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Informativo da
Sociedade Brasileira de Pediatria
Nº12 Outubro de 2008 / Janeiro de 2009
Dioclécio Campos Jr.
Presidente da SBP
Graciete Vieira
Presidente do Departamento
Científico de Aleitamento Materno da SBP
Caros Amigos
4
Nº12Outubrode2008/Janeirode2009
T e o r i a e P r á t i c a
O trabalho incansável dos pediatras, das
inúmeras instituições e pessoas que
promovem a amamentação e a saúde das
crianças teve, em 2008, um saldo muito
positivo, e as conquistas em torno da licen-
ça-maternidade de seis meses são uma
demonstração disso. Não é sempre que uma
campanha iniciada na sociedade civil é
encampada pelo Congresso Nacional, pelos
mais diversos segmentos, pela imprensa,
chegando ao reconhecimento e às provi-
dências do Governo Federal. Foram pouco
mais de três anos para uma lei ser mudada.
Pode parecer muito. Mas quantas excelen-
tes propostas sequer chegam à pauta de
votação dos legislativos do País? A partir de
julho de 2005, quando tudo começou, na
Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Ja-
neiro, grande tem sido o esforço coletivo.
A começar pela senadora Patrícia Saboya,
que ali assumiu imediatamente a proposta
da SBP, liderando, com empenho, o conven-
cimento de seus colegas do Parlamento.
Desde então, a mensagem tem mobilizado
mulheres, entidades, políticos e também
empresários. A sanção da lei 11.770, em
setembro, pelo Presidente Lula, foi vitória
de enorme alcance. Em dezembro, veio a
regulamentação que garantiu a licença
ampliada para as funcionárias públicas fe-
derais. Crescem as adesões que beneficiam
o funcionalismo de estados e de municípios.
Para as trabalhadoras da iniciativa privada,
a realidade também é animadora, com a
presença da reivindicação, cada vez mais,
nas campanhas salariais. A partir de 2010
as empresas que optarem pela licença am-
pliada poderão requerer o ressarcimento, em
impostos, dos custos com os dois meses a
mais. Muitos não têm esperado por isso.
Foram convencidos que todos só têm a
ganhar. Afinal, não há desenvolvimento
consistente sem investimento prioritário
na infância e na adolescência. Que 2009
fortaleça ainda mais essa luta!
Maysa e João Gabriel na maternidade Ana Braga, colaborando, como exemplo, na capacitação de profissionais da saúde
MarcioJames
MAYSA CARVALHO DOS SANTOS SILVA
tem 30 anos e quatro filhos. Só agora, com
João Gabriel (na foto com 15 dias) está mais
confiante para amamentar: “Quando o mais
velho chegou eu tinha apenas 16 anos e ne-
nhuma informação. Tinha medo, não enten-
dia a importância do aleitamento materno e
não gostava de dar o peito. Fugia na hora de
amamentar, aí o leite acumulava, sentia do-
res e tinha até febre. Agora está bem mais
fácil. Assim que João nasceu, a pediatra me
orientou sobre a amamentação exclusiva. Até
os seis meses só vou alimentá-lo com meu
leite. Depois vou acrescentar outros alimen-
tos. Estou mais esclarecida e gostei muito tam-
bém de participar da aula com os profissionais
de saúde. O leite materno é muito prático.
Agora sei como é simples e não perco mais
tempo com mamadeira”.
A experiência de Maysa é um bom exemplo do
Amazonas, onde tem sido realizado um gran-
de trabalho, com objetivo de aumentar os índi-
ces de amamentação exclusiva. “Nos últimos
anos a mortalidade infantil vem caindo muito e
isso é resultado também da promoção do alei-
tamento materno”, salienta o dr. Jefferson
Pereira Guilherme, coordenador do Comitê
de Aleitamento Materno da Sociedade
Amazonense de Pediatria (SAPED) e inte-
grante do Departamento Cientifico de Alei-
tamento Materno da SBP (na foto acima o
4º da esq. para a dir.). Agora, a expectativa é
muito boa com o trabalho da Rede Amamenta
Brasil – estratégia nacional do Ministério da
Saúde, implementada com as Secretarias de
Saúde do estado, do município e apoio da
SAPED.”O objetivo é fortalecer a atenção bá-
sica, com uma metodologia que valoriza o que
o profissional já sabe e o estimula a mudar a
sua realidade. O trabalho está no início, mas
fico empolgado”, diz o pediatra, que também
é tutor da Rede na capital e informa que fo-
ram capacitados 100 profissionais de Unidades
Básicas de Saúde (UBS), além de cerca de 600
Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Em dezembro, foram realizadas oficinas na
maternidade Ana Braga, estadual e referên-
cia para gravidez de alto risco, onde Maysa
deu à luz a João Gabriel. Quinze UBS do
município participaram, enviando, cada uma,
seis representantes, que passarão a ser
multiplicadores da capacitação em seus locais
de trabalho. A pediatra e neonatologista
Nádia Figueiredo é uma delas (na foto acima
a 1ª à dir): “Já tinha os conhecimentos teóri-
cos, mas achei importante a orientação sobre
o tratamento com as mães”, comenta. “A
nova proposta é provocar a reflexão sobre as
práticas de cada profissional nas Unidades
onde trabalham”, explica o dr. Jefferson. Os
participantes são divididos em grupos peque-
nos, estimulados à criação de estratégias para
a melhoria da assistência, bem como a se
comprometerem com as propostas e com a
prestação de contas após dois meses. “Cada
unidade tem um tutor que fica encarregado
de cobrar isso”, assinala a dra. Nádia. “Vamos
nos reunir com a direção da Unidade”, infor-
ma, mas adianta que, entre as idéias, estão
“o estabelecimento de um ponto de coleta
de recipientes para o banco de leite, pales-
tras para as mães com o material fornecido,
discussão com a comunidade escolar próxima
à UBS, e um trabalho voltado especificamen-
te para os adolescentes”.
Quanto ao material, a SAPED e os tutores da
Rede Amamenta Curumim, a interface do
Amazonas da Amamenta Brasil, buscaram
patrocínio para a impressão do Álbum Seria-
do em formato compacto, de maneira a faci-
litar a utilização. Todos os participantes das
oficinas já receberam e a Sociedade está en-
viando ao conjunto dos pediatras do estado.
Em 2009, o objetivo é levar a capacitação ao
interior. “Os internos de medicina da Universi-
dade do Estado do Amazonas (UEA) recebe-
rão um curso específico, para que se tornem
multiplicadores”, ressalta o dr. Jefferson.
Curso na Universidade
Outra iniciativa importante, proposta pelo Co-
mitê da SAPED e pelas professoras Tânia Ba-
tista e Valéria Tavares, da UEA, é a disciplina
optativa de Lactação Humana, oferecida
para os alunos de Medicina pela primeira vez
no estado. O curso tem 60 horas, sendo me-
tade teórica e metade prática, e entre as
suas referências bibliográficas está o Tratado
de Pediatria da SBP. As aulas práticas são re-
alizadas em UBS e na maternidade Ana
Braga, com destaque para o alojamento con-
junto e o Banco de Leite Humano. As ativida-
des começaram no segundo semestre de
2008 com 30 alunos, que “se surpreenderam
com o conteúdo, pois a falta de conhecimen-
to sobre o assunto era enorme. Os estudan-
tes se formam e só na prática médica é que
percebem a lacuna”, diz o dr. Jefferson, coor-
denador do curso, juntamente com a profes-
sora Silvana Benzecry, que também é do De-
partamento de Nutrologia da SBP. Elogiando
a criação da disciplina, dr. Dioclécio Campos
Jr. sugere: “o ideal é que passe a ser matéria
obrigatória para os alunos da Graduação em
Medicina em todo o País”.
Curso para estudantes de medicina e
mobilização no Rio Grande do Norte
A SBP está sorteando computadores
portáteis entre os associados, um por
mês, entre fevereiro de 2009 e janeiro
de 2010. Consulte o regulamento pelo
site www.sbp.com.br!
Mãe de Antônia e doadora de leite
materno, Camila Pitanga ofereceu
seu exemplo à divulgação realizada
pelo Ministério da Saúde do Dia Nacio-
nal de Doação de Leite Humano, em
outubro de 2008. “Doe leite, a vida
agradece!” é o movimento que visa
sensibilizar a população para a impor-
tância da ação.
Gotas
Um curso para estudantes de medicina
está no planejamento do Comitê de Aleita-
mento Materno da Sociedade de Pedia-
tria do Rio Grande do Norte (Sopern) em
2009. “Pretendemos realizar um trabalho
de extensão universitária, com alunos dos
primeiros anos”, adianta o dr. Nivaldo Se-
reno Júnior, presidente do Comitê, para
quem o balanço de 2008 é muito positivo.
A SMAM foi um marco de mobilização des-
de a abertura, que reuniu cerca de 120
profissionais da saúde. No evento, a Socie-
dade homenageou a rede de supermerca-
dos Hiper Bompreço, do grupo Wal-Mart,
pelo pioneirismo na concessão da licença-
maternidade de seis meses no estado. Tam-
bém destacou o município de Macaíba,
pelo empenho na política do aleitamento
materno. Com a Secretaria de Saúde de
Natal, a Sopern fez um trabalho com as
avós das áreas mais carentes da capital,
durante quatro dias.
Pernambuco inaugura consultório
especializado em amamentação
Licença-maternidade e trabalho nas escolas
do Distrito Federal
“Vamos ampliar a gincana da amamentação, preparando professores também de colégios
particulares”, anuncia a dra. Sônia Salviano, presidente do Comitê de Aleitamento Materno
da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF) para 2009. De agosto a outubro de
2008, estudantes das escolas públicas de Taguatinga trabalharam o tema, traduzindo-o em
frases, redações, paródias e na coleta de frascos para o Banco de Leite Humano.
Ainda no DF, a ampliação da licença-maternidade das funcionárias públicas destaca-se entre as
conquistas de 2008. A nova lei está em vigor, desde dezembro, para as servidoras efetivas,
comissionadas e para as grávidas que já usufruiam da licença. Além disso, o governador garantiu
que recomendaria a adesão também às empresas prestadoras de serviço. Antes, em outubro,
José Roberto Arruda já anunciara o benefício no Dia do Servidor Público, em solenidade que
contou com a presença dos drs. Dioclécio Campos Jr. e Dennis Burns, presidente da SPDF, e na
qual destacou que atendia à proposta “inovadora”, apresentada a ele pela SBP e pela filiada.
Com a inauguração, em fevereiro, de um
consultório de aleitamento materno no Hos-
pital das Clínicas da Universidade Federal, a
Sociedade de Pediatria de Pernambuco
(Sopepe) e seu Comitê de Aleitamento Ma-
terno deram início às atividades de 2009 com
entusiasmo: “A idéia foi da enfermeira
Cleide Pontes, surgiu a partir de sua pesqui-
sa de doutorado e conta com nosso total
apoio”, salienta a dra. Lindacir Sampaio,
presidente do Comitê. O IV Simpósio
Pernambucano de Aleitamento Materno e
a capacitação pela Rede Amamenta Brasil
estão entre os planos da Sopepe para o ano,
adianta a presidente da filiada, dra. Lucia
Trajano, apostando sempre nas parcerias
com as instituições da área. Em 2008, o III
Simpósio, ocorrido em setembro, contou com
a presença das dras. Elsa Giugliani e Lílian
Espírito Santo, coordenadora e assessora da
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleita-
mento Materno do Ministério da Saúde. No
evento, foi lançado o já tradicional Cordel
de Aleitamento Materno da Sopepe, além
de um folheto em Braile elaborado pela Pre-
feitura do Recife e do gibi “Uma Doçura de
Apoio” do UNIAME, redigido pela pediatra
Dulcinete Pinheiro. Entre várias outras ativi-
dades, dra. Lindacir comemora a boa recep-
ção da população à ampla distribuição de
folhetos realizada em conjunto com a Socie-
dade estadual de Nutrição.
Reconhecimento ao mérito e incentivo às
novas gerações na Bahia
O treinamento de profissionais de saúde em
aleitamento materno e o incentivo à adesão à
licença-maternidade de seis meses estão en-
tre as marcas do trabalho de 2008 e também
nos planos para 2009 da Sociedade Baiana
de Pediatria (Sobape). Responsável pela coor-
denação dos cursos, dra. Dolores Fernandez,
presidente do Comitê de Aleitamento
Materno da SOBAPE, explica: “estamos inves-
tindo na formação, pois a necessidade foi
identificada em pesquisa”. Em Salvador, a
SMAM de 2008 teve como destaque o apoio
a nutrizes e seus companheiros. Intitulado
“Mérito para quem Amamenta”, a filiada pro-
moveu um Encontro, em parceria com o Insti-
tuto de Perinatologia da Bahia (Iperba). “Deci-
dimos premiar o esforço de mulheres que tive-
ram seus filhos em condições de saúde especi-
ais – prematuros, outros que sofreram com
asfixia perinatal, paralisia, Síndrome de
Down”, exemplifica a dra. Dolores Fernandez.
Em Feira de Santana, empolgada com os re-
sultados do I “Encontrinho de Aleitamento
Materno”, realizado durante a SMAM de
2008 – dra. Graciete Vieira, presidente do De-
partamento de Aleitamento Materno da
SBP, já anuncia a ampliação do trabalho feito
com cerca de 170 alunos de 5ª e 6ª séries do
ensino fundamental do colégio Intelecto:
“Queremos abranger outras séries e escolas
da região”. E informa: “durante toda a Sema-
na, os professores de Ciências e Língua Portu-
guesa desenvolveram trabalhos em sala de
aula com o tema “Somos mamíferos”. Além
de exibição de filme e palestra, as crianças se
envolveram muito com inúmeras brincadeiras,
como “cruzadinhas”, “caça palavras” e con-
cursos de frases e desenhos. “Estavam super
por dentro do assunto”, finaliza.
Ceará discute novo padrão
de crescimento infantil
“A mortalidade infantil vem sendo signifi-
cativamente reduzida no Ceará e isto está
diretamente ligado ao aleitamento mater-
no exclusivo. Estamos na luta para manter
a evolução e levá-la aos municípios com ín-
dices mais baixos”, frisa a presidente do
Comitê de Aleitamento Materno da Socie-
dade Cearense de Pediatria (Socep), dra.
Kátia Barrocas Praça que, para isso, pre-
tende manter, em 2009, o foco nos pro-
gramas de atualização profissional. Além
disso, o Comitê prepara, para 2009, uma
integração ainda maior com as secretarias
das prefeituras eleitas e com as demais ins-
tituições de saúde. Um bom exemplo foi a
programação coordenada na SMAM de
2008 pela dra. Rejane Santana, no Banco
de Leite do Hospital César Cals, onde foi
organizado um encontro de mães doado-
ras de leite. Também em Lavras da
Mangabeira, no interior, numa cooperação
entre o hospital São Vicente Ferrer e a Se-
cretaria de Saúde Municipal, dra. Rosália
Garcia e os colegas realizaram diversas ati-
vidades, entre as quais o plantão que escla-
receu as dúvidas levadas pela população, e
a apresentação teatral sobre a importân-
cia do apoio ao aleitamento materno.
2
3
O Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP responde às questões levantadas por mães e profissionais.
O endereço é www.sbp.com.br (ver Departamento Científico /Aleitamento Materno/ Fale conosco).
E n t r e v i s t a
SBP Responde
S M A M e m a i s
Expresso minha indignação com o programa Dr. Hollywood, exibido no Brasil pela Rede TV em outubro de 2008, no qual o personagem principal, dito médico e cirurgião
plástico, afirmou ter a amamentação por um período maior que três meses como único resultado a flacidez mamária, sem vantagem para a mãe ou para o bebê.
Caro colega, dr. Fábio Viana,
compartilhamos de sua indignação e salientamos que a estética da mama obedece a diferentes fatores individuais. Estão entre eles hereditariedade, idade, hábitos e fatores que afetam toda
a estética do corpo, como a alimentação e a variação de peso. Uma mulher que engorda e perde peso rapidamente pode apresentar queda dos seios, mesmo sem ter amamentado. É por
isso que é dito que a amamentação, nesse caso, pode ter efeito positivo e contrário, pois após o aumento do volume da mama na gestação, os seios vão voltando gradativamente ao tamanho
normal, evitando assim maior flacidez. Entre os costumes de cada uma, é importante o uso de sutiãs, sobretudo em períodos em que o volume da mama aumenta, como no gestacional. Note-
se que o maior volume da mama ocorre nos primeiros meses de gestação, fato que pode contribuir para o surgimento de estrias e posterior flacidez mamária. Sobre hereditariedade e etnia,
é sabido que em algumas mulheres a flacidez dos tecidos surge mais cedo do que em outras, como ocorre também com as rugas, por exemplo. Além de tudo isso, ninguém mais ignora as
incomparáveis e cientificamente comprovadas vantagens da amamentação para a criança e para a mulher.
Dra. Graciete Oliveira Vieira, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP
Nº12Outubrode2008/Janeirode2009
Os planos do
Departamento
para 2009
Departamento Científico
de Aleitamento Materno da SBP
Graciete Oliveira Vieira (presidente/ BA)
Jefferson Pereira Guilherme (AM)
Luciano Borges Santiago (vice-presidente / MG)
José Dias Rego (RJ)
Ana Lúcia Martins Figueiredo (RJ)
Carmen Silva Martimbianco de Figueiredo (MS)
Elzimar Ricardino Almeida e Silva (secretária / ES)
Keiko Miyasaki Teruya (SP)
Lélia Cardamono Gouveia (SP)
Maria de Fátima Arrais Carvalho (MA)
Maria José Guardia Mattar (SP)
Silvana Salgado Nader (RS)
Editora e coordenadora de produção
Maria Celina Machado
(reg. prof. 2.774/MG) / ENFIM Comunicação
Redator/copidesque
José Eudes Alencar / ENFIM Comunicação
Projeto gráfico e diagramação
Anjelica de Carvalho / GPC Studio
Colaborador
Daniel Paes / Iracema Comunicação
Estagiária
Natália Bittencourt
Endereço para correspondência
SBP/ Rua Santa Clara, 292 - Copacabana
Rio de Janeiro CEP 22041- 010 - RJ
Tel. (21) 2548 1999 Fax: (21) 2547 3567
imprensa@sbp.com.br www.sbp.com.br
Informativo da Sociedade Brasileira de Pediatria,
filiada à Associação Médica Brasileira
Conselho Editorial
Dioclécio Campos Jr. (presidente)
e Ana Lúcia Figueiredo
(Departamento Científico de Aleitamento Materno).
Com seu III Simpósio já marcado para 21
a 23 de maio, em Vitória (ES) e a previ-
são de conclusão de diversos projetos
iniciados em 2008 em parceria com o
Ministério da Saúde (MS), o Departa-
mento Científico (DC) de Aleitamen-
to Materno da SBP começa 2009 com
a agenda cheia. O lançamento do vídeo
dirigido às salas de espera de consultóri-
os e serviços públicos, realizado com a
Fiocruz/MS e gravado do Instituto
Fernandes Figueira, está previsto para
o III Seminário da Política Nacional do
Ministério, em junho, em Brasília. Além
disso, em conjunto também com a Fe-
deração Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo),
está em andamento a revisão do
Manual “Medicamentos e Aleitamento
Materno”. O DC aprovou ainda a
elaboração, também com o MS, de
folheto de orientação para as mulheres
trabalhadoras. “Vamos dar seqüência
às respostas das questões enviadas
pela Internet, disponibilizar o material
no portal, e participar do Congresso
Brasileiro de Pediatria, em outubro,
em Brasília”, adianta a dra. Graciete
Vieira. Para a SMAM 2009, já começa
a preparação em torno do tema defini-
do pela Waba como “a importância
da amamentação nas situações de
emergência”.
A estratégia Rede Amamenta Brasil
A enfermeira obstetra Lilian Cordova do Espírito Santo fez doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil na mesma instituição, está em Brasília
assessorando a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, a convite da coordenadora, a pediatra
Elsa Giugliani. Muito dedicada à política de promoção da amamentação, comenta, na entrevista a seguir, a nova estratégia para a área.
Lilian está na 1ª fila, sentada no chão, à direita, com os
colegas da oficina macrorregional de Maceió
SBP AmamentAÇÃO: Dra. Lilian, o que é
exatamente a Rede Amamenta Brasil?
É uma estratégia de promoção, proteção e
apoio à prática do aleitamento materno na
atenção básica.
Como tem sido desenvolvida?
Com revisão e supervisão do processo
de trabalho interdisciplinar nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS). É apoiada nos prin-
cípios da educação permanente em saúde,
respeitando a visão de mundo dos profissi-
onais e considerando as especificidades
locais e regionais.
Pode explicar mais?
A idéia surgiu da necessidade de a
amamentação ser compreendida pelos pro-
fissionais e pela sociedade como um proces-
so não apenas biológico, mas também
socioculturalmente determinado. Ao longo
dos últimos 35 anos, muitas ações e políticas
brasileiras vêm sendo desenvolvidas,
com objetivo de recuperar a prática
da amamentação. São exemplos a
normatização do sistema de Alojamento
Conjunto, o estabelecimento de padrões
para o funcionamento dos bancos de leite
humano, a aprovação da Norma Brasileira
de Comercialização de Alimentos para
Lactentes, a implementação da Iniciativa
Hospital Amigo da Criança e a interrupção
da distribuição de “substitutos” de leite
materno nos serviços de saúde.
Mas faltava uma política para a atenção
básica?
Iniciativas nesse sentido foram realizadas em
várias cidades, como Londrina e Rio de Ja-
neiro. Contudo, a grande maioria das políti-
cas públicas e das ações em prol da
amamentação implementadas nacional-
mente, desde a década de 1980, teve como
foco principal a rede hospitalar.
E agora?
O Ministério propõe um trabalho centrado
na atenção básica. É aí que se insere a Ama-
menta Brasil, articulada com as demais re-
des, como a dos Bancos de Leite Humano, a
Iniciativa Hospital Amigo da Criança, a Nor-
te-Nordeste de Saúde Perinatal e o Pacto
Nacional pela Redução da Mortalidade Ma-
terna e Neonatal.
Quando teve início a Rede?
A proposta de implementação “nasceu” no
final de 2007, quando a experiência dos pro-
fissionais de Londrina foi apresentada à co-
ordenadora da Área, dra. Elsa Giugliani. A
partir daí, em parceria com o Departamento
de Atenção Básica e as profissionais do Nú-
cleo Operacional, foi estruturado o projeto
de implantação e confeccionado o Caderno
de Tutores. Em fevereiro de 2008, foi reali-
zada uma oficina piloto, em Londrina, com a
participação de profissionais experientes de
todo o País. Com isso, foi aprimorado o Ca-
derno e em maio já começaram a ocorrer as
oficinas macrorregionais. Na abertura da
SMAM de 2008, o ministro lançou a idéia e
em novembro foi assinada a Portaria 2.799,
que instituiu a Rede no SUS.
Como são as Oficinas de Formação de
Tutores?
São realizadas durante cinco dias consecu-
tivos, totalizando 40 horas. A fundamenta-
ção teórica é dada por meio de discussões,
leitura de textos, troca de experiências,
dramatizações, projeção de filmes, realiza-
ção de dinâmicas de grupo, conhecimento
da realidade local, sínteses e propostas de
ação. Os profissionais recebem subsídios
para que sejam multiplicadores, auxiliando
na formação de novos tutores com compe-
tência para a realização de Oficinas de Tra-
balho em Aleitamento Materno nas Unida-
des Básicas de Saúde. Em 2008 foram rea-
lizadas cinco Oficinas macrorregionais –
Maceió (maio), Manaus (junho), João Pes-
soa (julho), Curitiba (julho) e Distrito Federal
(agosto) –, que formaram 150 tutores, com
o compromisso de auxiliar na capacitação
de novos tutores em seus estados.
E as Oficinas de Trabalho nas UBS?
Coordenadas pelo tutor, promovem a discus-
são da prática do aleitamento materno no
contexto do processo de trabalho das Unida-
des e também devem fazer a pactuação de
ações de promoção, proteção e apoio ao alei-
tamento materno, de acordo com a realida-
de de cada equipe e comunidade. Recomen-
da-se que o número de participantes seja no
máximo 30, com dois tutores por oficina e
duração mínima de seis horas. Faz parte das
atividades das Oficinas de Formação de Tuto-
res a realização de Oficinas de Trabalho. Já
foram realizadas em pelo menos 115 unida-
des básicas de saúde, com a participação de
mais de 3.000 profissionais. O objetivo do
Ministério é que os estados implantem suas
Redes e estimulem seus municípios a fazer o
mesmo. O processo já começou e o MS está
empenhado em fazer a sua parte.
São Paulo e a adesão das empresas à licença-maternidade de seis meses
Bom exemplo em Angatuba
“De Angatuba (SP), a pediatra e neonatologista Andréa Gouveia envia seu depoimento: “nesta pequena cidade só há um centro de saúde central e dois postos em bairros mais afastados.
Conversei com o prefeito e pedi que não distribuísse o “leite da prefeitura” (de vaca fortificado com ferro) para menores de um ano de idade – era entregue para alimentação de crianças
a partir do sexto mês. Expliquei que deveríamos incentivar mais o aleitamento materno e nos casos especiais (adoção, desmame por “justa causa”) seria mais adequado fornecer o leite de
fórmula infantil, conforme é recomendado pelo Departamento de Nutrologia da Sociedade. O prefeito acatou a idéia e tenho tido também a oportunidade de treinar enfermeiras e auxiliares
para a orientação a pacientes. Além disso, nos dias de coleta do “exame do pezinho”, as mães assistem palestras sobre amamentação e as crianças de até um ano passam por consulta, nas
quais respondo as dúvidas remanescentes. Assim estamos conseguindo aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e com alimentação complementar até dois anos na maioria dos casos.
Estou muito contente com a vitória, que creio pode inspirar outras prefeituras”.
Dra. Andréa Gouveia
Amaro, dra. Lélia Gouvêa esteve à frente
do evento que reuniu um público de mais de
1180 pessoas e contou com a presença dos
drs. Valdenise e José Hugo Lins Pessoa, pre-
sidente da SPSP. Na Zona Leste, dra. Maria
José Mattar e o diretor do Hospital Materni-
dade Leonor Mendes de Barros, dr. Corintio
Neto, tiveram entre os convidados para a
comemoração dos 20 anos do Banco de Lei-
te Humano o coordenador nacional da rede,
dr. João Aprígio.
Em São Vicente, dra. Ana Lúcia Passarelli
teve participação ativa nas atividades da
prefeitura, que mobilizaram alunos desde
a creche até a adolescência. Dra. Marisa
O contato com as empresas para esclareci-
mento sobre a licença-maternidade de seis
meses está no centro no planejamento do
Comitê da Sociedade de Pediatria de São
Paulo (SPSP) para 2009. “Temos conversa-
do com vários empresários e há ainda mui-
ta desinformação”, opina a presidente,
dra. Valdenise Tuma Calil. “Vamos ampliar
o trabalho”, adianta, apostando no con-
vencimento sobre os benefícios até mesmo
econômicos aos que investem na satisfação
e no bem-estar dos trabalhadores. Afinal,
se no estado há exemplos como a Cosipa e
a Fersol, que garantem a licença ampliada
há anos, é também lá que a campanha
“Seis meses é melhor” conquistou mais
adesões na iniciativa privada mesmo antes
de setembro de 2008, quando o Presidente
Lula sancionou a Lei 11.770 – que possibilita
ressarcimento integral dos custos com os
dois meses extras a partir de 2010, quando
o cálculo do montante deverá ser incluído
no orçamento da União. Já garantem o
benefício empresas como a Eurofarma, cuja
responsável pelos programas sociais, Már-
cia Tanaka (ver SBP AmamentAÇÃO 10),
esteve presente na mesa-redonda realiza-
da na SMAM de 2008, na capital, sob res-
ponsabilidade da dra. Rosângela Gomes
Santos e que reuniu cerca de 500 pessoas.
Também em Peruíbe, no litoral sul de São
Paulo, dra. Ana Maria Calaça Prigenzi in-
forma que as funcionárias de estabeleci-
mentos como a escola Caminho do Sol, de
educação infantil, do Centro Clínico que
leva o nome do município e da loja de rou-
pas Winner já tiveram a licença estendida.
Não é à toa que ministra da Secretaria Es-
pecial de Políticas para as mulheres, Nilcéia
Freire, tem apostado na “adesão paulati-
na” do empresariado. “As mulheres come-
çam a demandar dos sindicatos que essa
questão seja incluída na pauta das negoci-
ações coletivas de trabalho como direito”,
disse à imprensa. Assim fizeram as funcio-
nárias das empresas químicas CBC (Ribei-
rão Pires) e CGE (Mauá), que conquistaram
a ampliação da licença-maternidade de
120 para 180 dias. A reivindicação fazia
parte dos eixos da Campanha Salarial do
setor químico em 2008, não entrou no
acordo da Convenção Coletiva, mas já ob-
teve vitórias importantes.
SMAM
Os integrantes do Comitê da SPSP partici-
param de inúmeras atividades em 2008. Na
capital, dra. Virginia Spinola Quintal coor-
denou o evento do Hospital Universitário da
USP, que reuniu 120 pessoas. Dra. Míriam
Ribeiro de Faria Silveira organizou palestras
na Maternidade Escola de Vila Nova
Cachoeirinha. Na Universidade de Santo
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  • 1. Informativo da Sociedade Brasileira de Pediatria Nº12 Outubro de 2008 / Janeiro de 2009 Dioclécio Campos Jr. Presidente da SBP Graciete Vieira Presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP Caros Amigos 4 Nº12Outubrode2008/Janeirode2009 T e o r i a e P r á t i c a O trabalho incansável dos pediatras, das inúmeras instituições e pessoas que promovem a amamentação e a saúde das crianças teve, em 2008, um saldo muito positivo, e as conquistas em torno da licen- ça-maternidade de seis meses são uma demonstração disso. Não é sempre que uma campanha iniciada na sociedade civil é encampada pelo Congresso Nacional, pelos mais diversos segmentos, pela imprensa, chegando ao reconhecimento e às provi- dências do Governo Federal. Foram pouco mais de três anos para uma lei ser mudada. Pode parecer muito. Mas quantas excelen- tes propostas sequer chegam à pauta de votação dos legislativos do País? A partir de julho de 2005, quando tudo começou, na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Ja- neiro, grande tem sido o esforço coletivo. A começar pela senadora Patrícia Saboya, que ali assumiu imediatamente a proposta da SBP, liderando, com empenho, o conven- cimento de seus colegas do Parlamento. Desde então, a mensagem tem mobilizado mulheres, entidades, políticos e também empresários. A sanção da lei 11.770, em setembro, pelo Presidente Lula, foi vitória de enorme alcance. Em dezembro, veio a regulamentação que garantiu a licença ampliada para as funcionárias públicas fe- derais. Crescem as adesões que beneficiam o funcionalismo de estados e de municípios. Para as trabalhadoras da iniciativa privada, a realidade também é animadora, com a presença da reivindicação, cada vez mais, nas campanhas salariais. A partir de 2010 as empresas que optarem pela licença am- pliada poderão requerer o ressarcimento, em impostos, dos custos com os dois meses a mais. Muitos não têm esperado por isso. Foram convencidos que todos só têm a ganhar. Afinal, não há desenvolvimento consistente sem investimento prioritário na infância e na adolescência. Que 2009 fortaleça ainda mais essa luta! Maysa e João Gabriel na maternidade Ana Braga, colaborando, como exemplo, na capacitação de profissionais da saúde MarcioJames MAYSA CARVALHO DOS SANTOS SILVA tem 30 anos e quatro filhos. Só agora, com João Gabriel (na foto com 15 dias) está mais confiante para amamentar: “Quando o mais velho chegou eu tinha apenas 16 anos e ne- nhuma informação. Tinha medo, não enten- dia a importância do aleitamento materno e não gostava de dar o peito. Fugia na hora de amamentar, aí o leite acumulava, sentia do- res e tinha até febre. Agora está bem mais fácil. Assim que João nasceu, a pediatra me orientou sobre a amamentação exclusiva. Até os seis meses só vou alimentá-lo com meu leite. Depois vou acrescentar outros alimen- tos. Estou mais esclarecida e gostei muito tam- bém de participar da aula com os profissionais de saúde. O leite materno é muito prático. Agora sei como é simples e não perco mais tempo com mamadeira”. A experiência de Maysa é um bom exemplo do Amazonas, onde tem sido realizado um gran- de trabalho, com objetivo de aumentar os índi- ces de amamentação exclusiva. “Nos últimos anos a mortalidade infantil vem caindo muito e isso é resultado também da promoção do alei- tamento materno”, salienta o dr. Jefferson Pereira Guilherme, coordenador do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Amazonense de Pediatria (SAPED) e inte- grante do Departamento Cientifico de Alei- tamento Materno da SBP (na foto acima o 4º da esq. para a dir.). Agora, a expectativa é muito boa com o trabalho da Rede Amamenta Brasil – estratégia nacional do Ministério da Saúde, implementada com as Secretarias de Saúde do estado, do município e apoio da SAPED.”O objetivo é fortalecer a atenção bá- sica, com uma metodologia que valoriza o que o profissional já sabe e o estimula a mudar a sua realidade. O trabalho está no início, mas fico empolgado”, diz o pediatra, que também é tutor da Rede na capital e informa que fo- ram capacitados 100 profissionais de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de cerca de 600 Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Em dezembro, foram realizadas oficinas na maternidade Ana Braga, estadual e referên- cia para gravidez de alto risco, onde Maysa deu à luz a João Gabriel. Quinze UBS do município participaram, enviando, cada uma, seis representantes, que passarão a ser multiplicadores da capacitação em seus locais de trabalho. A pediatra e neonatologista Nádia Figueiredo é uma delas (na foto acima a 1ª à dir): “Já tinha os conhecimentos teóri- cos, mas achei importante a orientação sobre o tratamento com as mães”, comenta. “A nova proposta é provocar a reflexão sobre as práticas de cada profissional nas Unidades onde trabalham”, explica o dr. Jefferson. Os participantes são divididos em grupos peque- nos, estimulados à criação de estratégias para a melhoria da assistência, bem como a se comprometerem com as propostas e com a prestação de contas após dois meses. “Cada unidade tem um tutor que fica encarregado de cobrar isso”, assinala a dra. Nádia. “Vamos nos reunir com a direção da Unidade”, infor- ma, mas adianta que, entre as idéias, estão “o estabelecimento de um ponto de coleta de recipientes para o banco de leite, pales- tras para as mães com o material fornecido, discussão com a comunidade escolar próxima à UBS, e um trabalho voltado especificamen- te para os adolescentes”. Quanto ao material, a SAPED e os tutores da Rede Amamenta Curumim, a interface do Amazonas da Amamenta Brasil, buscaram patrocínio para a impressão do Álbum Seria- do em formato compacto, de maneira a faci- litar a utilização. Todos os participantes das oficinas já receberam e a Sociedade está en- viando ao conjunto dos pediatras do estado. Em 2009, o objetivo é levar a capacitação ao interior. “Os internos de medicina da Universi- dade do Estado do Amazonas (UEA) recebe- rão um curso específico, para que se tornem multiplicadores”, ressalta o dr. Jefferson. Curso na Universidade Outra iniciativa importante, proposta pelo Co- mitê da SAPED e pelas professoras Tânia Ba- tista e Valéria Tavares, da UEA, é a disciplina optativa de Lactação Humana, oferecida para os alunos de Medicina pela primeira vez no estado. O curso tem 60 horas, sendo me- tade teórica e metade prática, e entre as suas referências bibliográficas está o Tratado de Pediatria da SBP. As aulas práticas são re- alizadas em UBS e na maternidade Ana Braga, com destaque para o alojamento con- junto e o Banco de Leite Humano. As ativida- des começaram no segundo semestre de 2008 com 30 alunos, que “se surpreenderam com o conteúdo, pois a falta de conhecimen- to sobre o assunto era enorme. Os estudan- tes se formam e só na prática médica é que percebem a lacuna”, diz o dr. Jefferson, coor- denador do curso, juntamente com a profes- sora Silvana Benzecry, que também é do De- partamento de Nutrologia da SBP. Elogiando a criação da disciplina, dr. Dioclécio Campos Jr. sugere: “o ideal é que passe a ser matéria obrigatória para os alunos da Graduação em Medicina em todo o País”. Curso para estudantes de medicina e mobilização no Rio Grande do Norte A SBP está sorteando computadores portáteis entre os associados, um por mês, entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010. Consulte o regulamento pelo site www.sbp.com.br! Mãe de Antônia e doadora de leite materno, Camila Pitanga ofereceu seu exemplo à divulgação realizada pelo Ministério da Saúde do Dia Nacio- nal de Doação de Leite Humano, em outubro de 2008. “Doe leite, a vida agradece!” é o movimento que visa sensibilizar a população para a impor- tância da ação. Gotas Um curso para estudantes de medicina está no planejamento do Comitê de Aleita- mento Materno da Sociedade de Pedia- tria do Rio Grande do Norte (Sopern) em 2009. “Pretendemos realizar um trabalho de extensão universitária, com alunos dos primeiros anos”, adianta o dr. Nivaldo Se- reno Júnior, presidente do Comitê, para quem o balanço de 2008 é muito positivo. A SMAM foi um marco de mobilização des- de a abertura, que reuniu cerca de 120 profissionais da saúde. No evento, a Socie- dade homenageou a rede de supermerca- dos Hiper Bompreço, do grupo Wal-Mart, pelo pioneirismo na concessão da licença- maternidade de seis meses no estado. Tam- bém destacou o município de Macaíba, pelo empenho na política do aleitamento materno. Com a Secretaria de Saúde de Natal, a Sopern fez um trabalho com as avós das áreas mais carentes da capital, durante quatro dias. Pernambuco inaugura consultório especializado em amamentação Licença-maternidade e trabalho nas escolas do Distrito Federal “Vamos ampliar a gincana da amamentação, preparando professores também de colégios particulares”, anuncia a dra. Sônia Salviano, presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF) para 2009. De agosto a outubro de 2008, estudantes das escolas públicas de Taguatinga trabalharam o tema, traduzindo-o em frases, redações, paródias e na coleta de frascos para o Banco de Leite Humano. Ainda no DF, a ampliação da licença-maternidade das funcionárias públicas destaca-se entre as conquistas de 2008. A nova lei está em vigor, desde dezembro, para as servidoras efetivas, comissionadas e para as grávidas que já usufruiam da licença. Além disso, o governador garantiu que recomendaria a adesão também às empresas prestadoras de serviço. Antes, em outubro, José Roberto Arruda já anunciara o benefício no Dia do Servidor Público, em solenidade que contou com a presença dos drs. Dioclécio Campos Jr. e Dennis Burns, presidente da SPDF, e na qual destacou que atendia à proposta “inovadora”, apresentada a ele pela SBP e pela filiada. Com a inauguração, em fevereiro, de um consultório de aleitamento materno no Hos- pital das Clínicas da Universidade Federal, a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe) e seu Comitê de Aleitamento Ma- terno deram início às atividades de 2009 com entusiasmo: “A idéia foi da enfermeira Cleide Pontes, surgiu a partir de sua pesqui- sa de doutorado e conta com nosso total apoio”, salienta a dra. Lindacir Sampaio, presidente do Comitê. O IV Simpósio Pernambucano de Aleitamento Materno e a capacitação pela Rede Amamenta Brasil estão entre os planos da Sopepe para o ano, adianta a presidente da filiada, dra. Lucia Trajano, apostando sempre nas parcerias com as instituições da área. Em 2008, o III Simpósio, ocorrido em setembro, contou com a presença das dras. Elsa Giugliani e Lílian Espírito Santo, coordenadora e assessora da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleita- mento Materno do Ministério da Saúde. No evento, foi lançado o já tradicional Cordel de Aleitamento Materno da Sopepe, além de um folheto em Braile elaborado pela Pre- feitura do Recife e do gibi “Uma Doçura de Apoio” do UNIAME, redigido pela pediatra Dulcinete Pinheiro. Entre várias outras ativi- dades, dra. Lindacir comemora a boa recep- ção da população à ampla distribuição de folhetos realizada em conjunto com a Socie- dade estadual de Nutrição. Reconhecimento ao mérito e incentivo às novas gerações na Bahia O treinamento de profissionais de saúde em aleitamento materno e o incentivo à adesão à licença-maternidade de seis meses estão en- tre as marcas do trabalho de 2008 e também nos planos para 2009 da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape). Responsável pela coor- denação dos cursos, dra. Dolores Fernandez, presidente do Comitê de Aleitamento Materno da SOBAPE, explica: “estamos inves- tindo na formação, pois a necessidade foi identificada em pesquisa”. Em Salvador, a SMAM de 2008 teve como destaque o apoio a nutrizes e seus companheiros. Intitulado “Mérito para quem Amamenta”, a filiada pro- moveu um Encontro, em parceria com o Insti- tuto de Perinatologia da Bahia (Iperba). “Deci- dimos premiar o esforço de mulheres que tive- ram seus filhos em condições de saúde especi- ais – prematuros, outros que sofreram com asfixia perinatal, paralisia, Síndrome de Down”, exemplifica a dra. Dolores Fernandez. Em Feira de Santana, empolgada com os re- sultados do I “Encontrinho de Aleitamento Materno”, realizado durante a SMAM de 2008 – dra. Graciete Vieira, presidente do De- partamento de Aleitamento Materno da SBP, já anuncia a ampliação do trabalho feito com cerca de 170 alunos de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental do colégio Intelecto: “Queremos abranger outras séries e escolas da região”. E informa: “durante toda a Sema- na, os professores de Ciências e Língua Portu- guesa desenvolveram trabalhos em sala de aula com o tema “Somos mamíferos”. Além de exibição de filme e palestra, as crianças se envolveram muito com inúmeras brincadeiras, como “cruzadinhas”, “caça palavras” e con- cursos de frases e desenhos. “Estavam super por dentro do assunto”, finaliza. Ceará discute novo padrão de crescimento infantil “A mortalidade infantil vem sendo signifi- cativamente reduzida no Ceará e isto está diretamente ligado ao aleitamento mater- no exclusivo. Estamos na luta para manter a evolução e levá-la aos municípios com ín- dices mais baixos”, frisa a presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Socie- dade Cearense de Pediatria (Socep), dra. Kátia Barrocas Praça que, para isso, pre- tende manter, em 2009, o foco nos pro- gramas de atualização profissional. Além disso, o Comitê prepara, para 2009, uma integração ainda maior com as secretarias das prefeituras eleitas e com as demais ins- tituições de saúde. Um bom exemplo foi a programação coordenada na SMAM de 2008 pela dra. Rejane Santana, no Banco de Leite do Hospital César Cals, onde foi organizado um encontro de mães doado- ras de leite. Também em Lavras da Mangabeira, no interior, numa cooperação entre o hospital São Vicente Ferrer e a Se- cretaria de Saúde Municipal, dra. Rosália Garcia e os colegas realizaram diversas ati- vidades, entre as quais o plantão que escla- receu as dúvidas levadas pela população, e a apresentação teatral sobre a importân- cia do apoio ao aleitamento materno.
  • 2. 2 3 O Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP responde às questões levantadas por mães e profissionais. O endereço é www.sbp.com.br (ver Departamento Científico /Aleitamento Materno/ Fale conosco). E n t r e v i s t a SBP Responde S M A M e m a i s Expresso minha indignação com o programa Dr. Hollywood, exibido no Brasil pela Rede TV em outubro de 2008, no qual o personagem principal, dito médico e cirurgião plástico, afirmou ter a amamentação por um período maior que três meses como único resultado a flacidez mamária, sem vantagem para a mãe ou para o bebê. Caro colega, dr. Fábio Viana, compartilhamos de sua indignação e salientamos que a estética da mama obedece a diferentes fatores individuais. Estão entre eles hereditariedade, idade, hábitos e fatores que afetam toda a estética do corpo, como a alimentação e a variação de peso. Uma mulher que engorda e perde peso rapidamente pode apresentar queda dos seios, mesmo sem ter amamentado. É por isso que é dito que a amamentação, nesse caso, pode ter efeito positivo e contrário, pois após o aumento do volume da mama na gestação, os seios vão voltando gradativamente ao tamanho normal, evitando assim maior flacidez. Entre os costumes de cada uma, é importante o uso de sutiãs, sobretudo em períodos em que o volume da mama aumenta, como no gestacional. Note- se que o maior volume da mama ocorre nos primeiros meses de gestação, fato que pode contribuir para o surgimento de estrias e posterior flacidez mamária. Sobre hereditariedade e etnia, é sabido que em algumas mulheres a flacidez dos tecidos surge mais cedo do que em outras, como ocorre também com as rugas, por exemplo. Além de tudo isso, ninguém mais ignora as incomparáveis e cientificamente comprovadas vantagens da amamentação para a criança e para a mulher. Dra. Graciete Oliveira Vieira, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP Nº12Outubrode2008/Janeirode2009 Os planos do Departamento para 2009 Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP Graciete Oliveira Vieira (presidente/ BA) Jefferson Pereira Guilherme (AM) Luciano Borges Santiago (vice-presidente / MG) José Dias Rego (RJ) Ana Lúcia Martins Figueiredo (RJ) Carmen Silva Martimbianco de Figueiredo (MS) Elzimar Ricardino Almeida e Silva (secretária / ES) Keiko Miyasaki Teruya (SP) Lélia Cardamono Gouveia (SP) Maria de Fátima Arrais Carvalho (MA) Maria José Guardia Mattar (SP) Silvana Salgado Nader (RS) Editora e coordenadora de produção Maria Celina Machado (reg. prof. 2.774/MG) / ENFIM Comunicação Redator/copidesque José Eudes Alencar / ENFIM Comunicação Projeto gráfico e diagramação Anjelica de Carvalho / GPC Studio Colaborador Daniel Paes / Iracema Comunicação Estagiária Natália Bittencourt Endereço para correspondência SBP/ Rua Santa Clara, 292 - Copacabana Rio de Janeiro CEP 22041- 010 - RJ Tel. (21) 2548 1999 Fax: (21) 2547 3567 imprensa@sbp.com.br www.sbp.com.br Informativo da Sociedade Brasileira de Pediatria, filiada à Associação Médica Brasileira Conselho Editorial Dioclécio Campos Jr. (presidente) e Ana Lúcia Figueiredo (Departamento Científico de Aleitamento Materno). Com seu III Simpósio já marcado para 21 a 23 de maio, em Vitória (ES) e a previ- são de conclusão de diversos projetos iniciados em 2008 em parceria com o Ministério da Saúde (MS), o Departa- mento Científico (DC) de Aleitamen- to Materno da SBP começa 2009 com a agenda cheia. O lançamento do vídeo dirigido às salas de espera de consultóri- os e serviços públicos, realizado com a Fiocruz/MS e gravado do Instituto Fernandes Figueira, está previsto para o III Seminário da Política Nacional do Ministério, em junho, em Brasília. Além disso, em conjunto também com a Fe- deração Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), está em andamento a revisão do Manual “Medicamentos e Aleitamento Materno”. O DC aprovou ainda a elaboração, também com o MS, de folheto de orientação para as mulheres trabalhadoras. “Vamos dar seqüência às respostas das questões enviadas pela Internet, disponibilizar o material no portal, e participar do Congresso Brasileiro de Pediatria, em outubro, em Brasília”, adianta a dra. Graciete Vieira. Para a SMAM 2009, já começa a preparação em torno do tema defini- do pela Waba como “a importância da amamentação nas situações de emergência”. A estratégia Rede Amamenta Brasil A enfermeira obstetra Lilian Cordova do Espírito Santo fez doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Univer- sidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil na mesma instituição, está em Brasília assessorando a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, a convite da coordenadora, a pediatra Elsa Giugliani. Muito dedicada à política de promoção da amamentação, comenta, na entrevista a seguir, a nova estratégia para a área. Lilian está na 1ª fila, sentada no chão, à direita, com os colegas da oficina macrorregional de Maceió SBP AmamentAÇÃO: Dra. Lilian, o que é exatamente a Rede Amamenta Brasil? É uma estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na atenção básica. Como tem sido desenvolvida? Com revisão e supervisão do processo de trabalho interdisciplinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). É apoiada nos prin- cípios da educação permanente em saúde, respeitando a visão de mundo dos profissi- onais e considerando as especificidades locais e regionais. Pode explicar mais? A idéia surgiu da necessidade de a amamentação ser compreendida pelos pro- fissionais e pela sociedade como um proces- so não apenas biológico, mas também socioculturalmente determinado. Ao longo dos últimos 35 anos, muitas ações e políticas brasileiras vêm sendo desenvolvidas, com objetivo de recuperar a prática da amamentação. São exemplos a normatização do sistema de Alojamento Conjunto, o estabelecimento de padrões para o funcionamento dos bancos de leite humano, a aprovação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes, a implementação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança e a interrupção da distribuição de “substitutos” de leite materno nos serviços de saúde. Mas faltava uma política para a atenção básica? Iniciativas nesse sentido foram realizadas em várias cidades, como Londrina e Rio de Ja- neiro. Contudo, a grande maioria das políti- cas públicas e das ações em prol da amamentação implementadas nacional- mente, desde a década de 1980, teve como foco principal a rede hospitalar. E agora? O Ministério propõe um trabalho centrado na atenção básica. É aí que se insere a Ama- menta Brasil, articulada com as demais re- des, como a dos Bancos de Leite Humano, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, a Nor- te-Nordeste de Saúde Perinatal e o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Ma- terna e Neonatal. Quando teve início a Rede? A proposta de implementação “nasceu” no final de 2007, quando a experiência dos pro- fissionais de Londrina foi apresentada à co- ordenadora da Área, dra. Elsa Giugliani. A partir daí, em parceria com o Departamento de Atenção Básica e as profissionais do Nú- cleo Operacional, foi estruturado o projeto de implantação e confeccionado o Caderno de Tutores. Em fevereiro de 2008, foi reali- zada uma oficina piloto, em Londrina, com a participação de profissionais experientes de todo o País. Com isso, foi aprimorado o Ca- derno e em maio já começaram a ocorrer as oficinas macrorregionais. Na abertura da SMAM de 2008, o ministro lançou a idéia e em novembro foi assinada a Portaria 2.799, que instituiu a Rede no SUS. Como são as Oficinas de Formação de Tutores? São realizadas durante cinco dias consecu- tivos, totalizando 40 horas. A fundamenta- ção teórica é dada por meio de discussões, leitura de textos, troca de experiências, dramatizações, projeção de filmes, realiza- ção de dinâmicas de grupo, conhecimento da realidade local, sínteses e propostas de ação. Os profissionais recebem subsídios para que sejam multiplicadores, auxiliando na formação de novos tutores com compe- tência para a realização de Oficinas de Tra- balho em Aleitamento Materno nas Unida- des Básicas de Saúde. Em 2008 foram rea- lizadas cinco Oficinas macrorregionais – Maceió (maio), Manaus (junho), João Pes- soa (julho), Curitiba (julho) e Distrito Federal (agosto) –, que formaram 150 tutores, com o compromisso de auxiliar na capacitação de novos tutores em seus estados. E as Oficinas de Trabalho nas UBS? Coordenadas pelo tutor, promovem a discus- são da prática do aleitamento materno no contexto do processo de trabalho das Unida- des e também devem fazer a pactuação de ações de promoção, proteção e apoio ao alei- tamento materno, de acordo com a realida- de de cada equipe e comunidade. Recomen- da-se que o número de participantes seja no máximo 30, com dois tutores por oficina e duração mínima de seis horas. Faz parte das atividades das Oficinas de Formação de Tuto- res a realização de Oficinas de Trabalho. Já foram realizadas em pelo menos 115 unida- des básicas de saúde, com a participação de mais de 3.000 profissionais. O objetivo do Ministério é que os estados implantem suas Redes e estimulem seus municípios a fazer o mesmo. O processo já começou e o MS está empenhado em fazer a sua parte. São Paulo e a adesão das empresas à licença-maternidade de seis meses Bom exemplo em Angatuba “De Angatuba (SP), a pediatra e neonatologista Andréa Gouveia envia seu depoimento: “nesta pequena cidade só há um centro de saúde central e dois postos em bairros mais afastados. Conversei com o prefeito e pedi que não distribuísse o “leite da prefeitura” (de vaca fortificado com ferro) para menores de um ano de idade – era entregue para alimentação de crianças a partir do sexto mês. Expliquei que deveríamos incentivar mais o aleitamento materno e nos casos especiais (adoção, desmame por “justa causa”) seria mais adequado fornecer o leite de fórmula infantil, conforme é recomendado pelo Departamento de Nutrologia da Sociedade. O prefeito acatou a idéia e tenho tido também a oportunidade de treinar enfermeiras e auxiliares para a orientação a pacientes. Além disso, nos dias de coleta do “exame do pezinho”, as mães assistem palestras sobre amamentação e as crianças de até um ano passam por consulta, nas quais respondo as dúvidas remanescentes. Assim estamos conseguindo aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e com alimentação complementar até dois anos na maioria dos casos. Estou muito contente com a vitória, que creio pode inspirar outras prefeituras”. Dra. Andréa Gouveia Amaro, dra. Lélia Gouvêa esteve à frente do evento que reuniu um público de mais de 1180 pessoas e contou com a presença dos drs. Valdenise e José Hugo Lins Pessoa, pre- sidente da SPSP. Na Zona Leste, dra. Maria José Mattar e o diretor do Hospital Materni- dade Leonor Mendes de Barros, dr. Corintio Neto, tiveram entre os convidados para a comemoração dos 20 anos do Banco de Lei- te Humano o coordenador nacional da rede, dr. João Aprígio. Em São Vicente, dra. Ana Lúcia Passarelli teve participação ativa nas atividades da prefeitura, que mobilizaram alunos desde a creche até a adolescência. Dra. Marisa O contato com as empresas para esclareci- mento sobre a licença-maternidade de seis meses está no centro no planejamento do Comitê da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) para 2009. “Temos conversa- do com vários empresários e há ainda mui- ta desinformação”, opina a presidente, dra. Valdenise Tuma Calil. “Vamos ampliar o trabalho”, adianta, apostando no con- vencimento sobre os benefícios até mesmo econômicos aos que investem na satisfação e no bem-estar dos trabalhadores. Afinal, se no estado há exemplos como a Cosipa e a Fersol, que garantem a licença ampliada há anos, é também lá que a campanha “Seis meses é melhor” conquistou mais adesões na iniciativa privada mesmo antes de setembro de 2008, quando o Presidente Lula sancionou a Lei 11.770 – que possibilita ressarcimento integral dos custos com os dois meses extras a partir de 2010, quando o cálculo do montante deverá ser incluído no orçamento da União. Já garantem o benefício empresas como a Eurofarma, cuja responsável pelos programas sociais, Már- cia Tanaka (ver SBP AmamentAÇÃO 10), esteve presente na mesa-redonda realiza- da na SMAM de 2008, na capital, sob res- ponsabilidade da dra. Rosângela Gomes Santos e que reuniu cerca de 500 pessoas. Também em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, dra. Ana Maria Calaça Prigenzi in- forma que as funcionárias de estabeleci- mentos como a escola Caminho do Sol, de educação infantil, do Centro Clínico que leva o nome do município e da loja de rou- pas Winner já tiveram a licença estendida. Não é à toa que ministra da Secretaria Es- pecial de Políticas para as mulheres, Nilcéia Freire, tem apostado na “adesão paulati- na” do empresariado. “As mulheres come- çam a demandar dos sindicatos que essa questão seja incluída na pauta das negoci- ações coletivas de trabalho como direito”, disse à imprensa. Assim fizeram as funcio- nárias das empresas químicas CBC (Ribei- rão Pires) e CGE (Mauá), que conquistaram a ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias. A reivindicação fazia parte dos eixos da Campanha Salarial do setor químico em 2008, não entrou no acordo da Convenção Coletiva, mas já ob- teve vitórias importantes. SMAM Os integrantes do Comitê da SPSP partici- param de inúmeras atividades em 2008. Na capital, dra. Virginia Spinola Quintal coor- denou o evento do Hospital Universitário da USP, que reuniu 120 pessoas. Dra. Míriam Ribeiro de Faria Silveira organizou palestras na Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha. Na Universidade de Santo Aprile esteve presente no Encontro sobre “Dúvidas de consultório” que reuniu pro- fissionais no Hospital Municipal de São Bernardo do Campo. Em Osasco, a dra. Virgínia Spinola proferiu palestra no SENAC. Em Santos (foto), mais de 700 pessoas lotaram o SESC em atividade organizada pelas dras. Regina Braghetto, Célia Lopes e equipe, em homenagem às mães e profissionais de saúde. O Centro de Lactação promoveu, mais uma vez, grande mobilização que incluiu concurso de frases, desenhos e depoimentos com alunos de escolas públicas e privadas, informam as dras. Keiko Teruya e Laís Bueno. Integrantes do DC em maio de 2008