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Primeiro ano de preparação:
                   Conhecimento da história de Dom Bosco
                 16 de agosto de 2011 - 15 de agosto de 2012.
«A primeira etapa é centralizada no conhecimento da história de Dom Bosco e do
seu contexto, da sua figura, da sua experiência de vida, das suas opções. »
(P. Pascual Chávez)
Salão do café Pianta onde João
«Ia-se aproximando a época                               servia os clientes
                                          Imagem de Nossa Senhora das

na qual os estudantes                     Graças, na catedral de Chieri, diante da
                                          qual João e Comollo fizeram a novena

costumam decidir a própria                para pedir a ajuda de Maria para discernir
                                          a vocação de João.

vocação.
O sonho de Murialdo estava               «Como os obstáculos eram
gravado em minha memória;                muitos e permanentes,
havia-se renovado de maneira             resolvi expor tudo ao amigo
muito mais clara, e assim, se            Comollo. Aconselhou-me a
lhe quisesse dar fé, devia               fazer uma novena, durante a
optar pelo estado sacerdotal,            qual escreveria ao tio
ao qual justamente me sentia             pároco.
inclinado.»
                                         No último dia da novena...
                                         encontramos uma carta do
                                         Padre Comollo que dizia:
«Oh! Tivesse então um guia que se        ‘Vista o hábito clerical
interessasse pela minha vocação! Seria   (seminarista) e enquanto
para mim um grande tesouro; faltava-     prosseguir nos estudos
me, porém, tal tesouro!»                 haverá de conhecer melhor o
                                         que Deus dele quer»
«Eis aí o nosso programa:
vamos estar sempre alegres e
 o tempo passará depressa»
« No dia 25 de Outubro de
1835    aproximei-me  dos
santos sacramentos.

O       pároco,         Padre
Cinzano, benzeu a batina e
procedeu à vestidura...

Quando me mandou depor as
vestes com as palavras:         « ‘Sim, meu Deus, fazei que
‘Depoje-te o Senhor do velho    neste momento eu me revista
homem       e   das     suas    de um novo homem, isto
acções’, disse no meu           é, que a partir de agora eu    «Ó Maria,
coração:                        comece uma vida nova, toda        sede
‘Oh! quanta coisa velha há      conforme à divina vontade, e        a
que tirar!                      que a justiça e a santidade      minha
Meu Deus, destruí em mim        sejam o objeto constante dos   salvação’»
todos os maus hábitos’          meus pensamentos, das
                                minhas palavras e das
                                minhas obras. Assim seja.’
«Na tarde anterior à partida, minha mãe
Margarida, chamou-me e disse estas
memoráveis palavras:

‘Meu Joãozinho, acabas de vestir a batina. Sinto
toda a consolação que uma mãe pode sentir
pela alegria do seu filho.
Lembra-te, porém, que não é o hábito que honra
o teu estado, mas as virtudes que praticares.
Se por desgraça vieres um dia a duvidar da tua
vocação, ah!, por caridade! não desonres a
batina. Larga-a imediatamente. Prefiro ter como
filho um pobre camponês, a um padre
desleixado nos seus deveres.

Quando nasceste eu te consagrei a Nossa
Senhora; quando começaste os estudos, eu te
recomendei a devoção a nossa Mãe. Pois agora
também recomendo-te que sejas todo dela. Ama
os companheiros devotos de Maria. E se
chegares a ser sacerdote, recomenda e propaga
sempre a devoção a Nossa Senhora’»
«Eu queria muito bem aos meus superiores,
e eles foram sempre muito bons para
comigo; mas o meu coração não estava
satisfeito... Ninguém ia falar com eles...»




             «Isso avivava em meu
             coração o desejo de ser
             quanto antes padre, para
             ficar no meio dos jovens,
             assisti-los e ajudá-los no
             que fosse preciso.»
«»
(Pelas manhãs sacrificava o pequeno almoço para ir comungar
na igreja vizinha...)
«A Santa Comunhão, que posso chamar com
razão o alimento mais eficaz da minha
vocação»
                           « Meu recreio era freqüentemente interrompido por Comollo.
                           Pegava-me pela batina, pedia-me que o acompanhasse e
                           levava-me à capela para uma visita ao Santíssimo
                           Sacramento...»
«Amizade e ilimitada confiança que havia entre
                                      Comollo e mim...»




«O maravilhoso colega, Luis Comollo, foi para mim uma bênção. Sabia oportunamente avisar-
me, corrigir-me, consolar-me...
Tratava-o com familiaridade, sentia-me naturalmente levado a imitá-lo, e embora me
encontrasse a incontáveis kms de sua virtude, devo a ele se não me deixei arruinar pelos
relaxados e, ao contrário, progredi na minha vocação...
Vê-lo exactíssimo nos mínimos deveres de estudo e piedade, fazia-me ver no colega um amigo
ideal, um estímulo ao bem, um modelo de virtude para quem vive no seminário».
«Empregava o tempo das férias lendo, escrevendo; procurava entreter-me com algum
trabalho manual.
Fazia fusos, cavilhas, piões, bochas ou bolas no torno; fazia batinas; cortava, costurava
sapatos; trabalhava o ferro, a madeira...
Ocupavame também em cortar capim no prado, ceifar o trigo, vindimar, fazer vinho e coisas
semelhantes...»

                                                         «Comecei também a pregar e dar
                                                         palestras... Preguei sobre o
                                                         Santíssimo Rosário..., sobre São
                 «Ocupava-me        com    os            Bartolomeu Apóstolo...
                 meninos de sempre, mas só
                 podia fazê-lo aos domingos...




                                                        «Ensinava alguns a ler e a
                                                        escrever, com muito bom resultado...
      «Experimentei grande satisfação em                A aula era gratuita, mas eu exigia
      dar catecismo a muitos companheiros               assiduidade, atenção e a confisão
      meus, que aos 16 e 17 anos ignoravam              mensal».
      de todo as verdades da fé...»
«Fui muito feliz no seminário   «Nos seis anos que passei no    «Nesse tempo estudei
e sempre gozei da estima dos    seminário     fui    sempre     francês e elementos de
meus colegas e de todos os      distinguido com o prémio de     hebraico. Essas três
meus superiores»                60 francos a quem obtiver as    línguas,        hebraico,
                                melhores notas no estudo e      grego e francês, foram
                                no comportamento...»            as minhas línguas
                                                                preferidas depois do
                                                                latim e do italiano»

                                       «(Em 1841) De verdadeira consternação para mim
                                       foi o dia em que tive de deixar definitivamente o
                                       seminário. Os superiores me amavam, e me haviam
                                       dado contínuos sinais de benevolência. Estava
                                       muito afeiçoado aos meus companheiros. Pode-se
                                       dizer que eu vivia para eles, e eles viviam para
                                       mim.
                                       Quem tinha necessidade um chapéu, de uma
                                       costura, remendar a roupa, procurava Bosco.
                                       Por isso tornou-se muito dolorosa para mim a
                                       separação de um lugar onde vivie seis anos, onde
                                       recebi educação, ciência, espírito eclesiástico e
                                       todos os sinais de bondade e afeto que se possam
                                       desejar»
«O dia da minha ordenação
era vigília da Santíssima
Trindade» (5 de Junho de
1841 na Igreja da Imaculada
Conceição junto da casa do
Bispo de Turim)
«Celebrei minha primeira
       Missa na igreja de São
       Francisco de Assis, onde o
       padre Cafasso era director
       de estudos»




«A minha Missa nova (dia 6), foi celebrada
sem alarde... foi esse o dia mais belo da
minha vida...

Procurei recordar devotamente todos os
meus professores, benfeitores espirituais e
temporais, e de modo especial o pranteado
padre Calosso, que lembrei sempre como
grande e insigne benfeitor»
«Segunda-feira fui celebrar
na igreja da Consolata, para
agradecer à excelsa Virgem
Maria     os    incontáveis
favores que me havia
alcançado de seu divino
Filho Jesus»
«Quinta-feira satisfiz os meus coterrâneos, cantei Missa e presidi a procissão do Corpus
Domini... Todos tomaram parte na alegria, pois eu era muito querido de meus concidadãos e
todos ficavam satisfeitos com tudo o que pudesse ser bom para mim»
«Naquele ano da ordenação como
meu      pároco    não      tinha
ajudante, desempenhei esse cargo
por cinco meses.

Experimentava o maior prazer do
mundo no trabalho. Pregava todos
os     domingos,    visitava    os
doentes, administrava-lhes os
santos
sacramentos, acompanhava os
enterros, mantinha em dia os
livros paroquiais, dava atestados
de pobreza ou de outro gênero...»
«Minha delícia, contudo, era ensinar catecismo
aos meninos, entreter-me com eles, falar com
eles. Vinham muitas vezes de Murialdo para
visitar-me; quando ia em casa estava sempre
rodeado deles... Saindo da casa paroquial
estava sempre acompanhado de um bando de
meninos e aonde quer que fosse rodeavam-me
os meus amiguinhos...»»
«À noitinha voltei para minha
família.
Quando, porém, cheguei
perto de casa e vi o lugar do
sonho dos 9 anos, não pude
conter as lágrimas e disse:

Quão      maravilhosos     os
desígnios      da      divina
Providência! Realmente Deus
tirou da terra um pobre
menino para colocá-lo entre
os príncipes do seu povo».
Texto base: Memórias do Oratório de São Francisco de Sales de S. João Bosco
Maquetação: Rogelio Arenal, Sdb / Salesianos de Matola
Visitadoria ‘Maria Auxiliadora’ – Moçambique
09 01 2012

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Primeiro ano de preparação: Conhecimento da história de Dom Bosco

  • 1.
  • 2. Primeiro ano de preparação: Conhecimento da história de Dom Bosco 16 de agosto de 2011 - 15 de agosto de 2012. «A primeira etapa é centralizada no conhecimento da história de Dom Bosco e do seu contexto, da sua figura, da sua experiência de vida, das suas opções. » (P. Pascual Chávez)
  • 3.
  • 4. Salão do café Pianta onde João «Ia-se aproximando a época servia os clientes Imagem de Nossa Senhora das na qual os estudantes Graças, na catedral de Chieri, diante da qual João e Comollo fizeram a novena costumam decidir a própria para pedir a ajuda de Maria para discernir a vocação de João. vocação. O sonho de Murialdo estava «Como os obstáculos eram gravado em minha memória; muitos e permanentes, havia-se renovado de maneira resolvi expor tudo ao amigo muito mais clara, e assim, se Comollo. Aconselhou-me a lhe quisesse dar fé, devia fazer uma novena, durante a optar pelo estado sacerdotal, qual escreveria ao tio ao qual justamente me sentia pároco. inclinado.» No último dia da novena... encontramos uma carta do Padre Comollo que dizia: «Oh! Tivesse então um guia que se ‘Vista o hábito clerical interessasse pela minha vocação! Seria (seminarista) e enquanto para mim um grande tesouro; faltava- prosseguir nos estudos me, porém, tal tesouro!» haverá de conhecer melhor o que Deus dele quer»
  • 5. «Eis aí o nosso programa: vamos estar sempre alegres e o tempo passará depressa»
  • 6. « No dia 25 de Outubro de 1835 aproximei-me dos santos sacramentos. O pároco, Padre Cinzano, benzeu a batina e procedeu à vestidura... Quando me mandou depor as vestes com as palavras: « ‘Sim, meu Deus, fazei que ‘Depoje-te o Senhor do velho neste momento eu me revista homem e das suas de um novo homem, isto acções’, disse no meu é, que a partir de agora eu «Ó Maria, coração: comece uma vida nova, toda sede ‘Oh! quanta coisa velha há conforme à divina vontade, e a que tirar! que a justiça e a santidade minha Meu Deus, destruí em mim sejam o objeto constante dos salvação’» todos os maus hábitos’ meus pensamentos, das minhas palavras e das minhas obras. Assim seja.’
  • 7. «Na tarde anterior à partida, minha mãe Margarida, chamou-me e disse estas memoráveis palavras: ‘Meu Joãozinho, acabas de vestir a batina. Sinto toda a consolação que uma mãe pode sentir pela alegria do seu filho. Lembra-te, porém, que não é o hábito que honra o teu estado, mas as virtudes que praticares. Se por desgraça vieres um dia a duvidar da tua vocação, ah!, por caridade! não desonres a batina. Larga-a imediatamente. Prefiro ter como filho um pobre camponês, a um padre desleixado nos seus deveres. Quando nasceste eu te consagrei a Nossa Senhora; quando começaste os estudos, eu te recomendei a devoção a nossa Mãe. Pois agora também recomendo-te que sejas todo dela. Ama os companheiros devotos de Maria. E se chegares a ser sacerdote, recomenda e propaga sempre a devoção a Nossa Senhora’»
  • 8. «Eu queria muito bem aos meus superiores, e eles foram sempre muito bons para comigo; mas o meu coração não estava satisfeito... Ninguém ia falar com eles...» «Isso avivava em meu coração o desejo de ser quanto antes padre, para ficar no meio dos jovens, assisti-los e ajudá-los no que fosse preciso.»
  • 9. «» (Pelas manhãs sacrificava o pequeno almoço para ir comungar na igreja vizinha...) «A Santa Comunhão, que posso chamar com razão o alimento mais eficaz da minha vocação» « Meu recreio era freqüentemente interrompido por Comollo. Pegava-me pela batina, pedia-me que o acompanhasse e levava-me à capela para uma visita ao Santíssimo Sacramento...»
  • 10. «Amizade e ilimitada confiança que havia entre Comollo e mim...» «O maravilhoso colega, Luis Comollo, foi para mim uma bênção. Sabia oportunamente avisar- me, corrigir-me, consolar-me... Tratava-o com familiaridade, sentia-me naturalmente levado a imitá-lo, e embora me encontrasse a incontáveis kms de sua virtude, devo a ele se não me deixei arruinar pelos relaxados e, ao contrário, progredi na minha vocação... Vê-lo exactíssimo nos mínimos deveres de estudo e piedade, fazia-me ver no colega um amigo ideal, um estímulo ao bem, um modelo de virtude para quem vive no seminário».
  • 11. «Empregava o tempo das férias lendo, escrevendo; procurava entreter-me com algum trabalho manual. Fazia fusos, cavilhas, piões, bochas ou bolas no torno; fazia batinas; cortava, costurava sapatos; trabalhava o ferro, a madeira... Ocupavame também em cortar capim no prado, ceifar o trigo, vindimar, fazer vinho e coisas semelhantes...» «Comecei também a pregar e dar palestras... Preguei sobre o Santíssimo Rosário..., sobre São «Ocupava-me com os Bartolomeu Apóstolo... meninos de sempre, mas só podia fazê-lo aos domingos... «Ensinava alguns a ler e a escrever, com muito bom resultado... «Experimentei grande satisfação em A aula era gratuita, mas eu exigia dar catecismo a muitos companheiros assiduidade, atenção e a confisão meus, que aos 16 e 17 anos ignoravam mensal». de todo as verdades da fé...»
  • 12. «Fui muito feliz no seminário «Nos seis anos que passei no «Nesse tempo estudei e sempre gozei da estima dos seminário fui sempre francês e elementos de meus colegas e de todos os distinguido com o prémio de hebraico. Essas três meus superiores» 60 francos a quem obtiver as línguas, hebraico, melhores notas no estudo e grego e francês, foram no comportamento...» as minhas línguas preferidas depois do latim e do italiano» «(Em 1841) De verdadeira consternação para mim foi o dia em que tive de deixar definitivamente o seminário. Os superiores me amavam, e me haviam dado contínuos sinais de benevolência. Estava muito afeiçoado aos meus companheiros. Pode-se dizer que eu vivia para eles, e eles viviam para mim. Quem tinha necessidade um chapéu, de uma costura, remendar a roupa, procurava Bosco. Por isso tornou-se muito dolorosa para mim a separação de um lugar onde vivie seis anos, onde recebi educação, ciência, espírito eclesiástico e todos os sinais de bondade e afeto que se possam desejar»
  • 13. «O dia da minha ordenação era vigília da Santíssima Trindade» (5 de Junho de 1841 na Igreja da Imaculada Conceição junto da casa do Bispo de Turim)
  • 14. «Celebrei minha primeira Missa na igreja de São Francisco de Assis, onde o padre Cafasso era director de estudos» «A minha Missa nova (dia 6), foi celebrada sem alarde... foi esse o dia mais belo da minha vida... Procurei recordar devotamente todos os meus professores, benfeitores espirituais e temporais, e de modo especial o pranteado padre Calosso, que lembrei sempre como grande e insigne benfeitor»
  • 15. «Segunda-feira fui celebrar na igreja da Consolata, para agradecer à excelsa Virgem Maria os incontáveis favores que me havia alcançado de seu divino Filho Jesus»
  • 16. «Quinta-feira satisfiz os meus coterrâneos, cantei Missa e presidi a procissão do Corpus Domini... Todos tomaram parte na alegria, pois eu era muito querido de meus concidadãos e todos ficavam satisfeitos com tudo o que pudesse ser bom para mim»
  • 17. «Naquele ano da ordenação como meu pároco não tinha ajudante, desempenhei esse cargo por cinco meses. Experimentava o maior prazer do mundo no trabalho. Pregava todos os domingos, visitava os doentes, administrava-lhes os santos sacramentos, acompanhava os enterros, mantinha em dia os livros paroquiais, dava atestados de pobreza ou de outro gênero...»
  • 18. «Minha delícia, contudo, era ensinar catecismo aos meninos, entreter-me com eles, falar com eles. Vinham muitas vezes de Murialdo para visitar-me; quando ia em casa estava sempre rodeado deles... Saindo da casa paroquial estava sempre acompanhado de um bando de meninos e aonde quer que fosse rodeavam-me os meus amiguinhos...»»
  • 19. «À noitinha voltei para minha família. Quando, porém, cheguei perto de casa e vi o lugar do sonho dos 9 anos, não pude conter as lágrimas e disse: Quão maravilhosos os desígnios da divina Providência! Realmente Deus tirou da terra um pobre menino para colocá-lo entre os príncipes do seu povo».
  • 20. Texto base: Memórias do Oratório de São Francisco de Sales de S. João Bosco Maquetação: Rogelio Arenal, Sdb / Salesianos de Matola Visitadoria ‘Maria Auxiliadora’ – Moçambique 09 01 2012