Este documento fornece um resumo sobre os principais conceitos e princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo definições de crime, sujeitos, fontes, aplicação da lei no tempo e espaço. É dividido em seções sobre conceito, divisão do Código Penal, princípios, fato típico e formas de conduta.
O documento resume os principais conceitos e divisões do Direito Penal brasileiro. Apresenta definições de Direito Penal, suas fontes e princípios. Discute também os elementos do crime como conduta, dolo, culpa e resultado. Por fim, aborda a aplicação da lei penal no tempo e espaço e as figuras de consumação e tentativa.
O documento resume os principais conceitos e princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo a aplicação da lei penal, os elementos constitutivos do crime, os sujeitos ativos e passivos, e as noções de tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade.
Este documento resume os principais conceitos do Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de crime e contravenção, os elementos constitutivos de um crime (objetivo, subjetivo e de culpabilidade), as penas, e diferentes tipos de crimes (comum, próprio, material, formal, etc).
Este documento fornece um resumo sobre conceitos básicos de Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de Direito Penal, a divisão do Código Penal, os elementos que compõem um crime como sujeitos ativo e passivo, e princípios como legalidade e territorialidade.
- Princípio da Legalidade;
- Princípio da Culpabilidade;
- Princípio da Intervenção Mínima;
- Princípio da Lesividade;
- Princípio da Individualização da Pena;
- Princípio da Fragmentariedade;
- Princípio da Territorialidade;
- Princípio da Proporcionalidade;
- Princípio da Adequação Social;
- Princípio da Insignificância;
- Princípio da Responsabilidade Pessoal;
- Princípio da Limitação da Pena;
- Princípio da Extra-Atividade da Lei Penal;
- Princípio da Extraterritorialidade;
1) O documento discute as fontes do direito penal no Brasil, distinguindo fontes materiais e formais.
2) As fontes materiais são a Constituição Federal e leis complementares, que definem a competência da União para legislar sobre direito penal.
3) As fontes formais são divididas em imediatas, como leis penais incriminadoras produzidas pelo Congresso, e mediatas, como doutrina e jurisprudência usadas para interpretar a lei.
1. O documento apresenta um resumo gratuito sobre Direito Penal para o concurso da PC-DF para peritos.
2. É dividido em seções abordando princípios do Direito Penal, aplicação da lei penal, teoria geral do delito, concurso de pessoas e crimes, crimes contra a pessoa, patrimônio, fé pública e administração pública, e extinção da punibilidade.
3. O autor, Prof. Renan Araujo, oferece o material de forma objetiva e esquemática para facilitar a compreensão dos
O documento apresenta os conceitos fundamentais do Direito Penal brasileiro, incluindo definições de crime, pena e medidas de segurança. Aborda também os princípios do Direito Penal como legalidade, anterioridade da lei e proporcionalidade da pena. Por fim, diferencia crimes consumados, tentados, dolosos e culposos.
O documento resume os principais conceitos e divisões do Direito Penal brasileiro. Apresenta definições de Direito Penal, suas fontes e princípios. Discute também os elementos do crime como conduta, dolo, culpa e resultado. Por fim, aborda a aplicação da lei penal no tempo e espaço e as figuras de consumação e tentativa.
O documento resume os principais conceitos e princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo a aplicação da lei penal, os elementos constitutivos do crime, os sujeitos ativos e passivos, e as noções de tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade.
Este documento resume os principais conceitos do Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de crime e contravenção, os elementos constitutivos de um crime (objetivo, subjetivo e de culpabilidade), as penas, e diferentes tipos de crimes (comum, próprio, material, formal, etc).
Este documento fornece um resumo sobre conceitos básicos de Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de Direito Penal, a divisão do Código Penal, os elementos que compõem um crime como sujeitos ativo e passivo, e princípios como legalidade e territorialidade.
- Princípio da Legalidade;
- Princípio da Culpabilidade;
- Princípio da Intervenção Mínima;
- Princípio da Lesividade;
- Princípio da Individualização da Pena;
- Princípio da Fragmentariedade;
- Princípio da Territorialidade;
- Princípio da Proporcionalidade;
- Princípio da Adequação Social;
- Princípio da Insignificância;
- Princípio da Responsabilidade Pessoal;
- Princípio da Limitação da Pena;
- Princípio da Extra-Atividade da Lei Penal;
- Princípio da Extraterritorialidade;
1) O documento discute as fontes do direito penal no Brasil, distinguindo fontes materiais e formais.
2) As fontes materiais são a Constituição Federal e leis complementares, que definem a competência da União para legislar sobre direito penal.
3) As fontes formais são divididas em imediatas, como leis penais incriminadoras produzidas pelo Congresso, e mediatas, como doutrina e jurisprudência usadas para interpretar a lei.
1. O documento apresenta um resumo gratuito sobre Direito Penal para o concurso da PC-DF para peritos.
2. É dividido em seções abordando princípios do Direito Penal, aplicação da lei penal, teoria geral do delito, concurso de pessoas e crimes, crimes contra a pessoa, patrimônio, fé pública e administração pública, e extinção da punibilidade.
3. O autor, Prof. Renan Araujo, oferece o material de forma objetiva e esquemática para facilitar a compreensão dos
O documento apresenta os conceitos fundamentais do Direito Penal brasileiro, incluindo definições de crime, pena e medidas de segurança. Aborda também os princípios do Direito Penal como legalidade, anterioridade da lei e proporcionalidade da pena. Por fim, diferencia crimes consumados, tentados, dolosos e culposos.
O documento discute princípios do direito penal brasileiro, como conflito aparente de normas, elementos da culpabilidade, princípio da legalidade e interpretação da lei penal. Aborda ainda temas como infanticídio, norma penal em branco e contagem de prazo para cumprimento da pena.
Este documento apresenta um resumo sobre direito penal brasileiro, abordando conceitos como tipos de infrações penais, fontes do direito penal, interpretação da lei penal, sujeitos ativo e passivo, objetos jurídico e material, e classificações de crimes como instantâneo, permanente, comissivo, omissivo, entre outros.
O documento apresenta um cronograma e introdução sobre direito penal. Aborda princípios constitucionais, fontes do direito penal, interpretação da lei penal, princípios gerais do direito penal. Discorre sobre direito penal objetivo versus subjetivo, assim como conceitos, tipos de interpretação e princípios relacionados à missão do direito penal.
O documento apresenta um resumo de três tópicos principais sobre Direito Penal:
1) Define Direito Penal como um ramo do Direito Público que estabelece crimes e respectivas penas e medidas de segurança.
2) Distingue penas de medidas de segurança, sendo as primeiras aplicadas em função da culpa e as segundas baseadas na perigosidade do delinquente.
3) Apresenta os fundamentos do Direito Penal na Constituição, que proíbe certas penas e medidas de segurança com base no princípio da humanidade.
1. Conduta de sonegação fiscal ocorrida entre 1988-1991. STF decidiu que se trata de continuidade delitiva e deve ser aplicada a lei mais benéfica da época dos fatos.
2. Uso de arma de brinquedo para prática de
1. O documento apresenta um resumo sobre o curso de Direito Processual Civil ministrado pelo professor Darlan Barroso.
2. Aborda conceitos básicos de Direito Processual Civil, a evolução histórica da disciplina no Brasil, princípios constitucionais e internos que regem o processo civil.
3. Apresenta também os principais temas que serão estudados ao longo do curso, como ação, jurisdição, competência, atos processuais e recursos.
1. O documento discute os princípios da legalidade e da aplicação da lei penal no tempo, espaço e pessoas. Apresenta as teorias sobre o tempo do crime e as hipóteses de conflitos entre leis penais no tempo.
2. Aborda a aplicação da lei penal no espaço segundo os princípios da territorialidade, extraterritorialidade e nacionalidade. Discorre sobre o lugar do crime.
3. Explora regras como a irretroatividade e retroatividade da lei penal, ultratividade, ne bis in idem e con
O documento discute as principais características e conceitos da ciência penal, incluindo: 1) o direito penal e suas funções no estado democrático de direito; 2) as características do direito penal como ciência cultural, valorativa e finalista; 3) os princípios do garantismo penal como forma de ampliar as liberdades públicas e diminuir o poder punitivo do estado.
1. O documento apresenta um resumo da aula introdutória sobre Direito Penal Geral ministrada pelo professor Rogério Sanches.
2. Aborda conceitos básicos de Direito Penal como função, direito penal objetivo e subjetivo, fontes formais e hierarquia dos tratados internacionais.
3. Também explica princípios relacionados à missão do Direito Penal como exclusiva proteção de bens jurídicos e intervenção mínima, além de princípios sobre o fato do agente como exteriorização do fato
1. O documento discute os princípios e conceitos fundamentais do Direito Penal, incluindo a legalidade, as finalidades do Direito Penal, o Direito Penal objetivo e subjetivo e os princípios constitucionais do Direito Penal.
2. É apresentada a definição de Direito Penal segundo uma perspectiva formal e sociológica. Também são descritas as teorias funcionalistas sobre as finalidades do Direito Penal.
3. São explicados conceitos como legalidade, anterioridade, reserva legal, entre outros, assim como exce
1) A lei penal aplica-se aos fatos anteriores se for mais benéfica ao réu, ainda que já haja sentença condenatória.
2) Não há crime sem lei anterior que o defina e pena sem prévia cominação legal.
3) O crime é considerado praticado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
O documento apresenta um índice sistemático do Código Penal brasileiro, dividido em parte geral e especial. A parte geral descreve conceitos e princípios do direito penal como legalidade, imputabilidade e tipos de penas. A parte especial lista os títulos de crimes contra pessoas, patrimônio e administração pública.
O documento discute os conceitos básicos de infração penal no direito penal brasileiro. Apresenta as diferenças entre crime e contravenção penal e explica que ambos compartilham a mesma estrutura básica de um ato ilícito, composto por elemento tipico, antijuridicidade e culpabilidade. Também define os conceitos importantes de sujeito ativo, sujeito passivo, objeto jurídico e objeto material.
O documento resume os principais conceitos do Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de crime e contravenção, os elementos constitutivos do crime como tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade, e os tipos de crimes como crimes comuns, próprios, de ação e omissão. Também aborda conceitos como imputabilidade penal, sujeitos ativo e passivo, e as penas previstas na legislação.
Apostila direito penal - parte geral - prof. fernando capezJarlony Teles
1) O documento discute o princípio da legalidade no direito penal brasileiro, que estabelece que não há crime sem lei anterior que o defina. 2) Dois princípios estão compreendidos na legalidade: a) reserva legal - só a lei pode indicar o que é crime; b) anterioridade - a lei deve estar em vigor na data do crime. 3) O tipo penal descreve detalhadamente a conduta criminosa e deve respeitar a dignidade humana.
1) O documento discute os princípios da legalidade e tipicidade no Direito Penal brasileiro, explicando que apenas a lei é capaz de definir um crime e que um fato só é considerado crime quando se enquadra perfeitamente no tipo penal previsto em lei.
2) Também aborda a diferença entre crime consumado e tentado, sendo crime consumado quando se reúnem todos os elementos do tipo penal e crime tentado quando a execução não se completa por circunstâncias alheias à vontade do agente.
3) Discorre
[1] O documento discute os conceitos de tipicidade, adequação típica direta e indireta, e tipicidade conglobante no Direito Penal. [2] A tipicidade refere-se ao enquadramento da conduta do agente no tipo penal descrito em lei. [3] A adequação típica pode ser direta ou indireta, dependendo se a conduta se encaixa perfeitamente ou não no tipo, necessitando de norma de extensão.
O documento discute as teorias sobre qual lei penal deve ser aplicada em relação ao tempo do crime, as características da lei penal no tempo como a extra-atividade, os princípios para resolver conflitos aparentes de normas como especialidade, subsidiariedade e consunção, e características de leis penais excepcionais e temporárias.
1. O documento é um resumo sobre noções de direito penal teoria, dividido em 11 tópicos, que abordam temas como aplicação da lei penal no tempo e espaço, conceito de crime, tentativa, causas de exclusão de ilicitude e imputabilidade penal.
2. Inclui também questões de provas de concursos públicos sobre os tópicos abordados.
3. Fornece um resumo conciso dos principais pontos tratados em cada tópico, além de gabaritos das questões no final.
1. O documento apresenta uma introdução ao Direito Processual Penal brasileiro, definindo-o e explicando seus principais aspectos, como sistemas processuais, princípios, fases do processo penal e elementos como inquérito policial e ação penal.
2. São descritos os principais conceitos do Direito Processual Penal como ramo do Direito que regula a aplicação jurisdicional do Direito Penal e as atividades da polícia judiciária.
3. Explica-se que o processo penal brasileiro tem sistema misto, com fase inqu
O documento discute princípios do direito penal brasileiro, como conflito aparente de normas, elementos da culpabilidade, princípio da legalidade e interpretação da lei penal. Aborda ainda temas como infanticídio, norma penal em branco e contagem de prazo para cumprimento da pena.
Este documento apresenta um resumo sobre direito penal brasileiro, abordando conceitos como tipos de infrações penais, fontes do direito penal, interpretação da lei penal, sujeitos ativo e passivo, objetos jurídico e material, e classificações de crimes como instantâneo, permanente, comissivo, omissivo, entre outros.
O documento apresenta um cronograma e introdução sobre direito penal. Aborda princípios constitucionais, fontes do direito penal, interpretação da lei penal, princípios gerais do direito penal. Discorre sobre direito penal objetivo versus subjetivo, assim como conceitos, tipos de interpretação e princípios relacionados à missão do direito penal.
O documento apresenta um resumo de três tópicos principais sobre Direito Penal:
1) Define Direito Penal como um ramo do Direito Público que estabelece crimes e respectivas penas e medidas de segurança.
2) Distingue penas de medidas de segurança, sendo as primeiras aplicadas em função da culpa e as segundas baseadas na perigosidade do delinquente.
3) Apresenta os fundamentos do Direito Penal na Constituição, que proíbe certas penas e medidas de segurança com base no princípio da humanidade.
1. Conduta de sonegação fiscal ocorrida entre 1988-1991. STF decidiu que se trata de continuidade delitiva e deve ser aplicada a lei mais benéfica da época dos fatos.
2. Uso de arma de brinquedo para prática de
1. O documento apresenta um resumo sobre o curso de Direito Processual Civil ministrado pelo professor Darlan Barroso.
2. Aborda conceitos básicos de Direito Processual Civil, a evolução histórica da disciplina no Brasil, princípios constitucionais e internos que regem o processo civil.
3. Apresenta também os principais temas que serão estudados ao longo do curso, como ação, jurisdição, competência, atos processuais e recursos.
1. O documento discute os princípios da legalidade e da aplicação da lei penal no tempo, espaço e pessoas. Apresenta as teorias sobre o tempo do crime e as hipóteses de conflitos entre leis penais no tempo.
2. Aborda a aplicação da lei penal no espaço segundo os princípios da territorialidade, extraterritorialidade e nacionalidade. Discorre sobre o lugar do crime.
3. Explora regras como a irretroatividade e retroatividade da lei penal, ultratividade, ne bis in idem e con
O documento discute as principais características e conceitos da ciência penal, incluindo: 1) o direito penal e suas funções no estado democrático de direito; 2) as características do direito penal como ciência cultural, valorativa e finalista; 3) os princípios do garantismo penal como forma de ampliar as liberdades públicas e diminuir o poder punitivo do estado.
1. O documento apresenta um resumo da aula introdutória sobre Direito Penal Geral ministrada pelo professor Rogério Sanches.
2. Aborda conceitos básicos de Direito Penal como função, direito penal objetivo e subjetivo, fontes formais e hierarquia dos tratados internacionais.
3. Também explica princípios relacionados à missão do Direito Penal como exclusiva proteção de bens jurídicos e intervenção mínima, além de princípios sobre o fato do agente como exteriorização do fato
1. O documento discute os princípios e conceitos fundamentais do Direito Penal, incluindo a legalidade, as finalidades do Direito Penal, o Direito Penal objetivo e subjetivo e os princípios constitucionais do Direito Penal.
2. É apresentada a definição de Direito Penal segundo uma perspectiva formal e sociológica. Também são descritas as teorias funcionalistas sobre as finalidades do Direito Penal.
3. São explicados conceitos como legalidade, anterioridade, reserva legal, entre outros, assim como exce
1) A lei penal aplica-se aos fatos anteriores se for mais benéfica ao réu, ainda que já haja sentença condenatória.
2) Não há crime sem lei anterior que o defina e pena sem prévia cominação legal.
3) O crime é considerado praticado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
O documento apresenta um índice sistemático do Código Penal brasileiro, dividido em parte geral e especial. A parte geral descreve conceitos e princípios do direito penal como legalidade, imputabilidade e tipos de penas. A parte especial lista os títulos de crimes contra pessoas, patrimônio e administração pública.
O documento discute os conceitos básicos de infração penal no direito penal brasileiro. Apresenta as diferenças entre crime e contravenção penal e explica que ambos compartilham a mesma estrutura básica de um ato ilícito, composto por elemento tipico, antijuridicidade e culpabilidade. Também define os conceitos importantes de sujeito ativo, sujeito passivo, objeto jurídico e objeto material.
O documento resume os principais conceitos do Direito Penal brasileiro, incluindo a definição de crime e contravenção, os elementos constitutivos do crime como tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade, e os tipos de crimes como crimes comuns, próprios, de ação e omissão. Também aborda conceitos como imputabilidade penal, sujeitos ativo e passivo, e as penas previstas na legislação.
Apostila direito penal - parte geral - prof. fernando capezJarlony Teles
1) O documento discute o princípio da legalidade no direito penal brasileiro, que estabelece que não há crime sem lei anterior que o defina. 2) Dois princípios estão compreendidos na legalidade: a) reserva legal - só a lei pode indicar o que é crime; b) anterioridade - a lei deve estar em vigor na data do crime. 3) O tipo penal descreve detalhadamente a conduta criminosa e deve respeitar a dignidade humana.
1) O documento discute os princípios da legalidade e tipicidade no Direito Penal brasileiro, explicando que apenas a lei é capaz de definir um crime e que um fato só é considerado crime quando se enquadra perfeitamente no tipo penal previsto em lei.
2) Também aborda a diferença entre crime consumado e tentado, sendo crime consumado quando se reúnem todos os elementos do tipo penal e crime tentado quando a execução não se completa por circunstâncias alheias à vontade do agente.
3) Discorre
[1] O documento discute os conceitos de tipicidade, adequação típica direta e indireta, e tipicidade conglobante no Direito Penal. [2] A tipicidade refere-se ao enquadramento da conduta do agente no tipo penal descrito em lei. [3] A adequação típica pode ser direta ou indireta, dependendo se a conduta se encaixa perfeitamente ou não no tipo, necessitando de norma de extensão.
O documento discute as teorias sobre qual lei penal deve ser aplicada em relação ao tempo do crime, as características da lei penal no tempo como a extra-atividade, os princípios para resolver conflitos aparentes de normas como especialidade, subsidiariedade e consunção, e características de leis penais excepcionais e temporárias.
1. O documento é um resumo sobre noções de direito penal teoria, dividido em 11 tópicos, que abordam temas como aplicação da lei penal no tempo e espaço, conceito de crime, tentativa, causas de exclusão de ilicitude e imputabilidade penal.
2. Inclui também questões de provas de concursos públicos sobre os tópicos abordados.
3. Fornece um resumo conciso dos principais pontos tratados em cada tópico, além de gabaritos das questões no final.
1. O documento apresenta uma introdução ao Direito Processual Penal brasileiro, definindo-o e explicando seus principais aspectos, como sistemas processuais, princípios, fases do processo penal e elementos como inquérito policial e ação penal.
2. São descritos os principais conceitos do Direito Processual Penal como ramo do Direito que regula a aplicação jurisdicional do Direito Penal e as atividades da polícia judiciária.
3. Explica-se que o processo penal brasileiro tem sistema misto, com fase inqu
O documento classifica e define os diferentes tipos de crimes de acordo com o Código Penal brasileiro, incluindo: 1) Crimes comuns que podem ser cometidos por qualquer pessoa; 2) Crimes especiais definidos no Direito Penal Especial; 3) Crimes próprios que exigem uma capacidade especial do agente.
Este documento descreve o conceito de mapas mentais, uma ferramenta de organização de ideias proposta por Tony Buzan nos anos 1970. Mapas mentais utilizam palavras-chave, cores e imagens dispostas de forma não linear e radial para estimular o fluxo natural de ideias e permitir uma visão holística dos conceitos. Buzan recomenda o uso de poucos recursos como canetas coloridas, papel e imaginação para elaborar mapas mentais que irradiam ideias de forma criativa e estimulante.
A Constituição Federal de 1988 é eclética e analítica, com emendas constitucionais exigindo maioria qualificada. Ela define os poderes do Estado e as garantias individuais, tendo eficácia plena ou limitada dependendo da necessidade de leis complementares. O poder constituinte derivado permite revisões através de emendas aprovadas por 3/5 dos votos no Congresso.
Este documento apresenta um resumo da Constituição Federal brasileira elaborado pelo professor Vítor Cruz. O resumo contém informações sobre os principais tópicos da Constituição em 22 seções, como princípios fundamentais, direitos sociais, organização do Estado, poderes legislativo, executivo e judiciário. O autor fornece o resumo de forma gratuita online e em livros que escreveu para auxiliar na preparação para concursos públicos.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - RESUMO DOS PONTOS PRINCIPAISWilliam Gonçalves
Resumo dos pontos principais contidos na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. Noções básicas para a matéria de Direito Constitucional, presente na maioria dos concursos públicos de âmbito municipal, estadual e federal.
O documento classifica e define os principais tipos de crimes segundo a doutrina jurídica brasileira: (1) Crime comum e crime próprio; (2) Crime de mão própria e crime de dano ou perigo; (3) Crime material e crime formal. Além disso, explica conceitos como sujeito ativo, sujeito passivo, objeto do crime, entre outros.
Código penal comentado slides - parte especialedgardrey
O documento discute o crime de homicídio no Código Penal brasileiro. Ele define homicídio como a eliminação da vida humana extrauterina praticada por outrem, com pena de reclusão de 6 a 20 anos. O homicídio pode ser qualificado se praticado por motivo torpe, fútil ou com emprego de meios insidiosos, aumentando a pena para 12 a 30 anos. Homicídio culposo na direção de veículo tem pena de detenção de 2 a 4 anos.
O documento resume conceitos fundamentais do Direito Penal brasileiro, incluindo: 1) O Direito Penal é um ramo do Direito Público que estabelece infrações penais e sanções; 2) O Código Penal é dividido em parte geral e especial; 3) As fontes do Direito Penal incluem leis, jurisprudência e doutrina.
O documento resume os principais conceitos e divisões do Direito Penal brasileiro. Apresenta as definições de crime, sujeitos ativo e passivo, as fontes e princípios do Direito Penal, assim como a aplicação da lei penal no tempo e espaço. Explora também os conceitos de fato típico, dolo, culpa e resultado, consumação e tentativa de crime.
O documento apresenta um resumo sobre Direito Penal - Parte Geral, abordando conceitos como:
1) Definição de Direito Penal e suas fontes, sendo a lei a fonte formal direta e costumes, doutrina e jurisprudência como fontes mediatas.
2) Princípios do Direito Penal como legalidade, anterioridade da lei penal, insignificância e intervenção mínima.
3) Consequências da aplicação de novos princípios como abolitio criminis e novatio legis in melius ou in pejus.
1. O documento discute conceitos básicos de Direito Penal, incluindo sua denominação, finalidades e características.
2. Aborda também a interpretação da lei penal e conceitos como analogia, anomia e antinomia no contexto de resolução de conflitos entre normas legais.
3. Por fim, apresenta brevemente a teoria do garantismo penal de Luigi Ferrajoli.
Este documento resume os principais conceitos da Teoria Geral do Direito Penal, incluindo a definição de Direito Penal como o conjunto de normas que tratam dos crimes e sanções penais, seus objetivos de proteger valores fundamentais da sociedade, e suas características como positivo, sancionador e valorativo. Também descreve conceitos como tipicidade, ilicitude, culpabilidade, teorias do tempo e lugar do crime, e fontes do Direito Penal.
Infração penal novo padrao alagoas on lineandersonfdr1
Este documento apresenta conceitos fundamentais do Direito Penal, como:
1) A diferença entre Direito Penal e vingança;
2) Os elementos de uma infração penal e as espécies de crimes e contravenções;
3) Os sujeitos ativo e passivo de uma infração penal.
Infração penal novo padrao alagoas on lineandersonfdr1
Este documento apresenta conceitos fundamentais do Direito Penal, como:
1) A diferença entre Direito Penal e vingança;
2) Os elementos de uma infração penal e as espécies de crimes e contravenções;
3) Os sujeitos ativo e passivo de uma infração penal.
1) O documento introduz conceitos básicos de direito penal como infrações penais, sanções penais e fontes do direito penal.
2) Apresenta a classificação das infrações penais em crimes e contravenções e traz definições sobre sujeitos ativo e passivo.
3) Discorre sobre interpretação da lei penal, analogia e outros conceitos como elementos subjetivo e objetivo do crime.
1. O documento é uma apostila gratuita de Direito Penal para oficial da PM/PA, preparada pelo professor Renan Araujo.
2. A apostila contém resumos sobre aplicação da lei penal, teoria geral do delito, concurso de pessoas, extinção da punibilidade e vários tipos penais.
3. O professor oferece o material de forma gratuita para auxiliar os estudos para o concurso, mas ressalta que não substitui o curso completo.
Este documento fornece uma introdução abrangente sobre direito penal no Brasil. Em três frases ou menos:
O documento define direito penal e suas finalidades, classifica infrações penais e discute conceitos-chave como sujeito ativo, objeto jurídico e tipificação de crimes. Também aborda fontes do direito penal, interpretação da lei penal e classificação doutrinária de crimes.
O documento resume os principais conceitos e princípios do Direito Penal brasileiro. Ele define Direito Penal e suas funções, características e fontes. Também discute os princípios constitucionais que regem o Direito Penal, como a dignidade humana e a humanidade das penas. Por fim, explica conceitos como crime, contravenção penal e infração penal.
O documento discute introdução à perícia criminal e segurança pública. Aborda definições de direito penal e criminal, seus princípios e classificações. Explica que o direito penal protege bens jurídicos fundamentais por meio de leis penais, e que objetiva punir condutas criminosas de forma proporcional e respeitando a dignidade humana. Também trata das fontes do direito penal e teorias que visam entender e aplicar o sistema de justiça criminal.
[1] O documento resume os principais conceitos da Parte Geral do Direito Penal brasileiro, incluindo a definição, finalidade e fontes do Direito Penal, bem como princípios como territorialidade e reserva legal. [2] Aborda também teorias como o garantismo penal e classificação de normas penais. [3] Por fim, explica princípios como ne bis in idem, concurso de normas e extraterritorialidade.
Este documento discute a aplicação da lei penal no tempo e no espaço segundo o Código Penal brasileiro. Aborda temas como a teoria da atividade, os princípios da territorialidade e da extraterritorialidade, e os conflitos de leis penais no tempo, como a abolição criminis e a novatio legis in pejus.
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...Antonio Inácio Ferraz
O documento discute conceitos e princípios fundamentais do Direito Penal brasileiro. Aborda a definição de Direito Penal, suas finalidades segundo diferentes teorias, e princípios constitucionais como legalidade, anterioridade e reserva legal. Também explica conceitos como intervenção mínima do Direito Penal e fragmentariedade, além de detalhar requisitos do princípio da insignificância.
O documento discute conceitos e princípios fundamentais do Direito Penal brasileiro. Aborda a definição de Direito Penal, suas finalidades segundo diferentes teorias, e princípios constitucionais como legalidade, anterioridade e reserva legal. Também explica conceitos como intervenção mínima do Direito Penal e fragmentariedade, além de detalhar requisitos do princípio da insignificância.
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento discute conceitos e princípios do direito penal brasileiro. Aborda a definição de direito penal, suas finalidades segundo diferentes teorias, e princípios como legalidade, anterioridade, intervenção mínima e fragmentariedade. Explica também a aplicação do princípio da insignificância para excluir a tipicidade de condutas de baixa lesividade.
Direito penal parte geral - slides - cadernoedgardrey
O documento discute conceitos e princípios fundamentais do Direito Penal brasileiro, como:
1) O Direito Penal qualifica comportamentos como infrações penais e define sanções;
2) O princípio da legalidade estabelece que só há crime e pena se houver lei anterior definindo-os;
3) O Direito Penal deve intervir de forma subsidiária e fragmentária, apenas quando estritamente necessário.
O documento discute a ciência do Direito e suas divisões. A ciência do Direito estuda as normas jurídicas que prescrevem regras de conduta. O Direito se divide em público, privado e difuso. Dentro do direito público estão o constitucional, administrativo e processual.
Este documento resume uma aula introdutória sobre Teoria da Lei Penal no Curso de Direito Penal. Aborda conceitos como norma jurídica, princípio da legalidade, exigência de lei prévia e em sentido estrito, norma penal em branco, e limites da complementação por atos infra-legais.
Semelhante a Resumo de direito penal tudo sobre concursos (20)
1. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
CONCURSOS
PREVISTOS
NOTÍCIAS
DICAS
MATERIAIS
APOSTILAS
CURSOS
SIMULADOS
MAIS
COM INSCRIÇÕES ABERTAS
P/ OS PRÓXIMOS MESES
SOBRE CONCURSOS
DE COMO PASSAR
& RESUMOS P/ ESTUDO
IMPRESSAS & DIGITAIS
PREPARATÓRIOS
QUESTÕES DE PROVA
CONTEÚDO
Concursos > Materiais > Direito Penal > Resumo de Direito Penal
Resumo de Direito Penal
CONCEITO:
Todo o conjunto de normas jurídicas que têm por finalidade estabelecer as infrações de cunho penal e suas
respectivas sanções e reprimendas. O Direito Penal é um ramo do Direito Público (que diz respeito a
função ou dever do Estado). Há que se acrescentar que o Direito Penal é formado por uma descrição, em
série, de condutas definidas em lei, com as respectivas intervenções do Estado (na aplicação de sanções e
eventuais benefícios), quando da ocorrência do fato delituoso, concreto ou tentado.
DIVISÃO DO CÓDIGO PENAL
O Código Penal é divido em artigos, que vão do 1º ao 361. Em sua Parte Geral (artigos 1º a
120), cuida de assuntos pertinentes a aplicabilidade, características, explicações e
permissões contidas na lei penal. Sua segunda parte, ou Parte Especial (artigos 121 a 361)
trata dos crimes em si, descrevendo condutas e penas a serem aplicadas .
Sujeito Ativo – Indivíduo ou agente que pratica um fato (isto é, uma ação ou omissão) tipificado como
delituoso pela legislação vigente.
Sujeito Passivo – Capacidade que o indivíduo ou agente tem de sofrer as sanções penais incidentes
sobre sua conduta delituosa.
Direito Penal Subjetivo – Poder de “Império” (ou dever) do Estado de punir os indivíduos por ele
tutelados, dentro dos basilares do Direito Penal Objetivo.
Direito Penal Objetivo – Todas as normas existentes e de pronta aplicabilidade sobre o fato concreto ou
tentado.
Direito Penal Comum – Aplicação do direito pelos órgãos jurisdicionais do Estado, ou seja, aplicação do
Direito Penal dentro da atuação da Justiça comum existente nos Estados da Federação.
Direito Penal Especial - Previsão legal de competência para atuação das justiças especializadas na
aplicação da lei penal. Exemplo: Direito Penal Eleitoral e Direito Penal Militar.
Direito Penal Substantivo - É a materialidade da norma, ou seja, é a norma em sua apresentação
formal (exemplo: livro que contém o Código Penal).
Direito Penal Adjetivo – É a instrumentalidade do Direito Penal, isto é, o direito processual e suas
nuances.
FONTES DO DIREITO PENAL
Conceito:
As fontes são os marcos de origem e manifestação do Direito Penal. São o órgão ou a forma de sua
exteriorização. Por exemplo: compete privativamente a União, legislar sobre: direito civil, comercial, penal,
processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho (...). Outro exemplo: a simples
existência de lei, costumes, jurisprudências, princípios e/ou doutrinas.
Divisão das Fontes de Direito Penal
Fontes materiais – Ente estatal responsável pela produção e pela exteriorização do Direito.
Fontes Formais – Forma e modo de exteriorização do Direito
Fontes Formais Imediatas – As leis penais existentes. Conforme o princípio da legalidade, não há crime
1 de 10
13/10/13 14:15
3. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
aplicação de pena mais severa que a brasileira, o nacional fica isento de cumprimento de pena no nosso
território.
Assembleia Legislativa do Estado (MG) Edital 01/2013
FATO TÍPICO
Conceito de Crime – Crime é uma ação típica, antijurídica, culpável e punível. Os crimes podem ser
praticados por ação (crimes comissivos) ou por omissão (crimes omissivos).
CURTA A PÁGINA E ACOMPANHE AS NOVIDADES
Tudo Sobre Concursos
Fato Típico – São os elementos do crime, ou seja: a ação (dolosa ou culposa), o resultado, a causalidade
e a tipicidade.
Tipo - Descrição contida na lei de um determinado fato delituoso, para efetiva aferição da ocorrência de
crime.
Curtir
15.803 pessoas curtiram Tudo Sobre Concursos.
Conduta – Ato consciente ou comportamental praticado pelo ser humano, estando assim
excluídos os animais e os fatos naturais.
Crimes Omissivos e Comissivos (Formas de conduta) – Dividem-se em crimes omissivos próprios ou
puros, e comissivos por omissão. Os crimes omissivos próprios podem ser imputados a qualquer pessoa.
São crimes ligados à conduta omitida, independentemente do resultado, tendo como objeto apenas a
omissão. Já nos crimes comissivos por omissão, a simples prática da omissão causa um resultado
delituoso, que é punível se o agente tinha como obrigação vigiar ou proteger alguém. É a materialização de
um crime por meio de uma omissão. Esses crimes podem ser praticados por dolo e culpa.
Plug-in social do Facebook
Dolo – Intenção declarada e manifestada na vontade consciente do agente para praticar uma
ação, cujo fato é tido como crime pela legislação aplicável. O dolo se concretiza também na
certeza e na consciência do resultado.
Espécies de Dolo – O dolo se divide em dolo indireto ou indeterminado e dolo direto.
Dolo Indireto ou indeterminado - Nesse caso, está presente a vontade parcial do agente, o qual assume
o risco do resultado, sem direcionar sua vontade para um objeto específico. O dolo Indireto pode ser
dividido em alternativo ou eventual.
Dolo Alternativo – A ação praticada pode fornecer mais de um resultado (lesionar ou matar).
Dolo Eventual - O resultado existe dentro das leis de probabilidade, e, mesmo que o agente não queira,
por sua vontade, a efetividade do resultado, assume o risco eventual de sua ação.
Preterdolo – Existência de dolo e culpa; encontrando-se o dolo na prática delituosa
antecedente, e a culpa, na prática conseqüente. Exemplo: latrocínio (roubo seguido de
morte).
Culpa – Pune-se a culpa apenas quando existe previsão legal para tal fim. A culpa se baseia na falta de
vontade de trazer um resultado delituoso sobre a ação praticada. A ação é praticada sem intenção,
podendo a culpa se manifestar por meio da imperícia (falta de habilitação técnica para a prática de
determinado ato), da imprudência (precipitação e falta de cuidados necessários no exercício de um ato) e
da negligência (negativa de cometimento de um ato calcado na displicência).
Tipos de Culpa – Existem três tipos de culpa: a consciente (o agente prevê o resultado, mas assume o
risco por acreditar que dano algum será causado), a inconsciente (por falta de atenção o agente não prevê
o risco) e a imprópria (erro de pessoa, em que o agente pretende o resultado, mas pratica-o de forma
errônea, sobre pessoa diferente de sua vontade primária).
Resultado – Juntamente com a conduta, é o segundo elemento do fato típico. Para que o Ente Estatal
possa agir dentro de seu dever de punir, é necessário que, para a caracterização de um crime, haja um
dano efetivo ou a existência de iminente perigo. O resultado, como elemento do fato típico, manifesta-se
nos delitos da seguinte forma: crime material ou de resultado (nos crimes contra o patrimônio, o dano
patrimonial é o resultado; sem ele só se puniria a tentativa. Assim o crime material é aquele em que a
conduta está diretamente ligada ao resultado.); crime formal (a simples ação do agente independente do
resultado. Ex. ameaça, injúria e difamação); crimes de mera conduta (o tipo não descreve o resultado,
existindo apenas a ação ou a omissão para ocorrência do crime (Ex.: o previsto no art. 280 do CPB fornecer medicamento sem receita médica).
Nexo de causalidade – A causa é a linha de ação percorrida pelo agente para a ocorrência do resultado. O
nexo causal tem a função de descrever as situações apresentadas quando da conduta. O nexo de
causalidade divide-se em dependente (depende da conduta para produção da causa) e independente
(causa independente que se relaciona com a causa principal).
Do crime - Consumação e Tentativa (Artigos 13 a 25 do CPB)
3 de 10
13/10/13 14:15
4. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
Etapas do crime ou “iter criminis” – O fato criminoso se divide em fases ou etapas, que são divididas
em: cogitação, atos preparatórios, fase de execução e fase de consumação. A cogitação e os atos
preparatórios não são puníveis.
Consumação – Ocorre quando todas a etapas do crime se manifestam por meio de um resultado. Nos
crimes materiais, a consumação se manifesta pela ocorrência do resultado; nos crimes formais,
manifesta-se pela mera conduta.
Tentativa – Ocorre todas as vezes que circunstâncias alheias à vontade do agente impedem a execução
de um crime. Não existe tentativa nas contravenções, nos crimes culposos e nos preterdolosos. Existem
duas espécies de tentativa: Tentativa Perfeita ou Crime Falho (quando todos os atos necessários à
consumação do crime são praticados, mas este não acontece); e a Tentativa Imperfeita (quando acontece
uma interrupção dos atos necessários à consumação).
Fato Típico – Outras Modalidades
Arrependimento Eficaz – No arrependimento eficaz ocorre a chamada tentativa perfeita, em que o autor
da ação se arrepende e impede que o resultado se produza, respondendo criminalmente apenas pelos atos
já praticados.
Arrependimento Posterior – Antes da apresentação e do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz, o
autor do fato repara o dano ou restitui a coisa. Essa modalidade ocorre nos crimes sem violência ou grave
ameaça.
Crime Impossível - O crime deixa de se consumar quando o autor da ação utiliza-se de meio ineficiente e
impróprio à sua consumação (Ex.: tentar matar um cadáver; ministrar água pura, imaginado tratar-se de
veneno; praticar atos referentes ao aborto em mulher que não esteja grávida)
Desistência Voluntária – Ato de desistência de se prosseguir na execução de um crime. Ocorre quando
autor de uma determinada ação, voluntariamente, interrompe a sua execução, o que afasta a possibilidade
de punição.
Erro Acidental – Divide-se em: erro sobre o objeto (Por exemplo, furta-se uma lata de tinta, pensando ser
de solvente); e erro sobre pessoa (exemplo: pratica-se o homicídio sobre uma determinada pessoa,
acreditando ser esta a vítima visada).
Erro na Execução ("aberratio ictus")- O autor do fato age com intenção de provocar dano delituoso, que,
por inabilidade ou acidente, se consuma em terceira pessoa, estranha à sua intenção. Nesse caso, o autor
do fato é punido com o mesmo rigor que o seria se tivesse concretizado sua intenção contra a vítima
visada.
Erro de Tipo – Circunstância que afasta a ocorrência de dolo e a imposição de culpa. O erro de tipo incide
sobre a expressão contida na tipificação penal. Ex.: Crime de Desacato – o autor da ação desconhece que
a vítima de seu ato desrespeitoso é autoridade pública, o que afasta o dolo e inclui a culpa.
Erro Sobre Nexo Causal – Na execução do crime, o autor do fato pretende uma determinada consumação
e esta ocorre de forma diferenciada da pretendida. Ex.: lançar alguém na frente de um carro em movimento
- o carro se desvia e a pessoa lançada vem a óbito por traumatismo craniano, provocado pelo choque de
sua cabeça com o asfalto.
Resultado Diverso do Pretendido ("aberratio delicti") – Devido ao erro, o autor da ação provoca um
resultado diferente do pretendido. Ex.: Na pretensão de furtar uma casa, o autor do delito arromba uma
porta com excesso de força, provocando a morte de um desavisado que passava pela porta do lado de
dentro da casa.
ANTIJURIDICIDADE
Não existindo o tipo penal, não há que se falar em antijuridicidade ou ilicitude. Entende-se por
antijuridicidade ou ilicitude todo o comportamento atentatório à ordem jurídica ou aos bens jurídicos
tutelados.
Causas de Exclusão da Antijuridicidade
Conforme o artigo 23 do CPB, existem tipos de justificativas que excluem a ocorrência de prática
antijurídica ou ilícita: o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o
exercício regular de um direito são causas de inexistência da ocorrência de crime.
Estado de Necessidade - Segundo o artigo 24 do CPB, "considera-se em estado de necessidade quem
pratica o fato para se salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo
evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se".
Acrescente-se que aquele que tenha o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar em seu favor
estado de necessidade.
Legítima Defesa – Conforme o artigo 25 do CPB, "entende-se em legítima defesa quem, usando
moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem".
4 de 10
13/10/13 14:15
5. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
Estrito Cumprimento do Dever Legal – Inexiste crime se o autor do fato o pratica em estrito cumprimento
de seu dever legal. Ex.: O poder de polícia e a fé pública.
Exercício Regular de Direito – Praticar ou deixar de praticar algo, devido ao exercício regular de direito.
Ex.: sigilo profissional dos médicos e advogados.
Coação Irresistível e Obediência Hierárquica – Pune-se apenas o autor da coação irresistível (o
constrangimento sobre grave ameaça) ou o autor da ordem ditada (ordem oriunda de subordinação de
cunho administrativo). Se o delito cometido tem suas bases em coação de que o agente não poderia
eximir-se, ou, quando em cumprimento de ordem ditada por superior hierárquico, não consegue perceber a
sua ilegalidade, fica o agente afastado de qualquer punição. Estão afastadas da obediência hierárquica as
ordens emanadas por vínculo empregatício ou religioso.
CULPABILIDADE
A culpabilidade encontra óbices teóricos que impedem sua pacificação conceitual. Sua definição mais
abalizada se encontra na reprovação do autor do fato, por desrespeito ao direito, que, como fonte
disciplinadora, lhe exigia conduta contrária à praticada.
Imputabilidade - Capacidade do agente de entender e de ser responsabilizado penalmente. No caso de
inexistência desta capacidade, o agente delituoso é considerado inimputável.
Causas Dirimentes – São condições para aplicação da imputabilidade: a menoridade, as doenças mentais
e a embriaguez. No caso da menoridade, aplica-se atualmente a legislação especial contida no Estatuto da
Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90. Já a embriaguez se divide em voluntária e culposa,
preservando-se o caso fortuito ou força maior, que, na prática da ação ou omissão, deixou o agente
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. As doenças mentais são aquelas que impedem o
agente de entender o caráter ilícito da ação ou omissão.
CONCURSO DE PESSOAS (artigos 29 a 31 do CPB)
Aquele que, de qualquer modo, concorre para o crime incide na pena a este cominada, na medida de sua
culpabilidade. O concurso de pessoas ocorre quando duas ou mais pessoas concorrem para a prática de
um mesmo crime. Cada participante responde de acordo com sua participação no crime, o que motiva a
aplicação de penas diferenciadas.
Da Autoria – Autor é o sujeito que pratica a ação ou omissão delituosa. A autoria é mediata, quando
executada por terceiro não-culpável (menor, por exemplo), em favor do autor que não executa o crime
pessoalmente.
Da Co-Autoria e da Participação - O co-autor tem participação direta no sentido de colaborar para a
consumação do crime (nesse caso a colaboração é consciente). A participação se caracteriza pela
concorrência exercida em favor do autor pelo co-autor ou pelos co-autores. O CPB pune de forma
igualitária o autor, o co-autor e o partícipe de qualquer delito, com a ressalva de aferição de culpabilidade.
DAS PENAS
No Direito Penal Brasileiro, a pena tem um caráter punitivo e preventivo. Sua condição punitiva tem
equilíbrio no dever de possibilitar a franca reabilitação do agente condenado.
Espécies de Penas (artigos 32 a 58 do CPB) – O artigo 32 do CPB estabelece que as penas aplicáveis
se concretizam em: privativas de liberdade, restritivas de direito e penas de multa.
Penas Privativas de Liberdade – São medidas de cunho punitivo, aplicadas pela prática de ilícitos
criminais. As Penas privativas de liberdade dividem-se em: reclusão (com regimes de cumprimento de
penas fechado, semi-aberto e aberto) e detenção (somente para os regimes semi-aberto e aberto). O
cumprimento de pena de reclusão se efetiva nas penitenciárias, as quais têm por objetivo a tutela de
presos condenados no regime fechado. O regime semi-aberto pode ser cumprido nas penitenciárias
comuns, agrícolas ou similares. Já o regime aberto deverá ser cumprido em albergues e delegacias (têm
caráter temporário). Há ainda as penas privativas de liberdade em hospitais de Custódia (o condenado
que, durante o cumprimento da pena, manifestar doença mental deve ser recolhido em hospitais de
custódia e tratamento psiquiátrico ou estabelecimento adequado).
Regime Fechado – O condenado fica sujeito ao trabalho no período diurno, conforme suas habilidades
aferidas em exame criminológico, ficando em isolamento durante o período noturno.
Regime Semi-aberto – O condenado fica sujeito ao trabalho em comum durante o período diurno,
podendo ainda trabalhar externamente e estudar durante o período de cumprimento da pena.
Regime Aberto – O condenado tem direito ao trabalho e ao estudo fora do estabelecimento de
cumprimento de pena. Durante o período noturno, ele deve permanecer recolhido, podendo ser transferido
para regime mais severo de cumprimento de pena, no caso de prática de crime doloso ou atentado direto
contra a execução da pena e multa acumulada.
Regime Especial - Reserva legal que beneficia as mulheres no cumprimento de pena, as quais cumprem
5 de 10
13/10/13 14:15
6. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
pena em estabelecimento penitenciário especial.
Direitos do Preso (Artigo 38) – São mantidos todos os direitos do preso não atingidos pela perda da
liberdade, dentre os quais podemos citar: direito à vida, à manutenção da integridade física e moral, ao
trabalho remunerado, direito de petição aos órgãos públicos, direito à propriedade, à intimidade, à vida
privada, a assistência jurídica, médica e odontológica, a educação e cultura, direito de receber visitas, e
outros previstos no art. 3º da Lei de Execuções Penais.
Trabalho do Preso (Artigo 39) – O trabalho do preso será sempre remunerado, com as garantias
pertinentes à Previdência Social.
Detração – É obrigação de computação, nas penas privativas de liberdade e nas medidas de segurança,
de todo o tempo de prisão provisória ou administrativa cumprida no Brasil ou no exterior.
Das Penas Restritivas de Direito (Artigos 43 a 52) – Dentre as penas restritivas de direito encontram-se:
a prestação pecuniária, a perda de bens e valores, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas, a interdição temporária de direitos e a limitação de fim de semana. Todas essas penas são
autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando a pena máxima aplicada não for superior a
quatro anos, ou igual ou inferior a um ano. A função social das penas restritivas de direito é a da
substituição das penas privativas de liberdade nos casos de crimes com pequeno poder ofensivo.
Prestação Pecuniária – É o pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes, ou a entidade pública
ou privada, de valor não inferior a um salário mínimo vigente, e limitado a trezentos e sessenta salários,
valor este que poderá ser abatido de eventual condenação à reparação na área cível.
Perda de Bens e Valores - É a perda de bens e valores dos condenados em favor do Fundo Penitenciário
Nacional, fixado no montante do prejuízo causado ou no valor do provento obtido na prática delituosa.
Prestação de Serviços à Comunidade ou a Entidades Públicas - Aplicável em toda condenação
superior a seis meses de privação da liberdade. É a atribuição de tarefas a serem executadas de forma
gratuita à comunidade ou a entidades públicas, de acordo com as aptidões do condenado, no tempo
máximo de uma hora por dia, sem prejuízo da jornada laboral do condenado.
Interdição Temporária de Direitos (Artigo 47) – Proibição do exercício de cargo, função ou atividade
pública, bem como do exercício de mandato eletivo, além da possibilidade da suspensão da autorização
para dirigir e da proibição de freqüência a determinados lugares.
Limitações de Finais de Semana (Artigo 48) – Obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por
cinco horas diárias em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado, onde poderão ser
oferecidos ao condenado cursos, palestras ou atividades educativas.
Da Pena de Multa (Artigos 49 a 52)
Multa (Artigo 49) – Consiste no pagamento de dias-multa ao Fundo Penitenciário, sempre que fixada na
sentença condenatória. Seu valor é fixado em, no mimo, dez dias-multa e, no máximo, em trezentos e
sessenta dias-multa, valor este que não pode ser inferior a um trigésimo do salário mínimo, nem superior a
cinco vezes o salário vigente à época dos fatos. A suspensão da multa ocorre no caso de o condenado vir
a sofrer doença mental.
Da Cominação das Penas (Artigos 53 a 58) – A Cominação em Direito Penal está ligada à quantidade
mínima e máxima (ou limite) de cada pena, as quais podem vir expressas no texto de lei, ou aplicadas
quando da ocorrência da sentença condenatória. Por exemplo: no caso de fixação de pena inferior a um
ano, deve-se aplicar a pena restritiva de direitos em substituição à privativa de liberdade,
independentemente de previsão em texto de lei.
Da Aplicação da Pena (Artigos 59 a 76 do CPB)
Fixação da Pena (artigo 59) - No sistema brasileiro, o juiz deve adotar as circunstâncias judiciais - as
agravantes e as atenuantes -, bem como as causas de aumento e diminuição da pena. Além disso, a pena
deve zelar pela reprovação e prevenção do crime. Na fixação da multa, deve ser respeitada a situação
econômica do réu.
Das Agravantes (Artigo 61) – Sempre agravam a pena: a reincidência, o motivo fútil ou torpe e a
ocultação; a impunidade ou vantagem de outro crime; a traição, a emboscada e a simulação; o emprego de
veneno, fogo, explosivo, ou tortura; os crimes praticados contra ascendente, descendente, irmão ou
cônjuge; o abuso de poder; e o crime praticado contra: criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher
grávida.
Reincidência (Artigo 63) – considera-se como reincidência, o cometimento de novo crime, depois de
transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, tenha condenado o autor por crime
anterior.
Das Atenuantes (Artigo 65) – Sempre atenuam a pena: a menoridade do agente na época do fato
delituoso, bem como a idade superior a setenta anos na data da sentença; o desconhecimento da lei; o
crime cometido por relevante valor social ou moral; a tentativa de evitar ou minorar as conseqüências do
ato delituoso; a confissão espontânea; a coação irresistível; o cumprimento de ordem; e a violenta emoção.
6 de 10
13/10/13 14:15
7. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
Do concurso de Crimes (Artigos 67 a 76 do CPB)
Concurso entre Agravantes e Atenuantes (Artigo 67) – Após a aferição dos motivos determinantes do
crime, da personalidade do agente e da reincidência, a pena a ser fixada deve aproximar-se do limite
indicado pelas circunstâncias preponderantes.
Concurso Material (Artigo 69) – Ocorre quando o autor do delito, por mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Nesse caso, as penas são somadas diretamente nos autos
do processo, ou quando da execução da sentença nas varas de execução criminal.
Concurso Formal (Artigo 70) - Ocorre quando o autor do delito, mediante uma só ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Aplica-se, nesse caso, a mais grave das penas cabíveis, ou,
se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas
aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes
resultam de desígnios autônomos.
Crime Continuado (Artigo 71) - Quando o autor do delito, "mediante mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e
outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de
um sexto a dois terços".
Da Suspensão Condicional da Pena (Artigos 77 a 82) - Suspende-se por dois a quatro anos a pena
privativa de liberdade não superior a dois anos, na falta de reincidência em crime doloso, quando a conduta
social e a personalidade do agente permitam a concessão do benefício, e quando não for possível a
substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. Se o condenado possuir idade
superior a setenta anos e for condenado a pena não superior a quatro anos, poderá ser suspensa a pena
por quatro a seis anos.
Do Livramento Condicional (Artigos 83 a 90) – Antecipação provisória da execução da pena, na qual o
condenado é posto em liberdade, mediante o cumprimento de obrigações determinadas pelo juiz da Vara
de Execuções. É aplicado após cumprimento de parte da pena, mediante a observância de alguns
requisitos. Se o Condenado não é reincidente em crime doloso, é necessário ter cumprido mais de um
terço da pena. Se reincidente, é necessário ter cumprido mais da metade. São considerados ainda fatores
como o bom comportamento durante o cumprimento da pena, e a reparação do dano causado, salvo
efetiva impossibilidade de fazê-lo. No caso de crime hediondo, é necessário o cumprimento de pelo menos
dois terços da pena.
Dos Efeitos da Condenação (Artigo 91) – A condenação gera efeitos sobre a necessidade de se
indenizar o dano causado pelo crime, além da perda dos instrumentos e do produto do crime em favor da
União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé. A condenação também tem como efeitos a
perda de cargo, função pública ou mandato eletivo.
Da Reabilitação (Artigo 93) – Ato que assegura ao condenado o sigilo sobre seu processo e efetiva
condenação. A reabilitação pode ser requerida, decorridos dois anos do dia em que foi extinta a pena e sua
execução, mediante algumas condições, dentre elas o bom comportamento, o domicílio no País durante
o prazo de dois anos e a comprovação de ressarcimento do dano causado pela prática criminosa.
DA AÇÃO PENAL (Artigos 100 a 106 do CPB)
Ação Penal Pública e de Iniciativa Privada (Art. 100) – O ato de punibilidade do Estado inicia-se
mediante provocação do Ministério Público, do Ministro da Justiça ou do ofendido. A ação penal pública
pode ser condicionada (isto é, depende da manifestação de vontade), ou incondicionada (independe da
manifestação de vontade). A ação penal de iniciativa privada efetiva-se mediante queixa-crime proposta
pelo próprio ofendido ou por meio de seu procurador ou representante legal. Pode ser propriamente dita ou
exclusiva (isto é, de iniciativa da vítima ou de seu representante legal), personalíssima (só pode ser
proposta pela vítima), e subsidiária da pública (caso em que a vítima exerce seu direito de oferecer queixasubsidiária, quando da inércia do Ministério Público).
Ação Penal no Crime Complexo (Artigo 101) - "Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias
do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde
que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público."
Irretratabilidade da Representação (Artigo 102) - A representação será irretratável depois de oferecida a
denúncia.
Decadência do Direito de Queixa ou de Representação (Artigo 103) - Salvo disposição expressa em
contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de
seis meses, contados do dia em que veio a saber da autoria do crime.
Renúncia Expressa ou Tácita do Direito de Queixa (Artigo 104) – Implica renúncia tácita ao direito de
queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o
7 de 10
13/10/13 14:15
8. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
ofendido a indenização do dano causado pelo crime. O direito de queixa não pode ser exercido quando
renunciado expressa ou tacitamente.
Perdão do Ofendido (Artigo 105) - O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede
mediante queixa, impede o prosseguimento da ação.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (Artigos 107 a 120 do CPB)
Extinção da Punibilidade (Artigo 107) – É direito do Estado punir, ou seja, exercer a punibilidade. A
legislação, no entanto, estabelece as situações que impedem o Estado de exercer o poder de punir. Elas
estão relacionadas nos incisos do art. 107, e são:
Morte do agente (Artigo 107, inciso I) – A certidão de óbito expedida por cartório competente, quando
apresentada ao juiz, extingue a punibilidade em favor do falecido (nesse caso, não vale o atestado de óbito,
mas somente a certidão de óbito).
Anistia, graça ou indulto (Artigo 107, inciso II) - A anistia – origina-se em lei que exclui a existência do
crime sem extinguir a tipicidade, podendo ser própria (concedida antes da condenação); imprópria
(concedida após a condenação); plena e irrestrita (sem limitação dos efeitos de sua extensão); parcial (com
limitação dos efeitos de sua extensão); condicionada (impõe condições); e incondicionada (sem a
imposição de condições). a graça – é concedida pelo Presidente da República ao indivíduo, não atingindo
a coletividade. A Graça extingue a punibilidade, mantendo os efeitos da falta de primariedade. O indulto –
é concedido pelo Presidente da República ao coletivo, mantendo os efeitos do crime e extinguindo a
punibilidade.
Retroatividade de Lei – (Artigo 107, inciso III) – A criação de lei nova, que deixa de considerar como
crime conduta anteriormente considerada delituosa, extingue a punibilidade pela aplicação do princípio do
“abolitio criminis”, contido no artigo 2º do CPB (que trata da lei penal no tempo).
Prescrição, decadência e perempção (Artigos 107, inciso IV) – Prescrição – Perda do direito de punir
do Estado pela sua demora na condução da Ação Penal. O Artigo 109 do CPB, relaciona os prazos de
prescrição das ações penais, levando em consideração a cominação máxima da pena a ser aplicada. A
prescrição pode acontecer também após a expedição de sentença condenatória. Decadência - Perda do
prazo para o oferecimento de queixa ou denúncia (seis meses a partir do conhecimento da autoria), o que
causa a perda do direito de ação por parte do ofendido, extinguindo a punibilidade do autor da infração por
inamovibilidade das partes interessadas (ofendido ou Ministério Público). A decadência não atinge o direito
de requisição do Ministro da Justiça. Perempção – Exclusiva da ação penal privada, a perempção
acontece sempre que, iniciada a ação penal, o querelante (ou autor da queixa-crime), deixar de promover o
andamento do processo durante trinta dias seguidos.
Prescrição da pretensão punitiva – Ocorre antes do trânsito em julgado da ação penal. A prescrição
propriamente dita tem seu início na consumação do crime, e término no oferecimento da queixa ou
denúncia, podendo estender-se até a sentença. A prescrição superveniente ocorre dentro do prazo de
recurso da sentença. Já a prescrição retroativa ocorre dentro do prazo para defesa, mesmo que a sentença
já tenha transitado em julgado para a acusação. A prescrição executória ocorre após trânsito em julgado da
sentença com a devida extinção da pena e manutenção dos efeitos secundários.
A prescrição da pena de multa ocorrerá em dois anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada.
São reduzidos à metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor, ou,
na data da sentença, maior de setenta anos. Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição
não corre enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da
existência do crime, e enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. O curso da prescrição
interrompe-se: pelo recebimento da denúncia ou da queixa; pela pronúncia; pela decisão confirmatória da
pronúncia; pela sentença condenatória recorrível; pelo início ou continuação do cumprimento da pena; e
pela reincidência. Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da
interrupção.
Renúncia do direito de queixa ou perdão (Artigo 107, inciso V) - Renúncia – Ato pelo qual o ofendido
abdica do direito de oferecer queixa. Independe da aceitação do autor do delito, e deve se exercido antes
do início da ação penal. Aplica-se à ação penal privada, podendo ser a renúncia expressa ou tácita.
Perdão – Antes do trânsito em julgado da ação penal privada, o ofendido pode exercer o perdão sobre o
autor do fato delituoso. Efetiva-se por meio de declaração expressa, necessitando do aceite do autor do
fato delituoso.
Retratação do agente (Artigo 107, inciso VI) – Nos crimes de calúnia, difamação, falso testemunho e
falsa perícia, a punibilidade pode ser extinta mediante o exercício da retratação expressa (apenas nos
casos em que a lei permite).
Perdão judicial – (Artigo 107, inciso IX) – Configurado o crime (de lesão corporal culposa – sem
intenção), pode o juiz conceder o perdão judicial. O perdão pode ser concedido de ofício pelo juiz, ou em
razão de requerimento feito pelas partes.
8 de 10
13/10/13 14:15
9. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES CONFORME A DOUTRINA PENAL
Crime Comissivo – Prática de crime por meio de uma ação.
Crime Comum – Pode ser praticado por qualquer pessoa.
Crime Exaurido – Consumado o crime, este ainda se aperfeiçoa (art. 159).
Crime Falho – Todos os atos para consecução de um resultado são praticados, mas o crime não se
consuma.
Crime de Ação Múltipla – O texto de lei traz a conjunção “ou”, descrevendo uma ou mais condutas,
consumando o crime com qualquer uma das condutas relacionadas (art. 122).
Crime de Dano – Todos os crimes que lesionam um bem jurídico tutelado (arts. 121 e 155).
Crime de Mão Própria – Não admite co-autor, e é praticado por pessoa determinada (art 342).
Crime de Mera Conduta – Existe previsão legal de apenas uma conduta para sua ocorrência (art. 150).
Crime de Perigo Abstrato - A conduta do autor leva à presunção do perigo a que foi exposto o bem
jurídico tutelado (art. 137).
Crime de Perigo Comum – expõe a perigo um número indeterminado de pessoas (arts. 250 a 259).
Crime de Perigo Concreto – Não existe presunção, pois é necessária a comprovação de que o perigo
ocorreu (art. 132).
Crime de Perigo Individual – Crime que põe em perigo um grupo limitado ou um só indivíduo (arts. 130 a
137).
Crime Formal – Crime que se consuma com a simples prática da ação, mesmo estando descrito em lei o
seu resultado (art. 159).
Crime Habitual – Crime de conduta habitual ou reiterada (art. 228)
Crime instantâneo – Não possui continuidade, e ocorre no instante de sua prática.
Crime Instantâneo e Permanente – Não possui continuidade, mas não existe a possibilidade de reversão
de seus efeitos (art. 121).
Crime Material – A lei descreve a ação e seu resultado, exigindo-o, para sua ocorrência (art. 171).
Crime Plurilocal – Sua execução começa em determinado local e se consuma em outro.
Crime Próprio – O sujeito ativo deve possuir características definidas em lei, podendo ser praticado por
determinada categoria de pessoas.
Crime Simples – Atentado contra um bem jurídico único.
Crime Omissivo – Prática de crime mediante uma omissão.
Crime Privilegiado – A legislação prevê determinado benefício na aplicação da pena, quando o crime é
praticado de forma menos danosa (art. 121, parágrafo 1º).
Crime Progressivo – Na consumação de um crime grave, o sujeito pratica um menos grave.
Crime Qualificado – Acréscimos aplicados à pena, nos atos tipificados com qualificadoras (art. 121,
parágrafo 4º).
Crime Omissivo Próprio – Concretiza-se na omissão, independentemente do resultado (art.135).
Crime Omissivo Impróprio – Omissão cujo resultado deveria ter sido evitado pelo autor do delito.
Crime Permanente – Praticado o crime, este gera um prolongamento de seus efeitos (art. 148).
Crime Vago – É quando o crime é cometido contra sujeito passivo sem personalidade jurídica (sociedade e
família).
Próximo >
9 de 10
13/10/13 14:15
10. Resumo de Direito Penal - Tudo Sobre Concursos
Curtir
10 de 10
18
Enviar
Seguir
Tweetar
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-penal/r...
1
0
Compartilhar
1
13/10/13 14:15