos de minérios naturais
▪ Ferro
o Hematita;
▪ Alumínio
o Bauxita;
• Utilizados para resistir a esforços de tração;
• Susceptíveis à corrosão.
47
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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2.3. Polímeros/ Materiais orgânicos
48
✓ Compostos orgânicos baseados em carbono,
hidrogênio e outros elementos não-metálicos;
✓ São constituídos de moléculas muito grandes
(macromoléculas);
✓ Baixa resistência à deformação (podem ser
extremamente flexíveis);
✓ Baixo ponto de fusão;
✓ Reatividade química mais alta;
✓ Baixa densidade, boa razão resistência/peso;
✓ Sensíveis a altas temperaturas;
✓ Em geral, maus condutores de eletricidade;
✓ Podem ser tóxicos quando queimados;
✓ Podem ser divididos em Termoplásticos e
Termofixos;
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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• São mais deformáveis e tem menor resistência;
• São muito dúcteis (borrachas);
• Sofrem muito o efeito de altas temperaturas;
• São muito leves;
• Tem baixa condutibilidade térmica.
49
2.3. Polímeros/ Materiais orgânicos
▪ Ex: Materiais betuminosos; Madeiras; Papel ; Plásticos;
Borrachas; Tintas e vernizes
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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50
2.4. Compósitos
Ciência dos Materiais
James F. Shackelford
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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51
2.4. Compósitos
Adaptado Slide Profa.
Kelly Benini
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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3. Classificação dos Materiais
Entre os critérios apresentados por Silva (1985) podemos destacar como
principais a classificação quanto à origem e à função.
✓ Quanto à origem ou modo de obtenção:
• Naturais: são aqueles encontrados na natureza, prontos para
serem utilizados. Em alguns casos precisam de tratamentos
simplificados como uma lavagem ou uma redução de tamanho
para serem utilizados. Como exemplo desse tipo de material,
temos a areia, a pedra e a madeira.
• Artificiais: são os materiais obtidos por processos industriais.
Como exemplo, pode-se citar os tijolos, as telhas e o aço.
• Combinados: são os materiais obtidos pela combinação entre
materiais naturais e artificiais. Concretos e argamassas são
exemplos desse tipo de material.
52
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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3. Classificação dos Materiais
✓Quanto à função onde forem empregados:
• Materiais de vedação: são aqueles que não têm função
estrutural, servindo para isolar e fechar os ambientes nos quais
são empregados, como os tijolos de vedação e os vidros.
• Materiais de proteção: são utilizados para proteger e aumentar a
durabilidade e a vida útil da edificação. Nessa categoria
podemos citar as tintas e os produtos de impermeabilização.
• Materiais com função estrutural: são aqueles que suportam as
cargas e demais esforços atuantes na estrutura. A madeira, o aço
e o concreto são exemplos de materiais utilizados para esse fim.
53
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
✓ Técnicas:
• Resistência mecânica;
• Trabalhabilidade;
• Durabilidade;
• Higiene e
• Segurança.
✓ Econômicas:
• Fabricação;
• Transporte;
• Aplicação e
• Conservação.
✓ Estéticas:
• Cor;
• Aspecto (textura) e
• Forma (plástica).
54
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
✓ Condições Técnicas: revelam o desempenho do material na
construção e sua utilização. O material é revelado de boa ou má qualidade
de acordo com sua condição técnica.
• Resistência mecânica: é a propriedade mais importante para os materiais
estruturais. É a capacidade do material, resistir à solicitação de cargas,
o esmagamento. Deve ser o requisito principal na escolha.
55
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
• Trabalhabilidade: é a condição que o material possui de ser adaptável
(fácil manuseio e aplicação) a obra.
• Durabilidade: é a resistência do material as intempéries, e capacidade de
permanecerem inalterados com o tempo.
56
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
• Higiene e Segurança: Caracteriza pelo bem estar do usuário, sem agentes
nocivos a saúde humana.
57
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
✓ Condições Econômicas: quando o material, recebido e
aplicado com o mínimo de custo, porém possui a mesma resistência
que os demais. Esses materiais devem ainda responder os quesitos de
estética e higiene.
58
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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4. Condicões que os materiais de
construção devem satisfazer
✓ Condições Estética: O material utilizado deve proporcionar uma
aparência agradável, beleza e conforto ao ambiente onde for aplicado.
59
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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5. Verificação das condições técnicas
✓ Direta:
✓ Deterioração e
✓ Ruptura
✓ Indireta:
✓ Ensaios de materiais:
✓ Qualidades químicas, físicas e mecânicas;
✓ Coeficiente de segurança;
✓ Verificação de qualidades previstas.
60
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6. NORMALIZAÇÃO
✓ SÃO CRITÉRIOS ESTABELECIDOS ENTRE AS PARTES
INTERESSADAS -TÉCNICOS, ENGENHEIROS, FABRICANTES,
CONSUMIDORES E INSTITUIÇÕES - PARA PADRONIZAR
PRODUTOS, SIMPLIFICAR PROCESSOS PRODUTIVOS E GARANTIR
UM PRODUTO CONFIÁVEL, QUE ATENDA A SUAS NECESSIDADES.
✓ É A ATIVIDADE DO ESTABELECIMENTO DE NORMAS.
• REGULAMENTAÇÃO DA: QUALIDADE, CLASSIFICAÇÃO,
PRODUÇÃO E EMPREGO.
✓ NORMA: É UM DOCUMENTO TÉCNICO QUE DESCREVE
OBJETIVAMENTE UM PADRÃO TÉCNICO ACEITO PELA
SOCIEDADE.
61
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA
NORMA TÉCNICA
1. PADRONIZAÇÃO
✓ PERMITE A INTERCONEXÃO
✓ ESTABELECE PADRÕES DE GRANDEZA
✓ FACILITA ACESSO A MERCADOS
✓ CRIA AMBIENTE COMPETITIVO
62
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA
NORMA TÉCNICA
2. DEFESA CONTRA A CONCORRÊNCIA DESLEAL
✓ REDUÇÃO DA QUALIDADE PODE LEVAR À
REDUÇÃO DE CUSTO IMPLICANDO EM
PREJUÍZOS PARA A SOCIEDADE.
3. PODE LEVAR A CONSOLIDAÇÃO DE CARTÉIS.
63
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.2. IMPORTÂNCIA SOCIAL DA
NORMA TÉCNICA
1. DEFESA DO CONSUMIDOR
✓ ESTABELECE O PADRÃO ACEITO DE DESEMPENHO.
✓ CONSUMIDOR NÃO TEM CONHECIMENTO TÉCNICO.
2. SIMPLIFICAÇÃO DE CONTRATOS
✓ REFERÊNCIA À NT EVITA REPETIR DESCRIÇÃO
3. FACILITA A COMUNICAÇÃO
64
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6.3. IMPORTÂNCIA TÉCNICA DA
NORMA TÉCNICA
1. ESTABELECE PROCEDIMENTOS PADRÕES
– NÍVEL DE SEGURANÇA
– SOLUÇÕES CONFIÁVEIS
– FACILITA A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS
TRABALHOS.
– ELIMINA DESPERDÍCIOS
65
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.3. IMPORTÂNCIA TÉCNICA DA
NORMA TÉCNICA
2. ESTABELECE PADRÕES DE GRANDEZA E
FORMAS DE MEDIR
– METRO, GRAMA, VOLT, WATT,ETC.
3. SIMPLIFICA A ATIVIDADE TÉCNICA
4. PROTEGE O PROFISSIONAL
66
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS
O processo de normalização pode ser caracterizado em quatro níveis,
onde cada nível tem um determinado grau de exigência.
67
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS
• As associações internacionais dedicam-se à elaboração de normas que são
consideradas válidas para diversos países do mundo.
• Normas internacionais permitem que diferentes países utilizem a mesma
terminologia, a mesma simbologia, os mesmos padrões e procedimentos para
produzir, avaliar e garantir a qualidade dos produtos.
• Por isso, a adoção das normas internacionais, além de exigir melhor
qualificação dos produtos, aperfeiçoa o sistema de “troca”, em vários mercados
• As associações internacionais mais importantes são:
68
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS
• As normas elaboradas pelas associações nacionais contam com a
colaboração de técnicos e arquitetos que representam fabricantes,
distribuidores, institutos de pesquisa, entidades profissionais e órgãos do
governo.
• Veja alguns exemplos de associações nacionais de normalização.
69
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS
Em cada país existem organismos cuja função é estabelecer normas que
padronizem as especificações de materiais, de serviços, de projetos e de ensaios
de laboratório.
1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
2. ASTM – American Society for Testing Materials;
3. ISO – International Organization for Standardization.
70
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS
A ABNT - fundada em 1940 - se dedica a elaboração de normas técnicas, sua
difusão e incentivo. Fornece a base para o desenvolvimento tecnológico Brasileiro.
Sua sustentação econômica é viabilizada com contribuições de sócios e entidades a
ela ligadas e vendas de normas, não recebendo verbas publicas.
Isso não impede que, em campos mais restritos, outras entidades associadas,
particulares ou oficiais, tenham o mesmo objetivo. Como exemplo, temos:
• ABCP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND;
• IBRACON – INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO;
• ABCRAM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CERAMICA
• ABPC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE CAL.
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6.5. TIPOS DE NORMAS TÉCNICAS
1. Normas de procedimento (NB): dão as diretrizes para o cálculo e a execução de
obras e serviços e as condições de segurança.
NB 1: Projeto e execução de obras de concreto armado.
2. Especificações (EB): prescrevem padrões de qualidade para os materiais.
EB 3: Barras de fios de aço destinados à armadura para concreto armado
3. Métodos de Ensaios (MB): indicam os processos para a formação e o exame das
amostras.
MB 1: Ensaio de compressão de cimento Portland
4. Padronizações (PB): estabelecem tipos e dimensões para os materiais.
PB 1005: Azulejos – Formato e dimensões.
5. Terminologia (TB): estabelecem a nomenclatura técnica.
TB 12: Terminologia das madeiras brasileiras
6. Simbologias (SB): dão as convenções gráficas dos desenhos.
SB 6: Símbolos gráficos da eletricidade – Diagramas elétricos e eletrônicos
em navios
7. Classificações (CB):classificam e dividem conjuntos de elementos
CB 130: Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de
resistência.
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6.7. COMITÊS BRASILEIROS
• CB-01 - Mineração e Metalurgia
• CB-02 - Construção Civil
• CB-03 - Eletricidade (Eletrônica, Eletrotécnica e Iluminação)
• CB-04 – Máquinas e Equipamentos Mecânicos.
• CB-05 -Automotivo (veículos em geral e autopeças)
• CB-06 - Metroferroviário
• CB-07 – Construção Naval
• CB-08 - Aeronáutica e Espaço
• CB-09 – Gases Combustíveis
• CB-10 – Química, Petroquímica e Farmácia.
• CB-11 - Couro, Calçados e Artefatos de couro
• CB-12 – Agricultura, Pecuária e Implementos
• CB-13 – Bebidas
• CB-14 – Informação e Documentação
• CB-15 - Mobiliário
• CB-16 – Transporte e Tráfego
• CB-17 – Têxteis e do Vestuário
• CB-18 – Cimento, Concreto e Agregados
• CB-19 - Refratários
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6.7. COMITÊS BRASILEIROS
• CB-20 – Energia Nuclear
• CB-21 – Computadores e Processamento de Dados
• CB-22 - Impermeabilização
• CB-23 – Embalagens e Acondicionamento
• CB-24 – Segurança contra Incêndio
• CB-25 - Qualidade
• CB-26 – Odonto-Médico-Hospitalar
• CB-27 - Tecnologia Gráfica
• CB-28 – Siderurgia
• CB-29 – Celulose e papel
• CB-30 – Tecnologia alimentar
• CB-31 – Madeira
• CB-32 – Equipamento de proteção individual
• CB-33 – Joalheria, gemas, metais preciosos e bijouteria
• CB-34 – Petróleo
• CB-35 – Alumínio
• CB-36 – Análise clínica e diagnóstico in vitru
• CB-37 – Vidros planos
• CB-38 – Gestão ambiental..........etc.
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6.6. MARCA DE CONFORMIDADE
No Brasil, essa marca é cedida pelo INMETRO. O INMETRO, por meio de laboratórios
credenciados, supervisiona o controle de qualidade dos produtos, antes que cheguem ao
mercado consumidor.
Caracteriza-se por um símbolo estampado na embalagem do produto que garante que o
mesmo atende à sua especificação.
• Vantagens comerciais da “Certificação de conformidade”:
• Declarar externamente de forma independente a qualidade dos produtos e
serviços perante os vários mercados;
• Garantir a aceitação internacional dos produtos sem a necessidade de
repetições das avaliações realizadas;
• Aumentar a confiança do consumidor no produto adquirido;
• Destacar o seu produto em relação à concorrência
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.7. SISTEMA BRASILEIRO DE
NORMALIZAÇÃO
• Ministério da Indústria e Comércio
• SINMETRO: Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - (1973) Formular e executar uma política metrológica de
normalização e de controle de qualidade do produto industrial brasileiro.
• CONMETRO: Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial. Órgão normativo do SINMETRO que formula, coordena e
supervisiona essa política.
• INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade
Industrial, executor dessa política.
A ABNT, que é uma sociedade civil sem fins lucrativos é membro do
CONMETRO e integrante do INMETRO, sendo por este considerada como o Fórum
Nacional de Normalização.
As normas aprovadas no âmbito da ABNT são registradas no INMETRO e
recebem a designação oficial de: NBR - Norma Brasileira Registrada
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6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat
• O PBQP-H é uma norma nacional que possui requisitos para um
Sistema de Gestão da Qualidade, baseada na norma ISO 9001 aplicável
somente às empresas do ramo de Construção Civil.
• O Programa se propõe à organizar o setor da construção civil em torno
de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a
modernização produtiva.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat
• Criado em 1998, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, tem como
finalidade difundir os novos conceitos de qualidade, gestão e organização da
produção, indispensáveis à modernização e competitividade das empresas
brasileiras.
• É adequado a empresas de todos os portes que atuam no setor de execução de obras
e elaboração de projetos para empresas publicas e privadas. O certificado PBQP-H
é um pré-requisito exigido por instituições como a Caixa Econômica Federal e
outros bancos para a concessão de financiamentos habitacionais. Alguns governos
estaduais e prefeituras municipais exigem o certificado PBQP-H para a
participação em licitações.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat
Principais resultados:
• Mais de 3000 empresas estão ativas no PBQP-H atualmente;
• Redução do índice de não conformidade de Materiais;
• Gera Mais normas ABNT
• Maior qualidade no setor público
• Programas Setoriais de Qualidade de Materiais (PSQs).
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INMETRO. Treinamento básico em gestão da Qualidade. Rio de
Janeiro, 1991.
INSTITUTO EUVALDO LODI. Novo modelo para elaboração de
Normas técnicas no Brasil técnicas no Brasil. Rio de Janeiro, 1993.
(Cadernos IEL, vol.5).
KAISER, Bruno. 10.000 anos de descobertas. 3 a edição. Tradução de
Roberto Luiz F. de Almeida. São Paulo, Melhoramentos, s d.
MINEI, Ciro Y. e PRIZENDT, Benjamin. Normalização para a
Qualidade. São Paulo, SENAI-SP, 1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Departamento de Assuntos
Universitários. MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Secretaria
Executiva do CONMETRO. Normalização - Histórico e informações.
Brasília, 1978.
SARDELLA, Antonio e MATEUS, Edgar. Dicionário escolar de química.
São Paulo, Ática, 1981.
6.9. Bibliografia Normalização
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
➢ São as qualidades que caracterizam e distinguem os materiais. Um
determinado material é conhecido e identificado por suas propriedades
e por seu comportamento perante agentes exteriores.
Tomando como base as mudanças que ocorrem nos materiais, essas
propriedades podem ser classificadas em dois grupos:
• Físicas: Podem causar deformação mas não provocam mudança na
composição química do material.
✓ Ex.: Colocar água fervente num copo descartável de plástico.
• Químicas: Causam mudança na composição química do material.
✓ Ex.: Barra de aço exposta ao tempo sofrendo corrosão.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Resistência
- Tensão de
Ruptura
- Tração
- Escoamento
- Compressão
- Flexão
- Cisalhamento
- Fluência
Conformabilidade
- % alongamento
- % de redução
de área
- Raio de flexão
Resiliência
- Modulo de
elasticidade
- Modulo de
flexão
- Modulo de
cisalhamento
Tenacidade
- Resistência ao
impacto
- Sensibilidade ao
entalhe
- Intensidade da
tensão critica
Durabilidade
- Dureza
- Resistência
ao desgaste
- Resistência a
fadiga
Dentre as propriedades físicas, as mais importantes para estudar os
materiais de construção são as PROPRIEDADES MECÂNICAS, que se
referem à forma como os materiais reagem aos esforços externos,
apresentando deformação ou ruptura.
7. PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
Ponto de Fusão Plasticidade Maleabilidade Ductilidade Soldabilidade
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• RESISTÊNCIA MECÂNICA
• Resistência mecânica de uma estrutura é a sua capacidade de
suportar as solicitações externas sem que estas venham a lhe
causar deformações plásticas (deformações irreversíveis).
• É a propriedade que possuem os materiais de não se
destruírem sob a ação de cargas. Os materiais empregados nas
estruturas sofrem diversos tipos de solicitações: tração,
compressão, flexão, cisalhamento, torção, choque, etc.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Existem vários tipos de tensão
Quais são eles?
Tensão= força/área
σ = F/A (N/mm² = MPa)
Tensão x resistência
A resistência é a capacidade do material acomodar tensão
• TENSÃO a que uma peça está sujeita é a carga que esta
peça suporta por unidade de área:
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Tensão= força/área σ = F/A (N/mm² = MPa)
ENGENHARIA DE MATERIAIS
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Compressão
Flexão
Cisalhamento
Torção
Torção do componente
Cisalhamento do componente
Flexão do componente
Tendência para esmagar ou
colapsar o componente
Tendência para
separar/romper o
componente
Elástica
Estrutura retorna a sua
forma original quando
se remove a carga
Tração
Plástica
Carga aplicada provoca
uma deformação
permanente
T
e
n
s
ã
o
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• DEFORMAÇÃO
• acompanhando a tensão há sempre uma deformação do
elemento carregado que dependerá das dimensões do
elemento.
• DEFORMAÇÃO UNITÁRIA
ε= ∆L / L
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Propriedades Mecânicas de Metais
◼ Metais são muito utilizados em aplicações
estruturais (suportam a carga da estrutura)
◼ O conhecimento de suas propriedades
mecânicas é fundamental
◼ Um grande número de propriedades pode ser
derivado de um único tipo de experimento, o
ensaio de tração
◼ Neste tipo de ensaio um material é tracionado e se
deforma até fraturar. Mede-se o valor da força e do
alongamento a cada instante e gera- se uma
curva tensão-deformação
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Relação tensão x deformação
• Quando se retira a tensão do material são possíveis
dois tipos de comportamento para a deformação:
• O material volta à sua dimensão e forma original,
ou seja, a deformação desaparece quando cessa a
tensão ⇒propriedade de elasticidade
• O material permanece deformado após a retirada da
tensão ⇒propriedade de plasticidade
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• ELASTICIDADE:
A tendência que os corpos apresentam de retornar à
forma primitiva pós a aplicação de um esforço.
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Deformação Elástica
Características Principais:
➢A deformação elástica é resultado de um pequeno alongamento
ou contração das células cristalinas na direção da tensão aplicada:
tração ou compressão (os átomos podem se deformar ou se
afastar um pouco uns dos outros)
➢A deformação não é permanente, o que significa que quando a
carga é liberada, a peça retorna à sua forma original
➢Enquanto tensão e deformação são proporcionais, o material
obedece a lei de Hooke →  = E. (lembrar, para mola: F = K.X)
➢ A curva tensão versus deformação é linear. A inclinação da
reta resultante corresponde ao módulo de elasticidade: E
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• PLASTICIDADE:
É a propriedade de um corpo mudar de forma
de modo irreversível, ao ser submetido a uma tensão.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Deformação Plástica
➢Para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste
apenas até deformações de aproximadamente 0,2 a 0,5%.
➢Além desse ponto a tensão não é mais proporcional à
deformação (lei de Hooke) e ocorre uma deformação permanente
não recuperável denominada deformação plástica;
➢ A deformação plástica resulta da quebra de ligações entre
átomos; e formação de novas ligações em seguida;
➢A deformação plástica ocorre mediante um processo de
escorregamento (cisalhamento) de planos cristalinos uns sobre os
outros na estrutura, através do movimento de discordâncias.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Relação tensão x deformação
94
Tensão ruptura
Limite Resistência
Limite de Escoamento
Limite de Proporcionalidade
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Relação tensão x deformação
Limite de proporcionalidade
A lei de Hooke só vale até um determinado valor de tensão, denominado limite
de proporcionalidade, que é o ponto representado no gráfico a seguir por A’, a
partir do qual a deformação deixa de ser proporcional à carga aplicada.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Relação tensão x deformação
Tensão de escoamento:
É a deformação permanente do material sem que haja aumento de carga, mas
com aumento da velocidade de deformação. Durante o escoamento a carga
oscila entre valores muito próximos uns dos outros. O material não segue mais
a lei de Hooke e começa a sofrer deformação plástica (definitiva).
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Relação tensão x deformação
Limite de Resistência:
Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado
pela quebra dos grãos que compõem o material quando deformados a frio. O
material resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma tensão cada vez
maior para se deformar. Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um
valor máximo num ponto chamado de limite de resistência (B).
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Relação tensão x deformação
Limite de Ruptura:
Continuando a tração, chega-se à ruptura do material, que ocorre num ponto
chamado limite de ruptura (C).
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Material elasto-plástico:
• Exibe características elásticas sob condições de
baixa tensão e plásticas em níveis de tensão mais
elevados.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Material elástico linear:
• Obedece à Lei de Hooke:
σ/ε= E
Onde:
σ = Tensão em Pascal
ε = Deformação específica, (adimensional)
E = Módulo de elasticidade ou Módulo de Young
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Material perfeitamente plástico:
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• Aço:
• Tração
• Concreto:
• Compressão
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
ENGENHARIA DE MATERIAIS
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• Ensaio de Tração de
Materiais Dúcteis
• Ensaio de Tração de
Materiais Frágeis
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vMcp-w764d4
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Q8nxXAV5w2k
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• FLUÊNCIA
• É a deformação com o tempo, resultado de
aplicações prolongadas de tensão.
• Metais submetidos à tensão sob temperaturas
próximas ao ponto de fusão;
• Madeira úmida;
• Materiais fibrosos.
104
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• MALEABILIDADE OU PLASTICIDADE:
A capacidade que têm os corpos de se adelgaçarem até
formarem lâminas sem, no entanto, se romperem. O elemento
conhecido mais maleável é o ouro, que se pode malear até dez
milésimos de milímetro de espessura.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• DUCTIBILIDADE:
A capacidade que têm os corpos de se reduzirem a fios
(deformar plasticamente) sem se romperem.
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Definição: é uma medida da magnitude da deformação plástica que ocorre
até a fratura
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• EXTENSÃO:
A propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar no
espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a
extensão do espaço que você ocupa.
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
107
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• TENACIDADE
• Reflete a capacidade do material absorver energia de impacto.
• Impacto: Carregamento de curta duração (instantânea)
• Pode ser calculada através da área num gráfico TensãoxDeformação do
material, portanto basta integrar a curva que define o material, da origem
até a ruptura.
• Madeira/metais: boa resistência ao impacto.
• Alta tenacidade, não implica em alta
resistência.
• Os materiais cerâmicos por exemplo tem
baixa tenacidade.
108
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Tenacidade
Material
Dúctil
Material
Frágil
➢ Representa uma medida da
habilidade de um material em
absorver energia até a fratura;
➢ Pode ser determinada a partir
da área sob a curva x;
➢ Para que um material seja
muito tenaz, deve apresentar
simultaneamente alta
resistência e alta ductilidade.
➢ Materiais dúcteis são em geral
mais tenazes que os frágeis.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• TENACIDADE
Segundo a tenacidade um mineral pode ser:
• Friável (frágil, quebradiço): Que pode ser quebrado ou reduzido a pó com
facilidade. Ex: calcita, fluorita.
• Maleável: Pode ser transformado facilmente em lâminas, Ex. ouro,
prata, cobre.
• Séctil: Pode ser facilmente cortado com um canivete. Ex ouro, prata,
cobre.
• Dúctil: Pode ser transformado facilmente em fios. Ex. ouro, prata, cobre.
• Flexível: Pode ser dobrado, mas não recupera a forma anterior. Ex: talco,
gipsita.
• Elástica: Pode ser dobrado mas recupera a forma anterior. Ex. micas.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• RESILIÊNCIA
• Corresponde à capacidade de um metal absorver
energia quando deformado elasticamente e devolvê-
la, quando descarregado do esforço que provocou a
deformação.
• Similar a tenacidade, mas relacionada
à elasticidade:
• Ex.: Borracha, molas.
• A energia é absorvida elasticamente.
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• DUREZA
• Capacidade de um material resistir à penetração.
• É a resistência à deformação plástica permanente;
• É a resistência ao risco ou a capacidade de riscar;
• Dureza é a propriedade característica de um
material sólido, que expressa sua resistência a
deformações permanentes e está diretamente
relacionada com a força de ligação dos átomos.
112
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• DUREZA
• É a propriedade que possui um material de resistir à
penetração de outro material.
• Escala de dureza de Mohs:
Nº Material Características
1 Talco
Arranha com a unha
2 Gipsita
3 Calcita Arranha com um canivete facilmente
4 Fluorita Arranha com um canivete com leve pressão
5 Apatita Arranha com um canivete com forte pressão
6 Feldspato Risca levemente o vidro . Não é riscado por
uma lâmina de aço
7 Quartzo
Riscam facilmente o vidro
8 Topázio
9 Corindon
10 Diamante
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
DUREZA
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• RESISTÊNCIAAO DESGASTE (ABRASÃO)
• É a capacidade que possui um material de resistir ao desgaste
quando friccionado por outro material mais duro.
Abrasão superficial de placas cerâmicas (PEI)
Classe Resistência à abrasão Material
1 Baixa Poroso
2 Média Semi poroso
3 Média alta Semi gres
4 Alta Gres
5 Altíssima Porcelanato
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• FADIGA
• Rupturas por fadiga de aplicações repetidas de tensão;
• O número de ciclos até a ruptura depende da tensão
aplicada;
• A tensão por fadiga pode ser bem menor do que a tensão de
ruptura normal;
• São raras em construções. É comum em alguns
componentes (Ex.: Dobradiças);
• Pontes e estradas, devem levar em conta o efeito da fadiga.
116
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• PONTO DE FUSÃO
• Temperatura na qual o metal passa do estado sólido para o
estado líquido.
117
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• SOLDABILIDADE
• A boa soldabilidade de um aço é associada à pouca
transformação da estrutura cristalina na execução da solda
118
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. OUTRAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• MASSA:
A quantidade de matéria e é constante para o mesmo
corpo, esteja onde estiver
• PESO:
Definido como a força com que a massa é atraída para
o centro da Terra varia de local para local.
119
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• VOLUME APARENTE DO MATERIAL (Vap)
✓ Volume de água deslocada pelo material supostamente
envolvido por uma membrana impermeável
infinitamente fina.
• VOLUME REAL (Vr)
✓ Volume de água deslocado pelo material.
Vr = Vap-Va
120
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• VOLUME ABSOLUTO (Vab)
• Volume da parte sólida do material.
• Vab= Vap -Va -Vi
• VOLUME APARENTE DE UM MATERIAL SÓLIDO
GRANULAR - AGREGADO (Vag)
• É o volume ocupado por uma determinada quantidade
de agregado incluindo no volume os vazios entre os
grãos.
121
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• PESO ESPECÍFICO (ρ)
• Relação entre o peso e o volume do corpo. Como o peso é a força com que a
massa é atraída para o centro da Terra, ele varia conforme o local.
• ρ= P/V (kN/m³, kgf/m³)
• MASSA ESPECÍFICA (γ)
• Relação entre a massa e o volume de um corpo. Como a massa é a
quantidade de matéria, ela é constante para um mesmo corpo, portanto a
massa específica não varia.
• γ= M/V (kg/m³)
• DENSIDADE
• É a relação entre a massa de um corpo e a massa de mesmo volume de água
a 4ºC e no vácuo. 122
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• MASSA ESPECÍFICAAPARENTE DE AGREGADO (γap)
• É a massa da unidade de volume aparente dos grãos, incluindo no
volume os poros permeáveis e impermeáveis, e excluindo os vazios
entre os grãos.
• γap= M/Vap
• MASSA ESPECÍFICA REAL DE AGREGADO (γr)
• É a massa da unidade de volume real, excluindo deste os vazios
permeáveis e os vazios entre os grãos. Denominamos massa
específica real simplesmente como massa específica.
• γr= M/Vr
123
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• MASSA ESPECÍFICAABSOLUTA DE AGREGADO
• É a massa da unidade de volume absoluto do grão, ou seja, o volume
excluindo os vazios permeáveis, impermeáveis e entre os grãos. É obtida
reduzindo-se o material a pó de modo a eliminar o efeito dos vazios
impermeáveis.
• MASSA UNITÁRIA (δ)
• É a massa da unidade de volume aparente do agregado, isto é, incluindo no
volume os vazios impermeáveis, permeáveis e entre os grãos.
• δ= M/Vag
• Sua importância decorre da necessidade, na dosagem dos concretos, de
transformação de traços em massa para volume e vice-versa.
124
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• POROSIDADE
• Relação entre o volume de vazios e o volume aparente do material
• Porosidade real
• Relaciona-se com o volume total de vazios, ou seja, a soma dos vazios
permeáveis e impermeáveis.
• p(%) = (Va+ Vi)/Vap × 100
= (Vap -Vab)/Vap ×100
• POROSIDADE APARENTE
• Exclui do volume de vazios os poros impermeáveis.
• p(%) = (Va/Vap) × 100
= (Vap-Vr)/Vap × 100
125
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• ABSORÇÃO D’ÁGUA
• Exprime o poder do material em absorver e reter a água em seu
interior:
• a = (MSSS-MS)/MS×100
• EVAPORAÇÃO OU PERDA DE UMIDADE
• É a propriedade que possui um certo material de perder umidade em
certas condições do meio ambiente. O estado de equilíbrio com a
umidade atmosférica é chamado estado seco ao ar.
• PERMEABILIDADE
• Permeabilidade à água é a propriedade que possui um certo
material de permitir a passagem de água em seu interior.
126
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
7. ALGUMAS PROPRIEDADES TÉRMICAS
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• CONDUTIBILIDADE TÉRMICA:
• A quantidade de calor (Q) que passará através da
parede será:
• Diretamente proporcional:
• À sua área S = b . d (m²);
• à diferença de temperatura ∆t= t2 - t1(ºC);
• ao tempo h.
• E inversamente proporcional à sua espessura e (m):
127
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE TÉRMICA:
Material k
Chapa de fibra de madeira 0,07
Tijolo cerâmico 0,7
Concreto 1,10 a 1,30
128
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• CAPACIDADE TÉRMICA
• É a propriedade que tem um material de absorver e
reter calor;
• A quantidade de calor necessária para passar um
material de massa M de uma temperatura t2a uma
temperatura t1será:
• Q = c .M .∆t (kcal)
129
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• CALOR ESPECÍFICO
• c = Q / (M .∆t) (kcal/[kg .ºC])
Material c
Pedras naturais e artificiais 0,18 a 0,22
Madeira e derivados 0,57 a 0,65
Aço 0,11
• Em construções prediais exige-se que as paredes e
tetos tenham baixa condutibilidade térmica e
elevado calor específico.
130
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
• RESISTÊNCIAAO FOGO
• É a propriedade que possuem os materiais de suportarem
temperaturas elevadas sem se destruírem;
• Do ponto de vista da incombustibilidade os materiais se
dividem em 3 grupos:
• Incombustíveis:
• não se queimam sob ação do fogo ou altas
temperaturas.
• Difícil combustão:
• sofrem ação do fogo ou altas temperaturas enquanto
duram seus efeitos. Não se inflamam mas destroem-
se ou se calcinam.
• Combustíveis:
• sofrem a ação do fogo mesmo depois de retirada a
fonte de calor
131
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
ENSAIOS DE MATERIAIS
DE CONSTRUÇÃO
• REALIZAR ENSAIOS FÍSICOS E MECÂNICOS DE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: METAIS,
CERÂMICAS, ARGAMASSAS, CONCRETOS,
AGLOMERANTES, AGREGADOS, ETC.
• RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO.
• RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
DIAMETRAL
• SLUMP DO CONCRETO
132
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
ENSAIOS DE MATERIAIS
DE CONSTRUÇÃO
• UMIDADE DE AGREGADOS MIÚDOS
• MASSA UNITÁRIA DO AGREGADO
• COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO
MIÚDO
• COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO
GRAÚDO
• DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES
NOS AGREGADOS.
133
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Ensaios Mecânicos
Permitem quantificar as propriedades
mecânicas
134
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
O ensaio de tração uniaxial é um dos mais populares ensaios mecânicos.
Fornece informações referentes a resistência e ductilidade do material ensaiado.
Propriedades passiveis de serem utilizadas em projeto
Cp cilindrico
Corpo de prova
cp retangular
Ensaio de Tração Uniaxial
135
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
A.S.D’Oliveira
Geometria do corpo de prova (dimensões padronizadas)
Colocação de
extensômetro
136
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Curva tensão- deformação
137
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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138
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Curva Tensão Nominal x Deformação nominal
( metal dúctil )
➢Modulo de elasticidade – medida da rigidez
➢Tensão de escoamento
➢Tensão máxima ou limite de resistência
➢Dutilidade (redução de área; deformação)
➢Coef de encruamento
➢Estricção – estado triaxial de tensões
139
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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d
d
 =
Critério de instabilidade plástica
Quando começa a estricção ?
140
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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Material dutil com alto
coef de encruamento
Material dutil com bx coef de
encruamento Material frágil
Vidros, cerâmicos, FF e
alguns metais
Aços inoxidáveis
e ao carbono
Material com escoamento
descontinuo
Aço de bx
carbono
Ligas de
Aluminio
Material compósito
Fibras de vidro ou de carbono
em matriz polimérica
Comportamento de diferentes materiais sob tração uniaxial
141
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Ensaio de Compressão
Compressão é um esforço axial que tende a provocar um
encurtamento ou até o rompimento do corpo submetido a
este esforço. Em ensaios de compressão realizados em
concretos, são produzidos corpos-de-prova com dimensões
padronizadas e são submetidos a uma força axial distribuída de
modo uniforme em toda seção transversal do corpo-de-prova.
142
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
◼ Concreto resiste bem à compressão – até 150 MPa;
◼ Resiste mal à tração – 2 a 5% da resistência à compressão;
◼ Resiste mal ao cisalhamento;
◼ Deve ser especificada em todos os projetos – compressão simples;
◼ Em projetos especiais – módulo de elasticidade, tração simples,
desgaste à abrasão e cisalhamento direto.
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
143
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
144
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
145
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
◼ Propriedade mais controlada;
◼ Facilidade com que é determinada;
◼ Em geral, relacionada às demais propriedades;
◼ Os corpos de prova, moldados de diferentes fases da mistura, de
um mesmo concreto, têm resultados com distribuição normal,
representada por:
❑ MÉDIA e DESVIO PADRÃO.
146
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
147
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
Referências Bibliográficas
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Prof. José Nelson
148
1) Askeland, D. R.; Phule, P. P. Ciência e engenharia dos materiais. São
Paulo: CENGAGE, 2008;
2) Callister Jr., W. D. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais.
Rio
de Janeiro: LTC Editora, 2006;
3) Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais. Rio de Janeiro:
LTC
Editora, 2008;
4) Shackelford, J. E. Ciência dos materiais. São Paulo: Prentice Hall, 2008;
5) Hashemi, J.; Smith, W. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos
Materiais. Porto Alegra, McGrawHill, 2012.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. José Nelson
149

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  • 1. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTRODUÇÃO
  • 2. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2 BREVE APRESENTAÇÃO José Nelson Vieira da Rocha • Engenheiro Civil pelo Instituto Tecnológico de Caratinga (Rede Doctum); • Especialista em Estruturas de Concreto e Fundações (UNICID); • Experiências em BIM: Projetos, Coordenação e Compatibilização. • Fundador da BIMACON Projetos e Execuções; • Implementa BIM em escritórios e empresas desde 2015;
  • 3. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Plano de Trabalho Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EMENTA Normas e sistemas de normalização; Introdução à ciência dos materiais; Aglomerantes; Agregados; Argamassas e Concreto; Materiais metálicos; Materiais cerâmicos; Madeiras; Polímeros sintéticos; Tintas e Vernizes; Madeira natural e industrializada; Materiais betuminosos; Vidros OBJETIVOS Propiciar ao aluno conhecimento sobre os materiais de construção e sua tecnologia. Fornecer informações básicas sobre matérias primas, processos de produção, propriedades, ensaios, normalização e tipos de materiais utilizados nas construções visando desenvolver o conhecimento sobre o desempenho de tais materiais, sobre critérios de seleção e controle de qualidade. 3
  • 4. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução aos Materiais de Construção Apresentação da disciplina A importância da construção civil e dos materiais de construção Breve histórico dos materiais Evolução dos materiais de construção Classificação dos Materiais Normalização Nacional e Internacional Propriedades dos Materiais Aglomerantes Agregados para concreto e argamassas Argamassas Concreto Materiais Metálicos Madeira Materiais argilosos (Cerâmicos) Poliméricos (Plásticos) Tintas e Vernizes Materiais Betuminosos Materiais Vítreos (Vidros) 4 Plano de Trabalho
  • 5. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 1 v • BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de construção. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2 v • BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação e prevenção. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. • PETRUCCI, E.G.R. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Porto Alegre: Globo, 2007. COMPLEMENTAR • BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. 9. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2012. 1 v • PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos.2. ed. Materiais de construção. São José dos Campos: Érica, 2016. • AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. • VAN VLACK, Lawrence. Princípios de ciência dos materiais. 12. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2015. • SILVA, Moema Ribas. Materiais de Construção. São Paulo: PINI, 1985. • SOUZA, Roberto de; TAMAKI, Marcos Roberto. GESTÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, Cidade: Nome da Rosa, 2005. 5 Plano de Trabalho
  • 6. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6 • APOSTILAS • LIVRO BIBLIOGRAFIA Plano de Trabalho
  • 7. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Metodologia de Avaliação – TURMA 01 7 1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS 1ª avaliação individual escrita (14/06) - 12 pontos; 2ª avaliação individual escrita (02/08) - 12 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos; Trabalho prático () - 05 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos. • 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas • 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas 2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS 3ª avaliação individual escrita (12/09) - 18 pontos; 4ª avaliação individual escrita (24/10) - 18 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos; Trabalho prático () - 08 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos. • 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas • 19/10 Avaliação multidisciplinar Plano de Trabalho
  • 8. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Metodologia de Avaliação – TURMA 02 1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS 1ª avaliação individual escrita (16/06) - 12 pontos; 2ª avaliação individual escrita (04/08) - 12 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos; Trabalho prático () - 05 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos. • 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas • 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas 2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS 3ª avaliação individual escrita (15/09) - 18 pontos; 4ª avaliação individual escrita (20/10) - 18 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos; Trabalho prático () - 08 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos. • 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas • 19/10 Avaliação multidisciplinar 8 Plano de Trabalho
  • 9. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Metodologia de Ensino Dica de vídeo: Palestra do Prof. Pierluigi Piazzi: “Como Aumentar a Inteligência - Dicas Para Estudar Com Eficiência” 9 Plano de Trabalho
  • 10. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson REFLEXÃO 10 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9HckCtM3pS0 Acesso dia 28/04/2023
  • 11. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson “GESTÃO DA QUALIDADE” 1131 OS SEGREDOS DAS PESSOAS COMPETENTES, CONFIÁVEIS E FELIZES PROF. RUY SANT’ANA
  • 12. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. PONTUALIDADE 12 Pessoas pontuais não deixam os outros esperando e nem saem antes do horário combinado Entendem que o seu tempo é tão valioso quanto o dos outros Reconhecem que todos têm compromissos importantes
  • 13. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2. CREDIBILIDADE 13 Profissionais de sucesso cumprem o que foi combinado na forma, no conteúdo e no prazo Sabem bem que desculpas de última hora, além de não resolverem a questão, põem em cheque a sua credibilidade em projetos futuros (os quais provavelmente não serão convidados)
  • 14. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 3. RECONHECIMENTO 14 Pessoas admiradas dividem com seus pares o mérito pelos trabalhos executados e pelos resultados obtidos Indicam claramente a origem de suas informações e a fonte de suas referências Reconhecem a ajuda e são agradecidas às pessoas que contribuem para a sua formação e o seu sucesso
  • 15. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. COMPROMISSO 15 Pessoas comprometidas comparecem aos compromissos e encontros os quais tenham sido convidadas Desta forma, valorizam e reconhecem o trabalho, a dedicação e o tempo despendido pelos anfitriões Caso não possam comparecer, deixam claro a sua posição antecipadamente
  • 16. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 5. RESPEITO 16 Dedicam-se integralmente às reuniões e eventos presenciais desligando seus acessórios eletrônicos Desta forma, demonstram aos presentes a grande importância e consideração que dão aos mesmos
  • 17. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6. ATENDIMENTO 17 Pessoas atenciosas respondem prontamente às mensagens e solicitações de seus clientes, colegas e amigos São sinceros e deixam claro as suas posições sejam quais forem Reconhecem seus erros, pedem desculpas e não deixam seus interlocutores sem resposta
  • 18. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. EXCELÊNCIA PESSOAL 18 Pessoas felizes nunca deixam de buscar a melhoria contínua nas suas vidas, em todas as suas dimensões. Como fazer? Lendo livros inspiradores, visitando lugares, aprendendo novos hábitos.... Ou seja, aprender sempre! Procuram ser excelentes em tudo que fazem. Com humildade.
  • 19. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson ✓ ENVOLVIMENTO NA RESOLUÇÃO DOS TRABALHOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS; ✓ SABER SE COMPORTAR DURANTE A AULA - OUVIR E RESPEITAR – LEMBREM-SE DO VELHO DITATO: ‘‘ TEM HORA PRA TUDO’’ ; ✓ O USO CONSCIENTE DO CELULAR – (DEIXO CLARO QUE É PROIBIDO O USO DE CELULAR NA HORA DA PROVA, E QUEM INSISTIR EM USÁ- LO TERÁ AS MESMAS CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM ESTIVER COLANDO). ✓ HUMILDADE PRA ADMITIR QUE NINGUÉM SABE DE TUDO E POR ISSO ESTUDAR NUNCA É DEMAIS! “SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO” - MAHATMA GANDHI. DICAS PARAALCANÇAR O SUCESSO: 19
  • 20. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Introdução 20
  • 21. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Curva do crescimento exponencial da população (Braga et al. , 2006, p. 3). 21
  • 22. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Curva do crescimento exponencial da população (ONU, 2015) 22
  • 23. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson A importância da indústria da construção civil e dos materiais • A sociedade acredita que os profissionais estão aptos a tomar decisões técnicas corretas, pois as consequências das decisões equivocadas são conhecidas posteriormente e, algumas vezes, podem ser devastadoras; a profissão do técnico é de “confiança pública”, porque a sociedade espera e acredita, a priori, que estes são providos de competências adequadas para assumirem as responsabilidades inerentes às suas atividades; • A evolução do conhecimento teórico e prático, do refinamento dos modelos de cálculo e projetos, dos métodos e técnicas construtivas é uma realidade que exige atualização e qualificação permanentes. 23
  • 24. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson POR QUE ESTUDAR OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO? • A qualidade, durabilidade, custo e nível de acabamento de uma construção dependem diretamente dos materiais que nela são empregados. Por isso, é necessário que o responsável técnico de uma edificação tenha em mente a importância de conhecer as propriedades e aplicações mais adequadas para cada material. • O técnico de edificações deve: • Saber especificar os materiais que resistam aos esforços e tensões presentes. • Conhecer as propriedades, as limitações e a melhor utilização dos materiais. 24
  • 25. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Materiais: Desafios para a construção CIB (2000) • Projeto: escolha de materiais recicláveis/reutilizáveis, de desmonte fácil, com medidas padronizadas, não tóxicos e cuja fabricação exija pouca energia; • Construção: uso de materiais locais e reutilização de peças aproveitáveis, construção com enfoque modular, rotulagem dos componentes para facilitar a remoção seletiva e reciclagem, introdução de padrões de qualidade para materiais reciclados e uso de manuais de operação e manutenção; • Desconstrução: novas técnicas para desconstrução e demolição para facilitar a reciclagem e reutilização dos materiais de construção; • Fabricantes: maior responsabilidade para com seus produtos, do início ao fim de sua produção. 25
  • 26. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson NOTÍCIAS 26 Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/10/cientistascriam- 1-pele-artificial-que-transmite-impulsos-para-o-cerebro.html
  • 27. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson NOTÍCIAS 27
  • 28. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson COMO ESTUDAR OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO? 28
  • 29. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 29 COMO ESTUDAR OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO?
  • 30. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Ciclo global dos materiais 30
  • 31. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson • Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais(ex.: o cimento). a. recursos renováveis: aqueles que, após utilizados, ficam disponíveis novamente graças aos ciclos naturais, como a água (ciclo hidrológico), o ar, a biomassa e a energia eólica; b. recursos não-renováveis: aqueles que, uma vez utilizados, não se renovam por meios naturais. Podem ser subdivididos em duas classes: i. minerais energéticos: combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, urânio); ii. minerais não-energéticos: são minerais como ferro, calcário, argilas em geral, etc... DEFINIÇÕES 31
  • 32. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção •Figura 1 – Stonehenge (2075 a.C.): monumento megalítico da Idade do Bronze, no condado de Wiltshire, na Inglaterra. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stonehenge). Historicamente, o desenvolvimento do homem esteve ligado à sua habilidade em detectar, manipular e aperfeiçoar os materiais disponíveis para atender suas necessidades de manutenção, proteção, abrigo ou religiosidade (Figuras 1 e 2). 32
  • 33. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção •Figura 2 – Muralha construída pelo Imperador romano Adriano (122 - 130 d.C.) no nordeste da Inglaterra, com 120 km de extensão. •(Fonte: www.bbc.co.uk/history/ancient/romans/hadrian_gallery.shtml) 33
  • 34. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção 34
  • 35. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção Até 1850 – Uso da madeira, tijolo, pedra, concreto e ferro forjado. 35
  • 36. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção 1850 – Desenvolvimento do Aço estrutural e invenção do 1º plástico. Torre Eiffel 36
  • 37. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção 1950 – Introdução do PVC na construção civil. 37
  • 38. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 1. Visão história dos materiais de construção 2000 – Uso intensivo do plástico na construção civil. 38
  • 39. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2. Os grupos fundamentais de materiais são: 39 ou Orgânicos
  • 40. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2. Os grupos fundamentais de materiais são: 40
  • 41. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 41 ✓ óxidos, nitretos e carbetos; ✓ Leves e duráveis; ✓ Geralmente isolantes de calor e eletricidade; ✓ Mais resistentes a altas temperaturas e à ambientes severos que metais e polímeros; ✓ São materiais de alta dureza, porém frágeis. ✓ Resistentes à corrosão. Material de cozinha fabricado de uma cerâmica vítrea, que oferece boas propriedades mecânicas e térmicas. O prato pode suportar um choque térmico, indo diretamente da chama do fogo para um bloco de gelo. A B A) Exemplos de materiais desenvolvidos para aplicações avançadas em motores. Válvulas de motores, assentos de válvulas e pinos de pistão fabricados em nitreto de silício. B) Possíveis aplicações de componentes cerâmicos em um motor turbo-diesel. Ciência dos Materiais James F. Shackelford Fundamentos da Ciência e Engenharia dos Materiais William F. Smith/Javad Hashemi 2.1. Materiais cerâmicos
  • 42. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson • Rochas: ▪ Rocha ornamental; ▪ Agregados: o Areia; o Brita. 42 2.1. Materiais cerâmicos
  • 43. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.1. Materiais cerâmicos ▪ Minerais argilosos: ▪ Tijolo; ▪ Telha; ▪ Placa de revestimento; ▪ Louça sanitária. 43
  • 44. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.1. Materiais cerâmicos ▪ Compostos: ▪ Concreto; ▪ Argamassa; ▪ Vidro. 44
  • 45. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.1. Materiais cerâmicos ▪ Vantagens: Relativamente baratos quando comparados com os metais ou com materiais orgânicos; Duráveis; Resistentes; ▪ Desvantagens: Frágeis; Elevado peso. 45
  • 46. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.2. Materiais metálicos 46 ✓ Os elétrons não estão ligados a nenhum átomo em particular e por isso são bons condutores de calor e eletricidade; ✓ Opacos à luz visível; ✓ Têm aparência lustrosa quando polidos - brilho; ✓ Geralmente são resistentes (propriedade mecânica e deformáveis (alta plasticidade); ✓ São muito utilizados para aplicações estruturais – resistente a fratura: alta tenacidade ✓ Sensíveis à corrosão; Peças metálicas comuns, incluindo várias molas e garras, são característicos de sua grande variedade de aplicações.
  • 47. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.2. Materiais metálicos • Extraídos de minérios naturais ▪ Ferro o Hematita; ▪ Alumínio o Bauxita; • Utilizados para resistir a esforços de tração; • Susceptíveis à corrosão. 47
  • 48. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 2.3. Polímeros/ Materiais orgânicos 48 ✓ Compostos orgânicos baseados em carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos; ✓ São constituídos de moléculas muito grandes (macromoléculas); ✓ Baixa resistência à deformação (podem ser extremamente flexíveis); ✓ Baixo ponto de fusão; ✓ Reatividade química mais alta; ✓ Baixa densidade, boa razão resistência/peso; ✓ Sensíveis a altas temperaturas; ✓ Em geral, maus condutores de eletricidade; ✓ Podem ser tóxicos quando queimados; ✓ Podem ser divididos em Termoplásticos e Termofixos;
  • 49. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson • São mais deformáveis e tem menor resistência; • São muito dúcteis (borrachas); • Sofrem muito o efeito de altas temperaturas; • São muito leves; • Tem baixa condutibilidade térmica. 49 2.3. Polímeros/ Materiais orgânicos ▪ Ex: Materiais betuminosos; Madeiras; Papel ; Plásticos; Borrachas; Tintas e vernizes
  • 50. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 50 2.4. Compósitos Ciência dos Materiais James F. Shackelford
  • 51. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 51 2.4. Compósitos Adaptado Slide Profa. Kelly Benini
  • 52. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 3. Classificação dos Materiais Entre os critérios apresentados por Silva (1985) podemos destacar como principais a classificação quanto à origem e à função. ✓ Quanto à origem ou modo de obtenção: • Naturais: são aqueles encontrados na natureza, prontos para serem utilizados. Em alguns casos precisam de tratamentos simplificados como uma lavagem ou uma redução de tamanho para serem utilizados. Como exemplo desse tipo de material, temos a areia, a pedra e a madeira. • Artificiais: são os materiais obtidos por processos industriais. Como exemplo, pode-se citar os tijolos, as telhas e o aço. • Combinados: são os materiais obtidos pela combinação entre materiais naturais e artificiais. Concretos e argamassas são exemplos desse tipo de material. 52
  • 53. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 3. Classificação dos Materiais ✓Quanto à função onde forem empregados: • Materiais de vedação: são aqueles que não têm função estrutural, servindo para isolar e fechar os ambientes nos quais são empregados, como os tijolos de vedação e os vidros. • Materiais de proteção: são utilizados para proteger e aumentar a durabilidade e a vida útil da edificação. Nessa categoria podemos citar as tintas e os produtos de impermeabilização. • Materiais com função estrutural: são aqueles que suportam as cargas e demais esforços atuantes na estrutura. A madeira, o aço e o concreto são exemplos de materiais utilizados para esse fim. 53
  • 54. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer ✓ Técnicas: • Resistência mecânica; • Trabalhabilidade; • Durabilidade; • Higiene e • Segurança. ✓ Econômicas: • Fabricação; • Transporte; • Aplicação e • Conservação. ✓ Estéticas: • Cor; • Aspecto (textura) e • Forma (plástica). 54
  • 55. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer ✓ Condições Técnicas: revelam o desempenho do material na construção e sua utilização. O material é revelado de boa ou má qualidade de acordo com sua condição técnica. • Resistência mecânica: é a propriedade mais importante para os materiais estruturais. É a capacidade do material, resistir à solicitação de cargas, o esmagamento. Deve ser o requisito principal na escolha. 55
  • 56. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer • Trabalhabilidade: é a condição que o material possui de ser adaptável (fácil manuseio e aplicação) a obra. • Durabilidade: é a resistência do material as intempéries, e capacidade de permanecerem inalterados com o tempo. 56
  • 57. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer • Higiene e Segurança: Caracteriza pelo bem estar do usuário, sem agentes nocivos a saúde humana. 57
  • 58. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer ✓ Condições Econômicas: quando o material, recebido e aplicado com o mínimo de custo, porém possui a mesma resistência que os demais. Esses materiais devem ainda responder os quesitos de estética e higiene. 58
  • 59. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 4. Condicões que os materiais de construção devem satisfazer ✓ Condições Estética: O material utilizado deve proporcionar uma aparência agradável, beleza e conforto ao ambiente onde for aplicado. 59
  • 60. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 5. Verificação das condições técnicas ✓ Direta: ✓ Deterioração e ✓ Ruptura ✓ Indireta: ✓ Ensaios de materiais: ✓ Qualidades químicas, físicas e mecânicas; ✓ Coeficiente de segurança; ✓ Verificação de qualidades previstas. 60
  • 61. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6. NORMALIZAÇÃO ✓ SÃO CRITÉRIOS ESTABELECIDOS ENTRE AS PARTES INTERESSADAS -TÉCNICOS, ENGENHEIROS, FABRICANTES, CONSUMIDORES E INSTITUIÇÕES - PARA PADRONIZAR PRODUTOS, SIMPLIFICAR PROCESSOS PRODUTIVOS E GARANTIR UM PRODUTO CONFIÁVEL, QUE ATENDA A SUAS NECESSIDADES. ✓ É A ATIVIDADE DO ESTABELECIMENTO DE NORMAS. • REGULAMENTAÇÃO DA: QUALIDADE, CLASSIFICAÇÃO, PRODUÇÃO E EMPREGO. ✓ NORMA: É UM DOCUMENTO TÉCNICO QUE DESCREVE OBJETIVAMENTE UM PADRÃO TÉCNICO ACEITO PELA SOCIEDADE. 61
  • 62. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA NORMA TÉCNICA 1. PADRONIZAÇÃO ✓ PERMITE A INTERCONEXÃO ✓ ESTABELECE PADRÕES DE GRANDEZA ✓ FACILITA ACESSO A MERCADOS ✓ CRIA AMBIENTE COMPETITIVO 62
  • 63. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.1. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA NORMA TÉCNICA 2. DEFESA CONTRA A CONCORRÊNCIA DESLEAL ✓ REDUÇÃO DA QUALIDADE PODE LEVAR À REDUÇÃO DE CUSTO IMPLICANDO EM PREJUÍZOS PARA A SOCIEDADE. 3. PODE LEVAR A CONSOLIDAÇÃO DE CARTÉIS. 63
  • 64. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.2. IMPORTÂNCIA SOCIAL DA NORMA TÉCNICA 1. DEFESA DO CONSUMIDOR ✓ ESTABELECE O PADRÃO ACEITO DE DESEMPENHO. ✓ CONSUMIDOR NÃO TEM CONHECIMENTO TÉCNICO. 2. SIMPLIFICAÇÃO DE CONTRATOS ✓ REFERÊNCIA À NT EVITA REPETIR DESCRIÇÃO 3. FACILITA A COMUNICAÇÃO 64
  • 65. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.3. IMPORTÂNCIA TÉCNICA DA NORMA TÉCNICA 1. ESTABELECE PROCEDIMENTOS PADRÕES – NÍVEL DE SEGURANÇA – SOLUÇÕES CONFIÁVEIS – FACILITA A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS TRABALHOS. – ELIMINA DESPERDÍCIOS 65
  • 66. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.3. IMPORTÂNCIA TÉCNICA DA NORMA TÉCNICA 2. ESTABELECE PADRÕES DE GRANDEZA E FORMAS DE MEDIR – METRO, GRAMA, VOLT, WATT,ETC. 3. SIMPLIFICA A ATIVIDADE TÉCNICA 4. PROTEGE O PROFISSIONAL 66
  • 67. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS O processo de normalização pode ser caracterizado em quatro níveis, onde cada nível tem um determinado grau de exigência. 67
  • 68. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS • As associações internacionais dedicam-se à elaboração de normas que são consideradas válidas para diversos países do mundo. • Normas internacionais permitem que diferentes países utilizem a mesma terminologia, a mesma simbologia, os mesmos padrões e procedimentos para produzir, avaliar e garantir a qualidade dos produtos. • Por isso, a adoção das normas internacionais, além de exigir melhor qualificação dos produtos, aperfeiçoa o sistema de “troca”, em vários mercados • As associações internacionais mais importantes são: 68
  • 69. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS • As normas elaboradas pelas associações nacionais contam com a colaboração de técnicos e arquitetos que representam fabricantes, distribuidores, institutos de pesquisa, entidades profissionais e órgãos do governo. • Veja alguns exemplos de associações nacionais de normalização. 69
  • 70. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS Em cada país existem organismos cuja função é estabelecer normas que padronizem as especificações de materiais, de serviços, de projetos e de ensaios de laboratório. 1. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; 2. ASTM – American Society for Testing Materials; 3. ISO – International Organization for Standardization. 70
  • 71. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.4. ENTIDADES NORMALIZADORAS A ABNT - fundada em 1940 - se dedica a elaboração de normas técnicas, sua difusão e incentivo. Fornece a base para o desenvolvimento tecnológico Brasileiro. Sua sustentação econômica é viabilizada com contribuições de sócios e entidades a ela ligadas e vendas de normas, não recebendo verbas publicas. Isso não impede que, em campos mais restritos, outras entidades associadas, particulares ou oficiais, tenham o mesmo objetivo. Como exemplo, temos: • ABCP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND; • IBRACON – INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO; • ABCRAM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CERAMICA • ABPC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE CAL. 71
  • 72. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.5. TIPOS DE NORMAS TÉCNICAS 1. Normas de procedimento (NB): dão as diretrizes para o cálculo e a execução de obras e serviços e as condições de segurança. NB 1: Projeto e execução de obras de concreto armado. 2. Especificações (EB): prescrevem padrões de qualidade para os materiais. EB 3: Barras de fios de aço destinados à armadura para concreto armado 3. Métodos de Ensaios (MB): indicam os processos para a formação e o exame das amostras. MB 1: Ensaio de compressão de cimento Portland 4. Padronizações (PB): estabelecem tipos e dimensões para os materiais. PB 1005: Azulejos – Formato e dimensões. 5. Terminologia (TB): estabelecem a nomenclatura técnica. TB 12: Terminologia das madeiras brasileiras 6. Simbologias (SB): dão as convenções gráficas dos desenhos. SB 6: Símbolos gráficos da eletricidade – Diagramas elétricos e eletrônicos em navios 7. Classificações (CB):classificam e dividem conjuntos de elementos CB 130: Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência. 72
  • 73. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.7. COMITÊS BRASILEIROS • CB-01 - Mineração e Metalurgia • CB-02 - Construção Civil • CB-03 - Eletricidade (Eletrônica, Eletrotécnica e Iluminação) • CB-04 – Máquinas e Equipamentos Mecânicos. • CB-05 -Automotivo (veículos em geral e autopeças) • CB-06 - Metroferroviário • CB-07 – Construção Naval • CB-08 - Aeronáutica e Espaço • CB-09 – Gases Combustíveis • CB-10 – Química, Petroquímica e Farmácia. • CB-11 - Couro, Calçados e Artefatos de couro • CB-12 – Agricultura, Pecuária e Implementos • CB-13 – Bebidas • CB-14 – Informação e Documentação • CB-15 - Mobiliário • CB-16 – Transporte e Tráfego • CB-17 – Têxteis e do Vestuário • CB-18 – Cimento, Concreto e Agregados • CB-19 - Refratários 73
  • 74. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.7. COMITÊS BRASILEIROS • CB-20 – Energia Nuclear • CB-21 – Computadores e Processamento de Dados • CB-22 - Impermeabilização • CB-23 – Embalagens e Acondicionamento • CB-24 – Segurança contra Incêndio • CB-25 - Qualidade • CB-26 – Odonto-Médico-Hospitalar • CB-27 - Tecnologia Gráfica • CB-28 – Siderurgia • CB-29 – Celulose e papel • CB-30 – Tecnologia alimentar • CB-31 – Madeira • CB-32 – Equipamento de proteção individual • CB-33 – Joalheria, gemas, metais preciosos e bijouteria • CB-34 – Petróleo • CB-35 – Alumínio • CB-36 – Análise clínica e diagnóstico in vitru • CB-37 – Vidros planos • CB-38 – Gestão ambiental..........etc. 74
  • 75. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.6. MARCA DE CONFORMIDADE No Brasil, essa marca é cedida pelo INMETRO. O INMETRO, por meio de laboratórios credenciados, supervisiona o controle de qualidade dos produtos, antes que cheguem ao mercado consumidor. Caracteriza-se por um símbolo estampado na embalagem do produto que garante que o mesmo atende à sua especificação. • Vantagens comerciais da “Certificação de conformidade”: • Declarar externamente de forma independente a qualidade dos produtos e serviços perante os vários mercados; • Garantir a aceitação internacional dos produtos sem a necessidade de repetições das avaliações realizadas; • Aumentar a confiança do consumidor no produto adquirido; • Destacar o seu produto em relação à concorrência 75
  • 76. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.7. SISTEMA BRASILEIRO DE NORMALIZAÇÃO • Ministério da Indústria e Comércio • SINMETRO: Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - (1973) Formular e executar uma política metrológica de normalização e de controle de qualidade do produto industrial brasileiro. • CONMETRO: Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Órgão normativo do SINMETRO que formula, coordena e supervisiona essa política. • INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial, executor dessa política. A ABNT, que é uma sociedade civil sem fins lucrativos é membro do CONMETRO e integrante do INMETRO, sendo por este considerada como o Fórum Nacional de Normalização. As normas aprovadas no âmbito da ABNT são registradas no INMETRO e recebem a designação oficial de: NBR - Norma Brasileira Registrada 76
  • 77. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat • O PBQP-H é uma norma nacional que possui requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, baseada na norma ISO 9001 aplicável somente às empresas do ramo de Construção Civil. • O Programa se propõe à organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. 77
  • 78. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat • Criado em 1998, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, tem como finalidade difundir os novos conceitos de qualidade, gestão e organização da produção, indispensáveis à modernização e competitividade das empresas brasileiras. • É adequado a empresas de todos os portes que atuam no setor de execução de obras e elaboração de projetos para empresas publicas e privadas. O certificado PBQP-H é um pré-requisito exigido por instituições como a Caixa Econômica Federal e outros bancos para a concessão de financiamentos habitacionais. Alguns governos estaduais e prefeituras municipais exigem o certificado PBQP-H para a participação em licitações. 78
  • 79. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 6.8. PBQP-H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat Principais resultados: • Mais de 3000 empresas estão ativas no PBQP-H atualmente; • Redução do índice de não conformidade de Materiais; • Gera Mais normas ABNT • Maior qualidade no setor público • Programas Setoriais de Qualidade de Materiais (PSQs). 79
  • 80. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson INMETRO. Treinamento básico em gestão da Qualidade. Rio de Janeiro, 1991. INSTITUTO EUVALDO LODI. Novo modelo para elaboração de Normas técnicas no Brasil técnicas no Brasil. Rio de Janeiro, 1993. (Cadernos IEL, vol.5). KAISER, Bruno. 10.000 anos de descobertas. 3 a edição. Tradução de Roberto Luiz F. de Almeida. São Paulo, Melhoramentos, s d. MINEI, Ciro Y. e PRIZENDT, Benjamin. Normalização para a Qualidade. São Paulo, SENAI-SP, 1994. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Departamento de Assuntos Universitários. MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Secretaria Executiva do CONMETRO. Normalização - Histórico e informações. Brasília, 1978. SARDELLA, Antonio e MATEUS, Edgar. Dicionário escolar de química. São Paulo, Ática, 1981. 6.9. Bibliografia Normalização 80
  • 81. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ➢ São as qualidades que caracterizam e distinguem os materiais. Um determinado material é conhecido e identificado por suas propriedades e por seu comportamento perante agentes exteriores. Tomando como base as mudanças que ocorrem nos materiais, essas propriedades podem ser classificadas em dois grupos: • Físicas: Podem causar deformação mas não provocam mudança na composição química do material. ✓ Ex.: Colocar água fervente num copo descartável de plástico. • Químicas: Causam mudança na composição química do material. ✓ Ex.: Barra de aço exposta ao tempo sofrendo corrosão. 81
  • 82. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Resistência - Tensão de Ruptura - Tração - Escoamento - Compressão - Flexão - Cisalhamento - Fluência Conformabilidade - % alongamento - % de redução de área - Raio de flexão Resiliência - Modulo de elasticidade - Modulo de flexão - Modulo de cisalhamento Tenacidade - Resistência ao impacto - Sensibilidade ao entalhe - Intensidade da tensão critica Durabilidade - Dureza - Resistência ao desgaste - Resistência a fadiga Dentre as propriedades físicas, as mais importantes para estudar os materiais de construção são as PROPRIEDADES MECÂNICAS, que se referem à forma como os materiais reagem aos esforços externos, apresentando deformação ou ruptura. 7. PROPRIEDADES DOS MATERIAIS Ponto de Fusão Plasticidade Maleabilidade Ductilidade Soldabilidade 82
  • 83. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • RESISTÊNCIA MECÂNICA • Resistência mecânica de uma estrutura é a sua capacidade de suportar as solicitações externas sem que estas venham a lhe causar deformações plásticas (deformações irreversíveis). • É a propriedade que possuem os materiais de não se destruírem sob a ação de cargas. Os materiais empregados nas estruturas sofrem diversos tipos de solicitações: tração, compressão, flexão, cisalhamento, torção, choque, etc. 83
  • 84. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Existem vários tipos de tensão Quais são eles? Tensão= força/área σ = F/A (N/mm² = MPa) Tensão x resistência A resistência é a capacidade do material acomodar tensão • TENSÃO a que uma peça está sujeita é a carga que esta peça suporta por unidade de área: 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 84
  • 85. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Tensão= força/área σ = F/A (N/mm² = MPa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Prof. José Nelson 85 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO
  • 86. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Compressão Flexão Cisalhamento Torção Torção do componente Cisalhamento do componente Flexão do componente Tendência para esmagar ou colapsar o componente Tendência para separar/romper o componente Elástica Estrutura retorna a sua forma original quando se remove a carga Tração Plástica Carga aplicada provoca uma deformação permanente T e n s ã o 86
  • 87. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • DEFORMAÇÃO • acompanhando a tensão há sempre uma deformação do elemento carregado que dependerá das dimensões do elemento. • DEFORMAÇÃO UNITÁRIA ε= ∆L / L 87
  • 88. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Propriedades Mecânicas de Metais ◼ Metais são muito utilizados em aplicações estruturais (suportam a carga da estrutura) ◼ O conhecimento de suas propriedades mecânicas é fundamental ◼ Um grande número de propriedades pode ser derivado de um único tipo de experimento, o ensaio de tração ◼ Neste tipo de ensaio um material é tracionado e se deforma até fraturar. Mede-se o valor da força e do alongamento a cada instante e gera- se uma curva tensão-deformação 88
  • 89. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Relação tensão x deformação • Quando se retira a tensão do material são possíveis dois tipos de comportamento para a deformação: • O material volta à sua dimensão e forma original, ou seja, a deformação desaparece quando cessa a tensão ⇒propriedade de elasticidade • O material permanece deformado após a retirada da tensão ⇒propriedade de plasticidade 89
  • 90. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • ELASTICIDADE: A tendência que os corpos apresentam de retornar à forma primitiva pós a aplicação de um esforço. 90
  • 91. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Deformação Elástica Características Principais: ➢A deformação elástica é resultado de um pequeno alongamento ou contração das células cristalinas na direção da tensão aplicada: tração ou compressão (os átomos podem se deformar ou se afastar um pouco uns dos outros) ➢A deformação não é permanente, o que significa que quando a carga é liberada, a peça retorna à sua forma original ➢Enquanto tensão e deformação são proporcionais, o material obedece a lei de Hooke →  = E. (lembrar, para mola: F = K.X) ➢ A curva tensão versus deformação é linear. A inclinação da reta resultante corresponde ao módulo de elasticidade: E 91
  • 92. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • PLASTICIDADE: É a propriedade de um corpo mudar de forma de modo irreversível, ao ser submetido a uma tensão. 92
  • 93. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Deformação Plástica ➢Para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste apenas até deformações de aproximadamente 0,2 a 0,5%. ➢Além desse ponto a tensão não é mais proporcional à deformação (lei de Hooke) e ocorre uma deformação permanente não recuperável denominada deformação plástica; ➢ A deformação plástica resulta da quebra de ligações entre átomos; e formação de novas ligações em seguida; ➢A deformação plástica ocorre mediante um processo de escorregamento (cisalhamento) de planos cristalinos uns sobre os outros na estrutura, através do movimento de discordâncias.
  • 94. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Relação tensão x deformação 94 Tensão ruptura Limite Resistência Limite de Escoamento Limite de Proporcionalidade
  • 95. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Relação tensão x deformação Limite de proporcionalidade A lei de Hooke só vale até um determinado valor de tensão, denominado limite de proporcionalidade, que é o ponto representado no gráfico a seguir por A’, a partir do qual a deformação deixa de ser proporcional à carga aplicada. 95
  • 96. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Relação tensão x deformação Tensão de escoamento: É a deformação permanente do material sem que haja aumento de carga, mas com aumento da velocidade de deformação. Durante o escoamento a carga oscila entre valores muito próximos uns dos outros. O material não segue mais a lei de Hooke e começa a sofrer deformação plástica (definitiva). 96
  • 97. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Relação tensão x deformação Limite de Resistência: Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado pela quebra dos grãos que compõem o material quando deformados a frio. O material resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma tensão cada vez maior para se deformar. Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um valor máximo num ponto chamado de limite de resistência (B). 97
  • 98. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Relação tensão x deformação Limite de Ruptura: Continuando a tração, chega-se à ruptura do material, que ocorre num ponto chamado limite de ruptura (C). 98
  • 99. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Material elasto-plástico: • Exibe características elásticas sob condições de baixa tensão e plásticas em níveis de tensão mais elevados. 99
  • 100. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Material elástico linear: • Obedece à Lei de Hooke: σ/ε= E Onde: σ = Tensão em Pascal ε = Deformação específica, (adimensional) E = Módulo de elasticidade ou Módulo de Young 100
  • 101. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Material perfeitamente plástico: 101
  • 102. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • Aço: • Tração • Concreto: • Compressão 102
  • 103. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ENGENHARIA DE MATERIAIS Prof. José Nelson 103 • Ensaio de Tração de Materiais Dúcteis • Ensaio de Tração de Materiais Frágeis Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vMcp-w764d4 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Q8nxXAV5w2k
  • 104. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • FLUÊNCIA • É a deformação com o tempo, resultado de aplicações prolongadas de tensão. • Metais submetidos à tensão sob temperaturas próximas ao ponto de fusão; • Madeira úmida; • Materiais fibrosos. 104
  • 105. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • MALEABILIDADE OU PLASTICIDADE: A capacidade que têm os corpos de se adelgaçarem até formarem lâminas sem, no entanto, se romperem. O elemento conhecido mais maleável é o ouro, que se pode malear até dez milésimos de milímetro de espessura. 105
  • 106. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • DUCTIBILIDADE: A capacidade que têm os corpos de se reduzirem a fios (deformar plasticamente) sem se romperem. 106 Definição: é uma medida da magnitude da deformação plástica que ocorre até a fratura
  • 107. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson • EXTENSÃO: A propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa. 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 107
  • 108. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • TENACIDADE • Reflete a capacidade do material absorver energia de impacto. • Impacto: Carregamento de curta duração (instantânea) • Pode ser calculada através da área num gráfico TensãoxDeformação do material, portanto basta integrar a curva que define o material, da origem até a ruptura. • Madeira/metais: boa resistência ao impacto. • Alta tenacidade, não implica em alta resistência. • Os materiais cerâmicos por exemplo tem baixa tenacidade. 108
  • 109. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Tenacidade Material Dúctil Material Frágil ➢ Representa uma medida da habilidade de um material em absorver energia até a fratura; ➢ Pode ser determinada a partir da área sob a curva x; ➢ Para que um material seja muito tenaz, deve apresentar simultaneamente alta resistência e alta ductilidade. ➢ Materiais dúcteis são em geral mais tenazes que os frágeis.
  • 110. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • TENACIDADE Segundo a tenacidade um mineral pode ser: • Friável (frágil, quebradiço): Que pode ser quebrado ou reduzido a pó com facilidade. Ex: calcita, fluorita. • Maleável: Pode ser transformado facilmente em lâminas, Ex. ouro, prata, cobre. • Séctil: Pode ser facilmente cortado com um canivete. Ex ouro, prata, cobre. • Dúctil: Pode ser transformado facilmente em fios. Ex. ouro, prata, cobre. • Flexível: Pode ser dobrado, mas não recupera a forma anterior. Ex: talco, gipsita. • Elástica: Pode ser dobrado mas recupera a forma anterior. Ex. micas. 110
  • 111. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • RESILIÊNCIA • Corresponde à capacidade de um metal absorver energia quando deformado elasticamente e devolvê- la, quando descarregado do esforço que provocou a deformação. • Similar a tenacidade, mas relacionada à elasticidade: • Ex.: Borracha, molas. • A energia é absorvida elasticamente. 111
  • 112. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • DUREZA • Capacidade de um material resistir à penetração. • É a resistência à deformação plástica permanente; • É a resistência ao risco ou a capacidade de riscar; • Dureza é a propriedade característica de um material sólido, que expressa sua resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos. 112
  • 113. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • DUREZA • É a propriedade que possui um material de resistir à penetração de outro material. • Escala de dureza de Mohs: Nº Material Características 1 Talco Arranha com a unha 2 Gipsita 3 Calcita Arranha com um canivete facilmente 4 Fluorita Arranha com um canivete com leve pressão 5 Apatita Arranha com um canivete com forte pressão 6 Feldspato Risca levemente o vidro . Não é riscado por uma lâmina de aço 7 Quartzo Riscam facilmente o vidro 8 Topázio 9 Corindon 10 Diamante 113
  • 114. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DUREZA 114
  • 115. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • RESISTÊNCIAAO DESGASTE (ABRASÃO) • É a capacidade que possui um material de resistir ao desgaste quando friccionado por outro material mais duro. Abrasão superficial de placas cerâmicas (PEI) Classe Resistência à abrasão Material 1 Baixa Poroso 2 Média Semi poroso 3 Média alta Semi gres 4 Alta Gres 5 Altíssima Porcelanato 115
  • 116. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • FADIGA • Rupturas por fadiga de aplicações repetidas de tensão; • O número de ciclos até a ruptura depende da tensão aplicada; • A tensão por fadiga pode ser bem menor do que a tensão de ruptura normal; • São raras em construções. É comum em alguns componentes (Ex.: Dobradiças); • Pontes e estradas, devem levar em conta o efeito da fadiga. 116
  • 117. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • PONTO DE FUSÃO • Temperatura na qual o metal passa do estado sólido para o estado líquido. 117
  • 118. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • SOLDABILIDADE • A boa soldabilidade de um aço é associada à pouca transformação da estrutura cristalina na execução da solda 118
  • 119. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. OUTRAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • MASSA: A quantidade de matéria e é constante para o mesmo corpo, esteja onde estiver • PESO: Definido como a força com que a massa é atraída para o centro da Terra varia de local para local. 119
  • 120. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • VOLUME APARENTE DO MATERIAL (Vap) ✓ Volume de água deslocada pelo material supostamente envolvido por uma membrana impermeável infinitamente fina. • VOLUME REAL (Vr) ✓ Volume de água deslocado pelo material. Vr = Vap-Va 120
  • 121. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • VOLUME ABSOLUTO (Vab) • Volume da parte sólida do material. • Vab= Vap -Va -Vi • VOLUME APARENTE DE UM MATERIAL SÓLIDO GRANULAR - AGREGADO (Vag) • É o volume ocupado por uma determinada quantidade de agregado incluindo no volume os vazios entre os grãos. 121
  • 122. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • PESO ESPECÍFICO (ρ) • Relação entre o peso e o volume do corpo. Como o peso é a força com que a massa é atraída para o centro da Terra, ele varia conforme o local. • ρ= P/V (kN/m³, kgf/m³) • MASSA ESPECÍFICA (γ) • Relação entre a massa e o volume de um corpo. Como a massa é a quantidade de matéria, ela é constante para um mesmo corpo, portanto a massa específica não varia. • γ= M/V (kg/m³) • DENSIDADE • É a relação entre a massa de um corpo e a massa de mesmo volume de água a 4ºC e no vácuo. 122
  • 123. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • MASSA ESPECÍFICAAPARENTE DE AGREGADO (γap) • É a massa da unidade de volume aparente dos grãos, incluindo no volume os poros permeáveis e impermeáveis, e excluindo os vazios entre os grãos. • γap= M/Vap • MASSA ESPECÍFICA REAL DE AGREGADO (γr) • É a massa da unidade de volume real, excluindo deste os vazios permeáveis e os vazios entre os grãos. Denominamos massa específica real simplesmente como massa específica. • γr= M/Vr 123
  • 124. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • MASSA ESPECÍFICAABSOLUTA DE AGREGADO • É a massa da unidade de volume absoluto do grão, ou seja, o volume excluindo os vazios permeáveis, impermeáveis e entre os grãos. É obtida reduzindo-se o material a pó de modo a eliminar o efeito dos vazios impermeáveis. • MASSA UNITÁRIA (δ) • É a massa da unidade de volume aparente do agregado, isto é, incluindo no volume os vazios impermeáveis, permeáveis e entre os grãos. • δ= M/Vag • Sua importância decorre da necessidade, na dosagem dos concretos, de transformação de traços em massa para volume e vice-versa. 124
  • 125. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • POROSIDADE • Relação entre o volume de vazios e o volume aparente do material • Porosidade real • Relaciona-se com o volume total de vazios, ou seja, a soma dos vazios permeáveis e impermeáveis. • p(%) = (Va+ Vi)/Vap × 100 = (Vap -Vab)/Vap ×100 • POROSIDADE APARENTE • Exclui do volume de vazios os poros impermeáveis. • p(%) = (Va/Vap) × 100 = (Vap-Vr)/Vap × 100 125
  • 126. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • ABSORÇÃO D’ÁGUA • Exprime o poder do material em absorver e reter a água em seu interior: • a = (MSSS-MS)/MS×100 • EVAPORAÇÃO OU PERDA DE UMIDADE • É a propriedade que possui um certo material de perder umidade em certas condições do meio ambiente. O estado de equilíbrio com a umidade atmosférica é chamado estado seco ao ar. • PERMEABILIDADE • Permeabilidade à água é a propriedade que possui um certo material de permitir a passagem de água em seu interior. 126
  • 127. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: • A quantidade de calor (Q) que passará através da parede será: • Diretamente proporcional: • À sua área S = b . d (m²); • à diferença de temperatura ∆t= t2 - t1(ºC); • ao tempo h. • E inversamente proporcional à sua espessura e (m): 127
  • 128. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: Material k Chapa de fibra de madeira 0,07 Tijolo cerâmico 0,7 Concreto 1,10 a 1,30 128
  • 129. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • CAPACIDADE TÉRMICA • É a propriedade que tem um material de absorver e reter calor; • A quantidade de calor necessária para passar um material de massa M de uma temperatura t2a uma temperatura t1será: • Q = c .M .∆t (kcal) 129
  • 130. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • CALOR ESPECÍFICO • c = Q / (M .∆t) (kcal/[kg .ºC]) Material c Pedras naturais e artificiais 0,18 a 0,22 Madeira e derivados 0,57 a 0,65 Aço 0,11 • Em construções prediais exige-se que as paredes e tetos tenham baixa condutibilidade térmica e elevado calor específico. 130
  • 131. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 7. ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • RESISTÊNCIAAO FOGO • É a propriedade que possuem os materiais de suportarem temperaturas elevadas sem se destruírem; • Do ponto de vista da incombustibilidade os materiais se dividem em 3 grupos: • Incombustíveis: • não se queimam sob ação do fogo ou altas temperaturas. • Difícil combustão: • sofrem ação do fogo ou altas temperaturas enquanto duram seus efeitos. Não se inflamam mas destroem- se ou se calcinam. • Combustíveis: • sofrem a ação do fogo mesmo depois de retirada a fonte de calor 131
  • 132. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson ENSAIOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • REALIZAR ENSAIOS FÍSICOS E MECÂNICOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: METAIS, CERÂMICAS, ARGAMASSAS, CONCRETOS, AGLOMERANTES, AGREGADOS, ETC. • RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO. • RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL • SLUMP DO CONCRETO 132
  • 133. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson ENSAIOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • UMIDADE DE AGREGADOS MIÚDOS • MASSA UNITÁRIA DO AGREGADO • COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO • COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO • DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES NOS AGREGADOS. 133
  • 134. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Ensaios Mecânicos Permitem quantificar as propriedades mecânicas 134
  • 135. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson O ensaio de tração uniaxial é um dos mais populares ensaios mecânicos. Fornece informações referentes a resistência e ductilidade do material ensaiado. Propriedades passiveis de serem utilizadas em projeto Cp cilindrico Corpo de prova cp retangular Ensaio de Tração Uniaxial 135
  • 136. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson A.S.D’Oliveira Geometria do corpo de prova (dimensões padronizadas) Colocação de extensômetro 136
  • 137. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Curva tensão- deformação 137
  • 138. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 138
  • 139. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Curva Tensão Nominal x Deformação nominal ( metal dúctil ) ➢Modulo de elasticidade – medida da rigidez ➢Tensão de escoamento ➢Tensão máxima ou limite de resistência ➢Dutilidade (redução de área; deformação) ➢Coef de encruamento ➢Estricção – estado triaxial de tensões 139
  • 140. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson d d  = Critério de instabilidade plástica Quando começa a estricção ? 140
  • 141. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Material dutil com alto coef de encruamento Material dutil com bx coef de encruamento Material frágil Vidros, cerâmicos, FF e alguns metais Aços inoxidáveis e ao carbono Material com escoamento descontinuo Aço de bx carbono Ligas de Aluminio Material compósito Fibras de vidro ou de carbono em matriz polimérica Comportamento de diferentes materiais sob tração uniaxial 141
  • 142. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Ensaio de Compressão Compressão é um esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou até o rompimento do corpo submetido a este esforço. Em ensaios de compressão realizados em concretos, são produzidos corpos-de-prova com dimensões padronizadas e são submetidos a uma força axial distribuída de modo uniforme em toda seção transversal do corpo-de-prova. 142
  • 143. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson ◼ Concreto resiste bem à compressão – até 150 MPa; ◼ Resiste mal à tração – 2 a 5% da resistência à compressão; ◼ Resiste mal ao cisalhamento; ◼ Deve ser especificada em todos os projetos – compressão simples; ◼ Em projetos especiais – módulo de elasticidade, tração simples, desgaste à abrasão e cisalhamento direto. RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 143
  • 144. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 144
  • 145. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 145 RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
  • 146. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson ◼ Propriedade mais controlada; ◼ Facilidade com que é determinada; ◼ Em geral, relacionada às demais propriedades; ◼ Os corpos de prova, moldados de diferentes fases da mistura, de um mesmo concreto, têm resultados com distribuição normal, representada por: ❑ MÉDIA e DESVIO PADRÃO. 146 RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
  • 147. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 147 RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
  • 148. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson Referências Bibliográficas ENGENHARIA DE MATERIAIS Prof. José Nelson 148 1) Askeland, D. R.; Phule, P. P. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: CENGAGE, 2008; 2) Callister Jr., W. D. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006; 3) Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2008; 4) Shackelford, J. E. Ciência dos materiais. São Paulo: Prentice Hall, 2008; 5) Hashemi, J.; Smith, W. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. Porto Alegra, McGrawHill, 2012.
  • 149. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. José Nelson 149