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– 1
FÍSICAA3.aS
EXERCÍCIOS-TAREFA
q MÓDULO 1 – Cinemática Escalar
1. Uma lebre corre em linha reta com velocidade escalar constante
de 72,0km/h rumo à sua toca. No instante t = 0, a lebre está a 200m
da toca e neste instante um lobo que está 40m atrás da lebre parte do
repouso com aceleração escalar constante de 5,0m/s2 mantida durante
90m e em seguida desenvolve velocidade escalar constante. O lobo
descreve a mesma reta descrita pela lebre.
a) Faça um gráfico da velocidade escalar em função do tempo para os
movimentos da lebre e do lobo desde o instante t = 0 até o instante
em que a lebre chegaria à sua toca.
b) Determine se o lobo alcança a lebre antes que ele chegue à sua
toca.
2. (Olimpíada Brasileira de Física) – O diagrama representa as
mudanças da velocidade escalar de um móvel, em trajetória retilínea,
em função do tempo.
a) Quanto vale, em m, o deslocamento escalar do móvel entre os ins-
tantes t = 1,0s e t = 3,0s?
b) Quanto vale, em m/s2, a aceleração escalar do móvel no instante
t = 1,0s?
3. (Olimpíada de Portugal) – João e Maria são dois jovens apai-
xonados pela Mecânica. Construíram cada um o seu veículo auto-
móvel, uma espécie de kart. Pretendem agora competir um com o outro
numa pista retilínea e horizontal, na propriedade da família de um
deles. O sistema de referência utilizado consiste num eixo horizontal
com origem no ponto de partida e o sentido do deslocamento dos carros
durante a corrida.
a) O carro de João deslocou-se inicialmente com aceleração escalar
constante de valor máximo que o motor permitiu. Após t1 = 30,0s,
quando o módulo da sua velocidade era V1J = 12,5m/s, o motor
avariou-se e o carro passou a deslocar-se com aceleração escalar
constante igual a a2J = –3,0 . 10–2m/s2, devido aos atritos. O tempo
total necessário para João atingir meta foi de 200s, contado desde
a partida. Qual é o comprimento da pista?
b) Maria preferiu ser mais cautelosa. No seu primeiro percurso após a
partida, de comprimento l1 = 400m, o módulo da acelaração escalar
do seu carro foi a1M = 0,20m/s2, após o que manteve a velocidade
escalar constante, durante 117s até atingir a meta. Quem é que
ganhou a corrida?
Adote ͙ෆෆ10 = 3,2
4. Uma partícula inicia um movimento retilíneo a partir do repouso
com aceleração escalar variando com o tempo como mostrado na
figura.
Pedem-se:
a) o gráfico da velocidade escalar da partícula em função do tempo;
b) a distância percorrida entre os instantes t = 0 e t = 20,0 s
5. Entre duas estações, o metrô de São Paulo percorre uma distân-
cia de 900m em um intervalo de tempo T com velocidade escalar média
de 54,0km/h. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar do trem
do metrô, no referido percurso, em função do tempo.
Pedem-se:
a) o valor de T;
b) o valor de Vmáx;
c) construir o gráfico espaço x tempo no intervalo de 0 a T, no local
indicado.
6. Uma bolinha de gude é abandonada do repouso de uma altura H
acima do solo horizontal em um local onde o efeito do ar é desprezível
e a aceleração da gravidade é constante.
Na primeira metade do tempo total de queda até o chão, a partícula
percorre uma distância H1 e tem velocidade escalar média V1.
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 1
Na segunda metade do tempo total de queda, a partícula percorre uma
distância H2 e tem velocidade escalar média V2.
Determine
a) a razão ;
b) os valores de H1 e H2 em função de H.
q MÓDULO 2 – Cinemática Vetorial
1. (IFUSP) – Na figura, podemos observar o movimento de três
partículas, num certo instante T. Todas elas deslocam-se no sentido anti-
horário sobre circunferências de raio 5,0m, com velocidades variáveis
(direção e/ ou módulo). Neste instante, aparecem, indicados nas figuras,
também os vetores aceleração e seus módulos. Para cada partícula, achar
o módulo da velocidade vetorial e da aceleração escalar.
Dados: sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80; sen 30° = 0,50; cos 30° = ͙ෆ3/2
2. (Olimpíada Iberoamericana) – Um observador A encontra-se
no centro da Praça de Espanha na cidade da Guatemala, observando o
movimento de dois motociclistas, B e C. Estes motociclistas
descrevem trajetórias circulares em torno de A, no mesmo sentido, e
de raios RB = 35,0m e RC = 60,0m. O observador A verifica que
motociclista B demora TB = 10,0s para completar uma volta, enquanto
C demora TC = 16,0s.
a) Calcular o menor número de voltas completas de B e C, contadas a
partir do instante inicial, para que essa mesma configuração se
repita (ver figura).
b) Determinar o tempo mínimo, a partir do instante inicial, até que A,
B e C estejam alinhados pela primeira vez.
c) Determinar o número (inteiro ou fracionário) de voltas dadas por
B e por C no intervalo de tempo obtido no item anterior.
3. (Olimpíada de Portugal) – Um grupo de amigos encontrou-se
numa margem do rio e resolveu ir fazer um piquenique num parque de
merendas que ficava na outra margem, 500m mais abaixo, para o lado
da foz. Naquela zona, o rio tem largura 100m e a velocidade da
correnteza tem módulo igual a 1,0m/s. Os estudantes decidiram dirigir
o barco na direção perpendicular à margem (condição de tempo de
travessia mínimo) e esperar que a correnteza os levasse até o ancora-
douro pretendido.
Qual é a o módulo da velocidade que devem imprimir ao seu barco,
relativamente à água, para conseguirem o seu objetivo?
4. (UNESP-SP) – Um cilindro oco de 3,0 m de comprimento, cujas
bases são tampadas com papel fino, gira rapidamente em torno de seu
eixo com velocidade angular constante. Uma bala disparada com
velocidade constante de módulo 600m/s, paralelamente ao eixo do
cilindro, perfura suas bases em dois pontos, P na primeira base e Q na
segunda. Os efeitos da gravidade e da resistência do ar podem ser
desprezados.
a) Quanto tempo a bala levou para atravessar o cilindro?
b) Examinando-se as duas bases de papel, verifica-se que entre P e Q há
um deslocamento angular de 9°. Qual é a frequência de rotação do
cilindro, em hertz, sabendo-se que não houve uma rotação completa
dele durante o tempo que a bala levou para atravessá-lo?
5. Uma pulga, em seu salto, sai do solo com uma velocidade inicial
→
V0 de módulo V0 = 1,4m/s, formando com o solo horizontal um ângulo
␪ tal que sen ␪ ഡ 0,95 e cos ␪ ഡ 0,32. Despreze o efeito do ar e
considere g = 9,8m/s2.
Determine
a) a altura máxima atingida pela pulga;
b) o tempo de voo de seu salto;
c) o alcance horizontal;
d) a razão entre a aceleração escalar da pulga para dar esse salto,
enquanto estiver em contato com o chão, e o valor de g, sabendo-
se que a duração desse processo é de 1,43 . 10–3s.
6. Um jogador de futebol bate uma falta imprimindo à bola uma
velocidade inicial V
→
0 de módulo V0 e inclinada de ␪ em relação ao
plano do chão. A bola atinge a cabeça de um jogador de altura h = 2,0m
após um tempo de voo de 2,0s. A distância horizontal do jogador à
posição de onde foi batida a falta é de 22,0m. Despreze o efeito do ar
e adote g = 10,0m/s2.
Determine
a) o ângulo ␪ e o valor de V0;
b) a altura máxima atingida pela bola.
V2
–––
V1
2 –
FÍSICAA3.aS
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q MÓDULO 3 – Leis de Newton
1. (VUNESP-UFTM-MG) – Dois blocos de massas iguais a 2,0kg,
apoiados sobre superfícies horizontais, estão atados a um terceiro corpo
de massa 6,0kg.
Considere que
– as polias e os fios são ideais;
– o atrito e a resistência do ar são desprezíveis;
– a aceleração da gravidade tem módulo igual a 10,0m/s2;
Determine
a) o módulo da aceleração com que o bloco pendurado desce;
b) a intensidade da força de tração em um dos fios do sistema.
2. (Olimpíada de Portugal) – Um helicóptero de combate a
incêndios transporta um contêiner vazio de massa 600kg, suspenso por
um cabo de 20,0m de comprimento. Num dado momento em que o
helicóptero se afasta do fogo com velocidade constante e horizontal
para ir reabastecer-se, verifica-se que o cabo faz um ângulo de 45° com
a vertical.
a) Determine a intensidade da força de resistência que o ar exerce
sobre o contêiner.
b) Após o reabastecimento, o helicóptero regressa ao local do
incêndio, deslocando-se com a mesma velocidade horizontal em
módulo. O cabo faz agora um ângulo de 37° com a vertical.
Quantos litros de água transporta o contêiner?
A densidade da água é 1,0 . 103 kg/m3 e g = 10,0m/s2.
sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80
3. Uma pequena esfera está suspensa por dois fios ideais, A e B, ao
teto de um vagão que se desloca em linha reta com aceleração constante
de módulo a, em um plano horizontal.
A aceleração da gravidade tem módulo g.
Calcule a razão entre as intensidades das trações nos fios A e B.
4. Considere uma Máquina de Atwood fixa no teto de um elevador
que se desloca verticalmente com aceleração dirigida para cima de
módulo igual a 2,0m/s2. A aceleração da gravidade local tem módulo
g = 10,0m/s2.
Os blocos A e B na Máquina de Atwood têm massas respectivamente
iguais a 2,0kg e 3,0kg.
Os blocos são abandonados do repouso em relação ao elevador.
Considere, nas respostas, que o bloco B não atingiu o solo do elevador
nem o bloco A colidiu com a polia.
Determine
a) o módulo da aceleração dos blocos para um referencial fixo no
elevador;
b) as acelerações dos blocos A e B para um referencial fixo no solo
terrestre;
c) a intensidade da força que traciona o fio.
5. O sistema mecânico representado na figura é constituído por três
blocos, A, B e C, de massas, respectivamente, iguais a mA = 0,3kg,
mB = 0,2kg e mC = 1,5kg.
Despreze o efeito do ar e todos os atritos.
Adote g = 10m/s2.
Uma força horizontal constante
→
F é aplicada ao bloco C, de modo que
B e A fiquem em repouso em relação a C, isto é, que os três blocos
tenham a mesma aceleração.
Determine
a) a intensidade da força que traciona o fio ideal que liga A com B;
b) o módulo da aceleração dos blocos;
c) a intensidade da força
→
F.
6. Um corpo de massa 10,0kg está suspenso de uma mola elástica
cuja constante é k = 1,0 . 103N/m. A mola, por sua vez, está pendurada
no teto de um elevador, que desce com velocidade constante de módulo
4,0m/s.
Ao frear para parar em um dos pisos, um passageiro nota que a escala
da mola acusa um aumento do seu alongamento de 2,0cm.
Com este dado e adotando-se g = 10,0m . s–2, o passageiro consegue
determinar o módulo da aceleração do elevador durante a sua freada.
a) Qual o módulo da aceleração de freada do elevador?
b) Qual a distância percorrida pelo elevador durante a freada?
c) Se um fio de comprimento L = 48cm for pendurado no teto do
elevador e oscilar formando um pêndulo simples (pequena abertura
angular), qual seria o seu período durante a freada do elevador?
TB
–––
TA
– 3
FÍSICAA3.aS
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q MÓDULO 4 – Força de Atrito e Plano Inclinado
1. Pretende-se movimentar dois blocos, A e B, cada um com massa
2m, colocados em cima de duas plataformas deslizantes que apre-
sentam com o solo coeficientes de atrito estático ␮E = 0,20 e cinético
␮C = 0,12 e cada uma com massa m. O coeficiente de atrito estático
entre os blocos e as plataformas vale ␮’ e é suficientemente grande
para que os blocos não deslizem em relação às plataformas. Os blocos
estão unidos por um fio horizontal ideal, conforme indica a figura.
A aceleração da gravidade tem módulo g.
a) Determine o módulo da força F
→
mínima para que o sistema comece
a se mover, a partir do repouso.
Quando a força aplicada tiver intensidade o dobro da força mínima
calculada no item (a), determine
b) o módulo da aceleração do sistema;
c) a intensidade da força que traciona o fio;
d) o mínimo valor de ␮’ para que os blocos não deslizem em relação
às plataformas.
2. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma caixa de madeira de
peso P encontra-se em repouso sobre uma superfície plana. O coefi-
ciente de atrito estático entre a caixa e a superfície plana é ␮e.
Posteriormente, um garoto começa a empurrar a caixa com uma força
F
→
crescente, que faz um ângulo ␪ com a horizontal, até que a caixa
começa a se mover, como mostra a figura.
Calcule
a) o menor valor de F
→
para que a caixa se mova;
b) a força de reação normal à superfície (associada ao valor de F
→
do
item a) sobre o bloco.
3. (UNESP) – A figura ilustra um bloco A, de massa mA = 2,0kg,
atado a um bloco B, de massa mB = 1,0kg, por um fio inextensível de
massa desprezível. O coeficiente de atrito cinético entre cada bloco e
a mesa é ␮c. Uma força horizontal constante de intensidade F = 18,0N
é aplicada ao bloco B, fazendo com que ambos se desloquem com
velocidade constante.
Considerando-se g = 10,0m/s2, calcule
a) o coeficiente de atrito ␮c;
b) a intensidade da tração T no fio.
4. (EXAME NACIONAL DE PORTUGAL) – Dois blocos foram
dispostos sucessivamente como a figura indica.
O movimento do sistema dos dois blocos, nas duas situações, realiza-
se com atrito. Na situação A, a velocidade é constante. Na situação B,
o movimento é acelerado.
Considere que a roldana e o fio têm massas desprezíveis e que
m1 = 0,6kg e m2 = 2,4kg. Os blocos são feitos do mesmo material.
Adote g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar.
a) Para a situação A, esquematize o diagrama de forças no corpo m2.
Tenha em atenção o comprimento relativo dos vetores.
b) Ainda atendendo às condições da situação A, mostre que o coe-
ficiente de atrito cinético, ␮, entre os materiais das superfícies em
contato pode ser determinado pela relação ␮ = .
c) Para a situação B, calcule o módulo da força que traciona o fio.
5. Considere dois blocos, A e B, em um plano horizontal e sob ação
de uma força horizontal constante F
→
, de intensidade F = 125N,
conforme sugere a figura.
A massa de B vale 4,0kg e a massa de A vale 6,0kg. O coeficiente de
atrito entre A e o apoio vale 0,50 e sabe-se que o bloco B está na
iminência de escorregar sobre o bloco A. O efeito do ar é desprezível
e adota-se g = 10m/s2.
Determine
a) o módulo da aceleração dos blocos A e B;
b) a intensidade da força resultante que o bloco A aplica no bloco B;
c) o coeficiente de atrito estático entre A e B.
6. (UFF-RJ) – Um trabalhador deseja empilhar areia em uma área
circular de raio R, formando um cone de altura h, conforme indicado
na figura abaixo.
NOTE E ADOTE:
1) O período T de um pêndulo simples de comprimento L em um
local onde a aceleração da gravidade tem módulo g é dado por
____
L
T = 2 π
͙–––
g
2) Considere π = 3
m1
––––
m2
4 –
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 4
O volume de um cone é dado por ␲R2h/3. Demonstre que o volume
máximo de areia é ␲␮eR3/3, em que ␮e é o coeficiente de atrito estático
da areia com a areia.
7. Um pequeno bloco de massa m = 2,0kg está em equilíbrio preso
a uma mola elástica colocada horizontalmente e apoiado em um plano
inclinado de 37º, conforme indica a figura.
A mola tem constante elástica k = 1,0 . 102N/m e está comprimida de
30cm.
Sabe-se que o bloco está na iminência de escorregar.
Adote g = 10,0m/s2
Dados: sen 37º = 0,60 e cos 37º = 0,80
Determine
a) a intensidade da força de atrito que o plano exerce no bloco;
b) a intensidade da força normal que o plano exerce no bloco;
c) o coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano inclinado.
8. Em um local onde g = 10m/s2 e o efeito do ar é desprezível, um
bloco é lançado para baixo, em um plano inclinado de ␪ em relação ao
plano horizontal, e desce o plano com velocidade constante.
Despreze o efeito do ar. Sendo a massa do bloco igual a 2,0kg e
␪ = 30º, determine
a) o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano inclinado;
b) a intensidade da força que o plano inclinado exerce sobre o bloco.
9. Dois cubos de mesma aresta, A e B, estão ligados por uma haste
de massa desprezível e deslizam ao longo de um plano inclinado de
37°.
As massas de A e B valem, respectivamente, 0,40kg e 0,10kg e os
coeficientes de atrito cinético entre A e B e o plano valem, res-
pectivamente, 0,25 e 0,50.
Adote g = 10m/s2, despreze o efeito do ar e considere sen 37° = 0,60 e
cos 37° = 0,80.
Determine
a) o módulo da aceleração dos blocos;
b) se a haste está sendo tracionada ou comprimida e calcule a
intensidade da força de tração ou compressão.
10. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma cunha de massa M
submetida a uma força horizontal F
→
(ver figura) encontra-se sobre uma
superfície horizontal sem atrito. Coloca-se um bloco de massa m sobre
a superfície inclinada da cunha. Se o coeficiente de atrito estático entre
as superfícies da cunha e do bloco é ␮e, encontre os valores máximos
e mínimos da força F
→
para que o bloco permaneça em repouso sobre a
cunha.
q MÓDULO 5 – Força Centrípeta e Traballho
1. O ROTOR
Em muitos parques de diversão, existe um “brinquedo” chamado
ROTOR.
– 5
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 5
O rotor é um recinto com o formato de um cilíndro oco que pode girar
em torno de um eixo vertical central. A pessoa entra no rotor, fecha a
porta e permanece em pé encostada na parede do rotor.
O rotor começa sua rotação aumentando gradativamente sua velo-
cidade angular ␻ até atingir um valor pré-estabelecido quando então o
chão se abre abaixo da pessoa revelando um fosso profundo. A pessoa
não cai permanecendo grudada na parede do rotor.
Indiquemos por R o raio do rotor e por ␮ o coeficiente de atrito estático
entre a roupa da pessoa e a parede do rotor.
Seja g o módulo da aceleração da gravidade.
Calcule
a) o valor mínimo de ␻ em função de g, ␮ e R para que a pessoa não
escorregue.
b) Sendo a massa da pessoa igual a 50,0kg, o raio do rotor igual a
2,0m, a velocidade angular do rotor igual a 4,0 rad/s, determine a
força F
→
que a parede do rotor exerce na pessoa usando os versores
i
→
(horizontal) e k
→
(vertical), isto é, a resposta deve ser na forma:
F
→
= Fx i
→
+ Fz k
→
Fx = componente horizontal de F
→
Fz = componente vertical de F
→
Admita que a pessoa não escorregue e adote g = 10,0m/s2.
2. Um avião descreve uma trajetória circular de raio R em um plano
vertical mantendo uma velocidade escalar constante. O centro O da
trajetória está a uma altura H = 2R do solo terrestre, suposto horizontal.
O piloto experimenta um peso aparente no ponto A, mais baixo de sua
trajetória, duas vezes maior que o peso aparente no ponto B, mais alto
da trajetória. Quando o avião está no ponto mais alto de sua trajetória,
um pacote é abandonado da janela do avião. A aceleração da gravidade
tem módulo g. Despreze o efeito do ar.
a) Determine o módulo V da velocidade do avião em função de g e
R.
b) Determine, em função de R, a distância horizontal d percorrida pelo
pacote até chegar ao solo.
3. (EXAME NACIONAL DE PORTUGAL) – Uma pequena es-
fera, de massa m, descreve, num plano horizontal, uma trajetória
circular de raio R com movimento uniforme de frequência f. O fio que
suspende a esfera é inextensível, tem comprimento ᐉ e faz um ângulo
␪ com a vertical.
Despreze a massa do fio e os efeitos da resistência do ar e do atrito no
ponto de suspensão.
a) Determine, em função de m, R e f, o módulo da resultante das
forças que atuam na esfera.
b) Determine, em função de m, ᐉ e f, o módulo da tração que o fio
exerce na esfera.
c) Verifique que a relação entre a frequência f do movimento da esfera
e a distância h do plano da trajetória ao ponto O é traduzida pela
expressão:
f =
d) Calcule o número de voltas que a esfera executa durante 3,0s, se o
plano da trajetória da esfera se encontrar à altura h = m do ponto
O. Adote g = 10,0m/s2 e π ഡ 3.
4. Na figura, temos dois blocos, A e B, conectados por um fio ideal.
O bloco B permanece em repouso e o bloco A está sobre uma mesa
horizontal que tem velocidade angular constante ␻ = 5,0 rad/s. O bloco
A está parado em relação à mesa e, portanto, está em movimento
circular e uniforme.
Os blocos A e B têm massas iguais e g = 10,0m/s2.
Despreze o efeito do ar.
O coeficiente de atrito estático entre a mesa e o bloco A vale ␮ = 0,5.
Com a condição de que o bloco A não escorregue em relação à mesa,
determine
a) o máximo valor possível para r;
b) o mínimo valor possível para r.
5. (Olimpíada Brasileira de Física) – A figura, a seguir, mostra um
pequeno corpo de massa m que gira numa trajetória circular, num plano
horizontal, com módulo da velocidade constante na ponta de uma corda
de comprimento L e que faz um ângulo ␪ com a vertical. Sendo g o
módulo da aceleração da gravidade, mostre que
g
––
h
1
–––
2π
5
––
8
6 –
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 6
a) o módulo da velocidade do corpo de massa m que descreve a
circunferência de raio R é dado por: v = ͙ෆෆෆෆෆෆRg tg ␪ ;
b) o período de rotação do corpo de massa m é: T = 2π
6. (UFOP-MG) – Uma estação espacial é projetada como sendo um
cilindro de raio r, que gira em seu eixo com velocidade angular
constante ␻, de modo a produzir uma sensação de gravidade de
1g = 9,8m/s2 nos pés de uma pessoa que está no interior da estação.
Admitindo-se que os seus habitantes têm uma altura média de
h = 2,0m, qual deve ser o raio mínimo r da estação, de modo que a
variação da gravidade sentida entre os pés e a cabeça seja inferior a
1% de g?
7. (UNICAMP-SP) – Os ímãs são magnetos permanentes ampla-
mente utilizados no nosso dia a dia. Pequenos ímãs de forma cilíndrica
são comumente empregados para fixar fotos ou bilhetes em painéis
metálicos. Quando necessário, use g = 10m/s2 na solução dos itens
abaixo.
a) Considere um ímã de massa m = 20 g e o coeficiente de atrito estático
entre a superfície do ímã e a superfície do painel igual a μe = 0,80.
Qual é a intensidade da força magnética mínima entre o ímã e o
painel, que mantém o ímã em repouso aderido a esse painel em uma
parede perfeitamente vertical?
b) Quando um pequeno ímã é colocado para segurar uma foto, o ímã
e a foto deslizam juntos lentamente para baixo. A força magnética
entre o ímã e o painel nessa situação tem intensidade Fmag = 0,2 N
e o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies da foto e do
painel em contato vale μc = 0,60. Calcule o trabalho realizado pela
força de atrito após um deslocamento de 20cm do ímã.
8. (Olimpíada Paulista de Física) – Um bloco de massa 6,0kg,
inicialmente em repouso, é puxado horizontalmente por uma força
constante, de intensidade igual a 49 N sobre uma superfície sem atrito.
Considere que a força age sobre o bloco durante um deslocamento de
3,0m.
a) Qual o trabalho realizado pela força sobre o bloco?
b) Qual a velocidade escalar final do bloco?
9. Um motorista dirige seu carro em linha reta, em um plano
horizontal, com velocidade constante de módulo V0 em uma direção
perpendicular a uma ferrovia com trilhos retilíneos.
Quando o carro está a uma distância d da ferrovia, o motorista percebe
pelo ruído a passagem iminente de um trem e tem dois procedimentos
para evitar a colisão:
Procedimento 1: frear o carro travando as quatro rodas e o coeficiente
de atrito dinâmico entre os pneus e o chão é constante
e vale ␮C.
Procedimento 2: manter o módulo da velocidade do carro e fazer uma
curva circular de raio d de modo a passar tangen-
ciando a ferrovia, conforme ilustrado na figura.
No procedimento 1, admite-se que o carro vai parar junto à ferrovia e
no procedimento 2, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o
solo é constante e vale ␮E.
Para que os dois procedimentos possam ocorrer, conforme o que foi
descrito, qual a relação entre ␮E e ␮C?
Nota: Despreze o efeito do ar.
10. Considere uma partícula deslizando livremente em um trilho cu-
jo perfil, contido em um plano vertical, é mostrado na figura abaixo.
A partícula é abandonada do repouso no ponto A a uma altura H.
Nos trechos curvos AB e CD, não há atrito e no trecho horizontal BC
o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trilho vale ␮.
Determine o valor mínimo de H para a partícula parar no ponto B.
11. Considere um bloco A de massa 630kg em repouso em um plano
horizontal sem atrito e preso a uma corda de massa desprezível que
passa por uma polia ideal. Despreze o efeito do ar e adote g = 10m/s2.
Lcos␪
–––––
g
– 7
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 7
Um atleta de massa 60kg vai subir ao longo da corda, partindo do re-
pouso, no instante t0 = 0, com aceleração vertical constante de módulo
a = 0,50m/s2. Determine
a) a intensidade da força que o atleta aplicou na corda;
b) o módulo da aceleração do bloco A;
c) os módulos das velocidades do atleta e do bloco A, no instante
t1 = 4,0s;
d) o trabalho interno das forças musculares do atleta entre os instantes
t0 = 0 e t1 = 4,0s.
12. Um bloco de massa 10,0kg está em repouso sobre uma superfície
horizontal quando passa a atuar sobre este uma força de direção
constante e horizontal, cuja intensidade varia com a distância, de
acordo com o gráfico a seguir.
O coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície vale 0,50; adote
g = 10,0m/s2 e não considere a resistência do ar. Pedem-se
a) a intensidade da força de atrito no bloco;
b) o trabalho total realizado sobre o bloco entre d = 0 e d = 2,0m;
c) o módulo da velocidade do bloco para d = 2,0m.
q MÓDULO 6 – Potência
1. Um carro de massa M = 1,0 . 103kg descreve uma trajetória
retilínea em um plano horizontal. A força da resistência do ar que se
opõe ao movimento do carro tem intensidade F que varia com a
velocidade escalar V do carro segundo a relação:
F = 1,2 V2 (SI).
Despreze a força de atrito nas rodas não motrizes do carro. A
velocidade limite atingida pelo carro tem módulo igual a 180km/h.
Adote g = 10m/s2.
Determine
a) a intensidade da força total de atrito nas rodas motrizes do carro,
aplicada pelo solo, ao ser atingida a velocidade limite;
b) a potência útil do motor do carro ao ser atingida sua velocidade
limite;
c) o aumento percentual da potência útil do motor se o carro passar a
subir uma rampa inclinada de 37° (sen 37° = 0,60) mantendo a
mesma velocidade limite.
2. (UFF-RJ) – Um comercial da Chevrolet diz que o Corsa 1.0
partindo do repouso pode atingir a velocidade escalar de 20,0m/s em
8,0s em uma trajetória retilínea em um plano horizontal.
A massa do Corsa é igual a 1,2 . 103 kg. Sob essas condições e des-
prezando-se as perdas por atrito e resistência do ar, determine
a) a potência média do motor;
b) a intensidade da força resultante no carro, suposta constante;
c) a potência instantânea do motor quando o carro atinge a velocidade
escalar de 20,0m/s.
3. Durante o mês de junho (inverno), uma família de uma comu-
nidade rural utilizou o chuveiro elétrico, em média, 2 horas por dia.
Ao final do mês, foi observado um acréscimo de 120kWh no consumo
de energia, o que foi creditado ao uso do chuveiro. Nessa comunidade,
a rede elétrica é de 125V, fornecidos por um gerador hidroelétrico. Esse
gerador aproveita a energia potencial de uma cachoeira que nele despeja
água na razão de 1000 litros por segundo. Com um rendimento de 40%
na transformação de energia mecânica em elétrica, ele fornece à
comunidade uma potência de 120kW.
Considere que g = 10m/s2 e que a massa de 1,0 litro de água é 1,0kg.
Determine
a) a altura da queda d’água nessa cachoeira;
b) a potência elétrica do chuveiro.
4. (Olimpíada Paulista de Física) – Um elevador desloca 4 pes-
soas do térreo até o vigésimo andar de um prédio com velocidade
constante de módulo 2,0m/s. Admita que o contrapeso utilizado tenha
massa igual à do elevador vazio. Adote g = 10m/s2.
a) Qual é o valor aproximado da energia elétrica consumida pelo
motor do elevador cuja eficiência de conversão eletromecânica é
de 80%, supondo-se que, em média, cada pessoa tenha 80kg e que
cada andar tenha 3,0m de altura?
b) Qualéapotênciatotal(emkW)desenvolvidapelomotordesteelevador?
q MÓDULO 7 – Energia Mecânica
1. (UNICAMP-SP) – Um brinquedo que muito agrada às crianças
são os lançadores de objetos em uma pista. Considere que a mola da
figura abaixo possui uma constante elástica k = 8,0 . 103 N/m e massa
desprezível. Inicialmente, a mola está comprimida de 2,0cm e, ao ser
liberada, empurra um carrinho de massa igual a 0,20 kg. O carrinho
abandona a mola quando esta atinge o seu comprimento relaxado, e
percorre uma pista que termina em uma rampa. Considere que não há
perda de energia mecânica no movimento do carrinho.
a) Qual é o módulo da velocidade do carrinho quando ele abandona a
mola?
b) Na subida da rampa, a que altura o carrinho tem velocidade de
módulo 2,0m/s?
Adote g = 10m/s2
8 –
FÍSICAA3.aS
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2. (UFPE) – Em um dos esportes radicais da atualidade, uma pessoa
de 70kg pula de uma ponte de altura H = 50m em relação ao nível do
rio, amarrada à cintura por um elástico. O elástico, cujo comprimento
natural é L = 10 m, se comporta como uma mola de constante elástica
k. No primeiro movimento para baixo, a pessoa fica no limiar de tocar
a água e depois de várias oscilações fica em repouso a uma altura h,
em relação à superfície do rio. Calcule h. Adote g = 10m/s2 e consi-
dere a energia mecânica constante até o instante em que a pessoa atinge
o ponto mais baixo de sua trajetória.
3. (UFV-MG) – Um pêndulo simples é formado por uma esfera de
3,0kg de massa suspensa em um fio inextensível de 1,50m de com-
primento. A esfera é abandonada, a partir do repouso, de uma distância
h = 25cm abaixo do teto, como ilustrado na figura abaixo, em uma
região onde o módulo da aceleração gravitacional é 10,0m/s2.
Desprezando-se os atritos e o efeito do ar, faça o que se pede, apre-
sentando o raciocínio utilizado:
a) Desenhe, na própria figura, o diagrama das forças que agem sobre
a esfera, quando esta se encontra no ponto mais baixo de sua traje-
tória.
b) Determine o módulo da velocidade da esfera no ponto mais baixo
de sua trajetória.
c) Determine o módulo da tração no fio no ponto mais baixo da
trajetória da esfera.
4. (UFRN) – Escreva a resolução completa de cada questão no
espaço que lhe é destinado. Não basta escrever apenas o resultado final:
é necessário mostrar os cálculos ou o raciocínio utilizado.
Yelenita estava treinando salto com vara para as Olimpíadas de 2004.
A sequência de figuras a seguir representa fases sucessivas de um dos
saltos realizados pela atleta. No salto analisado, o centro de massa de
Yelenita, que antes do salto está aproximadamente a 86cm do solo,
atinge a altura máxima de 4,86m.
Para as estimativas que serão solicitadas, considere que
• toda a energia cinética do sistema “Yelenita + vara”, no instante
imediatamente anterior a ela tocar a vara no chão, é integralmente
convertida em energia potencial elástica da vara;
• a eficiência de conversão da energia potencial elástica da vara em
energia potencial gravitacional é de 80%;
• a altura alcançada por Yelenita durante o salto se deve exclusiva-
mente à conversão de energia explicitada no item anterior;
• a massa da vara é desprezível em comparação com a massa de
Yelenita;
• o módulo da aceleração da gravidade no local é aproximadamente
10,0m/s2.
a) Estime o módulo da velocidade de Yelenita antes do salto, no
instante imediatamente anterior a ela tocar a vara no chão.
b) Explicite as transformações de energia que ocorrem desde o instante
imediatamente anterior a Yelenita tocar a vara no chão até o instante
imediatamente anterior a ela atingir o colchão após o salto.
– 9
FÍSICAA3.aS
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5. (VUNESP) – Um praticante de esporte radical, amarrado a uma
corda elástica, cai de uma plataforma, a partir do repouso, seguindo
uma trajetória vertical. A outra extremidade da corda está presa na pla-
taforma.Afigura mostra dois gráficos que foram traçados desprezando-
se o atrito do ar em toda a trajetória. O primeiro é o da energia potencial
gravitacional, Ugravitacional, do praticante em função da distância y entre
ele e a plataforma, no qual o potencial zero foi escolhido em y = 30m.
Nesta posição, o praticante atinge o maior afastamento da plataforma,
quando sua velocidade escalar se reduz, momentaneamente, a zero. O
segundo é o gráfico da energia elástica armazenada na corda, Uelástica,
em função da distância entre suas extremidades.
Determine
a) o peso P do praticante e o comprimento L0 da corda, quando não
está esticada;
b) a constante elástica k da corda.
6. (UFLA-MG) – Um menino de 40kg brinca num balanço preso a
um cabo de 4,0m de comprimento suposto sem massa e inextensível.
Ele parte do repouso, a uma altura de 0,8m, em relação ao ponto mais
baixo da trajetória.
Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
Determine
a) o módulo da velocidade do menino no ponto mais baixo da tra-
jetória;
b) a intensidade da força que traciona o cabo que suporta o balanço,
no ponto mais baixo da trajetória;
c) a intensidade da força que traciona o cabo no ponto mais alto da
trajetória.
q MÓDULO 8 – Quantidade de Movimento
1. (VUNESP-UFTM-MG) – O punção é uma ferramenta utilizada pelo
serralheiro para criar sobre o metal uma pequena
reentrância que guiará o perfeito posicionamento
da broca nos momentos iniciais da perfuração.
Um modelo de punção muito prático conta com
a liberação de um martelete que se movimenta
rapidamente, a partir do repouso, de encontro ao
marcador.
Admitindo-se que o tempo de interação entre o
martelete e a mola que o impulsiona seja de
0,15s, e sabendo-se que o impulso transferido para o martelete nessa
ação tem módulo de 3,0kg . m/s, determine
a) a intensidade da força média aplicada pela mola sobre o martelete;
b) o módulo da velocidade com que o martelete atinge o marcador,
sabendo-se que a massa do martelete é de 0,10 kg.
2. (UFF-RJ) – Um móvel de massa 1,5 . 102kg é acelerado a partir do
repouso em trajetória retilínea. Durante os primeiros 10s, a intensidade
da resultante das forças que nele atuam é dada por:
FR = F0 – Kt,
em que F0 = 1,0 . 102 N, K = 5,0 N/s e t é o tempo a contar desde o
instante da partida.
Determine
a) a velocidade escalar do móvel após os 10s;
b) o trabalho da força resultante nestes 10s;
c) a potência média da força resultante nestes 10s;
d) a potência da força resultante no instante t = 10s.
3. (UNICAMP-SP) – O lixo espacial é composto por partes de naves
espaciais e satélites fora de operação abandonados em órbita ao redor
da Terra. Esses objetos podem colidir com satélites, além de pôr em
risco astronautas em atividades extraveiculares.
Considere que durante um reparo na estação espacial, um astronauta
substitui um painel solar, de massa mp = 80kg, cuja estrutura foi
danificada. O astronauta estava inicialmente em repouso em relação à
estação e ao abandonar o painel no espaço, lança-o com uma velo-
cidade de módulo vp = 0,15m/s.
a) Sabendo-se que a massa do astronauta é ma = 60kg, calcule o
módulo de sua velocidade de recuo.
b) O gráfico a seguir mostra, de forma simplificada, o módulo da força
aplicada pelo astronauta sobre o painel em função do tempo durante
o lançamento. Sabendo-se que a variação de momento linear é igual
ao impulso, cujo módulo pode ser obtido pela área do gráfico,
calcule a intensidade da força máxima, Fmáx.
4. (EFEI-MG) – O bloco B encontra-se em repouso sobre uma
superfície livre de atrito preso a uma corda de comprimento R. Um
bloco A idêntico está preso à extremidade de uma outra corda de igual
comprimento. As massas das cordas podem ser consideradas despre-
zíveis. O bloco A é solto da horizontal e colide com o bloco B. Os dois
blocos se grudam e se deslocam juntos após o impacto.
Despreze o efeito do ar.
A aceleração da gravidade tem módulo igual a g.
10 –
FÍSICAA3.aS
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a) Qual o módulo da velocidade dos dois blocos imediatamente após
o impacto?
b) Que altura máxima ambos atingirão, medida a partir da superfície
onde está B?
5. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – A figura re-
presenta um vagão A, em repouso, que contém em seu interior um
automóvel B, também em repouso. As massas de ambos são iguais, os
freios do automóvel estão soltos e pode-se considerar que para esta
situação não há atritos apreciáveis entre B e A. Num instante qualquer,
o vagão A é posto em movimento retilíneo com velocidade escalar
igual a 1,00m/s e, após alguns instantes, ocorre uma colisão entre a
parede do vagão contra o para-choque do automóvel. Considerando-
se que o coeficiente de restituição ao choque devido às propriedades
das paredes do vagão e às dos para-choques do automóvel é igual a
0,50,
a) calcule a velocidade escalar do automóvel relativamente ao solo e
ao vagão, imediatamente após a primeira colisão entre eles.
b) Choques do automóvel B contra as paredes do vagão A se
sucederão, ora de um lado, ora de outro. Após um número muito
elevado de colisões, calcule, relativamente ao solo, para quanto
tenderá a velocidade escalar do automóvel B.
6. Duas esferas idênticas, A e B, realizam uma colisão oblíqua em
um plano horizontal sem atrito.
Antes das colisão, a esfera A tinha velocidade com módulo V0 e a
esfera B estava em repouso. Após a colisão, as esferas A e B têm
velocidades
→
VA e
→
VB perpendiculares entre si.
Não considere rotação das esferas.
a) Demonstre que a colisão é elástica.
b) Obtenha os módulos de VA
→
e VB
→
em função de V0.
q MÓDULO 9 – Gravitação
1. (UNICAMP-SP) – A terceira Lei de Kepler diz que “o quadrado
do período de revolução de um planeta (tempo para dar uma volta em
torno do Sol) dividido pelo cubo da distância média do planeta ao Sol
é uma constante”. Adistância média da Terra ao Sol é equivalente a 1 ua
(unidade astronômica).
a) Entre Marte e Júpiter, existe um cinturão de asteroides (vide figura).
Os asteroides são corpos sólidos que teriam sido originados do
resíduo de matéria existente por ocasião da formação do sistema
solar. Se no lugar do cinturão de asteroides essa matéria se tivesse
aglutinado formando um planeta, quanto duraria o ano deste planeta
(tempo para dar uma volta em torno do Sol)?
b) De acordo com a terceira Lei de Kepler, o ano de Mercúrio é mais
longo ou mais curto que o ano terrestre?
Dado: ͙ෆ5 Х 2,2
2. (UFV-MG) – Considere um satélite artificial que será colocado
em uma órbita circular em torno da Terra. Nos seus desenvolvimentos
abaixo, use a seguinte notação: G = constante de gravitação universal
e M = massa da Terra.
a) Se quisermos que o raio da órbita do satélite seja R, calcule qual
deverá ser o módulo da velocidade orbital do satélite, em termos
de G, M e R.
b) Se quisermos que o satélite seja geossíncrono, ou seja, se quisermos
que seu período de translação seja igual ao período T de rotação da
Terra, calcule qual deverá ser o raio da órbita do satélite, em termos
de G, M e T.
3. (Olimpíada Brasileira de Física) – Dois satélites de massa m se
movem em uma mesma órbita circular de raio r em torno de um planeta
de massa M, como ilustra a figura. Os dois satélites estão sempre em
extremidades opostas de um mesmo diâmetro enquanto realizam seu
movimento. Calcule o período do movimento orbital.
4. (UNESP) – Para demonstrar que a intensidade da aceleração da
gravidade na superfície de Marte é menor do que na superfície terrestre,
um jipe-robô lança um pequeno corpo verticalmente para cima, a partir
do solo marciano. Em experimento idêntico na Terra, onde
g = 10,0m/s2, utilizando-se o mesmo corpo e a mesma velocidade inicial
de lançamento, a altura atingida foi 12,0 m.Adotando-se o raio de Marte
igual à metade do raio da Terra e sua massa um décimo da massa da
Terra, calcule, desprezando-se a atmosfera e a rotação dos planetas,
– 11
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 11
a) a intensidade da aceleração da gravidade na superfície de Marte;
b) a altura máxima atingida pelo corpo no experimento em Marte.
5. Na figura, representamos a órbita elíptica do planeta-anão Plutão
em torno do Sol.
O semieixo maior ou raio médio da órbita de Plutão vale 6,0 . 1012m e
a excentricidade de sua órbita vale e = 0,25.
Determine
a) a distância mínima (dmín) e a distância máxima (dmáx) entre Plutão
e o Sol;
b) a razão entre os módulos da velocidade de Plutão no periélio e no
afélio.
q MÓDULO 10 – Física Moderna e Dimensões
1. (UFPE) – Quando um feixe de luz de comprimento de onda
4,0 . 10–7m (Efóton = 3,0 eV) incide sobre a superfície de um metal, os
fotoelétrons mais energéticos têm energia cinética igual a 2,0eV.
Suponha que o comprimento de onda dos fótons incidentes seja redu-
zido à metade. Qual será a energia cinética máxima dos fotoelétrons,
em eV?
2. (UnB) –Abiotecnologia tem aumentado a produtividade agrícola,
o que tem impulsionado o desenvolvimento de técnicas de armazena-
mento e de conservação de alimentos. A radiação ionizante é uma
técnica eficiente na conservação dos alimentos, pois reduz perdas
naturais causadas por processos fisiológicos, tais como brotamento,
maturação e envelhecimento, além de eliminar ou reduzir micro-orga-
nismos, parasitas e pragas, sem causar prejuízo ao alimento.
As radiações ionizantes utilizadas no tratamento de alimentos se limi-
tam àquelas classificadas como ondas eletromagnéticas de alta frequên-
cia. Nos equipamentos utilizados para a geração dessas radiações,
ocorre a seguinte sequência de decaimento de radioisótopos.
60
27
Co ⎯→
60
28
Ni ⎯→
60
28
Ni
instável estável
Apesar de ocorrerem duas emissões diferentes de radiação, apenas uma
delas é empregada para radiar alimentos.
Internet: <www.cena.usp.br> (com adaptações).
Considere que, no momento em que um equipamento de radiação de
alimentos foi desativado, a massa do isótopo de cobalto-60 encontrado
em seu interior correspondia a 3,125% da massa inicial quando o
equipamento foi fabricado. Sabe-se que o tempo de meia-vida do
cobalto-60 é de 5,27 anos. Calcule o tempo decorrido, em anos, desde
a fabricação do referido equipamento, ou seja, quando havia 100% da
massa do isótopo de cobalto-60 em seu interior, até o instante da
desativação do referido equipamento.
3. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – Para que ocorra
efeito fotoelétrico no alumínio, a radiação eletromagnética incidente
deve ter um comprimento de onda máximo de 3000Å.
Determine
a) a função trabalho do alumínio, isto é, a energia mínima de um fóton
para extrair elétrons do alumínio. Expresse sua resposta em eV;
b) a energia cinética máxima dos elétrons ejetados do alumínio quando
incide luz ultravioleta com comprimento de onda de 1500Å.
Dados: Constante de Planck: h = 6,6 . 10–34 J . s
Módulo da velocidade da luz no vácuo: 3,0 . 108m/s
Carga do elétron (em módulo): e = 1,6 . 10–19C
4. (UFRN) – Sobre um átomo de hidrogênio no estado fundamental,
incidem três fótons, cujas energias, em elétron-volt (eV), são,
respectivamente, 13,20, 12,09 e 10,20. Uma vez num estado excitado,
o átomo de hidrogênio decairá, emitindo energia na forma de fótons.
Na figura abaixo, estão representadas as energias dos quatro primeiros
níveis de energia do átomo de hidrogênio.
A partir dessas informações:
a) determine quais desses fótons incidentes podem ser absorvidos pelo
átomo de hidrogênio no estado fundamental e explique qual o
estado final do átomo em cada caso;
b) represente, na figura localizada acima, as possíveis transições dos
elétrons que se encontram nos níveis excitados, após a emissão dos
respectivos fótons;
c) determine as energias dos fótons emitidos.
5. Quando uma esfera de raio R se desloca em linha reta, no interior
de um líquido de viscosidade ␩, com velocidade de módulo V, a força
de resistência ao seu movimento tem intensidade F dada pela Lei de
Stokes:
A viscosidade ␩ tem equação dimensional em relação a massa M,
comprimento L e tempo T dada por:
[␩] = M L–1 T–1
Obter os expoentes x, y e z.
6. A força de resistência do ar, em um automóvel, tem intensidade
F dada pela seguinte expressão:
F = k ρx Ay Vz
k = coeficiente adimensional
ρ = densidade do ar
A = área da secção transversal do carro, feita por um plano perpen-
dicular à direção da velocidade
V = módulo da velocidade do carro.
Obtenha os expoentes x, y e z
F = 6π ␩x Ry Vz
12 –
FÍSICAA3.aS
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q MÓDULO 11 – Termologia I
1. (UFTM-MG) – Em hospitais, o tradicional termômetro a mer-
cúrio está sendo trocado por termômetros eletrônicos cujo funcio-
namento conta com o uso de semicondutores. A tendência vem ao
encontro do movimento de preservação do planeta uma vez que o
mercúrio, por ser um metal pesado, contamina os mananciais e provoca
danos irreversíveis quando ingerido.
a) O termômetro esquematizado está indicando um quadro febril. De-
termine o valor correspondente a essa temperatura na escala
Fahrenheit.
b) Considere as seguintes informações sobre esse termômetro:
• a distância entre a marca dos 37ºC até a marca dos 39ºC é de
18mm;
• a 37ºC, o volume do mercúrio contido no termômetro é de
6mm3;
• o coeficiente de dilatação volumétrico do mercúrio é
1,8 . 10–4 ºC–1.
Determine, em mm2, a área da secção transversal do cilindro que
constitui o tubo capilar desse termômetro.
2. Você conta com seus conhecimentos de Física e com as seguintes
informações:
I. A antiga escala de temperaturas Réaumur assinala zero (0) para o
ponto do gelo e oitenta (80) para o ponto do vapor.
II. Um paciente internado em um hospital apresentou o seguinte
gráfico de temperaturas (em Celsius), do momento da internação
(10 horas) até a sua alta (18 horas).
Qual a temperatura desse paciente às 12 horas e 30 minutos, expressa
na escala Réaumur?
3. Uma lei para transferência de calor em regime estacionário é a
Lei de Fourier. Ela diz o seguinte: “A quantidade de calor que flui por
unidade de área em um dado material homogêneo é proporcional à
variação da temperatura, na razão direta, e à espessura, na razão
inversa”. A constante de proporcionalidade é chamada condutibilidade
ou condutividade térmica. Considere, agora, uma cabana de inverno,
com temperatura interna constante e igual a 22°C e a externa igual a
0°C. Considere, ainda, a cabana bem isolada termicamente, e que
ocorra perda de calor somente pela única janela, feita de vidro e cuja
dimensão é 1,0m x 1,0m e espessura 5,0cm.
Responda:
a) Qual o sentido do fluxo de calor? Justifique.
b) Qual o valor do fluxo de calor através dessa janela? Dê a resposta
em watts.
c) Dobrando-se a área da janela e usando-se o mesmo tipo de vidro
com espessura 10,0cm, o que ocorre com o fluxo de calor?
4. O esquema a seguir representa o aparelho de Searle, no qual se
notam duas câmaras, A e B, por onde circulam fluidos a temperaturas
constantes e respectivamente iguais a 100°C e 0°C. Duas barras
metálicas, 1 e 2, de mesma secção transversal, são associadas como se
indica; as extremidades da associação adentram as câmaras A e B. Os
comprimentos das barras 1 e 2 valem, respectivamente, 10cm e 16cm
e os coeficientes de condutibilidade térmica, na mesma ordem, são
1,0cal/s cm °C e 0,4cal/s cm °C.
a) Estabelecido o regime permanente de condução, qual é a tempe-
ratura na junção da associação das barras?
b) Construa o gráfico da temperatura ao longo das barras. Considere
a origem do gráfico na extremidade esquerda da barra 1.
5. (UFG) – Para realizar a medida do coeficiente de dilatação linear
de um objeto, cujo material é desconhecido, montou-se o arranjo ex-
perimental ilustrado na figura a seguir, na qual d = 3,0cm e
D = 150,0cm.
O objeto tem um comprimento inicial de 4,0cm. Após ser submetido a
uma variação de temperatura de 250°C, sua imagem projetada na tela
aumentou 1,0cm. Com base no exposto, calcule o valor do coeficiente
de dilatação linear do objeto.
6. (UFG) – Um recipiente, cujo volume é exatamente 1.000cm3, à
temperatura de 20°C, está completamente cheio de glicerina a essa
temperatura. Quando o conjunto é aquecido até 100°C, são entornados
38,0cm3 de glicerina.
Dado:
coeficiente de dilatação volumétrico da glicerina = 0,5 x 10–3°C–1.
– 13
FÍSICAA3.aS
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Calcule:
a) a dilatação real da glicerina;
b) a dilatação do frasco;
c) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente.
q MÓDULO 12 – Termologia II
1. (UNICAMP) – Uma dona de casa dispõe de água à temperatura
ambiente (25ºC) e de um fogão, mas não de um termômetro. Ela
necessita de 1,0 litro de água a temperatura de 50ºC.
a) Para obter o que deseja sem que haja desperdício de água, que
quantidade de água fervendo e à temperatura ambiente a dona de
casa deve misturar?
b) Quanta energia a dona de casa gastou para aquecer a quantidade de
água à temperatura ambiente determinada no item anterior até que
ela fervesse?
Considere que a dona de casa está no nível do mar, a densidade da água
vale 1,0 x 103kg/m3 e o calor específico da água vale
1,0 x 103cal/kgºC.
2. (VUNESP-FMJ-SP) – Num calorímetro ideal, são misturados
300g de um líquido a 80°C com 700g do mesmo líquido a 20°C e, após
alguns minutos, eles entram em equilíbrio térmico a uma temperatura
θ. Em seguida, o calorímetro é aberto, e o sistema passa a perder calor
para o ambiente, que está uma temperatura constante de 15°C, até
entrar em equilíbrio térmico com ele.
Sabendo que desde a abertura do calorímetro até ser atingido o
equilíbrio término com o ambiente o sistema perdeu 18 400cal,
determine o calor específico do líquido, em cal/(g°C).
3. (UEG) – Foi realizado o seguinte experimento em uma aula de
Laboratório de Física:
Uma jarra de vidro aberta foi aquecida até que a água no seu interior
fervesse. Cessando-se o aquecimento, a água parou de ferver.
Posteriormente, a jarra foi tampada e em cima dela despejou-se água à
temperatura ambiente. Então, observou-se que a água voltou a ferver.
Sobre esse experimento, responda ao que se pede.
a) Justifique o motivo que levou a água a voltar a ferver.
b) Se esse mesmo experimento fosse realizado a uma altitude
superior em relação ao anterior, a temperatura de ebulição da água
aumentaria, diminuiria ou permaneceria constante? Justifique.
4. (UFF-RJ) – Um grupo de amigos se reúne para fazer um
churrasco. Levam um recipiente térmico adiabático contendo uma
quantidade de gelo a – 4°C e 60 latas com 350mᐍ de refrigerante, cada
uma. As latas são de alumínio e quando foram colocadas no recipiente
estavam a uma temperatura de 22°C.
Considere que a densidade e o calor específico do refrigerante sejam,
aproximadamente, iguais aos da água.
Sabendo-se que, no equilíbrio térmico, a temperatura no interior do
recipiente adiabático é 2°C, calcule
a) a quantidade de calor cedida pelas latas e pelo refrigerante;
b) a massa de gelo, em quilogramas, que foi colocada no recipiente.
Dados: calor específico sensível do gelo cg ഡ 0,50 cal/g°C;
calor específico sensível da água ca ഡ 1,0 cal/g°C;
calor específico sensível do alumínio cAᐍ ഡ 0,22 cal/g°C;
calor específico latente de fusão do gelo L ഡ 80 cal/g;
massa de alumínio em cada lata mlata ഡ 30 g;
densidade da água ␳a ഡ 1,0 g/cm3
5. (FUVEST-SP) – Um roqueiro iniciante improvisa efeitos
especiais utilizando gelo seco (CO2 sólido) adquirido em uma fábrica
de sorvetes. Embora o início do show seja à meia-noite (24 h), ele o
compra às 18 h, mantendo-o em uma “geladeira” de isopor, que
absorve calor a uma taxa de aproximadamente 60 W, provocando a
sublimação de parte do gelo seco. Para produzir os efeitos desejados,
2 kg de gelo seco devem ser jogados em um tonel com água, à tem-
peratura ambiente, provocando a sublimação do CO2 e a produção de
uma “névoa”. A parte visível da “névoa”, na verdade, é constituída por
gotículas de água, em suspensão, que são carregadas pelo CO2 gasoso
para a atmosfera, à medida que ele passa pela água do tonel. Estime:
a) A massa de gelo seco, Mgelo, em kg, que o roqueiro tem de com-
prar, para que, no início do show, ainda restem os 2 kg necessários
em sua “geladeira”.
b) A massa de água, Mágua, em kg, que se transforma em “névoa”
com a sublimação de todo o CO2, supondo que o gás, ao deixar a
água, esteja em CNTP, incorporando 0,01g de água por cm3 de gás
formado.
q MÓDULO 13 – Termologia III
1. (ITA) – Estime a massa de ar contida em uma sala de aula.
Indique claramente quais as hipóteses utilizadas e os quantitativos
estimados das variáveis empregadas.
Dados: M (O2) = 32g M(N2) = 28g
2. (UFC) – Um cilindro de área de seção reta S e comprimento L,
completamente isolado, é dividido em partições A e B, ambas de
volumes iguais, por uma parede diatérmica, móvel e impermeável.
Cada partição é preenchida com um gás ideal, de modo que a partição
NOTE E ADOTE:
Sublimação: passagem do estado sólido para o gasoso.
Temperatura de sublimação do gelo seco = – 80º C.
Calor latente de sublimação do gelo seco = 648 J/g.
Para um gás ideal, PV = nRT.
Volume de 1 mol de um gás em CNTP = 22,4 litros.
Massa de 1 mol de CO2 = 44 g.
Suponha que o gelo seco seja adquirido a – 80ºC.
14 –
FÍSICAA3.aS
C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 14
A possui o dobro do número de mols da partição B. Ambas as partições
encontram-se em uma mesma temperatura T durante o processo.
Despreze quaisquer efeitos de atrito e, quando o sistema estiver em
equilíbrio, determine:
a) os volumes das partições A e B em função de S e L.
b) o módulo do deslocamento da parede em função de L.
3. (FUVEST) – Um balão de ar quente é constituído de um envelope
(parte inflável), cesta para três passageiros, queimador e tanque de gás.
A massa total do balão, com três passageiros e com o envelope vazio,
é de 400kg. O envelope totalmente inflado tem um volume de 1500m3.
a) Que massa de ar M1 caberia no interior do envelope, se totalmente
inflado, com pressão igual à pressão atmosférica local (Patm) e
temperatura T = 27°C?
b) Qual a massa total de ar M2, no interior do envelope, após este ser
totalmente inflado com ar quente a uma temperatura de 127°C e
pressão Patm?
c) Qual a aceleração do balão, com os passageiros, ao ser lançado
nas condições dadas no item b) quando a temperatura externa é
T = 27°C ?
4. (UFES) – No interior de um recipiente cilíndrico, encon- tra-se
um pistão de massa nula preso a uma mola ideal de constante elástica
8,3 . 106 N/m. A extremidade superior da mola está presa à base
superior do cilindro. Entre a base inferior e o pistão, encontram-se
2,0 mols de um gás ideal monoatômico e, entre o pistão e a base su-
perior, é feito vácuo. As paredes do cilindro são adiabáticas, exceto a
base inferior, que é diatérmica. Com base nessas informações e
considerando a constante universal dos gases 8,3J mol–1 K–1, faça o
que se pede.
a) Sabendo que o sistema se encontra em equilíbrio inicialmente a
uma temperatura 200K e com o pistão a uma distância h0 = 4,0cm
da base inferior, determine a compressão inicial da mola.
A temperatura do gás é, então, aumentada muito lentamente até que
a distância do pistão à base seja 3h0/2. Determine
b) a variação de energia interna sofrida pelo gás durante esse processo;
c) a quantidade de calor recebida pelo gás durante esse processo.
5. (VUNESP-SP) – Certa quantidade de um gás é mantida sob pressão
constante dentro de um cilindro, com o auxílio de um êmbolo pesado,
que pode deslizar livremente. O peso do êmbolo mais o peso da coluna
do ar acima dele é de 300N. Através de uma resistência elétrica de
5,0Ω, em contato térmico com o gás, se faz circular uma corrente
elétrica de 0,10 A durante 10 min.
a) Determine a quantidade de calor fornecida ao sistema.
b) Desprezando as capacidades térmicas do cilindro, êmbolo e resis-
tência, e sabendo que o êmbolo se eleva lentamente de 0,030 m
durante o processo, determine a variação de energia interna do gás.
q MÓDULO 14 – Óptica (I)
1. A figura representa um espelho plano E vertical e dois segmentos
de reta, AB e CD, perpendiculares ao espelho.
a) Supondo-se que um raio de luz parta de A e atinja C por reflexão
no espelho, a que distância de D está o ponto de incidência do raio
de luz nesse espelho?
b) A que distância do espelho se encontra a imagem de A?
c) Supondo que A é uma vela de 10cm de altura, classifique a imagem
formada no espelho, dizendo se ela é real ou virtual, direita ou
invertida e de tamanho igual, maior ou menor do que a própria vela.
d) Se, em vez de uma vela, A fosse um cartão no qual existissem as
letras EAF, como seria a imagem formada no espelho?
Responda, justificando.
2. No esquema a seguir, um rapaz R, em repouso, vê, por reflexão
no espelho plano E, fixo, a imagem de uma bela garota G, no instante
t0 = 0. A garota caminha em movimento retilíneo e uniforme, para-
lelamente ao espelho, com velocidade escalar de módulo igual a V, no
sentido indicado na figura.
NOTE E ADOTE:
Densidade do ar a 27°C e à pressão atmosférica local = 1,2 kg/m3.
Aceleração da gravidade na Terra, g = 10m/s2.
Considere todas as operações realizadas ao nível do mar.
Despreze o empuxo acarretado pelas partes sólidas do balão.
T (K) = T (°C) + 273
Indique a resolução da questão. Não é suficiente apenas escrever as
respostas.
– 15
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O rapaz R deixará de ver a imagem da garota G, por reflexão no
espelho plano E, a partir do instante t = 10s. Determine:
a) a distância percorrida pela garota entre os instantes 0 e 10s;
b) o módulo da velocidade escalar da garota, em cm/s.
3. (FEI-SP) – A figura mostra um espelho plano AB retangular e
vertical de altura 175cm e uma pessoa ereta, de estatura 180cm, cujos
olhos distam 10cm do topo de sua cabeça. Abandona-se o espelho do
repouso na posição indicada. Durante quanto tempo a pessoa consegue
ver sua imagem no espelho de corpo inteiro, mantendo imóvel sua
cabeça e simplesmente mudando a direção do olhar?
Dado: g = 10m/s2
4. (FUVEST-SP) – Um observador O olha-se em um espelho plano
vertical, pela abertura de uma porta, com 1m de largura, paralela ao
espelho, conforme a figura abaixo. Segurando uma régua longa, ele a
mantém na posição horizontal, paralela ao espelho e na altura dos
ombros, para avaliar os limites da região que consegue enxergar por
meio do espelho (limite D, à sua direita, e limite E, à sua esquerda). A
distância entre O e a parede é 2m e entre a parede e o espelho, 1m.
a) Trace os raios que, partindo dos limites D e E da região visível da
régua, atingem os olhos do observador O. Construa a solução,
utilizando linhas cheias para indicar esses raios e linhas tracejadas
para prolongamentos de raios ou outras linhas auxiliares. Indique,
com uma flecha, o sentido de percurso da luz.
b) Identifique D e E no esquema, estimando, em metros, a distância L
entre esses dois pontos da régua.
5. (UFU-MG) – Uma pessoa está diante de um espelho esférico
convexo, de distância focal f, a uma distância p0 do seu vértice. A razão
entre o tamanho da imagem (i) e o tamanho da pessoa (o) é igual a r0
(aumento linear: i/o = r0).
O espelho é, então, deslocado de d. A nova distância entre a pessoa e
o vértice do espelho passa a ser p1 e o aumento linear passa a ser r1,
sendo r1 > r0.
a) Com base nas informações dadas, o espelho foi aproximado ou
afastado da pessoa? Justifique sua resposta.
b) Determine o deslocamento d em função de r0, r1 e f.
6. (UNICAMP-SP) – Em alguns carros, é comum que o espelho
retrovisor modifique a altura aparente do carro que vem atrás. As
imagens abaixo são vistas pelo motorista em um retrovisor curvo
(Fig. 1) e em um retrovisor plano (Fig. 2).
a) Qual é (qualitativamente) a curvatura do retrovisor da Fig. 1?
b) A que distância o carro detrás se encontra, quando a sua imagem
vista pelo motorista ocupa todo o espelho plano (Fig. 2), cuja altura
é de 4,0cm? Considere que a altura real do carro seja de 1,6m e que
o teto do carro, o olho do motorista (situado a 50cm do retrovisor)
e o topo da imagem no espelho estejam alinhados horizontalmente.
7. Um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura R, conjuga, a
um objeto real colocado entre o centro de curvatura e o foco principal,
uma imagem ampliada duas vezes. Ao aproximarmos o objeto 10cm
do vértice do espelho, obtemos outra imagem, novamente ampliada
duas vezes. Determine:
a) o raio de curvatura R;
b) as distâncias do objeto ao espelho, nas duas situações descritas.
8. (FEI-SP) – O esquema a seguir representa um objeto AB e sua
imagem A’B’obtida em relação a um espelho côncavo de eixo e e foco
F. Determine graficamente o centro de curvatura C, o vértice V e o raio
de curvatura R do espelho.
(Escala: 10cm por divisão.)
9. O índice de refração da substância A em relação à substância B é
igual a e o da substância B em relação à substância C é .
Determine:
a) o índice de refração de A em relação a C;
b) a razão entre o módulo da velocidade de propagação da luz em A e
o módulo da velocidade de propagação da luz em C.
10. (UFSCar) – Em uma experiência, um professor entregou a seus
alunos um tubo de ensaio contendo água e óleo, separados por uma
borracha de vedação, e uma folha de papel com a inscrição “ÁGUA
DE COCO” (Figura 1). A experiência consistia em colocar o tubo de
ensaio sobre a inscrição, a alguns centímetros acima dela, e explicar o
resultado observado (Figura 2).
3
––
2
1
––
3
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As três respostas seguintes foram retiradas dos relatórios dos alunos.
(I) “Como o índice de refração da água é maior que o do óleo, a par-
te do tubo que contém água funciona como uma lente convergente
e, por isso, a imagem da palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça.
A parte que contém óleo funciona como uma lente divergente e,
por isso, a palavra COCO não aparece de ponta-cabeça.”
(II) “O tubo de ensaio funciona como uma lente cilíndrica
convergente, tanto na parte que contém água quanto na que
contém óleo. Como a distância do objeto à lente é maior que a
distância focal desta, a imagem da palavra ÁGUA aparece de
ponta-cabeça. A palavra COCO também está de ponta-cabeça,
embora pareça estar correta.”
(III) “A palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça porque a luz branca,
refletida pelas letras, sofre refração ao atravessar o tubo de ensaio,
o qual funciona como uma lente cilíndrica. Esse efeito não ocorre
com a palavra COCO porque ela foi escrita com letras pretas, que
absorvem a luz que nelas incide. Assim, como elas não refletem
luz, não ocorre refração e a palavra não aparece de ponta-cabeça.”
a) Comente,separadamente,cadaumadastrêsjustificativasdosalunospara
explicar o efeito observado na Figura 2. Diga se cada uma está correta ou
errada e, quando for o caso, qual foi o erro cometido pelo aluno.
b) Se o tubo de ensaio tivesse sido colocado diretamente sobre a ins-
crição, em vez de ter sido colocado distante dela, como seriam as
imagens observadas quanto ao tamanho, à orientação e à natureza?
11. (IME-RJ) – Um recipiente cilíndrico de paredes opacas está posi-
cionado de tal forma que o observador só tenha visada até a
profundidade indicada pelo ponto E sobre a geratriz oposta ao
observador, como mostra a figura.
Colocando um determinado líquido no recipiente até a borda, o
observador, na mesma posição, passa a ter seu limite de visada na in-
tersecção do fundo com a mesma geratriz (ponto D).
Determine o índice de refração do líquido em relação ao ar.
12. (UERJ) – Uma caixa-d’água cilíndrica, com altura h = 36cm e
diâmetro D = 86cm, está completamente cheia de água. Uma tampa
circular, opaca e plana, com uma abertura central de diâmetro d, é
colcada sobre a caixa. No esquema a seguir, R representa o raio de sua
abertura.
Determine o menor valor assumido por D para que qualquer raio de
luz incidente na abertura ilumine diretamente o fundo da caixa, sem
refletir nas paredes verticais internas.
Adote o índice de refração do ar igual a 1,000 e o da água igual a 1,345.
q MÓDULO 15 – Óptica (II)
1. Um raio de luz monocromática R incide paralelamente ao eixo prin-
cipal de um sistema óptico composto de duas lentes convergentes, L1 e
L2, produzindo um raio emergente R’, conforme ilustra a figura a seguir.
A vergência da lente L2 é igual a 4,0di.
Determine:
a) a distância focal da lente L1;
b) a distância entre as lentes.
2. Um pesquisador deseja projetar a imagem nítida de uma lâmpa-
da, de altura 10cm, sobre uma tela situada a 2,7m da lâmpada, com o
auxílio de uma lente esférica convergente (L) de distância focal 60cm.
Para realizar tal experiência, ele desloca lentamente a lente ao longo
da reta r, da lâmpada até a tela, conforme representa a figura a seguir.
Determine:
a) quantas imagens nítidas o pesquisador verá e a que distância estará
a lente da lâmpada nessas situações;
b) a altura da imagem nas situações descritas no item anterior.
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3. Uma escultura de 2,18m de altura foi fotografada com uma câ-
mara abastecida com filme para slides. A imagem gravada no slide tem
2,0cm de altura. Para ver essa imagem numa tela, o fotógrafo dispõe
de um projetor de slides de lente biconvexa, delgada, com distância
focal de 10cm. Se o fotógrafo deseja ver a imagem da escultura na tela
em seu tamanho natural, a que distância da tela, em metros, deverá
ficar a lente do projetor?
4. (UFU-MG) – Um estudante de Física olha através de uma lupa
uma pulga que foi condicionada a andar apenas sobre o eixo principal
da lente, conforme representa a figura A. Ele mediu a distância p entre
o inseto e a lupa e a distância p’ entre a lupa e a imagem real da pulga,
em vários pontos. O resultado dessas medições está apresentado no
gráfico da figura B.
a) Obtenha a distância focal da lente.
b) Apulga, ao passar exatamente pelo ponto médio entre o foco principal
objeto e o centro óptico da lente, resolve dar um pequeno salto vertical.
Desprezando a resistência do ar, adotando g = 10m/s2 e admitindo
como válidas as condições de Gauss, determine a intensidade da
aceleração da imagem da pulga em relação ao estudante durante o salto.
5. (FMTM) – Um oftalmologista recomenda a um paciente míope
lentes de – 4,0 di.
a) De que tipo são essas lentes (divergentes ou convergentes) e qual
a sua distância focal?
b) A que distância de uma dessas lentes se localiza a imagem de um
objeto real situado a 1,0m da lente e qual a natureza dessa imagem
(real ou virtual)?
q MÓDULO 16 – Ondas
1. (UFMG) – Suponha que uma das cordas de um violão, cujo
comprimento é L = 0,90m, esteja vibrando no modo que é mostrado
de forma esquemática na figura. A corda produz no ar um som com
comprimento de onda de 0,40m. Considere a velocidade de propagação
do som no ar igual a 340m/s.
Calcule:
a) o comprimento de onda da onda na corda;
b) a velocidade de propagação de um pulso na corda.
2. (FUVEST) – O gráfico representa a coordenada vertical y, em
função do tempo t, de uma rolha que se move verticalmente em um
tanque onde são produzidas ondas com cristas sucessivas a uma
distância de 0,84m.
a) Qual é a velocidade de propagação das ondas?
b) Em que instantes a velocidade da rolha é nula?
3. Na Figura 1, tem-se uma corda esticada, de comprimento
AB = 2,0m, em repouso, fixa em B. No instante t0
= 0, uma fonte F co-
meça a produzir em A ondas senoidais que se propagam ao longo da
corda. A Figura 2 mostra o perfil da corda no instante t1
= 0,050s,
quando a primeira frente de onda produzida por F atinge o ponto B.
Calcule:
a) a velocidade de propagação das ondas na corda;
b) a frequência de operação de F.
4. Um sonar instalado na proa de um navio está a uma altura h acima
da superfície da água. A fim de detectar a profundidade p do oceano
num determinado local, o aparelho emite um sinal num determinado
instante que a ele retorna t segundos após a emissão. v é a velocidade
das ondas do sonar no ar, v’ = bv é a velocidade das mesmas ondas na
água e ␭ é o comprimento das ondas do sonar no ar. Supondo
conhecidos h, t, v, b (constante positiva) e ␭, calcule:
a) a frequência das ondas do sonar na água;
b) a profundidade p do oceano.
5. A festa terminara tarde. Não foi possível encontrar um só táxi.
Você resolveu ir para casa caminhando pelas ruas desertas. De repente,
numa rua bastante larga, cheia de prédios altos, começa a ouvir outros
passos além dos seus. Para, olha em todas as direções e não observa
ninguém; só então nota que os “outros passos” também pararam.
Recomeça, em seguida, a caminhar e os passos estranhos também
recomeçam (...)
Essa situação pode ter alguma explicação física? Justifique sua
resposta.
6. Uma luz monocromática, propagando-se no vácuo com um com-
primento de onda ␭ = 6 000Å (1Å = 10–10m), incide sobre um vidro
de índice de refração n = 1,5 para este comprimento de onda. (Con-
sidere a velocidade da luz no vácuo como 300 000km/s.)
18 –
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Determine:
a) a frequência da luz no interior do vidro;
b) a velocidade de propagação e o comprimento de onda da luz no
interior do vidro.
7. (UFPB) – A figura representa a refração de uma onda plana de
um meio I para um meio II. Sabe-se que, no meio I, a frequência da
onda vale 10Hz e o comprimento de onda é igual a 28cm.
Considerando ͙ෆ2 ഡ 1,4, calcule:
a) o comprimento de onda no meio II;
b) a velocidade de propagação da onda nos meios I e II.
8. Duas fontes, F1 e F2, emitem ondas sonoras de mesma frequên-
cia f = 170 hertz, que se propagam no ar com uma velocidade
V = 340m/s. As fontes estão permanentemente defasadas de 180°
(isto é, quando uma delas emite uma crista, a outra emite um vale) e
a distância entre elas é d = 10m.
a) Determine o comprimento de onda, ␭, do som emitido pelas fon-
tes.
b) Considere um ponto P situado entre as fontes (sobre a linha F1 F2)
e a uma distância x1 = 8,0m de F1. Nesse ponto, tem-se uma
interferência construtiva ou destrutiva das duas ondas sonoras?
Justifique sua resposta.
9. Em que porcentagem deve ser aumentada a tensão em uma corda
de violão, que vibra no seu modo fundamental a uma frequência igual
a 400Hz, para que passe a vibrar a 440Hz (ainda no modo fundamen-
tal)? Sabe-se que a velocidade das ondas na corda é diretamente
proporcional à raiz quadrada da intensidade da força de tração.
10. Numa harpa, uma das cordas tem massa igual a 150g e com-
primento de 1,20m. Qual será a velocidade de propagação dos pulsos
transversais que percorrem essa corda, se ela for tracionada com força
igual a 50N?
11. As figuras que se seguem representam um aparelho simples que
pode ser utilizado para a medição da velocidade do som no ar pelo mé-
todo da ressonância. Um diapasão de frequência f é colocado próximo à
extremidade aberta de um tubo, parcialmente cheio de água. Observa-se
que a intensidade do som atinge, pela primeira vez, seu ponto máximo
quando o nível da água está a uma distância d da boca do tubo. Baixan-
do-se gradualmente o nível da água no tubo, atinge-se um novo máximo
de intensidade sonora a uma distância s abaixo do nível d.
Se a frequência do diapasão é de 1080Hz e s = 15,0cm, determine:
a) o valor de d;
b) a velocidade do som no local do experimento.
12. (CESGRANRIO-Modificada) – Quando o ouvido humano é
submetido prolongadamente a ruídos de nível sonoro superior a 85dB,
sofre lesões irreversíveis. Por isso, o Ministério do Trabalho estabelece
o intervalo de tempo máximo diário que um trabalhador pode ficar
exposto a sons muito intensos. Esses dados são apresentados na tabela
a seguir.
Observe, portanto, que, a cada aumento de 5dB no nível sonoro, o
intervalo de tempo máximo de exposição reduz-se à metade. Sabe-se
ainda que, ao assistir a um show de rock, espectadores próximos às cai-
xas de som ficam expostos a níveis sonoros em torno de 110dB. De
acordo com as informações acima, responda:
a) Qual deveria ser a duração máxima de um show de rock para os
espectadores próximos às caixas de som?
b) De 90dB para 105dB, que redução percentual ocorre no intervalo de
tempo máximo de exposição?
c) Sejam, respectivamente, I a intensidade sonora correspondente a 110 dB
(nível sonoro nas proximidades das caixas de som nos shows de rock) e
I0 a intensidade sonora correspondente a 0 dB (silêncio). Qual a relação
entre I e I0?
13. (UNICAMP) – É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade I da fon-
te pela fórmula
Nível sonoro (dB) = 10 log10 ––
I
I0
em que I0 = 10–12W/m2 é um valor-padrão de intensidade muito
próximo do limite de audibilidade humana.
Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam de in-
divíduo para indivíduo. No gráfico a seguir, estes níveis estão repre-
sentados em função da frequência do som para dois indivíduos, A e B.
O nível sonoro acima do qual um ser humano começa a sentir dor é
aproximadamente de 120 dB, independentemente da frequência.
Nível sonoro
(dB)
Intervalo de tempo
máximo de exposição (h)
85 8
90 4
95 2
100 1
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a) Que frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que o
indivíduo B?
b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m2) que causa dor
em um ser humano?
c) Um beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo um
ruído que atinge o ouvinte com um nível de 10 dB. Quanto a
intensidade I deste ruído precisa ser amplificada para ser audível
pelo indivíduo B?
14. (FUVEST) – Imagens por ultrassom podem ser obtidas a partir
da comparação entre o pulso de um sinal emitido e o pulso proveniente
da reflexão em uma superfície do objeto que se quer analisar. Em um
teste de controle de qualidade, para conferir a espessura de uma placa
de plástico, são usados pulsos de ondas com frequência f = 1,5 MHz.
Os gráficos I e II representam, respectivamente, as intensidades em
função do tempo dos pulsos emitidos e dos pulsos captados no receptor,
em uma certa parte da placa.
a) Determine o intervalo de tempo Δt, em ␮s, entre os pulsos emitidos
e os pulsos captados.
b) Estime a espessura D, em mm, da placa.
c) Determine o comprimento de onda ␭, em mm, das ondas de ultras-
som utilizadas.
15. (UFRN) – Afinar a corda de um instrumento musical é ajustar a
tração dessa corda até que a frequência de seu modo fundamental de
vibração coincida com uma frequência predeterminada.
Uma forma usual de se afinar um violão consiste em afinar uma das
últimas cordas (valendo-se de memória musical ou da comparação com
algum som padrão, obtido por meio de um diapasão, piano, flauta etc.) e
usar tal corda para afinar as outras que ficam abaixo dela. (A figura
seguinte ilustra em detalhe o braço de um violão.)
Flavita, acostumada a afinar seu violão, afina inicialmente a corda número
5. Assim, para afinar a corda número 4, ela pressiona a corda 5 entre o
quarto e o quinto trastes, percute-a, observa se a corda 4 vibra e o quão
intensamente vibra em consequência desse procedimento. Flavita vai
ajustando a tensão na corda 4 e repetindo tal procedimento até que ela
vibre com a maior amplitude possível. Quando isso ocorre, essa corda está
afinada.
Com base no acima exposto, atenda às solicitações seguintes.
a) Dê o nome do fenômeno físico que fundamenta esse processo de
afinação do violão.
b) Com base em seus conhecimentos de acústica, explique como esse
fenômeno ocorre no processo de afinação do violão.
16. (FEI-Modificado) – A figura representa esquematicamente o
arranjo experimental de Young para obtenção de franjas de
interferência. Iluminando-se as fendas F1 e F2 com uma fonte de luz
monocromática, obtém-se no anteparo à direita um sistema de franjas,
cujos máximos consecutivos apresentam-se separados de y = 1,2mm.
Sendo dadas a distância entre as fendas F1 e F2, d = 0,10mm, a distância
das fendas ao anteparo da direita, D = 20cm, e a velocidade da luz no
local da experiência, V = 3,0 . 108m/s, pede-se determinar:
a) o comprimento de onda ␭ da luz utilizada;
b) a frequência f da radiação.
NOTE E ADOTE
1 ␮s = 10–6s
1 MHz = 106Hz
Velocidade do ultrassom no plástico = 1200 m/s.
Os gráficos representam a intensidade I em uma escala
arbitrária.
Cada pulso é composto por inúmeros ciclos da onda de
ultrassom.
Cada pulso só é emitido depois da recepção do pulso anterior.
20 –
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17. Considere dois veículos, A e B, trafegando em sentidos opostos
ao longo de uma mesma rodovia retilínea, situada num local em que o
som se propaga com velocidade de intensidade 330 m/s.
O veículo A é uma caminhonete que se desloca com velocidade de
módulo constante igual a 72 km/h e o veículo B é um automóvel, que
tem o sistema de escapamento danificado e se desloca com velocidade
de módulo constante igual a 108 km/h.
Sabendo-se que o motor de B emite um ronco de grande intensidade,
de frequência constante igual a 720Hz, e que A cruza com B, pede-se
determinar a variação aparente na frequência percebida pelo motorista
de A para o ronco do motor de B entre a aproximação e o afastamento
dos dois veículos.
q MÓDULO 17 – Estática
1. (UFPB) – O corpo representado na figura abaixo está em equilí-
brio, suspenso pelos fios AB e CD.
Sabendo-se que o módulo da força exercida pelo fio CD sobre o corpo
vale 40N, determine
a) o módulo da força exercida pelo fio AB sobre o corpo;
b) a massa do corpo.
Dados: módulo da aceleração da gravidade g = 10m/s2;
sen␣ = cos␤ = 0,80; sen␤ = cos␣ = 0,60.
2. (UERJ) – Considere o sistema em equilíbrio representado na
figura a seguir.
– o corpo A tem massa mA e pode deslizar ao longo do eixo vertical;
– o corpo B tem massa mB;
– a roldana é fixa e ideal;
– o eixo vertical é rígido, retilíneo e fixo entre o teto e o solo;
– o fio que liga os corpos A e B é inextensível.
Sabendo-se que mB > mA e desprezando-se todos os atritos,
a) escreva, na forma de uma expressão trigonométrica, a condição de
equilíbrio do sistema, envolvendo o ângulo ␪ e as massas de A e B.
b) explique, analisando as forças que atuam no blocoA, o que ocorrerá
com ele se for deslocado ligeiramente para baixo e, em seguida,
abandonado.
3. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma ponte homogênea de
40m de comprimento e peso 1,0 . 106 N está apoiada em dois pilares
de concreto conforme ilustra o esquema da figura a seguir.
a) Qual a intensidade da força que cada pilar exerce sobre a ponte
quando um caminhão de peso 2,0 . 106 N está parado com o centro
de gravidade a 10m de um dos pilares?
b) O que acontece com estas forças à medida que o caminhão transita
por toda a extensão da ponte?
4. (UFG-GO) –Aplica-se uma força
→
F na direção perpendicular à face
de um bloco em um ponto sobre a vertical que divide essa face ao meio,
como mostra a figura.
O bloco tem massa de 200kg, 3,0m de altura e base quadrada com 1,0m
de lado, sendo que o coeficiente de atrito estático entre ele e a superfície
de apoio é de 0,25. Sabendo-se que o bloco está simultaneamente na
iminência de tombar e de deslizar,
a) desenhe na figura as demais forças que atuam sobre o bloco;
b) calcule a intensidade da força
→
F;
c) calcule a altura h do ponto de aplicação da força
→
F.
5. Como mostra a figura, a barra homogênea de comprimento
L = 54,0cm e de massa 5,0kg está apoiada no suporte S.
A polia e os fios são ideais, considera-se g = 10,0m/s2 e despreza-se o
efeito do ar.
As massas de A, B e C são respectivamente iguais a 1,0kg, 2,0kg e
3,0kg.
Considere g = 10m/s2
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Determine, sabendo-se que a barra fica em equilíbrio na posição
horizontal,
a) o módulo da aceleração dos blocos B e C;
b) a intensidade da força tensora no fio que liga B a C;
c) o valor de x.
6. (UFMG) – Paulo Sérgio verifica a calibração dos pneus de sua
motocicleta e encontra 26 ᐉb/pol2 (1,8 . 105N/m2) no dianteiro e
32ᐉb/pol2 (2,2 . 105N/m2) no traseiro. Em seguida, ele mede a área de
contato dos pneus com o solo, obtendo 25cm2 em cada um deles.
A distância entre os eixos das rodas, especificada no manual da
motocicleta, é de 1,25m, como mostrado nesta figura:
Sabe-se que um calibrador de pneus mede a diferença entre a pressão
interna e a pressão atmosférica.
Com base nessas informações,
a) calcule o peso aproximado dessa motocicleta.
b) O centro de gravidade dessa motocicleta está mais próximo do eixo
da roda traseira ou do eixo da roda dianteira? Justifique sua
resposta.
q MÓDULO 18 – Hidrostática
1. (UFPE) – O casco de um submarino suporta uma pressão externa
de até 12,0 atm sem se romper. Se, por acidente, o submarino afundar
no mar, abaixo de qual profundidade, em metros, o casco romper-se-á?
Dados: (1) 1 atm = 1,0 . 105 Pa
(2) densidade da água: 1,0 . 103kg/m3
(3) g = 10m/s2
2. (Olimpíada de Portugal) – Numa aula experimental de Física,
um grupo de alunos colocou sobre o prato de uma balança-
dinamômetro:
• um recipiente de 120g de massa, contendo 200cm3 de água;
• um corpo de alumínio de 270g de massa e de volume igual a 100cm3.
a) Indique qual o valor indicado na balança-dinamômetro, calibrada
em newtons.
b) Na fase seguinte da experiência, os alunos suspenderam o corpo de
alumínio de um dinamômetro e mergulharam-no totalmente no
recipiente com água. Quais foram, nestas condições, os valores
indicados no dinâmometro e na balança-dinamômetro? Justifique
cuidadosamente a sua resposta.
Dados: densidade da água: 1,0 . 103kg/m3; g = 10,0m/s2
3. (UFF) – Um corpo de chumbo com volume de 12cm3 é preso por
um fio e mergulhado em um recipiente de 50g de massa contendo 60g
de água. Todo o sistema está apoiado sobre uma balança, e o bloco de
chumbo não toca no fundo, conforme ilustrado na figura abaixo.
Calcule o valor marcado pela balança, em gramas. Justifique sua
resposta aplicando o Príncipio de Arquimedes e as Leis de Newton.
Dados: densidade da água, ␳ = 1,0g/cm3.
g = 10m/s2
4. Um sistema formado por dois corpos maciços e homogêneos, A e
B, está em equilíbrio totalmente imerso em água, conforme indica a
figura a seguir. Os dois corpos estão ligados entre si por um fio ideal
(inextensível e de massa desprezível).
O corpo A é de madeira e tem volume de 500cm3; o corpo B é de uma
liga metálica e tem volume de 30cm3.
A densidade da madeira vale 6,0 . 102kg/m3 e a densidade da água vale
1,0 . 103kg/m3.
a) Represente todas as forças que atuam nos corposAe B, nomeando-as.
b) Calcule a densidade do corpo B.
c) Se o fio arrebentar, qual a fração do volume do corpo A que
permanece imersa na água na nova posição de equilíbrio?
22 –
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5. (FUVEST) – Um cilindro maciço, de massa m = 45kg, altura
H = 0,30m e base de área S = 0,050m2, está imerso em água, como
mostra a figura, sendo mantido em equilíbrio estático por um fio fino
ao qual se aplica uma força tensora de intensidade T0. Use g = 10m/s2
e considere a massa específica da água ␳m = 1,0 . 103kg/m3. Começa-
se então a puxar o cilindro na direção y, para cima, com velocidade
constante e de intensidade muito pequena.
a) Trace no papel de gráfico a seguir o valor, em newtons, da intensi-
dade da força tensora T no fio em função da posição y da base inferior
do cilindro, desde y = – 0,70m até y = + 0,50m. Marque os valores
da escala utilizada no eixo da intensidade da força tensora T.
b) Determine o trabalho total W, em joules, realizado pela força
aplicada pelo fio, para o deslocamento descrito no item a.
Dar a resposta com dois algarismos significativos.
6. (UnB-Adaptado) – Considere um balão com volume igual a
5,0 . 106 L deslocando-se horizontalmente a uma altitude constante na
qual a pressão atmosférica e a temperatura são iguais, respectivamente,
a 50kPa e 283K. Sendo g = 10m/s2 calcule a massa total do balão e de
seu conteúdo. A massa molar média do ar vale 0,0289kg/mol e a
constante universal dos gases perfeitos vale 8,3J . mol–1K–1.
q MÓDULO 19 – Eletrodinâmica I
1. (ITA) – Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha
seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0W e 1,0V. A pilha ficará a uma
distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de
diâmetro e resistividade de 1,7 x 10–8 ⍀.m. A corrente medida pro-
duzida pela pilha em curto circuito foi de 20 A. Qual a potência real
dissipada pela lâmpada, nessa montagem?
2. (UFMS) – Considere parte de um circuito elétrico mostrado na
figura abaixo, onde as correntes elétricas de intensidade I1 e I2 chegam
ao nó A. A corrente elétrica que passa pelo nó B tem intensidade I.
É correto afirmar que
(001) a resistência elétrica equivalente entre A e B é 2R.
(002) I = I1 + I2.
(004) a ddp entre A e B é 2RI.
(008) a potência dissipada no trecho AB é RI2.
(016) a potência dissipada no trecho AB é R(I2
1 + I2
2).
3. O esquema abaixo representa uma associação de quatro resistores.
O resistor AM tem 2,5⍀ e é percorrido por corrente de 2,0A; o resistor
AN tem 10⍀. Os resistores BM e BN são iguais (R). Entre os pontos
M e N constata-se tensão de 10V.
Determine
a) a intensidade da corrente no resistor AN;
b) o valor de R.
4. (MACKENZIE-SP) – Uma pessoa resolveu estudar o consumo
de energia elétrica decorrente do uso de uma determinada lâmpada, de
especificação nominal 220V — 100W. Quando ligada corretamente
durante 30,0 min, de acordo com a especificação citada, a lâmpada
consome _____ kWh de energia. Porém, se ficar ligada a uma tomada
de 110V, novamente por 30,0 min, seu consumo de energia será de
_____ kWh.
Quais os valores de energia elétrica que preenchem corretamente as
lacunas?
5. Um recipiente contém dois resistores de resistências elétricas R1
e R2. Com a primeira ligada, ferve-se a água do recipiente em 10 min
e com a segunda, em 20 min.
Ligando-se em paralelo os dois resistores na mesma fonte de tensão,
qual o intervalo de tempo para a fervura da água?
6. Para o circuito esquematizado abaixo, determine
a) a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador;
b) a carga elétrica armazenada pelo capacitor.
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q MÓDULO 20 – Eletrodinâmica II
1. (UFC) – Determine os módulos das correntes elétricas nos pontos
A, B e C do circuito, mostrado na figura abaixo, em todas as situações
em que apenas duas das chaves S1, S2, e S3 estejam fechadas.
2. (UFPB) – Nestes tempos de crise de energia elétrica, é importante
pensarmos em sua economia e principalmente porque, estando cada
vez mais cara, ela representa uma fatia apreciável nas contas domés-
ticas do mês. Por isso, uma das preocupações na compra de um
aparelho eletrodoméstico é levar em conta o seu consumo de energia
elétrica. Na figura abaixo, temos três aparelhos, ligados por chaves a
uma fonte de tensão de 200 V. Suponha que cada quilowatt-hora custe
R$0,30. As potências consumidas por cada um dos aparelhos A1, A2 e
A3, são, respectivamente, P1 = 40W, P2 = 60W e P3 = 100W.
a) Determine a corrente que passa pelo ponto P e alimenta os
aparelhos,
– quando somente a chave S1 está fechada.
– quando todas as três chaves, S1, S2 e S3, estão fechadas.
b) Suponha que, em cada caso, os aparelhos fiquem ligados 10 horas
por dia. Qual será o custo, em reais, em um mês com 30 dias, para
cada uma das situações descritas no item anterior?
3. Duas lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de valores nominais 12V;
9,0W e 12V; 18W, respectivamente, são associadas em série e a
associação é ligada a uma bateria ideal de 12V.
a) Qual a intensidade da corrente elétrica que percorre cada lâmpada?
b) Qual delas apresenta maior brilho?
4. Na figura, F1, F2 e F3 são fusíveis de resistências iguais que su-
portam correntes máximas de 10A, 12A e 15A, respectivamente.
Para que nenhum fusível queime, qual o máximo valor que a corrente
i pode assumir?
5. Três geradores elétricos idênticos estão ligados em série, forman-
do uma fonte de tensão. Sejam E
e r, respectivamente, a força ele-
tromotriz e a resistência interna
de cada gerador. Um condutor,
de resistência R, foi ligado aos
terminais dessa fonte de tensão.
Determine
a) a intensidade da corrente que
atravessa o circuito;
b) a potência elétrica dissipada
no condutor.
6. É dado um amperímetro de resistência elétrica 10⍀ que suporta
no máximo uma corrente elétrica de 4,0A.
a) Qual deve ser o valor da resistência “shunt” para medir até 12A?
b) Qual deve ser o valor da resistência multiplicadora para medir até
120V?
7. Dispõe-se de três resistores, cada um com resistência R = 12⍀, e
de um gerador ideal de f.e.m. E = 24V. Associam-se os resistores, e os
terminais da associação são ligados ao gerador.
a) Como devem ser ligados os resistores, a fim de que a associação
dissipe a máxima potência?
b) Qual a potência dissipada pela associação, nas condições do item
anterior?
8. A intensidade da corrente que atravessa o gerador ideal do circui-
to abaixo é igual a
a) 6A b) 10A c) 12A d) 20A e) 24A
9. (UFES) – No circuito mostrado na figura, considere que
• ε é a f.e.m. da fonte de tensão;
• R1 = R; R2 = 2R e R3 = 3R
Determine:
a) a corrente que atravessa a fonte de tensão;
b) a corrente que atravessa a resistência R3;
c) a potência dissipada em R2.
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q MÓDULO 21 – Eletrodinâmica III
1. (AFA) – No circuito representado abaixo, os geradores G1 e G2,
são ideais e os resistores têm a mesma resistência R.
Se a potência dissipada por R2 é nula, então a razão entre as f.e.m. de
G1 e G2 é:
a) b) 2 c) d) 4
2. (UABC) – O esquema mostra um equipamento utilizado num
laboratório didático para verificar a dependência da resistência elétrica
com o comprimento de um condutor de espessura constante. Trata-se
de um reostato (resistor de resistência variável) de grafite apoiado em
suportes isolantes. Utilizam-se, para o experimento, duas pilhas, um
amperímetro, fios de ligação e duas garras, 1 e 2, todos ideais, e uma
régua graduada em cm. A garra 1 é fixa no ponto A e a garra 2 pode ser
colocada em qualquer posição ao longo do condutor de grafite.
Quando a garra 2 é colocada na posição B, o amperímetro indica iB e
quando ela é colocada em C, o amperímetro indica iC. Determine a
relação iB/iC.
3. Você dispõe de várias lâmpadas idênticas de valores nominais
(40W – 110V) e de uma fonte de tensão constante e igual a 110V.
Quantas lâmpadas, no máximo, podem ser ligadas a essa fonte, a fim
de que elas funcionem segundo suas especificações?
A instalação está protegida por um fusível de 30A.
a) 42 b) 82 c) 100 d) 112 e) 120
4. (AFA) – Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando
um gerador de f.e.m. ε = 50V e resistência interna r = 3,0⍀ e um
resistor de resistência 2,0.105J, pode-se afirmar que o tempo de
aquecimento foi:
a) superior a 15 minutos. b) entre 6,0 e 10 minutos.
c) entre 12 e 15 minutos. d) inferior a 5,0 minutos.
5. Duas baterias, de f.e.m. 10V e 20V, respectivamente, estão ligadas
a duas resistências de 200⍀ e 300⍀ e com um capacitor de 2,0␮F,
como mostra a figura.
Sendo Qc a carga do capacitor e Pd a potência total dissipada depois
de estabelecido o regime estacionário, conclui-se que:
a) Qc = 14␮C; Pd = 0,1W b) Qc = 28␮C; Pd = 0,2W
c) Qc = 28␮C; Pd = 10W d) Qc = 32␮C; Pd = 0,1W
e) Qc = 32␮C; Pd = 0,2W
6. (VUNESP) – O amperímetro A indicado no circuito é ideal, isto
é, tem resistência praticamente nula. Os fios de ligação têm resistência
desprezível.
A intensidade de corrente elétrica indicada no amperímetro A é de:
a) i = 1A b) i = 2A c) i = 3A
d) i = 4A e) i = 5A
7. Determine a intensidade da corrente elétrica que passa pelo ponto
A do circuito representado na figura.
Considere desprezíveis as resistências elétricas dos fios e a resistência
interna da bateria. Analise os casos:
a) R = 6,0⍀ b) R = 3,0⍀
8. (ITA-SP) – Um resistor Rx é mergulhado num reservatório de
óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura do
reservatório, o circuito de uma ponte de Wheaststone foi montado,
conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um resistor de fio
metálico de 10m de comprimento, área da seção transversal de 0,1mm2,
e resistividade elétrica ␳0 de 2,0 x 10–8 ⍀.m, a 20°C. O comportamento
da resistividade ␳ versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo-
se que o resistor Rx foi variado entre os valores de 10⍀ e 12⍀ para que
o circuito permanecesse em equilíbrio, determine a variação da
temperatura nesse reservatório.
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q MÓDULO 22 – Eletrodinâmica IV
1. (UNICAMP) – Algumas pilhas são vendidas com um testador de
carga. O testador é formado por 3 resistores em paralelo como
mostrado esquematicamente na figura abaixo.
Com a passagem de corrente, os resistores dissipam potência e se
aquecem. Sobre cada resistor é aplicado um material que muda de cor
(“acende”) sempre que a potência nele dissipada passa de um certo
valor, que é o mesmo para os três indicadores. Uma pilha nova é capaz
de fornecer uma diferença de potencial (ddp) de 9,0 V, o que faz os 3
indicadores “acenderem”. Com uma ddp menor que 9,0 V, o indicador
de 300⍀ já não “acende”. A ddp da pilha vai diminuindo à medida
que a pilha vai sendo usada.
a) Qual a potência total dissipada em um teste com uma pilha nova?
b) Quando o indicador do resistor de 200⍀ deixa de “acender”, a pilha
é considerada descarregada. A partir de qual ddp a pilha é
considerada descarregada?
2. (UNICAMP) – Na prática, o circuito testador da questão anterior
é construído sobre uma folha de plástico, como mostra o diagrama
abaixo. Os condutores (cinza claro) consistem em uma camada metá-
lica de resistência desprezível, e os resistores (cinza escuro) são feitos
de uma camada fina (10␮ de espessura, ou seja, 10x10–6m) de um
polímero condutor. A resistência R de um resistor está relacionada com
a resistividade ␳ por R = ␳ onde ᐉ é o comprimento e A é a
área da seção reta perpendicular à passagem de corrente.
a) Determine o valor da resistividade ␳ do polímero a partir da figura.
As dimensões (em mm) estão indicadas no diagrama.
b) O que aconteceria com o valor das resistências se a espessura da
camada de polímero fosse reduzida à metade? Justifique sua
resposta.
3. (FUVEST) – Um painel de células solares funciona como um
gerador, transformando energia luminosa em energia elétrica. Quando,
sobre a área de captação do painel, de 2m2, incide uma densidade
superficial de potência luminosa de 400W/m2, obtém-se uma relação
entre I (corrente) e V (tensão), conforme gráfico abaixo. (Os valores
de I e V são os indicados pelo amperímetro A e pelo voltímetro V, no
circuito esquematizado, variando-se R em uma ampla faixa de valores).
Nas aplicações práticas, substitui-se a resistência por um aparelho
elétrico.
Para as condições acima:
a) Construa, no sistema de coordenadas da folha de respostas, um
esboço do gráfico da potência fornecida pelo painel solar em função
da tensão entre seus terminais.
b) Estime a eficiência máxima (␩max) de transformação de energia
solar em energia elétrica do painel.
c) Estime a resistência Rmax, quando a potência elétrica gerada pelo
painel for máxima.
4. (UNICAMP) – Grande parte da tecnologia utilizada em
informática e telecomunicações é baseada em dispositivos semicon-
dutores, que não obedecem à lei de Ohm. Entre eles está o diodo, cujas
características ideais são mostradas no gráfico abaixo.
ᐉ
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A
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O gráfico deve ser interpretado da seguinte forma: se for aplicada uma
tensão negativa sobre o diodo (VD < 0), não haverá corrente (ele
funciona como uma chave aberta). Caso contrário (VD > 0), ele se
comporta como uma chave fechada.
Considere o circuito abaixo:
a) Obtenha as resistências do diodo para U = +5V e U = –5 V.
b) Determine os valores lidos no voltímetro e no amperímetro para
U = +5 V e U = –5 V.
5. No circuito esquematizado abaixo, sabe-se que o resistor de
resistência R1 = 25⍀ dissipa potência de 16W.
Determine
a) a leitura do amperímetro ideal A;
b) a resistência elétrica R2.
6. (UFSCar) – As lâmpadas incandescentes foram inventadas há
cerca de 140 anos, apresentando hoje em dia praticamente as mesmas
características físicas dos protótipos iniciais. Esses importantes
dispositivos elétricos da vida moderna constituem-se de um filamento
metálico envolto por uma cápsula de vidro. Quando o filamento é
atravessado por uma corrente elétrica, se aquece e passa a brilhar. Para
evitar o desgaste do filamento condutor, o interior da cápsula de vidro
é preenchido com um gás inerte, como argônio ou criptônio.
a) O gráfico apresenta o comportamento da resistividade do tungstênio
em função da temperatura. Considere uma lâmpada incandescente
cujo filamento de tungstênio, em funcionamento, possui uma seção
transversal de 1,6 × 10–2 mm2 e comprimento de 2 m. Calcule qual
a resistência elétrica R do filamento de tungstênio quando a
lâmpada está operando a uma temperatura de 3 000°C.
b) Faça uma estimativa da variação volumétrica do filamento de
tungstênio quando a lâmpada é desligada e o filamento atinge a
temperatura ambiente de 20°C. Explicite se o material sofreu
contração ou dilatação.
Dado: O coeficiente de dilatação volumétrica do tungstênio é
12 . 10–6 (ºC)–1.
7. (UNICAMP) – O transistor, descoberto em 1947, é considerado
por muitos como a maior invenção do século XX. Componente chave
nos equipamentos eletrônicos modernos, ele tem a capacidade de
amplificar a corrente em circuitos elétricos. A figura a seguir representa
um circuito que contém um transistor com seus três terminais conec-
tados: o coletor (c), a base (b) e o emissor (e). A passagem de corrente
entre a base e o emissor produz uma queda de tensão constante
Vbe = 0,7 V entre esses terminais.
a) Qual é a corrente que atravessa o resistor R = 1000 ⍀?
b) O ganho do transistor é dado por G = , onde ic é a corrente no
coletor (c) e ib é a corrente na base (b).
Sabendo-se que ib = 0,3 mA e que a diferença de potencial entre o
pólo positivo da bateria e o coletor é igual a 3,0 V, encontre o ganho
do transistor.
8. (UNIFESP) – Para demonstrar a interação entre condutores per-
corridos por correntes elétricas, um professor estende paralelamente
dois fios de níquel-cromo de 2,0 mm de diâmetro e comprimento ഞ= 10 m
cada um, como indica o circuito seguinte.
a) Sendo ␳Ni-Cr = 1,5 x 10–6 ⍀·m a resistividade do níquel-cromo, qual
a resistência equivalente a esse par de fios paralelos? (Adote π = 3.)
b) Sendo i = 2,0 A a leitura do amperímetro A, qual a força de interação
entre esses fios, sabendo que estão separados pela distância d = 2,0cm?
(Considere desprezíveis as resistências dos demais elementos do
circuito.)
Dada a constante de permeabilidade magnética:
␮0 = 4π x10–7 T . m/A.
ic
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ib
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Cinemática e dinâmica de partículas em exercícios de física
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  • 1. – 1 FÍSICAA3.aS EXERCÍCIOS-TAREFA q MÓDULO 1 – Cinemática Escalar 1. Uma lebre corre em linha reta com velocidade escalar constante de 72,0km/h rumo à sua toca. No instante t = 0, a lebre está a 200m da toca e neste instante um lobo que está 40m atrás da lebre parte do repouso com aceleração escalar constante de 5,0m/s2 mantida durante 90m e em seguida desenvolve velocidade escalar constante. O lobo descreve a mesma reta descrita pela lebre. a) Faça um gráfico da velocidade escalar em função do tempo para os movimentos da lebre e do lobo desde o instante t = 0 até o instante em que a lebre chegaria à sua toca. b) Determine se o lobo alcança a lebre antes que ele chegue à sua toca. 2. (Olimpíada Brasileira de Física) – O diagrama representa as mudanças da velocidade escalar de um móvel, em trajetória retilínea, em função do tempo. a) Quanto vale, em m, o deslocamento escalar do móvel entre os ins- tantes t = 1,0s e t = 3,0s? b) Quanto vale, em m/s2, a aceleração escalar do móvel no instante t = 1,0s? 3. (Olimpíada de Portugal) – João e Maria são dois jovens apai- xonados pela Mecânica. Construíram cada um o seu veículo auto- móvel, uma espécie de kart. Pretendem agora competir um com o outro numa pista retilínea e horizontal, na propriedade da família de um deles. O sistema de referência utilizado consiste num eixo horizontal com origem no ponto de partida e o sentido do deslocamento dos carros durante a corrida. a) O carro de João deslocou-se inicialmente com aceleração escalar constante de valor máximo que o motor permitiu. Após t1 = 30,0s, quando o módulo da sua velocidade era V1J = 12,5m/s, o motor avariou-se e o carro passou a deslocar-se com aceleração escalar constante igual a a2J = –3,0 . 10–2m/s2, devido aos atritos. O tempo total necessário para João atingir meta foi de 200s, contado desde a partida. Qual é o comprimento da pista? b) Maria preferiu ser mais cautelosa. No seu primeiro percurso após a partida, de comprimento l1 = 400m, o módulo da acelaração escalar do seu carro foi a1M = 0,20m/s2, após o que manteve a velocidade escalar constante, durante 117s até atingir a meta. Quem é que ganhou a corrida? Adote ͙ෆෆ10 = 3,2 4. Uma partícula inicia um movimento retilíneo a partir do repouso com aceleração escalar variando com o tempo como mostrado na figura. Pedem-se: a) o gráfico da velocidade escalar da partícula em função do tempo; b) a distância percorrida entre os instantes t = 0 e t = 20,0 s 5. Entre duas estações, o metrô de São Paulo percorre uma distân- cia de 900m em um intervalo de tempo T com velocidade escalar média de 54,0km/h. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar do trem do metrô, no referido percurso, em função do tempo. Pedem-se: a) o valor de T; b) o valor de Vmáx; c) construir o gráfico espaço x tempo no intervalo de 0 a T, no local indicado. 6. Uma bolinha de gude é abandonada do repouso de uma altura H acima do solo horizontal em um local onde o efeito do ar é desprezível e a aceleração da gravidade é constante. Na primeira metade do tempo total de queda até o chão, a partícula percorre uma distância H1 e tem velocidade escalar média V1. C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 1
  • 2. Na segunda metade do tempo total de queda, a partícula percorre uma distância H2 e tem velocidade escalar média V2. Determine a) a razão ; b) os valores de H1 e H2 em função de H. q MÓDULO 2 – Cinemática Vetorial 1. (IFUSP) – Na figura, podemos observar o movimento de três partículas, num certo instante T. Todas elas deslocam-se no sentido anti- horário sobre circunferências de raio 5,0m, com velocidades variáveis (direção e/ ou módulo). Neste instante, aparecem, indicados nas figuras, também os vetores aceleração e seus módulos. Para cada partícula, achar o módulo da velocidade vetorial e da aceleração escalar. Dados: sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80; sen 30° = 0,50; cos 30° = ͙ෆ3/2 2. (Olimpíada Iberoamericana) – Um observador A encontra-se no centro da Praça de Espanha na cidade da Guatemala, observando o movimento de dois motociclistas, B e C. Estes motociclistas descrevem trajetórias circulares em torno de A, no mesmo sentido, e de raios RB = 35,0m e RC = 60,0m. O observador A verifica que motociclista B demora TB = 10,0s para completar uma volta, enquanto C demora TC = 16,0s. a) Calcular o menor número de voltas completas de B e C, contadas a partir do instante inicial, para que essa mesma configuração se repita (ver figura). b) Determinar o tempo mínimo, a partir do instante inicial, até que A, B e C estejam alinhados pela primeira vez. c) Determinar o número (inteiro ou fracionário) de voltas dadas por B e por C no intervalo de tempo obtido no item anterior. 3. (Olimpíada de Portugal) – Um grupo de amigos encontrou-se numa margem do rio e resolveu ir fazer um piquenique num parque de merendas que ficava na outra margem, 500m mais abaixo, para o lado da foz. Naquela zona, o rio tem largura 100m e a velocidade da correnteza tem módulo igual a 1,0m/s. Os estudantes decidiram dirigir o barco na direção perpendicular à margem (condição de tempo de travessia mínimo) e esperar que a correnteza os levasse até o ancora- douro pretendido. Qual é a o módulo da velocidade que devem imprimir ao seu barco, relativamente à água, para conseguirem o seu objetivo? 4. (UNESP-SP) – Um cilindro oco de 3,0 m de comprimento, cujas bases são tampadas com papel fino, gira rapidamente em torno de seu eixo com velocidade angular constante. Uma bala disparada com velocidade constante de módulo 600m/s, paralelamente ao eixo do cilindro, perfura suas bases em dois pontos, P na primeira base e Q na segunda. Os efeitos da gravidade e da resistência do ar podem ser desprezados. a) Quanto tempo a bala levou para atravessar o cilindro? b) Examinando-se as duas bases de papel, verifica-se que entre P e Q há um deslocamento angular de 9°. Qual é a frequência de rotação do cilindro, em hertz, sabendo-se que não houve uma rotação completa dele durante o tempo que a bala levou para atravessá-lo? 5. Uma pulga, em seu salto, sai do solo com uma velocidade inicial → V0 de módulo V0 = 1,4m/s, formando com o solo horizontal um ângulo ␪ tal que sen ␪ ഡ 0,95 e cos ␪ ഡ 0,32. Despreze o efeito do ar e considere g = 9,8m/s2. Determine a) a altura máxima atingida pela pulga; b) o tempo de voo de seu salto; c) o alcance horizontal; d) a razão entre a aceleração escalar da pulga para dar esse salto, enquanto estiver em contato com o chão, e o valor de g, sabendo- se que a duração desse processo é de 1,43 . 10–3s. 6. Um jogador de futebol bate uma falta imprimindo à bola uma velocidade inicial V → 0 de módulo V0 e inclinada de ␪ em relação ao plano do chão. A bola atinge a cabeça de um jogador de altura h = 2,0m após um tempo de voo de 2,0s. A distância horizontal do jogador à posição de onde foi batida a falta é de 22,0m. Despreze o efeito do ar e adote g = 10,0m/s2. Determine a) o ângulo ␪ e o valor de V0; b) a altura máxima atingida pela bola. V2 ––– V1 2 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 2
  • 3. q MÓDULO 3 – Leis de Newton 1. (VUNESP-UFTM-MG) – Dois blocos de massas iguais a 2,0kg, apoiados sobre superfícies horizontais, estão atados a um terceiro corpo de massa 6,0kg. Considere que – as polias e os fios são ideais; – o atrito e a resistência do ar são desprezíveis; – a aceleração da gravidade tem módulo igual a 10,0m/s2; Determine a) o módulo da aceleração com que o bloco pendurado desce; b) a intensidade da força de tração em um dos fios do sistema. 2. (Olimpíada de Portugal) – Um helicóptero de combate a incêndios transporta um contêiner vazio de massa 600kg, suspenso por um cabo de 20,0m de comprimento. Num dado momento em que o helicóptero se afasta do fogo com velocidade constante e horizontal para ir reabastecer-se, verifica-se que o cabo faz um ângulo de 45° com a vertical. a) Determine a intensidade da força de resistência que o ar exerce sobre o contêiner. b) Após o reabastecimento, o helicóptero regressa ao local do incêndio, deslocando-se com a mesma velocidade horizontal em módulo. O cabo faz agora um ângulo de 37° com a vertical. Quantos litros de água transporta o contêiner? A densidade da água é 1,0 . 103 kg/m3 e g = 10,0m/s2. sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80 3. Uma pequena esfera está suspensa por dois fios ideais, A e B, ao teto de um vagão que se desloca em linha reta com aceleração constante de módulo a, em um plano horizontal. A aceleração da gravidade tem módulo g. Calcule a razão entre as intensidades das trações nos fios A e B. 4. Considere uma Máquina de Atwood fixa no teto de um elevador que se desloca verticalmente com aceleração dirigida para cima de módulo igual a 2,0m/s2. A aceleração da gravidade local tem módulo g = 10,0m/s2. Os blocos A e B na Máquina de Atwood têm massas respectivamente iguais a 2,0kg e 3,0kg. Os blocos são abandonados do repouso em relação ao elevador. Considere, nas respostas, que o bloco B não atingiu o solo do elevador nem o bloco A colidiu com a polia. Determine a) o módulo da aceleração dos blocos para um referencial fixo no elevador; b) as acelerações dos blocos A e B para um referencial fixo no solo terrestre; c) a intensidade da força que traciona o fio. 5. O sistema mecânico representado na figura é constituído por três blocos, A, B e C, de massas, respectivamente, iguais a mA = 0,3kg, mB = 0,2kg e mC = 1,5kg. Despreze o efeito do ar e todos os atritos. Adote g = 10m/s2. Uma força horizontal constante → F é aplicada ao bloco C, de modo que B e A fiquem em repouso em relação a C, isto é, que os três blocos tenham a mesma aceleração. Determine a) a intensidade da força que traciona o fio ideal que liga A com B; b) o módulo da aceleração dos blocos; c) a intensidade da força → F. 6. Um corpo de massa 10,0kg está suspenso de uma mola elástica cuja constante é k = 1,0 . 103N/m. A mola, por sua vez, está pendurada no teto de um elevador, que desce com velocidade constante de módulo 4,0m/s. Ao frear para parar em um dos pisos, um passageiro nota que a escala da mola acusa um aumento do seu alongamento de 2,0cm. Com este dado e adotando-se g = 10,0m . s–2, o passageiro consegue determinar o módulo da aceleração do elevador durante a sua freada. a) Qual o módulo da aceleração de freada do elevador? b) Qual a distância percorrida pelo elevador durante a freada? c) Se um fio de comprimento L = 48cm for pendurado no teto do elevador e oscilar formando um pêndulo simples (pequena abertura angular), qual seria o seu período durante a freada do elevador? TB ––– TA – 3 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 3
  • 4. q MÓDULO 4 – Força de Atrito e Plano Inclinado 1. Pretende-se movimentar dois blocos, A e B, cada um com massa 2m, colocados em cima de duas plataformas deslizantes que apre- sentam com o solo coeficientes de atrito estático ␮E = 0,20 e cinético ␮C = 0,12 e cada uma com massa m. O coeficiente de atrito estático entre os blocos e as plataformas vale ␮’ e é suficientemente grande para que os blocos não deslizem em relação às plataformas. Os blocos estão unidos por um fio horizontal ideal, conforme indica a figura. A aceleração da gravidade tem módulo g. a) Determine o módulo da força F → mínima para que o sistema comece a se mover, a partir do repouso. Quando a força aplicada tiver intensidade o dobro da força mínima calculada no item (a), determine b) o módulo da aceleração do sistema; c) a intensidade da força que traciona o fio; d) o mínimo valor de ␮’ para que os blocos não deslizem em relação às plataformas. 2. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma caixa de madeira de peso P encontra-se em repouso sobre uma superfície plana. O coefi- ciente de atrito estático entre a caixa e a superfície plana é ␮e. Posteriormente, um garoto começa a empurrar a caixa com uma força F → crescente, que faz um ângulo ␪ com a horizontal, até que a caixa começa a se mover, como mostra a figura. Calcule a) o menor valor de F → para que a caixa se mova; b) a força de reação normal à superfície (associada ao valor de F → do item a) sobre o bloco. 3. (UNESP) – A figura ilustra um bloco A, de massa mA = 2,0kg, atado a um bloco B, de massa mB = 1,0kg, por um fio inextensível de massa desprezível. O coeficiente de atrito cinético entre cada bloco e a mesa é ␮c. Uma força horizontal constante de intensidade F = 18,0N é aplicada ao bloco B, fazendo com que ambos se desloquem com velocidade constante. Considerando-se g = 10,0m/s2, calcule a) o coeficiente de atrito ␮c; b) a intensidade da tração T no fio. 4. (EXAME NACIONAL DE PORTUGAL) – Dois blocos foram dispostos sucessivamente como a figura indica. O movimento do sistema dos dois blocos, nas duas situações, realiza- se com atrito. Na situação A, a velocidade é constante. Na situação B, o movimento é acelerado. Considere que a roldana e o fio têm massas desprezíveis e que m1 = 0,6kg e m2 = 2,4kg. Os blocos são feitos do mesmo material. Adote g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar. a) Para a situação A, esquematize o diagrama de forças no corpo m2. Tenha em atenção o comprimento relativo dos vetores. b) Ainda atendendo às condições da situação A, mostre que o coe- ficiente de atrito cinético, ␮, entre os materiais das superfícies em contato pode ser determinado pela relação ␮ = . c) Para a situação B, calcule o módulo da força que traciona o fio. 5. Considere dois blocos, A e B, em um plano horizontal e sob ação de uma força horizontal constante F → , de intensidade F = 125N, conforme sugere a figura. A massa de B vale 4,0kg e a massa de A vale 6,0kg. O coeficiente de atrito entre A e o apoio vale 0,50 e sabe-se que o bloco B está na iminência de escorregar sobre o bloco A. O efeito do ar é desprezível e adota-se g = 10m/s2. Determine a) o módulo da aceleração dos blocos A e B; b) a intensidade da força resultante que o bloco A aplica no bloco B; c) o coeficiente de atrito estático entre A e B. 6. (UFF-RJ) – Um trabalhador deseja empilhar areia em uma área circular de raio R, formando um cone de altura h, conforme indicado na figura abaixo. NOTE E ADOTE: 1) O período T de um pêndulo simples de comprimento L em um local onde a aceleração da gravidade tem módulo g é dado por ____ L T = 2 π ͙––– g 2) Considere π = 3 m1 –––– m2 4 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 4
  • 5. O volume de um cone é dado por ␲R2h/3. Demonstre que o volume máximo de areia é ␲␮eR3/3, em que ␮e é o coeficiente de atrito estático da areia com a areia. 7. Um pequeno bloco de massa m = 2,0kg está em equilíbrio preso a uma mola elástica colocada horizontalmente e apoiado em um plano inclinado de 37º, conforme indica a figura. A mola tem constante elástica k = 1,0 . 102N/m e está comprimida de 30cm. Sabe-se que o bloco está na iminência de escorregar. Adote g = 10,0m/s2 Dados: sen 37º = 0,60 e cos 37º = 0,80 Determine a) a intensidade da força de atrito que o plano exerce no bloco; b) a intensidade da força normal que o plano exerce no bloco; c) o coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano inclinado. 8. Em um local onde g = 10m/s2 e o efeito do ar é desprezível, um bloco é lançado para baixo, em um plano inclinado de ␪ em relação ao plano horizontal, e desce o plano com velocidade constante. Despreze o efeito do ar. Sendo a massa do bloco igual a 2,0kg e ␪ = 30º, determine a) o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano inclinado; b) a intensidade da força que o plano inclinado exerce sobre o bloco. 9. Dois cubos de mesma aresta, A e B, estão ligados por uma haste de massa desprezível e deslizam ao longo de um plano inclinado de 37°. As massas de A e B valem, respectivamente, 0,40kg e 0,10kg e os coeficientes de atrito cinético entre A e B e o plano valem, res- pectivamente, 0,25 e 0,50. Adote g = 10m/s2, despreze o efeito do ar e considere sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80. Determine a) o módulo da aceleração dos blocos; b) se a haste está sendo tracionada ou comprimida e calcule a intensidade da força de tração ou compressão. 10. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma cunha de massa M submetida a uma força horizontal F → (ver figura) encontra-se sobre uma superfície horizontal sem atrito. Coloca-se um bloco de massa m sobre a superfície inclinada da cunha. Se o coeficiente de atrito estático entre as superfícies da cunha e do bloco é ␮e, encontre os valores máximos e mínimos da força F → para que o bloco permaneça em repouso sobre a cunha. q MÓDULO 5 – Força Centrípeta e Traballho 1. O ROTOR Em muitos parques de diversão, existe um “brinquedo” chamado ROTOR. – 5 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 5
  • 6. O rotor é um recinto com o formato de um cilíndro oco que pode girar em torno de um eixo vertical central. A pessoa entra no rotor, fecha a porta e permanece em pé encostada na parede do rotor. O rotor começa sua rotação aumentando gradativamente sua velo- cidade angular ␻ até atingir um valor pré-estabelecido quando então o chão se abre abaixo da pessoa revelando um fosso profundo. A pessoa não cai permanecendo grudada na parede do rotor. Indiquemos por R o raio do rotor e por ␮ o coeficiente de atrito estático entre a roupa da pessoa e a parede do rotor. Seja g o módulo da aceleração da gravidade. Calcule a) o valor mínimo de ␻ em função de g, ␮ e R para que a pessoa não escorregue. b) Sendo a massa da pessoa igual a 50,0kg, o raio do rotor igual a 2,0m, a velocidade angular do rotor igual a 4,0 rad/s, determine a força F → que a parede do rotor exerce na pessoa usando os versores i → (horizontal) e k → (vertical), isto é, a resposta deve ser na forma: F → = Fx i → + Fz k → Fx = componente horizontal de F → Fz = componente vertical de F → Admita que a pessoa não escorregue e adote g = 10,0m/s2. 2. Um avião descreve uma trajetória circular de raio R em um plano vertical mantendo uma velocidade escalar constante. O centro O da trajetória está a uma altura H = 2R do solo terrestre, suposto horizontal. O piloto experimenta um peso aparente no ponto A, mais baixo de sua trajetória, duas vezes maior que o peso aparente no ponto B, mais alto da trajetória. Quando o avião está no ponto mais alto de sua trajetória, um pacote é abandonado da janela do avião. A aceleração da gravidade tem módulo g. Despreze o efeito do ar. a) Determine o módulo V da velocidade do avião em função de g e R. b) Determine, em função de R, a distância horizontal d percorrida pelo pacote até chegar ao solo. 3. (EXAME NACIONAL DE PORTUGAL) – Uma pequena es- fera, de massa m, descreve, num plano horizontal, uma trajetória circular de raio R com movimento uniforme de frequência f. O fio que suspende a esfera é inextensível, tem comprimento ᐉ e faz um ângulo ␪ com a vertical. Despreze a massa do fio e os efeitos da resistência do ar e do atrito no ponto de suspensão. a) Determine, em função de m, R e f, o módulo da resultante das forças que atuam na esfera. b) Determine, em função de m, ᐉ e f, o módulo da tração que o fio exerce na esfera. c) Verifique que a relação entre a frequência f do movimento da esfera e a distância h do plano da trajetória ao ponto O é traduzida pela expressão: f = d) Calcule o número de voltas que a esfera executa durante 3,0s, se o plano da trajetória da esfera se encontrar à altura h = m do ponto O. Adote g = 10,0m/s2 e π ഡ 3. 4. Na figura, temos dois blocos, A e B, conectados por um fio ideal. O bloco B permanece em repouso e o bloco A está sobre uma mesa horizontal que tem velocidade angular constante ␻ = 5,0 rad/s. O bloco A está parado em relação à mesa e, portanto, está em movimento circular e uniforme. Os blocos A e B têm massas iguais e g = 10,0m/s2. Despreze o efeito do ar. O coeficiente de atrito estático entre a mesa e o bloco A vale ␮ = 0,5. Com a condição de que o bloco A não escorregue em relação à mesa, determine a) o máximo valor possível para r; b) o mínimo valor possível para r. 5. (Olimpíada Brasileira de Física) – A figura, a seguir, mostra um pequeno corpo de massa m que gira numa trajetória circular, num plano horizontal, com módulo da velocidade constante na ponta de uma corda de comprimento L e que faz um ângulo ␪ com a vertical. Sendo g o módulo da aceleração da gravidade, mostre que g –– h 1 ––– 2π 5 –– 8 6 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 6
  • 7. a) o módulo da velocidade do corpo de massa m que descreve a circunferência de raio R é dado por: v = ͙ෆෆෆෆෆෆRg tg ␪ ; b) o período de rotação do corpo de massa m é: T = 2π 6. (UFOP-MG) – Uma estação espacial é projetada como sendo um cilindro de raio r, que gira em seu eixo com velocidade angular constante ␻, de modo a produzir uma sensação de gravidade de 1g = 9,8m/s2 nos pés de uma pessoa que está no interior da estação. Admitindo-se que os seus habitantes têm uma altura média de h = 2,0m, qual deve ser o raio mínimo r da estação, de modo que a variação da gravidade sentida entre os pés e a cabeça seja inferior a 1% de g? 7. (UNICAMP-SP) – Os ímãs são magnetos permanentes ampla- mente utilizados no nosso dia a dia. Pequenos ímãs de forma cilíndrica são comumente empregados para fixar fotos ou bilhetes em painéis metálicos. Quando necessário, use g = 10m/s2 na solução dos itens abaixo. a) Considere um ímã de massa m = 20 g e o coeficiente de atrito estático entre a superfície do ímã e a superfície do painel igual a μe = 0,80. Qual é a intensidade da força magnética mínima entre o ímã e o painel, que mantém o ímã em repouso aderido a esse painel em uma parede perfeitamente vertical? b) Quando um pequeno ímã é colocado para segurar uma foto, o ímã e a foto deslizam juntos lentamente para baixo. A força magnética entre o ímã e o painel nessa situação tem intensidade Fmag = 0,2 N e o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies da foto e do painel em contato vale μc = 0,60. Calcule o trabalho realizado pela força de atrito após um deslocamento de 20cm do ímã. 8. (Olimpíada Paulista de Física) – Um bloco de massa 6,0kg, inicialmente em repouso, é puxado horizontalmente por uma força constante, de intensidade igual a 49 N sobre uma superfície sem atrito. Considere que a força age sobre o bloco durante um deslocamento de 3,0m. a) Qual o trabalho realizado pela força sobre o bloco? b) Qual a velocidade escalar final do bloco? 9. Um motorista dirige seu carro em linha reta, em um plano horizontal, com velocidade constante de módulo V0 em uma direção perpendicular a uma ferrovia com trilhos retilíneos. Quando o carro está a uma distância d da ferrovia, o motorista percebe pelo ruído a passagem iminente de um trem e tem dois procedimentos para evitar a colisão: Procedimento 1: frear o carro travando as quatro rodas e o coeficiente de atrito dinâmico entre os pneus e o chão é constante e vale ␮C. Procedimento 2: manter o módulo da velocidade do carro e fazer uma curva circular de raio d de modo a passar tangen- ciando a ferrovia, conforme ilustrado na figura. No procedimento 1, admite-se que o carro vai parar junto à ferrovia e no procedimento 2, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o solo é constante e vale ␮E. Para que os dois procedimentos possam ocorrer, conforme o que foi descrito, qual a relação entre ␮E e ␮C? Nota: Despreze o efeito do ar. 10. Considere uma partícula deslizando livremente em um trilho cu- jo perfil, contido em um plano vertical, é mostrado na figura abaixo. A partícula é abandonada do repouso no ponto A a uma altura H. Nos trechos curvos AB e CD, não há atrito e no trecho horizontal BC o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trilho vale ␮. Determine o valor mínimo de H para a partícula parar no ponto B. 11. Considere um bloco A de massa 630kg em repouso em um plano horizontal sem atrito e preso a uma corda de massa desprezível que passa por uma polia ideal. Despreze o efeito do ar e adote g = 10m/s2. Lcos␪ ––––– g – 7 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 7
  • 8. Um atleta de massa 60kg vai subir ao longo da corda, partindo do re- pouso, no instante t0 = 0, com aceleração vertical constante de módulo a = 0,50m/s2. Determine a) a intensidade da força que o atleta aplicou na corda; b) o módulo da aceleração do bloco A; c) os módulos das velocidades do atleta e do bloco A, no instante t1 = 4,0s; d) o trabalho interno das forças musculares do atleta entre os instantes t0 = 0 e t1 = 4,0s. 12. Um bloco de massa 10,0kg está em repouso sobre uma superfície horizontal quando passa a atuar sobre este uma força de direção constante e horizontal, cuja intensidade varia com a distância, de acordo com o gráfico a seguir. O coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície vale 0,50; adote g = 10,0m/s2 e não considere a resistência do ar. Pedem-se a) a intensidade da força de atrito no bloco; b) o trabalho total realizado sobre o bloco entre d = 0 e d = 2,0m; c) o módulo da velocidade do bloco para d = 2,0m. q MÓDULO 6 – Potência 1. Um carro de massa M = 1,0 . 103kg descreve uma trajetória retilínea em um plano horizontal. A força da resistência do ar que se opõe ao movimento do carro tem intensidade F que varia com a velocidade escalar V do carro segundo a relação: F = 1,2 V2 (SI). Despreze a força de atrito nas rodas não motrizes do carro. A velocidade limite atingida pelo carro tem módulo igual a 180km/h. Adote g = 10m/s2. Determine a) a intensidade da força total de atrito nas rodas motrizes do carro, aplicada pelo solo, ao ser atingida a velocidade limite; b) a potência útil do motor do carro ao ser atingida sua velocidade limite; c) o aumento percentual da potência útil do motor se o carro passar a subir uma rampa inclinada de 37° (sen 37° = 0,60) mantendo a mesma velocidade limite. 2. (UFF-RJ) – Um comercial da Chevrolet diz que o Corsa 1.0 partindo do repouso pode atingir a velocidade escalar de 20,0m/s em 8,0s em uma trajetória retilínea em um plano horizontal. A massa do Corsa é igual a 1,2 . 103 kg. Sob essas condições e des- prezando-se as perdas por atrito e resistência do ar, determine a) a potência média do motor; b) a intensidade da força resultante no carro, suposta constante; c) a potência instantânea do motor quando o carro atinge a velocidade escalar de 20,0m/s. 3. Durante o mês de junho (inverno), uma família de uma comu- nidade rural utilizou o chuveiro elétrico, em média, 2 horas por dia. Ao final do mês, foi observado um acréscimo de 120kWh no consumo de energia, o que foi creditado ao uso do chuveiro. Nessa comunidade, a rede elétrica é de 125V, fornecidos por um gerador hidroelétrico. Esse gerador aproveita a energia potencial de uma cachoeira que nele despeja água na razão de 1000 litros por segundo. Com um rendimento de 40% na transformação de energia mecânica em elétrica, ele fornece à comunidade uma potência de 120kW. Considere que g = 10m/s2 e que a massa de 1,0 litro de água é 1,0kg. Determine a) a altura da queda d’água nessa cachoeira; b) a potência elétrica do chuveiro. 4. (Olimpíada Paulista de Física) – Um elevador desloca 4 pes- soas do térreo até o vigésimo andar de um prédio com velocidade constante de módulo 2,0m/s. Admita que o contrapeso utilizado tenha massa igual à do elevador vazio. Adote g = 10m/s2. a) Qual é o valor aproximado da energia elétrica consumida pelo motor do elevador cuja eficiência de conversão eletromecânica é de 80%, supondo-se que, em média, cada pessoa tenha 80kg e que cada andar tenha 3,0m de altura? b) Qualéapotênciatotal(emkW)desenvolvidapelomotordesteelevador? q MÓDULO 7 – Energia Mecânica 1. (UNICAMP-SP) – Um brinquedo que muito agrada às crianças são os lançadores de objetos em uma pista. Considere que a mola da figura abaixo possui uma constante elástica k = 8,0 . 103 N/m e massa desprezível. Inicialmente, a mola está comprimida de 2,0cm e, ao ser liberada, empurra um carrinho de massa igual a 0,20 kg. O carrinho abandona a mola quando esta atinge o seu comprimento relaxado, e percorre uma pista que termina em uma rampa. Considere que não há perda de energia mecânica no movimento do carrinho. a) Qual é o módulo da velocidade do carrinho quando ele abandona a mola? b) Na subida da rampa, a que altura o carrinho tem velocidade de módulo 2,0m/s? Adote g = 10m/s2 8 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 8
  • 9. 2. (UFPE) – Em um dos esportes radicais da atualidade, uma pessoa de 70kg pula de uma ponte de altura H = 50m em relação ao nível do rio, amarrada à cintura por um elástico. O elástico, cujo comprimento natural é L = 10 m, se comporta como uma mola de constante elástica k. No primeiro movimento para baixo, a pessoa fica no limiar de tocar a água e depois de várias oscilações fica em repouso a uma altura h, em relação à superfície do rio. Calcule h. Adote g = 10m/s2 e consi- dere a energia mecânica constante até o instante em que a pessoa atinge o ponto mais baixo de sua trajetória. 3. (UFV-MG) – Um pêndulo simples é formado por uma esfera de 3,0kg de massa suspensa em um fio inextensível de 1,50m de com- primento. A esfera é abandonada, a partir do repouso, de uma distância h = 25cm abaixo do teto, como ilustrado na figura abaixo, em uma região onde o módulo da aceleração gravitacional é 10,0m/s2. Desprezando-se os atritos e o efeito do ar, faça o que se pede, apre- sentando o raciocínio utilizado: a) Desenhe, na própria figura, o diagrama das forças que agem sobre a esfera, quando esta se encontra no ponto mais baixo de sua traje- tória. b) Determine o módulo da velocidade da esfera no ponto mais baixo de sua trajetória. c) Determine o módulo da tração no fio no ponto mais baixo da trajetória da esfera. 4. (UFRN) – Escreva a resolução completa de cada questão no espaço que lhe é destinado. Não basta escrever apenas o resultado final: é necessário mostrar os cálculos ou o raciocínio utilizado. Yelenita estava treinando salto com vara para as Olimpíadas de 2004. A sequência de figuras a seguir representa fases sucessivas de um dos saltos realizados pela atleta. No salto analisado, o centro de massa de Yelenita, que antes do salto está aproximadamente a 86cm do solo, atinge a altura máxima de 4,86m. Para as estimativas que serão solicitadas, considere que • toda a energia cinética do sistema “Yelenita + vara”, no instante imediatamente anterior a ela tocar a vara no chão, é integralmente convertida em energia potencial elástica da vara; • a eficiência de conversão da energia potencial elástica da vara em energia potencial gravitacional é de 80%; • a altura alcançada por Yelenita durante o salto se deve exclusiva- mente à conversão de energia explicitada no item anterior; • a massa da vara é desprezível em comparação com a massa de Yelenita; • o módulo da aceleração da gravidade no local é aproximadamente 10,0m/s2. a) Estime o módulo da velocidade de Yelenita antes do salto, no instante imediatamente anterior a ela tocar a vara no chão. b) Explicite as transformações de energia que ocorrem desde o instante imediatamente anterior a Yelenita tocar a vara no chão até o instante imediatamente anterior a ela atingir o colchão após o salto. – 9 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 9
  • 10. 5. (VUNESP) – Um praticante de esporte radical, amarrado a uma corda elástica, cai de uma plataforma, a partir do repouso, seguindo uma trajetória vertical. A outra extremidade da corda está presa na pla- taforma.Afigura mostra dois gráficos que foram traçados desprezando- se o atrito do ar em toda a trajetória. O primeiro é o da energia potencial gravitacional, Ugravitacional, do praticante em função da distância y entre ele e a plataforma, no qual o potencial zero foi escolhido em y = 30m. Nesta posição, o praticante atinge o maior afastamento da plataforma, quando sua velocidade escalar se reduz, momentaneamente, a zero. O segundo é o gráfico da energia elástica armazenada na corda, Uelástica, em função da distância entre suas extremidades. Determine a) o peso P do praticante e o comprimento L0 da corda, quando não está esticada; b) a constante elástica k da corda. 6. (UFLA-MG) – Um menino de 40kg brinca num balanço preso a um cabo de 4,0m de comprimento suposto sem massa e inextensível. Ele parte do repouso, a uma altura de 0,8m, em relação ao ponto mais baixo da trajetória. Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. Determine a) o módulo da velocidade do menino no ponto mais baixo da tra- jetória; b) a intensidade da força que traciona o cabo que suporta o balanço, no ponto mais baixo da trajetória; c) a intensidade da força que traciona o cabo no ponto mais alto da trajetória. q MÓDULO 8 – Quantidade de Movimento 1. (VUNESP-UFTM-MG) – O punção é uma ferramenta utilizada pelo serralheiro para criar sobre o metal uma pequena reentrância que guiará o perfeito posicionamento da broca nos momentos iniciais da perfuração. Um modelo de punção muito prático conta com a liberação de um martelete que se movimenta rapidamente, a partir do repouso, de encontro ao marcador. Admitindo-se que o tempo de interação entre o martelete e a mola que o impulsiona seja de 0,15s, e sabendo-se que o impulso transferido para o martelete nessa ação tem módulo de 3,0kg . m/s, determine a) a intensidade da força média aplicada pela mola sobre o martelete; b) o módulo da velocidade com que o martelete atinge o marcador, sabendo-se que a massa do martelete é de 0,10 kg. 2. (UFF-RJ) – Um móvel de massa 1,5 . 102kg é acelerado a partir do repouso em trajetória retilínea. Durante os primeiros 10s, a intensidade da resultante das forças que nele atuam é dada por: FR = F0 – Kt, em que F0 = 1,0 . 102 N, K = 5,0 N/s e t é o tempo a contar desde o instante da partida. Determine a) a velocidade escalar do móvel após os 10s; b) o trabalho da força resultante nestes 10s; c) a potência média da força resultante nestes 10s; d) a potência da força resultante no instante t = 10s. 3. (UNICAMP-SP) – O lixo espacial é composto por partes de naves espaciais e satélites fora de operação abandonados em órbita ao redor da Terra. Esses objetos podem colidir com satélites, além de pôr em risco astronautas em atividades extraveiculares. Considere que durante um reparo na estação espacial, um astronauta substitui um painel solar, de massa mp = 80kg, cuja estrutura foi danificada. O astronauta estava inicialmente em repouso em relação à estação e ao abandonar o painel no espaço, lança-o com uma velo- cidade de módulo vp = 0,15m/s. a) Sabendo-se que a massa do astronauta é ma = 60kg, calcule o módulo de sua velocidade de recuo. b) O gráfico a seguir mostra, de forma simplificada, o módulo da força aplicada pelo astronauta sobre o painel em função do tempo durante o lançamento. Sabendo-se que a variação de momento linear é igual ao impulso, cujo módulo pode ser obtido pela área do gráfico, calcule a intensidade da força máxima, Fmáx. 4. (EFEI-MG) – O bloco B encontra-se em repouso sobre uma superfície livre de atrito preso a uma corda de comprimento R. Um bloco A idêntico está preso à extremidade de uma outra corda de igual comprimento. As massas das cordas podem ser consideradas despre- zíveis. O bloco A é solto da horizontal e colide com o bloco B. Os dois blocos se grudam e se deslocam juntos após o impacto. Despreze o efeito do ar. A aceleração da gravidade tem módulo igual a g. 10 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 10
  • 11. a) Qual o módulo da velocidade dos dois blocos imediatamente após o impacto? b) Que altura máxima ambos atingirão, medida a partir da superfície onde está B? 5. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – A figura re- presenta um vagão A, em repouso, que contém em seu interior um automóvel B, também em repouso. As massas de ambos são iguais, os freios do automóvel estão soltos e pode-se considerar que para esta situação não há atritos apreciáveis entre B e A. Num instante qualquer, o vagão A é posto em movimento retilíneo com velocidade escalar igual a 1,00m/s e, após alguns instantes, ocorre uma colisão entre a parede do vagão contra o para-choque do automóvel. Considerando- se que o coeficiente de restituição ao choque devido às propriedades das paredes do vagão e às dos para-choques do automóvel é igual a 0,50, a) calcule a velocidade escalar do automóvel relativamente ao solo e ao vagão, imediatamente após a primeira colisão entre eles. b) Choques do automóvel B contra as paredes do vagão A se sucederão, ora de um lado, ora de outro. Após um número muito elevado de colisões, calcule, relativamente ao solo, para quanto tenderá a velocidade escalar do automóvel B. 6. Duas esferas idênticas, A e B, realizam uma colisão oblíqua em um plano horizontal sem atrito. Antes das colisão, a esfera A tinha velocidade com módulo V0 e a esfera B estava em repouso. Após a colisão, as esferas A e B têm velocidades → VA e → VB perpendiculares entre si. Não considere rotação das esferas. a) Demonstre que a colisão é elástica. b) Obtenha os módulos de VA → e VB → em função de V0. q MÓDULO 9 – Gravitação 1. (UNICAMP-SP) – A terceira Lei de Kepler diz que “o quadrado do período de revolução de um planeta (tempo para dar uma volta em torno do Sol) dividido pelo cubo da distância média do planeta ao Sol é uma constante”. Adistância média da Terra ao Sol é equivalente a 1 ua (unidade astronômica). a) Entre Marte e Júpiter, existe um cinturão de asteroides (vide figura). Os asteroides são corpos sólidos que teriam sido originados do resíduo de matéria existente por ocasião da formação do sistema solar. Se no lugar do cinturão de asteroides essa matéria se tivesse aglutinado formando um planeta, quanto duraria o ano deste planeta (tempo para dar uma volta em torno do Sol)? b) De acordo com a terceira Lei de Kepler, o ano de Mercúrio é mais longo ou mais curto que o ano terrestre? Dado: ͙ෆ5 Х 2,2 2. (UFV-MG) – Considere um satélite artificial que será colocado em uma órbita circular em torno da Terra. Nos seus desenvolvimentos abaixo, use a seguinte notação: G = constante de gravitação universal e M = massa da Terra. a) Se quisermos que o raio da órbita do satélite seja R, calcule qual deverá ser o módulo da velocidade orbital do satélite, em termos de G, M e R. b) Se quisermos que o satélite seja geossíncrono, ou seja, se quisermos que seu período de translação seja igual ao período T de rotação da Terra, calcule qual deverá ser o raio da órbita do satélite, em termos de G, M e T. 3. (Olimpíada Brasileira de Física) – Dois satélites de massa m se movem em uma mesma órbita circular de raio r em torno de um planeta de massa M, como ilustra a figura. Os dois satélites estão sempre em extremidades opostas de um mesmo diâmetro enquanto realizam seu movimento. Calcule o período do movimento orbital. 4. (UNESP) – Para demonstrar que a intensidade da aceleração da gravidade na superfície de Marte é menor do que na superfície terrestre, um jipe-robô lança um pequeno corpo verticalmente para cima, a partir do solo marciano. Em experimento idêntico na Terra, onde g = 10,0m/s2, utilizando-se o mesmo corpo e a mesma velocidade inicial de lançamento, a altura atingida foi 12,0 m.Adotando-se o raio de Marte igual à metade do raio da Terra e sua massa um décimo da massa da Terra, calcule, desprezando-se a atmosfera e a rotação dos planetas, – 11 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 11
  • 12. a) a intensidade da aceleração da gravidade na superfície de Marte; b) a altura máxima atingida pelo corpo no experimento em Marte. 5. Na figura, representamos a órbita elíptica do planeta-anão Plutão em torno do Sol. O semieixo maior ou raio médio da órbita de Plutão vale 6,0 . 1012m e a excentricidade de sua órbita vale e = 0,25. Determine a) a distância mínima (dmín) e a distância máxima (dmáx) entre Plutão e o Sol; b) a razão entre os módulos da velocidade de Plutão no periélio e no afélio. q MÓDULO 10 – Física Moderna e Dimensões 1. (UFPE) – Quando um feixe de luz de comprimento de onda 4,0 . 10–7m (Efóton = 3,0 eV) incide sobre a superfície de um metal, os fotoelétrons mais energéticos têm energia cinética igual a 2,0eV. Suponha que o comprimento de onda dos fótons incidentes seja redu- zido à metade. Qual será a energia cinética máxima dos fotoelétrons, em eV? 2. (UnB) –Abiotecnologia tem aumentado a produtividade agrícola, o que tem impulsionado o desenvolvimento de técnicas de armazena- mento e de conservação de alimentos. A radiação ionizante é uma técnica eficiente na conservação dos alimentos, pois reduz perdas naturais causadas por processos fisiológicos, tais como brotamento, maturação e envelhecimento, além de eliminar ou reduzir micro-orga- nismos, parasitas e pragas, sem causar prejuízo ao alimento. As radiações ionizantes utilizadas no tratamento de alimentos se limi- tam àquelas classificadas como ondas eletromagnéticas de alta frequên- cia. Nos equipamentos utilizados para a geração dessas radiações, ocorre a seguinte sequência de decaimento de radioisótopos. 60 27 Co ⎯→ 60 28 Ni ⎯→ 60 28 Ni instável estável Apesar de ocorrerem duas emissões diferentes de radiação, apenas uma delas é empregada para radiar alimentos. Internet: <www.cena.usp.br> (com adaptações). Considere que, no momento em que um equipamento de radiação de alimentos foi desativado, a massa do isótopo de cobalto-60 encontrado em seu interior correspondia a 3,125% da massa inicial quando o equipamento foi fabricado. Sabe-se que o tempo de meia-vida do cobalto-60 é de 5,27 anos. Calcule o tempo decorrido, em anos, desde a fabricação do referido equipamento, ou seja, quando havia 100% da massa do isótopo de cobalto-60 em seu interior, até o instante da desativação do referido equipamento. 3. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – Para que ocorra efeito fotoelétrico no alumínio, a radiação eletromagnética incidente deve ter um comprimento de onda máximo de 3000Å. Determine a) a função trabalho do alumínio, isto é, a energia mínima de um fóton para extrair elétrons do alumínio. Expresse sua resposta em eV; b) a energia cinética máxima dos elétrons ejetados do alumínio quando incide luz ultravioleta com comprimento de onda de 1500Å. Dados: Constante de Planck: h = 6,6 . 10–34 J . s Módulo da velocidade da luz no vácuo: 3,0 . 108m/s Carga do elétron (em módulo): e = 1,6 . 10–19C 4. (UFRN) – Sobre um átomo de hidrogênio no estado fundamental, incidem três fótons, cujas energias, em elétron-volt (eV), são, respectivamente, 13,20, 12,09 e 10,20. Uma vez num estado excitado, o átomo de hidrogênio decairá, emitindo energia na forma de fótons. Na figura abaixo, estão representadas as energias dos quatro primeiros níveis de energia do átomo de hidrogênio. A partir dessas informações: a) determine quais desses fótons incidentes podem ser absorvidos pelo átomo de hidrogênio no estado fundamental e explique qual o estado final do átomo em cada caso; b) represente, na figura localizada acima, as possíveis transições dos elétrons que se encontram nos níveis excitados, após a emissão dos respectivos fótons; c) determine as energias dos fótons emitidos. 5. Quando uma esfera de raio R se desloca em linha reta, no interior de um líquido de viscosidade ␩, com velocidade de módulo V, a força de resistência ao seu movimento tem intensidade F dada pela Lei de Stokes: A viscosidade ␩ tem equação dimensional em relação a massa M, comprimento L e tempo T dada por: [␩] = M L–1 T–1 Obter os expoentes x, y e z. 6. A força de resistência do ar, em um automóvel, tem intensidade F dada pela seguinte expressão: F = k ρx Ay Vz k = coeficiente adimensional ρ = densidade do ar A = área da secção transversal do carro, feita por um plano perpen- dicular à direção da velocidade V = módulo da velocidade do carro. Obtenha os expoentes x, y e z F = 6π ␩x Ry Vz 12 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 12
  • 13. q MÓDULO 11 – Termologia I 1. (UFTM-MG) – Em hospitais, o tradicional termômetro a mer- cúrio está sendo trocado por termômetros eletrônicos cujo funcio- namento conta com o uso de semicondutores. A tendência vem ao encontro do movimento de preservação do planeta uma vez que o mercúrio, por ser um metal pesado, contamina os mananciais e provoca danos irreversíveis quando ingerido. a) O termômetro esquematizado está indicando um quadro febril. De- termine o valor correspondente a essa temperatura na escala Fahrenheit. b) Considere as seguintes informações sobre esse termômetro: • a distância entre a marca dos 37ºC até a marca dos 39ºC é de 18mm; • a 37ºC, o volume do mercúrio contido no termômetro é de 6mm3; • o coeficiente de dilatação volumétrico do mercúrio é 1,8 . 10–4 ºC–1. Determine, em mm2, a área da secção transversal do cilindro que constitui o tubo capilar desse termômetro. 2. Você conta com seus conhecimentos de Física e com as seguintes informações: I. A antiga escala de temperaturas Réaumur assinala zero (0) para o ponto do gelo e oitenta (80) para o ponto do vapor. II. Um paciente internado em um hospital apresentou o seguinte gráfico de temperaturas (em Celsius), do momento da internação (10 horas) até a sua alta (18 horas). Qual a temperatura desse paciente às 12 horas e 30 minutos, expressa na escala Réaumur? 3. Uma lei para transferência de calor em regime estacionário é a Lei de Fourier. Ela diz o seguinte: “A quantidade de calor que flui por unidade de área em um dado material homogêneo é proporcional à variação da temperatura, na razão direta, e à espessura, na razão inversa”. A constante de proporcionalidade é chamada condutibilidade ou condutividade térmica. Considere, agora, uma cabana de inverno, com temperatura interna constante e igual a 22°C e a externa igual a 0°C. Considere, ainda, a cabana bem isolada termicamente, e que ocorra perda de calor somente pela única janela, feita de vidro e cuja dimensão é 1,0m x 1,0m e espessura 5,0cm. Responda: a) Qual o sentido do fluxo de calor? Justifique. b) Qual o valor do fluxo de calor através dessa janela? Dê a resposta em watts. c) Dobrando-se a área da janela e usando-se o mesmo tipo de vidro com espessura 10,0cm, o que ocorre com o fluxo de calor? 4. O esquema a seguir representa o aparelho de Searle, no qual se notam duas câmaras, A e B, por onde circulam fluidos a temperaturas constantes e respectivamente iguais a 100°C e 0°C. Duas barras metálicas, 1 e 2, de mesma secção transversal, são associadas como se indica; as extremidades da associação adentram as câmaras A e B. Os comprimentos das barras 1 e 2 valem, respectivamente, 10cm e 16cm e os coeficientes de condutibilidade térmica, na mesma ordem, são 1,0cal/s cm °C e 0,4cal/s cm °C. a) Estabelecido o regime permanente de condução, qual é a tempe- ratura na junção da associação das barras? b) Construa o gráfico da temperatura ao longo das barras. Considere a origem do gráfico na extremidade esquerda da barra 1. 5. (UFG) – Para realizar a medida do coeficiente de dilatação linear de um objeto, cujo material é desconhecido, montou-se o arranjo ex- perimental ilustrado na figura a seguir, na qual d = 3,0cm e D = 150,0cm. O objeto tem um comprimento inicial de 4,0cm. Após ser submetido a uma variação de temperatura de 250°C, sua imagem projetada na tela aumentou 1,0cm. Com base no exposto, calcule o valor do coeficiente de dilatação linear do objeto. 6. (UFG) – Um recipiente, cujo volume é exatamente 1.000cm3, à temperatura de 20°C, está completamente cheio de glicerina a essa temperatura. Quando o conjunto é aquecido até 100°C, são entornados 38,0cm3 de glicerina. Dado: coeficiente de dilatação volumétrico da glicerina = 0,5 x 10–3°C–1. – 13 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 13
  • 14. Calcule: a) a dilatação real da glicerina; b) a dilatação do frasco; c) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente. q MÓDULO 12 – Termologia II 1. (UNICAMP) – Uma dona de casa dispõe de água à temperatura ambiente (25ºC) e de um fogão, mas não de um termômetro. Ela necessita de 1,0 litro de água a temperatura de 50ºC. a) Para obter o que deseja sem que haja desperdício de água, que quantidade de água fervendo e à temperatura ambiente a dona de casa deve misturar? b) Quanta energia a dona de casa gastou para aquecer a quantidade de água à temperatura ambiente determinada no item anterior até que ela fervesse? Considere que a dona de casa está no nível do mar, a densidade da água vale 1,0 x 103kg/m3 e o calor específico da água vale 1,0 x 103cal/kgºC. 2. (VUNESP-FMJ-SP) – Num calorímetro ideal, são misturados 300g de um líquido a 80°C com 700g do mesmo líquido a 20°C e, após alguns minutos, eles entram em equilíbrio térmico a uma temperatura θ. Em seguida, o calorímetro é aberto, e o sistema passa a perder calor para o ambiente, que está uma temperatura constante de 15°C, até entrar em equilíbrio térmico com ele. Sabendo que desde a abertura do calorímetro até ser atingido o equilíbrio término com o ambiente o sistema perdeu 18 400cal, determine o calor específico do líquido, em cal/(g°C). 3. (UEG) – Foi realizado o seguinte experimento em uma aula de Laboratório de Física: Uma jarra de vidro aberta foi aquecida até que a água no seu interior fervesse. Cessando-se o aquecimento, a água parou de ferver. Posteriormente, a jarra foi tampada e em cima dela despejou-se água à temperatura ambiente. Então, observou-se que a água voltou a ferver. Sobre esse experimento, responda ao que se pede. a) Justifique o motivo que levou a água a voltar a ferver. b) Se esse mesmo experimento fosse realizado a uma altitude superior em relação ao anterior, a temperatura de ebulição da água aumentaria, diminuiria ou permaneceria constante? Justifique. 4. (UFF-RJ) – Um grupo de amigos se reúne para fazer um churrasco. Levam um recipiente térmico adiabático contendo uma quantidade de gelo a – 4°C e 60 latas com 350mᐍ de refrigerante, cada uma. As latas são de alumínio e quando foram colocadas no recipiente estavam a uma temperatura de 22°C. Considere que a densidade e o calor específico do refrigerante sejam, aproximadamente, iguais aos da água. Sabendo-se que, no equilíbrio térmico, a temperatura no interior do recipiente adiabático é 2°C, calcule a) a quantidade de calor cedida pelas latas e pelo refrigerante; b) a massa de gelo, em quilogramas, que foi colocada no recipiente. Dados: calor específico sensível do gelo cg ഡ 0,50 cal/g°C; calor específico sensível da água ca ഡ 1,0 cal/g°C; calor específico sensível do alumínio cAᐍ ഡ 0,22 cal/g°C; calor específico latente de fusão do gelo L ഡ 80 cal/g; massa de alumínio em cada lata mlata ഡ 30 g; densidade da água ␳a ഡ 1,0 g/cm3 5. (FUVEST-SP) – Um roqueiro iniciante improvisa efeitos especiais utilizando gelo seco (CO2 sólido) adquirido em uma fábrica de sorvetes. Embora o início do show seja à meia-noite (24 h), ele o compra às 18 h, mantendo-o em uma “geladeira” de isopor, que absorve calor a uma taxa de aproximadamente 60 W, provocando a sublimação de parte do gelo seco. Para produzir os efeitos desejados, 2 kg de gelo seco devem ser jogados em um tonel com água, à tem- peratura ambiente, provocando a sublimação do CO2 e a produção de uma “névoa”. A parte visível da “névoa”, na verdade, é constituída por gotículas de água, em suspensão, que são carregadas pelo CO2 gasoso para a atmosfera, à medida que ele passa pela água do tonel. Estime: a) A massa de gelo seco, Mgelo, em kg, que o roqueiro tem de com- prar, para que, no início do show, ainda restem os 2 kg necessários em sua “geladeira”. b) A massa de água, Mágua, em kg, que se transforma em “névoa” com a sublimação de todo o CO2, supondo que o gás, ao deixar a água, esteja em CNTP, incorporando 0,01g de água por cm3 de gás formado. q MÓDULO 13 – Termologia III 1. (ITA) – Estime a massa de ar contida em uma sala de aula. Indique claramente quais as hipóteses utilizadas e os quantitativos estimados das variáveis empregadas. Dados: M (O2) = 32g M(N2) = 28g 2. (UFC) – Um cilindro de área de seção reta S e comprimento L, completamente isolado, é dividido em partições A e B, ambas de volumes iguais, por uma parede diatérmica, móvel e impermeável. Cada partição é preenchida com um gás ideal, de modo que a partição NOTE E ADOTE: Sublimação: passagem do estado sólido para o gasoso. Temperatura de sublimação do gelo seco = – 80º C. Calor latente de sublimação do gelo seco = 648 J/g. Para um gás ideal, PV = nRT. Volume de 1 mol de um gás em CNTP = 22,4 litros. Massa de 1 mol de CO2 = 44 g. Suponha que o gelo seco seja adquirido a – 80ºC. 14 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 14
  • 15. A possui o dobro do número de mols da partição B. Ambas as partições encontram-se em uma mesma temperatura T durante o processo. Despreze quaisquer efeitos de atrito e, quando o sistema estiver em equilíbrio, determine: a) os volumes das partições A e B em função de S e L. b) o módulo do deslocamento da parede em função de L. 3. (FUVEST) – Um balão de ar quente é constituído de um envelope (parte inflável), cesta para três passageiros, queimador e tanque de gás. A massa total do balão, com três passageiros e com o envelope vazio, é de 400kg. O envelope totalmente inflado tem um volume de 1500m3. a) Que massa de ar M1 caberia no interior do envelope, se totalmente inflado, com pressão igual à pressão atmosférica local (Patm) e temperatura T = 27°C? b) Qual a massa total de ar M2, no interior do envelope, após este ser totalmente inflado com ar quente a uma temperatura de 127°C e pressão Patm? c) Qual a aceleração do balão, com os passageiros, ao ser lançado nas condições dadas no item b) quando a temperatura externa é T = 27°C ? 4. (UFES) – No interior de um recipiente cilíndrico, encon- tra-se um pistão de massa nula preso a uma mola ideal de constante elástica 8,3 . 106 N/m. A extremidade superior da mola está presa à base superior do cilindro. Entre a base inferior e o pistão, encontram-se 2,0 mols de um gás ideal monoatômico e, entre o pistão e a base su- perior, é feito vácuo. As paredes do cilindro são adiabáticas, exceto a base inferior, que é diatérmica. Com base nessas informações e considerando a constante universal dos gases 8,3J mol–1 K–1, faça o que se pede. a) Sabendo que o sistema se encontra em equilíbrio inicialmente a uma temperatura 200K e com o pistão a uma distância h0 = 4,0cm da base inferior, determine a compressão inicial da mola. A temperatura do gás é, então, aumentada muito lentamente até que a distância do pistão à base seja 3h0/2. Determine b) a variação de energia interna sofrida pelo gás durante esse processo; c) a quantidade de calor recebida pelo gás durante esse processo. 5. (VUNESP-SP) – Certa quantidade de um gás é mantida sob pressão constante dentro de um cilindro, com o auxílio de um êmbolo pesado, que pode deslizar livremente. O peso do êmbolo mais o peso da coluna do ar acima dele é de 300N. Através de uma resistência elétrica de 5,0Ω, em contato térmico com o gás, se faz circular uma corrente elétrica de 0,10 A durante 10 min. a) Determine a quantidade de calor fornecida ao sistema. b) Desprezando as capacidades térmicas do cilindro, êmbolo e resis- tência, e sabendo que o êmbolo se eleva lentamente de 0,030 m durante o processo, determine a variação de energia interna do gás. q MÓDULO 14 – Óptica (I) 1. A figura representa um espelho plano E vertical e dois segmentos de reta, AB e CD, perpendiculares ao espelho. a) Supondo-se que um raio de luz parta de A e atinja C por reflexão no espelho, a que distância de D está o ponto de incidência do raio de luz nesse espelho? b) A que distância do espelho se encontra a imagem de A? c) Supondo que A é uma vela de 10cm de altura, classifique a imagem formada no espelho, dizendo se ela é real ou virtual, direita ou invertida e de tamanho igual, maior ou menor do que a própria vela. d) Se, em vez de uma vela, A fosse um cartão no qual existissem as letras EAF, como seria a imagem formada no espelho? Responda, justificando. 2. No esquema a seguir, um rapaz R, em repouso, vê, por reflexão no espelho plano E, fixo, a imagem de uma bela garota G, no instante t0 = 0. A garota caminha em movimento retilíneo e uniforme, para- lelamente ao espelho, com velocidade escalar de módulo igual a V, no sentido indicado na figura. NOTE E ADOTE: Densidade do ar a 27°C e à pressão atmosférica local = 1,2 kg/m3. Aceleração da gravidade na Terra, g = 10m/s2. Considere todas as operações realizadas ao nível do mar. Despreze o empuxo acarretado pelas partes sólidas do balão. T (K) = T (°C) + 273 Indique a resolução da questão. Não é suficiente apenas escrever as respostas. – 15 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 15
  • 16. O rapaz R deixará de ver a imagem da garota G, por reflexão no espelho plano E, a partir do instante t = 10s. Determine: a) a distância percorrida pela garota entre os instantes 0 e 10s; b) o módulo da velocidade escalar da garota, em cm/s. 3. (FEI-SP) – A figura mostra um espelho plano AB retangular e vertical de altura 175cm e uma pessoa ereta, de estatura 180cm, cujos olhos distam 10cm do topo de sua cabeça. Abandona-se o espelho do repouso na posição indicada. Durante quanto tempo a pessoa consegue ver sua imagem no espelho de corpo inteiro, mantendo imóvel sua cabeça e simplesmente mudando a direção do olhar? Dado: g = 10m/s2 4. (FUVEST-SP) – Um observador O olha-se em um espelho plano vertical, pela abertura de uma porta, com 1m de largura, paralela ao espelho, conforme a figura abaixo. Segurando uma régua longa, ele a mantém na posição horizontal, paralela ao espelho e na altura dos ombros, para avaliar os limites da região que consegue enxergar por meio do espelho (limite D, à sua direita, e limite E, à sua esquerda). A distância entre O e a parede é 2m e entre a parede e o espelho, 1m. a) Trace os raios que, partindo dos limites D e E da região visível da régua, atingem os olhos do observador O. Construa a solução, utilizando linhas cheias para indicar esses raios e linhas tracejadas para prolongamentos de raios ou outras linhas auxiliares. Indique, com uma flecha, o sentido de percurso da luz. b) Identifique D e E no esquema, estimando, em metros, a distância L entre esses dois pontos da régua. 5. (UFU-MG) – Uma pessoa está diante de um espelho esférico convexo, de distância focal f, a uma distância p0 do seu vértice. A razão entre o tamanho da imagem (i) e o tamanho da pessoa (o) é igual a r0 (aumento linear: i/o = r0). O espelho é, então, deslocado de d. A nova distância entre a pessoa e o vértice do espelho passa a ser p1 e o aumento linear passa a ser r1, sendo r1 > r0. a) Com base nas informações dadas, o espelho foi aproximado ou afastado da pessoa? Justifique sua resposta. b) Determine o deslocamento d em função de r0, r1 e f. 6. (UNICAMP-SP) – Em alguns carros, é comum que o espelho retrovisor modifique a altura aparente do carro que vem atrás. As imagens abaixo são vistas pelo motorista em um retrovisor curvo (Fig. 1) e em um retrovisor plano (Fig. 2). a) Qual é (qualitativamente) a curvatura do retrovisor da Fig. 1? b) A que distância o carro detrás se encontra, quando a sua imagem vista pelo motorista ocupa todo o espelho plano (Fig. 2), cuja altura é de 4,0cm? Considere que a altura real do carro seja de 1,6m e que o teto do carro, o olho do motorista (situado a 50cm do retrovisor) e o topo da imagem no espelho estejam alinhados horizontalmente. 7. Um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura R, conjuga, a um objeto real colocado entre o centro de curvatura e o foco principal, uma imagem ampliada duas vezes. Ao aproximarmos o objeto 10cm do vértice do espelho, obtemos outra imagem, novamente ampliada duas vezes. Determine: a) o raio de curvatura R; b) as distâncias do objeto ao espelho, nas duas situações descritas. 8. (FEI-SP) – O esquema a seguir representa um objeto AB e sua imagem A’B’obtida em relação a um espelho côncavo de eixo e e foco F. Determine graficamente o centro de curvatura C, o vértice V e o raio de curvatura R do espelho. (Escala: 10cm por divisão.) 9. O índice de refração da substância A em relação à substância B é igual a e o da substância B em relação à substância C é . Determine: a) o índice de refração de A em relação a C; b) a razão entre o módulo da velocidade de propagação da luz em A e o módulo da velocidade de propagação da luz em C. 10. (UFSCar) – Em uma experiência, um professor entregou a seus alunos um tubo de ensaio contendo água e óleo, separados por uma borracha de vedação, e uma folha de papel com a inscrição “ÁGUA DE COCO” (Figura 1). A experiência consistia em colocar o tubo de ensaio sobre a inscrição, a alguns centímetros acima dela, e explicar o resultado observado (Figura 2). 3 –– 2 1 –– 3 16 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 16
  • 17. As três respostas seguintes foram retiradas dos relatórios dos alunos. (I) “Como o índice de refração da água é maior que o do óleo, a par- te do tubo que contém água funciona como uma lente convergente e, por isso, a imagem da palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça. A parte que contém óleo funciona como uma lente divergente e, por isso, a palavra COCO não aparece de ponta-cabeça.” (II) “O tubo de ensaio funciona como uma lente cilíndrica convergente, tanto na parte que contém água quanto na que contém óleo. Como a distância do objeto à lente é maior que a distância focal desta, a imagem da palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça. A palavra COCO também está de ponta-cabeça, embora pareça estar correta.” (III) “A palavra ÁGUA aparece de ponta-cabeça porque a luz branca, refletida pelas letras, sofre refração ao atravessar o tubo de ensaio, o qual funciona como uma lente cilíndrica. Esse efeito não ocorre com a palavra COCO porque ela foi escrita com letras pretas, que absorvem a luz que nelas incide. Assim, como elas não refletem luz, não ocorre refração e a palavra não aparece de ponta-cabeça.” a) Comente,separadamente,cadaumadastrêsjustificativasdosalunospara explicar o efeito observado na Figura 2. Diga se cada uma está correta ou errada e, quando for o caso, qual foi o erro cometido pelo aluno. b) Se o tubo de ensaio tivesse sido colocado diretamente sobre a ins- crição, em vez de ter sido colocado distante dela, como seriam as imagens observadas quanto ao tamanho, à orientação e à natureza? 11. (IME-RJ) – Um recipiente cilíndrico de paredes opacas está posi- cionado de tal forma que o observador só tenha visada até a profundidade indicada pelo ponto E sobre a geratriz oposta ao observador, como mostra a figura. Colocando um determinado líquido no recipiente até a borda, o observador, na mesma posição, passa a ter seu limite de visada na in- tersecção do fundo com a mesma geratriz (ponto D). Determine o índice de refração do líquido em relação ao ar. 12. (UERJ) – Uma caixa-d’água cilíndrica, com altura h = 36cm e diâmetro D = 86cm, está completamente cheia de água. Uma tampa circular, opaca e plana, com uma abertura central de diâmetro d, é colcada sobre a caixa. No esquema a seguir, R representa o raio de sua abertura. Determine o menor valor assumido por D para que qualquer raio de luz incidente na abertura ilumine diretamente o fundo da caixa, sem refletir nas paredes verticais internas. Adote o índice de refração do ar igual a 1,000 e o da água igual a 1,345. q MÓDULO 15 – Óptica (II) 1. Um raio de luz monocromática R incide paralelamente ao eixo prin- cipal de um sistema óptico composto de duas lentes convergentes, L1 e L2, produzindo um raio emergente R’, conforme ilustra a figura a seguir. A vergência da lente L2 é igual a 4,0di. Determine: a) a distância focal da lente L1; b) a distância entre as lentes. 2. Um pesquisador deseja projetar a imagem nítida de uma lâmpa- da, de altura 10cm, sobre uma tela situada a 2,7m da lâmpada, com o auxílio de uma lente esférica convergente (L) de distância focal 60cm. Para realizar tal experiência, ele desloca lentamente a lente ao longo da reta r, da lâmpada até a tela, conforme representa a figura a seguir. Determine: a) quantas imagens nítidas o pesquisador verá e a que distância estará a lente da lâmpada nessas situações; b) a altura da imagem nas situações descritas no item anterior. – 17 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 17
  • 18. 3. Uma escultura de 2,18m de altura foi fotografada com uma câ- mara abastecida com filme para slides. A imagem gravada no slide tem 2,0cm de altura. Para ver essa imagem numa tela, o fotógrafo dispõe de um projetor de slides de lente biconvexa, delgada, com distância focal de 10cm. Se o fotógrafo deseja ver a imagem da escultura na tela em seu tamanho natural, a que distância da tela, em metros, deverá ficar a lente do projetor? 4. (UFU-MG) – Um estudante de Física olha através de uma lupa uma pulga que foi condicionada a andar apenas sobre o eixo principal da lente, conforme representa a figura A. Ele mediu a distância p entre o inseto e a lupa e a distância p’ entre a lupa e a imagem real da pulga, em vários pontos. O resultado dessas medições está apresentado no gráfico da figura B. a) Obtenha a distância focal da lente. b) Apulga, ao passar exatamente pelo ponto médio entre o foco principal objeto e o centro óptico da lente, resolve dar um pequeno salto vertical. Desprezando a resistência do ar, adotando g = 10m/s2 e admitindo como válidas as condições de Gauss, determine a intensidade da aceleração da imagem da pulga em relação ao estudante durante o salto. 5. (FMTM) – Um oftalmologista recomenda a um paciente míope lentes de – 4,0 di. a) De que tipo são essas lentes (divergentes ou convergentes) e qual a sua distância focal? b) A que distância de uma dessas lentes se localiza a imagem de um objeto real situado a 1,0m da lente e qual a natureza dessa imagem (real ou virtual)? q MÓDULO 16 – Ondas 1. (UFMG) – Suponha que uma das cordas de um violão, cujo comprimento é L = 0,90m, esteja vibrando no modo que é mostrado de forma esquemática na figura. A corda produz no ar um som com comprimento de onda de 0,40m. Considere a velocidade de propagação do som no ar igual a 340m/s. Calcule: a) o comprimento de onda da onda na corda; b) a velocidade de propagação de um pulso na corda. 2. (FUVEST) – O gráfico representa a coordenada vertical y, em função do tempo t, de uma rolha que se move verticalmente em um tanque onde são produzidas ondas com cristas sucessivas a uma distância de 0,84m. a) Qual é a velocidade de propagação das ondas? b) Em que instantes a velocidade da rolha é nula? 3. Na Figura 1, tem-se uma corda esticada, de comprimento AB = 2,0m, em repouso, fixa em B. No instante t0 = 0, uma fonte F co- meça a produzir em A ondas senoidais que se propagam ao longo da corda. A Figura 2 mostra o perfil da corda no instante t1 = 0,050s, quando a primeira frente de onda produzida por F atinge o ponto B. Calcule: a) a velocidade de propagação das ondas na corda; b) a frequência de operação de F. 4. Um sonar instalado na proa de um navio está a uma altura h acima da superfície da água. A fim de detectar a profundidade p do oceano num determinado local, o aparelho emite um sinal num determinado instante que a ele retorna t segundos após a emissão. v é a velocidade das ondas do sonar no ar, v’ = bv é a velocidade das mesmas ondas na água e ␭ é o comprimento das ondas do sonar no ar. Supondo conhecidos h, t, v, b (constante positiva) e ␭, calcule: a) a frequência das ondas do sonar na água; b) a profundidade p do oceano. 5. A festa terminara tarde. Não foi possível encontrar um só táxi. Você resolveu ir para casa caminhando pelas ruas desertas. De repente, numa rua bastante larga, cheia de prédios altos, começa a ouvir outros passos além dos seus. Para, olha em todas as direções e não observa ninguém; só então nota que os “outros passos” também pararam. Recomeça, em seguida, a caminhar e os passos estranhos também recomeçam (...) Essa situação pode ter alguma explicação física? Justifique sua resposta. 6. Uma luz monocromática, propagando-se no vácuo com um com- primento de onda ␭ = 6 000Å (1Å = 10–10m), incide sobre um vidro de índice de refração n = 1,5 para este comprimento de onda. (Con- sidere a velocidade da luz no vácuo como 300 000km/s.) 18 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 18
  • 19. Determine: a) a frequência da luz no interior do vidro; b) a velocidade de propagação e o comprimento de onda da luz no interior do vidro. 7. (UFPB) – A figura representa a refração de uma onda plana de um meio I para um meio II. Sabe-se que, no meio I, a frequência da onda vale 10Hz e o comprimento de onda é igual a 28cm. Considerando ͙ෆ2 ഡ 1,4, calcule: a) o comprimento de onda no meio II; b) a velocidade de propagação da onda nos meios I e II. 8. Duas fontes, F1 e F2, emitem ondas sonoras de mesma frequên- cia f = 170 hertz, que se propagam no ar com uma velocidade V = 340m/s. As fontes estão permanentemente defasadas de 180° (isto é, quando uma delas emite uma crista, a outra emite um vale) e a distância entre elas é d = 10m. a) Determine o comprimento de onda, ␭, do som emitido pelas fon- tes. b) Considere um ponto P situado entre as fontes (sobre a linha F1 F2) e a uma distância x1 = 8,0m de F1. Nesse ponto, tem-se uma interferência construtiva ou destrutiva das duas ondas sonoras? Justifique sua resposta. 9. Em que porcentagem deve ser aumentada a tensão em uma corda de violão, que vibra no seu modo fundamental a uma frequência igual a 400Hz, para que passe a vibrar a 440Hz (ainda no modo fundamen- tal)? Sabe-se que a velocidade das ondas na corda é diretamente proporcional à raiz quadrada da intensidade da força de tração. 10. Numa harpa, uma das cordas tem massa igual a 150g e com- primento de 1,20m. Qual será a velocidade de propagação dos pulsos transversais que percorrem essa corda, se ela for tracionada com força igual a 50N? 11. As figuras que se seguem representam um aparelho simples que pode ser utilizado para a medição da velocidade do som no ar pelo mé- todo da ressonância. Um diapasão de frequência f é colocado próximo à extremidade aberta de um tubo, parcialmente cheio de água. Observa-se que a intensidade do som atinge, pela primeira vez, seu ponto máximo quando o nível da água está a uma distância d da boca do tubo. Baixan- do-se gradualmente o nível da água no tubo, atinge-se um novo máximo de intensidade sonora a uma distância s abaixo do nível d. Se a frequência do diapasão é de 1080Hz e s = 15,0cm, determine: a) o valor de d; b) a velocidade do som no local do experimento. 12. (CESGRANRIO-Modificada) – Quando o ouvido humano é submetido prolongadamente a ruídos de nível sonoro superior a 85dB, sofre lesões irreversíveis. Por isso, o Ministério do Trabalho estabelece o intervalo de tempo máximo diário que um trabalhador pode ficar exposto a sons muito intensos. Esses dados são apresentados na tabela a seguir. Observe, portanto, que, a cada aumento de 5dB no nível sonoro, o intervalo de tempo máximo de exposição reduz-se à metade. Sabe-se ainda que, ao assistir a um show de rock, espectadores próximos às cai- xas de som ficam expostos a níveis sonoros em torno de 110dB. De acordo com as informações acima, responda: a) Qual deveria ser a duração máxima de um show de rock para os espectadores próximos às caixas de som? b) De 90dB para 105dB, que redução percentual ocorre no intervalo de tempo máximo de exposição? c) Sejam, respectivamente, I a intensidade sonora correspondente a 110 dB (nível sonoro nas proximidades das caixas de som nos shows de rock) e I0 a intensidade sonora correspondente a 0 dB (silêncio). Qual a relação entre I e I0? 13. (UNICAMP) – É usual medirmos o nível de uma fonte sonora em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade I da fon- te pela fórmula Nível sonoro (dB) = 10 log10 –– I I0 em que I0 = 10–12W/m2 é um valor-padrão de intensidade muito próximo do limite de audibilidade humana. Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam de in- divíduo para indivíduo. No gráfico a seguir, estes níveis estão repre- sentados em função da frequência do som para dois indivíduos, A e B. O nível sonoro acima do qual um ser humano começa a sentir dor é aproximadamente de 120 dB, independentemente da frequência. Nível sonoro (dB) Intervalo de tempo máximo de exposição (h) 85 8 90 4 95 2 100 1 – 19 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 19
  • 20. a) Que frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que o indivíduo B? b) Qual a intensidade I mínima de um som (em W/m2) que causa dor em um ser humano? c) Um beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo um ruído que atinge o ouvinte com um nível de 10 dB. Quanto a intensidade I deste ruído precisa ser amplificada para ser audível pelo indivíduo B? 14. (FUVEST) – Imagens por ultrassom podem ser obtidas a partir da comparação entre o pulso de um sinal emitido e o pulso proveniente da reflexão em uma superfície do objeto que se quer analisar. Em um teste de controle de qualidade, para conferir a espessura de uma placa de plástico, são usados pulsos de ondas com frequência f = 1,5 MHz. Os gráficos I e II representam, respectivamente, as intensidades em função do tempo dos pulsos emitidos e dos pulsos captados no receptor, em uma certa parte da placa. a) Determine o intervalo de tempo Δt, em ␮s, entre os pulsos emitidos e os pulsos captados. b) Estime a espessura D, em mm, da placa. c) Determine o comprimento de onda ␭, em mm, das ondas de ultras- som utilizadas. 15. (UFRN) – Afinar a corda de um instrumento musical é ajustar a tração dessa corda até que a frequência de seu modo fundamental de vibração coincida com uma frequência predeterminada. Uma forma usual de se afinar um violão consiste em afinar uma das últimas cordas (valendo-se de memória musical ou da comparação com algum som padrão, obtido por meio de um diapasão, piano, flauta etc.) e usar tal corda para afinar as outras que ficam abaixo dela. (A figura seguinte ilustra em detalhe o braço de um violão.) Flavita, acostumada a afinar seu violão, afina inicialmente a corda número 5. Assim, para afinar a corda número 4, ela pressiona a corda 5 entre o quarto e o quinto trastes, percute-a, observa se a corda 4 vibra e o quão intensamente vibra em consequência desse procedimento. Flavita vai ajustando a tensão na corda 4 e repetindo tal procedimento até que ela vibre com a maior amplitude possível. Quando isso ocorre, essa corda está afinada. Com base no acima exposto, atenda às solicitações seguintes. a) Dê o nome do fenômeno físico que fundamenta esse processo de afinação do violão. b) Com base em seus conhecimentos de acústica, explique como esse fenômeno ocorre no processo de afinação do violão. 16. (FEI-Modificado) – A figura representa esquematicamente o arranjo experimental de Young para obtenção de franjas de interferência. Iluminando-se as fendas F1 e F2 com uma fonte de luz monocromática, obtém-se no anteparo à direita um sistema de franjas, cujos máximos consecutivos apresentam-se separados de y = 1,2mm. Sendo dadas a distância entre as fendas F1 e F2, d = 0,10mm, a distância das fendas ao anteparo da direita, D = 20cm, e a velocidade da luz no local da experiência, V = 3,0 . 108m/s, pede-se determinar: a) o comprimento de onda ␭ da luz utilizada; b) a frequência f da radiação. NOTE E ADOTE 1 ␮s = 10–6s 1 MHz = 106Hz Velocidade do ultrassom no plástico = 1200 m/s. Os gráficos representam a intensidade I em uma escala arbitrária. Cada pulso é composto por inúmeros ciclos da onda de ultrassom. Cada pulso só é emitido depois da recepção do pulso anterior. 20 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 20
  • 21. 17. Considere dois veículos, A e B, trafegando em sentidos opostos ao longo de uma mesma rodovia retilínea, situada num local em que o som se propaga com velocidade de intensidade 330 m/s. O veículo A é uma caminhonete que se desloca com velocidade de módulo constante igual a 72 km/h e o veículo B é um automóvel, que tem o sistema de escapamento danificado e se desloca com velocidade de módulo constante igual a 108 km/h. Sabendo-se que o motor de B emite um ronco de grande intensidade, de frequência constante igual a 720Hz, e que A cruza com B, pede-se determinar a variação aparente na frequência percebida pelo motorista de A para o ronco do motor de B entre a aproximação e o afastamento dos dois veículos. q MÓDULO 17 – Estática 1. (UFPB) – O corpo representado na figura abaixo está em equilí- brio, suspenso pelos fios AB e CD. Sabendo-se que o módulo da força exercida pelo fio CD sobre o corpo vale 40N, determine a) o módulo da força exercida pelo fio AB sobre o corpo; b) a massa do corpo. Dados: módulo da aceleração da gravidade g = 10m/s2; sen␣ = cos␤ = 0,80; sen␤ = cos␣ = 0,60. 2. (UERJ) – Considere o sistema em equilíbrio representado na figura a seguir. – o corpo A tem massa mA e pode deslizar ao longo do eixo vertical; – o corpo B tem massa mB; – a roldana é fixa e ideal; – o eixo vertical é rígido, retilíneo e fixo entre o teto e o solo; – o fio que liga os corpos A e B é inextensível. Sabendo-se que mB > mA e desprezando-se todos os atritos, a) escreva, na forma de uma expressão trigonométrica, a condição de equilíbrio do sistema, envolvendo o ângulo ␪ e as massas de A e B. b) explique, analisando as forças que atuam no blocoA, o que ocorrerá com ele se for deslocado ligeiramente para baixo e, em seguida, abandonado. 3. (Olimpíada Brasileira de Física) – Uma ponte homogênea de 40m de comprimento e peso 1,0 . 106 N está apoiada em dois pilares de concreto conforme ilustra o esquema da figura a seguir. a) Qual a intensidade da força que cada pilar exerce sobre a ponte quando um caminhão de peso 2,0 . 106 N está parado com o centro de gravidade a 10m de um dos pilares? b) O que acontece com estas forças à medida que o caminhão transita por toda a extensão da ponte? 4. (UFG-GO) –Aplica-se uma força → F na direção perpendicular à face de um bloco em um ponto sobre a vertical que divide essa face ao meio, como mostra a figura. O bloco tem massa de 200kg, 3,0m de altura e base quadrada com 1,0m de lado, sendo que o coeficiente de atrito estático entre ele e a superfície de apoio é de 0,25. Sabendo-se que o bloco está simultaneamente na iminência de tombar e de deslizar, a) desenhe na figura as demais forças que atuam sobre o bloco; b) calcule a intensidade da força → F; c) calcule a altura h do ponto de aplicação da força → F. 5. Como mostra a figura, a barra homogênea de comprimento L = 54,0cm e de massa 5,0kg está apoiada no suporte S. A polia e os fios são ideais, considera-se g = 10,0m/s2 e despreza-se o efeito do ar. As massas de A, B e C são respectivamente iguais a 1,0kg, 2,0kg e 3,0kg. Considere g = 10m/s2 – 21 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 21
  • 22. Determine, sabendo-se que a barra fica em equilíbrio na posição horizontal, a) o módulo da aceleração dos blocos B e C; b) a intensidade da força tensora no fio que liga B a C; c) o valor de x. 6. (UFMG) – Paulo Sérgio verifica a calibração dos pneus de sua motocicleta e encontra 26 ᐉb/pol2 (1,8 . 105N/m2) no dianteiro e 32ᐉb/pol2 (2,2 . 105N/m2) no traseiro. Em seguida, ele mede a área de contato dos pneus com o solo, obtendo 25cm2 em cada um deles. A distância entre os eixos das rodas, especificada no manual da motocicleta, é de 1,25m, como mostrado nesta figura: Sabe-se que um calibrador de pneus mede a diferença entre a pressão interna e a pressão atmosférica. Com base nessas informações, a) calcule o peso aproximado dessa motocicleta. b) O centro de gravidade dessa motocicleta está mais próximo do eixo da roda traseira ou do eixo da roda dianteira? Justifique sua resposta. q MÓDULO 18 – Hidrostática 1. (UFPE) – O casco de um submarino suporta uma pressão externa de até 12,0 atm sem se romper. Se, por acidente, o submarino afundar no mar, abaixo de qual profundidade, em metros, o casco romper-se-á? Dados: (1) 1 atm = 1,0 . 105 Pa (2) densidade da água: 1,0 . 103kg/m3 (3) g = 10m/s2 2. (Olimpíada de Portugal) – Numa aula experimental de Física, um grupo de alunos colocou sobre o prato de uma balança- dinamômetro: • um recipiente de 120g de massa, contendo 200cm3 de água; • um corpo de alumínio de 270g de massa e de volume igual a 100cm3. a) Indique qual o valor indicado na balança-dinamômetro, calibrada em newtons. b) Na fase seguinte da experiência, os alunos suspenderam o corpo de alumínio de um dinamômetro e mergulharam-no totalmente no recipiente com água. Quais foram, nestas condições, os valores indicados no dinâmometro e na balança-dinamômetro? Justifique cuidadosamente a sua resposta. Dados: densidade da água: 1,0 . 103kg/m3; g = 10,0m/s2 3. (UFF) – Um corpo de chumbo com volume de 12cm3 é preso por um fio e mergulhado em um recipiente de 50g de massa contendo 60g de água. Todo o sistema está apoiado sobre uma balança, e o bloco de chumbo não toca no fundo, conforme ilustrado na figura abaixo. Calcule o valor marcado pela balança, em gramas. Justifique sua resposta aplicando o Príncipio de Arquimedes e as Leis de Newton. Dados: densidade da água, ␳ = 1,0g/cm3. g = 10m/s2 4. Um sistema formado por dois corpos maciços e homogêneos, A e B, está em equilíbrio totalmente imerso em água, conforme indica a figura a seguir. Os dois corpos estão ligados entre si por um fio ideal (inextensível e de massa desprezível). O corpo A é de madeira e tem volume de 500cm3; o corpo B é de uma liga metálica e tem volume de 30cm3. A densidade da madeira vale 6,0 . 102kg/m3 e a densidade da água vale 1,0 . 103kg/m3. a) Represente todas as forças que atuam nos corposAe B, nomeando-as. b) Calcule a densidade do corpo B. c) Se o fio arrebentar, qual a fração do volume do corpo A que permanece imersa na água na nova posição de equilíbrio? 22 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 22
  • 23. 5. (FUVEST) – Um cilindro maciço, de massa m = 45kg, altura H = 0,30m e base de área S = 0,050m2, está imerso em água, como mostra a figura, sendo mantido em equilíbrio estático por um fio fino ao qual se aplica uma força tensora de intensidade T0. Use g = 10m/s2 e considere a massa específica da água ␳m = 1,0 . 103kg/m3. Começa- se então a puxar o cilindro na direção y, para cima, com velocidade constante e de intensidade muito pequena. a) Trace no papel de gráfico a seguir o valor, em newtons, da intensi- dade da força tensora T no fio em função da posição y da base inferior do cilindro, desde y = – 0,70m até y = + 0,50m. Marque os valores da escala utilizada no eixo da intensidade da força tensora T. b) Determine o trabalho total W, em joules, realizado pela força aplicada pelo fio, para o deslocamento descrito no item a. Dar a resposta com dois algarismos significativos. 6. (UnB-Adaptado) – Considere um balão com volume igual a 5,0 . 106 L deslocando-se horizontalmente a uma altitude constante na qual a pressão atmosférica e a temperatura são iguais, respectivamente, a 50kPa e 283K. Sendo g = 10m/s2 calcule a massa total do balão e de seu conteúdo. A massa molar média do ar vale 0,0289kg/mol e a constante universal dos gases perfeitos vale 8,3J . mol–1K–1. q MÓDULO 19 – Eletrodinâmica I 1. (ITA) – Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0W e 1,0V. A pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de diâmetro e resistividade de 1,7 x 10–8 ⍀.m. A corrente medida pro- duzida pela pilha em curto circuito foi de 20 A. Qual a potência real dissipada pela lâmpada, nessa montagem? 2. (UFMS) – Considere parte de um circuito elétrico mostrado na figura abaixo, onde as correntes elétricas de intensidade I1 e I2 chegam ao nó A. A corrente elétrica que passa pelo nó B tem intensidade I. É correto afirmar que (001) a resistência elétrica equivalente entre A e B é 2R. (002) I = I1 + I2. (004) a ddp entre A e B é 2RI. (008) a potência dissipada no trecho AB é RI2. (016) a potência dissipada no trecho AB é R(I2 1 + I2 2). 3. O esquema abaixo representa uma associação de quatro resistores. O resistor AM tem 2,5⍀ e é percorrido por corrente de 2,0A; o resistor AN tem 10⍀. Os resistores BM e BN são iguais (R). Entre os pontos M e N constata-se tensão de 10V. Determine a) a intensidade da corrente no resistor AN; b) o valor de R. 4. (MACKENZIE-SP) – Uma pessoa resolveu estudar o consumo de energia elétrica decorrente do uso de uma determinada lâmpada, de especificação nominal 220V — 100W. Quando ligada corretamente durante 30,0 min, de acordo com a especificação citada, a lâmpada consome _____ kWh de energia. Porém, se ficar ligada a uma tomada de 110V, novamente por 30,0 min, seu consumo de energia será de _____ kWh. Quais os valores de energia elétrica que preenchem corretamente as lacunas? 5. Um recipiente contém dois resistores de resistências elétricas R1 e R2. Com a primeira ligada, ferve-se a água do recipiente em 10 min e com a segunda, em 20 min. Ligando-se em paralelo os dois resistores na mesma fonte de tensão, qual o intervalo de tempo para a fervura da água? 6. Para o circuito esquematizado abaixo, determine a) a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador; b) a carga elétrica armazenada pelo capacitor. – 23 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 23
  • 24. q MÓDULO 20 – Eletrodinâmica II 1. (UFC) – Determine os módulos das correntes elétricas nos pontos A, B e C do circuito, mostrado na figura abaixo, em todas as situações em que apenas duas das chaves S1, S2, e S3 estejam fechadas. 2. (UFPB) – Nestes tempos de crise de energia elétrica, é importante pensarmos em sua economia e principalmente porque, estando cada vez mais cara, ela representa uma fatia apreciável nas contas domés- ticas do mês. Por isso, uma das preocupações na compra de um aparelho eletrodoméstico é levar em conta o seu consumo de energia elétrica. Na figura abaixo, temos três aparelhos, ligados por chaves a uma fonte de tensão de 200 V. Suponha que cada quilowatt-hora custe R$0,30. As potências consumidas por cada um dos aparelhos A1, A2 e A3, são, respectivamente, P1 = 40W, P2 = 60W e P3 = 100W. a) Determine a corrente que passa pelo ponto P e alimenta os aparelhos, – quando somente a chave S1 está fechada. – quando todas as três chaves, S1, S2 e S3, estão fechadas. b) Suponha que, em cada caso, os aparelhos fiquem ligados 10 horas por dia. Qual será o custo, em reais, em um mês com 30 dias, para cada uma das situações descritas no item anterior? 3. Duas lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de valores nominais 12V; 9,0W e 12V; 18W, respectivamente, são associadas em série e a associação é ligada a uma bateria ideal de 12V. a) Qual a intensidade da corrente elétrica que percorre cada lâmpada? b) Qual delas apresenta maior brilho? 4. Na figura, F1, F2 e F3 são fusíveis de resistências iguais que su- portam correntes máximas de 10A, 12A e 15A, respectivamente. Para que nenhum fusível queime, qual o máximo valor que a corrente i pode assumir? 5. Três geradores elétricos idênticos estão ligados em série, forman- do uma fonte de tensão. Sejam E e r, respectivamente, a força ele- tromotriz e a resistência interna de cada gerador. Um condutor, de resistência R, foi ligado aos terminais dessa fonte de tensão. Determine a) a intensidade da corrente que atravessa o circuito; b) a potência elétrica dissipada no condutor. 6. É dado um amperímetro de resistência elétrica 10⍀ que suporta no máximo uma corrente elétrica de 4,0A. a) Qual deve ser o valor da resistência “shunt” para medir até 12A? b) Qual deve ser o valor da resistência multiplicadora para medir até 120V? 7. Dispõe-se de três resistores, cada um com resistência R = 12⍀, e de um gerador ideal de f.e.m. E = 24V. Associam-se os resistores, e os terminais da associação são ligados ao gerador. a) Como devem ser ligados os resistores, a fim de que a associação dissipe a máxima potência? b) Qual a potência dissipada pela associação, nas condições do item anterior? 8. A intensidade da corrente que atravessa o gerador ideal do circui- to abaixo é igual a a) 6A b) 10A c) 12A d) 20A e) 24A 9. (UFES) – No circuito mostrado na figura, considere que • ε é a f.e.m. da fonte de tensão; • R1 = R; R2 = 2R e R3 = 3R Determine: a) a corrente que atravessa a fonte de tensão; b) a corrente que atravessa a resistência R3; c) a potência dissipada em R2. 24 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 24
  • 25. q MÓDULO 21 – Eletrodinâmica III 1. (AFA) – No circuito representado abaixo, os geradores G1 e G2, são ideais e os resistores têm a mesma resistência R. Se a potência dissipada por R2 é nula, então a razão entre as f.e.m. de G1 e G2 é: a) b) 2 c) d) 4 2. (UABC) – O esquema mostra um equipamento utilizado num laboratório didático para verificar a dependência da resistência elétrica com o comprimento de um condutor de espessura constante. Trata-se de um reostato (resistor de resistência variável) de grafite apoiado em suportes isolantes. Utilizam-se, para o experimento, duas pilhas, um amperímetro, fios de ligação e duas garras, 1 e 2, todos ideais, e uma régua graduada em cm. A garra 1 é fixa no ponto A e a garra 2 pode ser colocada em qualquer posição ao longo do condutor de grafite. Quando a garra 2 é colocada na posição B, o amperímetro indica iB e quando ela é colocada em C, o amperímetro indica iC. Determine a relação iB/iC. 3. Você dispõe de várias lâmpadas idênticas de valores nominais (40W – 110V) e de uma fonte de tensão constante e igual a 110V. Quantas lâmpadas, no máximo, podem ser ligadas a essa fonte, a fim de que elas funcionem segundo suas especificações? A instalação está protegida por um fusível de 30A. a) 42 b) 82 c) 100 d) 112 e) 120 4. (AFA) – Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando um gerador de f.e.m. ε = 50V e resistência interna r = 3,0⍀ e um resistor de resistência 2,0.105J, pode-se afirmar que o tempo de aquecimento foi: a) superior a 15 minutos. b) entre 6,0 e 10 minutos. c) entre 12 e 15 minutos. d) inferior a 5,0 minutos. 5. Duas baterias, de f.e.m. 10V e 20V, respectivamente, estão ligadas a duas resistências de 200⍀ e 300⍀ e com um capacitor de 2,0␮F, como mostra a figura. Sendo Qc a carga do capacitor e Pd a potência total dissipada depois de estabelecido o regime estacionário, conclui-se que: a) Qc = 14␮C; Pd = 0,1W b) Qc = 28␮C; Pd = 0,2W c) Qc = 28␮C; Pd = 10W d) Qc = 32␮C; Pd = 0,1W e) Qc = 32␮C; Pd = 0,2W 6. (VUNESP) – O amperímetro A indicado no circuito é ideal, isto é, tem resistência praticamente nula. Os fios de ligação têm resistência desprezível. A intensidade de corrente elétrica indicada no amperímetro A é de: a) i = 1A b) i = 2A c) i = 3A d) i = 4A e) i = 5A 7. Determine a intensidade da corrente elétrica que passa pelo ponto A do circuito representado na figura. Considere desprezíveis as resistências elétricas dos fios e a resistência interna da bateria. Analise os casos: a) R = 6,0⍀ b) R = 3,0⍀ 8. (ITA-SP) – Um resistor Rx é mergulhado num reservatório de óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura do reservatório, o circuito de uma ponte de Wheaststone foi montado, conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um resistor de fio metálico de 10m de comprimento, área da seção transversal de 0,1mm2, e resistividade elétrica ␳0 de 2,0 x 10–8 ⍀.m, a 20°C. O comportamento da resistividade ␳ versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo- se que o resistor Rx foi variado entre os valores de 10⍀ e 12⍀ para que o circuito permanecesse em equilíbrio, determine a variação da temperatura nesse reservatório. 1 –– 2 1 –– 4 – 25 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 25
  • 26. q MÓDULO 22 – Eletrodinâmica IV 1. (UNICAMP) – Algumas pilhas são vendidas com um testador de carga. O testador é formado por 3 resistores em paralelo como mostrado esquematicamente na figura abaixo. Com a passagem de corrente, os resistores dissipam potência e se aquecem. Sobre cada resistor é aplicado um material que muda de cor (“acende”) sempre que a potência nele dissipada passa de um certo valor, que é o mesmo para os três indicadores. Uma pilha nova é capaz de fornecer uma diferença de potencial (ddp) de 9,0 V, o que faz os 3 indicadores “acenderem”. Com uma ddp menor que 9,0 V, o indicador de 300⍀ já não “acende”. A ddp da pilha vai diminuindo à medida que a pilha vai sendo usada. a) Qual a potência total dissipada em um teste com uma pilha nova? b) Quando o indicador do resistor de 200⍀ deixa de “acender”, a pilha é considerada descarregada. A partir de qual ddp a pilha é considerada descarregada? 2. (UNICAMP) – Na prática, o circuito testador da questão anterior é construído sobre uma folha de plástico, como mostra o diagrama abaixo. Os condutores (cinza claro) consistem em uma camada metá- lica de resistência desprezível, e os resistores (cinza escuro) são feitos de uma camada fina (10␮ de espessura, ou seja, 10x10–6m) de um polímero condutor. A resistência R de um resistor está relacionada com a resistividade ␳ por R = ␳ onde ᐉ é o comprimento e A é a área da seção reta perpendicular à passagem de corrente. a) Determine o valor da resistividade ␳ do polímero a partir da figura. As dimensões (em mm) estão indicadas no diagrama. b) O que aconteceria com o valor das resistências se a espessura da camada de polímero fosse reduzida à metade? Justifique sua resposta. 3. (FUVEST) – Um painel de células solares funciona como um gerador, transformando energia luminosa em energia elétrica. Quando, sobre a área de captação do painel, de 2m2, incide uma densidade superficial de potência luminosa de 400W/m2, obtém-se uma relação entre I (corrente) e V (tensão), conforme gráfico abaixo. (Os valores de I e V são os indicados pelo amperímetro A e pelo voltímetro V, no circuito esquematizado, variando-se R em uma ampla faixa de valores). Nas aplicações práticas, substitui-se a resistência por um aparelho elétrico. Para as condições acima: a) Construa, no sistema de coordenadas da folha de respostas, um esboço do gráfico da potência fornecida pelo painel solar em função da tensão entre seus terminais. b) Estime a eficiência máxima (␩max) de transformação de energia solar em energia elétrica do painel. c) Estime a resistência Rmax, quando a potência elétrica gerada pelo painel for máxima. 4. (UNICAMP) – Grande parte da tecnologia utilizada em informática e telecomunicações é baseada em dispositivos semicon- dutores, que não obedecem à lei de Ohm. Entre eles está o diodo, cujas características ideais são mostradas no gráfico abaixo. ᐉ ––– A 26 – FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 26
  • 27. O gráfico deve ser interpretado da seguinte forma: se for aplicada uma tensão negativa sobre o diodo (VD < 0), não haverá corrente (ele funciona como uma chave aberta). Caso contrário (VD > 0), ele se comporta como uma chave fechada. Considere o circuito abaixo: a) Obtenha as resistências do diodo para U = +5V e U = –5 V. b) Determine os valores lidos no voltímetro e no amperímetro para U = +5 V e U = –5 V. 5. No circuito esquematizado abaixo, sabe-se que o resistor de resistência R1 = 25⍀ dissipa potência de 16W. Determine a) a leitura do amperímetro ideal A; b) a resistência elétrica R2. 6. (UFSCar) – As lâmpadas incandescentes foram inventadas há cerca de 140 anos, apresentando hoje em dia praticamente as mesmas características físicas dos protótipos iniciais. Esses importantes dispositivos elétricos da vida moderna constituem-se de um filamento metálico envolto por uma cápsula de vidro. Quando o filamento é atravessado por uma corrente elétrica, se aquece e passa a brilhar. Para evitar o desgaste do filamento condutor, o interior da cápsula de vidro é preenchido com um gás inerte, como argônio ou criptônio. a) O gráfico apresenta o comportamento da resistividade do tungstênio em função da temperatura. Considere uma lâmpada incandescente cujo filamento de tungstênio, em funcionamento, possui uma seção transversal de 1,6 × 10–2 mm2 e comprimento de 2 m. Calcule qual a resistência elétrica R do filamento de tungstênio quando a lâmpada está operando a uma temperatura de 3 000°C. b) Faça uma estimativa da variação volumétrica do filamento de tungstênio quando a lâmpada é desligada e o filamento atinge a temperatura ambiente de 20°C. Explicite se o material sofreu contração ou dilatação. Dado: O coeficiente de dilatação volumétrica do tungstênio é 12 . 10–6 (ºC)–1. 7. (UNICAMP) – O transistor, descoberto em 1947, é considerado por muitos como a maior invenção do século XX. Componente chave nos equipamentos eletrônicos modernos, ele tem a capacidade de amplificar a corrente em circuitos elétricos. A figura a seguir representa um circuito que contém um transistor com seus três terminais conec- tados: o coletor (c), a base (b) e o emissor (e). A passagem de corrente entre a base e o emissor produz uma queda de tensão constante Vbe = 0,7 V entre esses terminais. a) Qual é a corrente que atravessa o resistor R = 1000 ⍀? b) O ganho do transistor é dado por G = , onde ic é a corrente no coletor (c) e ib é a corrente na base (b). Sabendo-se que ib = 0,3 mA e que a diferença de potencial entre o pólo positivo da bateria e o coletor é igual a 3,0 V, encontre o ganho do transistor. 8. (UNIFESP) – Para demonstrar a interação entre condutores per- corridos por correntes elétricas, um professor estende paralelamente dois fios de níquel-cromo de 2,0 mm de diâmetro e comprimento ഞ= 10 m cada um, como indica o circuito seguinte. a) Sendo ␳Ni-Cr = 1,5 x 10–6 ⍀·m a resistividade do níquel-cromo, qual a resistência equivalente a esse par de fios paralelos? (Adote π = 3.) b) Sendo i = 2,0 A a leitura do amperímetro A, qual a força de interação entre esses fios, sabendo que estão separados pela distância d = 2,0cm? (Considere desprezíveis as resistências dos demais elementos do circuito.) Dada a constante de permeabilidade magnética: ␮0 = 4π x10–7 T . m/A. ic ––– ib – 27 FÍSICAA3.aS C2_FIS_A_TAREFAS_Alelex 20/09/12 10:18 Página 27