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RESTAURANTE
SUSTENTÁVEL
Ana Paula Esperati Lelis
Formação Acadêmica
Técnico em Nutrição e Dietética – ETE Getulio Vargas 1999
Administração de Empresas – Universidade Católica de Santos 2004
Pós Graduação Docência em Gastronomia- Faculdade de Hotelaria e Turismo
de São Paulo – 2009
Técnico em Meio ambiente – ETEC Getulio Vargas 2013
Formação Profissional
Carreira desenvolvida nas principais empresas de refeições coletivas do país,
Atualmente: Supervisão de UPR’s na Dona Ka Restaurantes, prestando serviços para
Grupo PEPEC AMBIENTAL , empresa de tratamento de resíduos urbanos, industriais e
comerciais-SP
Apresentadora do quadro Cozinha Sustentável- TV Êxito
SUSTENTABILIDADE
“ Ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais sem
comprometer o futuro das próximas gerações”. BRUNTLAND, Gro Harlen
Dependência mútua entre as pessoas, planeta e as atividades econômicas
Recursos naturais
limitados
Aumento da população
Aumento do consumo
Autodepuração da
Terra
Atividades
econômicas
Algumas definições...
Lixo: É tudo aquilo que deixou de ter algum valor econômico, sentimental ou
utilidade.
Resíduo: É todo o material que já foi descartado, mas que ainda comporta
alguma possibilidade de uso.
Rejeito: É o material que não possui mais qualquer possibilidade de
recuperação ou reutilização e, por isso, a única alternativa é a disposição final.
Mitigação: É uma intervenção no processo para remediar ou reduzir algum
impacto ambiental detectado.
HISTÓRICO DA SUSTENTABILIDADE
PNRS
SUSTENTABILIDADE NOS RESTAURANTES
SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÇÃO
21%
34%
23% 23%
Fonte: resultados de Pesquisa IBOPE
Brasil Food Trends, 2010
SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÇÃO
• Produtos de empresas sustentáveis;
• Empresas com programas e certificados de responsabilidade sócio-
ambiental;
• Produtos com menor “pegada ecológica”;
• Embalagens recicladas e recicláveis;
• Produtos do sistema fair trade ( comércio justo);
• Processo de fabricação com fontes renováveis;
• Certificações e selos ambientais;
• Gerenciamento de resíduos e emissões;
• Processos produtivos sustentáveis.
Fonte: Pesquisa Brasil Food Trends, 2010
Sustentabilidade na Alimentação
“ A Alimentação adequada e saudável deriva de sistema
alimentar socialmente e ambientalmente sustentável”
CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE
APLICÁVEIS A RESTAURANTES
1- Tripé da sustentabilidade,
2- Produção mais limpa (PML) e ecoeficiência,
3- 5 R da sustentabilidade,
4- Pegada ecológica.
O TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE
MODELO DE SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL SOCIAL ECONÔMICO
Uso racional de energia Ambiente de trabalho
seguro e saudável
Resultado financeiro
Gestão de resíduos Relação com os clientes e
comunidade
Qualidade e controle de
custos/CMV
Consumo consciente Educação e
desenvolvimento
profissional
Estratégia do negócio
Atendimento às legislações
ambiental e sanitária
Legislação trabalhista
Produtos ecologicamente
corretos
Educação Ambiental
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integral
Objetivos: utilizar de maneira eficiente os recursos e diminuir o impacto
negativo no meio ambiente.
ECOEFICIÊNCIA
5 R’S DA SUSTENTABILIDADE
VÍDEO:
https://www.youtube.com/watch?t=18&v=ORAK4TvRx9U
Imagem adaptada de :
www.ambientalistasemrede.com.br
PEGADA ECOLÓGICA
Vídeo
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/v/pegada-ecologica-ajuda-a-registrar-e-controlar-
impacto-do-consumo/2486924/
REFLEXÃO
Qual é a pegada ecológica do seu restaurante?
Qual é o impacto ambiental negativo causado pela operação
do seu restaurante?
O que fazer para mitigar estes impactos?
GESTÃO DO CONSUMO
● Realizar um bom planejamento do cardápio,
● Planejar o cardápio já pensando nos resíduos que ele irá gerar e nas
técnicas de preparo que empregam água,
● Planejar cardápio e a produção explorando o aproveitamento integral
dos alimentos,
● Inovar nas composições,
● Comprar somente o necessário (N° clientes x QIC x disponível em
estoque),
● Gerenciamento do estoque – datas de validade,
● Abandonar preconceitos e paradigmas,
GESTÃO DO CONSUMO
Partes não convencionais dos alimentos
Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora,
mostarda, hortelã e rabanete;
Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã,
abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;
Talos de: couve-flor, brócolis e beterraba;
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Fonte: www.bancodealimentos.org.br
GESTÃO DO CONSUMO
vídeo
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GESTÃO DO CONSUMO
● Prever as safras,
● Utilizar os pescados da época e respeitar o defeso das espécies,
● Buscar parcerias com fornecedores-empresas sustentáveis,
● Buscar parcerias com agricultores familiares e estimular a inclusão de
produtos orgânicos,
● Analisar a logística de entregas para reduzir a emissão de poluentes,
● Observar os indicadores de resto-ingesta e sobra limpa,
● Oferecer aos clientes a opção de meia porção no Menu,
● Desenvolver campanhas educativas para o combate ao desperdício -
público interno e externo,
GESTÃO DA ÁGUA
● O estabelecimento deve ser provido de água corrente tratada ou de
sistemas alternativos com monitoramento a cada 6 meses,
● Máquina de lavar-louças x lavagem manual,
● Usar a máquina de lavar-louças em sua capacidade máxima,
● Certificado de eficiência da máquina lava-louças,
● Usar a água da higienização de hortaliças para lavar o chão,
● Deixar panelas “de molho”,
● Descongelar carnes em refrigeração,
● Uso de toalhas de tecido,
● Captação da água da chuva,
● Uso de esguichos, redutores de vazão, arejadores,
GESTÃO DA ÁGUA
www.ecohospedagem.com.br
ww.topema.com.br
www.docol.com.br
www.hobart.com.br
GESTÃO DA ÁGUA - CASES
RESTAURANTE LOCALIZAÇÃO ECONOMIA AÇÃO
PISELI JARDINS - SP 40% ESGUICHOS E
DESCARGAS
ECONÔMICAS
ECOHOUSE PINHEIROS - SP 30% CISTERNAS
Fonte: LERRER, Sergio. Gastronomia Sustentável, 2012
PRÁTICAS INADEQUADAS
● Deixar a torneira aberta (e esquecê-la) para encher tanques e baldes,
● Lavar travessas, caldeirões e panelas enchendo-os completamente de
água,
● Dessalgar carnes com a torneira aberta,
● Deixar a torneira aberta enquanto ensaboa as louças,
● Deixar a torneira aberta antes de selecionar e separar em lotes as
frutas e hortaliças,
● Usar a mangueira para dispersar os resíduos do chão.
Imagem Adaptada do site: www.planetasustentavel.com.br
Dados SABESP
PRODUTOS QUÍMICOS
● Preferir sempre os produtos biodegradáveis, com baixa concentrações ou
que não contenham substâncias tóxicas,
● Não misturar cloro com produtos a base de amônia,
● Optar pela linha profissional de produtos químicos,
● Uso da bucha vegetal.
Fonte: www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha.htm
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
•Ações para reduzir a geração
GERAÇÃO
•Coletores
•Seletivos ou Multisseletivos
SEGREGAÇÃO
•Conforme ANVISA
ARMAZENAMENTO
•Cooperativas
•Contrato com empresa coleta comercial
•Logística reversa
DESTINAÇÃO
GESTÃO DOS RESÍDUOS
GESTÃO DOS RESÍDUOS
Embalagens
➔ Isopor na indústria alimentícia,
➔ Embalagens verdes,
➔ Fresh Paper
Imagem adaptada do site
www.fenugreen.com
Imagens adaptadas
www.pileco.com.br
www.danone.com.br
GESTÃO DOS RESÍDUOS
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/02/producao-de-copo-de-plastico-gasta-mais-agua-do-que-lavar-
copo-de-vidro.html
• Dar preferência para materiais não descartáveis, de uso permanente ou
materiais compostáveis,
• Louça, vidro, jogos americanos laváveis, menu reutilizável , copos e
bandejas biodegradáveis,
• A relação copos de vidro x consumo de água na higienização.
VÍDEO SOBRE O CONSUMO DE COPOS NA CRISE HÍDRICA:
GESTÃO DE RESÍDUOS
● Instalar bebedouros, refresqueiras ou máquinas de bebida
para evitar a produção de resíduos de latas de alumínio e
garrafas pet,
● Observar legislação municipal quanto ao fornecimento
gratuito de água para clientes.
GESTÃO DE RESÍDUOS - ÓLEO
Descarte incorreto ocasiona:
● Impermeabilização do solo,
● Destruição da vegetação,
● 1 litro de óleo contamina 20 mil litros de água (SABESP),
● Altera o ecossistema aquático, exterminado espécies,
● A presença de óleo nos mananciais dificulta o tratamento da água.
Correto: coar o óleo para remover partículas sólida, armazenar em
recipientes próprios e destinar à empresas coletoras devidamente
certificadas
GESTÃO DE RESÍDUOS - ÓLEO
Filtra automaticamente o óleo
Permite utilização até 6 vezes mais
Informações / imagem adaptada do site:
www.topema.com.br
GESTÃO DE RESÍDUOS- ORGÂNICOS
Processadora de resíduos orgânicos
Imagem adaptada do site: www.topema.com.br
Composteira elétrica
Imagem adaptada do site: www.traxis.com.br
GESTÃO DE RESÍDUOS- ORGÂNICOS
Imagem adaptada do site: www.moradadafloresta.org.br
GESTÃO ENERGÉTICA
● Energia : eletricidade, gás GLP, Gás natural , lenha, carvão vegetal
● Selo PROCEL para equipamentos elétricos
● Selo CONPET para equipamentos a gás
GESTÃO ENERGÉTICA
● Manter panelas preferencialmente tampadas durante a cocção,
● Manter fogões sempre regulados para evitar que a chama queime a
panela,
● Desligar os equipamentos da tomada após o uso,
● Pré-aquecer o forno somente pelo tempo necessário,
● Utilizar os equipamentos próximos à condição máxima de capacidade e
adequar o equipamento se necessário,
● Realizar manutenção preventiva dos equipamentos,
GESTÃO ENERGÉTICA
• Manter as borrachas da geladeira em bom estado de vedação,
• Não armazenar produtos ainda quentes no refrigerador,
• Não obstruir a circulação de ar dentro do refrigerador-ATENÇÃO COM
EXCESSO DE PRODUTOS E EMBALAGENS VOLUMOSAS,
• Não permitir o acúmulo de gelo no freezer,
• Evitar a abertura de portas de câmaras e congeladores e minimizar o
tempo que permaneçam abertas,
• Utilizar lâmpadas econômicas: fluorescentes ou led.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA EQUIPES DE
COZINHA
• Auxiliar na formação de profissionais com engajamento ambiental,
• Integração – cartilha (admissão)
• Preparar periodicamente informações sobre a situação do meio
ambiente e disponibilizar às equipes,
• Incluir o assunto sustentabilidade no calendário de treinamentos,
• Realizar campanhas educativas Ex. 5R, desperdício zero,
• Definir políticas de sustentabilidade do restaurante,
• Para novas contratações, avaliar se o candidato possui alguma
preocupação ecológica,
• Estimular práticas sustentáveis também em casa.
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
● Telhado verde - mini horta,
● Parede verde,
● Decoração com artesanato regional,
● Peças decorativas reutilizando elementos da própria cozinha,
● Móveis de madeira de demolição,
● Janelas amplas/ Teto solar para iluminação natural,
● Placas de energia solar,
● Cor das paredes e cor do telhado,
● Sistema de captação e armazenamento da água da chuva,
● Bicicletário,
● Vagas reservadas para veículos GNV/Elétricos.
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL - FOTOS
CERTIFICAÇÕES E SELOS AMBIENTAIS
Certificação voluntária, destinada a demonstrar o desempenho ambiental
de produtos e serviços através da avaliação do diferencial ecológico.
No mundo
Ecolabel
Blue Angel
Eco-Mark
Green Seal
GRA- Green Restaurant Association
No Brasil
IBDN
Ecotest
Entre outras
MANUAL DE SUSTENTABILIDADE
Descrição das áreas e
equipamentos
• Consumo energético
• Pontos críticos de geração de
resíduos e consumo de água
• Mapa de pontos críticos
Descrição das atividades que
consomem muita água
• Pré preparo de Saladas
• Área de devolução
• Elaborar fluxogramas
Critérios para elaboração de
cardápios
• Tabela de safras
• Procedimentos seguros para
reaproveitamento
• Fichas técnicas de receitas com
aproveitamento integral
• Política para fornecedores
• Homologação de fornecedores
sustentáveis
MANUAL DE SUSTENTABILIDADE
Documentação Obrigatória
• Laudos
• Licenças
• Empresa que coleta óleo
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Educação Ambiental
• Cronograma de treinamentos
• Campanhas
• Cartilha
• Campanhas com cliente
Indicadores
• Consumo de água
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• Resto Ingesta ( Kg)
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• Percepção da sustentabilidade
pelo cliente
Manual de resíduos sólidos
• Triagem
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• Disposição
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CHECK LIST
• Uso da energia,
• Check list de Conformidade legal,
• Leitura mensal do consumo de água,
• Leitura mensal do consumo de energia elétrica,
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CHECK LIST DO USO DE ENERGIA
Restaurante:
Gerente:
Data: Sim Não AÇÃO Resp. Prazo
1 Existe programa de manutenção
preventiva de equipamentos ?
2 Os reparos nos equipamentos estão
sendo feitos com eficiência e eficácia ?
3 O prazo de garantia dos equipamentos
está sendo controlado ?
4 A quantidade de refrigeradores está
suficiente ?
5 Os termostatos estão funcionando ?
6 Os equipamentos estão sendo
desligados após o uso?
RECOMENDAÇÕES DE LEITURA
Introdução à Engenharia Ambiental: Um novo desafio do
desenvolvimento sustentável.
Benedito Braga
Editora Saraiva
Gastronomia Sustentável
Sergio Lerrer
Portal Gastronomia Sustentável
Publicações do Instituto Akatu
Calculadora da pegada ecológica em www.footprintnetwork.org
CASE - ECOHOUSE RESTAURANTE
SUSTENTÁVEL
https://www.youtube.com/watch?v=ug8echmHKqg
ENCERRAMENTO
REFERÊNCIAS
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias
de mudança da Agenda 21.Petrópolis:Vozes,1997.
BRASIL. Lei 12.305/10, de 2 de agosto de 2010.Institui a Política Nacional
de Recursos Sólidos; altera a Lei n°9605, de 12 de fevereiro de 1998; e
dá outras providências
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População
Brasileira.2014
EM DISCUSSÃO. Os lixões persistem. Brasília, n.22. 2014.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. 2.ed.São Paulo : Atlas, 2011.
FIESP. Brasil Food Trends . São Paulo, 2010.
LERRER, Sergio. Gastronomia Sustentável. 1.ed.São Paulo: Portal da
Gastronomia Sustentável,2012.
.

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restaurante sustenvel: trajetórias e possibilidades

  • 2. Ana Paula Esperati Lelis Formação Acadêmica Técnico em Nutrição e Dietética – ETE Getulio Vargas 1999 Administração de Empresas – Universidade Católica de Santos 2004 Pós Graduação Docência em Gastronomia- Faculdade de Hotelaria e Turismo de São Paulo – 2009 Técnico em Meio ambiente – ETEC Getulio Vargas 2013 Formação Profissional Carreira desenvolvida nas principais empresas de refeições coletivas do país, Atualmente: Supervisão de UPR’s na Dona Ka Restaurantes, prestando serviços para Grupo PEPEC AMBIENTAL , empresa de tratamento de resíduos urbanos, industriais e comerciais-SP Apresentadora do quadro Cozinha Sustentável- TV Êxito
  • 3. SUSTENTABILIDADE “ Ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações”. BRUNTLAND, Gro Harlen Dependência mútua entre as pessoas, planeta e as atividades econômicas Recursos naturais limitados Aumento da população Aumento do consumo Autodepuração da Terra Atividades econômicas
  • 4. Algumas definições... Lixo: É tudo aquilo que deixou de ter algum valor econômico, sentimental ou utilidade. Resíduo: É todo o material que já foi descartado, mas que ainda comporta alguma possibilidade de uso. Rejeito: É o material que não possui mais qualquer possibilidade de recuperação ou reutilização e, por isso, a única alternativa é a disposição final. Mitigação: É uma intervenção no processo para remediar ou reduzir algum impacto ambiental detectado.
  • 7. SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÇÃO 21% 34% 23% 23% Fonte: resultados de Pesquisa IBOPE Brasil Food Trends, 2010
  • 8. SUSTENTABILIDADE E ALIMENTAÇÃO • Produtos de empresas sustentáveis; • Empresas com programas e certificados de responsabilidade sócio- ambiental; • Produtos com menor “pegada ecológica”; • Embalagens recicladas e recicláveis; • Produtos do sistema fair trade ( comércio justo); • Processo de fabricação com fontes renováveis; • Certificações e selos ambientais; • Gerenciamento de resíduos e emissões; • Processos produtivos sustentáveis. Fonte: Pesquisa Brasil Food Trends, 2010
  • 9. Sustentabilidade na Alimentação “ A Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável”
  • 10. CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE APLICÁVEIS A RESTAURANTES 1- Tripé da sustentabilidade, 2- Produção mais limpa (PML) e ecoeficiência, 3- 5 R da sustentabilidade, 4- Pegada ecológica.
  • 11. O TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE
  • 12. MODELO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL SOCIAL ECONÔMICO Uso racional de energia Ambiente de trabalho seguro e saudável Resultado financeiro Gestão de resíduos Relação com os clientes e comunidade Qualidade e controle de custos/CMV Consumo consciente Educação e desenvolvimento profissional Estratégia do negócio Atendimento às legislações ambiental e sanitária Legislação trabalhista Produtos ecologicamente corretos Educação Ambiental
  • 13. PRODUÇÃO MAIS LIMPA Aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integral Objetivos: utilizar de maneira eficiente os recursos e diminuir o impacto negativo no meio ambiente.
  • 15. 5 R’S DA SUSTENTABILIDADE VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?t=18&v=ORAK4TvRx9U Imagem adaptada de : www.ambientalistasemrede.com.br
  • 17. REFLEXÃO Qual é a pegada ecológica do seu restaurante? Qual é o impacto ambiental negativo causado pela operação do seu restaurante? O que fazer para mitigar estes impactos?
  • 18. GESTÃO DO CONSUMO ● Realizar um bom planejamento do cardápio, ● Planejar o cardápio já pensando nos resíduos que ele irá gerar e nas técnicas de preparo que empregam água, ● Planejar cardápio e a produção explorando o aproveitamento integral dos alimentos, ● Inovar nas composições, ● Comprar somente o necessário (N° clientes x QIC x disponível em estoque), ● Gerenciamento do estoque – datas de validade, ● Abandonar preconceitos e paradigmas,
  • 19. GESTÃO DO CONSUMO Partes não convencionais dos alimentos Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete; Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora; Talos de: couve-flor, brócolis e beterraba; Entrecascas de melancia e maracujá; Sementes de: abóbora, melão e jaca; Nata; Pés e pescoço de galinha; Tutano de boi. Fonte: www.bancodealimentos.org.br
  • 21. GESTÃO DO CONSUMO ● Prever as safras, ● Utilizar os pescados da época e respeitar o defeso das espécies, ● Buscar parcerias com fornecedores-empresas sustentáveis, ● Buscar parcerias com agricultores familiares e estimular a inclusão de produtos orgânicos, ● Analisar a logística de entregas para reduzir a emissão de poluentes, ● Observar os indicadores de resto-ingesta e sobra limpa, ● Oferecer aos clientes a opção de meia porção no Menu, ● Desenvolver campanhas educativas para o combate ao desperdício - público interno e externo,
  • 22. GESTÃO DA ÁGUA ● O estabelecimento deve ser provido de água corrente tratada ou de sistemas alternativos com monitoramento a cada 6 meses, ● Máquina de lavar-louças x lavagem manual, ● Usar a máquina de lavar-louças em sua capacidade máxima, ● Certificado de eficiência da máquina lava-louças, ● Usar a água da higienização de hortaliças para lavar o chão, ● Deixar panelas “de molho”, ● Descongelar carnes em refrigeração, ● Uso de toalhas de tecido, ● Captação da água da chuva, ● Uso de esguichos, redutores de vazão, arejadores,
  • 24. GESTÃO DA ÁGUA - CASES RESTAURANTE LOCALIZAÇÃO ECONOMIA AÇÃO PISELI JARDINS - SP 40% ESGUICHOS E DESCARGAS ECONÔMICAS ECOHOUSE PINHEIROS - SP 30% CISTERNAS Fonte: LERRER, Sergio. Gastronomia Sustentável, 2012
  • 25. PRÁTICAS INADEQUADAS ● Deixar a torneira aberta (e esquecê-la) para encher tanques e baldes, ● Lavar travessas, caldeirões e panelas enchendo-os completamente de água, ● Dessalgar carnes com a torneira aberta, ● Deixar a torneira aberta enquanto ensaboa as louças, ● Deixar a torneira aberta antes de selecionar e separar em lotes as frutas e hortaliças, ● Usar a mangueira para dispersar os resíduos do chão.
  • 26. Imagem Adaptada do site: www.planetasustentavel.com.br Dados SABESP
  • 27. PRODUTOS QUÍMICOS ● Preferir sempre os produtos biodegradáveis, com baixa concentrações ou que não contenham substâncias tóxicas, ● Não misturar cloro com produtos a base de amônia, ● Optar pela linha profissional de produtos químicos, ● Uso da bucha vegetal. Fonte: www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha.htm
  • 28. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS •Ações para reduzir a geração GERAÇÃO •Coletores •Seletivos ou Multisseletivos SEGREGAÇÃO •Conforme ANVISA ARMAZENAMENTO •Cooperativas •Contrato com empresa coleta comercial •Logística reversa DESTINAÇÃO
  • 30. GESTÃO DOS RESÍDUOS Embalagens ➔ Isopor na indústria alimentícia, ➔ Embalagens verdes, ➔ Fresh Paper Imagem adaptada do site www.fenugreen.com Imagens adaptadas www.pileco.com.br www.danone.com.br
  • 31. GESTÃO DOS RESÍDUOS http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/02/producao-de-copo-de-plastico-gasta-mais-agua-do-que-lavar- copo-de-vidro.html • Dar preferência para materiais não descartáveis, de uso permanente ou materiais compostáveis, • Louça, vidro, jogos americanos laváveis, menu reutilizável , copos e bandejas biodegradáveis, • A relação copos de vidro x consumo de água na higienização. VÍDEO SOBRE O CONSUMO DE COPOS NA CRISE HÍDRICA:
  • 32. GESTÃO DE RESÍDUOS ● Instalar bebedouros, refresqueiras ou máquinas de bebida para evitar a produção de resíduos de latas de alumínio e garrafas pet, ● Observar legislação municipal quanto ao fornecimento gratuito de água para clientes.
  • 33. GESTÃO DE RESÍDUOS - ÓLEO Descarte incorreto ocasiona: ● Impermeabilização do solo, ● Destruição da vegetação, ● 1 litro de óleo contamina 20 mil litros de água (SABESP), ● Altera o ecossistema aquático, exterminado espécies, ● A presença de óleo nos mananciais dificulta o tratamento da água. Correto: coar o óleo para remover partículas sólida, armazenar em recipientes próprios e destinar à empresas coletoras devidamente certificadas
  • 34. GESTÃO DE RESÍDUOS - ÓLEO Filtra automaticamente o óleo Permite utilização até 6 vezes mais Informações / imagem adaptada do site: www.topema.com.br
  • 35. GESTÃO DE RESÍDUOS- ORGÂNICOS Processadora de resíduos orgânicos Imagem adaptada do site: www.topema.com.br Composteira elétrica Imagem adaptada do site: www.traxis.com.br
  • 36.
  • 37. GESTÃO DE RESÍDUOS- ORGÂNICOS Imagem adaptada do site: www.moradadafloresta.org.br
  • 38. GESTÃO ENERGÉTICA ● Energia : eletricidade, gás GLP, Gás natural , lenha, carvão vegetal ● Selo PROCEL para equipamentos elétricos ● Selo CONPET para equipamentos a gás
  • 39. GESTÃO ENERGÉTICA ● Manter panelas preferencialmente tampadas durante a cocção, ● Manter fogões sempre regulados para evitar que a chama queime a panela, ● Desligar os equipamentos da tomada após o uso, ● Pré-aquecer o forno somente pelo tempo necessário, ● Utilizar os equipamentos próximos à condição máxima de capacidade e adequar o equipamento se necessário, ● Realizar manutenção preventiva dos equipamentos,
  • 40. GESTÃO ENERGÉTICA • Manter as borrachas da geladeira em bom estado de vedação, • Não armazenar produtos ainda quentes no refrigerador, • Não obstruir a circulação de ar dentro do refrigerador-ATENÇÃO COM EXCESSO DE PRODUTOS E EMBALAGENS VOLUMOSAS, • Não permitir o acúmulo de gelo no freezer, • Evitar a abertura de portas de câmaras e congeladores e minimizar o tempo que permaneçam abertas, • Utilizar lâmpadas econômicas: fluorescentes ou led.
  • 41. EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA EQUIPES DE COZINHA • Auxiliar na formação de profissionais com engajamento ambiental, • Integração – cartilha (admissão) • Preparar periodicamente informações sobre a situação do meio ambiente e disponibilizar às equipes, • Incluir o assunto sustentabilidade no calendário de treinamentos, • Realizar campanhas educativas Ex. 5R, desperdício zero, • Definir políticas de sustentabilidade do restaurante, • Para novas contratações, avaliar se o candidato possui alguma preocupação ecológica, • Estimular práticas sustentáveis também em casa.
  • 42. ARQUITETURA SUSTENTÁVEL ● Telhado verde - mini horta, ● Parede verde, ● Decoração com artesanato regional, ● Peças decorativas reutilizando elementos da própria cozinha, ● Móveis de madeira de demolição, ● Janelas amplas/ Teto solar para iluminação natural, ● Placas de energia solar, ● Cor das paredes e cor do telhado, ● Sistema de captação e armazenamento da água da chuva, ● Bicicletário, ● Vagas reservadas para veículos GNV/Elétricos.
  • 44. CERTIFICAÇÕES E SELOS AMBIENTAIS Certificação voluntária, destinada a demonstrar o desempenho ambiental de produtos e serviços através da avaliação do diferencial ecológico. No mundo Ecolabel Blue Angel Eco-Mark Green Seal GRA- Green Restaurant Association No Brasil IBDN Ecotest Entre outras
  • 45. MANUAL DE SUSTENTABILIDADE Descrição das áreas e equipamentos • Consumo energético • Pontos críticos de geração de resíduos e consumo de água • Mapa de pontos críticos Descrição das atividades que consomem muita água • Pré preparo de Saladas • Área de devolução • Elaborar fluxogramas Critérios para elaboração de cardápios • Tabela de safras • Procedimentos seguros para reaproveitamento • Fichas técnicas de receitas com aproveitamento integral • Política para fornecedores • Homologação de fornecedores sustentáveis
  • 46. MANUAL DE SUSTENTABILIDADE Documentação Obrigatória • Laudos • Licenças • Empresa que coleta óleo • Empresa que coleta lixo Educação Ambiental • Cronograma de treinamentos • Campanhas • Cartilha • Campanhas com cliente Indicadores • Consumo de água • Consumo de energia • Resto Ingesta ( Kg) • Sobra limpa ( Kg) • Resíduo reciclável ( Kg) • Percepção da sustentabilidade pelo cliente Manual de resíduos sólidos • Triagem • Armazenamento • Disposição • Fluxograma
  • 47. CHECK LIST • Uso da energia, • Check list de Conformidade legal, • Leitura mensal do consumo de água, • Leitura mensal do consumo de energia elétrica, • Leitura mensal do consumo de gás. CHECK LIST DO USO DE ENERGIA Restaurante: Gerente: Data: Sim Não AÇÃO Resp. Prazo 1 Existe programa de manutenção preventiva de equipamentos ? 2 Os reparos nos equipamentos estão sendo feitos com eficiência e eficácia ? 3 O prazo de garantia dos equipamentos está sendo controlado ? 4 A quantidade de refrigeradores está suficiente ? 5 Os termostatos estão funcionando ? 6 Os equipamentos estão sendo desligados após o uso?
  • 48. RECOMENDAÇÕES DE LEITURA Introdução à Engenharia Ambiental: Um novo desafio do desenvolvimento sustentável. Benedito Braga Editora Saraiva Gastronomia Sustentável Sergio Lerrer Portal Gastronomia Sustentável Publicações do Instituto Akatu Calculadora da pegada ecológica em www.footprintnetwork.org
  • 49. CASE - ECOHOUSE RESTAURANTE SUSTENTÁVEL https://www.youtube.com/watch?v=ug8echmHKqg
  • 51. REFERÊNCIAS BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias de mudança da Agenda 21.Petrópolis:Vozes,1997. BRASIL. Lei 12.305/10, de 2 de agosto de 2010.Institui a Política Nacional de Recursos Sólidos; altera a Lei n°9605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira.2014 EM DISCUSSÃO. Os lixões persistem. Brasília, n.22. 2014. DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. 2.ed.São Paulo : Atlas, 2011. FIESP. Brasil Food Trends . São Paulo, 2010. LERRER, Sergio. Gastronomia Sustentável. 1.ed.São Paulo: Portal da Gastronomia Sustentável,2012. .