As crônicas timorenses abrangem o período de 1910 a 1965 e descrevem a complexa realidade de Timor-Leste por meio de contos baseados em documentação escrita e oral. A autora Joana Ruas usa personagens históricos e ficcionais para ilustrar eventos como a guerra de Manufahi e a retirada japonesa após a Segunda Guerra Mundial. Seu objetivo é contribuir para a reconciliação do povo timorense e homenagear sua coragem na luta pela independência.
Rainer Maria Rilke escreve uma carta a um jovem poeta respondendo a suas perguntas e dúvidas. Ele o aconselha a não se preocupar se seus versos são bons ou não e a parar de compará-los com os de outros poetas. Rilke sugere que o poeta encontre seu próprio caminho e voz interior sem se importar com opiniões de fora.
Calane da Silva será homenageado em Maputo com a entrega do Prémio José Craveirinha de 2011, do qual é o atual detentor. O prémio, que agora se chama Prémio Carreira, será entregue durante uma cerimónia para homenagear o escritor.
De Longe; Noites Africanas Langorosas, Alda Laracatiasgs
Este documento discute a literatura angolana e a autora Alda Lara. A literatura angolana surgiu antes da independência em 1975 e refletiu a negação da sociedade colonial. Alda Lara foi uma poeta angolana que escreveu sobre esperança, fraternidade e lugares de afeto. Seu poema "De Longe" pede à mãe para sorrir e ter fé, enquanto "Noites Africanas" descreve a beleza e mistério das noites africanas e a tristeza causada quando as crianças brancas
Este documento apresenta um poema da poetisa angolana Alda Lara intitulado "Prelúdio". O poema descreve a Mãe-Negra, uma metáfora para a Terra-África, como triste e melancólica por ter sido abandonada pelas crianças que criou. Faz uso de recursos estilísticos como personificação e interrogações retóricas para expressar a saudade e esperança de Mãe-Negra.
Este documento apresenta informações sobre a literatura angolana, focando-se no poema "Regresso" da poetisa Alda Lara. Abrange temas como a saudade da terra natal, o amor pela cultura africana e a vontade de regressar às origens. Inclui também uma análise formal do poema e questões sobre Angola e sua literatura.
O documento descreve várias danças de origem africana no Brasil, incluindo o Banguê, Jongo, Lundu e Maxixe. Ele explica como essas danças surgiram e refletem aspectos da cultura africana, como a importância da música e da dança para comemorar eventos da vida. Além disso, discute como algumas danças, como o Lundu, foram inicialmente proibidas devido à sua natureza sensual, mas continuaram a ser praticadas secretamente.
Este documento discute a língua portuguesa e as culturas dos países de língua portuguesa, com foco em São Tomé e Príncipe. Resume as origens e características da língua são-tomense e angolar, e apresenta biografias e poemas de escritores são-tomenses como Caetano da Costa Alegre, Alda Espírito Santo e Francisco José Tenreiro.
Lota Moncada é uma atriz, diretora e professora brasileira com uma carreira de mais de 50 anos no teatro e na televisão. Sua biografia lista participações em diversas peças teatrais no Brasil e no Uruguai desde 1965, além de trabalhos para cinema e TV. Ela também ministra oficinas de teatro, comunicação e idiomas.
Rainer Maria Rilke escreve uma carta a um jovem poeta respondendo a suas perguntas e dúvidas. Ele o aconselha a não se preocupar se seus versos são bons ou não e a parar de compará-los com os de outros poetas. Rilke sugere que o poeta encontre seu próprio caminho e voz interior sem se importar com opiniões de fora.
Calane da Silva será homenageado em Maputo com a entrega do Prémio José Craveirinha de 2011, do qual é o atual detentor. O prémio, que agora se chama Prémio Carreira, será entregue durante uma cerimónia para homenagear o escritor.
De Longe; Noites Africanas Langorosas, Alda Laracatiasgs
Este documento discute a literatura angolana e a autora Alda Lara. A literatura angolana surgiu antes da independência em 1975 e refletiu a negação da sociedade colonial. Alda Lara foi uma poeta angolana que escreveu sobre esperança, fraternidade e lugares de afeto. Seu poema "De Longe" pede à mãe para sorrir e ter fé, enquanto "Noites Africanas" descreve a beleza e mistério das noites africanas e a tristeza causada quando as crianças brancas
Este documento apresenta um poema da poetisa angolana Alda Lara intitulado "Prelúdio". O poema descreve a Mãe-Negra, uma metáfora para a Terra-África, como triste e melancólica por ter sido abandonada pelas crianças que criou. Faz uso de recursos estilísticos como personificação e interrogações retóricas para expressar a saudade e esperança de Mãe-Negra.
Este documento apresenta informações sobre a literatura angolana, focando-se no poema "Regresso" da poetisa Alda Lara. Abrange temas como a saudade da terra natal, o amor pela cultura africana e a vontade de regressar às origens. Inclui também uma análise formal do poema e questões sobre Angola e sua literatura.
O documento descreve várias danças de origem africana no Brasil, incluindo o Banguê, Jongo, Lundu e Maxixe. Ele explica como essas danças surgiram e refletem aspectos da cultura africana, como a importância da música e da dança para comemorar eventos da vida. Além disso, discute como algumas danças, como o Lundu, foram inicialmente proibidas devido à sua natureza sensual, mas continuaram a ser praticadas secretamente.
Este documento discute a língua portuguesa e as culturas dos países de língua portuguesa, com foco em São Tomé e Príncipe. Resume as origens e características da língua são-tomense e angolar, e apresenta biografias e poemas de escritores são-tomenses como Caetano da Costa Alegre, Alda Espírito Santo e Francisco José Tenreiro.
Lota Moncada é uma atriz, diretora e professora brasileira com uma carreira de mais de 50 anos no teatro e na televisão. Sua biografia lista participações em diversas peças teatrais no Brasil e no Uruguai desde 1965, além de trabalhos para cinema e TV. Ela também ministra oficinas de teatro, comunicação e idiomas.
1) Uma escritora brasileira esteve em Moçambique durante 4 dias para trocar experiências com escritores e estudantes locais sobre criação literária.
2) Um escritor lançará um livro de contos intitulado "Cântico Voraz do Precipício" em Campina Grande, Brasil na próxima sexta-feira.
3) O livro aborda a experiência da morte de forma humana e desumana e será apresentado por outro escritor com música.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
O texto descreve as funções da linguagem presentes no poema "Sentimental", de Carlos Drummond de Andrade. A função predominante é a poética, visto que o poeta faz referências a seu ofício de escrever poemas líricos nos versos "Ponho-me a escrever teu nome" e "esse romântico trabalho".
Rubens Jardim é um poeta paulistano de 63 anos que se descobriu escritor inspirado por uma tia que amava a poesia. Seus principais trabalhos incluem participar do movimento Catequese Poética nos anos 1960 e organizar o Ano Jorge de Lima em 1973. Atualmente mantém um site-blog onde divulga sua poesia e participa de outros sites e publicações literárias.
O documento descreve a história da companhia de teatro Pé de Vento, que há mais de 30 anos adapta obras literárias para o palco. A companhia se concentra em usar textos e autores portugueses e trabalha em estreita colaboração com escritores como Manuel António Pina, Álvaro Magalhães e Teresa Rita Lopes. O encenador João Luiz destaca a importância de preservar a palavra e a língua portuguesa no teatro.
Este documento descreve os eventos e atividades que ocorrerão no Centro Cultural de Belém em Lisboa no Dia Mundial da Poesia, incluindo feiras de livros, palestras, leituras, oficinas, concursos e apresentações musicais com foco na celebração da poesia portuguesa e latino-americana.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O texto discute a literatura de cordel no Brasil, destacando que ela continua viva apesar da falta de apoio e da concorrência de outros meios de comunicação. O cordel preserva a memória cultural do povo nordestino, transmitindo seus costumes, linguagem e tradições.
João Afonso, sobrinho de Zeca Afonso, gravou um álbum com poemas de Mia Couto e José Eduardo Agualusa. Intitulado "Sangue Bom", o álbum apresenta canções inspiradas em 14 poemas dos escritores moçambicanos e angolanos. A parceria entre os três artistas reflete a ligação cultural entre os países de língua portuguesa.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
O documento resume a primeira geração da poesia romântica no Brasil, destacando autores e obras. A poesia de Gonçalves Dias celebra o indígena e a natureza brasileira, enquanto a de Gonçalves de Magalhães promove o nacionalismo e a formação da identidade nacional. Ambos contribuíram para a consolidação do Romantismo no país.
Este documento fornece um relato das atividades e participações do autor Celso Corrêa de Freitas em eventos literários e culturais em Praia Grande, SP entre outubro de 2011 e maio de 2012. Ele inclui poemas e composições musicais originais do autor durante este período.
O documento discute como a literatura é ensinada no ensino médio, abordando sua história, gêneros literários e autores. Faz um resumo da obra "Iracema" de José de Alencar e discute a importância da teoria literária no ensino, propondo abordagens interdisciplinares e que relacionem os textos ao contexto social e às experiências dos alunos.
Um estudo breve sobre as questões avaliadas no Enem na área de Linguagens e c...jupaulino
Este documento fornece dicas para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As três principais dicas são: organizar o tempo de estudo, aproveitar o ano letivo fazendo resumos e exercícios, e não se esquecer de relaxar entre os estudos. O documento também discute habilidades avaliadas e ferramentas online para estudar para o ENEM.
Este documento apresenta resumos biográficos de seis poetas brasileiros: Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Cecília Meireles, Augusto dos Anjos, Cora Coralina. Apresenta detalhes sobre suas obras e estilos poéticos, com citações de poemas para ilustrar.
Este boletim da biblioteca escolar resume as atividades realizadas no segundo período letivo, incluindo o projeto "Sobre esta pedra escrevo", a Semana da Leitura com várias atividades como a Árvore dos Poemas e a Semana da Segurança na Internet com um concurso sobre o uso seguro da internet.
Este documento apresenta o currículo de Hellen Cortezolli, uma jornalista de 31 anos de Macapá. Ela tem formação em Comunicação Social e experiência em assessoria de comunicação, gerência de projetos e estágios em agências de comunicação e no Tribunal Regional Eleitoral. Seus interesses incluem internet, cinema, música e viagens.
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Antônio Gonçalves Dias. Ele foi o primeiro poeta autenticamente brasileiro na sensibilidade e temática, destacando-se na poesia lírico-amorosa, indianista e nacionalista. Suas obras valorizavam a natureza brasileira e o índio, e ajudaram a estabelecer uma literatura genuinamente nacional.
1) Uma escritora brasileira esteve em Moçambique durante 4 dias para trocar experiências com escritores e estudantes locais sobre criação literária.
2) Um escritor lançará um livro de contos intitulado "Cântico Voraz do Precipício" em Campina Grande, Brasil na próxima sexta-feira.
3) O livro aborda a experiência da morte de forma humana e desumana e será apresentado por outro escritor com música.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
O texto descreve as funções da linguagem presentes no poema "Sentimental", de Carlos Drummond de Andrade. A função predominante é a poética, visto que o poeta faz referências a seu ofício de escrever poemas líricos nos versos "Ponho-me a escrever teu nome" e "esse romântico trabalho".
Rubens Jardim é um poeta paulistano de 63 anos que se descobriu escritor inspirado por uma tia que amava a poesia. Seus principais trabalhos incluem participar do movimento Catequese Poética nos anos 1960 e organizar o Ano Jorge de Lima em 1973. Atualmente mantém um site-blog onde divulga sua poesia e participa de outros sites e publicações literárias.
O documento descreve a história da companhia de teatro Pé de Vento, que há mais de 30 anos adapta obras literárias para o palco. A companhia se concentra em usar textos e autores portugueses e trabalha em estreita colaboração com escritores como Manuel António Pina, Álvaro Magalhães e Teresa Rita Lopes. O encenador João Luiz destaca a importância de preservar a palavra e a língua portuguesa no teatro.
Este documento descreve os eventos e atividades que ocorrerão no Centro Cultural de Belém em Lisboa no Dia Mundial da Poesia, incluindo feiras de livros, palestras, leituras, oficinas, concursos e apresentações musicais com foco na celebração da poesia portuguesa e latino-americana.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileirasma.no.el.ne.ves
O texto discute a literatura de cordel no Brasil, destacando que ela continua viva apesar da falta de apoio e da concorrência de outros meios de comunicação. O cordel preserva a memória cultural do povo nordestino, transmitindo seus costumes, linguagem e tradições.
João Afonso, sobrinho de Zeca Afonso, gravou um álbum com poemas de Mia Couto e José Eduardo Agualusa. Intitulado "Sangue Bom", o álbum apresenta canções inspiradas em 14 poemas dos escritores moçambicanos e angolanos. A parceria entre os três artistas reflete a ligação cultural entre os países de língua portuguesa.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
O documento resume a primeira geração da poesia romântica no Brasil, destacando autores e obras. A poesia de Gonçalves Dias celebra o indígena e a natureza brasileira, enquanto a de Gonçalves de Magalhães promove o nacionalismo e a formação da identidade nacional. Ambos contribuíram para a consolidação do Romantismo no país.
Este documento fornece um relato das atividades e participações do autor Celso Corrêa de Freitas em eventos literários e culturais em Praia Grande, SP entre outubro de 2011 e maio de 2012. Ele inclui poemas e composições musicais originais do autor durante este período.
O documento discute como a literatura é ensinada no ensino médio, abordando sua história, gêneros literários e autores. Faz um resumo da obra "Iracema" de José de Alencar e discute a importância da teoria literária no ensino, propondo abordagens interdisciplinares e que relacionem os textos ao contexto social e às experiências dos alunos.
Um estudo breve sobre as questões avaliadas no Enem na área de Linguagens e c...jupaulino
Este documento fornece dicas para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As três principais dicas são: organizar o tempo de estudo, aproveitar o ano letivo fazendo resumos e exercícios, e não se esquecer de relaxar entre os estudos. O documento também discute habilidades avaliadas e ferramentas online para estudar para o ENEM.
Este documento apresenta resumos biográficos de seis poetas brasileiros: Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Cecília Meireles, Augusto dos Anjos, Cora Coralina. Apresenta detalhes sobre suas obras e estilos poéticos, com citações de poemas para ilustrar.
Este boletim da biblioteca escolar resume as atividades realizadas no segundo período letivo, incluindo o projeto "Sobre esta pedra escrevo", a Semana da Leitura com várias atividades como a Árvore dos Poemas e a Semana da Segurança na Internet com um concurso sobre o uso seguro da internet.
Este documento apresenta o currículo de Hellen Cortezolli, uma jornalista de 31 anos de Macapá. Ela tem formação em Comunicação Social e experiência em assessoria de comunicação, gerência de projetos e estágios em agências de comunicação e no Tribunal Regional Eleitoral. Seus interesses incluem internet, cinema, música e viagens.
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Antônio Gonçalves Dias. Ele foi o primeiro poeta autenticamente brasileiro na sensibilidade e temática, destacando-se na poesia lírico-amorosa, indianista e nacionalista. Suas obras valorizavam a natureza brasileira e o índio, e ajudaram a estabelecer uma literatura genuinamente nacional.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e tiver um preço acessível.
O documento discute a evolução da tecnologia e seus impactos ambientais, sociais e negativos. A tecnologia trouxe mudanças positivas como comunicação global, mas também riscos como o desastre nuclear de Chernobyl. Os impactos ambientais incluem desertificação e perda de biodiversidade devido ao uso excessivo dos recursos naturais. Os impactos sociais envolvem o aumento do desemprego e endividamento das famílias durante crises econômicas.
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Este documento analiza las características económicas de las diferentes delegaciones de la Ciudad de México. Describe las industrias y sectores actualmente dominantes en cada una, así como su potencial de crecimiento en áreas como servicios financieros, industrias del conocimiento, software, turismo ecológico y más. El documento concluye resumiendo brevemente las características económicas clave y oportunidades de cada una de las 16 delegaciones de la capital mexicana.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo. El embargo prohibiría las importaciones de petróleo ruso por mar y limitaría las importaciones por oleoducto. Sin embargo, Hungría, Eslovaquia y la República Checa se oponen al embargo al petróleo, ya que dependen en gran medida de las importaciones rusas.
Este documento presenta un plan estratégico para una empresa de prendas de vestir con fibra de cobre para el cuidado de la piel. El plan incluye objetivos de posicionarse en tiendas especializadas y aprovechar una feria para ingresar al mercado estadounidense. La estrategia es ingresar como una startup y encontrar una cadena de tiendas para luego invertir en tiendas propias, diferenciándose por la innovación y calidad del producto.
O documento discute o uso de mídias educacionais como computadores e internet no ensino. Ele argumenta que essas tecnologias trouxeram mudanças profundas na educação, permitindo novas formas de aprender e ensinar. No entanto, enfatiza que o professor ainda desempenha um papel importante no processo de aprendizagem e que a tecnologia deve ser usada de maneira equilibrada e em apoio aos alunos, não substituindo os métodos tradicionais de ensino.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
1) Uma escritora brasileira esteve em Moçambique durante 4 dias para trocar experiências com escritores e estudantes locais sobre criação literária.
2) Um escritor lançará um livro de contos intitulado "Cântico Voraz do Precipício" em Campina Grande, Brasil na próxima sexta-feira.
3) O livro aborda a experiência da morte de forma humana e desumana e será apresentado por outro escritor com música.
O documento discute a relação entre literatura e jornalismo em Moçambique. Apresenta as perspectivas de dois escritores, Calane da Silva e Nelson Saúte, que destacam como a imprensa contribuiu para o surgimento da literatura moçambicana e como alguns gêneros jornalísticos, como a crônica e a reportagem, se confundem com a literatura.
Luís Cardoso é considerado o primeiro autor timorense a escrever em português. O documento discute uma entrevista com Cardoso, onde ele responde perguntas sobre essa classificação e sua obra.
Este documento apresenta breves biografias de 10 poetas e escritores de língua portuguesa, incluindo onde nasceram, suas obras publicadas e outras realizações literárias e profissionais.
9ª edição do caruru dos 7 poetas celebra a poesia e tradições culturais da bahiaRoberto Rabat Chame
O evento celebra a 9a Edição do Caruru dos 7 Poetas em Cachoeira, Bahia, reunindo poetas renomados para recitais e shows. O dia inclui programação infantil e noturna com poesia, música e o tradicional prato típico baiano "caruru".
O documento apresenta uma aula sobre literatura africana de língua portuguesa, abordando a literatura angolana e moçambicana e o poema "África - Surge et Ambula", de Rui de Noronha. A professora contextualiza como o colonialismo influenciou a produção literária e apresenta escritores como Pepetela, Mia Couto e a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O documento propõe atividades sobre as obras para os alunos.
CENTRO DE MIDIAS NARRAÇÃO ELEMENTOS DAOIKatia Souza
O documento apresenta uma aula sobre literatura africana de língua portuguesa, contextualizando obras literárias dentro do colonialismo e da lusofonia. A aula inclui uma análise do poema "África - Surge et Ambula", de Rui de Noronha, e uma discussão sobre autores angolanos e moçambicanos como Manuel Rui, Pepetela, Mia Couto e a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
A Feira do Livro de Paverama irá iniciar hoje com um Sarau Poético especial em homenagem a Mário Quintana. A cantora e escritora Angélica Rizzi irá se apresentar recitando poemas e canções sobre a obra e vida de Quintana. Angélica Rizzi é uma prolífica autora com dez livros publicados em diversos gêneros e dois CDs lançados. Ela explica como concilia suas diferentes atividades artísticas e como começou a trabalhar com eventos literários.
Este livro contém uma antologia de poemas brasileiros de diferentes épocas. Apresenta obras de poetas modernos como Sidónio Muralha e Cecília Meireles, além de clássicos como Casimiro de Abreu e Olavo Bilac. Também inclui poemas de compositores populares como Braguinha, Alberto Ribeiro, Cartola e Carlos Cachaça.
O documento apresenta um plano de aula sobre a literatura romântica no Brasil para alunos do 2o ano do ensino médio. O plano descreve os objetivos da aula, o conteúdo sobre o Romantismo no Brasil, os recursos que serão utilizados e as etapas para execução da aula, incluindo leitura de textos literários românticos e produção de filmes baseados nessas obras.
O documento apresenta um plano de aula sobre a literatura romântica no Brasil para alunos do 2o ano do ensino médio. O plano descreve os objetivos da aula, o conteúdo sobre o Romantismo no Brasil, os recursos que serão utilizados e as etapas para execução da aula, incluindo leitura de textos literários românticos e produção de filmes baseados nessas obras.
O documento fornece informações sobre um plano de aula para ensinar sobre a literatura romântica brasileira no 2o ano do ensino médio. O plano inclui objetivos, conteúdo, recursos e etapas para as aulas, com foco em oferecer uma visão geral do romantismo no Brasil, incentivar a leitura de textos literários românticos e analisar as obras lidas na forma de filmes gravados em português e inglês.
Modernos
- Sidónio Muralha faz as palavras saltarem e dançarem em poemas que impossibilitam o leitor de não sorrir.
- Cecília Meireles explora temas como a natureza e o cotidiano de forma poética.
- Menotti del Picchia escreveu o poema "Juca Mulato", um de seus trabalhos mais conhecidos e apreciados.
Clássicos
- Os poemas de Casimiro de Abreu, incluindo sua obra "As Primaveras".
- Olavo Bilac,
Este documento fornece uma biografia detalhada do poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto, destacando seus principais livros, prêmios literários e sua carreira diplomática. A biografia descreve sua infância e educação no Nordeste brasileiro, seu trabalho inicial como poeta e sua entrada para a carreira diplomática, onde viveu e trabalhou em diversos países.
Produções literárias da literatura pernambucana.pptjoserdsilva10
O documento discute produções literárias da literatura pernambucana, mencionando os escritores Ascenso Ferreira, Manuel Bandeira e Olegário Mariano. Resume brevemente suas biografias e analisa alguns de seus poemas mais conhecidos, como "Trem de Alagoas" de Ascenso Ferreira, "Vou-me embora pra Pasárgada" de Manuel Bandeira e "O Enterro da Cigarra" de Olegário Mariano.
Este documento fornece informações sobre países e regiões lusófonas. Descreve como o português é falado em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor-Leste, e apresenta exemplos de cultura em alguns desses lugares.
Semana de Letras 2008 - Letras e Telas de AngolaRicardo Riso
A palestra discute a produção literária e artística de Angola, Cabo Verde e Moçambique nas últimas décadas, destacando obras que questionam conceitos sobre arte africana e representam a diversidade cultural desses países. Autores como Ondjaki, João Tala e José Craveirinha são citados como exemplos de como a literatura reflete incertezas políticas e sonhos do cotidiano.
UBE União Brasileira de Escritores Ruy CâmaraAndre Lima
Ruy Câmara é um escritor brasileiro nascido em 1954 em Recife. Ele teve uma carreira variada antes de se dedicar à literatura em 1992. Seu primeiro romance, Cantos de Outono, foi um sucesso no Brasil e traduzido para vários idiomas. A biografia detalha sua educação, carreira anterior e sucesso literário.
Manuel da Fonseca foi um escritor português e figura destacada do Neorrealismo. Nasceu em 1911 em Santiago do Cacém e faleceu em 1993 em Lisboa. Publicou obras pioneiras do neorrealismo português como Rosa dos Ventos em 1940, abordando temas como a libertação do homem e a oposição entre a cidade e a vila. Foi um autor ancorado na realidade que evocava a vida e paisagens alentejanas.
O documento discute a relação entre literatura e música no cancioneiro de Chico Buarque. Apresenta influências literárias em suas letras, como a poesia medieval, João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também mostra como Chico usou recursos poéticos e referências eruditas para burlar a censura durante a ditadura militar no Brasil.
O documento relata a viagem de um grupo literário de Maputo à cidade de Xai-Xai para participar de um evento cultural. Eles foram muito bem recebidos e acabaram ficando mais tempo do que o planejado originalmente. O texto descreve os momentos marcantes da viagem e do evento, incluindo a troca de presentes entre os grupos literários.
O documento relata a viagem de um grupo literário de Maputo à cidade de Xai-Xai para participar de um evento cultural. Eles foram muito bem recebidos e acabaram ficando mais tempo do que o planejado originalmente. O texto descreve os momentos marcantes da viagem e do evento, incluindo a troca de presentes entre os grupos literários.
Este documento resume uma antologia de poesia portuguesa contemporânea que reúne obras de 26 poetas do século XX. Apresenta breves biografias de alguns dos poetas incluídos, como Sophia de Mello Breyner Andresen, Manuel Alegre e Rosa Alice Branco. Também discute os principais movimentos literários que influenciaram a poesia portuguesa nas décadas de 1940 a 1970.
1) O documento é uma revista literária moçambicana chamada "Literatas" que contém artigos sobre poetas e literatura lusófona.
2) Há um artigo sobre Manuel António Pina, o poeta português que recebeu o Prêmio Camões em 2011, e as memórias que Luis Vaz de Camões desperta nele.
3) O autor dá conselhos sobre como Manuel Pina deve aproveitar sua viagem a Portugal e quais poetas e obras literárias o "avô Camões" provavelmente falará com
Este documento resume a obra e vida da escritora moçambicana Noémia de Sousa. Ela nasceu em 1926 e foi pioneira na literatura de Moçambique, escrevendo poemas que denunciavam o colonialismo e exaltavam a cultura africana. Seu trabalho mais conhecido é "Sangue Negro", que foi reeditado recentemente e contém poemas sobre a identidade negra e a luta contra a opressão. Noémia de Sousa usou sua poesia para dar voz ao povo moçambicano e promover a
O documento resume:
1) A entrevista com o escritor Lucílio Manjate sobre seu processo criativo e começo da carreira literária em 1996.
2) Uma resenha do livro "Pão Amargo" de Guilherme Silva, que traz peças teatrais explorando detalhes da sociedade moçambicana.
3) Uma discussão sobre a poesia da geração charrua e o olhar positivo de Lucílio Manjate sobre a literatura moçambicana.
O documento apresenta uma resenha de dois livros de poesia moçambicanos recentes: "Mesmos barcos" de Sangare Okapi e "Poemas em sacos vazios que ficam de pé" de Helder Faife. O artigo propõe uma leitura destes livros como exemplos de evocação de algumas margens da nação moçambicana no pós-independência, através da exploração de lugares e espaços como a Ilha de Moçambique.
O documento apresenta duas notícias sobre literatura e arte. A primeira fala sobre uma escritora brasileira que está em Moçambique para capacitar jovens escritores. A segunda notícia é sobre um projeto cultural em Lichinga, Moçambique, que promove saraus literários aos sábados.
O documento discute a introdução do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Moçambique, incluindo a divulgação do acordo no país e a priorização da educação na sua implementação. Também aborda debates sobre a língua portuguesa ser ou não uma língua moçambicana e o processo de nativização da língua.
O documento discute a introdução do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Moçambique. A Comissão Nacional do Instituto Internacional da Língua Portuguesa realizou seminários para discutir a aplicação do acordo, priorizando o setor da educação. O documento também debate a questão da "moçambicanização" da língua portuguesa e seu status como língua nacional.
O documento resume uma oficina literária que ocorrerá em Maputo nos dias 1 e 2 de Agosto com a escritora brasileira Ana Rusche. Também discute a visita da jornalista brasileira Rosália Diogo a Moçambique para falar sobre literatura feminina na diáspora. Por fim, apresenta um poema de Hélio José Mendoso sobre a alegoria do negro.
1. Literatas
o Veneno
sai às terças-feiras Não conhecemos o preço da palavra. Envie esta revista à um amigo
de sócrates
pg. 8
revista de Literatura Moçambicana e Lusófona
Director Editorial: Eduardo Quive * Maputo * 12 de Julho de 2011 * Ano 01 * Nº 01 * E-Mail: kuphaluxa@gmail.com
S h owe s i a n a
Colômbia e
B ra s i l
Joana Ruas revela os mistérios
das“Crónicas Timorenses”
pg. 3
No Discurso DirEcto , LíLiA MoMpLé Diz
“Vivemos uma sociedade de negócios o
´Busness society´, onde o que vale é o
medíocre e não desenvolvimento.” pg. 6
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Em primEira
Tánia Tomé: Leva Showesia à Colômbia e Brasil
Prémio de música da Organização mundial de
vários poetas, que ultrapassam os 160, provenientes de Saúde, Premio de Poesia Millenium Bim, no seu
vários destinos do mundo. desempenho literário e musical.
Depois desta participação, a artista moçambicana Licenciada em Economia, e Pós – graduada em
internacional ruma ao Brasil, onde juntamente com Auditoria e Controlo Gestão.
vários artistas, será homenageada no Teatro do Sesi no Tânia Tome produziu e realizou o primeiro DVD
Rio de Janeiro. A história, conta que no rol destas hom- de poesia em Moçambique. Criou e fundou o con-
A cantora e poetisa tânia enagens e nesta sala, artistas conceituados, passearam ceito e movimento denominado Showesia – espe-
a sua classe, como Adriana calcanhoto, augusto Mar- ctáculo de poesia
tomé volta a levar a tins, Gilberto Gil, Maria entre outros. É presidente da Associação Showesia com objec-
Os eventos na terra do samba, terão lugar nos dias tivos culturais e de carácter sócio-humanitário e
Bandeira de Moçambique 14 e 15 deste mês, com a declamação de poemas do directora do Festival internacional showesia.
seu mais recente livro, para além de uma sessão de Lançou em Maio de 2010 em Moçambique seu
para fora do país. música acústica, cantando vários temas inéditos do seu livro de poesia “Agarra-me o Sol por trás” que é uma
álbum, acompanhada dos seus dedos ao piano. das referências bibliográficas da Pós-graduação
Desta vez, levou com sigo o showesia, que Já na Kitabu, Livraria Nandyala, onde foi recente- em Letras Vernáculas da Universidade Federal do
é uma forma criativa de dizer a poesia, ao Fes- mente lançado o livro sobre Fela Kuti, da autoria de Rio de Janeiro. Finais de 2010 a editora brasileira
tival de Medellin XXI entre os dias 1 e 9 Julho, Carlos Moore e prefaciado por Glberto GIL, músico e escrituras lançou o livro “Agarra-me o Sol por tras,
na Colômbia. ministro brasileiro. outros escritos e melodias” com prefácio do Brasil-
O festival, é considerado um dos maiores Tânia prepara seu mais recente álbum de música e eiro Floriano Martins e pintura de Eduardo Eloy.
eventos de poesia no mundo, com mais de irá, ainda estar com músico moçambicano Guilherme O livro foi seleccionado para o prémio Portugal
170 mil pessoas a aderir anualmente. Silva, a radicado no Brasil e outros músicos como telecom 2011 no Brasil.
No Medellin, vários músicos consagrados, Grecco Buratto e Fernando, com os quais, estabeleceu Faz parte da Antologia World Poetry Almanac
nóbeis de literatura, actores mundiais já des- contacto recentemente, para estudar a possibilidade 2009 (Com 190 poetas do mundo oriundos de 100
filaram, dando a imagem de grandeza. de gravar alguns temas de música. países do mundo), representando Moçambique e
A moçambicana Tânia Tomé, foi convidada Refira-se que a dias, Tânia Tomé lançou sua música e os Palop , e faz parte da Antologia THE BILINGUAL
como cantora e poetisa, levando seus temas vídeo mais recente intitulada Cimbalaia. ANTHOLOGY ON AFRICAN POETRY EM CHINES,
inéditos de música como Estoy Enamorada, lançada em Shangai, China.
BiogrAfiA
Amar é bom, que irá cantar em acústico com Participa do primeiro ano de comemoração de
seus dedos ao piano. Celebração da língua e Cultura Portuguesa da
Nas suas actuações n este festival, a artista, CPLP em Moçambique, ao lado do Mia Couto e
terá o palco compartilhado com a cantora Chi- Calane da Silva.
woniso Maraire do Zimbabwe, Madosini Latozi É membro da Associação dos escritores Moçambi-
Mpahleni cantora tradicional, e do cantor Pedro Tânia Tomé, de 29 anos e de Moçambique é canos, da Associação dos músicos moçambicanos,
Espia - Sanchis do South África - Spain. cantora, compositora, actriz, poetisa, declamadora da Associação dos Poetas del mundo e membro
Tânia também apresentou poesia ao lado de e apresentadora de espectáculos e televisão. correspondente da Academia Rio-Grandina de
outros poetas, entre os quais se destacou-se Conta já com vários prémios internacionais entre Letras do Brasil
a presença da actriz do filme “Hotel Ruanda” os quais se destacam prémio académico da Funda- págiNA oficiAL: www.tANiAtoME.coM
sobejamente conhecido, o prémio Nobel de ção Mário Soares, Prémio Festival da Canção, Porto,
literatura 1994, Derek Walcott, entre outros
Portugal, Prémio Soundcity Music Award (África),
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Em primEira
“Crónicas Timorenses”
JoANA ruAs – LisBoA as fontes escritas e tinha ainda as que me haviam sido
fornecidas e que pertenciam à tradição oral. A análise
desse material levou-me à conclusão de que uma vez
concretizada a unificação administrativa do território,
em finais do século XIX, este, embora tenha continu-
crónicas timorenses — estas
ado a estar administrativamente dividido em reinos,
esses reinos eram assim chamados formalmente pois
crónicas abrangem um
os seus reis haviam deixado de ser vassalos do rei
de Portugal, para serem apenas súbditos, não sendo
período que vai de 1910 a
os seus reinos nem já independentes nem mesmo
autónomos. Apenas um, Manufhai, ousava ainda proc-
1965.Dada a interferência
lamar a sua independência face ao poder central.
Constatei, pois, que a construção erguida durante sécu-
no território de vários
los pela política de casados de Afonso de Albuquerque
e mais tarde reforçada pela luta contra os Holandeses
protagonismos quer antes
levada a cabo sobretudo pelos governadores per-
nambucanos, ruíra com as guerras de pacificação do
quer depois da 2ª guerra
território. Para um observador externo, a existência
colectiva do povo timorense tinha sofrido uma des- primeiro volume, A Batalha das Lágrimas. Ora esta con-
Mundial, a autora deu à
continuidade, pois uma vez vencido na guerra de centração resulta da racionalidade imposta pela mudança
Manufhai, os episódios novos que viria a sofrer já não de estatuto da colónia. Na documentação que esteve na
eram um prolongamento dos antigos. base do 1º volume, à medida que li todos aqueles livros,
PerAnte eSteS novos dados da reali- relatórios militares, documentação avulsa e notícias dos
dade, olhei para o material que jornais, os personagens foram-se-me impondo, quer porque
tinha entre mãos. Fixar a história os autores desses documentos os consideravam heróis
destes povos na sua longa e perigosa nacionais, fossem portugueses, goeses ou timorenses, quer
marcha é extremamente difícil. Uma porque sendo gente obscura acedeu à História por infracção,
das razões pode ser aduzida do facto isto é, as suas vidas cruzaram-se com o Poder, passando a
da sua vida colectiva não possuir a fazer parte dessa pluralidade de vozes que se perdem no
característica ocidental da circu- tempo, os infames como os descreveu Michel Foucault em
laridade imutável em que mesmo La Vie des Hommes Infâmes : «Vidas breves, achadas a esmo
com retrocessos se processa uma em livros e documentos».
continuidade na vivência histórica. orA dePoiS da pacificação do território como lhe chamou
Na verdade, havia já factores de Celestino da Silva, tudo passou a ser diferente aos olhares
coesão que se viriam a manifestar dos observadores, militares e administrativos que relataram
na Resistência ao invasor indonésio os acontecimentos havidos no século XX, em vésperas da 1ª
e que paradoxalmente surgiu no Guerra Mundial: à excepção de D. Boaventura de Manufhai,
território com uma corrente nacio- não foi registado nome algum de timorense, todos passaram
nalista que estava sintonizada com à categoria dos vastos e anónimos, fenómeno registado por
os nacionalistas indonésios lidera- Rilke e mais tarde por Canetti como os «sem nome».
dos por Sukarno na sequência da É minha convicção que o povo de Timor-Leste rasgou a noite
invasão nipónica. de um longo sofrimento e de uma deriva histórica perigosa
Em A Batalha das para a sua sobrevivência como povo até nos surpreender a
todos nós Portugueses e ao mundo inteiro tornando-se a
Lágrimas a intriga, de facto,
progressão dessa realidade
primeira nação do século XXI, Timor Loro Sae.A sua coragem,
perde-se na linearidade fac- determinação e capacidade de sofrimento foram por assim
complexa a forma de
dizer a minha veste de luz, e acolhi a inspiração que deles
tual dos sucessivos episódios recebi nesses duros tempos de horror e de esperança. Indo
da guerra. A intriga perde-se
contos por se basearem em
a mais de meio do meu trabalho, apenas espero ter con-
porque estas histórias são tribuído para a definitiva reconciliação da família timorense.
documentação escrita e oral.
Sobre tantos personagens colhidos aqui e ali apenas vos
histórias da resistência e dos digo como Saint-Exupéry em O Principezinho :«Só se vê com
São eStAS as crónicas: D. Manuel dos Remédios — breve
vencidos e não as dos vence- o coração; o essencial é invisível aos olhos».
dores.
BiogrAfiA
texto sobre o exílio e morte na serra de Lavater deste lib-
eral timorense perseguido pelas autoridades militares e noS vencidoS, à excepção dos que possuem uma arte,
religiosas em 1878; O Cofre e a Espada — a autora desen- a arte da resistência que Dante, na Divina Comédia ,
volve e aprofunda, a partir de personagens timorenses, a define como a capacidade de resistência às adversi-
trama que leva à guerra de Manufahi quando em Portugal dades e aos inimigos políticos, tudo se dissolve no ina- JoAnA ruAS nasceu em 1945 na Quinta do Pinheiro em
vigorava o novo regime — a República. A autora segue o cabado porque a espoliação de que foram vítimas lhes Freches, no distrito da Guarda. Por volta dos anos 50 do
desenrolar deste conflito baseando-se na obra do oficial rouba os fios da própria existência. Havia ainda que século XX , a sua família estabeleceu-se em Angola onde
da Armada, Jaime do Inso, intitulada Timor-1912 ;Folhas ponderar que na nossa cultura há uma oposição entre Joana Ruas viveu e estudou até aos quinze anos, idade em
soltas no bosque — a acção deste conto que se baseia o oral e o escrito. Nas culturas orientais essa oposição que, segundo o costume da burguesia colonial , regressou
nas informações contidas no livro Funo-A Guerra em não existe. Mesmo na cultura chinesa, a oposição a Portugal para completar os seus estudos em Coimbra. A
Timor de Carlos Cal Brandão, decorre no rescaldo da reti- que existe é entre o gesto e o discurso. Lembremos a guerra colonial levou o seu ex-marido para Timor-Leste para
rada nipónica de Timor, em Agosto de 1945; Funan-Mutin Questão dos Ritos Chineses, essa controvérsia que se onde Joana Ruas o acompanhou .
(Branca- Flor) — a chegada dos oficiais milicianos e suas travou nos séculos XVII e XVIII, isto é de 1631 a 1743, trABALhou como jornalista cultural e tradutora na Radiodi-
esposas a Timor-Leste, as consequências do golpe contra quando se iniciava a evangelização da China. fusão Portuguesa e no jornal Nô Pintcha da República da
Sukarno e também sobre os ventos de mudança que se ASSim, nA medida em que a escrita muda a natureza Guiné –Bissau.
anunciavam em Portugal e nas colónias. da narrativa oral, pois pelo facto de passar para a A convite de Natália Correia, traduziu prosa e poesia para
forma escrita, o texto corta as amarras que o ligavam à diversas editoras.
AprEsENtAção DA
oralidade, chamei-lhes crónicas e não contos . Crónicas PArticiPou nA causa da Libertação do Povo de Timor-Leste,
no sentido dado às Crónicas Italianas de Stendhal, pela tendo feito várias conferências sobre a Língua Portuguesa
diversidade das fontes, escritas e orais e pela liberdade em Timor –Leste, sua história e cultura. .Em 1975, o poeta
oBrA pELA AutorA
de invenção no tocante aos personagens mas não aos Herberto Helder editou um poema seu e, desde então, con-
factos que se erguem sobre fundo histórico. sagrou-se à sua obra literária, tendo publicado romances,
ensaios e poemas. Trabalha há anos na escrita de uma obra
Todas estas crónicas têm as suas fontes históricas em três volumes (um romance, um livro de contos e uma
ABordei eSte segundo volume da trilogia A Pedra e a Folha, assinaladas nas notas finais de cada uma delas. Entre novela), sobre cem anos de Resistência Timorense — de
ainda antes de ter iniciado a investigação que me levaria ao as fontes portuguesas não se verifica já a dispersão finais do século XIX até à Independência
primeiro volume, A Batalha das Lágrimas. Tinha entre mãos das fontes e dos documentos que estão na base do
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Em poucas paLavras / poEsia
Que culpa temos nós? Quero ser fazer
MukurruzA - LichiNgA ruth BoANE - tEtE pEDro Du Bois - BrAsiL
Gentil nossa alma, Quero ser uma estrela Feito ao avesso: da cabeça
Nossa esperança, dores, mágoas, enfim, roubadas. para o teu mundo iluminar aos pés transitam ordens desconexas
Penúrias penduradas n’angústias Quero ser uma flor o primeiro limite estabelece o siso
Desfeitas de graças. para o teu jardim embelezar. o último rearranja as forças
Estas vaidades traduzidas nas danças de batuques marimba, enfim. com que chuto as pedras
Quero ser o mar
Oh! danças de ekuetthe danças desconhecidas! Para as tristezas comigo levar desconheço a determinação
-Será que não lembram destas danças? e as alegrias contigo deixar. da placa: disparo
-Isto é mesmo que não lembrar do filho desta terra esquecida ah! ao encontro do corpo
Que esperança falhada nesta terra de moldes, desfeita Quero ser borboleta contrário e o choque
de estragar tijolos de adobe! Quero borboleta ser desintegra o mito
Tristeza é a palavra que só se vos diz. Para um sorriso no rosto do teu jardim colocar.
Nestes gritos esquecidos; da cordialidade.
Gritos sem referentes, sem donos. Quero ser poetisa
para palavras de amor te dizer
Ah! que tristeza nos acolhe nestes abrigos sem reflexos! e seus ouvidos enlouquecer.
Que pena nos impedem de sonhar!
Esperança desfeita de mistérios dos magnos xicuembos Quero ser a rainha do teu coração
e contigo para sempre ficar.
Amo-te Sansão!
Quinta D´Poesia: em “Noite de Revelação”
mAPuto - Nos habituais encontros das primeiras
quintas-feiras de cada mês, o grupo cultural Nkarin-
gana Arte, proporciona verdadeiros momentos de
recitação de poesia de novas revelações na poesia
moçambicana.
neStA quintA-feirA, não se foge a regra, o evento
como sempre, teve lugar no Café – Bar Gil Vicente
em Maputo, a partir as 18 e 30, e contou com ilus-
tres figuras de cartaz na arte de declamar, tocar, e
desta vez, em especial, acompanhado de um debate
sobre um grupo de poesia, denominado “Canto da
Poesia”, idealizado pelo já conhecido jovem poeta,
Rafael Iguane, para além da presença de Eduardo
Quive, quem falarou da revista digital, Literatas, um
palco onde convergem várias formas de “Dizer, fazer
e sentir a literatura” Os jovens Dudas Aled e Rãs Soto, dedilharam as guitarras acompanhando os recitais com a especial presença do grupo Nkaringana Poetry,
Voka, Yacy Lurdes, Bimazonda.
noS hABituAiS encontros das primeiras quintas-feiras de cada mês, o grupo cultural Nkaringana Arte, proporciona verdadeiros momentos de recitação de
poesia de novas revelações na poesia moçambicana (Literatas)
Escritora brasileira a caminho de Maputo”
Das terras brasileiras, concretamente de São Paulo, a escritora Ana Rusche, ruma para Moçambique, onde efectuará uma
visita de cinco
dias. Ana Rusche, vem a Maputo, para desenvolver várias actividades de índole artístico - literárias, com o Movimento
Literário Kuphaluxa. Dentre várias componentes, destaca-se a realização de uma oficina literárias, participação em saraus
culturais do movimento e outros eventos artísticos da cidade, e vai entrevistas escritores moçambicanos, para além de
orientar palestras com jovens amantes da literatura da capital moçambicana. Ana Rusche publicou Rasgada (Ed. Quinze
& Trinta, 2005) e Sarabanda – Um caderno de Estudos (Selo Demônio Negro, 2007). Estreará em prosa com o romance
Acordados (Ed. Amauta, no prelo), premiado pelo PAC – Programa de Ação Cultural do Governo de São Paulo. Posui
poemas publicados em diversas revistas literárias, participou da Antologia Oitavas, org. Vanderley Mendonça (Selo
Demonio Negro, 2006) e 8 Femmes, org. Virna Teixeira. (http://peixedeaquario.zip.net)
fichA tÉcnicA
Propriedade do Movimento Literário Kuphaluxa
Sede: Centro Cultural Brasil-Moçambique* AV. 25 de Setembro nº 1728, Maputo, Caixa Postal nº 1167 * Celulares: (+258) 82 27 17 645 e (+258) 84 57 78 117 *
Fax: (+258) 21 02 05 84 * E-mail: kuphaluxa@gmail.com
Director Editorial: Eduardo Quive (eduardoquive@gmail.com)
Coordenador: Amosse Mucavele (amosse1987@yahoo.com.br)
Editor - Canto da Poesia: Rafael Inguane (inguane.rafael@hotmail.com)
Redacção: David Bamo, Nelson Lineu, Mauro Brito, Izidine Jaime, Japone Arijuane.
Colaboradores: Maputo: Osório Chembene Júnior * Xai-Xai: Deusa D´África * Tete: Ruth Boane * Nampula: Jessemusse Cacinda * Lichinga: Mukurruza*
Brasil: Itapema - Pedro Du Bois * Santa Catarina: Samuel da Costa * Nilton Pavin. * Portugal: Victor Eustaquio e Joana Ruas.
Design e páginação: Eduardo Quive
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prosa EscrEViVêNciAs
uMA prosA EM DosEs
pArA ArséNiA crôNicAs
DAViD BAMo - MAputo MArcELo soriANo - BrAsiL
Dezembro de 2008, fim 1ª dose - Prólogo
de um espetáculo alusivo Recebi com muito gosto o convite
ao Dia Mundial Contra a para escrever uma crônica para a
Sida. Uma jovem magra, Revista Literatas. Fico feliz e grato
quase com minha altura, ao irmão Amosse Mucavele que
bonita cabelos cumpridas disse-me: “Sabes, conquistaste o coração dos moçambicanos.”, referindo-
se aproxima de mim e diz: se ao artigo publicado na Tempo Nº Zero (http://www.revista-tempo.
Oi, gostei do show, com/) que foi relançada em Maio, recentemente. Mantenho firme, com
apresentas muito bem! este tipo de intercâmbio, o sonho de ver/ler a riqueza cultural dos países
da CPLP transitando livremente, sem fronteiras, de lá para cá, daqui para
lá.
Muito obrigado! Disse eu. Curioso, porque durante o evento vi uma 2ª dose - A microliteratura nas redes sociais
jovem atenta a todos os meus movimentos, pois estivera sentada num Desde pequeno tendo a escrever com o mínimo de caracteres. Aquilo
plano que a permitia controlar todos os meus passos. A sua saudação que seria uma mania estranha de um garoto que pensava demais e falava
quase que precipitava as minhas. Moça que multiplicada por qualquer (e escrevia) de menos, hoje transformou-se em modismo cultural,
coisa seria igual a simpatia! Com uma beleza mais por interior que propagado amplamente pelo Twitter, Facebook, Blogues em geral,
do lado de fora do seu fisico. Esta jovem chamava se Arsénia. enfim, pelas chamadas Redes de Relacionamentos Sócio-Virtuais. Bem,
- Eu sou David. Me introduzi! o que poderia dizer aquele garoto de antigamente, de poucas letras com
- Não precisavas me dizer já te conheço! grande significado (ao menos para si)?! O garoto se encontrou, não
Fiquei boqueaberto, tanta beleza e bondande feminina a minha apenas consigo mesmo, mas com uma proposta de literatura (e, por
disposição, só podia se tratar de um sonho! Mas como um sonho? Se conseqüência, literatos jovens de todas as idades), tão espontânea, quanto
eu sentia na pele e na alma o carinho fluente pelos países da CPLP. Críticas, estudos, discussões sobre o teor
daquela criatura que Deus trouxera do Eden para dar brilho ao meu e a pertinência cultural das expressões literárias deste “novo” estilo de
dia, naquela data! escrever... Bom, deixemos isto aos acadêmicos!
- Vivo no Singathela, e tu? 3ª dose - Aforismos sobre Literatura
- Também! A literatura é um mar de rosas de cabeças baixas.
- Então vamos juntos para casa!?! Lembre-se: neste mundo, uma palavra vale muito mais que mil idéias.
- Sim vamos! Nada de falar a verdade. Um poeta verdadeiro deve sempre escrever a
Começava assim uma grande viagem de amizade entre duas almas, verdade.
dois corpos, duas gentes que apesar das suas vivência diferentes Um grande escritor não é aquele que se libera ao ímpeto do escrever.
partilhavam o mesmo sonho, fazer radio Um grande escritor resiste ao ímpeto de não escrever.
ou televisão um dia. A poesia vem do nada, logo, poesia é tudo!
A vontade de construir com betão e prata uma amizade entre nós, O escrever é superior ao redigir.
foi mais galopante que as nossas próprias vontades! Arsénia e David Todo o poema pode ser melhorado. Todo o poema deve ser melhorado.
consiguiram em tempo curto mais que o sentido da própria palavra, Não fosse assim, não seria poema.
aproximar os seus seres e traçar a mesma história. Uma amizade do O universo uniu os versos... E esquartejou os poetas...
tamanho da obra de José Craverinha. Nunca duvide da Arte de dormir operário e acordar poeta.
Ao longo destes quatro anos de amizade fui aprendendo que os A poesia funciona quando o leitor sorri.
encantos de uma mulher, não residem apenas nas curvas que O livro é uma gaiola de pássaros que canta para ser aberta.
compoem o seu corpo, muito menos no cruzamento entre as suas Os menos preparados sempre sucumbem ao afã da palavra final.
pernas, mas sim na personalidade! Conceito muito pouco conhecido O bom poema é o que nos lê.
nos dias que correm. A verdade está situada em algum lugar ilegível entre as metáforas e as
A nossa intimidade significou o fim do que nunca tive em mim, a parábolas.
poesia, se não um conjunto de frases, versos e palavras gastas em O óbvio, às vezes, surpreende.
almas satánicas que me fizeram sugar o veneno da Jiboa.
Procurei todas explicações possíveis para conhecer o verdadeiro Quem passa a maior parte do tempo tentando ser genial, acaba se
sentido dos nossos sentimentos, nenhuma resposta achei se não um tornando um gênio muito chato.
tesouro chamado Amizade, possível de Nós que escrevemos tanto sobre amor, não é que o saibamos ao ponto de
encontrar em terras onde abunda leite e mel. ensinar, é porque precisamos escrever; escrever ao ponto de aprender.
Por isso eu digo, sem ser douto no assunto... Escrever também é amar.
Todos cobiçavam indisfarçadamente o nosso relaccionamento! Poetas são árvores frutíferas que acharam mais produtivo perambular.
Lambusavam se de vontade, queriam de ser um de nós. Se contorciam
para sentir a doçura de uma amizade pura como o grito de uma Escrever é pura falta do que fazer quando se está com a agenda lotada.
criança saindo do ventre da mãe. Já observaram? O livro aberto tem formato de pássaro.
O nosso ninho chamou outros e juntamos o útil ao agradável! Não O autor é o Deus do livro, mas é comum deuses serem engolidos pela
fomos, nem somos e nunca serenos só nós, porque sempre viajámos vaidade da própria criação.
em outras vidas, buscando novos e melhores sabores para apimentar Há poemas que são auto-exorcistas.
o lar que aos poucos iamos formando em nossas vidas! Apelo aos escritores: deixem de definir o amor e comecem a amar!
Descobri igualmente que a mulher da minha vida não foi aquela Para o poeta ser amado é ser lido. Um livro de papel comestível venderia
a quem devo a minha existência, muito menos a que me fezera mais (porque mataria, também, a fome do corpo).
descobrir os apetites carnais, mas sim foi a Arsénia! Não sou, porque Por mais enfadonha que seja a nossa história de vida, largar o livro nem
não quis aprender, todavia, a Arsénia ensinou me a ser verdadeiro. pensar!
Escrevo primeiro; penso depois. Se pensasse antes, jamais escreveria.
Pena que as palavras nunca dizem tudo o que sentimos, mas fica Escrever não é um caso pensado.
esta prosa, que leva consigo o ritimo do Detalhes de Nós Dois, A minha grande certeza é a incerteza das letras de um poema não escrito.
cantado pelo rei Roberto Carlos, pintada pelo mestre Malangatana. Poesia de verdade não é a leitura do mesmo, é a releitura do novo.
Esta carta de reconhecimento ultapassa a dimensão da obra do Dan O Poeta se faz digno pelo strip-tease de suas palavras.
Brown, o marximo resgatado por Lenin não chega aos calcanháres Ler com o lápis; escrever com os olhos.
desta mensagem, feita por este pobre homem abanonado pela única
mulher a quem ele não consiguiu satisfazer todos os seus desejos. A vida é uma luta diária. Em todos os amanheceres reiniciamos do nada.
Mulher que as exigências da vida a levaram para as outras terras de Escrever é semelhante.
Moçambique. Mulher que se as forças do além quiserem voltaremos A cisma da Ordem dos Poetas Alucinados é jamais saber precisamente o
a cruzar o mesmo caminho! lugar correto e derradeiro do ponto final
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- Discurso DirEcto
Contadora de estórias que ilustram a história
EDuArDo QuiVE - MAputo colonialismo. Muita raiva. Tinha a raiva da - Quero agradecer a oportunidade que o vosso movimento
injustiça. Eu nunca me (Movimento Literário Kuphaluxa) me deu de estar aqui em
Ida dos remotos tempos da dominação colonial conformava por tudo que via: conversa com os jovens e devo dizer que vos admiro. Realmente
portuguesa nas terras moçambicanas e voltada massacres sofrimento, oPreSSão. iSSo vocês são amantes da literatura e esta conversa que aqui tive-
dos horizontes do mundo fora, a escritora moçam- mos é muito significativa para mim. Já passei por mais de 20
bicana Lília Momplé, encontrou-se com aman-
incomoda-me.
tes da literatura para falar de si, da sua obra e do Mesmo quando casei-me, embora com um
protagonismo em que expende a sua escrita nos branco, ele porque também não suportava
leitores. Lília Momplé fora voz do nacionalismo, ver a injustiça disse que tínhamos que sair do
mas hoje, aos 76 anos de vida, é a palavra que país. Foi assim que acabei vivendo no Brasil por
se exalta na nova consciência e inspira as novas muito tempo. Escrevi o Ninguém Matou Suhura
gerações. Mas não abandonou o seu nacional- porque eu queria conversar com alguém sobre
ismo literário. Na conversa promovida pelo Movi- o que vi e vivi durante aquele tempo. Tinha que
mento Literário Kuphaluxa, na última quarta-feira me revelar.
em Maputo, a escritora brincou com as palavras e
educou os literatos novatos, afinal de contas Lília, As outras obras «os olhos da cobra Verde»
fora também professora. e um romance, intitulado «Neighbours»
De nome completo Lília Maria Clara Carriére não fogem muito do quem caracterizou a
Momplé, natural da Ilha de Moçambique, esta
mulher que escreve o que lhe vai na alma, inspira primeira…?
os jovens e nas suas obras, revela os mistérios da
sua força nacionalista e pela justiça social. - O segundo livro também se baseou em
Há quem diga que cada escrito da Lília Momplé, factos reais. Da morte de uma amiga que era
é uma denúncia, mas a escritora prefere dizer que é muito boa gente. Ela tinha muita vida, se não
um momento de desabafo, revelação, confidências mesmo ela era a própria vida. Isso foi muito
e só o faz quando não aguenta mais se calar. doloroso e marcou-me. Eu tinha que escrever.
“Há uma necessitada de se fazer valer a litera- O terceiro também foi mais uma revelação.
tura oral. Esta forma literária é riquíssima e corre
o risco de se esquecer. Com a literatura, há opor-
tunidade de se criar riqueza. A literatura é a base
Vivemos uma sociedade
para o conhecimento e criação, e num país onde de negócios o “Busness
há criação, já sabemos que se pode alcançar o Society”, onde o que
desenvolvimento.
vALe É o medíocre e países para falar da literatura de mim e das minhas obras, mas
como é que surge a vontade de escrever? não deSenvoLvimento. a emoção que estar a falar com os verdadeiros mensageiros
da literatura e que são jovens muito novos do meu país, que
- Quanto ao ser escritora, sempre sobe que um tem em vista mais uma obra? mostram o verdadeiro interesse pelas artes, isso me deixa muito
dia ia escrever, só não sabia quando. O gosto pela feliz. Obrigado Kuphaluxa.
literatura herdei da minha avó. Ela era Macua e - Estou a preparar mais um livro, talvez seja o último. Ele E mais… se querem realmente crescer nesta área, leiam.
habitualmente contava-nos estórias lindas da vai retrar o que chamo de “Busniss Society” (sociedade de Leiam muito. Assim o podem ser de facto uma nova geração
tradição em volta da fogueira. Nesse momento negócios). O título poderá ser “Fantoches de Aços”. de escritores e eu tenho fé, que daqui a mais quatro anos ou
eu dia para mim, «um dia vou escrever estas Nesta obra vai sair muitas verdades. É mais uma revelação menos. Um de vocês vai aparecer no sucesso e lembrar-se das
estórias». de algo que me vai na alma, sobre os dias que vivemos. Onde minhas palavras. Continuem assim. Convidem mais escritores
E ouve um outro acontecimento que significou as pessoas são insensíveis pelos negócios. Tudo eles fazem para estes encontros, que não seja apenas a Lília Momplé, os
muito para mim: aos 13 anos, estudei no Liceu Luís pelo dinheiro. Pobres que sofrem e só discursos políticos jovens precisam destes momentos e eu sempre estarei ao vosso
Salazar, uma escola que era apenas para brancos e vazios. Só para fazer negócios. É o Busness Society a que me dispor, para qualquer momento destes e outros.
pessoas com as melhores condições. Eu era a única refiro. Essa sociedade não é a verdadeira moçambicanidade,
negra e minha mãe teve que fazer muito sacrifício
para que eu estudasse lá. Ela passava noites a cos-
turar para poder pagar a minha escola, foi uma fase
isso nos tira a identidade e aconselho-vos a sair dela.
São Fantoches porque são; e são de Aço porque não tem
piedade. No Busness Society o que vale é o medíocre e não
BrEVE BiogrAfiA
Lília Maria Clara Carriére Momplé, nascida a 19 de Março de
muito difícil. Foi mesmo um acto heróico estudar o desenvolvimento. 1935 na Ilha de Moçambique, província de Nampula, a norte de
lá. Tive um professor de que o nome não posso Moçambique, é Assistente Social de profissão, com licenciatura
me esquecer: o seu nome é Rodrigues Pinto, era como é que se define Lília Momplé? em Serviços Sociais.
professor de língua portuguesa. Mandou-nos fazer Lília Momplé, foi professora de Inglês e Língua Portuguesa
uma redacção sobre o último de dia de férias. - Essa é uma pergunta muito difícil. Acho que não sei me na Escola Secundária de Ilha de Moçambique e directora da
Feita a redacção e chegada a hora de entrega definir, mas vou tentar. Penso que sou uma pessoa coerente, mesma escola entre 1970 e 1981. Em outras missões, Lília
dos trabalhos depois de avaliadas, ele foi chaman- que, por exemplo, não se pode adaptar ao Busness Society. Momplé foi, de 1992 a 1998, directora do Fundo para o Desen-
do cada aluno para buscar o seu trabalho e o meu Porque não suporto injustiça. Sou coerente. volvimento Artístico e Cultural de Moçambique (FUNDAC) e de
foi último. Confesso que fiquei com medo quando 2001 a 2005, membro do Conselho Executivo da UNESCO (Orga-
não chamaram-me. Quando terminou a entrega A caminho dos 80 e com percursos brilhantes na sua nização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.
aos outros ele disse chamou-me e disse que o vida literária, pensa ainda em fazer alguma coisa na No seu percurso literário, dirigiu a Associação dos Escritores
meu trabalho foi magnífico. E dali, ele passou a Moçambicanos (AEMO) de 1991 a 2001, como secretária geral,
ler a redacção em, toda escola. Fiquei muito orgul- literatura, para além do livro que vai lançar em breve? de seguida ficou presidente da Mesa da Assembleia-geral da
hosa. Toda escola apontava no pátio por ter feito o mesma agremiação.
melhor trabalho. Isso marcou-me muito e cada vez - Essa também é muito difícil de responder. Engraçado que O seu primeiro livro veio ao público em 1988, editado pela
mais acreditava que um dia ia escrever. nunca pensei nisso. Sinceramente que não. AEMO, com o título «Ninguém Matou Suhura», uma colectânea
Mas é assim…Não escrevo porque quer fazer alguma coisa de Contos; «Neighbours» romance publicado em 1995 e «Os
E porque escreve? na literatura, aliás eu nunca quis fazer nada na literatura. Olhos da Cobra Verde» obra de contos publicada em 1997,
Quando não tenho nada para dizer não escrevo. Então não também sob a chancela da AEMO.
Escrevo porque me sinto honrada! quero fazer nada na literatura, por isso não falta nada para Ainda na arte, a escritora publicou o «Muhipiti-Alima» um
Escrevo pelo desejo de contar e de descarregar fazer. Eu escrevo porque tenho que escrever. vídeo de drama, editado pela PROMARTE em 1997.
os meus segredos. As obras da Lília Momplé, já foram editadas em Inglês, Ital-
Qual é o segredo que quer deixar para uma nova gera- iano, Francês e Alemão.
E o primeiro livro… “Ninguém Matou ção de escritores? Neste momento, a escritora faz parte do «Internacional Who´s
suhura”, como é que surge? Who of Authores and Writeres» e desde 1997 é membro de
- Que amem a literatura antes de querer ser escritor, porque «Honorary Fellow in Literature» da universidade IOWA dos
Escrevi o primeiro livro porque só assim poderão ser os verdadeiros escritores. Eu não acred- Estados Unidos da América (EUA).
ito em quem quer ser escritor, pois escrever tem que ser por Em termos de prémios, Lília Momplé, conquistou o primeiro
tinha uma carga muito grande força de alguma coisa. Uma emoção forte. Você é um enviado prémio do concurso literário comemorativo da cidade Maputo,
sobre o colonialismo em especial de algum sentimento. Mas se os jovens amarem a intitulado Prémio 10 de Novembro com o conto «Caniço» em
Moçambique. Eu tinha raiva do literatura, farão algo por ela e nessa convivência, podem 1987. Melhor vídeo-drama moçambicano em 1998, com o vídeo
ser escritores e bons escritores. Que sinceramente o nosso «Muhipiti-Alima».
Moçambique precisa. Foi nomeada o Caine Prize for Africaan Writing, edição de
2001. fez parte dos cinco nomeados entre 120 escritores de
tem mais alguma coisa a dizer? 28 países.
7. Exero 01, 5555 BLA BLA BLA 7
terça-feira, 12 de Julho de 2011 https://revistaliteratas.blogspot.com 7
“canto Da poEsia”
sou um dessidente Lua cheia ser poeta
NoMis EruDAM
ANA DE sousA BAptistA
sinto que bem recebido VicENtE sitoE Nico tEMBE
E na voraz necessidade de me proclamar ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Em algum verso bem teso, tenho um grande favor por pedir Vadiando pelo percurso do anoitecer Do que os homens! Morder como quem beija!
porque me confundo: primeiramente peço emprestado ouvidos indo e vindo vejo as nuvens desvanecer é ser mendigo e dar como quem seja
Despir o meu veste? E ficar como? segundamente rogo ser deixado pedir trapaceando, se jogando ao porém do além rei do reino de Aquém e de Além Dor!
Assim me desidentifico, por fim imploro para ser entendido Ao compasso descompassado de outrem
corro o risco. Linda moça contra-curvada se faz ver é ter de mil desejos o esplendor
ou logra-se que me dispa Não quero ser julgado porque não sei julgar invejada, cortejada lua aparecer E não saber sequer que se deseja!
somente para que o mundo me veja? sem entrelinhas? Não quero ser desprezado porque não sei desprezar Nesta noite de lua cheia é ter cá dentro um astro que flameja,
De novo me confundo Na minha vida aceito críticas sem negar A encontrei é ter garras e asas de condor!
E adestro: os poetas não se despem. porque depois delas ajoelho e começo a rezar
Mas é-nos consentido partilhar, Andando, desfilando entre os oásis é ter fome, é ter sede de infinito!
cada pedaço de palavra sou um cidadão comum rolando, espalhando a sua classe por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
Que germina em cada orgasmo, sou um indivíduo como qualquer um Livre feito um pássaro voando ao mar é condensar o mundo num só grito!
uma orgia com cada um de nós isolado. tentei ser cientista intocável, depreciável feito frases
e terminei como um idiota Norteando alvoradas, iluminado palavras E é amar-te, assim, perdidamente...
Eu respeito Manhiça Mergulhei em muitas teorias
Descobrindo sonhos e concretizando-os
ondulando, harpeando prazeres
é seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
DAViD gABriEL NhAssENgo Marxismo, capitalismo, africanismo
socialismo, idealismo, sanguissuguismo Nessa noite a encontrei
pelas suas terras... Até naveguei sobre todos dogmas há momentos a procurei
Verdes de esperança Andei, naveguei e cheguei ate a voar
Que se incorporam à maravilha dos solos
Nutrindo de simpatia o semblante do seu povo
Não sou um cão
é a convivência que me faz parecido
Nua, despida, em teus braços me lavei
oh meu céu, minha Lua
Noites da Minha cidade
E expondo o sorriso contagiante das suas crianças Não estou a tentar me justificar Meu abrigo é em cada curva sua JEssEMussE cAciNDA - NAMpuLA
Estou a seguir os meus instintos Bela e redundante se faz comparar ao seus seios são longas noites
pelo seu povo... Espero voltar a vela, embaciada de estrelas Que passo aos sonos moribundos
Único e muito especial fizeram da minha vida uma desgraça Me desespero no açoite
Brioso sobremaneira e sensacional. Deram-me pão quando precisava de amor Daqueles que têm fundos
Maravilhoso e esperançoso
Que em desafios sociais, sempre vitorioso
Na minha vida há muitos que veêm à caça
procuram matar os meus sentimentos
fazendo amor de joelhos passo! Versos de amor
transfigura-se em povo heróico rAffAEL iNguANE Escrevendo
Miticamente glorioso sou activista da paz, por isso não luto E versos de dor
tive um percurso muito bruto Nossos corpos desnudos na noite fria No papel pintando
pelas estradas... por isso sou assim tão estranho Meu olhar dividia
Locais onde capotam as divergências Até não sou estranho, sou diferente todas partes do teu corpo fatia por fatia utopias metafísicas
E correm as semelhanças. Meus lábios bebiam o néctar da tua boca vadia Acompanham as veias poéticas
Asfaltos harmónicos de estradas calmas canto para não chorar tua pele crua minha língua lambia Que me levam a não dar ouvidos
finjo que sou feliz para não perder peso Em nossa cama eras o meu prato do dia As críticas platónicas
pelo seu poderio vocal... para espantar inimizades mantenho o sorriso No teu ouvido minha voz sussurava a poesia
Que ressoa admiravelmente no canto coral continuo vivo para cumprir a missão evolutiva Dizendo “amo-te” de formas diferentes, usando a melodia Muikhwiris¹ rondando a minha palhota
fiz de ti uma gostosa iguaria Voando na peneira para qualquer frota
pela produção... Não sou nenhum revolucionário temperada com piri-piri, meu talher genital ardia prostitutas sem medo circundam
colossal da banana porque sequer consegui mudar a minha vida A cada toque teu, meu apetite crescia o matador² e de carro em caro saltitam
E da batata-doce de polpa alaranjada Não sou nem sequer reaccionário Era bom o sabor que em minha boca perecia
Vendida à beira da estrada. porque não tenho nada em contrapartida é tempo de fazer dinheiro
Lá estavas tu implorando-me Que é o bem supremo
pela beleza... sou um cidadão comum gemendo suavemente pelo mundo inteiro
Da variedade e significância das capulanas não um idiota como qualquer um Dizendo, ama-me e coma-me outros roubam, outros agridem
E do grito comovente das nossas mamanas. sou um candidato ao novo mundo Mas de repente, E sobre o corpo de outrem, outros se estendem
Quero sentir o sabor da nova geração passei meu dedo, estavas molhada, lubrificada e quente
por temor... Mesmo no escuro eu te via deitada de cócoras E eu, rico de tanta pobreza
Que me deixa com tremor Aliás, quero ser o próprio sabor Não podia ver, não queria e nem sabia as horas confesso os pecados que cometi durante o dia
pois o mal ainda habita nas curvas do alvor com uma dose eloquente de poesias Minhas mãos serenamente apalpavam teus seios com coragem e frieza
E nas das nossas belíssimas meninas Quero ser desfrutado a garfo e faca Eu de joelhos Escrevo esta poesia
Entendidas em feitiçarias. por isso sou um candidato um som afro-reggae invadia meus ouvidos
Aventurei-me na maravilhosa vista do teu corpo
Baza lixa* Ao novo mundo da literatura E fui beijando carinhosamente tuas costas gLossrio
Ando de incoluane a Maluana idiota que escreva poesias idiotas pele doce, lisa e cheirosa como as rosas
E de calanga a Mirrona cidadão comum que todos gostem (1) feticeirio em Emakhuwa, língua a de Nampula
sempre, respeitando Manhiça Quero ser activista da paz e do amor penetrei, (2) Nome do meu bairro
Ao som da música eu coreografava as penetrações
LEgENDA: tenho um grande favor por pedir Num passo de dança alternavamos as posições
primeiramente peço emprestado ideias sentia o aumento dos teus batimentos cardíacos
*Ao raiar do sol segundamente rogo para não ser julgado Em nossa dança eu ia acelerando os passos Deliciando a com beijos ardentes e cheios de desejo
por fim... imploro para ser entendido Domado pelo prazer, eu puxava teus cabelos completando o pequeno e destemido verso.
ouviam-se gritos, rugidos e latidos
Alguns nomes atractivos e gemidos o verso sem pudor arranca-lhe as vestes
Exaltação E ah, ah ,ah, ah Deita-se no seu leito e
Lá estavamos em ritmos sincronizados Lambuza os pontiagudos e duros mamilos dos
osório chEMBENE simultaneamente atingindo orgasmos sucessivos. seus seios pomposos
preto, olha para cor da tua pele percorre em seguida todo seu corpo nu
Menino preto, o que fazes tu ai? é preta patrão satisfazendo com doçura os seus desejos.
procuro a minha pessoa, é a raiva de quem me ferre Abrasado de tesão penetra as suas genitálias
o eu que se esconde de mim. pEtEr pEDro piErrE na estrofe ansiada.
Mas preto, tu és homem de cor
Mas preto, o que fazes tu ai? Aah… então é por isso… Maravilhada pela beleza impar e indescritível Endurecidas genitálias cantam odes ofegantes
Busco por minha alma, por isso é que não me das valor da virgem Deusa branca numa dança frenética
A única escrava de mim. Minhas palavras transbordam de tesão lírica E num estugado balançar de rimas
tu és um bicho, não tens coração Entrelaçam-se e chocam-se de forma abrupta sedentas debruçam os versos lascivos
Mas preto escravo, de que falas tu afinal? fique sabendo branco E vão de encontro a aquela Deusa perspectivando a penetração nas outras duas
Eu também tenho alma patrão Que eu me orgulho de ser preto, preto carvão. Enlaçam e acariciam delicadamente os deliciosas estrofes
sou humano, não animal contornos curvilíneos do seu corpo E um orgasmo múltiplo para concluir o poema
sobre o subtil e enlaces corpo da virgem
Deusa branca.
grupo Do fAcEBook: http://www.fAcEBook.coM/hoME.php?sk=group_185846178099556&Ap=1
rEspoNsáVEL: rAfAEL iNguANE
8. 8 BLA BLA BLA Exero 01, 5555
terça-feira, 12 de Julho de 2011 https://revistaliteratas.blogspot.com 8
Em outras paLavras
O veneno de Sócrates
… Foi pois sob o «veneno de Sócrates» que Carlos Antunes
sucumbiu entre as pernas da mulher, com os lábios ainda
molhados de sucos vaginais … rosa, como sucedia com os judeus. É sabido que os nazis não precipício do prazer supremo; mas de menores, seres humanos
resistiam a dar umas boas gargalhadas sempre que abriam as ainda a caminho da consciência plena da sua sexualidade.
Victor EustAQuio - LisBoA câmaras de gás. E compreende-se. Corpos e mais corpos, todos No Chile, o caso «Wena Naty» é paradigmático. A história
amontoados, todos rosados. Não é por acaso que a diáspora começou com as imagens amplamente divulgadas, sobretudo
I. judaica escolheu o azul para o centro da sua bandeira nacional, a na Internet, de uma jovem de 14 anos, estudante de um colégio
Carlos Antunes foi vítima de homicídio por envenenamento. Com estrela de David, que traduz a primeira territorialização soberana católico, a abocanhar o falo erecto de um rapaz num dos parques
diligências várias, e após uma investigação exaustiva mas secreta sionista: o Estado de Israel. Pelo menos é a tese defendida por mais frequentados de Santiago, à luz do dia, enquanto um amigo
sobre o verdejante mundo dos alcalóides venenosos extraídos de alguns especialistas que, melhor do que ninguém, sabem explicar da dupla, ou amigos – há várias versões – registava às escondidas
plantas facilmente acessíveis a um olhar botânico mais atento, Maria estas coisas, embora não esteja ainda muito claro o porquê do o famigerado felaccio juvenil. As provas materiais da degustativa
Clara, uma mulher fogosa e apetrechada, que nunca se opôs aos azul em prejuízo de outra cor primária como o amarelo ou o ver- felação levaram milhares de visitantes ao sítio que as publicou
criativos desejos carnais do marido, que incluíam práticas sexuais melho. É certo que o azul é a cor da espiritualidade, da abóboda online e as autoridades locais a investigar o assunto depois de
um tanto ao quanto invulgares, decidiu untar a vagina com cicutina, celeste (ou a ilusão da mesma, que no espaço a imensidão de considerarem que havia fortes indícios da existência de um
uma substância tóxica mortal insípida com a aparência de um óleo negritude bem que poderia ser o paraíso cosmológico das mais grupo organizado de adolescentes que se dedicava à produção
amarelado. variadas diásporas subsarianas, faltava aqui Isaac Newton para o de material pornográfico. Wena Naty, a rapariga da garganta
Extraída da cicuta, uma planta apiácea também conhecida como sugerir); a cor de um céu limpo e imaculado, o que faz supor uma prematuramente funda, ficou conhecida em todo o Mundo, tal
abioto, a cicutina, ou em rigor, a cicutoxina – que ficou inscrita predisposição para uma maior proximidade com as divindades como o nome dela, que entrou inclusive para o património lexical
na História como o «veneno de Sócrates» – provoca o colapso que erram pelo universo; mas remete também o pensamento e, daquele País sul-americano. «Dicese de la mujer ke le gusta lamer
do sistema nervoso central e, por conseguinte, a morte, que, por já agora, para um grupo de artistas de inspiração expressionista, una y otra vez el miembro inferior masculino, sin importarle de
sinal, não é coisa bonita de se ver. Pelo menos desta forma (já que curiosamente germânico, o Der BlaueReiter, ou O Cavaleiro Azul. kien es», «cabra culia q le chupa el pico a todos los compañeros»
a mors, no sentido da mitologia greco-romana, até pode assomar Poder-se-á aduzir o argumento de que o azul simboliza a lealdade, ou «pequeña prostituta que le gusta hacer mamadas en plazas y
de modo exuberante, como uma bela e flamejante imolação por a fidelidade, a personalidade e subtileza. Trata-se, com efeito, de ser exhibida en youtube» são algumas das definições que podem
fogo). Mas não é o caso. Que o diga o filósofo grego, se ainda falasse, uma cor romântica, talvez porque lembre a cor do mar, mas está ser encontradas para a expressão «Wena Naty».
ou escrevesse, após a famigerada ingestão do chá de cicuta que igualmente associada à falta de coragem ou monotonia. De resto, foi justamente com este nome que se popularizou
lhe arrefeceu e enrijou o corpo. É certo que o ataque tóxico não foi Por seu lado, o amarelo transmite calor, luz, descontracção; é o sítio que divulgou os três vídeos malditos da perversa filha
imediato. Sócrates ainda teve tempo de andar às voltas pelo quarto, uma cor cheia de energia, activa, associada à prosperidade e que da blasfémia, entretanto removidos pela Justiça. Sublinhe-se,
mergulhado nos seus profundos e derradeiros pensamentos até transmite optimismo. Tal como o vermelho, a cor da paixão e do todavia, que a perfilhação demoníaca nunca chegou a ser
que começou a sentir as pernas pesadas. E aí sim, depressa passou sentimento, do amor e do desejo, do orgulho e da violência, da estendida ao co-protagonista masculino, uma vez que, cremos
das voltas pelo quarto ao quarto às voltas, desaire locomotor que agressividade e do poder. Mas os hebreus assim decidiram, e está nós, em terrenos da Igreja e da fé – a Católica Apostólica Romana,
obrigou o pensador ateísta, um malévolo instigador da corrupção decidido. Para acabar de vez com a humilhação da morte cor- que as outras não são para aqui chamadas – quem manda são
moral dos jovens gregos, a deitar-se de costas. Os seus carrascos de-rosa, e a fragilidade, delicadeza e o pendor feminino que lhes os homens. É que, apesar de todos os encantos do misterioso
examinaram-lhe os pés e as pernas até se certificarem de que são inerentes. Até nisso o nacional-socialismo alemão foi cruel: feminino tão exaltados pelos vários movimentos intelectuais
o filósofo havia deixado finalmente de as sentir. Seguiram-se as chacinou a praga judaica sob o jugo da efeminação. fruto do romantismo europeu, as mulheres servem para pouco.
carícias mitigativas da toxina no coração e o princípio do fim da De certo modo, também foi este o destino de Carlos Antunes: Basta lembrar o que o Senhor Deus disse no acto da criação:
existência cartesiana, ontológica e epistemológica do enigmático nu, de rabo para o ar, com a língua enfiada na vagina ardente e “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe um ajudante
pai da filosofia ocidental. possessa da mulher, com o corpo inerte e sem vida. Um homem em conformidade”. Então o Senhor Deus formou da terra todos
“E agora chegou a hora de nós irmos, eu para morrer, vós para desvirilizado na hora definitiva e irreversível da partida. Por efeito os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os ao
viver; quem de nós fica com a melhor parte ninguém sabe, excepto do seu desejo mais primitivo e animalesco atacado selvatica- homem para ver como os chamaria; cada ser vivo teria o nome
Deus”, ter-se-á despedido Sócrates, o ateu, que aparentemente mente por um clítoris venenoso. O doce veneno do escorpião, que o homem lhe desse. E o homem deu nome a todos os animais
acreditava no Senhor, como relata o seu discípulo Platão, lançando esse temível aracnídeo que nem no Zodíaco escapa de ter fama domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Mas
a dúvida sacrossanta dos filósofos, que pouco tem de sagrada para de má rês. Um invertebrado artrópode cujo móbil gravitacional entre todos eles não havia para o homem um ajudante em con-
o venerável e sacro conhecimento daqueles que condenaram o é tão-só o prazer e a posse na sua relação com o outro; o sexo e a formidade. Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre
pensador à morte em nome da santidade. E provavelmente de paixão possessiva; o amor e o ódio; sempre pronto a atacar. Não o homem e ele adormeceu. Tirou-lhe uma das costelas e fechou o
alguma, ou muita, necessidade de sanidade religiosa para tempos foi este o animal enviado por Apolo para matar Órion, enciumado buraco com carne. Depois da costela tirada ao homem, o Senhor
tão adversos.Foi pois sob o «veneno de Sócrates» que Carlos com a relação entre este e a sua irmã Ártemis? Não está cienti- Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. E o homem
Antunes sucumbiu entre as pernas da mulher, com os lábios ainda ficamente demonstrado que as estrelas de Órion desaparecem exclamou: “Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da
molhados de sucos vaginais. E de uma dose letal de cicutoxina. do Ocidente quando as do escorpião nascem no Oriente? O sexo minha carne! Chamar-se-á mulher porque foi tirada do homem”.
Uma mise-en-scène clitoriana indigna para um homem de tão alta oral sempre teve destes problemas. Foi justamente através de um Está tudo escrito no Antigo Testamento. Quem somos nós para
posição na sociedade, condenado, também ele, a ser imortalizado, pequeno vídeo caseiro, no qual se via uma mulher a lamber à força contrariar os desígnios do Senhor Deus, nosso pai? Primeiro, há
pelo menos ao olhar de Maria Clara, com a boca caída sobre a púbis os baixios vaginais de uma adolescente – à força é como quem diz, o homem. Depois há os animais e as mulheres, cada uma das
aloirada da mulher e o corpo retesado, nu, de rabo para o ar. Quem porque a menor estava inconsciente – que Karla Leanne Homolka espécies com os seus respectivos deveres e obrigações para
deles ficou com a melhor parte ninguém sabe, ele que partiu para (a retratada no filme) e o marido Paul Bernardo, um casal de serial com o homem, em nome da vontade divina.
morrer, ela para viver; porém, Maria Clara pouco se importava com killers canadiano, foram apanhados pela polícia. Após o felaccio da jovem chilena, Wena Naty, o sítio da web,
o assunto pelas razões de que estava convencida ter, razões que, Após dezenas de casos de abusos sexuais e assassinatos vio- mostrou mais. Ainda chegou a aventurar-se pela libidinosa adren-
do seu ponto de vista, legitimavam em absoluto a prática daquele lentos de mulheres adolescentes que se arrastaram durante três alina do bullying, mas os falos erectos e robustos abocanhados
nefasto gesto assassino. longos anos. Aliás, esta onda de produção de vídeos ditos caseiros por pequenas e pueris bocas femininas é que faziam sensação.
Não deixa de ser curioso, contudo, no quadro deste bizarro com imagens de natureza sexual mais ou menos explícitas tem Daí que se seguiu mais um caso, de novo num colégio, agora
crime vaginal, que alguns investigadores forenses tenham perdido muito que se lhe diga. Sobretudo quando caem na rede. Não franciscano, um pouco mais distante do centro nevrálgico da
imenso tempo, na fase das entrevistas periciais, a tentar descobrir se supomos, apesar de tudo, que valha a pena perder muito tempo capital, mas ainda situado nos limites da região metropolitana de
a expedita companheira marital de Carlos Antunes, que acreditava com o assunto. Tanto mais que o mesmo está devidamente docu- Santiago. Desta vez, o protagonista central foi um estudante de
ser tanto a esposa de Cristo como a esposa do Senhor (o que vai dar mentado e até se transformou numa prática comum com intuitos 14 anos, um aluno problemático e, por conseguinte, repetente,
ao mesmo, embora a Igreja diga que não), terá chegado a atingir o nem sempre muito claros. Os visados tendem a queixar-se, com que conseguiu derramar as sementes líquidas das suas glândulas
orgasmo de tão excitada que estava em atentar de forma definitiva ameaças várias em conformidade com a natureza e a dimensão reprodutoras sobre as línguas e os lábios de pelo menos de três
e irremediável contra a integridade física do seu esposo. A avaliar da publicidade dada às imagens, mas o protagonismo mediático raparigas de 12 anos. A diferença é que o fez, entre ruidosos
pelos fulgores a que costumava dar-se no acto do amor, como que decorre destes já célebres vídeos leva a crer que o fenómeno gemidos, em plena sala de aulas à frente de toda a turma. Uma,
várias fontes próximas da homicida corroboram, é bem provável digital, que enferma de contornos claramente neuróticos – dize- duas, talvez três ou mais vezes. Por estranho que pareça, ninguém
que tenha chegado a sentir as tão populares contracções reflexas mos nós, embora se remeta a questão para quem melhor seja sabe ao certo quantas foram nem as condições em que foi pos-
ritmadas dos músculos perivaginais e perineais que circundam a capaz de a avaliar – será bem mais objectivo, nos efeitos que sível que os supostos factos ocorressem e de forma tão reiterada.
vagina, a intervalos de 0,8 segundos. Para isso, e não obstante estar visa produzir, do que um mero e subjectivo fetiche, posicionado Mas há imagens que o provam, captadas com telemóveis. As
consciente de que o seu centro gravitacional de prazer ocultava um a montante, como alguns defendem. Tudo somado, a verdade é alegadas vítimas acusaram o rebelde de as ter forçado a tão
alcalóide altamente venenoso, Maria Clara terá de ter sentido uma que, a jusante, o resultado é o mesmo. Para delícia dos cibernau- ignóbil prova oral perante o olhar impassível e complacente dos
vasocongestão e o início da lubrificação vaginal, com os pequenos tas adeptos deste voyeurismo pastoral.O que parece dramático restantes alunos, tanto rapazes como raparigas.
lábios ingurgitados a assumir uma coloração intensa arroxeada ou é o crescente apetite pela inocência roubada, uma liberdade Em contrapartida, o presumível autor dos desenfreados crimes
cor de vinho e uma retração do clitóris em posição protuberante eufemística a que nos damos ao luxo de recorrer para sublinhar sexuais alegou que as bocas das meninas abriram-se milagrosa-
a colocar-se por trás da sínfise pubiana. São meras suposições a problemática da devassa da intimidade por meios ilegítimos mente, com o devido consentimento, para receber a jeito e com
fisiológicas, mas a ciência forense a tal se vê obrigada em busca (ou quase, porque nestas coisas da legitimidade a zona cinzenta prumo o seu membro viril, determinado a distribuir esperma
da validação das suas descobertas, tantos mais que é delas que é extensa e pantanosa). Devassa, pois não se trata de gente adulta, pelas demais, que se infiltrava pelas narinas e corria em longos
depende, em parte considerável, uma boa acusação judicial e a ou no limite legalmente emancipada, a sopesar, lamber, sugar, fios gelatinosos pela boca e o queixo de cada uma das raparigas.
deseja condenação da ré. tilintar, penetrar ou deixar penetrar as protuberâncias e os orifícios por terra o anonimato das filhas amadas; e, por fim, ouviram
Quanto a Carlos Antunes, apesar de não ter sido tarefa fácil erógenos e ejaculadores dos seus corpos suados e tensos, no igualmente o presumível coleccionador exibicionista de felaccios.
remover-lhe da boca e da língua os restos de pêlos púbicos da Ouviram, condenaram, mas ninguém foi sentenciado
mulher, pelo menos o seu corpo não apresentava um tom cor-de- continua