Este documento discute as relações estabelecidas pelos sujeitos com as línguas materna e estrangeira no Orkut. Analisa as comunidades "Eu amo Inglês" e "Eu ODEIO Inglês" para observar conflitos entre identidade, língua e avatar. Sugere que a construção do eu na língua estrangeira gera oscilação entre desejo pela nova identidade e apego à original, revelando um sujeito dividido entre línguas.
O texto apresenta um diálogo entre um jogador de futebol e um entrevistador onde o jogador usa uma linguagem muito formal e rebuscada que foge do estereótipo atribuído aos jogadores, surpreendendo o entrevistador. O texto critica a estereotipação de grupos sociais.
Este documento resume um livro sobre preconceito linguístico no Brasil. O livro argumenta que o preconceito linguístico é propagado através da imposição de uma única norma linguística, desconsiderando a diversidade do português brasileiro. Ele desmistifica vários "mitos" que sustentam esse preconceito e defende que o ensino deve respeitar as variedades regionais ao invés de impor a norma de Portugal.
O documento discute três problemas básicos com o ensino da língua portuguesa no Brasil: a alta taxa de analfabetismo, a falta de desenvolvimento de habilidades linguísticas na norma culta, e o dilema sobre o que realmente constitui a norma culta. Também aborda como unificar a norma escrita com a falada através de mudanças na abordagem linguística e no ensino, e apresenta uma nova gramática do português brasileiro com base em descrições científicas ao invés de normas.
O documento discute o mito de que é preciso saber gramática para falar e escrever bem. Apresenta diversas citações de escritores que demonstraram ter dificuldades com gramática, mas escreviam bem. Também mostra que a língua grega se desenvolveu literariamente antes da criação das primeiras gramáticas. Defende que a gramática deve descrever a norma culta, e não estabelecer regras, e que seu ensino não garante a formação de bons usuários da língua.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A palavra letramento surgiu recentemente para descrever o estado de quem usa ativamente a leitura e escrita em sua vida diária, diferente de apenas saber ler e escrever. Letramento se refere a participar de variadas práticas sociais de leitura e escrita.
1. O documento discute a distinção entre língua e gramática normativa, afirmando que a gramática normativa reflete a variedade linguística de grupos de prestígio e não deve ser confundida com a língua em si.
2. Também aborda a necessidade de atualizar a gramática normativa do português brasileiro com base em mais pesquisas linguísticas sobre concordância verbal e outras estruturas gramaticais.
3. Defende que nos primeiros anos do ensino fundamental, o foco deve ser a produção e compreensão de texto
Preconceito Linguístico - Marta ScherreIsrael Lima
O documento discute a polêmica em torno de um livro didático do MEC que apresentava exemplos de variação linguística. A autora revisa as reflexões sobre o assunto e analisa como o preconceito linguístico ocorre predominantemente com base em diferenças de classe social. Ela também defende que o respeito à diversidade linguística é uma questão de cidadania e direitos humanos.
Este documento discute vários tópicos relacionados à linguística e preconceito linguístico no Brasil. Apresenta exemplos de variação da concordância de número na língua portuguesa falada no Brasil e em textos escritos, inclusive de pessoas escolarizadas. Também discute a estigmatização de variedades linguísticas consideradas "não corretas" e a coerência de construções gramaticais em diferentes dialetos.
O texto apresenta um diálogo entre um jogador de futebol e um entrevistador onde o jogador usa uma linguagem muito formal e rebuscada que foge do estereótipo atribuído aos jogadores, surpreendendo o entrevistador. O texto critica a estereotipação de grupos sociais.
Este documento resume um livro sobre preconceito linguístico no Brasil. O livro argumenta que o preconceito linguístico é propagado através da imposição de uma única norma linguística, desconsiderando a diversidade do português brasileiro. Ele desmistifica vários "mitos" que sustentam esse preconceito e defende que o ensino deve respeitar as variedades regionais ao invés de impor a norma de Portugal.
O documento discute três problemas básicos com o ensino da língua portuguesa no Brasil: a alta taxa de analfabetismo, a falta de desenvolvimento de habilidades linguísticas na norma culta, e o dilema sobre o que realmente constitui a norma culta. Também aborda como unificar a norma escrita com a falada através de mudanças na abordagem linguística e no ensino, e apresenta uma nova gramática do português brasileiro com base em descrições científicas ao invés de normas.
O documento discute o mito de que é preciso saber gramática para falar e escrever bem. Apresenta diversas citações de escritores que demonstraram ter dificuldades com gramática, mas escreviam bem. Também mostra que a língua grega se desenvolveu literariamente antes da criação das primeiras gramáticas. Defende que a gramática deve descrever a norma culta, e não estabelecer regras, e que seu ensino não garante a formação de bons usuários da língua.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A palavra letramento surgiu recentemente para descrever o estado de quem usa ativamente a leitura e escrita em sua vida diária, diferente de apenas saber ler e escrever. Letramento se refere a participar de variadas práticas sociais de leitura e escrita.
1. O documento discute a distinção entre língua e gramática normativa, afirmando que a gramática normativa reflete a variedade linguística de grupos de prestígio e não deve ser confundida com a língua em si.
2. Também aborda a necessidade de atualizar a gramática normativa do português brasileiro com base em mais pesquisas linguísticas sobre concordância verbal e outras estruturas gramaticais.
3. Defende que nos primeiros anos do ensino fundamental, o foco deve ser a produção e compreensão de texto
Preconceito Linguístico - Marta ScherreIsrael Lima
O documento discute a polêmica em torno de um livro didático do MEC que apresentava exemplos de variação linguística. A autora revisa as reflexões sobre o assunto e analisa como o preconceito linguístico ocorre predominantemente com base em diferenças de classe social. Ela também defende que o respeito à diversidade linguística é uma questão de cidadania e direitos humanos.
Este documento discute vários tópicos relacionados à linguística e preconceito linguístico no Brasil. Apresenta exemplos de variação da concordância de número na língua portuguesa falada no Brasil e em textos escritos, inclusive de pessoas escolarizadas. Também discute a estigmatização de variedades linguísticas consideradas "não corretas" e a coerência de construções gramaticais em diferentes dialetos.
O documento discute 8 mitos comuns sobre a língua portuguesa no Brasil. Apresenta argumentos para refutar cada um desses mitos, mostrando que a noção de uma única norma linguística correta é equivocada e que a variação faz parte da natureza das línguas.
O documento discute a arte dos memes na internet como uma forma de expressão cultural contemporânea, comparando-a a estilos artísticos do passado. Os memes propagam ideias rapidamente através de imagens e vídeos que representam sentimentos e situações de forma lúdica. Embora possam ser desprezados por alguns, os memes refletem a linguagem e pensamentos da atual geração e podem ser estudados no futuro como registro histórico.
O documento discute o livro "6o Mito – Preconceito Linguístico" de Marcos Bagno, que explora o mito de que a língua falada não é a mesma que a escrita e analisa o preconceito linguístico no passado, presente e formas de superá-lo, propondo a educação e conhecimento das variações linguísticas como solução.
Mito 8 Bagno. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social"Renatinho Vogel
O documento discute o mito de que o domínio da norma culta da língua é um instrumento de ascensão social. Aponta que fatores como classe social, acesso à educação, saúde e renda influenciam mais na mobilidade social do que apenas falar de forma culta. Cita exemplos como Lula e Tiririca que tiveram sucesso sem domínio completo da norma culta.
O documento apresenta uma pesquisa sobre a representação do negro em obras infantis de Monteiro Lobato. Após a introdução e justificativa, descreve os objetivos e metodologia da pesquisa. A seguir, resume o conteúdo de cada um dos três capítulos propostos para a estrutura do trabalho, abordando a literatura infantil, a biografia de Lobato e a análise da representação do negro em suas obras. Por fim, apresenta considerações finais e referências bibliográficas.
O documento discute tabus linguísticos e variações de estilo na fala. De acordo com o texto, 1) todos os grupos possuem tabus linguísticos, embora os assuntos e palavras tabu variem entre culturas, e 2) na Inglaterra nomes religiosos e palavras obscenas são por vezes evitados, dependendo da situação.
Preconceito linguístico nas mídias sociaisCarolina Abdon
Aula proposta para alunos do segundo ano do Ensino Médio, acerca do preconceito linguístico em mídias sociais, a fim de conscientizá-los para maior visão de mundo e criticidade.
O documento discute três questões sobre variações linguísticas. A primeira questão fala sobre a língua padrão alcançar maior prestígio social. A segunda questão trata da linguagem coloquial conferir espontaneidade a um texto musical. A terceira questão aborda o dinamismo do léxico ao longo do tempo.
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento trata de uma seleção pública para professores e assistentes do EMI. O edital apresenta textos sobre língua portuguesa, educação profissional e didática, com questões discursivas sobre os textos para avaliar os candidatos.
1) O documento discute o tema da variação linguística e preconceito linguístico. Apresenta diversos exemplos de como a língua varia de acordo com fatores como região, época, grau de instrução e situação comunicativa.
2) Destaca que nenhuma variedade linguística é superior às outras e que julgar ou menosprezar outrem pela forma como fala constitui preconceito linguístico.
3) Defende que todos os falantes dominam perfeitamente suas variedades e que a comunicação deve privilegiar
O texto discute o futuro da língua portuguesa no Brasil e argumenta que: (1) os empréstimos de outras línguas, especialmente do inglês, não colocam em risco a integridade da língua portuguesa; (2) a maioria dos empréstimos se torna efêmera ou é assimilada com o tempo; (3) o português precisa de empréstimos para acompanhar as mudanças sociais e culturais.
O documento lista três referências bibliográficas sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras): um livro didático publicado pelo governo de Goiás, e dois volumes de um dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Libras publicado pela USP.
Este documento apresenta conceitos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo sua definição, trajetória histórica e alfabeto manual. Discute como as línguas de sinais são sistemas linguísticos complexos e independentes das línguas orais, e traça a evolução do reconhecimento das línguas de sinais, desde a proibição no século 19 até o seu ressurgimento como forma legítima de comunicação.
Este documento discute como o fator socioeconômico influencia a variação linguística de alunos da 5a série de uma escola em Aurora do Pará e como isso pode levar a preconceito. Ele analisa a linguagem dos alunos e professores, identificando diferenças de acordo com a classe social e a norma padrão. Conclui que há preconceito linguístico na escola e propõe projetos para trabalhar o respeito às diversidades linguísticas e reduzir evasão e repetência.
1) O texto descreve uma questão sobre uma peleja poética entre dois personagens que trocam versos sobre errar na fala.
2) A tirinha mostra personagens usando gírias e o texto afirma que isso revela o afastamento da norma padrão da língua.
3) O trecho literário descreve um período no passado em que havia confusão sobre nomes e conceitos, e o texto analisa aspectos linguísticos do trecho.
O documento discute a história da escrita e seus desafios no mundo digital, incluindo: (1) a perda potencial de identidade cultural devido à dominância do inglês; (2) como a comunicação eletrônica pode massificar uma língua universal ou criar novas formas de escrita; e (3) como a revolução do texto digital está transformando a produção, suporte e prática da leitura.
O documento apresenta uma breve história da língua portuguesa, desde suas origens na Galécia até seu desenvolvimento no Brasil. Aborda a influência do latim na formação do português, sua disseminação com as descobertas portuguesas nos séculos XV e XVI e as particularidades adquiridas no Brasil a partir do século XVIII, sob influência de imigrantes.
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresSusana Felix
O documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. A autora argumenta que o conceito de letramento surgiu na década de 1980 para descrever práticas avançadas de leitura e escrita, em contraste com a alfabetização básica. Enquanto nos países desenvolvidos esses conceitos são tratados separadamente, no Brasil eles se misturaram e confundiram. A autora pretende defender a especificidade e indissociabilidade de alfabetização e letramento tanto teoricamente quanto
Este documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. Apresenta como esses conceitos se desenvolveram de forma distinta em países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento frequentemente se sobrepõem e confundem, ao contrário dos países desenvolvidos onde são tratados de forma mais independente.
O documento discute como certos temas são considerados tabus em sociedade e como isso restringe o acesso a esses temas. Também aborda como a loucura, perversão e doença são vistas como anomalias que precisam ser excluídas da sociedade para manter a ordem do discurso.
O documento discute três procedimentos internos de controle do discurso segundo Foucault: 1) o comentário, que nega a interpretação e vê a linguagem como transparente; 2) a autoria, que ilude sobre a origem das ideias, na verdade produto do contexto; e 3) a disciplina, que isola campos de saber por meio de métodos e conceitos rígidos.
O documento discute 8 mitos comuns sobre a língua portuguesa no Brasil. Apresenta argumentos para refutar cada um desses mitos, mostrando que a noção de uma única norma linguística correta é equivocada e que a variação faz parte da natureza das línguas.
O documento discute a arte dos memes na internet como uma forma de expressão cultural contemporânea, comparando-a a estilos artísticos do passado. Os memes propagam ideias rapidamente através de imagens e vídeos que representam sentimentos e situações de forma lúdica. Embora possam ser desprezados por alguns, os memes refletem a linguagem e pensamentos da atual geração e podem ser estudados no futuro como registro histórico.
O documento discute o livro "6o Mito – Preconceito Linguístico" de Marcos Bagno, que explora o mito de que a língua falada não é a mesma que a escrita e analisa o preconceito linguístico no passado, presente e formas de superá-lo, propondo a educação e conhecimento das variações linguísticas como solução.
Mito 8 Bagno. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social"Renatinho Vogel
O documento discute o mito de que o domínio da norma culta da língua é um instrumento de ascensão social. Aponta que fatores como classe social, acesso à educação, saúde e renda influenciam mais na mobilidade social do que apenas falar de forma culta. Cita exemplos como Lula e Tiririca que tiveram sucesso sem domínio completo da norma culta.
O documento apresenta uma pesquisa sobre a representação do negro em obras infantis de Monteiro Lobato. Após a introdução e justificativa, descreve os objetivos e metodologia da pesquisa. A seguir, resume o conteúdo de cada um dos três capítulos propostos para a estrutura do trabalho, abordando a literatura infantil, a biografia de Lobato e a análise da representação do negro em suas obras. Por fim, apresenta considerações finais e referências bibliográficas.
O documento discute tabus linguísticos e variações de estilo na fala. De acordo com o texto, 1) todos os grupos possuem tabus linguísticos, embora os assuntos e palavras tabu variem entre culturas, e 2) na Inglaterra nomes religiosos e palavras obscenas são por vezes evitados, dependendo da situação.
Preconceito linguístico nas mídias sociaisCarolina Abdon
Aula proposta para alunos do segundo ano do Ensino Médio, acerca do preconceito linguístico em mídias sociais, a fim de conscientizá-los para maior visão de mundo e criticidade.
O documento discute três questões sobre variações linguísticas. A primeira questão fala sobre a língua padrão alcançar maior prestígio social. A segunda questão trata da linguagem coloquial conferir espontaneidade a um texto musical. A terceira questão aborda o dinamismo do léxico ao longo do tempo.
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento trata de uma seleção pública para professores e assistentes do EMI. O edital apresenta textos sobre língua portuguesa, educação profissional e didática, com questões discursivas sobre os textos para avaliar os candidatos.
1) O documento discute o tema da variação linguística e preconceito linguístico. Apresenta diversos exemplos de como a língua varia de acordo com fatores como região, época, grau de instrução e situação comunicativa.
2) Destaca que nenhuma variedade linguística é superior às outras e que julgar ou menosprezar outrem pela forma como fala constitui preconceito linguístico.
3) Defende que todos os falantes dominam perfeitamente suas variedades e que a comunicação deve privilegiar
O texto discute o futuro da língua portuguesa no Brasil e argumenta que: (1) os empréstimos de outras línguas, especialmente do inglês, não colocam em risco a integridade da língua portuguesa; (2) a maioria dos empréstimos se torna efêmera ou é assimilada com o tempo; (3) o português precisa de empréstimos para acompanhar as mudanças sociais e culturais.
O documento lista três referências bibliográficas sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras): um livro didático publicado pelo governo de Goiás, e dois volumes de um dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Libras publicado pela USP.
Este documento apresenta conceitos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo sua definição, trajetória histórica e alfabeto manual. Discute como as línguas de sinais são sistemas linguísticos complexos e independentes das línguas orais, e traça a evolução do reconhecimento das línguas de sinais, desde a proibição no século 19 até o seu ressurgimento como forma legítima de comunicação.
Este documento discute como o fator socioeconômico influencia a variação linguística de alunos da 5a série de uma escola em Aurora do Pará e como isso pode levar a preconceito. Ele analisa a linguagem dos alunos e professores, identificando diferenças de acordo com a classe social e a norma padrão. Conclui que há preconceito linguístico na escola e propõe projetos para trabalhar o respeito às diversidades linguísticas e reduzir evasão e repetência.
1) O texto descreve uma questão sobre uma peleja poética entre dois personagens que trocam versos sobre errar na fala.
2) A tirinha mostra personagens usando gírias e o texto afirma que isso revela o afastamento da norma padrão da língua.
3) O trecho literário descreve um período no passado em que havia confusão sobre nomes e conceitos, e o texto analisa aspectos linguísticos do trecho.
O documento discute a história da escrita e seus desafios no mundo digital, incluindo: (1) a perda potencial de identidade cultural devido à dominância do inglês; (2) como a comunicação eletrônica pode massificar uma língua universal ou criar novas formas de escrita; e (3) como a revolução do texto digital está transformando a produção, suporte e prática da leitura.
O documento apresenta uma breve história da língua portuguesa, desde suas origens na Galécia até seu desenvolvimento no Brasil. Aborda a influência do latim na formação do português, sua disseminação com as descobertas portuguesas nos séculos XV e XVI e as particularidades adquiridas no Brasil a partir do século XVIII, sob influência de imigrantes.
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresSusana Felix
O documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. A autora argumenta que o conceito de letramento surgiu na década de 1980 para descrever práticas avançadas de leitura e escrita, em contraste com a alfabetização básica. Enquanto nos países desenvolvidos esses conceitos são tratados separadamente, no Brasil eles se misturaram e confundiram. A autora pretende defender a especificidade e indissociabilidade de alfabetização e letramento tanto teoricamente quanto
Este documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. Apresenta como esses conceitos se desenvolveram de forma distinta em países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento frequentemente se sobrepõem e confundem, ao contrário dos países desenvolvidos onde são tratados de forma mais independente.
O documento discute como certos temas são considerados tabus em sociedade e como isso restringe o acesso a esses temas. Também aborda como a loucura, perversão e doença são vistas como anomalias que precisam ser excluídas da sociedade para manter a ordem do discurso.
O documento discute três procedimentos internos de controle do discurso segundo Foucault: 1) o comentário, que nega a interpretação e vê a linguagem como transparente; 2) a autoria, que ilude sobre a origem das ideias, na verdade produto do contexto; e 3) a disciplina, que isola campos de saber por meio de métodos e conceitos rígidos.
O documento discute o conceito de determinismo geográfico e como o antropólogo Laraia refuta essa ideia através de exemplos de culturas com ambientes similares mas culturas distintas. O documento também traça a evolução do conceito de cultura na antropologia, desde as primeiras formulações de Tylor até o relativismo cultural de Kroeber e Boas.
O documento discute os procedimentos externos e internos de controle do discurso segundo Foucault. Ele argumenta que as sociedades regulam a produção de discursos através de mecanismos como a interdição de palavras proibidas, o tratamento da loucura e o desejo de verdade, que objetivam regular e dominar a materialidade do discurso de acordo com a distribuição de poder. Internamente, o discurso é também controlado por regras que delimitam o que pode ser dito.
O documento discute a natureza da cultura e a relação entre unidade biológica e diversidade cultural na espécie humana, apresentando exemplos de diferentes culturas. Argumenta-se que as diferenças de comportamento entre os povos não estão relacionadas a fatores biológicos ou ambientais, mas sim aos costumes e diversidade social de cada grupo.
O documento discute conceitos importantes sobre marketing e relacionamento com o cliente, definindo termos como cliente, comprador, pagante, e valor para o cliente. Ele enfatiza que o cliente deve ser tratado com respeito e ser a prioridade máxima da empresa.
Determinismo biológico e geográfico (03/04/2012)ozgauche
O documento discute os determinismos biológico e geográfico e afirma que as diferenças genéticas e ambientais não determinam as diferenças culturais entre os grupos humanos. A cultura, não a biologia ou a geografia, é o fator principal que diversifica a humanidade.
Este documento fornece uma introdução sobre como criar aplicações web usando Google Apps Script, incluindo:
1) Como criar um projeto em branco e adicionar código HTML simples para exibir um título e texto.
2) Como implantar a aplicação web e gerenciar versões e atualizações.
3) Como separar HTML, CSS e JavaScript em arquivos separados.
4) Como acessar e exibir dados de uma planilha do Google Sheets na aplicação web.
5) Como usar widgets e interfaces do usuário com o serviço Ui.
Homen e Sociedade - Cultura e Antropologia Aula 3admunip2013
O documento discute os conceitos de cultura e determinismo cultural de acordo com a antropologia. Apresenta as visões de antropólogos como Tylor, Lévi-Strauss e Geertz sobre cultura, refutando determinismos biológicos, geográficos e mostrando que cultura é um sistema de símbolos aprendidos socialmente que condiciona a visão de mundo dos indivíduos.
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)Israel serique
O documento discute o conceito antropológico de cultura. Afirma que cultura não está ligada a raça e sim é adquirida e aprendida. Explora como a cultura influencia o comportamento humano e como sistemas culturais diferentes veem o mundo de formas diversas.
AULA DE PORTUGUÊS - FALA E ESCRITA / CULTA E PADRÃOLucasGomesHaider1
Neste texto, Luis Fernando Verissimo defende que o domínio da gramática não é essencial para o uso e aprendizado de uma língua, e que o mais importante é comunicar de forma clara. Ele também faz uma analogia entre sua relação com as palavras e a de um gigolô com seus "clientes", afirmando que abusa e maltrata as palavras, mas consegue se comunicar mesmo sem conhecimento gramatical profundo.
O documento discute as dificuldades enfrentadas por alunos surdos na aquisição da língua portuguesa escrita, destacando como a língua de sinais influencia a escrita e apontando a necessidade de reconhecer a surdez como uma diferença cultural.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento discute a língua não-padrão (PNP) no Brasil e como ela é representada no livro "A Língua de Eulália". O PNP simplifica estruturas como plural e conjugação verbal e substitui "lh" por "i". Embora criticado, o PNP reflete desigualdades sociais e não deve ser visto como errado, mas compreendido em seu contexto. A educação deve respeitar a língua materna dos alunos e orientá-los gradualmente para a língua padrão.
O documento discute a língua não-padrão (PNP) no Brasil e como ela é representada no livro "A Língua de Eulália". O PNP simplifica estruturas como plural e conjugação verbal e substitui "lh" por "i". Embora criticado, o PNP reflete desigualdades sociais e não deve ser visto como errado, mas compreendido em seu contexto. A educação deve respeitar a língua materna dos alunos e orientá-los gradualmente para a língua padrão.
O documento discute a língua não-padrão (PNP) no Brasil e como ela é representada no livro "A Língua de Eulália". O PNP simplifica estruturas como plural e conjugação verbal e substitui "lh" por "i". Embora criticado, o PNP reflete desigualdades sociais e não deve ser visto como errado, mas compreendido em seu contexto.
O texto descreve a visita de grupos de alunos que procuram a opinião do autor sobre a importância do estudo da gramática. O autor defende que a gramática não é essencial para comunicação e que escrever de forma clara é mais importante do que seguir regras gramaticais rígidas. Ele se vê como um "gigolô das palavras" que usa a linguagem de forma flexível para se comunicar de maneira eficaz.
Fundamentos metodologia língua portuguesaGlacemi Loch
Este documento discute as diferenças entre a fala e a escrita, e como a língua muda de acordo com fatores sociais e regionais, levando a variações linguísticas. Também apresenta exemplos de erros ortográficos comuns em placas e discute os principais gêneros literários.
Marcos Bagno luta contra a discriminação social por meio da linguagem, reconhecendo e combatendo o preconceito linguístico como uma forma sutil de exclusão. Sua militância recebe amplo apoio daqueles que desejam uma sociedade democrática baseada no respeito às diferenças.
Veredas da Palavra (Volume 1) - Roberta Hernandes e Vima Lia Martin.pdfpotiragomes27
Este manual apresenta dois professores de Língua Portuguesa e traz suas biografias, descrevendo suas formações acadêmicas e experiências profissionais.
1. O documento discute equívocos comuns sobre a dificuldade da Língua Portuguesa e defende que nenhuma variedade linguística deve ser considerada inferior.
2. Apresenta a ideia de norma-padrão e variação linguística, explicando que mudanças na língua são naturais.
3. Argumenta que estudar a língua materna mesmo depois da escola é importante para seu uso em diferentes contextos.
Este documento fornece instruções sobre como interpretar textos de forma eficaz, incluindo ler o texto várias vezes, não se concentrar em ideias próprias, dividir o texto em partes e prestar atenção às palavras-chave das questões. Também discute conceitos linguísticos como linguagem verbal, não-verbal e mista, funções da linguagem, variedades linguísticas e exemplos de linguagem regional no Brasil.
O documento descreve diferentes variedades linguísticas no português brasileiro, incluindo a linguagem formal versus coloquial, as variações regionais, sociais e de contexto, e exemplos de cada uma.
O documento discute os conceitos de língua, linguagem e comunicação. Apresenta diferentes definições de língua de acordo com linguistas como Saussurre, Chomsky e Dubois. Argumenta que a língua é influenciada pelo contexto e interlocutor e serve não apenas para comunicação, mas também para interação social através do uso de vocabulário, entonação e pressupostos. Além da língua falada, existem outras formas de linguagem como arquitetura, pintura e estilo visual. A gramática estuda as regras da língua.
O documento discute os conceitos de língua, linguagem e comunicação. Apresenta diferentes definições de língua de acordo com linguistas como Saussurre, Chomsky e Dubois. Argumenta que a língua é influenciada pelo contexto e interlocutor e serve não apenas para comunicação, mas também para interação social através do uso de vocabulário, entonação e pressupostos. Além da língua falada, existem outras formas de linguagem como arquitetura, pintura e estilo visual. A gramática estuda as regras do funcionamento da língua.
A psicóloga e intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), Dra. Fabiane Cardoso, fala amanhã sobre "Surdos de malas prontas", com o objetivo de mostrar ao setor de turismo o enorme potencial que representa o público deficiente auditivo. A palestra será durante a 42ª Abav – Expo Internacional de Turismo, em São Paulo, a convite da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Sesc.
Segundo dados do Censo do IBGE 2010, existem mais de 2 milhões de pessoas surdas ou com dificuldades severas de audição no Brasil.
1) O documento discute conceitos relacionados à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo sua definição, estrutura gramatical e como se referem às pessoas surdas.
2) Apesar de ser comum pensar que a língua de sinais é universal, na verdade cada país tem sua própria língua de sinais. Assim, os surdos brasileiros falam a LIBRAS e não uma língua universal.
3) Embora a LIBRAS seja a mesma língua em todo o Brasil, ela apresenta varia
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Apresenta informações sobre as diferenças entre a LIBRAS e a língua portuguesa, incluindo suas unidades mínimas e parâmetros. Também aborda termos relacionados à surdez e curiosidades sobre a comunidade surda.
O documento discute a importância do estudo da língua portuguesa, descrevendo-a como uma das línguas mais faladas mundialmente e essencial para a comunicação e aprendizado. Também destaca que, apesar de ser considerada difícil, o português é falado em diversos continentes e países, e sua promoção é importante economicamente.
The document discusses suffixes and prefixes. It provides examples of words with inflectional and derivational suffixes and asks the reader to identify the type of suffix. It also asks the reader to define prefixes in example words and identify whether they indicate spatial, temporal, or intensive meaning. Finally, it has the reader analyze example words by parsing them into morphemes and providing the meaning of each morpheme and the overall literal meaning.
This document contains exercises on identifying morphemes, allomorphs, and homophones from English words. Students are asked to break down 5 words into their component morphemes and identify each part as a prefix, root, or suffix. They are also asked to provide examples of allomorphs, which are variations of a single morpheme, and homophones, which are words that sound the same but have different meanings.
This document provides exercises on English affixes and word analysis. It contains 5 sections: [1] identifying inflectional and derivational suffixes; [2] defining the meaning of suffixes in example words; [3] identifying prefixes and determining if they are used spatially, temporally or intensively; [4] analyzing example words by parsing them into morphemes and glossing each morpheme; and [5] providing a literal meaning for each analyzed word. The exercises are meant to improve skills in morphological analysis of English words.
Aula 3 deriv. vs. infl morphs, affixes, grammatical morphemes, content and ...Jose Uchoa
Derivational morphemes add new meanings and can change the part of speech of a word, creating new words. Inflectional morphemes do not change meaning or part of speech but add grammatical information like number, tense, or comparison. Derivational morphemes are less productive and more unpredictable in meaning than inflectional morphemes.
The document defines and provides examples of different types of morphemes:
1) Bound morphemes are affixes like prefixes and suffixes that must be attached to other morphemes and cannot stand alone as words.
2) Free morphemes can stand alone as words like "girl", "system", and "happy".
3) A root is a morpheme that cannot be further analyzed, such as "cran" or "act".
Morphology is the study of word forms and the rules for word formation. [1] It involves analyzing the internal structure of words and identifying morphemes. [2] A morpheme is the minimal unit of meaning and can be a prefix, suffix, or root. [3] Morphemes combine in rule-governed ways to form words.
The document discusses different types of word formation processes in English including:
1) Derived words formed from root words and affixes like irregular, dislike, and undo.
2) Compounds formed by combining words like blackbird, redwood, and three-time.
3) Abbreviations, acronyms, eponyms, blends, and other processes that form new words from existing words, names, or phrases.
1. dlm|fflch | usp | novembro de 2008
Se(r)ver entre-línguas
José A. Uchôa-Fernandes (UFMA)
III Sidis -2012
2. Escolha do tema e delimitação do corpus:
grande adesão ao orkut no Brasil;
possibilidade de anonimato / múltiplos avatares/identidades;
Comunidades de semelhança;
Relação mais frouxa entre enunciado e enunciador (“fakes”, possibilidade
de edição, etc.)
Sujeito jurídico e sujeito do orkut
Foco: Relação estabelecida pelos sujeitos com as línguas (materna e
estrangeira)
3. Comunidades Analisadas
Eu amo Inglês Eu ODEIO Inglês
•Discurso hiperbólico
Apesar de a palavra “comunidade” nos remeter a aspectos coletivos, as
comunidades acima têm sua nomenclatura fundamentada na primeira
pessoa.
4. Relações entre Língua, Identidade e Avatar:
De modo análogo à construção do avatar, o aprendizado de LE exige do
sujeito uma reinvenção de si mesmo (Coracini, 2006).
Em ambos os processos, conflitos emergem:
Atual / Virtual
Língua (e cultura) Materna / Estrangeira
•As redes sociais parecem propícias à observação desses conflitos.
5. Sujeito entre-linguas
afetado e constituído tanto pela LM quanto pela LI, independente de sua
inserção no contexto formal de ensino-aprendizagem da segunda
O-01.
“Eu não gosto da forma como o portuguès é tratado pelos próprios brasileiros.
Eu comprei uma máquina fotográfica que tinha o manual em inglês, francês, alemão, espanhol e
italiano. (...) Tive que adivinhar onde ligar os cabos, pois o manual estava apenas em
inglês, francês e espanhol. Mas a culpa não é do povo que fala inglês, nem do povo que fala
espanhol ou italiano. A culpa é dos brasileiros que acham "bonito" ficar falando em outras
línguas e não valorizam o nosso idioma.
Mas eu ainda não expliquei porque odeio o inglês... É simples, quando vou fazer compra, alguma
loja bota um cartaz bem grandão "FOR SALE", "JUST IN TIME" ou outras expressões que eu não
faço a mínima idéia do que significam. PÔ, ESTAMOS NO BRASIL, ENTÃO FALEM
PORTUGUÊS!
Não sou contra quem gosta de fazer cursos, eu até apóio, mas quando vier conversar
comigo, FALEM PORTUGUÊS.(...)”
*grifos do texto original.
6. Sujeito entre-línguas
•Embora a nomenclatura da comunidade sugira uma relação definitiva (de
ódio à LI), os efeitos de sentido dos enunciados sugerem uma relação na
qual o sujeito se mostra também afetado por esta língua, tal qual aqueles que
dela se declaram amantes;
•o próprio gesto de filiação nessas comunidades sugere um conflito íntimo de
um sujeito dividido ente o eu e o outro, entre sua língua e a língua do outro.
•Busca da preservação de uma identidade, de um status e de um papel
que, em suas representações de língua, são atributos da LM, aquela que o
constitui na “gênese”.
7. Elementos do Discurso Fundador das Metodologias de Ensino:
(cf. Mascia, 2003)
A-01.
“Tópico: Erros grotescos de inglês de membro da Comu.
Nossa, andei entrando em uma página em que este "individuo" que se diz
apaixonado por ingles comete erros que nem o Lula cometeria hahahaha
deem uma olhada e postem o que acharam!!! rsrs Riiiidiculo!!! entrem na
pagina depois pra dar uma olhada, realmente alguem que diz amar ingles
fazer isto não deveria fazer parte desta comunidade hahaha é cada um...
•Interferência da LM – Mal a ser evitado
•Comerciais de Institutos de Língua: A LM como elemento do ridículo e do
grotesco.
•O caso Pepsi/Joel Santana
Para a construção do avatar (LI) deve-se apagar as marcas do atual (LM).
8. Elementos do Discurso Fundador das Metodologias de Ensino:
(cf. Mascia, 2003)
Oscilação entre o desejo pela identidade fornecida pela LI (avatar) e o apego
à identidade inicial (jurídica, da LM) e da recusa à alteridade apresentada na
e pela língua estrangeira.
Discurso fundador das metodologias de ensino: hipertrofiado e hiperbolizada
pelas condições de produção do orkut.
9. Desejo e Recusa (da Língua) do outro:
Alguns “tópicos” encontrados nas comunidades
“Eu amo inglês”:
A – “Do you prefer portuguese or english?”;
B – “Erro grotescos de inglês de membro da Comu.”;
C – “Não consigo ler em inglês sem traduzir”.
“Eu ODEIO inglês”:
E – “Eles tb se dão muito mal!”;
F- “Foda-se o ingles, nos tamo no brasil porra ahushua”;
G –“ não gosto de ingles ou não gosto da professora”;
H – “QUER SABER PORQUE DO INGLES????”.
10. Desejo e Recusa (da Língua) do outro:
Alguns “tópicos” encontrados nas comunidades
“Eu amo inglês”:
A – “Do you prefer portuguese or english?”;
“Eu ODEIO inglês”:
F- “Foda-se o ingles, nos tamo no brasil porra ahushua”;
A e F: conflito LM / LE
A: implicação de que deva haver uma língua preferida em detrimento de outra;
F: resistência fundamentada em fronteiras nacionais e hostilidade à alteridade.
Em F busca-se uma relação unívoca ente língua e Estado-nação.
11. Desejo e Recusa (da Língua) do outro:
Alguns “tópicos” encontrados nas comunidades
“Eu amo inglês”:
B – “Erro grotescos de inglês de membro da Comu.”;
“Eu ODEIO inglês”:
H – “QUER SABER PORQUE DO INGLES????”.
Tópico H questiona as razões para se aprender a LI:
Designada como “internacional”, a língua “do mercado”, a língua dos “cidadãos do
mundo”, (comercial de TV de um Instituto de Línguas).
não falar inglês “fluentemente” sujeição às sanções provocadas pelos “erros
grotescos” (Tópico B), que configuram o sujeito que os comete como alguém que se
encontra por fora, nos termos de Bauman (2003).
Censura ao membro da comunidade no tópico A
12. Desejo e Recusa (da Língua) do outro:
Alguns “tópicos” encontrados nas comunidades
O “controle” (ou “domínio”) da LI é quase sempre representado como
resultante de um processo que se deu (ou ainda se dá) no contexto da
sala de aula, conforme sugere o tópico G
“Eu ODEIO inglês”:
G –“ não gosto de ingles ou não gosto da professora”;
LI saber disciplinar, adquirido por meio de instituições de ensino;
relação de equivalência com a Química, a Física, a Biologia e a
Matemática, etc., (implica aprovação ou reprovação)
13. O Inglês como saber disciplinar:
O-02.
“podemos apredner espanhol
qui porra di matéria é essa!!!Nós estamos no Brasil!!!Entaum InGlÊs vai se
fude!!!”
O-03.
“ja tou praticamente reprovado, tenho 2% de chance de passar pra proxima
fase...rsrs”
Sujeito do orkut: intolerância para com o outro ambiente receptivo à(s) (tentativas
de) “dilatação” dos limites do dizível peculiares a esse espaço enunciativo;
Redes sociais: nicho ideal para um sujeito que “simboliza muito pouco ou quase nada”
(Coracini, 2006 p. 149) caracterizado “por um repúdio completo à dimensão do Outro”
(Melman, 2002 apud. Coracini, 2006, p.141).
14. Alguns pré-construídos sobre Língua(s) e Ensino-Aprendizagem:
1 – A pressuposição da Superioridade da LI em relação à LM
A-02.
“i think we should change the name of the community to "yes, i speak english" or something like
this... it's better than "eu amo inglês"
what do u think?”
A-03.
“Sei lá, acho q se for pra mudar de nome tem q ser algo mais inteligente, nao mudar por mudar...tipo:
I´m rocked by the English Language”
2 – “O inglês é mais fácil que o português (LM)”
O-04.
“Mas inglês é mais fácil, pela forma de usar os verbos com os sujeitos. Não é necessario decorar
padrões que dependendo do verbo não são os mesmo, o que é comum em muitas línguas. E volto
a repetir, russo pra russo é fácil oras. Mas é tudo muito relativo e difícil de fazer uma experiência
com alguém que tenha uma língua materna neutra e tenha que aprender duas línguas distintas”.
15. Alguns pré-construídos sobre Língua(s) e Ensino-Aprendizagem:
3 - “O inglês é uma língua „pobre‟”
O-05.
“(...)3- Ingles parece lingua de cachorro!Enquanto Portugues é mais bonita(fala sério ,qual lingua
vc prefere?)
4-Vocabulário:Eles não tem nada de vocabuláriooooooooo (...) eles não tem tantas palavras para
um só siginificado,quando forem escrever um texto vaificar tudo repetitivo
5-Verbo:O verbo ´´To be`` e ´´to Have`` nossaaaaaaaaaaaaaaa!!!É TUDO IGUAL!!!As palavras
repetem,quando eles forem falar,a gente fica maluco sem saber de que pessoa ele tá falando!É
tudo´´are,are,are,are`` Que droga!!!Enqunato o da gente é´´sou,é,somos,etc...``,mesma coisa é
com o ´´to have``!(...)”
O-06.
“EU SEI MUITISSIMO BEM O POR QUE DO INGLÊS, PORÉM ODEIO ESSA LINGUA!!!!!!!!!!!!!!!!!
COMO ODEIO OS EUA!!!!!!!!!
Se não souber inglês não tenho emprego,...
mas ODEIO essa lingua idiota nem conjugação tem direito, lingua estupida
Mostre sua revolta com essa língua, vamos dar trablho aos tradutores e não aprender essa língua
escrota”
O-07.
“É uma língua estúpida e pobre. É mais um dos artifícios da
dominação da cultura americana no brasil e no mundo. Além de tudo é sonoramente feia,
visto q é de origem germânica (hiifiwqhçi) e não românica como o português e o francês.”
16. 4 – “Gosto do inglês, mas também do português”
A-04.
Do you prefer portuguese or english?
I prefer english rsrsrs
but also like portuguese
Regra de Nomralidade:
I like English AND NOT Portuguese
5 – “Leave your mother tongue”
Título de redação que é parte do corpus analisado por Carmagnani (2003).
A-05.
“(...) if we love english, the community name should be in english...”
4 – O Mito do native-like speaker
A-08.
“na metodologia da escola q eu estudo (...) isso eh totalmente errado, pq a pessoa tem q aprender a
pensar em ingles. Dessa forma, ela irá entender a frase, e naum traduzir... como se vc fosse
realmente um americano...”
Como se fosse analogia com a construção do avatar.
17. Estabelecendo links
O efeito de liberdade que perpassa as redes sociais pode produzir deslocamentos nos modos de
dizer, que dão vazão a representações e modos de enunciar, de ser e de (se) ver (n)a interação
com o outro que não se encontram (ou são raros) em outros meios.
saber mais sobre como esses sujeitos (se) vêem (em) sua relação com as línguas e refletir
sobre suas expectativas e tabus pode ser um exercício valioso para nossa própria reflexão
sobre o saber (em) língua estrangeira e como nós (Educadores, alunos, administradores
escolares, pesquisadores, etc.) temos abordado o tema em nossa trajetória.
As analogias que pudemos estabelecer entre o processo de construção do avatar e o
aprendizado de uma língua estrangeira sugerem que esta ainda é tratada, na maioria dos
casos, de um ponto de vista etnocêntrico que estabelece alto status à LI, o que aponta para a
necessidade de uma prática educativa que possa integrar o eu e o outro. Embora defendidas
há muito pela Linguistica Aplicada essas novas práticas ainda encontram formas abundantes
e robustas de resistência, permeando dizeres de professores e aprendizes.
18. Bibliografia
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida.Trad.: Plínio Dentzien Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
___________. Comunidade: A busca por segurança no mundo atual. Trad.: Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2003.
CARMAGNANI, A. M. G. A Questão da Identidade na Mídia: Reflexos na Sala de Aula. In: CORACINI (ORG.)
Identidade e Discurso: (des)construindo subjetividades, Campinas: Ed. Argos/ Unicamp, 2003.
CORACINI, M. J. F. Identidades Múltiplas e Sociedade do Espetáculo: Impacto das novas tecnologias de
comunicação. In: Magalhães et. al. (ORGS.): Práticas Identitárias: língua e discurso, São Carlos: ed. Claraluz, 2006.
CRYSTAL, D. (1997) English as a Global Language. Cambridge: CUP, 2003.
DUCROT, O. (1984). O Dizer e o Dito. Campinas: Pontes, 1987.
FINK, B. A O Sujeito Lacaniano – entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
FOUCAULT, M, (1971). A Ordem do Discurso. 8ª ed. São Paulo: Ed. Loyola, 2002.
GUIMARÃES, E. Semântica do Acontecimento. 4ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
GRIGOLETTO, M. Leitura e Funcionamento Discursivo do Livro Didático de Língua Estrangeira: Lugar de
Interpretação? In: CORACINI (ORG.) Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes,
1999.
LÉVY, P. O que é o Virtual. 1a ed. São Paulo, Editora 34, 1996.
MASCIA, M. A. A. Discursos Fundadores das Metodologias e Abordagens de Ensino de Língua Estrangeira. In:
Coracini & Bertoldo (ORGS.): O Desejo da Teoria e a Contingência da Prática, São Paulo: Mercado de Letras, 2003.
ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, 1983.
PHILLIPSON, R. H. L. Linguistic Imperialism. 2ª ed. Oxford: Oxford University Press, 1993.
REVUZ, C. A lingua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exilio. In: SIGNORINI, I. (ORG).
Lingua(gem) e Identidade: Elementos para uma discussão no campo aplicado, Campinas: Mercado de Letras, 1998.
UCHÔA-FERNANDES, J. A. Jogos de (se) mostrar / dizer: o sujeito e os discursos sobre a Língua Inglesa na rede
social orkut. Dissertação de Mestrado-FFLCH-USP, São Paulo: 2008.
___________. Representações de Aluno e Professor: O Método Audiovisual para o Ensino de Inglês como Língua
Estrangeira. Trabalho de Graduação Individual, DLM-FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo: 2004.