Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
A mãe, um ser divino
1. Mãe, um ato de divindade.
Em 2002, arqueólogos da Universidade da Pensilvânia descobriram um tijolo de 3.700 anos dentro
de uma casa próxima ao cemitério de Abydos, o lugar de sepultamento mais importante do Antigo
Egito. O que havia de especial neste tijolo? Tratava-se de um tijolo de barro especial para apoiar os
pés de uma mulher no momento em que ela estivesse dando a luz a uma criança. Mas a cena
estampada nele foi o que mais chamou a atenção dos especialistas.
Nela é possível ver uma mãe com uma criança no colo. Mas ao invés de estar sentada numa cadeira,
como era de costume, a mulher está sentada num trono especial e, tanto os seus cabelos quanto os
das servas que lhe ajudam, estão tingidos de azul celeste, quando o normal era tingi-los de preto.
Por que isso? Ora o trono que ela se assenta não é um trono de rei ou rainha, mas um trono típico
dos deuses e a cor azul dos cabelos (semelhante aos cabelos da deusa Hathor que aparece no canto
direito) também é um tipo especial de cabeleira que só uma divindade pode possuir.
O que os egípcios queriam dizer com isso? Que quando uma mulher se torna mãe, ela deixa de ser
um ser humano para partilhar algo pertinente a um ser divino – a capacidade de gerar vida! Por isso
sua cadeira se torna um trono dos deuses e seu cabelo um símbolo de divindade estendido às que lhe
ajudam no cuidado da criança.
Que lição podemos tirar desta cena? É claro que não podemos endossar o politeísmo dos antigos
egípcios, mas podemos concordar que, metaforicamente falando, mais do que os anjos e os homens,
a mulher que se torna mãe é o ser que mais se aproxima da experiência divina de criar/gerar uma
vida. Afinal, o que é o nascimento de um bebê senão a intervenção miraculosa de Deus na história?
Uma mulher grávida mostrando ao universo que o mal não prevaleceu, pois ainda existe vida onde
só deveria haver morte! E você mãe, foi o instrumento escolhido para materializar esse milagre.
Por isso, a você nossa mais profunda homenagem neste dia especial. E embora a adoração só
pertença a Deus, que a homenagem dos anjos possa hoje ser rendida a você!
A rainha do lar
O rei em seu trono não tem função mais elevada que a mãe. A
mãe é a rainha do lar. Ela tem em seu poder o modelar o caráter dos
filhos, para que estejam capacitados para a vida mais alta, imortal.
Um anjo não desejaria missão mais elevada; pois em fazendo sua
obra ela está realizando serviço para Deus. Compreenda ela tão-somente
o elevado caráter de sua tarefa, e isto lhe inspirará coragem.
Compreenda ela a dignidade de sua obra e tome toda a armadura de
Deus, para que possa resistir a tentação de conformar-se aos padrões
do mundo. Sua obra é para o tempo e a eternidade. — The Signs of
the Times, 16 de Março de 1891.
Considerações Finais
O trabalho da mãe é-lhe dado por Deus, para que crie os filhos na
doutrina e admoestação do Senhor. O amor e temor de Deus devem
estar sempre diante de seu tenro espírito. Quando corrigidos, devem
ser ensinados a compreender que são admoestados por Deus, que [10]
Ele não tem prazer no engano, na mentira e nas más ações. Assim
a mente dos pequenos pode estar tão associada com Deus que tudo
que eles disserem e fizerem será em atenção a Sua glória; e no futuro
2. eles não serão como uma cana ao vento, oscilando entre a inclinação
e o dever.
Mães, alertem-se para o fato de que sua influência e exemplo
estão afetando o caráter e o destino de seus filhos; e em vista de sua
responsabilidade, desenvolvam uma mente bem equilibrada e um
caráter puro, que reflitam unicamente o verdadeiro, o bom e o belo.
— (Extraído do livro O Lar Adventista)