2. A bandeira não é apenas a seda e o linho de
que é feita, nem a tinta que lhe deu as
cores. É o símbolo da pátria portuguesa e
recorda-nos as lutas vitoriosas da
fundação, da independência e da
restauração de Portugal e a epopeia dos
descobrimentos marítimos. Devemos
respeitá-la.
3. Vermelho: sangue derramado em todas as conquistas
pelos nossos heróis.
Verde: representa a esperança na prosperidade e
bem-estar.
4. A atual bandeira de Portugal foi utilizada pela primeira vez após a Revolução de outubro de 1910, que destronou a monarquia e
implementou a República.
Um dos principais símbolos de Portugal é a esfera armilar, um predecessor do astrolábio - instrumento de navegação para acompanhar
o movimento das estrelas, possibilitando o cálculo de trajetos. Foi introduzido em Portugal pelos Cavaleiros Templários, na qual o
Infante D. Henrique era o Grão-mestre da Ordem.
A partir do século 16, foi utilizada como símbolo na bandeira de Portugal e também da colônia do Brasil, presente até na bandeira do
Império Brasileiro até a Proclamação da República.
Dentro da Esfera Armilar, há o brasão de armas simplificado de Portugal, com 5 pequenos escudos azuis e 5 círculos brancos em seu
interior, além de 7 fortes amarelos em suas bordas, elementos que compõe a bandeira desde 1248.
Os círculos representariam as Cinco Chagas de Cristo, as cinco feridas que Jesus sofreu na crucificação (2 nas mãos, 2 nos pés e uma
no peito) também representando os 5 reis mouros derrotados em 1139. A soma das 5 Chagas dos 5 escudos totaliza 25 chagas,
contudo o escudo do meio é contabilizado 2 vezes, chegando no número 30, que representa as 30 moedas de prata que Judas recebeu
para denunciar Jesus.
A adoção dos escudos na bandeira faz parte de um significado divino, pois na Batalha de Ourique em 1139, o rei D. Afonso Henriques
disse que teve uma visão de Jesus que lhe auxiliou a vencer a batalha, colocando os escudos na bandeira como agradecimento pelo
feito.
Os 7 fortes amarelos na bandeira, inicialmente eram 16 em 1248, reduzidos para 12 em 1385 e fixado em 7 a partir de 1485. Eles
simbolizariam a vitória dos portugueses e de D. Afonso III sobre os Mouros, em Algarve.
Contudo, outra explicação é que os fortes originaram-se do brasões da família de D. Afonso III com Castela, que também possuíam
castelos dourados.
https://bit.ly/3iKtuzB
5. A sua letra é da autoria do poeta Lopes de
Mendonça e a música é da autoria de Alfredo Keil.
A canção original surgiu em 1890, como cântico
patriótico de revolta contra o ultimato que a
Inglaterra impusera a Portugal.
Os Republicanos adotaram-na como cântico mas,
como a revolução fracassou, a música foi proibida.
Só com a Revolução de 5 de outubro de 1910 é que
passou a ser de novo cantada.
“A Portuguesa”
II
Destrava a invicta Bandeira
À luz viva do teu Cér.
Brade a Europa à terra inteira:
“Portugal não pereceu!“
Beija o solo teu, jucundo,
O Oceano a rugir d’amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Ás armas! Ás armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Ás armas! Pela pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há de guiar-te à vitória!
Ás armas! Ás armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Ás armas! Pela pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente provir;
Seja o eco duma afronta
O sinal de ressurgir!
Raios dessa aurora forte
São como beijo de mãe
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!
Ás armas! Ás armas!
Sobre a terra, sobre o mar!
Às armas! Ás armas! Pela pátria lutar!
Contra os canhões marchar, marchar! Completo: https://youtu.be/03DX7vbxVjE
Partitura: https://youtu.be/MbaN1QC-AOY
7. O Presidente da República é o Chefe do Estado. Assim, nos
termos da Constituição, ele "representa a
República Portuguesa", "garante a independência nacional, a
unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições
democráticas" e é o Comandante Supremo das Forças
Armadas.
Como garante do regular funcionamento das instituições
democráticas tem como especial incumbência a de, nos
termos do juramento que presta no seu ato de posse,
"defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da
República Portuguesa".
Em 2021 o presidente da república é:
Nasceu em Lisboa, a 12 de dezembro de 1948. É católico, tem 2 filhos e
5 netos.
Licenciado em Direito, doutorou-se em Ciências Jurídico-Políticas em
1984.
Foi eleito Presidente da República, pela primeira vez, a 24 de janeiro de
2016 tendo tomado posse a 9 de março.
Foi reeleito para um segundo mandato a 24 de janeiro de 2021 e tomou
https://www.presidencia.pt/url/1148
Marcelo Rebelo de
Sousa