o sistema reticurlar activador ascendente é um conjunto de nucleos situados na parte posterior do tronco encefalico que é responsavel pela manutenção do nosso equilibrio sono vigilia. e responsável de activar o cortéx cerebral para o funcionamento do cerebro.
1. Hospital Provincial de Cabinda
Serviço de Neurocirurgia
SRAA
SISTEMA RETICULAR
ACTIVADOR ASCENDENTE
Elab: Ercídia Correia (Residente do 1 ano de Neurocirugia)
Orientadores: Tânia L. Mastrapa (Esp. em Neurocirurgia)
Fernando C. Almeida ( Esp. Em Neurocirurgia)
Setembro de 2023
2. 1. Conceitualizar e descrever o
SISTEMA RETICULAR
ACTIVADOR ASCENDENTE e sua
função.
Objectivo:
3. História
1- Experiência clássica com gato, Bremer (1936)
• secções bulbo-medular: encéfalo isolado – ritmo
sono vígila normal.
• Secção intercolicular no mesencéfalo cérebro
isolado. Um cérebro isolado tem somente um
traçado de sono (o animal dorme sempre).
• Conclusão: o sono e a vigília dependem de
mecanismos localizados no tronco encefálico.
4. Magoun e Moruzzi ( 1949)
mostraram que esses mecanismos envolvem
a formação reticular. Assim, verificou-se que
um animal sob anestesia ligeira (EEG de
sono) acorda quando se estimula a formação
reticular. Concluiu-se que existe, na formação
reticular, um sistema de fibras ascendentes
que têm uma ação ativadora sobre o córtex
cerebral. Criou-se, assim, o conceito de
Sistema Ativador Reticular Ascendente -
SARA.
5. SARA é constituído de fibras noradrenérgicas do locus ceruleus,
serotoninérgicas dos núcleos do rafe e colinérgicas da formação
reticular da ponte. 1 Na transição entre o mesencéfalo e o
diencéfalo, o SARA se divide em um ramo dorsal e outro ventral. O
ramo dorsal termina no tálamo (núcleos intralaminares) que, por
sua vez, projeta impulsos ativadores para todo o córtex. O ramo
ventral dirige-se ao hipotálamo lateral e recebe fibras
histaminérgicas do núcleo tuberomamilar do hipotálamo posterior,
e sem passar pelo tálamo, este ramo dirige se diretamente ao
córtex, sobre o qual tem ação ativadora. A lesão de cada um desses
ramos causa inconsciência. A ativação cortical envolve neurônios
noradrenérgicos, serotoninérgicos, histaminérgicos e colinérgicos
que fazem parte dos sistemas modulatórios de projeção difusa
colinérgicos que fazem parte dos sistemas modulatórios de
projeção difusa.
6.
7. Este sistema tem função central na regulação do
proceso sono-vígilia
Formação
Reticular
(SARA)
Lócus
cerules:noradrenalia
Núcleo da rafe:
serotonina
N. Pedúnculo-
acetilcolina
Sistema
Activador
Ascendente
Hipotálamo Núcleo tuberomamilar:
histamina
Prosencéfalo
basal
Núcleo basal de
Meynert: acetilcolina
8.
9. O Ciclo Vigília-sono
O ciclo vigília-sono é regulado por neurônios
hipotalâmicos pelo Sistema Ativador Ascendente. A
atividade de seus neurônios pode ser medida pela
taxa de ·disparos dos potenciais de ação. Durante o
dia (vigília) esta taxa é muito alta, indicando que ele
está ativando o córtex.
10. Este recebe normalmente as aferências dos núcleos talâmicos
sensitivos. No final da vigília, em antecipação ao momento de
dormir, um grupo de neurônios do hipotálamo anterior
(núcleo pré-óptico ventrolateral) inibe a atividade dos
neurônios monoaminérgicos do Sistema Ativador Ascendente,
desativando o córtex. Simultaneamente, o núcleo reticular do
tálamo inibe a atividade dos núcleos talâmicos sensitivos,
barrando a passagem para o córtex dos impulsos originados
nas vias sensoriais.
11. Inicia-se, assim, o estado de sono de
ondas lentas, no qual a atividade elétrica
do córtex é devida a circuitos intrínsecos
sem influência de informações sensoriais
externas e o eletroencefalograma é
sincronizado. Pouco antes do despertar,
os neurônios do Sistema Ativador
Ascendente voltam a disparar, cessa a
inibição dos núcleos talâmicos sensitivos
pelo núcleo reticular e inicia-se novo
período de vigília.
12.
13.
14.
15. Manifestações clínicas
La anestesia se basa en paralizar a formación reticular.
La lesión de formación reticular mesencefálica induce el
coma. El estado vegetativo persistente es un ciclo
inconsciente de vigilia-sueño en el que puede entrar un
paciente tras 1 ó 2 semanas en coma.
La lesión de formación reticular en protuberancia o
bulbo produce bloqueo. Es paciente permanece
despierto pero no puede interactuar con el medio
(Síndrome de enclaustramiento).
16. Las parasomnias son un grupo de trastornos del sueño que incluyen
sonambulismo, terror nocturno, gemidos nocturnos e intrusiones de
movimientos oculares rápidos (MOR). Los tres primeros son
anormalidades del sueño de ondas lentas (no MOR) y el cuarto
(intrusiones de MOR) es un padecimiento del sueño de movimientos
oculares rápidos.
La narcolepsia es un trastorno del sueño que se caracteriza por
ataques breves recurrentes de sueño irresistible durante el día. Se
debe a pérdida de neuronas de orexina (hipocretina) en el hipotálamo.
El síndrome de Kleine–Levin es una anomalía del sueño que se
distingue por ataques recurrentes de somnolencia excesiva alternados
con apetito voraz y desinhibición sexual. La apnea del sueño central es
un trastorno que se reconoce por crisis apneicas en el sueño. La forma
congénita es obvia durante los primeros días de vida; la forma
adquirida se acompaña de infartos bilaterales de la médula
oblongada.