SlideShare uma empresa Scribd logo
Direito Penal
Eric Pereira
João Trindade
Paulo Souza
Ronald Souza
Yuri Souza
Noções Fundamentais
• O fato social que se mostra contrário à norma de Direito forja o ilícito
jurídico, cuja forma mais séria é o ilícito penal, que atenta contra os
bens mais importantes da vida social.
• Contra a prática desses atos o Estado estabelece sanções, procurando
tornar invioláveis os bens que protege.
• O Estado também fixa outras medidas com o objetivo de prevenir ou
reprimir a ocorrência de fatos lesivos dos bens jurídicos dos cidadãos.
Noções Fundamentais(cont.)
• O Estado estabelece normas jurídicas com a finalidade de combater o
crime. A esse conjunto de normas jurídicas dá-se o nome de Direito
Penal.
• O meio de ação de que se vale o Direito Penal é a pena, em que já se
viu a satisfação de uma exigência de justiça, constrangendo o autor
da conduta punível a submeter-se a um mal que corresponda em
gravidade ao dano por ele causado.
• São chamadas medidas de segurança a série de medidas que se
dirigem não a punir o criminoso, mas a promover a sua recuperação
social ou segregá-lo do meio nos casos de desajustamento irredutível.
Denominação
• O primeiro problema que se nos depara ao estudarmos o conceito de
Direito Penal é o referente à sua própria denominação: Direito Penal
ou Direito Criminal.
• A expressão Direito Penal é de origem recente. Segundo provas, foi
empregada pela primeira vez no século XVIII.
• A expressão Direito Criminal é mais antiga, porém está perdendo a
atualidade.
Denominação(cont.)
• Argumenta-se que a locução Direito Criminal é mais
compreensiva, abrangendo o crime e suas consequências jurídicas.
• Já a denominação de Direito Penal dá a ideia de pena, deixando de
lado o instituto das medidas de segurança.
• Outros dizem que a expressão Direito Criminal sugere propriamente o
crime, quando a punição é importante e de graves efeitos.
Definição
• Para Von Liszt, Direito Penal é o conjunto das prescrições emanadas
do Estado que ligam ao crime, como fato, a pena como consequência.
• E como observava José Frederico Marques, para dar uma noção bem
exata do Direito Penal, é imprescindível que nele se compreendam
todas as relações jurídicas que as normas penais disciplinam, inclusive
as que derivam dessa sistematização ordenadora do delito e da pena.
Definição(cont.)
• Seguindo então José Frederico Marques, incluímos à definição de
Direito Penal que, disciplinam também as relações jurídicas daí
derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de
segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de
punir do Estado.
Conteúdo do Direito Penal
• O conteúdo do Direito Penal abarca o estudo do crime, da pena e do
delinquente, que são os seus elementos fundamentais, precedidos de
uma parte introdutiva.
Direito Penal Comum e Especial
• O Direito Penal comum se aplica a todos os cidadãos, enquanto que o
especial tem o seu campo de incidência adstrito a uma classe de
cidadãos, conforme sua particular qualidade.
• No Brasil, o Direito Penal militar pode ser indicado como Direito Penal
especial, pois a sua aplicação se realiza por meio da justiça penal
militar.
• O Direito Penal eleitoral, seguindo o critério apontado, não é Direito
Penal especial, uma vez que a quase totalidade da justiça eleitoral é
constituída por juízes da Justiça comum.
Direito Penal Comum e Especial(cont.)
• Fala-se, ainda, em Direito Penal aéreo, Direito Penal
trabalhista, Direito Penal falimentar etc., mas não obstante
considerados como pertencentes ao Direito Penal especial pelo
CP(Código Penal), segundo o critério por nós apontado, são figuras do
Direito Penal comum.
Princípios Fundamentais do Direito Penal
a) Princípio da legalidade ou reserva legal
Const. Federal, art 5.º, XXXIX; CP, art 1.º: não há crime sem lei que o
defina; não há pena sem cominação legal.
b) Princípio da proibição da analogia “in malam partem”
Corolário da legalidade, proíbe a adequação típica “por semelhança”
entre fatos.
c) Princípio da anterioridade da lei
Não há crime sem lei anterior que o defina; não há pena sem prévia
cominação legal. Para que haja crime e seja imposta pena é preciso que
o fato tenha sido cometido depois de a lei entrar em vigor.
d) Princípio da irretroatividade da lei penal mais severa
A lei posterior mais severa é irretroativa; a posterior mas benéfica é
retroativa; a anterior mais benéfica é ultra-ativa.
e) Princípio da fragmentariedade
O Direito Penal não protege todos os bens jurídicos de violações
, intervém somente nos casos de maior gravidade, protegendo um
fragmento dos interesses jurídicos.
f) Princípio da intervenção mínima
Procurando restringir ou impedir o arbítrio do legislador, no sentido de
evitar a definição desnecessária de crimes e a imposição de penas
injustas.
g) Princípio da ofensividade
O Direito Penal só deve ser aplicado quando a conduta ofende um bem
jurídico, não sendo suficiente que seja imoral ou pecaminosa.

h) Princípio da insignificância
Ligado aos chamados “crimes de bagatela” (ou “delitos de lesão
mínima”), recomenda que o Direito Penal somente intervenha nos
casos de lesão jurídica de certa gravidade.
i) Princípio da culpabilidade
A pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa, e
merecendo juízo de reprovação, cometeu um fato típico e antijurídico.
j) Princípio da humanidade
O réu deve ser tratado como pessoa humana.
l) Princípio da proporcionalidade da pena
Chamado também “princípio da proibição de excesso”, determina que
a pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática
do fato.
m) Princípio do estado de inocência
Geralmente denominado “princípio da presunção de inocência”, está
previsto em nossa Const. Federal: “ninguém será considerado culpado
até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
n) Princípio da igualdade
Todos são iguais perante a lei penal, não podendo o delinquente ser
discriminado em razão de cor, sexo, religião, raça, procedência, etnia
etc.
o) Princípio do “ne bis in idem”
Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
Crime
• Conceito material de crime: delito é a ação ou omissão, imputável a
uma pessoa, lesiva ou perigosa a interesse penalmente
protegido, constituída de determinados elementos e eventualmente
integrada por certas condições ou acompanhada de determinadas
circunstâncias previstas em lei.

• Conceito formal: crime é um fato típico e antijurídico; a culpabilidade
constitui pressuposto da pena.
Crime consumado e tentado
• Diz-se o crime consumado quando nele se reúnem todos os
elementos de sua definição legal (art. 14, I); é também chamado
crime perfeito.
• Diz-se tentado quando, iniciada a execução, não se consuma, por
circunstâncias alheias à vontade do agente (14, II); é também
denominado crime imperfeito.
Crimes dolosos, culposos e
preterdolosos
• Diz-se doloso quando o sujeito quer ou assume o risco de produzir o
resultado (18, I).
• É culposo quando o sujeito dá causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia (18, II).

• Preterdoloso é aquele em que a ação causa um resultado mais grave
que o pretendido pelo agente; o sujeito quer um minus e a sua
conduta produz um majus, de forma que se conjugam a ação
(antecedente) e a culpa no resultado (consequente).
Prisão
• A Constituição Federal no art. 5º, LXI, diz o seguinte: “ninguém será
preso a não ser em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos
de transgressão disciplinar e crime militar propriamente dito.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

La acción de protección en la constitución del 2008
La acción de protección en la constitución del 2008La acción de protección en la constitución del 2008
La acción de protección en la constitución del 2008
Mónica Patricia Vélez García
 
4 antijuridicidad
4 antijuridicidad4 antijuridicidad
4 antijuridicidad
UGM NORTE
 
La culpabilidad
La culpabilidadLa culpabilidad
La culpabilidadAUPAHU
 
Desarrollo Leccion VI Derecho Penal
Desarrollo Leccion VI Derecho PenalDesarrollo Leccion VI Derecho Penal
Desarrollo Leccion VI Derecho Penal
AmiVelazquez
 
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrataLos procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
Leudis Castillo González
 
Aula 07 Direito Penal
Aula 07 Direito PenalAula 07 Direito Penal
Aula 07 Direito Penal
Estudante
 
Cómo solucionar un litigio
Cómo solucionar un litigioCómo solucionar un litigio
Cómo solucionar un litigio
Adriana Mtz Avila
 
Direito penal i ilicitude
Direito penal i   ilicitudeDireito penal i   ilicitude
Direito penal i ilicitude
Urbano Felix Pugliese
 
La culpabilidad.
La culpabilidad.La culpabilidad.
La culpabilidad.
valepant
 
Unidad 2. Derechos reales y personales
Unidad 2. Derechos reales y personalesUnidad 2. Derechos reales y personales
Unidad 2. Derechos reales y personales
Universidad del golfo de México Norte
 
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penalLunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
aalcalar
 
Código penal comentado parte geral
Código penal comentado   parte geralCódigo penal comentado   parte geral
Código penal comentado parte geralSandra Dória
 
Teoría del delito
Teoría del delitoTeoría del delito
Teoría del delito
pastelerick
 
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso Penal
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso PenalENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso Penal
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso PenalENJ
 
Presentacion iter criminis yelitza
Presentacion  iter criminis yelitzaPresentacion  iter criminis yelitza
Presentacion iter criminis yelitza
yelitza_jaspe2012
 
Derechos reales inmobiliarios. la propiedad
Derechos reales inmobiliarios. la propiedadDerechos reales inmobiliarios. la propiedad
Derechos reales inmobiliarios. la propiedad
Ana Magnolia Mendez
 
Principios generales del derecho procesal en general
Principios generales del derecho procesal en generalPrincipios generales del derecho procesal en general
Principios generales del derecho procesal en general
ja45
 
ENJ-4-400 Los Embargos
ENJ-4-400 Los EmbargosENJ-4-400 Los Embargos
ENJ-4-400 Los EmbargosENJ
 
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
ENJ
 

Mais procurados (20)

La acción de protección en la constitución del 2008
La acción de protección en la constitución del 2008La acción de protección en la constitución del 2008
La acción de protección en la constitución del 2008
 
4 antijuridicidad
4 antijuridicidad4 antijuridicidad
4 antijuridicidad
 
La culpabilidad
La culpabilidadLa culpabilidad
La culpabilidad
 
Desarrollo Leccion VI Derecho Penal
Desarrollo Leccion VI Derecho PenalDesarrollo Leccion VI Derecho Penal
Desarrollo Leccion VI Derecho Penal
 
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrataLos procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
Los procedimientos-de-distribución-y-distribución-a-prorrata
 
Aula 07 Direito Penal
Aula 07 Direito PenalAula 07 Direito Penal
Aula 07 Direito Penal
 
Cómo solucionar un litigio
Cómo solucionar un litigioCómo solucionar un litigio
Cómo solucionar un litigio
 
Direito penal i ilicitude
Direito penal i   ilicitudeDireito penal i   ilicitude
Direito penal i ilicitude
 
La culpabilidad.
La culpabilidad.La culpabilidad.
La culpabilidad.
 
Unidad 2. Derechos reales y personales
Unidad 2. Derechos reales y personalesUnidad 2. Derechos reales y personales
Unidad 2. Derechos reales y personales
 
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penalLunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
Lunes 23 de septiembre 2.1 y 2.2 derecho penal
 
Código penal comentado parte geral
Código penal comentado   parte geralCódigo penal comentado   parte geral
Código penal comentado parte geral
 
Teoría del delito
Teoría del delitoTeoría del delito
Teoría del delito
 
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso Penal
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso PenalENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso Penal
ENJ-300 Medidas de Coercion/ curso La Defensa en el Proceso Penal
 
Presentacion iter criminis yelitza
Presentacion  iter criminis yelitzaPresentacion  iter criminis yelitza
Presentacion iter criminis yelitza
 
Antijuricidad
AntijuricidadAntijuricidad
Antijuricidad
 
Derechos reales inmobiliarios. la propiedad
Derechos reales inmobiliarios. la propiedadDerechos reales inmobiliarios. la propiedad
Derechos reales inmobiliarios. la propiedad
 
Principios generales del derecho procesal en general
Principios generales del derecho procesal en generalPrincipios generales del derecho procesal en general
Principios generales del derecho procesal en general
 
ENJ-4-400 Los Embargos
ENJ-4-400 Los EmbargosENJ-4-400 Los Embargos
ENJ-4-400 Los Embargos
 
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
ENJ-300: Curso Derecho Penal Especializado: Módulo I: Infracciones Contenidas...
 

Semelhante a Direito penal

Conceito de direito penal
Conceito de direito penalConceito de direito penal
Conceito de direito penal
Keller Rodrigues
 
Perícia Criminal e Segurança Pública
Perícia Criminal e Segurança PúblicaPerícia Criminal e Segurança Pública
Perícia Criminal e Segurança Pública
Allan Almeida de Araújo
 
Direito penal 10ª apostila
Direito penal 10ª apostilaDireito penal 10ª apostila
Direito penal 10ª apostilaDireito2012sl08
 
Direito penal
Direito penalDireito penal
Direito penal
Laisy Quesado
 
Direito Penal I - RESUMO PART. 01
Direito Penal I - RESUMO PART. 01Direito Penal I - RESUMO PART. 01
Direito Penal I - RESUMO PART. 01
Jeferson Lima
 
Penal penal
Penal penalPenal penal
Penal penal
Recôncavo OnFlash
 
Direito penal comentado
Direito penal comentadoDireito penal comentado
Direito penal comentado98151111
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blicoCurso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
Luiz Alexandre
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
Antonio Inácio Ferraz
 
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdfConc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
TurmaBioC11FTC
 
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
Antonio Inácio Ferraz
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Direito penal parte geral - slides - caderno
Direito penal   parte geral - slides - cadernoDireito penal   parte geral - slides - caderno
Direito penal parte geral - slides - cadernoedgardrey
 

Semelhante a Direito penal (20)

Conceito de direito penal
Conceito de direito penalConceito de direito penal
Conceito de direito penal
 
Perícia Criminal e Segurança Pública
Perícia Criminal e Segurança PúblicaPerícia Criminal e Segurança Pública
Perícia Criminal e Segurança Pública
 
Aulapenal0205
Aulapenal0205Aulapenal0205
Aulapenal0205
 
Direito penal 10ª apostila
Direito penal 10ª apostilaDireito penal 10ª apostila
Direito penal 10ª apostila
 
Direito penal
Direito penalDireito penal
Direito penal
 
C digo penal comentado
C digo penal comentadoC digo penal comentado
C digo penal comentado
 
Direito Penal I - RESUMO PART. 01
Direito Penal I - RESUMO PART. 01Direito Penal I - RESUMO PART. 01
Direito Penal I - RESUMO PART. 01
 
Penal penal
Penal penalPenal penal
Penal penal
 
Direito penal comentado
Direito penal comentadoDireito penal comentado
Direito penal comentado
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blicoCurso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
Curso direito penal_aplicado_ao_funcionalismo_p_blico
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
RESUMO DIREITO PENAL-ANTONIO INÁCIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁR...
 
Aula de Direito Penal 1
Aula de Direito Penal 1Aula de Direito Penal 1
Aula de Direito Penal 1
 
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdfConc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
Conc. Resumo Esquematizado, Direito Penal - Delegado da PF.pdf
 
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
,Antonio inacio ferraz-direito penal-técnico em eletronica/agropecuária (colé...
 
Direito penal parte geral - slides - caderno
Direito penal   parte geral - slides - cadernoDireito penal   parte geral - slides - caderno
Direito penal parte geral - slides - caderno
 
Resumo penal
Resumo penalResumo penal
Resumo penal
 

Último

Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
PatrickMuniz8
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 

Último (20)

Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 

Direito penal

  • 1. Direito Penal Eric Pereira João Trindade Paulo Souza Ronald Souza Yuri Souza
  • 2. Noções Fundamentais • O fato social que se mostra contrário à norma de Direito forja o ilícito jurídico, cuja forma mais séria é o ilícito penal, que atenta contra os bens mais importantes da vida social. • Contra a prática desses atos o Estado estabelece sanções, procurando tornar invioláveis os bens que protege. • O Estado também fixa outras medidas com o objetivo de prevenir ou reprimir a ocorrência de fatos lesivos dos bens jurídicos dos cidadãos.
  • 3. Noções Fundamentais(cont.) • O Estado estabelece normas jurídicas com a finalidade de combater o crime. A esse conjunto de normas jurídicas dá-se o nome de Direito Penal. • O meio de ação de que se vale o Direito Penal é a pena, em que já se viu a satisfação de uma exigência de justiça, constrangendo o autor da conduta punível a submeter-se a um mal que corresponda em gravidade ao dano por ele causado. • São chamadas medidas de segurança a série de medidas que se dirigem não a punir o criminoso, mas a promover a sua recuperação social ou segregá-lo do meio nos casos de desajustamento irredutível.
  • 4. Denominação • O primeiro problema que se nos depara ao estudarmos o conceito de Direito Penal é o referente à sua própria denominação: Direito Penal ou Direito Criminal. • A expressão Direito Penal é de origem recente. Segundo provas, foi empregada pela primeira vez no século XVIII. • A expressão Direito Criminal é mais antiga, porém está perdendo a atualidade.
  • 5. Denominação(cont.) • Argumenta-se que a locução Direito Criminal é mais compreensiva, abrangendo o crime e suas consequências jurídicas. • Já a denominação de Direito Penal dá a ideia de pena, deixando de lado o instituto das medidas de segurança. • Outros dizem que a expressão Direito Criminal sugere propriamente o crime, quando a punição é importante e de graves efeitos.
  • 6. Definição • Para Von Liszt, Direito Penal é o conjunto das prescrições emanadas do Estado que ligam ao crime, como fato, a pena como consequência. • E como observava José Frederico Marques, para dar uma noção bem exata do Direito Penal, é imprescindível que nele se compreendam todas as relações jurídicas que as normas penais disciplinam, inclusive as que derivam dessa sistematização ordenadora do delito e da pena.
  • 7. Definição(cont.) • Seguindo então José Frederico Marques, incluímos à definição de Direito Penal que, disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado.
  • 8. Conteúdo do Direito Penal • O conteúdo do Direito Penal abarca o estudo do crime, da pena e do delinquente, que são os seus elementos fundamentais, precedidos de uma parte introdutiva.
  • 9. Direito Penal Comum e Especial • O Direito Penal comum se aplica a todos os cidadãos, enquanto que o especial tem o seu campo de incidência adstrito a uma classe de cidadãos, conforme sua particular qualidade. • No Brasil, o Direito Penal militar pode ser indicado como Direito Penal especial, pois a sua aplicação se realiza por meio da justiça penal militar. • O Direito Penal eleitoral, seguindo o critério apontado, não é Direito Penal especial, uma vez que a quase totalidade da justiça eleitoral é constituída por juízes da Justiça comum.
  • 10. Direito Penal Comum e Especial(cont.) • Fala-se, ainda, em Direito Penal aéreo, Direito Penal trabalhista, Direito Penal falimentar etc., mas não obstante considerados como pertencentes ao Direito Penal especial pelo CP(Código Penal), segundo o critério por nós apontado, são figuras do Direito Penal comum.
  • 11. Princípios Fundamentais do Direito Penal a) Princípio da legalidade ou reserva legal Const. Federal, art 5.º, XXXIX; CP, art 1.º: não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) Princípio da proibição da analogia “in malam partem” Corolário da legalidade, proíbe a adequação típica “por semelhança” entre fatos. c) Princípio da anterioridade da lei Não há crime sem lei anterior que o defina; não há pena sem prévia cominação legal. Para que haja crime e seja imposta pena é preciso que o fato tenha sido cometido depois de a lei entrar em vigor.
  • 12. d) Princípio da irretroatividade da lei penal mais severa A lei posterior mais severa é irretroativa; a posterior mas benéfica é retroativa; a anterior mais benéfica é ultra-ativa. e) Princípio da fragmentariedade O Direito Penal não protege todos os bens jurídicos de violações , intervém somente nos casos de maior gravidade, protegendo um fragmento dos interesses jurídicos. f) Princípio da intervenção mínima Procurando restringir ou impedir o arbítrio do legislador, no sentido de evitar a definição desnecessária de crimes e a imposição de penas injustas.
  • 13. g) Princípio da ofensividade O Direito Penal só deve ser aplicado quando a conduta ofende um bem jurídico, não sendo suficiente que seja imoral ou pecaminosa. h) Princípio da insignificância Ligado aos chamados “crimes de bagatela” (ou “delitos de lesão mínima”), recomenda que o Direito Penal somente intervenha nos casos de lesão jurídica de certa gravidade. i) Princípio da culpabilidade A pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa, e merecendo juízo de reprovação, cometeu um fato típico e antijurídico.
  • 14. j) Princípio da humanidade O réu deve ser tratado como pessoa humana. l) Princípio da proporcionalidade da pena Chamado também “princípio da proibição de excesso”, determina que a pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato. m) Princípio do estado de inocência Geralmente denominado “princípio da presunção de inocência”, está previsto em nossa Const. Federal: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
  • 15. n) Princípio da igualdade Todos são iguais perante a lei penal, não podendo o delinquente ser discriminado em razão de cor, sexo, religião, raça, procedência, etnia etc. o) Princípio do “ne bis in idem” Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
  • 16. Crime • Conceito material de crime: delito é a ação ou omissão, imputável a uma pessoa, lesiva ou perigosa a interesse penalmente protegido, constituída de determinados elementos e eventualmente integrada por certas condições ou acompanhada de determinadas circunstâncias previstas em lei. • Conceito formal: crime é um fato típico e antijurídico; a culpabilidade constitui pressuposto da pena.
  • 17. Crime consumado e tentado • Diz-se o crime consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal (art. 14, I); é também chamado crime perfeito. • Diz-se tentado quando, iniciada a execução, não se consuma, por circunstâncias alheias à vontade do agente (14, II); é também denominado crime imperfeito.
  • 18. Crimes dolosos, culposos e preterdolosos • Diz-se doloso quando o sujeito quer ou assume o risco de produzir o resultado (18, I). • É culposo quando o sujeito dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia (18, II). • Preterdoloso é aquele em que a ação causa um resultado mais grave que o pretendido pelo agente; o sujeito quer um minus e a sua conduta produz um majus, de forma que se conjugam a ação (antecedente) e a culpa no resultado (consequente).
  • 19. Prisão • A Constituição Federal no art. 5º, LXI, diz o seguinte: “ninguém será preso a não ser em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão disciplinar e crime militar propriamente dito.