Este documento resume um estudo realizado em um hospital universitário para avaliar as práticas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno de acordo com os "Dez Passos" da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. O estudo encontrou práticas facilitadoras da amamentação, porém também identificou áreas que precisam ser melhoradas para estar totalmente alinhado com os dez passos. A maioria das mães relatou poder amamentar seus bebês na primeira meia hora após o parto. Investimentos para melhor atender os de
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, mãe e sociedade. Apresenta os benefícios do leite materno e a importância da amamentação nos primeiros 6 meses de vida da criança. Também aborda a revisão da literatura sobre o assunto e os objetivos da pesquisa em analisar o conhecimento das nutrizes sobre aleitamento materno exclusivo.
Este documento discute um programa de atendimento domiciliar para apoiar mães que amamentam. O programa usa uma abordagem interacionista simbólica para entender as experiências das mães e os significados que elas atribuem à amamentação. O objetivo é ajudar as mães a manterem a amamentação com sucesso fornecendo orientação e ensinando técnicas simplificadas no seu próprio lar. Todas as mães atendidas pelo programa conseguiram manter ou retomar com sucesso a amamentação.
O documento discute a importância do aleitamento materno e o papel da atenção primária em promovê-lo. Apresenta evidências científicas sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e da mãe. Também descreve estratégias implementadas no Brasil para apoiar a amamentação, como a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, e ações efetivas na atenção primária apoiadas por evidências, como educação sobre aleitamento e visitas domiciliares na primeira semana de vida.
Este documento discute a importância do aleitamento materno para recém-nascidos prematuros, destacando que o leite materno oferece proteção antioxidante e imunológica superior ao leite artificial. No entanto, observa-se pouco sucesso na amamentação de prematuros devido à falta de apoio nos hospitais. Com o suporte adequado de profissionais de saúde e família, o aleitamento materno é factível e traz benefícios mesmo que parcial.
Mulheres que estão amamentando e mães deveriam ter direito a prisão domiciliar como apenas algumas das elites conseguem.
Orientações para presidiárias sobre Aleitamento
A questão da amamentação tem sido grande foco de atenção no cenário mundial de saúde, em especial com os objetivos do milênio, que dialogam diretamente com mortalidade infantil, saúde da gestante e combate à fome.
Um ponto, entretanto, a ser considerado é que, para além da amamentação em si, o aleitamento precisa ser discutido de forma aberta e saudável.
Podemos nos perguntar qual a diferença entre amamentação e aleitamento. A amamentação é ligada ao ato de amamentar, de a criança mamar diretamente do seio. O aleitamento, por sua vez, diz respeito à alimentação de crianças através do leite, seja de sua mãe, seja de outra pessoa, vindo do seio
ou da mamadeira. Quando falamos de aleitamento, englobamos no discurso todas as crianças que, pelos mais diversos motivos, não podem mamar em suas mães.
Esta publicação tem como objetivo orientar mulheres que se encontram em privação de liberdade, com seus bebês ou gestantes. Consiste em um apanhado de perguntas e respostas que passam correntemente pela cabeça
de qualquer mulher responsável pela alimentação de crianças pequenas, mesmo que a amamentação em si não seja possível.
Aqui você terá informações sobre os testes realizados no pré-natal, a importância de uma alimentação saudável,
casos em que a amamentação não é possível, orientações sobre alimentação suplementar (que substitui o leite materno),
a importância do vínculo entre a mãe e o bebê e sugestões para preservar a sua saúde e de suas crianças.
Ministério da Saúde
1. O documento discute as recomendações para amamentação em mulheres com doenças infecciosas comuns.
2. Na maioria dos casos, as doenças bacterianas e parasitárias maternas não contraindicam a amamentação, desde que haja tratamento adequado e medidas de higiene.
3. Em algumas infecções graves como tuberculose, mastite ou sífilis ativa, pode ser necessária a interrupção temporária da amamentação, mas o leite ordenhado ainda pode ser fornecido à criança.
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo para o bebê, mãe e sociedade. Apresenta os benefícios do leite materno e a importância da amamentação nos primeiros 6 meses de vida da criança. Também aborda a revisão da literatura sobre o assunto e os objetivos da pesquisa em analisar o conhecimento das nutrizes sobre aleitamento materno exclusivo.
Este documento discute um programa de atendimento domiciliar para apoiar mães que amamentam. O programa usa uma abordagem interacionista simbólica para entender as experiências das mães e os significados que elas atribuem à amamentação. O objetivo é ajudar as mães a manterem a amamentação com sucesso fornecendo orientação e ensinando técnicas simplificadas no seu próprio lar. Todas as mães atendidas pelo programa conseguiram manter ou retomar com sucesso a amamentação.
O documento discute a importância do aleitamento materno e o papel da atenção primária em promovê-lo. Apresenta evidências científicas sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e da mãe. Também descreve estratégias implementadas no Brasil para apoiar a amamentação, como a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, e ações efetivas na atenção primária apoiadas por evidências, como educação sobre aleitamento e visitas domiciliares na primeira semana de vida.
Este documento discute a importância do aleitamento materno para recém-nascidos prematuros, destacando que o leite materno oferece proteção antioxidante e imunológica superior ao leite artificial. No entanto, observa-se pouco sucesso na amamentação de prematuros devido à falta de apoio nos hospitais. Com o suporte adequado de profissionais de saúde e família, o aleitamento materno é factível e traz benefícios mesmo que parcial.
Mulheres que estão amamentando e mães deveriam ter direito a prisão domiciliar como apenas algumas das elites conseguem.
Orientações para presidiárias sobre Aleitamento
A questão da amamentação tem sido grande foco de atenção no cenário mundial de saúde, em especial com os objetivos do milênio, que dialogam diretamente com mortalidade infantil, saúde da gestante e combate à fome.
Um ponto, entretanto, a ser considerado é que, para além da amamentação em si, o aleitamento precisa ser discutido de forma aberta e saudável.
Podemos nos perguntar qual a diferença entre amamentação e aleitamento. A amamentação é ligada ao ato de amamentar, de a criança mamar diretamente do seio. O aleitamento, por sua vez, diz respeito à alimentação de crianças através do leite, seja de sua mãe, seja de outra pessoa, vindo do seio
ou da mamadeira. Quando falamos de aleitamento, englobamos no discurso todas as crianças que, pelos mais diversos motivos, não podem mamar em suas mães.
Esta publicação tem como objetivo orientar mulheres que se encontram em privação de liberdade, com seus bebês ou gestantes. Consiste em um apanhado de perguntas e respostas que passam correntemente pela cabeça
de qualquer mulher responsável pela alimentação de crianças pequenas, mesmo que a amamentação em si não seja possível.
Aqui você terá informações sobre os testes realizados no pré-natal, a importância de uma alimentação saudável,
casos em que a amamentação não é possível, orientações sobre alimentação suplementar (que substitui o leite materno),
a importância do vínculo entre a mãe e o bebê e sugestões para preservar a sua saúde e de suas crianças.
Ministério da Saúde
1. O documento discute as recomendações para amamentação em mulheres com doenças infecciosas comuns.
2. Na maioria dos casos, as doenças bacterianas e parasitárias maternas não contraindicam a amamentação, desde que haja tratamento adequado e medidas de higiene.
3. Em algumas infecções graves como tuberculose, mastite ou sífilis ativa, pode ser necessária a interrupção temporária da amamentação, mas o leite ordenhado ainda pode ser fornecido à criança.
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute um curso de especialização em aleitamento materno oferecido pelo Instituto Passo 1 em São Paulo. O curso tem como objetivo formar especialistas capacitados a promover, ensinar e prestar assistência sobre aleitamento materno de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O curso abrange diversos tópicos relacionados ao aleitamento materno em três eixos temáticos e tem duração de 18 meses.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
O documento discute as evidências científicas que embasam a recomendação de aleitamento materno continuado por dois anos ou mais. Aponta que o aleitamento materno prolongado traz benefícios para a saúde da criança e da mãe, reduzindo riscos de doenças infecciosas, obesidade, problemas de desenvolvimento e cânceres. No entanto, muitas crianças não são amamentadas por tempo suficiente devido a mitos e dificuldades culturais.
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
O objetivo desse artigo científico publicado no Jornal de Pediatria foi avaliar a implementação do Curso de Aconselhamento em Amamentação OMS/UNICEF e seu impacto na aquisição de conhecimentos, habilidades no manejo clínico e aconselhamento.
Metodologia: O processo de implementação do curso foi avaliado através de observação participante; seu impacto foi avaliado por estudo experimental controlado, no qual 20 profissionais de saúde foram alocados aleatoriamente no grupo exposto (GE), e 40 no grupo controle (GC). Para verificar mudanças nos conhecimentos, foram aplicadas provas antes e após o curso contendo testes de múltipla escolha; para verificar mudanças nas habilidades clínicas e de aconselhamento, os profissionais foram observados em consultas com mães em alojamento conjunto, antes e após o curso. Na análise,
utilizou-se o teste de diferença de médias de Kruskal-Wallis.
Resultados: Na avaliação de conhecimentos após o curso, a
média de acertos do grupo exposto foi 8,35 e do grupo controle 5,54 (p=0,0000). Quanto às habilidades clínicas e de aconselhamento, as médias do grupo exposto foram superiores às do grupo controle em todos os itens avaliados (p<0,05). As maiores dificuldades encontradas foram a incorporação de habilidades de como fazer a história da amamentação e avaliação do posicionamento e pega durante a amamentação, sendo os itens mais facilmente incorporados os relacionados às habilidades de aconselhamento.
Conclusões: O curso pode ser implementado como proposto;
os participantes adquirem habilidades de aconselhamento, mas há que reforçar as de manejo clínico da lactação; a necessidade de supervisão continuada foi identificada, para que os participantes passem a utilizar o aprendizado na sua prática.
Mais um excelente artigo que utilizamos nas nossas Oficinas de Introdução à Prática do Aconselhamento e nas disciplinas das Especializações em Saúde Materno Infantil e Aleitamento Materno.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
O documento fornece diretrizes sobre a atenção à saúde da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto, incluindo a promoção do aleitamento materno. Ele descreve os procedimentos para o pré-natal de baixo risco, como a avaliação global da gestante, exames, imunização, suplementação, educação em saúde e detecção precoce de complicações.
O documento lista os conteúdos cobertos no exame para certificação de consultores em lactação. Inclui sete seções sobre desenvolvimento infantil e materno, fisiologia, patologia, farmacologia, psicologia e técnicas de amamentação. O exame terá 175 questões sobre esses tópicos, abrangendo desde o pré-natal até a amamentação de crianças maiores de um ano.
Esta publicação com diversos capítulos elaborados por especialistas em nutrição da criança tem o objetivo de analisar os aspectos da composição do LH e seus benefícios à saúde da criança e consequências em longo prazo.
A amamentação é a continuação natural da nutrição fetal através da placenta. O LH é o perfeito alimento para o crescimento harmônico e o desenvolvimento saudável de lactentes e crianças pequenas. A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e a partir de então com a introdução da alimentação complementar, até os 2 anos de idade ou mais.
A composição do leite humano é complexa em relação aos seus macro e micronutrientes que permitem o melhor crescimento e desenvolvimento da criança; esses também possuem propriedade bioativas que atuam, como exemplo, na modulação imunológica e mesmo epigenética do indivíduo.
...
Excelente publicação, mas há Conflito de Interesses.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento discute problemas de saúde mental que podem afetar mulheres durante a gravidez e pós-parto, como depressão e estresse pós-traumático. Apresenta dados sobre a alta prevalência destes problemas no Brasil e no mundo, fatores de risco, sintomas comuns e desafios no atendimento às mulheres.
Oficina: INTRODUÇÃO à PRÁTICA do ACONSELHAMENTO em AMAMENTAÇÃO
* Dirigido a profissionais de medicina, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, musicoterapia, psicomotricidade, serviço social... interessados em se atualizar em como se apoia a nutriz com uma postura de “aconselhamento”. Aprendendo a ouvir e empoderar a lactante.
Pré-requisito: ter sido capacitada(o) em manejo clínico da amamentação.
Vagas limitadas – turma pequena
Coordenação: Prof. Marcus Renato de Carvalho, Docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ onde ministra aulas para a graduação e pós-graduação de Medicina, Psicologia e Fonoaudiologia. Formado em Medicina pela UFRJ com Mestrado em Saúde Pública pela ENSP/Fio Cruz, é pós-graduado em Manejo da Lactação pelo Wellstart International. Especialista em Amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners - 2001.
“Escutar já é falar” - Mia Couto
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
A Iniciativa Hospital Amigo da Criança foi lançada em 1990 pela OMS e UNICEF com o objetivo de reduzir as taxas de mortalidade e morbidade infantil incentivando o aleitamento materno exclusivo. Os hospitais credenciados à iniciativa seguem as recomendações dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e promovem práticas que apoiam a amamentação. A legislação brasileira também evoluiu para proteger e promover o aleitamento materno.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O Sistema Alojamento Conjunto é definido, segundo o Ministério da Saúde, como um sistema hospitalar em que o bebê sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até alta hospitalar de ambos e que permite aos pais receberem orientações que os tornem aptos a prestar cuidados ao filho. Visa também, incentivar a amamentação, favorecer o vínculo entre os familiares, bem como, contribuir para a redução dos índices de infecção hospitalar
Se durante o pré-natal a mulher receber informação sobre a importância da amamentação para a sua saúde e a de seu filho e tiver apoio dos profissionais do Alojamento Conjunto, serão menores as chances de dificuldades de pega e posição, fissuras mamilares, dor para amamentar e, principalmente, desmame precoce.
Material de 20 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento descreve uma conferência online sobre amamentação que ocorrerá de 15 de janeiro a 1 de março de 2017. Ele apresenta os palestrantes, incluindo médicos, enfermeiros e consultores em lactação certificados internacionalmente que falarão sobre tópicos como apoio à amamentação, re-lactação, ganho de peso de bebês e desafios específicos como amamentação em casos de fenda palatina.
Aleitamento materno, uma prioridade mundialRebeca - Doula
O documento discute a importância do aleitamento materno e os esforços para promovê-lo, incluindo a Iniciativa Hospital Amigo da Criança da OMS/UNICEF que estabeleceu dez passos para apoiar a amamentação nos hospitais.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
O documento discute os desafios iniciais para garantir o aleitamento materno exclusivo nos primeiros dois meses de vida. Ele aborda boas práticas de amamentação na primeira hora de vida, fatores de risco para a amamentação como depressão pós-parto e obesidade, e formas de estimular a manutenção do aleitamento materno exclusivo após a alta hospitalar.
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Biblioteca Virtual
Este artigo editorial discute as dificuldades no estabelecimento da amamentação no Brasil e o papel das práticas assistenciais das maternidades. Apesar de avanços nas últimas décadas, a amamentação exclusiva ainda é baixa no primeiro mês de vida. Rotinas hospitalares inadequadas, como cesarianas e uso de fórmulas, estão associadas a piores resultados de amamentação. É necessário que as maternidades adotem as recomendações da OMS para apoiar com sucesso a amamentação.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados são: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
O documento discute um curso de especialização em aleitamento materno oferecido pelo Instituto Passo 1 em São Paulo. O curso tem como objetivo formar especialistas capacitados a promover, ensinar e prestar assistência sobre aleitamento materno de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O curso abrange diversos tópicos relacionados ao aleitamento materno em três eixos temáticos e tem duração de 18 meses.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
O documento discute as evidências científicas que embasam a recomendação de aleitamento materno continuado por dois anos ou mais. Aponta que o aleitamento materno prolongado traz benefícios para a saúde da criança e da mãe, reduzindo riscos de doenças infecciosas, obesidade, problemas de desenvolvimento e cânceres. No entanto, muitas crianças não são amamentadas por tempo suficiente devido a mitos e dificuldades culturais.
O documento descreve o objetivo e estrutura de um curso de capacitação para profissionais da saúde sobre manejo clínico do aleitamento materno, com foco em desenvolver habilidades durante o pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com recém-nascidos. O curso abrange fundamentos, políticas públicas e atuação profissional nessa área.
O objetivo desse artigo científico publicado no Jornal de Pediatria foi avaliar a implementação do Curso de Aconselhamento em Amamentação OMS/UNICEF e seu impacto na aquisição de conhecimentos, habilidades no manejo clínico e aconselhamento.
Metodologia: O processo de implementação do curso foi avaliado através de observação participante; seu impacto foi avaliado por estudo experimental controlado, no qual 20 profissionais de saúde foram alocados aleatoriamente no grupo exposto (GE), e 40 no grupo controle (GC). Para verificar mudanças nos conhecimentos, foram aplicadas provas antes e após o curso contendo testes de múltipla escolha; para verificar mudanças nas habilidades clínicas e de aconselhamento, os profissionais foram observados em consultas com mães em alojamento conjunto, antes e após o curso. Na análise,
utilizou-se o teste de diferença de médias de Kruskal-Wallis.
Resultados: Na avaliação de conhecimentos após o curso, a
média de acertos do grupo exposto foi 8,35 e do grupo controle 5,54 (p=0,0000). Quanto às habilidades clínicas e de aconselhamento, as médias do grupo exposto foram superiores às do grupo controle em todos os itens avaliados (p<0,05). As maiores dificuldades encontradas foram a incorporação de habilidades de como fazer a história da amamentação e avaliação do posicionamento e pega durante a amamentação, sendo os itens mais facilmente incorporados os relacionados às habilidades de aconselhamento.
Conclusões: O curso pode ser implementado como proposto;
os participantes adquirem habilidades de aconselhamento, mas há que reforçar as de manejo clínico da lactação; a necessidade de supervisão continuada foi identificada, para que os participantes passem a utilizar o aprendizado na sua prática.
Mais um excelente artigo que utilizamos nas nossas Oficinas de Introdução à Prática do Aconselhamento e nas disciplinas das Especializações em Saúde Materno Infantil e Aleitamento Materno.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
O documento fornece diretrizes sobre a atenção à saúde da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto, incluindo a promoção do aleitamento materno. Ele descreve os procedimentos para o pré-natal de baixo risco, como a avaliação global da gestante, exames, imunização, suplementação, educação em saúde e detecção precoce de complicações.
O documento lista os conteúdos cobertos no exame para certificação de consultores em lactação. Inclui sete seções sobre desenvolvimento infantil e materno, fisiologia, patologia, farmacologia, psicologia e técnicas de amamentação. O exame terá 175 questões sobre esses tópicos, abrangendo desde o pré-natal até a amamentação de crianças maiores de um ano.
Esta publicação com diversos capítulos elaborados por especialistas em nutrição da criança tem o objetivo de analisar os aspectos da composição do LH e seus benefícios à saúde da criança e consequências em longo prazo.
A amamentação é a continuação natural da nutrição fetal através da placenta. O LH é o perfeito alimento para o crescimento harmônico e o desenvolvimento saudável de lactentes e crianças pequenas. A OMS recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e a partir de então com a introdução da alimentação complementar, até os 2 anos de idade ou mais.
A composição do leite humano é complexa em relação aos seus macro e micronutrientes que permitem o melhor crescimento e desenvolvimento da criança; esses também possuem propriedade bioativas que atuam, como exemplo, na modulação imunológica e mesmo epigenética do indivíduo.
...
Excelente publicação, mas há Conflito de Interesses.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento discute problemas de saúde mental que podem afetar mulheres durante a gravidez e pós-parto, como depressão e estresse pós-traumático. Apresenta dados sobre a alta prevalência destes problemas no Brasil e no mundo, fatores de risco, sintomas comuns e desafios no atendimento às mulheres.
Oficina: INTRODUÇÃO à PRÁTICA do ACONSELHAMENTO em AMAMENTAÇÃO
* Dirigido a profissionais de medicina, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, musicoterapia, psicomotricidade, serviço social... interessados em se atualizar em como se apoia a nutriz com uma postura de “aconselhamento”. Aprendendo a ouvir e empoderar a lactante.
Pré-requisito: ter sido capacitada(o) em manejo clínico da amamentação.
Vagas limitadas – turma pequena
Coordenação: Prof. Marcus Renato de Carvalho, Docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ onde ministra aulas para a graduação e pós-graduação de Medicina, Psicologia e Fonoaudiologia. Formado em Medicina pela UFRJ com Mestrado em Saúde Pública pela ENSP/Fio Cruz, é pós-graduado em Manejo da Lactação pelo Wellstart International. Especialista em Amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners - 2001.
“Escutar já é falar” - Mia Couto
Esse segundo artigo mostra os benefícios econômicos da amamentação e as políticas necessárias para eliminar as barreiras ao aleitamento materno.
Por que investir e o que é necessário para melhorar a prática de ALEITAMENTO MATERNO?
A Série da The Lancet aponta que as mulheres são 2,5 vezes mais propensas a amamentar se a prática é protegida, promovida e apoiada. De acordo com o estudo, os esforços brasileiros estão alinhados com as intervenções identificadas pelo relatório como prioritárias, o que inclui:
• Regulação da comercialização de substitutos ao leite materno: por meio de leis nacionais e rigoroso monitoramento para assegurar que o marketing desses produtos não desencoraje a amamentação.
• Política de licença maternidade remunerada entre 4 - 6 meses de duração: que possibilite às mães um tempo livre do trabalho para que cuidem de seus bebês e os amamentem até a duração recomendada pela OMS e pelas evidências científicas.
• Hospitais Amigos da Criança: o que assegura padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde orientados a incentivar o aleitamento materno.
• Rede de Bancos de Leite Humano: presentes em mais de 200 hospitais, eles promovem e incentivam a prática do aleitamento.
• Demonstração de vontade política: no governo e sociedade civil para priorizar investimento de tempo e recursos em amamentação.
Coordenação:
Cesar Victora é Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas, onde foi admitido em 1977 após graduar-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Agradecimento a RESS - A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, periódico trimestral de caráter científico e acesso livre, é editada pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços, do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil.
A Iniciativa Hospital Amigo da Criança foi lançada em 1990 pela OMS e UNICEF com o objetivo de reduzir as taxas de mortalidade e morbidade infantil incentivando o aleitamento materno exclusivo. Os hospitais credenciados à iniciativa seguem as recomendações dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e promovem práticas que apoiam a amamentação. A legislação brasileira também evoluiu para proteger e promover o aleitamento materno.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O Sistema Alojamento Conjunto é definido, segundo o Ministério da Saúde, como um sistema hospitalar em que o bebê sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até alta hospitalar de ambos e que permite aos pais receberem orientações que os tornem aptos a prestar cuidados ao filho. Visa também, incentivar a amamentação, favorecer o vínculo entre os familiares, bem como, contribuir para a redução dos índices de infecção hospitalar
Se durante o pré-natal a mulher receber informação sobre a importância da amamentação para a sua saúde e a de seu filho e tiver apoio dos profissionais do Alojamento Conjunto, serão menores as chances de dificuldades de pega e posição, fissuras mamilares, dor para amamentar e, principalmente, desmame precoce.
Material de 20 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento descreve uma conferência online sobre amamentação que ocorrerá de 15 de janeiro a 1 de março de 2017. Ele apresenta os palestrantes, incluindo médicos, enfermeiros e consultores em lactação certificados internacionalmente que falarão sobre tópicos como apoio à amamentação, re-lactação, ganho de peso de bebês e desafios específicos como amamentação em casos de fenda palatina.
Aleitamento materno, uma prioridade mundialRebeca - Doula
O documento discute a importância do aleitamento materno e os esforços para promovê-lo, incluindo a Iniciativa Hospital Amigo da Criança da OMS/UNICEF que estabeleceu dez passos para apoiar a amamentação nos hospitais.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
O documento discute os desafios iniciais para garantir o aleitamento materno exclusivo nos primeiros dois meses de vida. Ele aborda boas práticas de amamentação na primeira hora de vida, fatores de risco para a amamentação como depressão pós-parto e obesidade, e formas de estimular a manutenção do aleitamento materno exclusivo após a alta hospitalar.
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Biblioteca Virtual
Este artigo editorial discute as dificuldades no estabelecimento da amamentação no Brasil e o papel das práticas assistenciais das maternidades. Apesar de avanços nas últimas décadas, a amamentação exclusiva ainda é baixa no primeiro mês de vida. Rotinas hospitalares inadequadas, como cesarianas e uso de fórmulas, estão associadas a piores resultados de amamentação. É necessário que as maternidades adotem as recomendações da OMS para apoiar com sucesso a amamentação.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados são: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados foram: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Aconselhamento em amamentacao e sua praticabancodeleite
Este artigo discute a importância do aconselhamento em amamentação por profissionais de saúde para aumentar as taxas e duração da amamentação. O documento descreve como a Organização Mundial da Saúde criou um curso de 40 horas para treinar profissionais de saúde no Brasil em aconselhamento em amamentação desde 1993, com foco em escutar as mães e oferecer apoio para tomada de decisões e autoconfiança.
Impacto De Treinamento Baseado Na Iniciativa Hospital Amigo Da CriançA Sobre ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de treinamento baseado na Iniciativa Hospital Amigo da Criança sobre práticas de aleitamento em duas maternidades no Nordeste do Brasil.
2) Os resultados mostraram que a maternidade que recebeu melhor treinamento teve melhores práticas de aleitamento e maior taxa de aleitamento materno exclusivo.
3) Uma comparação com um estudo anterior revelou uma melhoria nas práticas de aleitamento nas maternidades e um aumento na prevalência de aleitamento materno exclusivo.
Este documento descreve um estudo sobre fatores de risco para mastite puerperal em 70 mulheres atendidas em um hospital. Os principais fatores identificados foram baixa escolaridade, baixa renda, atividade doméstica sem apoio, primiparidade e falta de orientação sobre aleitamento. Staphylococcus aureus foi isolado em 55% dos casos que evoluíram para abscesso.
Aleitamento Materno Exclusivo Em Lactentes Atendidos Na Rede PúBlica Do Munic...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o aleitamento materno exclusivo em lactentes atendidos na rede pública de Joinville, Santa Catarina. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 53,9% entre crianças menores de 4 meses e 43,6% entre crianças menores de 6 meses, abaixo das recomendações da OMS. O uso de chupeta e o trabalho materno foram associados à ausência de aleitamento materno exclusivo.
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o perfil do aleitamento materno em crianças menores de 25 meses na Região Nordeste do Brasil. A duração mediana do aleitamento foi de 199,8 dias. A taxa de aleitamento foi maior em áreas rurais e entre mães mais velhas. Fatores como uso de mamadeira e tipo de parto também influenciaram a duração da amamentação.
Effect Of Intervention On The Rates Of Breastfeeding Of VeryBiblioteca Virtual
1. O estudo avaliou o impacto de um programa de incentivo ao aleitamento materno em mães de recém-nascidos pré-termo, comparando taxas de aleitamento entre um grupo que recebeu apoio rotineiro e outro que recebeu intervenção adicional.
2. A intervenção consistiu em apoio individualizado às mães antes, durante e após o parto para incentivar o aleitamento, incluindo orientações sobre o parto, visitas à UTI e apoio constante para ordenha.
3. Os resultados mostraram que taxas de
Os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento
Materno da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) é um sumário das orientações para as maternidades promoverem, protegerem e apoiarem o aleitamento materno.
O passo 6 - Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica - trata especificamente da indicação do uso de alimentação suplementar em situações especiais, quando
indicado. Existem evidências de que o uso de fórmula na maternidade, sem uma indicação adequada, resulta em interrupção precoce do aleitamento.
Mais uma excelente publicação do Departamento Científico de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
Este estudo identificou fatores de proteção e de risco para a duração do aleitamento materno em famílias de baixa renda no sul de Curitiba, Brasil. Fatores de proteção incluíram conscientização das mães sobre os benefícios do aleitamento prolongado, aleitamento exclusivo com leite materno na maternidade e alojamento conjunto. Fatores de risco incluíram baixo peso ao nascer, trabalho da mãe fora de casa e dificuldades de amamentação nos primeiros dias após o parto.
Este documento discute o desafio dos profissionais de saúde compreenderem a experiência da amamentação pela perspectiva da mulher. A amamentação envolve fatores biológicos e sociais que influenciam a decisão e vivência da mulher. É necessário que os profissionais, incluindo nutricionistas, sejam capacitados para fornecer apoio às mulheres considerando todas as dimensões de sua experiência.
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Biblioteca Virtual
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses com 3 grupos de acompanhamento pediátrico.
2) Os grupos que receberam aconselhamento de pediatra treinado em aleitamento materno tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento exclusivo do que o grupo acompanhado por pediatra sem treinamento.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas de aleitamento exclusivo.
A importância do pediatra com treinamento específicobancodeleite
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses, comparando o incentivo de um pediatra treinado, uma equipe multiprofissional e um pediatra sem treinamento.
2) Os grupos que receberam incentivo do pediatra treinado ou da equipe multiprofissional tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento materno exclusivo do que o grupo sem treinamento do pediatra.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas
O documento discute a importância do aleitamento materno, destacando seus benefícios nutricionais e de saúde para bebês e mães. Ele também aborda desafios comuns ao aleitamento e a necessidade de apoio familiar para promover a amamentação.
Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Na...Biblioteca Virtual
Este estudo comparou as taxas de aleitamento materno e os motivos de consulta em uma unidade básica de saúde no Rio de Janeiro antes e depois da certificação como Unidade Amiga da Amamentação. Após a certificação, houve um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo e uma redução nas consultas devido a doenças entre lactentes menores de 1 ano. Isso sugere que a iniciativa foi eficaz para promover o aleitamento materno e melhorar a saúde das crianças atendidas na unidade.
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmamebibliotecasaude
O documento discute a importância da amamentação para a saúde da criança e fornece orientações sobre aleitamento materno. Ele aborda os benefícios do leite materno, técnicas de amamentação, como lidar com problemas comuns e a importância de incentivar a amamentação nos serviços de saúde.
O documento discute os benefícios da amamentação natural para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação promove o desenvolvimento adequado do sistema estomatognático da criança, reduz infecções e alergias, e está associada a melhores resultados cognitivos e de saúde a longo prazo. Para a mãe, a amamentação traz benefícios psicológicos e físicos. O documento defende políticas públicas que priorizem a amamentação.
O documento discute a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), lançada pela OMS e UNICEF em 1990 para promover o aleitamento materno. A IHAC estabeleceu os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno que hospitais devem seguir para apoiar a amamentação. O Brasil assinou a Declaração de Innocenti comprometendo-se a implementar os Dez Passos.
Semelhante a ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio (20)
Este documento fornece informações sobre a anatomia e fisiologia da glândula mamária. Resume que a mama é composta de tecido glandular, gordura e tecido conjuntivo, e descreve o desenvolvimento da mama desde a embriogênese até a puberdade. Também aborda a anatomia da mama adulta e a fisiologia da produção de leite, incluindo os hormônios envolvidos.
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
This document provides an overview of the Third Edition (Revised) of the Wellstart International Lactation Management Self-Study Modules, Level I. It was developed by Wellstart International, a nonprofit organization focused on educating healthcare providers about optimal infant and young child feeding. The Third Edition was reviewed by 30 volunteer experts from around the world and updated to ensure the information is current and internationally relevant. It is intended to be available at low or no cost globally to support breastfeeding education.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças no Sul do Brasil.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
The document summarizes monitoring results from the Baby Feeding Law Group (BFLG) project on marketing practices of baby formula companies in the UK. It finds that Danone, maker of Aptamil and Cow & Gate formulas, continues advertising claims promoting follow-on formulas and undermining breastfeeding, despite rulings against such claims from the Advertising Standards Authority. The report provides examples of non-compliant magazine and television ads, and calls on Trading Standards offices to take action against illegal marketing practices.
The document summarizes statistics from the 2008 IBLCE lactation consultant examination. It reported that:
- 3,323 candidates took the exam across 37 countries, representing the largest candidate population in the exam's history.
- Less than half of candidates were from the US, with over 30% from other countries, indicating the credential has become a global standard.
- The exam was administered in 13 languages across 5 continents, and was taken online or on paper.
- 771 candidates took the exam for recertification purposes after 5 years of practice.
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre representações sociais em aleitamento materno. O trabalho analisou as percepções de profissionais de saúde e puérperas de dois hospitais sobre o aleitamento materno, comparando um hospital credenciado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança e outro não credenciado. Entre os principais achados, destacam-se a culpabilização da mulher no desmame, os efeitos das rotinas médicas no aleitamento e diferenças nas percepções entre os profissionais dos dois hosp
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De CasoBiblioteca Virtual
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre o ensino de aleitamento materno na graduação em medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. O estudo avaliou o nível de formação teórica e prática dos alunos, sua confiança em lidar com o tema e em transmitir informações às futuras mães. Os resultados sugerem que é necessária uma reavaliação do ensino teórico com foco prático para preparar melhor os médicos.
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...Biblioteca Virtual
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a implementação da promoção da saúde no Programa de Saúde da Família em cinco municípios brasileiros. A pesquisa avaliou os conhecimentos e atividades de profissionais de saúde em relação à promoção do aleitamento materno, e entrevistou mães sobre sua experiência com o programa. Os resultados mostraram que os programas capacitaram bem suas equipes, que demonstraram conhecimentos acima da média sobre aleitamento materno. No entanto, as at
This document is the third edition of Wellstart International's self-study modules on lactation management at level 1. It contains pre-tests and post-tests, 3 modules that cover the basics of breastfeeding and common problems, and annexes with additional resources. The modules are designed to teach health care providers about promoting and supporting breastfeeding.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information GuideBiblioteca Virtual
This document provides information for candidates applying to take the International Board Certified Lactation Consultant (IBCLC) certification exam. It outlines the eligibility requirements including the necessary educational background, clinical experience providing breastfeeding counseling, and professional lactation education. Candidates must meet the eligibility criteria for one of several pathways that differ in their required hours of clinical experience depending on a candidate's educational background and profession. The document reviews the application process and provides sample exam questions to help candidates prepare for the rigorous international certification exam.
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que AmamentaBiblioteca Virtual
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, incluindo proteção contra câncer de mama e ovário, recuperação pós-parto mais rápida, e prevenção de osteoporose. A amamentação também ajuda no controle de natalidade através da produção de hormônios que inibem a ovulação.
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as informações contidas nas bulas de medicamentos antiinflamatórios não esteróides em comparação com as evidências científicas sobre seu uso durante a amamentação.
2) Foi encontrada referência à segurança de uso durante a amamentação em apenas 14 de 27 medicamentos, e 9 de 10 medicamentos considerados seguros aconselhavam evitar o uso ou suspender a amamentação.
3) As bulas são discordantes das evidências científicas sobre a compatibilidade desses medicamentos com a amamentação, sendo necess
Este documento descreve a anatomia e fisiologia da amamentação. Resume a estrutura da mama, incluindo lobos, alvéolos e ductos, e explica os processos de mamogénese, mastogénese e lactogénese, que envolvem o desenvolvimento da mama durante a puberdade, gravidez e após o parto.
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male InfertilityBiblioteca Virtual
This study investigated the relationship between environmental exposures and male infertility in 225 men seeking infertility treatment in Argentina. The men were grouped based on reported exposures to pesticides, solvents, heat, or a mixture. Semen analysis and hormone levels were compared between exposure groups. Results showed that exposure to pesticides was associated with lower sperm counts and higher estrogen levels, while solvent exposure was linked to lower LH levels, with effects being more pronounced in men with primary infertility. The study suggests environmental factors contribute to male infertility severity and may worsen genetic or medical risk factors.
This document provides information on contraindications and conditions where breastfeeding may or may not be advised. It lists situations where breastfeeding is not recommended, such as if the baby has galactosemia or the mother has active untreated tuberculosis. It also outlines conditions where the benefits of breastfeeding outweigh the risks, such as if the mother is a hepatitis B carrier or smokes, as long as she takes certain precautions. The document is intended as a factsheet for GPs and pharmacists on breastfeeding recommendations.
This document provides information and advice for GPs and pharmacists on contraception options for breastfeeding women. It outlines that breastfeeding delays ovulation, so all contraceptives are less likely to fail if used consistently. It recommends immediate use of the lactational amenorrhoea method, IUDs, condoms, or female sterilization. Under 4 weeks, it recommends the progestogen-only pill, implant, or emergency contraception. From 4 weeks, it recommends IUDs or the LNG-IUS. From 6 weeks, it recommends the progestogen-only injectable, combined oral contraception, or diaphragms. It also discusses the lactational amenorrhoea method and progesterone-
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...Biblioteca Virtual
This document summarizes a study that analyzed microbial and organic contamination levels of infant feeding bottles. The study collected 75 uncleaned bottles and 150 bottles reported as cleaned from parents and daycare facilities. Both uncleaned and cleaned bottles showed varying levels of contamination, with the highest levels found in uncleaned bottles. The findings indicate that bottles may not be adequately cleaned between feeds, posing a potential risk to infant health from bacterial growth in reconstituted powdered infant formula. The study emphasizes the need for effective education on proper bottle cleaning and disinfection.
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
1. 487
TEMAS LIVRES FREE THEMES
Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno
em um hospital universitário
Breastfeeding protection, promotion and support
at an university hospital
Gabriela Gracia de Almeida 1
Wilza Carla Spiri 2
Carmen Maria Casquel Monti Juliani 2
Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva 3
Abstract A quantitative and descriptive study Resumo Estudo de natureza quantitativa des-
hold in a University Hospital in São Paulo State critiva em um Hospital Universitário do Estado
aimed at evaluating breastfeeding protection, pro- de São Paulo, teve como objetivo avaliar a pro-
motion and support by ensuring compliance with moção, proteção e apoio ao aleitamento materno
the “Baby-Friendly Hospital’s ten steps” for suc- através da verificação do cumprimento dos “dez
cessful breastfeeding proposed by the Ministry of passos para o sucesso do aleitamento” de acordo
Health. The evaluation has found practices to fa- com a iniciativa Hospital Amigo da Criança, pro-
cilitate breastfeeding, but some changes in the posta pelo Ministério da Saúde. A avaliação reve-
hospital routines in order to meet the “ten steps” la práticas facilitadoras da amamentação, no en-
must be made. On average, 79% of the answers tanto, faz-se necessário algumas mudanças nas
were positive for the compliance with the “ten rotinas hospitalares para a efetivação dos “dez
steps”, which is close to the 80% suggested. How- passos”. Em média, 79% das respostas foram afir-
ever, if we analyze each step, we can identify items mativas para o cumprimento dos passos, o que
which need to be improved. The practice of plac- está próximo aos 80% preconizado. No entanto,
ing the baby with the mother just after birth al- se analisarmos as respostas para cada passo, iden-
lowing breastfeeding at the first half hour, was tificamos pontos para serem melhorados. Cha-
reported by 100% and 80% of the interviewed mou-nos a atenção o fato de que a prática de
mothers who had natural vaginal delivery and colocar o recém-nascido junto à mãe logo após o
cesarean section, respectively. Investments and nascimento, permitindo a amamentação na pri-
changes toward the compliance with the “ten meira meia hora, foi relatada por 100% das mães
steps” will improve the population assistance and entrevistadas que tiveram parto normal e por 80%
1
Unidade Básica de Saúde education of baby-friendly professionals. daquelas que tiveram parto cesárea. Investimen-
Municipal da Aparecida.
Rua Alexandre Martins 103,
Key words Breastfeeding, Baby-friendly hospi- tos e mudanças em direção ao cumprimento dos
Aparecida. 11025-200 tal, Nursing dez passos contribuirão para um melhor atendi-
Santos SP. mento à população e para a formação de profissio-
galmeida_unesp@yahoo.com.br
2
Departamento de
nais amigos da criança.
Enfermagem, Faculdade de Palavras-chave Aleitamento materno, Hospital
Medicina de Botucatu, amigo da criança, Enfermagem
UNESP.
3
Departamento de
Enfermagem, Faculdade
Marechal Rondon.
2. 488
Almeida, G. G. et al.
Introdução No Brasil, a maioria das mulheres inicia o
AM; entretanto, mais da metade das crianças já
A amamentação oferece inúmeros benefícios para não se encontra em amamentação exclusiva no
a saúde da criança, sendo a melhor maneira ca- primeiro mês de vida, o que contraria a reco-
paz de promover seu desenvolvimento integral, mendação da OMS13.
pois o leite materno fornece os nutrientes neces- No entanto, apesar de todo o avanço científi-
sários para a criança iniciar uma vida saudável e co e dos esforços de diversos organismos nacio-
se modifica conforme seu crescimento para con- nais e internacionais, as taxas de AM no Brasil,
tinuar atendendo às suas necessidades1-4. Por isso, em especial as de amamentação exclusiva, estão
é o alimento ideal não somente para recém-nas- bastante aquém do recomendado. A mediana de
cidos a termo, como também é o mais indicado amamentação no Brasil é de dez meses, e de ama-
para prematuros5. mentação exclusiva, de apenas 23 dias14.
Dentre os benefícios trazidos pela prática da Com o intuito de combater o desmame pre-
amamentação, podemos citar: prevenção contra coce e contribuir para o crescimento saudável da
doenças infecciosas e diarréicas; proteção contra criança, a OMS e o Fundo das Nações Unidas
alergias; favorecimento no crescimento e desen- para a Infância (UNICEF), emitiram a “Declara-
volvimento intelectual, entre outros, além de in- ção de Innocenti”15, estabelecendo um conjunto
tensificar as relações da mãe com o neonato2,3. de medidas para promoção, proteção e apoio ao
Não obstante, nota-se também os benefícios eco- AM, “Os Dez Passos para o Sucesso do AM” 1:
nômicos, que impedem a interrupção da alimen- 1 – Ter uma norma escrita sobre o AM, que
tação da criança por dificuldades financeiras, e deve ser rotineiramente transmitida a toda equi-
as vantagens para a mãe, como menores possi- pe de cuidados de saúde.
bilidades de desenvolver câncer de mama, maior 2 – Treinar toda a equipe de saúde, capaci-
rapidez na involução uterina3 e proteção contra a tando-a para implementar essa norma.
gravidez nos primeiro meses após o parto6. 3 – Informar todas as gestantes sobre as van-
A Organização Mundial de Saúde (OMS) pre- tagens e o manejo do AM.
coniza a amamentação exclusiva e sob livre de- 4 – Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na
manda até os seis meses de idade, e sua manu- primeira meia hora após o nascimento.
tenção, acrescida de outras fontes nutricionais, 5 – Mostrar as mães como amamentar e
até os vinte e quatro meses ou mais1,6. como manter a lactação, mesmo se vierem a ser
No entanto, muitos são os fatores que inter- separadas de seus filhos.
ferem na prática do aleitamento materno (AM) 6 – Não dar ao recém-nascido nenhum ou-
levando ao desmame precoce, podendo ser estes tro alimento ou bebida além do leite materno, a
referentes à mãe, como nível socioeconômico, ida- não ser que tal procedimento seja indicado pelo
de, paridade, escolaridade, cultura, inserção no médico.
mercado de trabalho, falta de conhecimento so- 7 – Praticar o alojamento conjunto – permi-
bre os benefícios do AM; outros como o serviço tir que as mães e bebês permaneçam juntos –
que recepciona esse binômio, como uso de bicos vinte e quatro horas por dia.
artificiais - mamadeira e chupeta, orientação pre- 8 – Encorajar o aleitamento sob livre de-
coce de fórmulas lácteas pelos profissionais, im- manda.
possibilidade de amamentar na sala de parto, 9 – Não dar bicos artificiais ou chupetas a
ausência de alojamento conjunto, internação da crianças amamentadas ao seio.
mãe ou criança por longo período de tempo, au- 10 – Encorajar o estabelecimento de grupos
sência ou mau funcionamento de banco de leite de apoio ao aleitamento, para onde as mães de-
humano, desestímulo à amamentação, falta de verão ser encaminhadas, por ocasião da alta do
apoio ao AM após a alta hospitalar7-11. Além dis- hospital ou ambulatório.
so, não podemos deixar de citar a influência de Para implementar os “dez passos” foi criada a
familiares e amigos, que acabam por influenciar Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que
negativamente, uma vez que relatam experiênci- consiste em mobilizar profissionais da saúde e
as e orientam de maneira incorreta. maternidades para aderirem a esse conjunto de
Em 1984, foi publicada pela primeira vez uma medidas, modificando suas rotinas e condutas
meta-análise mostrando que amamentar exclu- que levam ao desmame precoce16. Os hospitais
sivamente até cerca de 4-6 meses protege a crian- credenciados como Amigos da Criança já somam
ça contra a morte por doenças infecciosas12. mais de quatro mil em 170 países. Os hospitais
estão assim distribuídos: 2.117 no Leste da Ásia e
3. 489
Ciência & Saúde Coletiva, 13(2):487-494, 2008
Pacífico, 487 na América Latina e Caribe, 483 no fornecido pela SES1, aos hospitais que desejam se
Sul da Ásia, 434 na África, 89 em países industria- tornar Amigos da Criança.
lizados e 51 no Centro e no Leste Europeu17. O questionário foi aplicado, após aprovação
O Brasil foi um dos países escolhidos para do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição,
dar início a essa implementação, que aconteceu nas dependências do Ambulatório de Pré-natal,
em 1992, através do Programa Nacional de In- Maternidade/Alojamento conjunto e Unidade de
centivo ao AM (PNIAM), com a ajuda do Minis- Berçário Interno (UBI), Cuidados Intensivos
tério da Saúde (MS) e Grupo de Defesa da Saúde (UCI) e Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo)
da Criança e apoio da UNICEF/OPAS16. Dados no período de 16 de outubro a 07 de novembro
de 2003 mostraram que, no Brasil, cerca de 272 de 2005. O número de entrevistados foi de acor-
hospitais aderiram à iniciativa; só no ano de 2002, do com o recomendado no questionário de auto-
57 hospitais foram cadastrados18. avaliação de hospitais proposto pelo Ministério
Para se tornar um HAC, no Brasil, a institui- da Saúde em parceria com a OMS/OPAS e UNI-
ção deve solicitar uma pré-avaliação à Secretária CEF. O critério de inclusão foi ao acaso, confor-
Estadual de Saúde (SES), que será realizada atra- me recomendado no mesmo documento, no pe-
vés de um questionário de auto-avaliação. Tal ríodo estabelecido.
questionário baseia-se em perguntas referentes Foram entrevistadas quinze mães, sendo dez
aos dados hospitalares e cumprimento dos “dez de parto vaginal e cinco de parto cesariano; dez
passos”. É necessário que haja o cumprimento funcionários da equipe de saúde que cuidavam
de todos os passos para a solicitação de uma de mães e bebês; chefia de enfermagem da ma-
avaliação global; caso contrário, o hospital rece- ternidade e berçário; dez gestantes com mais de
be um certificado de compromisso para alcan- 32 semanas e enfermeira do ambulatório de pré-
çar as metas desejadas e posteriormente solicitar natal. Foram observados recém-nascidos da
uma reavaliação16,19. maternidade/ alojamento conjunto e UBI/UCI,
O credenciamento, além de torná-lo referên- bem como práticas dos funcionários dos respec-
cia para as demais instituições de saúde, permite tivos locais.
ao hospital vinculado ao Sistema Único de Saúde Todos os participantes concordaram em par-
(SUS) um incentivo financeiro aos procedimen- ticipar do estudo e assinaram o termo de con-
tos obstétricos, pagos pelo MS, conforme porta- sentimento livre e esclarecido.
ria 1113/94 16,19. Os dados foram analisados segundo o ques-
Porém, embora esteja comprovada por vá- tionário de auto-avaliação da IHAC constituído
rios autores a eficácia da adesão à IHAC, muitos de 48 questões (perguntas objetivas) que avalia-
hospitais ainda não o fazem por razões como a vam o cumprimento dos “dez passos”. É impor-
dificuldade de implementação dos passos e tante salientar que, para cada passo, há um con-
resistências dos profissionais à humanização da junto de perguntas, que devem ser respondidas
assistência. corretamente por, no mínimo, 80% dos entre-
Este estudo teve como objetivo avaliar a pro- vistados, para que o item seja cumprido, confor-
moção, proteção e apoio ao aleitamento mater- me recomendação do documento já citado.
no, através do cumprimento dos “dez passos” da Os resultados foram apresentados de acordo
IHAC, em um Hospital Universitário (HU), já com as respostas correspondentes a cada passo.
que este se constitui principalmente de profissio-
nais em formação e que levarão suas experiên-
cias para as demais instituições. Resultados
Quanto à caracterização da área física, o hospital
Metodologia dispõe de um Banco de Leite Humano (BLH),
ambulatório de pré-natal e alta hospitalar. A ca-
Estudo quantitativo descritivo com análise das pacidade de leitos da área pesquisada era de 24 na
práticas de promoção, proteção e apoio ao AM, enfermaria da maternidade, 09 na área de parto e
de acordo com os “Os Dez Passos para o Sucesso pré-parto, 32 no berçário de cuidados especiais e
do AM”, da IHAC. 50 em outras áreas para mães e crianças.
O roteiro seguido foi a aplicação do “Questio- A Tabela 1 mostra o número de partos no
nário de Auto-avaliação dos Hospitais”, contido ano de 2005 (até o mês de outubro).
na apostila do curso de dezoito horas para trei- A Tabela 2 revela dados sobre a alimentação
namento dos funcionários, oferecido pelo MS e da criança.
4. 490
Almeida, G. G. et al.
O estabelecimento possui normas escritas que Quanto ao Passo 3, “informar todas as ges-
orientam as práticas de proteção, promoção e tantes sobre as vantagens e o manejo do AM”,
apoio ao AM (Passo 1). Tal norma encontrava- apenas uma gestante (6,7%) referiu ter partici-
se fixada nos corredores da maternidade, aloja- pado de um grupo sobre AM, apontou dois be-
mento conjunto, UBI, UCI e UTI. A enfermeira nefícios e respondeu corretamente as questões
referiu ainda que os funcionários tomaram co- sobre o manejo da lactação. Enquanto as outras
nhecimento da mesma por meio de reuniões. apontaram como benefício apenas que ‘era bom
Porém, não foi encontrado um mecanismo para para o bebê ’. Contradizendo esta informação, a
avaliar a eficácia desta norma. fisioterapeuta e a equipe de enfermagem do am-
A realização de treinamento e capacitação da bulatório de pré-natal referiram que existia um
equipe de saúde para a implementação da nor- grupo de amamentação que era realizado pela
ma escrita sobre AM (Passo 2) foi referida pela equipe do BLH.
chefia de enfermagem da maternidade e berçá- A prática de colocar o recém-nascido junto à
rio, a qual ressaltou que existia um treinamento mãe logo após o nascimento, permitindo a ama-
próprio para os funcionários como, por exem- mentação na primeira meia hora (Passo 4), foi
plo, os do banco de leite humano; porém, negou relatada por 100% das mães entrevistadas que
a existência de uma escala para treinamento de tiveram parto normal; 80% delas relataram ain-
novos funcionários. Quando questionamos aos da que foi oferecida ajuda do funcionário para
dez funcionários sobre o treinamento e capacita- iniciar a amamentação. Quanto às mães que ti-
ção, apenas 50% responderam tê-lo feito, e refe- veram parto cesárea, destas, 80% confirmaram
riram ainda tratar-se do curso de dezoito horas que, ao chegarem no quarto, receberam seus fi-
sobre o manejo da lactação, com três horas de lhos para iniciarem a amamentação.
experiência clínica, como preconizado pela IHAC. Com relação à orientação das mães a respei-
to de como amamentar e manter a lactação (Pas-
so 5) , 100% das mães entrevistadas (dez partos
normais e cinco cesarianas) afirmaram que o
funcionário demonstrou qual seria o posiciona-
Tabela 1. Dados sobre o total de partos (2005). São mento correto do bebê para o estabelecimento
Paulo, 2005. de uma boa sucção; porém, quando indagadas
sobre a expressão manual do leite (Gráfico 1)
Total de partos Nº Porcentagem % apenas uma das mães (6,6%) relatou que lhe foi
No último ano 1.281 _ ensinado, enquanto as outras negaram; mas to-
Cesárea 591 46,2% das sabiam onde deveriam procurar ajuda caso
Com RN baixo peso 223 17,4% houvesse necessidade. Ao abordarmos cinco mães
(< 2500g) de filhos sob cuidados especiais, 100% delas rela-
Com RN pré-termo 87 6,7% taram ter sido encaminhadas para o BLH e que
extremo (< 1500g) obtiveram ajuda para iniciar e manter a lactação
Com RN sob cuidados 350 27,3% através da expressão manual do leite.
especiais
Tabela 2. Dados sobre a alimentação infantil, em
relação a parto, obtidos a partir de análise realizada Gráfico 1. Mostrar às mães como manter a lactação:
pela Enfermeira. São Paulo, 2005. expressão manual do leite (Passo 5). São Paulo, 2005.
Dupla mãe/RN Nº Porcentagem % 100%
90%
Com alta no último mês 83 – 80%
Amamentando no 83 100% 70%
60%
último mês 50%
Amamentando 68 81,93% 40%
exclusivamente desde o 30%
parto 20%
10%
Que recebeu pelo menos 15 18% 0%
uma mamadeira desde o Sim Não
parto
Mães Funcionários
5. 491
Ciência & Saúde Coletiva, 13(2):487-494, 2008
A assistência prestada pelos funcionários, de pe do BLH. Das mães entrevistadas, a maioria
acordo com as mães, foi praticamente a mesma (53,4%) referiu que, no caso de dúvidas, procu-
tanto nas primeiras seis horas após o parto raria o posto de saúde, e apenas uma delas
(53,4%) como nas últimas vinte e quatro horas. (6,7%) optou por procurar o hospital; 33,3% não
Quando questionamos aos funcionários se saberiam o que fazer e 6,7% procurariam ajuda
estes ensinavam o posicionamento correto do em com algum familiar.
bebê e a pega da aréola, 90% relataram que sim; Podemos perceber que os passos 1, 3, 4, 5, 6, 7
porém, quando indagados sobre a técnica de ex- e 8 foram considerados cumpridos, já que obti-
pressão manual do leite, apenas 60% deles afir- veram um número igual ou superior a 80% de
maram que a faziam e souberam descrevê-la. afirmações. Os passos 2, 9 e 10 foram considera-
O oferecimento de outro líquido além do lei- dos como não cumpridos, já que obtiveram um
te materno aos recém-nascidos normais (Passo grande número de respostas negativas (Tabela 3).
6) não foi presenciado durante a observação de Na Tabela 3 foi calculada uma média das res-
uma hora na maternidade/alojamento conjun- postas afirmativas e negativas para cada passo, a
to, assim como a alimentação com substitutos fim de visualizarmos quais os passos não atin-
do leite no hospital. A chefia de enfermagem da giam os 80% de respostas afirmativas conforme
maternidade e berçário confirmou que sempre preconizado.
que é dado outro líquido ao recém-nascido, que
não o leite materno, isso se deve a uma indicação
médica. Quanto às mães que estavam amamen- Discussão
tando, 100% afirmaram que seu filho não havia
tomado nenhum outro tipo de líquido. Em função da maneira como os dados foram
A adoção do alojamento conjunto (Passo 7) coletados, os resultados podem apontar uma
é bem sedimentada na rotina do hospital, e tem proporção correta de cumprimento dos “dez pas-
início logo após o parto para mães que sofreram sos” da IHAC, já que foram entrevistados tam-
parto vaginal, e assim que possam responder, bém os sujeitos da ação, tornando assim a afir-
para mães que sofreram parto cesárea (100%). mação verdadeira.
Foi relatado pelas mães que seus filhos não esti- O aumento da promoção e apoio ao AM re-
veram longe dali por nem uma hora, para reali- presenta um desafio para todos aqueles envolvi-
zação de procedimentos hospitalares. dos nos cuidados hospitalares a mães e recém-
O encorajamento do AM sob livre demanda nascidos. Índices baixos de AM exclusivo e conti-
(Passo 8) foi relatado por 93,6% das mães, sen- nuado são divulgados com freqüência14, fazen-
do que uma mãe (6,7%) referiu que lhe foi colo- do com que haja uma preocupação ainda maior
cada restrição das mamadas, de três em três ho- destes profissionais.
ras. A duração das mamadas não foi imposta a
nenhuma das mães, de acordo com elas mesmas
e a enfermeira chefe da maternidade.
O uso de mamadeiras e chupetas (Passo 9)
não foi visto no alojamento conjunto durante a
observação de duas horas. As mães negaram o
uso de bicos artificiais pelos seus filhos e relataram
que foram instruídas a não os usar (100%). Po- Tabela 3. Porcentagem de respostas afirmativas e
rém, durante a observação em áreas de cuidados negativas para cada um dos passos. São Paulo, 2005.
especiais (UBI/UCI), foi verificado o uso de ma-
Passos Porcentagem % Porcentagem %
madeira em 84,6% dos treze bebês internados; e o
AFIRMATIVAS NEGATIVAS
uso de chupeta em 53,8%. Os funcionários confir-
maram ser rotineiro o uso de chupeta e mama- Passo 1 80% 20%
deira, já que os bebês internados não estão mais Passo 2 66,5% 33,5%
Passo 3 87,5% 12,5%
sendo amamentados ao seio exclusivamente.
Passo 4 100% 0
O encaminhamento para grupos de apoio ao Passo 5 83,4% 16,6%
AM após a alta hospitalar (Passo 10) não foi Passo 6 100% 0
referido. A enfermeira da maternidade negou o Passo 7 100% 0
conhecimento de grupos e referiu que, quando Passo 8 100% 0
percebe a necessidade, recomenda que a mãe vol- Passo 9 50% 50%
te ao hospital e procure a enfermaria e/ou a equi- Passo 10 20% 80%
6. 492
Almeida, G. G. et al.
Pesquisas realizadas sobre a análise da efetivi- ram como resultado que os cursos de AM com
dade da implantação da IHAC nos mostram que duração de pelo menos dezoito horas foram rea-
as maiores dificuldades são encontradas nos pas- lizados em apenas um quarto dos hospitais pú-
sos 2, 5 e 10, conforme presente nos resultados19,20. blicos e em nenhum dos hospitais privados20. Este
De acordo com o questionário de auto-avali- é um fator preocupante, pois o treinamento é es-
ação, um indicador sensível do desempenho do sencial para o cumprimento dos demais passos e
hospital é a taxa de AM exclusivo no período da somente profissionais treinados podem oferecer
alta, em torno de 92%; porém, de acordo com a às gestantes orientação e apoio efetivos.
taxa encontrada neste estudo, foi de 81,63%, o O treinamento continuado com a existência
que nos mostra que há dificuldades na promo- de uma escala efetiva para novos funcionários é
ção do AM. de extrema importância, considerando, sobre-
A amamentação deve ser discutida desde a tudo, a alta rotatividade de profissionais, especial-
gestação (Passo 3) e todas as gestantes devem ser mente em HU19.
sensibilizadas e informadas previamente sobre Um achado relevante foi o número reduzido
os benefícios do AM, para que tomem a decisão de funcionários que sabiam descrever uma téc-
de amamentar21. nica aceitável para a expressão manual do leite
No presente estudo, apenas uma mãe relatou (Passo 5), bem como o grande número de mães
ter recebido informação sobre amamentação em que referiram não ter sido informadas sobre essa
grupo, o que não significa que não possa ter re- técnica. Este resultado pode ser conseqüência tan-
cebido no atendimento individual. Embora este to do baixo número de funcionários que realiza-
dado seja contraditório à afirmação da equipe ram o treinamento, bem como do referenciamen-
que afirma dispor de um grupo de amamenta- to para o BLH.
ção, que é realizado pelo BLH do hospital, consi- O que reforça essa hipótese é a afirmação de
derando que as entrevistas foram dirigidas às que todas as mães de bebês sob cuidados especi-
mulheres de até 32 semanas de gestação, período ais foram encaminhadas ao BLH para ordenha
em que as consultas são mensais, no período do leite, o que é fator ímpar para que a mãe man-
subseqüente, em que o intervalo entre as consul- tenha a lactação e possa alimentar seu filho com
tas diminui, aumenta a oportunidade de partici- seu próprio leite, mesmo estando separada do
pação nos grupos, sendo provável que esta ain- mesmo8.
da acontecesse. Assim, devido à rotina do servi- Porém, é preciso ensinar e demonstrar a to-
ço, sendo o grupo realizado apenas em três dias das as mães, sem exceção, como ordenhar o lei-
da semana, a gestante pode não ter tido oportu- te, para que estas possam fazê-lo quando ne-
nidade de participar do grupo. cessário, para prevenir problemas mamários,
É necessário que se faça o encaminhamento ao como o ingurgitamento e/ou oferecer aos be-
grupo de AM, pois facilitaria o trabalho dos pro- bês, em copinhos2,19.
fissionais após o nascimento, bem como incenti- A prática de iniciar a amamentação na pri-
variam a adesão das mães. O conhecimento sobre meira meia hora após o parto (Passo 4) foi re-
as vantagens do AM é um dentre vários fatores gistrada como sendo rotina no hospital. Tal prá-
que influenciam as intenções de amamentar22. tica traz inúmeros benefícios, como o estímulo
O alvo central da IHAC é capacitar os profis- precoce ao reflexo de sucção do recém-nascido e
sionais de saúde e o estabelecimento para presta- o estabelecimento do vínculo afetivo entre a mãe
rem informações corretas, bem como adotarem e o bebê3,5.
as práticas e rotinas que favoreçam o AM 6,16. Praticar o alojamento conjunto (Passo 7), fa-
Porém, este treinamento (Passo 2) foi citado pela tor imprescindível para a promoção do AM e
chefia de enfermagem como sendo o passo mais facilitação da adoção das práticas estabelecidas
difícil de ser realizado, por diversos fatores, entre nos “dez passos” da IHAC, merece destaque por
eles, falta de disponibilidade de tempo, impossi- ter sido citado por todas as mães. Da mesma
bilidade de reunir todos os funcionários e cons- forma como o Passo 6, não dar ao recém-nasci-
tante mudança no quadro dos mesmos. Como do nenhum outro alimento ou líquido além do
conseqüência, encontramos um número reduzi- leite materno, prática que interfere negativamen-
do de funcionários que realizaram o treinamento te no AM.
de dezoito horas, sendo apenas de 50%. Tal resul- A prática de aceitar doações de fórmulas in-
tado condiz com um estudo onde os autores ava- fantis, uma das estratégias que as indústrias des-
liaram a promoção do AM em hospitais públicos tas usam para ampliação do mercado, proibida
e privados do município de São Paulo, e obtive- pela norma brasileira de comercialização de ali-
7. 493
Ciência & Saúde Coletiva, 13(2):487-494, 2008
mentos para lactentes23, não foi referida pela che- Conclusões
fia de enfermagem.
A amamentação sob livre demanda (Passo O processo de avaliação da promoção, pro-
8) permite que o bebê pegue o peito espontanea- teção e apoio ao aleitamento materno, utilizan-
mente e sugue a quantidade de leite necessário, do o questionário de auto-avaliação da IHAC,
assim como faz com que a mãe reconheça e fa- mostrou que apenas 79% dos “dez passos para o
miliarize-se com as necessidades de seu filho1, sucesso do aleitamento materno” estavam sendo
conduta que também foi considerada como ro- cumpridos.
tina no hospital. Percebemos que as maiores dificuldades fo-
Um outro achado importante foi o amplo ram encontradas nos passos 2 (treinamento da
uso de madeiras e chupetas (Passo 9) na UBI/ equipe de saúde capacitando-a para implemen-
UCI, que foi justificado pelos funcionários com tar a norma escrita), 9 (não dar bicos artificiais
o fato de nenhum bebê estar em AM exclusivo. O ou chupetas a crianças amamentadas ao seio) e
uso da chupeta já observado em vários estudos 10 (encaminhar mães para grupos de apoio ao
leva ao desmame precoce19,20. O uso da mama- aleitamento materno após alta hospitalar).
deira poderia se evitado com o uso do copinho O banco de leite humano como referencial
ou xícara, evitando assim que a criança desen- tornou-se importante e foi um diferencial, pois
volva padrões indesejáveis de sucção. E, além do mesmo sem o treinamento efetivo de toda equi-
desmame precoce, o uso de bicos artificiais po- pe de saúde que cuida das mães e crianças, pôde-
dem afetar os desenvolvimentos sensorial, respi- se contar com funcionários capacitados para
ratório e odontológico da criança e pode torná- promover e apoiar o aleitamento materno.
la mais vulnerável a doenças24. O Hospital Universitário estudado apresen-
O uso de chupetas e a presença de mamadei- tou práticas facilitadoras da amamentação. Para
ras na UBI/UCI podem demonstrar pouca con- que as mudanças nas rotinas hospitalares e o
vicção dos profissionais na promoção do AM16, restante dos “dez passos” sejam implantados, há
e ainda transmiti-la às mães, que são suscetíveis uma grande necessidade de sensibilização dos
a este comportamento. profissionais sobre a importância dessas ações,
Após ser estabelecido o AM durante a inter- bem como o empenho dos mesmos para execu-
nação, o hospital deve garantir que este terá con- tá-las no cotidiano dos serviços de saúde.
tinuidade após a alta, através do encaminhamen- Consideramos que investir nas mudanças é
to das mães para grupos de apoio à amamenta- um esforço válido, tendo em vista que, além de
ção (Passo 10), estabelecendo um suporte contí- melhorar as condições do aleitamento materno
nuo para fortalecimento e manutenção do pro- na população atendida no hospital, contribuirá
cesso, especialmente porque já foi demonstrado para a formação de profissionais amigos da crian-
que o grande declínio do AM exclusivo se dá nas ça, já que se trata de um hospital universitário.
primeiras semanas após o parto8. Porém, a mai-
oria dos hospitais desconhece grupos para os
quais possam encaminhar as mães, tornando o
retorno ao hospital o único recurso disponível.
O estabelecimento de parcerias com a comuni-
dade, bem como unidades básicas de saúde, po-
deria servir de referência para estas gestantes.
A Iniciativa Unidade Básica Amiga da Crian-
ça (IUBAAM) pode ser uma grande aliada ao
hospital, já que tem potencial para funcionar
como um sistema de encaminhamento das mães
após alta hospitalar, com a realização de ativida-
des diferenciadas sobre AM dentro da comuni- Colaboradores
dade, e até o encorajamento da formação de gru-
pos de apoio. Pode funcionar como um elo entre GG Almeida trabalhou na concepção, pesquisa,
a comunidade e o hospital, servindo de referên- metodologia, análise e interpretação; CMCM
cia para as mães que encontrarem dificuldades Juliani trabalhou na concepção, delineamento,
no manejo da lactação, bem como contra-refe- orientação da análise e interpretação; BSR Paiva
rência para o hospital da condição atual da ali- trabalhou na redação do artigo e WC Spiri reali-
mentação da criança25. zou a revisão crítica.
8. 494
Almeida, G. G. et al.
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