Este documento apresenta uma apostila sobre resistência dos materiais. Apresenta conceitos sobre análise de tensões e deformações, relações entre tensões e deformações, e tensões e deformações em barras de eixo reto sob diferentes tipos de solicitação, como esforço normal, momento torsor, momento fletor e esforço cortante. Inclui também exemplos numéricos para exercitar os conceitos apresentados.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os principais conceitos do curso como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações, solicitações por esforço normal, momento torsor e momento fletor. Inclui também exemplos e exercícios para aplicação prática dos conceitos.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa, programa e distribuição das aulas. Aborda conceitos como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações, e análise de barras e vigas sob diferentes tipos de esforços.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa e distribuição das aulas, abordando conceitos de tensões, deformações, relações entre tensões e deformações e análise de esforços em barras e vigas sob diferentes tipos de solicitação.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa e distribuição das aulas, abordando conceitos de tensões, deformações, relações entre tensões e deformações e análise de esforços em barras e vigas sob diferentes tipos de solicitação.
Este documento apresenta notas de aula sobre cálculo I. Aborda tópicos como números reais, funções, limites, derivadas e suas aplicações. Apresenta definições, propriedades e exercícios relacionados a esses conceitos fundamentais do cálculo.
Este documento fornece um tutorial sobre o uso da ferramenta Uppaal para modelagem e verificação de sistemas de tempo real. O tutorial introduz os conceitos básicos do Uppaal, apresenta dois casos de estudo e inclui exercícios práticos para testar a compreensão do leitor.
O documento discute tipos de provas matemáticas, incluindo provas diretas e provas por redução ao absurdo. Ele também aborda conjuntos, relações, funções, cardinais e ordinais.
Exerc´ıcios de c´alculo diferencial e integral de fun¸c˜oesDeivide Antonio
Este documento apresenta exercícios de cálculo diferencial e integral de funções definidas em Rn. Inclui seções sobre complementos de cálculo diferencial, extremos, teoremas da função inversa e da função implícita. Fornece exercícios resolvidos e sugestões para a resolução de outros exercícios. Tem como objetivo apoiar o ensino da disciplina de Análise Matemática III no Instituto Superior Técnico.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os principais conceitos do curso como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações, solicitações por esforço normal, momento torsor e momento fletor. Inclui também exemplos e exercícios para aplicação prática dos conceitos.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa, programa e distribuição das aulas. Aborda conceitos como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações, e análise de barras e vigas sob diferentes tipos de esforços.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa e distribuição das aulas, abordando conceitos de tensões, deformações, relações entre tensões e deformações e análise de esforços em barras e vigas sob diferentes tipos de solicitação.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa e distribuição das aulas, abordando conceitos de tensões, deformações, relações entre tensões e deformações e análise de esforços em barras e vigas sob diferentes tipos de solicitação.
Este documento apresenta notas de aula sobre cálculo I. Aborda tópicos como números reais, funções, limites, derivadas e suas aplicações. Apresenta definições, propriedades e exercícios relacionados a esses conceitos fundamentais do cálculo.
Este documento fornece um tutorial sobre o uso da ferramenta Uppaal para modelagem e verificação de sistemas de tempo real. O tutorial introduz os conceitos básicos do Uppaal, apresenta dois casos de estudo e inclui exercícios práticos para testar a compreensão do leitor.
O documento discute tipos de provas matemáticas, incluindo provas diretas e provas por redução ao absurdo. Ele também aborda conjuntos, relações, funções, cardinais e ordinais.
Exerc´ıcios de c´alculo diferencial e integral de fun¸c˜oesDeivide Antonio
Este documento apresenta exercícios de cálculo diferencial e integral de funções definidas em Rn. Inclui seções sobre complementos de cálculo diferencial, extremos, teoremas da função inversa e da função implícita. Fornece exercícios resolvidos e sugestões para a resolução de outros exercícios. Tem como objetivo apoiar o ensino da disciplina de Análise Matemática III no Instituto Superior Técnico.
Este documento apresenta um resumo de conceitos fundamentais de cálculo, incluindo sucessões, séries, funções reais, derivadas, integrais e seus teoremas associados. O documento está organizado em seis capítulos principais que abordam esses tópicos.
Introducão equacões diferenciais ordinárias livro de reginaldo j. santosAndres Maison
1. This document is an introduction to ordinary differential equations written by Reginaldo J. Santos of the Federal University of Minas Gerais.
2. It covers first-order differential equations including linear, separable, exact and homogeneous equations as well as qualitative analysis.
3. The document also examines second-order linear differential equations, including homogeneous and non-homogeneous equations, and free oscillations.
Este documento apresenta um resumo de um curso introdutório de álgebra. Aborda tópicos como princípios de indução matemática, divisibilidade, números primos, equações diofantinas lineares, congruências e sistemas de congruências lineares. Inclui também uma bibliografia com referências sobre os assuntos tratados.
Este documento apresenta os principais conceitos de probabilidade e estatística. Aborda tópicos como probabilidade, variáveis aleatórias, médias estatísticas, geração de números aleatórios, somas de variáveis aleatórias e o teorema do limite central. O texto é dividido em sete capítulos, com definições, propriedades e exemplos de cada um dos principais conceitos discutidos.
O documento discute conceitos e métodos estatísticos aplicados em bioestatística. Aborda definições de termos como população, amostra e variáveis, além de apresentar diferentes tipos de estudos estatísticos como estudos descritivos, de coorte e caso-controle. Também explica métodos de estatística descritiva, inferência estatística e testes de hipóteses utilizados para análise e comparação de dados biométricos.
1. O documento apresenta um curso sobre mecânica quântica, abordando seus fundamentos históricos e conceituais, como os postulados da teoria e o formalismo matemático subjacente.
2. São discutidos tópicos como movimento linear em diferentes potenciais, como o oscilador harmônico, e átomos hidrogenóides, incluindo a separação das variáveis espaciais e o modelo atômico de Bohr.
3. O documento também inclui exercícios relacionados aos tópicos ab
Este documento apresenta conceitos básicos de probabilidade, incluindo experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos. Discute definições, exemplos e operações com eventos aleatórios como interseção, união e complemento. Também aborda a definição clássica de probabilidade e cálculos combinatórios.
1. Este documento apresenta uma dissertação de doutoramento sobre modelos estocásticos envolvendo saltos e difusão modulados por cadeias de Markov.
2. No capítulo introdutório, o autor descreve os objetivos e estrutura da dissertação. Nos capítulos seguintes, conceitos e resultados sobre processos estocásticos são apresentados e aplicados ao desenvolvimento de modelos.
3. Os modelos propostos inspiram-se no modelo original de Jacobsen e são aplicados à avaliação de ativos financeiros e análise de r
(1) O documento apresenta um resumo de estruturas algébricas como grupos e anéis. (2) Aborda noções preliminares de conjuntos, relações e funções e introduz os inteiros e operações aritméticas. (3) Discutem-se grupos, subgrupos, classes laterais e homomorfismos de grupos. (4) Apresenta definições e exemplos de anéis, ideais, anéis quocientes e corpos de frações.
1) O documento apresenta uma apostila sobre teoria de controle supervisório de sistemas a eventos discretos. 2) A apostila discute conceitos como sistemas a eventos discretos, linguagens formais, autômatos finitos e controle supervisório. 3) Finalmente, a apostila apresenta uma metodologia para síntese de supervisores ótimos para sistemas a eventos discretos.
Este documento apresenta um curso de análise real ministrado no Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso é dividido em capítulos que abordam noções de teoria dos conjuntos, números naturais, inteiros, racionais e reais, sequências e séries, e a construção dos conjuntos numéricos.
Este documento apresenta uma coleção de problemas de eletromagnetismo e óptica para o mestrado em engenharia eletrotécnica no Instituto Superior Técnico. Inclui seções sobre eletrostática, corrente elétrica estacionária, magnetostática, movimento de partículas em campos, campo magnético variável, circuitos elétricos, equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas, e óptica, com problemas propostos e resolvidos para cada tópico, além de constantes físicas e f
Friedli, s. cálculo 1. 1ª ed. belo horizonte, imprensa universitária da ufmg,...Silvio Gomes
1. Este é um manual sobre cálculo 1 dividido em capítulos que abordam tópicos como números reais, funções, trigonometria, limites, derivadas e integral.
2. O documento apresenta os conceitos fundamentais de cálculo 1 de forma acessível e inclui exemplos para facilitar a compreensão dos tópicos.
3. O manual foi produzido por S. Friedli para o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais e está disponível on-line de forma gratuita.
1) O documento é um livro sobre física 1 e dinâmica escrito por Jaime E. Villate.
2) O livro contém 6 capítulos que cobrem tópicos como cinemática, dinâmica, trabalho e energia, rotação e sistemas dinâmicos.
3) O livro fornece definições, equações e exemplos para explicar os principais conceitos da física do movimento.
Este documento fornece orientações sobre como redigir textos em matemática. Ele discute a estrutura de uma dissertação, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Também aborda lógica matemática, resolução de sistemas lineares e equações algébricas.
1) O documento é um livro de exercícios de cálculo dividido em várias seções que abordam tópicos como geometria analítica, números, derivadas, integrais e desigualdades.
2) O livro é de copyleft e pode ser copiado livremente para uso individual ou não comercial.
3) O livro fornece exercícios resolvidos sobre vários tópicos do cálculo diferencial e integral como derivadas, integrais, funções logarítmicas e exponenciais.
O documento discute os tópicos da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Aborda os principais tipos de máquinas primárias para geração de energia como hidrelétricas, termelétricas, nucleares e eólicas. Também explica sobre geradores elétricos, seus princípios de funcionamento, tipos e características de desempenho. Por fim, discute aspectos da transmissão e distribuição de energia.
O capítulo descreve estruturas algébricas básicas como grupos, anéis e espaços vetoriais. Inclui definições de operações algébricas, relações e funções finitárias sobre conjuntos. Apresenta exemplos de álgebras universais, reticulados, semi-grupos, grupos, corpos, espaços vetoriais, anéis e módulos.
A Unidade I apresenta considerações básicas sobre barragens, incluindo conceito, histórico, finalidades, classificações e elementos do sistema de barramento. Aborda tipos de barragens como de terra, enrocamento e concreto, além de exemplos brasileiros como Furnas, Três Marias e Itaipu. Fornece informações sobre primeiras barragens construídas mundialmente e no Brasil.
Este documento discute diferentes tipos de muros de contenção, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus. Também aborda sistemas de drenagem para muros, estabilidade de muros, cálculos de esforços e segurança, e exemplos de dimensionamento de muros.
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
For full article, continue reading at https://yump.com.au/10-ways-supercharge-customer-experience-design/
http://inarocket.com
Learn BEM fundamentals as fast as possible. What is BEM (Block, element, modifier), BEM syntax, how it works with a real example, etc.
Este documento apresenta um resumo de conceitos fundamentais de cálculo, incluindo sucessões, séries, funções reais, derivadas, integrais e seus teoremas associados. O documento está organizado em seis capítulos principais que abordam esses tópicos.
Introducão equacões diferenciais ordinárias livro de reginaldo j. santosAndres Maison
1. This document is an introduction to ordinary differential equations written by Reginaldo J. Santos of the Federal University of Minas Gerais.
2. It covers first-order differential equations including linear, separable, exact and homogeneous equations as well as qualitative analysis.
3. The document also examines second-order linear differential equations, including homogeneous and non-homogeneous equations, and free oscillations.
Este documento apresenta um resumo de um curso introdutório de álgebra. Aborda tópicos como princípios de indução matemática, divisibilidade, números primos, equações diofantinas lineares, congruências e sistemas de congruências lineares. Inclui também uma bibliografia com referências sobre os assuntos tratados.
Este documento apresenta os principais conceitos de probabilidade e estatística. Aborda tópicos como probabilidade, variáveis aleatórias, médias estatísticas, geração de números aleatórios, somas de variáveis aleatórias e o teorema do limite central. O texto é dividido em sete capítulos, com definições, propriedades e exemplos de cada um dos principais conceitos discutidos.
O documento discute conceitos e métodos estatísticos aplicados em bioestatística. Aborda definições de termos como população, amostra e variáveis, além de apresentar diferentes tipos de estudos estatísticos como estudos descritivos, de coorte e caso-controle. Também explica métodos de estatística descritiva, inferência estatística e testes de hipóteses utilizados para análise e comparação de dados biométricos.
1. O documento apresenta um curso sobre mecânica quântica, abordando seus fundamentos históricos e conceituais, como os postulados da teoria e o formalismo matemático subjacente.
2. São discutidos tópicos como movimento linear em diferentes potenciais, como o oscilador harmônico, e átomos hidrogenóides, incluindo a separação das variáveis espaciais e o modelo atômico de Bohr.
3. O documento também inclui exercícios relacionados aos tópicos ab
Este documento apresenta conceitos básicos de probabilidade, incluindo experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos. Discute definições, exemplos e operações com eventos aleatórios como interseção, união e complemento. Também aborda a definição clássica de probabilidade e cálculos combinatórios.
1. Este documento apresenta uma dissertação de doutoramento sobre modelos estocásticos envolvendo saltos e difusão modulados por cadeias de Markov.
2. No capítulo introdutório, o autor descreve os objetivos e estrutura da dissertação. Nos capítulos seguintes, conceitos e resultados sobre processos estocásticos são apresentados e aplicados ao desenvolvimento de modelos.
3. Os modelos propostos inspiram-se no modelo original de Jacobsen e são aplicados à avaliação de ativos financeiros e análise de r
(1) O documento apresenta um resumo de estruturas algébricas como grupos e anéis. (2) Aborda noções preliminares de conjuntos, relações e funções e introduz os inteiros e operações aritméticas. (3) Discutem-se grupos, subgrupos, classes laterais e homomorfismos de grupos. (4) Apresenta definições e exemplos de anéis, ideais, anéis quocientes e corpos de frações.
1) O documento apresenta uma apostila sobre teoria de controle supervisório de sistemas a eventos discretos. 2) A apostila discute conceitos como sistemas a eventos discretos, linguagens formais, autômatos finitos e controle supervisório. 3) Finalmente, a apostila apresenta uma metodologia para síntese de supervisores ótimos para sistemas a eventos discretos.
Este documento apresenta um curso de análise real ministrado no Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso é dividido em capítulos que abordam noções de teoria dos conjuntos, números naturais, inteiros, racionais e reais, sequências e séries, e a construção dos conjuntos numéricos.
Este documento apresenta uma coleção de problemas de eletromagnetismo e óptica para o mestrado em engenharia eletrotécnica no Instituto Superior Técnico. Inclui seções sobre eletrostática, corrente elétrica estacionária, magnetostática, movimento de partículas em campos, campo magnético variável, circuitos elétricos, equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas, e óptica, com problemas propostos e resolvidos para cada tópico, além de constantes físicas e f
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1. Este é um manual sobre cálculo 1 dividido em capítulos que abordam tópicos como números reais, funções, trigonometria, limites, derivadas e integral.
2. O documento apresenta os conceitos fundamentais de cálculo 1 de forma acessível e inclui exemplos para facilitar a compreensão dos tópicos.
3. O manual foi produzido por S. Friedli para o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais e está disponível on-line de forma gratuita.
1) O documento é um livro sobre física 1 e dinâmica escrito por Jaime E. Villate.
2) O livro contém 6 capítulos que cobrem tópicos como cinemática, dinâmica, trabalho e energia, rotação e sistemas dinâmicos.
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Este documento fornece orientações sobre como redigir textos em matemática. Ele discute a estrutura de uma dissertação, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Também aborda lógica matemática, resolução de sistemas lineares e equações algébricas.
1) O documento é um livro de exercícios de cálculo dividido em várias seções que abordam tópicos como geometria analítica, números, derivadas, integrais e desigualdades.
2) O livro é de copyleft e pode ser copiado livremente para uso individual ou não comercial.
3) O livro fornece exercícios resolvidos sobre vários tópicos do cálculo diferencial e integral como derivadas, integrais, funções logarítmicas e exponenciais.
O documento discute os tópicos da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Aborda os principais tipos de máquinas primárias para geração de energia como hidrelétricas, termelétricas, nucleares e eólicas. Também explica sobre geradores elétricos, seus princípios de funcionamento, tipos e características de desempenho. Por fim, discute aspectos da transmissão e distribuição de energia.
O capítulo descreve estruturas algébricas básicas como grupos, anéis e espaços vetoriais. Inclui definições de operações algébricas, relações e funções finitárias sobre conjuntos. Apresenta exemplos de álgebras universais, reticulados, semi-grupos, grupos, corpos, espaços vetoriais, anéis e módulos.
A Unidade I apresenta considerações básicas sobre barragens, incluindo conceito, histórico, finalidades, classificações e elementos do sistema de barramento. Aborda tipos de barragens como de terra, enrocamento e concreto, além de exemplos brasileiros como Furnas, Três Marias e Itaipu. Fornece informações sobre primeiras barragens construídas mundialmente e no Brasil.
Este documento discute diferentes tipos de muros de contenção, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus. Também aborda sistemas de drenagem para muros, estabilidade de muros, cálculos de esforços e segurança, e exemplos de dimensionamento de muros.
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How to Build a Dynamic Social Media PlanPost Planner
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Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldabaux singapore
How can we take UX and Data Storytelling out of the tech context and use them to change the way government behaves?
Showcasing the truth is the highest goal of data storytelling. Because the design of a chart can affect the interpretation of data in a major way, one must wield visual tools with care and deliberation. Using quantitative facts to evoke an emotional response is best achieved with the combination of UX and data storytelling.
The document discusses how personalization and dynamic content are becoming increasingly important on websites. It notes that 52% of marketers see content personalization as critical and 75% of consumers like it when brands personalize their content. However, personalization can create issues for search engine optimization as dynamic URLs and content are more difficult for search engines to index than static pages. The document provides tips for SEOs to help address these personalization and SEO challenges, such as using static URLs when possible and submitting accurate sitemaps.
This document summarizes a study of CEO succession events among the largest 100 U.S. corporations between 2005-2015. The study analyzed executives who were passed over for the CEO role ("succession losers") and their subsequent careers. It found that 74% of passed over executives left their companies, with 30% eventually becoming CEOs elsewhere. However, companies led by succession losers saw average stock price declines of 13% over 3 years, compared to gains for companies whose CEO selections remained unchanged. The findings suggest that boards generally identify the most qualified CEO candidates, though differences between internal and external hires complicate comparisons.
32 Ways a Digital Marketing Consultant Can Help Grow Your BusinessBarry Feldman
How can a digital marketing consultant help your business? In this resource we'll count the ways. 24 additional marketing resources are bundled for free.
Este documento é uma apostila de Resistência dos Materiais que apresenta: 1) os objetivos e conteúdo programático do curso; 2) o sistema de avaliação com três provas parciais e uma prova final; 3) uma visão geral do conteúdo do curso incluindo introdução à análise de tensões e deformações, tensões e deformações em barras sob diferentes tipos de solicitação e tópicos complementares.
Este documento apresenta uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada pelo professor Flávio de Souza Barbosa. A apostila inclui introdução ao curso com objetivos, ementa, programa, bibliografia e sistema de avaliação. Também fornece visão geral do conteúdo abordado como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações e aplicações em barras sob diferentes tipos de solicitação.
Este documento é uma apostila sobre resistência dos materiais ministrada na Universidade Federal de Juiz de Fora. Apresenta os objetivos gerais do curso, a ementa, programa e distribuição das aulas. Aborda conceitos como tensões, deformações, relações entre tensões e deformações, e análise de barras e vigas sob diferentes tipos de esforços.
Este documento fornece uma introdução ao ambiente R, abordando tópicos como a instalação e uso básico do R, pacotes disponíveis, objetos fundamentais como vetores e matrizes, programação em R incluindo funções e depuração, e manipulação e visualização de dados.
1. O documento apresenta uma introdução ao programação em C.
2. É explicado que programas de computador são formados por uma série de instruções e que o arquivo fonte contém estas instruções na linguagem C.
3. O compilador converte as instruções no arquivo fonte para a linguagem de máquina para que o computador possa executar o programa.
O documento discute conceitos fundamentais de robótica móvel, incluindo classificações de robôs móveis, sensores, atuadores e controle. Aborda tópicos como navegação, reconhecimento e desafios em robótica móvel.
O documento discute o tópico de robótica móvel, abordando sua definição, classificação, desafios e aspectos fundamentais como sensores, atuadores e controle. É apresentada uma introdução histórica e conceitual sobre robôs móveis, seguida de seções sobre sensores, atuadores, cinemática, dinâmica e técnicas de controle.
Este documento discute os principais paradigmas de linguagens de programação, incluindo orientação a objetos, funcional e lógica. Aborda tópicos como tipos de dados, escopo, módulos, exceções, coleta de lixo e características-chave de linguagens como Smalltalk, Lisp, ML, Prolog e linguagens baseadas em fluxo de dados. Fornece uma introdução abrangente aos principais paradigmas de programação e como eles são apoiados por diferentes linguagens.
Este documento apresenta uma dissertação sobre verificação automatizada de sistemas de tempo real críticos. O documento começa agradecendo ao orientador e aos pais pelo apoio no percurso académico. A dissertação é composta por vários capítulos que abordam sistemas de tempo real, mecanismos de verificação, a ferramenta UPPAAL e a linguagem hierárquica de tempo.
1. O documento é um livro intitulado "Introdução à Estatística com R" escrito por Eric Batista Ferreira e Marcelo Silva de Oliveira e publicado pela Universidade Federal de Alfenas em 2020.
2. O livro apresenta os conceitos básicos de estatística e probabilidade utilizando o software R.
3. As principais seções abordam técnicas de somatório, estatística descritiva, probabilidade e distribuições de probabilidade.
1. O documento descreve os principais conceitos de EJB, incluindo sessão stateless e stateful beans, singleton beans e persistência.
2. São apresentados exemplos de uso de cada tipo de bean e detalhes técnicos como ciclo de vida e implementação local e remota.
3. O documento também inclui exercícios para fixar os conceitos apresentados.
Este documento apresenta os conceitos fundamentais de resistência dos materiais, incluindo flexão oblíqua, flexão composta e estado triaxial de tensões. Aborda cálculos de tensões para diferentes configurações de carga e geometrias, além de exemplos numéricos ilustrativos.
Este documento apresenta os principais conceitos da programação orientada a objetos em Java, incluindo classes, objetos, métodos, construtores, encapsulamento, herança, entre outros. É dividido em 8 seções que abordam tópicos como lógica de programação, orientação a objetos, arrays, IDE Eclipse e padrões como encapsulamento e herança.
Este documento apresenta um resumo sobre álgebra linear. Introduz os conceitos de espaço vetorial e suas propriedades, subespaços vetoriais, combinações lineares, dependência linear, bases, dimensão, mudança de base, transformações lineares, autovalores e autovetores, diagonalização e formas canônicas de Jordan.
1) O documento apresenta um resumo sobre sistemas lineares, incluindo transformada de Laplace, resposta a degraus, resposta em frequência e sistemas discretos.
2) É dividido em 6 seções que cobrem introdução a sistemas lineares, transformada de Laplace, resposta a degraus, resposta em frequência, transformada de Fourier e sistemas discretos e amostrados.
3) Fornece definições e propriedades importantes sobre esses tópicos para análise e projeto de sistemas de controle.
1) Este documento é uma apostila sobre eletrônica digital dividida em três unidades, apresentando conceitos básicos de sistemas digitais como portas lógicas, flip-flops, registradores de deslocamento e contadores.
2) A segunda unidade aborda sistemas digitais sequenciais como flip-flops SR, JK, T e D e componentes como registradores de deslocamento e contadores assíncronos e síncronos.
3) A terceira unidade trata de conversores A/D e D/A, multiplexadores
1. O documento apresenta um resumo de tópicos fundamentais de análise matemática, incluindo conceitos de conjuntos, funções, sequências, séries numéricas e cálculo.
2. Os capítulos abordam noções preliminares como teoria de conjuntos, números reais, funções e suas propriedades, gráficos de funções, limites e continuidade.
3. Também são tratados conceitos mais avançados como derivada, integral e suas aplicações. O documento parece ser um material didático sobre os fundamentos da an
1) O documento apresenta um material didático sobre Cálculo II, com informações sobre a equipe de produção e direitos autorais.
2) Os tópicos abordados incluem integral indefinida, integral definida, área limitada por curvas, e comprimento de arco.
3) É fornecido um guia detalhado sobre diferentes métodos de integração e aplicações da integral em geometria.
1. O documento apresenta uma apostila sobre LaTeX, com instruções e exemplos de como formatar textos, incluir fórmulas matemáticas, criar tabelas, figuras e ambientes de documentos usando LaTeX.
2. Inclui tópicos sobre a história e instalação do LaTeX, comandos básicos de formatação, criação de fórmulas, símbolos e ambientes matemáticos, classes de documentos e layout, inserção de figuras e dicas.
3. A apostila é dividida em 6 capítulos, cobrindo
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
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4. Cap´
ıtulo 1
Introdu¸˜o
ca
Esta apostila possui diversas partes extra´
ıdas da apostila de Resistˆncia dos Materiais do
e
Prof. Jo˜o Chafi Hallack.
a
1.1 Aspectos gerais do curso
1.1.1 Objetivos Gerais
Fornecer ao aluno conhecimentos b´sicos das propriedades mecˆnicas dos s´lidos reais,
a a o
com vistas ` sua utiliza¸ao no projeto e c´lculo de estruturas. Capacitar o aluno ao c´lculo
a c˜ a a
de tens˜es e deforma¸oes causadas pelos esfor¸os simples, no regime da elasticidade, bem
o c˜ c
como ` resolu¸˜o de problemas simples de dimensionamento, avalia¸ao e verifica¸ao.
a ca c˜ c˜
1.1.2 Ementa
Princ´
ıpios e Objetivos da Resistˆncia dos Materiais. M´todos de An´lise. Tens˜es e
e e a o
Deforma¸˜es. Tra¸ao e Compress˜o Simples. Cisalhamento Simples. Tor¸ao. Flex˜o
co c˜ a c˜ a
Pura em Vigas. Tens˜es de Cisalhamento em Vigas. Deforma¸˜es em Vigas.
o co
1.1.3 Programa e distribui¸˜o das aulas
ca
1. Introdu¸ao (2 aulas)
c˜
2. Tens˜es (4 aulas)
o
3. Deforma¸oes (2 aulas)
c˜
4. Rela¸oes entre tens˜es e deforma¸oes (2 aulas)
c˜ o c˜
5. Tens˜es e deforma¸˜es em barras
o co
(a) Solicita¸˜o por esfor¸o normal (6 aulas)
ca c
(b) Solicita¸˜o por momento torsor ( 6 aulas)
ca
(c) Solicita¸˜o por momento fletor (10 aulas)
ca
(d) Solicita¸˜o por esfor¸o cortante (6 aulas)
ca c
6. Linha el´stica em vigas sujeitas ` flex˜o (6 aulas)
a a a
3
5. 7. Problemas estaticamente indeterminados (4 aulas)
8. Provas, atividades extras (12 aulas)
1.1.4 Bibliografia b´sica
a
1. HIBBELER, R.C. Resistˆncia dos Materiais. Ed. Pearson
e
2. BEER, Ferdinand, JOHNSTON, E. Russell. Resistˆncia dos Materiais. Mc Graw
e
Hill.
3. GERE, James M. Mecˆnica dos Materiais. Editora Thomson.
a
4. TIMOSHENKO, Stephen, GERE, James. Mecˆnica dos S´lidos; vol. 1. LTC
a o
editora.
5. POPOV, Egor Paul. Resistˆncia dos Materiais. PHB editora.
e
6. SHAMES. Mecˆnica dos S´lidos.
a o
1.2 Sistema de Avalia¸˜o
ca
• 1o TVC - at´ item 5 (a) - valor 100 pontos - data: 26/08/08 , 8h.
e
• 2o TVC - at´ item 5 (c) - valor 100 pontos - data: 30/09/2008, 8h.
e
• 3o TVC - at´ item 7 - valor 100 pontos - data: 04/11/2008, 8h.
e
• 2a chamada - mat´ria toda - data 11/11/2008, 8h.
e
Nota Final = (Nota 1o TVC + Nota 2o TVC + Nota 3o TVC)/3
O aluno ser´ aprovado se obtiver Nota Final maior ou igual 60.
a
4
6. 1.3 Vis˜o geral do conte´ do do curso
a u
Este cap´ ıtulo visa dar uma vis˜o geral sobre o estudo da resistˆncia dos materiais e suas
a e
hip´teses b´sicas, da organiza¸˜o deste texto e da forma com que cada cap´
o a ca ıtulo abrange
o conte´do da disciplina.
u
O estudo da Resistˆncia dos Materiais tem por objetivo fornecer conhecimentos b´sicos
e a
das propriedades mecˆnicas de s´lidos reais, visando utiliz´-los no projeto, modelagem e
a o a
c´lculo de estruturas.
a
Por esta raz˜o, em muitos cursos de Engenharia (Civil, Mecˆnica, Naval, El´trica, etc)
a a e
esta disciplina ´ intitulada Introdu¸˜o ` Mecˆnica dos S´lidos ou simplesmente Mecˆnica
e ca a a o a
dos S´lidos.
o
A boa compreens˜o dos conceitos que envolvem a mecˆnicas de s´lidos est´ intima-
a a o a
mente ligada ao estudo de duas grandezas f´ ısicas: A tens˜o e a deforma¸ao, que ser˜o
a c˜ a
abordadas durante todo o tempo neste curso.
Estas duas grandezas f´ ısicas s˜o fundamentais nos procedimentos que envolvem o
a
c´lculo de uma estrutura. Mas o que ´ uma estrutura? Estrutura ´ a parte resistente de
a e e
uma constru¸ao e ´ constitu´ de diversos elementos estruturais que podem ser classifi-
c˜ e ıda
cados como:
• blocos - os blocos s˜o elementos estruturais nos quais tem-se as trˆs dimens˜es
a e o
(imaginando-se um retˆngulo envolvente) com valores significativos numa mesma
a
ordem de grandeza. Alguns exemplos s˜o mostrados nas figuras 1.1.
a
(a) Sapata de funda¸˜o
ca (b) Bloco de coroamento de estaca
Figura 1.1: Exemplos de elementos estruturais do tipo bloco
• placas - s˜o elementos estruturais para os quais uma das dimens˜es (espessura) ´
a o e
bastante inferior `s demais. Alguns exemplos s˜o mostrados nas figuras 1.2. As
a a
“placas ” curvas s˜o denominadas de cascas. Exemplos nas figuras 1.3.
a
• barras - s˜o elementos estruturais para os quais duas das dimens˜es (largura e altura)
a o
s˜o bastante inferiores ` terceira (comprimento). Podem ser retas (vigas, pilares,
a a
tirantes e escoras) ou curvas (arcos). Alguns exemplos s˜o mostrados nas figuras
a
1.4
• elementos de forma geom´trica de dif´ defini¸ao - estes elementos estruturais apre-
e ıcil c˜
sentam dificuldades na descri¸ao de seu comportamento f´
c˜ ısico mas n˜o s˜o menos
a a
5
7. (a) Laje de uma edifica¸˜o
ca (b) Museu de Arte Moderna de S˜o
a
Paulo (MASP)
Figura 1.2: Exemplos de elementos estruturais do tipo placa
(a) Avi˜o Embraer 190
a
(b) Lata de refrigerante (c) Navio
Figura 1.3: Exemplos de elementos estruturais do tipo casca
6
8. (a) Barras curvas - ponte JK sobre o (b) Ponte com viga de se¸˜o vari´vel -
ca a
lago Parano´ - Bras´
a ılia Rouen, Fran¸a
c
Figura 1.4: Exemplos de elementos estruturais do tipo barra
numerosos que os demais. Num conceito amplo de estrutura estes elementos podem
fazer parte da estrutura de um motor, um esqueleto humano ou uma pe¸a mecˆnica
c a
ou mesmo uma estrutura civil mais rebuscada. Ver exemplos nas figuras 1.5.
(a) Mand´
ıbula humana (b) Motor de autom´vel
o
Figura 1.5: Exemplos de elementos estruturais complexos
O curso de Resistˆncia dos Materiais I procura dar ˆnfase ao estudo do elemento
e e
estrutural barra conforme se observa no cap´
ıtulo3.
7
9. 1.3.1 Um conceito de c´lculo estrutural
a
A id´ia de c´lculo estrutural pode ser dividida em trˆs frentes de trabalho n˜o indepen-
e a e a
dentes:
• Fase 1 - Ante-projeto da estrutura: Nesta fase uma concep¸˜o inicial do projeto
ca
´ criada. A estrutura pode ser um edif´
e ıcio, um navio, um avi˜o, uma pr´tese ´ssea,
a o o
uma ponte, etc. As dimens˜es das pe¸as estruturais s˜o arbitradas segundo crit´rios
o c a e
t´cnicos e emp´
e ıricos.
• Fase 2 - Modelagem. Modelar um fenomeno f´ ısico ´ descrever seu comportamento
e
atrav´s de equa¸oes matem´ticas. Neste processo parte-se normalmente de um mod-
e c˜ a
elo que re´ne as principais propriedades do fenˆmeno que se deseja modelar. No
u o
caso de estruturas, os modelos estruturais s˜o cosntitu´
a ıdos de elementos estruturais.
A partir do conhecimento do comportamento dos elementos estruturais e do carrega-
mento envolvido s˜o determinadas as deforma¸oes e tens˜es a que a estrutura est´
a c˜ o a
submetida. No caso de barras, uma boa parte desta tarefa pode ser realizada com o
aux´ dos conhecimentos a serem obtidos nesta disciplina (Resistˆncia dos Materi-
ılio e
ais) e na disciplina An´lise Estrutural. Para outros tipos de elementos estruturais,
a
devido ` complexidade dos c´lculos, ser˜o necess´rios estudos mais aprofundados
a a a a
em mecˆnica dos s´lidos e m´todos num´ricos que viabilizem a solu¸˜o do prob-
a o e e ca
lema. O m´todo num´rico mais conhecido na modelagem estrutural ´ o M´todo dos
e e e e
Elementos Finitos (MEF).
Em alguns casos, por se tratarem de elementos estruturais complexos mas que ocor-
rem com bastante freq¨ˆncia nas estruturas, v´rios estudos j´ foram realizados e
ue a a
apontam aproxima¸˜es de boa qualidade. Estas aproxima¸oes normalmente s˜o
co c˜ a
apresentados em forma de tabelas ou ´bacos, mas s˜o restritas a uma s´rie de
a a e
hip´teses simplificadoras e atendem somente alguns casos espec´
o ıficos, como por ex-
emplo as tabelas para c´lculo de esfor¸os em lajes retangulares.
a c
• Fase 3 - Dimensionamento das pe¸as. Nesta fase ´ necess´rio o conhecimento
c e a
de quest˜es espec´
o ıficas de cada material que constitu´ a estrutura (a¸o, madeira,
ı c
alum´ınio, comp´sito, concreto, etc). Este conhecimento ser´ adquirido em cursos
o a
espec´ıficos como: Concreto I e II e Estruturas Met´licas. Nesta fase ´ poss´ que
a e ıvel
se tenha necessidade de retornar ` Fase 1 pois os elementos estruturais podem ter
a
sido sub ou super avaliados. Neste caso parte-se para um processo recursivo at´ que
e
o grau de refinamento requerido para o projeto seja alcan¸ado.
c
O c´lculo de uma estrutura depende de trˆs crit´rios:
a e e
• Estabilidade: Toda estrutura dever´ atender `s equa¸oes universais de equil´
a a c˜ ıbrio
est´tico.
a
• Resistˆncia: Toda estrutura dever´ resistir `s tens˜es internas geradas pelas a¸˜es
e a a o co
solicitantes.
• Rigidez: Al´m de resistir `s tens˜es internas geradas pelas a¸˜es solicitantes, as
e a o co
estruturas n˜o podem se deformar excessivamente.
a
8
10. 1.3.2 Pressupostos e hip´teses b´sicas da Resistˆncia dos Ma-
o a e
teriais
A Resistˆncia dos Materiais ´ uma ciˆncia desenvolvida a partir de ensaios experimentais
e e e
e de an´lises te´ricas.
a o
Os ensaios ou testes experimentais, em laborat´rios, visam determinar as caracter´
o ısticas
f´
ısicas dos materiais, tais como as propriedades de resistˆncia e rigidez, usando corpos de
e
prova de dimens˜es adequadas.
o
As an´lises te´ricas determinam o comportamento mecˆnico das pe¸as em modelos
a o a c
matem´ticos idealizados, que devem ter razo´vel correla¸˜o com a realidade. Algumas
a a ca
hip´teses e pressupostos s˜o admitidos nestas dedu¸˜es e s˜o eles:
o a co a
1. Continuidade F´
ısica:
A mat´ria apresenta uma estrutura continua, ou seja, s˜o desconsiderados todos os
e a
vazios e porosidades.
2. Homogeneidade:
O material apresenta as mesmas caracter´
ısticas mecˆnicas, elasticidade e de re-
a
sistˆncia em todos os pontos.
e
3. Isotropia:
O material apresenta as mesmas caracter´ ısticas mecˆnicas el´sticas em todas as
a a
dire¸oes. Ex: As madeiras apresentam, nas dire¸oes das fibras, caracter´
c˜ c˜ ısticas
mecˆnicas e resistentes distintas daquelas em dire¸ao perpendicular e portanto n˜o
a c˜ a
´ considerada um material is´tropo.
e o
4. Equil´
ıbrio:
Se uma estrutura est´ em equil´
a ıbrio, cada uma de suas partes tamb´m est´ em
e a
equil´
ıbrio.
5. Pequenas Deforma¸oes:
c˜
As deforma¸oes s˜o muito pequenas quando comparadas com as dimens˜es da es-
c˜ a o
trutura.
6. Saint-Venant:
Sistemas de for¸as estaticamente equivalentes causam efeitos idˆnticos em pontos
c e
suficientemente afastados da regi˜o de aplica¸ao das cargas.
a c˜
7. Se¸oes planas:
c˜
A se¸˜o transversal, ap´s a deforma¸ao, permanece plana e normal ` linha m´dia
ca o c˜ a e
(eixo deformado).
8. Conserva¸˜o das ´reas:
ca a
A se¸ao transversal, ap´s a deforma¸ao, conserva as suas dimens˜es primitivas.
c˜ o c˜ o
9. Lei de Hooke:
A for¸a aplicada ´ proporcional ao deslocamento.
c e
F = kd (1.1)
9
11. onde: F ´ a for¸a aplicada; k ´ a constante el´stica de rigidez e d ´ o deslocamento;
e c e a e
10. Princ´
ıpio da Superposi¸˜o de efeitos:
ca
Os efeitos causados por um sistema de for¸as externas s˜o a soma dos efeitos pro-
c a
duzidos por cada for¸a considerada agindo isoladamente e independente das outras.
c
A fim de compensar as incertezas na avalia¸˜o das cargas, na determina¸ao das pro-
ca c˜
priedades dos materiais, nos pressupostos ou nas simplifica¸oes, ´ previsto nas Normas
c˜ e
T´cnicas a ado¸˜o de coeficientes de seguran¸a. Consiste em se majorar as cargas e se
e ca c
reduzir a resistˆncia dos materiais. Os diversos crit´rios adotados para escolha dos coe-
e e
ficientes de seguran¸a adequados s˜o estudados ao longo do curso de Engenharia Civil.
c a
Adota-se neste texto um coeficiente de seguran¸a unico que reduz a capacidade de carga
c ´
da estrutura.
1.3.3 Exerc´
ıcios
1. Dˆ um conceito para estrutura.
e
2. Descreva os tipos de elementos estruturais.
3. Conceitue c´lculo estrutural.
a
4. Quais s˜o as hip´teses b´sicas e/ou pressupostos da Resistˆncia dos Materiais?
a o a e
10
12. Cap´
ıtulo 2
Introdu¸˜o ` An´lise de Tens˜es e
ca a a o
Deforma¸˜es
co
2.1 Estudo das tens˜es
o
2.1.1 Introdu¸˜o
ca
Um conceito da grandeza tens˜o pode ser encarado como uma extens˜o do conceito da
a a
grandeza press˜o.
a
Imaginemos o sistema de ˆmbolos apresentado abaixo:
e
F2
2
F1 1
Figura 2.1: Sistema de ˆmbolos
e
Utilizando-se os conceitos de f´
ısica do ensino m´dio, pode-se dizer que a press˜o P no
e a
interior do duto ´ constante e tem valor:
e
F1 F2
P = = (2.1)
A1 A2
onde F1 e F2 s˜o as for¸as aplicadas nas extremidades e A1 e A2 s˜o as ´reas da se¸ao
a c a a c˜
transversal do duto onde s˜o aplicadas F1 e F2 , respectivamente.
a
Os macacos hidr´ulicos s˜o aplica¸oes diretas da equa¸˜o 2.1, pois com uma pequena
a a c˜ ca
for¸a aplicada na extremidade 2 do sistema de ˆmbolos pode-se produzir uma for¸a de
c e c
magnitude consider´vel na extremidade 1, dependendo da raz˜o entre as ´reas A1 e A2 .
a a a
Algumas conclus˜es j´ podem ser obtidas analisando a grandeza press˜o:
o a a
• Sua unidade de medida ser´: unidade de for¸a dividido por unidade de ´rea. No
a c a
2
Sistema Internacional de Unidades (SI): Pa (Pascal) = N/m . Como 1 Pa representa
uma press˜o relativamente pequena1 normalmente se utiliza prefixos do tipo kilo
a
(103 ) ou mega (106 ). Exemplos: 10 MPa, 45 kPa, etc.
1
imagine uma for¸a de 1N atuando em 1 m2 .
c
11
13. • O m´dulo da press˜o ´ o mesmo no interior do duto, mas a dire¸˜o e sentido n˜o.
o a e ca a
Pode-se dizer ent˜o que a press˜o ´ uma grandeza vetorial.
a a e
• A dire¸˜o da for¸a F2 gerada no sistema de ˆmbolo ´ sempre a mesma da press˜o
ca c e e a
atuante na se¸˜o 2, e esta dire¸ao ´ sempre normal ` superf´ do ˆmbolo.
ca c˜ e a ıcie e
Porque surgiu press˜o no interior do duto?
a
A resposta ´ simples: Sempre que se tenta movimentar uma massa de fluido e existem
e
restri¸˜es ao deslocamento, surgem as press˜es. Assim sendo, no caso do ˆmbolo da
co o e
figura 2.1, se n˜o existir resistˆncia na se¸ao 2, o fluido entraria em movimento acelerado
a e c˜
e escoaria sem o surgimento de press˜es internas. Em outras palavras, ´ preciso que haja
o e
confinamento (press˜o positiva) ou aumento do volume dos dutos (press˜o negativa).
a a
Um racioc´ an´logo pode ser aplicado aos s´lidos. Supondo que se exer¸a uma for¸a
ınio a o c c
F sobre um s´lido qualquer conforme figura 2.2.
o
F
Figura 2.2: S´lido sujeito a carregamento
o
Da mesma maneira que nos fluidos, tem-se duas possibilidades: ou o s´lido entra em
o
movimento ou, no caso onde existam restri¸oes ao deslocamento (como no exemplo da
c˜
figura 2.2), surgem o que nos s´lidos se denominam tens˜es.
o o
A grande diferen¸a entre s´lidos e fluidos pode ser observada na figura 2.3:
c o
F1 F1
F2 F2
fluido solido
Figura 2.3: Fluido e s´lido sujeitos a carregamentos
o
Em ambos os casos na figura surgir˜o press˜es (para o fluido) e tens˜es (para o s´lido)
a o o o
quando se aplica a carga F1 (dire¸ao axial do tubo). Entretanto, quando se aplica a carga
c˜
F2 (transversal ao tubo) pode-se verificar que o fluido n˜o oferece a menor resistˆncia
a e
ao corte ou cisalhamento, por´m no s´lido isso n˜o acontece. Esta diferen¸a motivou os
e o a c
12
14. pesquisadores a estudarem os s´lidos e os fluidos em duas grandes ´reas do conhecimento:
o a
Mecˆnica dos S´lidos e Mecˆnica dos Fluidos.
a o a
Ent˜o, diferentemente dos l´
a ıquidos, as tens˜es em um s´lido podem ocorrer de duas
o o
formas:
• Tens˜es normais: Estas tens˜es s˜o resultado de um carregamento2 que provoca
o o a
ca e o ´
a aproxima¸˜o ou o afastamento de mol´culas que constituem o s´lido. E o caso do
carregamento F1 da figura 2.3.
• Tens˜es cisalhantes ou tangenciais: Estas tens˜es s˜o resultado de um carrega-
o o a
mento que provoca um deslizamento relativo de mol´culas que constituem o s´lido.
e o
´
E o caso do carregamento F2 da figura 2.3.
2.1.2 Exerc´
ıcios
1. Uma placa ´ fixada a uma base de madeira por meio de trˆs parafusos de diˆmetro
e e a
22mm. Calcular a tens˜o m´dia de cisalhamento nos parafusos para uma carga
a e
P =120 kN, conforme mostra a figura 2.4
Resp.:105,2 MPa
P
Figura 2.4: Figura do exerc´ 1
ıcio
2. Duas pe¸as de madeira de se¸˜o retangular 80mm x 140mm s˜o coladas uma ` outra
c ca a a
em um entalhe inclinado, conforme mostra a figura 2.5. Calcular as tens˜es na cola
o
para P = 16 kN e para:
a) θ = 30o ; b) θ = 45o ; c) θ = 60o
Resp.: a) σN =357,1 kPa, τN =618,6 kPa ; b) σN = τN =714,3 kPa ; c) σN =1071,0
kPa, τN =618,6 kPa
P P
θ
Figura 2.5: Figura do exerc´ 2
ıcio
3. Determinar a tens˜o normal de compress˜o m´tua (ou tens˜es de “contato”ou tens˜o
a a u o a
de “esmagamento”) da figura 2.6 entre:
2
carregamento neste caso pode ser entendido como: sistema de vor¸as aplicado, varia¸˜o de temper-
c ca
atura, modifica¸˜o nas condi¸˜es de apoio ou deslocamento imposto
ca co
13
15. a) o bloco de madeira de se¸˜o 100mm x 120mm e a base de concreto 500mm x
ca
500mm x 60mm.
b) a base de concreto e o solo.
Resp.: a) 3333 kPa ; b) 160 kPa
40 kN
Madeira
Concreto
Figura 2.6: Figura do exerc´ 3
ıcio
4. Calcular as tens˜es de “contato”em A, B e C, na estrutura representada na figura
o
2.7. (dimens˜es em metros)
o
Resp.: 777,8 kPa, 888,9 kPa e 1111 kPa
25 kN
0,15 x 0,15
0,15 x 0,30
C
A B
0,10 0,10
1,6 1,4
Figura 2.7: Figura do exerc´ 4
ıcio
5. Calcular o comprimento total 2L da liga¸˜o de duas pe¸as de madeira, conforme
ca c
a figura 2.8, e a altura h necess´ria, dados P =50 kN, b= 250mm e as tens˜es
a o
admiss´ıveis na madeira s˜o: 0,8MPa ao corte e 6,5 MPa ` compress˜o.
a a a
Resp.: 2L = 500mm ; h= 31mm.
6. Duas pe¸as de madeira de se¸˜o 5cm x 5cm s˜o coladas na se¸˜o inclinada AB (ver
c ca a ca
figura 2.9). Calcular o valor m´ximo admiss´ da carga P , axial de compress˜o,
a ıvel a
dadas as tens˜es admiss´
o ıveis na cola: 9,0 MPa ` compress˜o e 1,8 MPa ao cisal-
a a
hamento.
Resp.: P = 18,0 kN.
7. Um parafuso de 20mm de diˆmetro ´ apertado contra uma pe¸a de madeira exercendo-
a e c
se uma tens˜o de tra¸˜o de 120 MPa (ver figura 2.10). Calcular a espessura e da
a ca
14
16. b
P P
h
L L
Figura 2.8: Figura do exerc´ 5
ıcio
B
P 15° P
A
Figura 2.9: Figura do exerc´ 6
ıcio
cabe¸a do parafuso e o diˆmetro externo d da arruela, dadas as tens˜es admiss´
c a o ıveis
50 MPa, ao corte no parafuso, e 10 MPa, ` compress˜o na madeira
a a
Resp.: e = 12 mm ; d = 72,11 mm
d
e
Figura 2.10: Figura do exerc´ 7
ıcio
8. Um eixo vertical ´ suportado por um colar de escora sobre uma placa de apoio (ver
e
figura 2.11). Determinar a carga axial m´xima que pode ser aplicada ao eixo se a
a
tens˜o m´dia de corte no colar e a tens˜o m´dia entre o colar e a placa s˜o limitadas
a e a e a
respectivamente por 40 MPa e 65 MPa.
Resp.: 314,16 kN
9. Uma articula¸ao de pino deve resistir a uma for¸a de tra¸˜o P = 60 kN (ver figura
c˜ c ca
2.12). Calcular o diˆmetro do pino e a espessura m´
a ınima da chapa para as tens˜es
o
admiss´ıveis de 50 MPa ao corte e 120 MPa ` tra¸ao.
a c˜
Resp.: d = 19,55 mm ; e = 6,25 mm
10. Uma chapa deve ser furada por pun¸ao, exercendo-se no perfurador uma tens˜o de
c˜ a
compress˜o de 420 MPa. Na chapa, a tens˜o de rutura ao corte ´ de 315 MPa 2.13.
a a e
a) Calcular a espessura m´xima da chapa para fazer um furo de 75 mm de diˆmetro;
a a
15
17. 10cm
15cm
2,5 cm
P
Figura 2.11: Figura do exerc´ 8
ıcio
5 x 4 cm
P P
e
P P
d
Figura 2.12: Figura do exerc´ 9
ıcio
b) Calcular o menor diˆmetro que pode ter o furo, se a espessura da chapa ´ de 6
a e
mm.
Resp.: a) 25 mm ; b) 18 mm
Figura 2.13: Figura do exerc´ 10
ıcio
2.1.3 O Tensor de tens˜es
o
Uma vez compreendida as caracter´ ısticas fundamentais da grandeza tens˜o, e de sua
a
liga¸˜o com a j´ conhecida grandeza press˜o, passa-se agora ao seu estudo detalhado.
ca a a
Partindo-se do exemplo apresentado na figura 2.14 duas observa¸oes podem ser feitas:
c˜
• Existem for¸as tentando aproximar ou afastar mol´culas no entorno de M, nas trˆs
c e e
dire¸oes ortogonais, gerando tens˜es normais nestas trˆs dire¸˜es.
c˜ o e co
16
18. peso
proprio
.M
empuxo empuxo
de agua de terra
Figura 2.14: Barragem
• Existem for¸as tentando deslizar mol´culas no entorno de M, nas trˆs dire¸oes or-
c e e c˜
togonais, gerando tens˜es tangenciais ou cisalhantes nestas trˆs dire¸˜es.
o e co
Estas observa¸˜es evidenciam que a tens˜o num dado ponto da estrutura depende do
co a
plano no qual se calcula a tens˜o. Admitindo-se um plano passando por M e que possui
a
uma normal definida pelo vetor N , pode-se dizer que a tens˜o ρN , no ponto M no plano
a
considerado, ´ a soma vetorial da tens˜o normal σN com tens˜o tangencial τN , conforme
e a a
figura 2.15. Sua defini¸ao matem´tica ´ escrita como:
c˜ a e
dF
ρN = lim (2.2)
∆A→0 ∆A
onde dF ´ a for¸a de intera¸˜o atuante na ´rea ∆A.
e c ca a
N
σN
o
90
ρ
Mo . N
τN
Figura 2.15: Tens˜es no ponto M num plano de normal N
o
Tomando-se ent˜o cada um dos trˆs planos ortogonais yz (vetor normal paralelo ao
a e
eixo x), xz (vetor normal paralelo ao eixo y) e xy (vetor normal paralelo ao eixo z) ´ e
poss´ definir trˆs vetores tens˜es, respectivamente, ρx , ρy e ρz (ver figuras 2.16) que
ıvel e o
ser˜o fundamentais no estudo da grandeza tens˜o. As equa¸oes 2.3 a 2.5 mostram estes
a a c˜
vetores e suas componentes no referencial xyz. Observa-se que as tens˜o tangenciais totais
a
foram decompostas em duas componentes.
ρx = [σxx , τxy , τxz ] (2.3)
ρy = [τyx , σyy , τyz ] (2.4)
ρz = [τzx , τzy , σzz ] (2.5)
A nomenclatura usada ´ a seguinte:
e
17
19. N M
M o
N
o
τ yx x τ zx x
N σ zz τ zy
M σxx ρz
o
x τ yz σ
τ xz z yy ρy
τ xy
ρx
z
z y y y
(a) Vetor ρx (b) Vetor ρy (c) Vetor ρz
Figura 2.16: tens˜es nos trˆs planos ortogonais
o e
• As tens˜es normais s˜o indicadas pela letra σ e as tangenciais pela letra τ ;
o a
• O primeiro ´
ındice identifica o plano considerado, pois indica a dire¸˜o de sua normal.
ca
Exemplo: τxy primeiro ´ ındice x → plano: yz;
• O segundo identifica a dire¸ao da componente do vetor tens˜o. Exemplo: τxy se-
c˜ a
gundo ´
ındice y → dire¸˜o da tens˜o: y;
ca a
Normalmente, para ´
ındice idˆnticos, apresenta-se apenas um ´
e ındice. Assim as equa¸˜es
co
2.3 a 2.5 ficam:
ρx = [σx , τxy , τxz ] (2.6)
ρy = [τyx , σy , τyz ] (2.7)
ρz = [τzx , τzy , σz ] (2.8)
A maneira cl´ssica de se apresentar os vetores ρx , ρy e ρz ´ o tensor de tens˜es3 que
a e o
usualmente ´ representado pela letra grega σ conforme mostrado na equa¸˜o 2.9:
e ca
ρx σx τxy τxz
σ = ρy = τyx σy τyz (2.9)
ρz τzx τzy σz
Alguns dos nove elementos da matriz que compoem o tensor de tens˜es s˜o relacionados
o a
entre si. Tomando-se um cubo formando um s´lido infinitesimal em torno do ponto M,
o
conforme figura 2.17, tem-se o chamado s´lido de tens˜es.
o o
Em cada uma das faces foram representadas as tens˜es de contato entre o s´lido e o
o o
restante da estrutura. Numa estrutura em equil´ ıbrio, todas as partes da mesma tamb´m
e
dever˜o estar em equil´
a ıbrio. Assim sendo, aplicando-se as trˆs equa¸˜es de equil´
e co ıbrio de
for¸as ao s´lido da figura 2.17, tomando-se o limite quando dx → 0, dy → 0 e dz → 0,
c o
alternadamente, pode-se facilmente concluir que:
3
Uma grandeza tensorial necessita de v´rios vetores e/ou escalares para sua defini¸˜o
a ca
18
20. σy
’
x
dx
z τyx
’ τ yz
’
σ z’
τ xy
’ τ zy
’
τ zx
y
’
τ xz
’ dy
σx
’
M
σx
τ zx τ xz
τ xy
σz τ zy
τ yx dz
τ yz
σy
Figura 2.17: S´lido de tens˜es
o o
σx = σx = σx (2.10)
σy = σy = σy (2.11)
σz = σz = σz (2.12)
τxy = τxy = τxy (2.13)
τyx = τyx = τyx (2.14)
τxz = τxz = τxz (2.15)
τzx = τzx = τzx (2.16)
τyz = τxy = τyz (2.17)
τzy = τxy = τzy (2.18)
Aplicando agora as equa¸˜es de equil´
co ıbrio de momento com rela¸˜o ao eixo y, ad-
ca
mitindo que as tens˜es s˜o constantes em cada face, tem-se:
o a
M dx dx
My = 0 ⇒ +τxz dydz + τxz dydz
2 2
dz dz
−τzx dxdy − τzx dxdy =0 (2.19)
2 2
Logo:
τxz = τzx (2.20)
Aplicando-se as equa¸oes de equil´
c˜ ıbrio de momento com rela¸ao aos eixo y e x, chega-se
c˜
de forma an´loga a:
a
τxy = τyx (2.21)
τyz = τzy (2.22)
19
21. Conclui-se ent˜o que o tensor de tens˜es ´ sim´trico:
a o e e
σx τxy τxz
σ = τxy σy τyz
(2.23)
τxz τyz σz
A conven¸ao de sinais para as tens˜es deve ser de tal maneira que n˜o permita que
c˜ o a
uma mesma tens˜o tenha valores alg´bricos de sinais opostos quando se analisa uma face
a e
ou outra do s´lido de tens˜es. Por esta raz˜o, adota-se referenciais opostos para cada uma
o o a
das faces opostas do s´lido em torno do M, conforme mostra figura 2.17. Nesta figura
o
todas as tens˜es representadas s˜o positivas. As regras para a conven¸ao de sinais s˜o:
o a c˜ a
• Para as tens˜es normais: S˜o positivas quando est˜o associadas ` tra¸ao e neg-
o a a a c˜
ativas quando est˜o associadas ` compress˜o.
a a a
• Para as tens˜es tangenciais: Quando a normal externa do s´lido de tens˜es
o o o
apontar na mesma dire¸˜o do eixo coordenado, as tens˜es tangenciais s˜o positi-
ca o a
vas quando apontarem para o mesmo sentido do seu respectivo eixo coordenado.
Quando a normal externa do s´lido de tens˜es apontar na dire¸ao contr´ria do eixo
o o c˜ a
coordenado, as tens˜es tangenciais s˜o positivas quando apontarem para o sentido
o a
contr´rio do seu respectivo eixo coordenado.
a
2.1.4 Exerc´
ıcios
1. Para o elemento de tens˜o representado na figura 2.18 (tens˜es expressas em MPa)
a o
complete o s´lido de tens˜es com as tens˜es que faltam, considerando o s´lido em
o o o o
equil´
ıbrio.
150
x
80
70
200
y
50
z
100
Figura 2.18: Figura do exerc´ 1
ıcio
2. Uma press˜o uniforme de 3,5 MPa ´ exercida sobre as faces EGHF e ABCD do bloco
a e
s´lido representado na figura 2.19. Simultaneamente, uma distribui¸˜o uniforme de
o ca
tra¸ao ´ mantida sobre as faces GHCB e EFDA, tendo valor de 0,7 MPa. Quais
c˜ e
s˜o as tens˜es normal e tangencial sobre cada uma das faces do bloco representado?
a o
Monte o tensor de tens˜es para os pontos no interior do bloco.
o
3. Um cilindro de parede delgada est´ submetido a uma for¸a de 4,5 kN. O diˆmetro
a c a
do cilindro ´ 7,5 cm e a espessura da parede ´ de 0,3 cm. Calcular as tens˜es normal
e e o
e de cisalhamento num plano que corta o cilindro formando um ˆngulo de α = 40o ,
a
conforme figura 2.20. Resposta: σN = 3,89 MPa e τN = 3,26 MPa.
20
22. H C
G B
3m F
D
3m
E 6m A
Figura 2.19: Figura do exerc´ 2
ıcio
4,5 kN 4,5 kN
α
Figura 2.20: Figura do exerc´ 3
ıcio
4. Admitindo que o cilindro do exerc´ ıcio anterior esteja submetido a uma for¸a de
c
tra¸ao P e que sua se¸ao transversal tenha ´rea A, demonstre que:
c˜ c˜ a
P P
σα = cos2 α e τα = sin 2α
A 2A
Em seguida trace os gr´ficos de σα em fun¸ao de α e de τα em fun¸ao de α, para
a c˜ c˜
o
0 ≤ α ≤ 90 .
5. Demonstre, para o problema, anterior que a tens˜o normal m´xima ocorre para
a a
o o
α = 0 e que a tens˜o cisalhante m´xima ocorre para α = 45
a a
6. Uma placa de espessura 2,5 cm ´ uniformemente carregada por for¸as F1 = 2,25 kN
e c
e F2 = 9,00 kN conforme figura 2.21. Monte o tensor de tens˜es para um ponto
o
contido na placa.
F2
30 cm
F1 F1
60 cm
F2
Figura 2.21: Figura do exerc´ 6
ıcio
7. O tensor de tens˜es apresentado para este exerc´
o ıcio foi obtido aplicando a teoria
da resistˆncia dos materiais a ser detalhada no cap´
e ıtulo 3 a uma viga com o car-
regamento mostrado na figura 2.22. Esboce os gr´ficos projetados no plano xy que
a
relacionam as tens˜es σx e τxy com a posi¸ao no ponto e comente-os. Resposta no
o c˜
21
23. final. Dado x e y em (m) → σ em (MPa).
−120x (x − 1) y 0, 15 (2x − 1) (400y 2 − 1) 0
2
σ = 0, 15 (2x − 1) (400y − 1) 0 0
0 0 0
2 kN/m
0,10 m
x
0,10 m
z 1m
y
Figura 2.22: Figura do exerc´ 7
ıcio
8. Uma barra tracionada ´ composta de dois peda¸os de material que s˜o colados ao
e c a
longo da linha mn conforme figura 8. Por raz˜es pr´ticas, o ˆngulo θ ´ limitado `
o a a e a
o
faixa entre 0 e 60 . A m´xima tens˜o de cisalhamento que suporta a junta colada
a a
´ 3/4 da m´xima tens˜o normal. Assim sendo, qual deve ser o valor de θ para que
e a a
a barra suporte o m´ximo de carga P ? (Admitir que a junta colada seja o unico
a ´
o
ponto a ser verificado no projeto). Resposta: θ = 36.87
m o
90
P . θ P
n
Figura 2.23: Figura do exerc´ 8
ıcio
9. Resolver o problema anterior no caso das tens˜es tangencial e normal m´ximas
o a
permitidas sejam, respectivamente, 70 MPa e 140 MPa. Determinar tamb´m a e
carga P m´xima permiss´
a ıvel se a ´rea da se¸ao transversal da barra for de 1000
a c˜
mm2 . Resposta: θ = 26.56o e P = 175 kN.
2.2 Estudo das deforma¸˜es:
co
2.2.1 Introdu¸˜o
ca
Paralelamente ao estudo estabelecido no item anterior relativo ` an´lise de tens˜es, pode-
a a o
se desenvolver tamb´m, o estudo das deforma¸oes sofridas por um corpo sob solicita¸oes
e c˜ c˜
externas. Destaca-se que a an´lise de deforma¸oes em um corpo s´lido iguala-se em
a c˜ o
importˆncia ` an´lise de tens˜es.
a a a o
Sabe-se, da ´lgebra vetorial, que o campo vetorial de deslocamentos permite quantificar
a
a mudan¸a de geometria de um corpo, sujeito ` a¸ao de cargas aplicadas. Esta mudan¸a
c a c˜ c
de geometria implica na considera¸ao de duas parcelas:
c˜
22
24. (a) Resposta para σx
(b) Resposta para τxy
Figura 2.24: Resposta do exerc´ 7
ıcio
• Movimento de corpo r´
ıgido
• Mudan¸a de forma e dimens˜es do corpo
c o
Como a Resistˆncia dos Materiais desenvolve o estudo dos corpos deform´veis, ser´
e a a
de interesse maior o estudo da segunda parcela. Al´m disso, num contexto de estruturas
e
civis, o movimento de corpo r´ıgido pode ser eliminado mediante a introdu¸ao adequada
c˜
de v´ınculos. Neste texto, somente ser˜o consideradas as pequenas deforma¸oes, como
a c˜
aquelas que geralmente ocorrem na engenharia estrutural.
2.2.2 Campo de deslocamento
Quando solicita¸˜es externas atuam sobre um corpo deform´vel, este sofre mudan¸a de
co a c
forma e dimens˜es, passando de uma configura¸˜o inicial indeformada a uma configura¸ao
o ca c˜
23
25. final deformada, conforme figura 2.25.
z
r
r
z .
P(x,y,z)
.
P(x,y,z) x r’ d
x y .’
P(x+u,y+v,z+w)
y
(a) Configura¸˜o indeformada
ca (b) Configura¸˜o deformada
ca
Figura 2.25: Campo de Deslocamentos
Em sua configura¸ao inicial qualquer ponto P , de coordenadas (x, y, z), pode ser
c˜
localizado utilizando-se um vetor posi¸ao r correspondente a esse ponto P (ver figura
c˜
2.25(a)). Ap´s a aplica¸ao das cargas o corpo se deforma para uma nova configura¸ao,
o c˜ c˜
indicada em linha cheia na figura 2.25(b) e o ponto P desloca-se para o ponto P . A linha
tracejada indica a configura¸˜o indeformada.
ca
Designando-se por u(x, y, z), v(x, y, z) e w(x, y, z) as componentes, segundo dire¸oes
c˜
de eixos ortogonais, do deslocamento d sofrido por P , as coordenadas de P ser˜o dadas
a
por:
P = [x + u(x, y, z), y + v(x, y, z), z + w(x, y, z)] (2.24)
O campo de deslocamentos d para um ponto P gen´rico no interior do s´lido fornece
e o
ent˜o toda e qualquer informa¸ao relacionada ` mudan¸a de geometria do s´lido, resultado
a c˜ a c o
de um carregamento. Ou seja, tendo-se as fun¸˜es das componentes de deslocamento, que
co
´ v´lida para todo corpo:
e a
u(x, y, z)
d = v(x, y, z) (2.25)
w(x, y, z)
basta que se saiba as coordenadas (x, y, z) de um ponto qualquer deste corpo para se
obter a nova posi¸ao desse ponto ap´s o carregamento. Logo a posi¸ao final do ponto P ,
c˜ o c˜
definida pelo vetor r ´ a soma do vetor r com o vetor d (vide figura 2.25(b)). Considera-se
e
ainda que as componente u(x, y, z), v(x, y, z), w(x, y, z) s˜o fun¸˜es cont´
a co ınuas, tendo em
vista a preserva¸˜o da continuidade do s´lido no processo de deforma¸ao.
ca o c˜
Exemplo: O seguinte campo de deslocamento representa as deforma¸˜es de um corpo
co
em um dado dom´ ınio:
d = x2 ı + (x + 3z) + 10k × 3 × 10−3 m (2.26)
Qual ´ o deslocamento do ponto originalmente situado na posi¸˜o definida pelo vetor
e ca
r = + k na conforma¸˜o geom´trica indeformada?
ca e
24
26. Para determinar-se o deslocamento deste ponto, substitui-se x = 0, y = 1 e z = 1
no campo de deslocamento d do ponto em quest˜o. Em seguida, pode-se obter a nova
a
posi¸˜o definida pelo vetor r somando-se o vetor d ao vetor r:
ca
r = r+d
= + k + 3 + 10k × 3 × 10−3
= (1, 009 + 1, 030k) m (2.27)
´
E o que mostra a figura 2.25(b).
2.2.3 Componentes de Deforma¸˜o
ca
Embora o campo de deslocamentos seja suficiente para descrever todas as caracter´ ısticas
de mudan¸a de geometria de um corpo, ´ necess´rio que se estabele¸a uma rela¸ao direta
c e a c c˜
entre estas mudan¸as geom´tricas e as cargas aplicadas, ou de forma mais conveniente, com
c e
a distribui¸˜o de tens˜es. Essa afirma¸˜o ser´ melhor compreendida no item 2.3, onde
ca o ca a
buscar-se-´ relacionar diretamente as tens˜es com as deforma¸oes. Entretanto pode-se
a o c˜
adiantar que n˜o ´ a posi¸ao de um ponto que o relaciona com seu estado de tens˜o,
a e c˜ a
mas o movimento relativo entre pontos adjacentes. Tendo em vista esta ultima afirma¸˜o
´ ca
considerem-se os segmentos infinitesimais, dx ,dy e dz, ligando pontos adjacentes em seus
v´rtices formando um paralelep´
e ıpedo retangular infinitesimal conforme figura 2.26.
z
x dy
dx
y dz
Figura 2.26: Paralelep´
ıpedo Retangular Infinitesimal
Pode-se, “medir” o movimento relativo dos pontos adjacentes (v´rtices) considerando
e
as deforma¸˜es desse paralelep´
co ıpedo retangular. Agora ´ necess´rio introduzir um conceito
e a
de intensidade de deforma¸ao caracter´
c˜ ıstica, a saber, deforma¸˜o linear espec´
ca ıfica (ou
alongamento/encurtamento relativo) e deforma¸˜o angular (ou distor¸˜o angular), que
ca ca
s˜o formas de se quantificar o movimento relativo entre pontos adjacentes de um corpo.
a
Deforma¸˜o Linear Espec´
ca ıfica
Seja o paralelep´
ıpedo retangular infinitesimal da figura 2.27 na configura¸ao geom´trica
c˜ e
indeformada em cujas faces agem apenas tens˜es normais como resultado do carrega-
o
mento.
Designa-se por dx, dy e dz os comprimentos iniciais das arestas do paralelep´ıpedo
retangular. Na configura¸˜o deformada, os comprimentos dessas arestas tornam-se dx +
ca
∆dx, dy + ∆dy e dz + ∆dz respectivamente. H´, ent˜o, a possibilidade de uma varia¸˜o
a a ca
de volume do elemento. Define-se, como medida de deforma¸˜o caracter´
ca ıstica do material,
tal varia¸˜o segundo trˆs deforma¸oes unit´rias, como segue:
ca e c˜ a
25
27. y
dy
dz dy+ ∆ y
dx
dz+ ∆z
dx+ ∆ x
z ´
solido x
Figura 2.27: Paralelep´
ıpedo Retangular sob Deforma¸˜o Linear
ca
∆dx
x =
dx
∆dy
y =
dy
∆dz
z = (2.28)
dz
´
E interessante observar que a utiliza¸ao da deforma¸ao linear permite a compara¸ao
c˜ c˜ c˜
entre deforma¸oes deste mesmo tipo obtidas em diferentes estruturas e/ou amostras en-
c˜
saiadas j´ que esta quantidade ´ admensional. Usualmente refere-se a ela em cm / cm
a e
ou mm / mm. A quantidade ´ bastante pequena e algumas vezes pode ser dada em
e
porcentagem.
Deforma¸˜o Cisalhante ou Distor¸˜o
ca ca
Um s´lido deform´vel pode ainda, estar sujeito a um outro tipo de deforma¸˜o: aquela
o a ca
causada pelas tens˜es cisalhantes. Como conseq¨ˆncia de tal solicita¸ao surgem mu-
o ue c˜
dan¸as na orienta¸ao relativa entre as faces do elemento envolvendo varia¸oes desprez´
c c˜ c˜ ıveis
de volume. A figura 2.28 representa o s´lido infinitesimal sujeito somente ` a¸ao de tens˜es
o a c˜ o
cisalhantes τxy
Em outras palavras, pressup˜e-se que as tens˜es cisalhantes causem varia¸ao de forma,
o o c˜
isto ´, uma distor¸ao, mas n˜o uma dilata¸˜o apreci´vel. Essa medida de varia¸ao relativa
e c˜ a ca a c˜
entre as faces do elemento pode ser dada pela varia¸˜o do ˆngulo inicialmente reto e ´
ca a e
definida como deforma¸ao de cisalhamento ou distor¸˜o, representado por γxy :
c˜ ca
γxy = α + β (2.29)
onde α e β est˜o representados na figura 2.28.
a
Ser´ conveniente considerar uma rota¸˜o de corpo r´
a ca ıgido do elemento em torno do eixo
x, de forma a se ter sempre α igual a β. Assim, designa-se por yz , zy , as deforma¸˜es
co
transversais.
26
28. y
dy
dz
dx β
α
x
z ´
solido
Figura 2.28: Paralelep´
ıpedo Retangular sob Deforma¸˜o Cisalhante
ca
1
xy =
= γxy yx (2.30)
2
De forma an´loga ao estado de tens˜o, o estado de deforma¸ao fica completamente
a a c˜
determinado se forem conhecidas as componentes de deforma¸˜o (deforma¸˜es lineares
ca co
e distor¸oes angulares) segundo eixos tri-ortogonais. O efeito de dilata¸˜o ou retra¸ao
c˜ ca c˜
do paralelep´
ıpedo retangular infinitesimal deve-se `s trˆs deforma¸˜es lineares, enquanto,
a e co
independentemente, seis deforma¸oes transversais fornecem uma varia¸˜o da configura¸ao
c˜ ca c˜
de ˆngulo reto entre as faces do paralelep´
a ıpedo. Usa-se apresentar estas nove quantidades
em um tensor de deforma¸oes, como feito para tens˜es.
c˜ o
x xy xz
=
xy y yz
(2.31)
xz yz z
2.2.4 Rela¸˜o Deforma¸˜o-Deslocamento
ca ca
´
E poss´
ıvel, a partir das equa¸˜es 2.28, definir-se as deforma¸˜o longitudinais em fun¸ao
co ca c˜
do campo de deslocamentos d.
Observando a figura 2.29 e aplicando a primeira equa¸˜o 2.28 tem-se:
ca
A B − ∆x
x = lim (2.32)
∆x→0 ∆x
Se as deforma¸oes transversais que ocorrem s˜o pequenas, o ˆngulo entre A B e AB
c˜ a a
−−
−→
tamb´m ser´ pequeno e pode-se ent˜o utilizar a proje¸˜o de A B na dire¸ao x (A Bx ) em
e a a ca c˜
lugar do pr´prio segmento A B , isto ´:
o e
− →
−
A B x − ∆x
x = lim (2.33)
∆x→0 ∆x
−−
−→
Pode-se expressar A Bx como sendo:
27
29. y
A’ B’
d(x, y, z) x
d(x+ ∆ x, y, z)
A ∆x B
z
Figura 2.29: Deforma¸oes longitudinais em fun¸˜o do campo de deslocamentos
c˜ ca
−−
−→
A Bx = ∆x + [u(x + ∆x, y z) − u(x, y z)] (2.34)
Substituindo a equa¸˜o 2.34 na equa¸ao 2.33 tem-se:
ca c˜
u(x + ∆x, y z) − u(x, y z)
x = lim (2.35)
∆x→0 ∆x
O segundo membro da equa¸ao 2.35 ´ identificado como a derivada parcial de u(x, y, z)
c˜ e
com rela¸˜o a x, ou seja:
ca
∂u
x = (2.36)
∂x
De forma an´loga pode-se obter:
a
∂v
y = (2.37)
∂y
∂w
z = (2.38)
∂z
De maneira semelhante, ´ poss´
e ıvel, a partir da equa¸˜o 2.29, definir-se as deforma¸˜es
ca co
transversais em fun¸ao do campo de deslocamentos d.
c˜
Partindo-se da figura 2.30 pode-se escrever:
DB
α = lim (2.39)
∆x→0 A D
Mas DB pode ser escrito como:
DB = v(x + ∆x, y, z) − v(x, y, z) (2.40)
e para pequenas deforma¸˜es lineares, pode-de dizer que:
co
A D = ∆x (2.41)
resultando para a equa¸˜o 2.39:
ca
28
30. y
C’
β
B’
C (x, y+ ∆ y, z) α
A’ D
∆y x
B (x+ ∆ x, y, z)
A (x, y, z) ∆x
z
Figura 2.30: Deforma¸oes transversais em fun¸˜o do campo de deslocamentos
c˜ ca
v(x + ∆x, y, z) − v(x, y, z)
α = lim (2.42)
∆x→0 ∆x
O segundo membro da equa¸˜o 2.42 ´ identificado como a derivada parcial de v(x, y, z)
ca e
com rela¸˜o a x, ou seja
ca
∂v
α= (2.43)
∂x
De maneira similar pode-se obter:
∂u
β= (2.44)
∂y
Voltando ` equa¸ao 2.29, chega-se a:
a c˜
∂v ∂u
γxy = α + β = + (2.45)
∂x ∂y
ou, utilizando equa¸ao 2.30:
c˜
1 ∂v ∂u
xy = + (2.46)
2 ∂x ∂y
Analogamente:
1 ∂w ∂u
xz = + (2.47)
2 ∂x ∂z
1 ∂w ∂v
yz = + (2.48)
2 ∂y ∂z
Assim conhecendo-se o campo de deslocamentos d(u, v, w) pode-se obter o campo de
deforma¸˜es como segue:
co
29
31. ∂u 1 ∂u ∂v 1 ∂u ∂w
∂x 2 ∂y
+ ∂x 2 ∂z
+ ∂x
= 2
1 ∂u
∂y
+ ∂v
∂x
∂v
∂y
1
2
∂v
∂z
+ ∂w
∂y
(2.49)
1 ∂u ∂w 1 ∂v ∂w ∂w
2 ∂z
+ ∂x 2 ∂z
+ ∂y ∂z
2.2.5 Exerc´
ıcios
1. Dado o seguinte campo de deslocamentos:
d = x2 + y ı + (3 + z) + x2 + 2y k (2.50)
Qual a posi¸ao, ap´s deforma¸ao, de um ponto originalmente em (3, 1, -2)?
c˜ o c˜
Resposta: P=(13;2;9)
2. Um campo de deslocamento ´ dado por:
e
x
d = 0, 16x2 + sin y ı + 0, 1x + + 0, 004k (2.51)
y3
Como resultado da deforma¸˜o, qual ´ o acr´scimo de distˆncia entre dois ponto, os
ca e e a
quais, na configura¸˜o geom´trica indeformada, s˜o dados pelos vetores de posi¸˜o?
ca e a ca
r1 = 10ı + 3
r2 = 4ı + 3
Resposta: d = 13,46
3. Dado o seguinte campo de deslocamentos:
d = xyı + (3 + y) + (x + z) k 3 × 10−1 m (2.52)
Qual a perda em perpendicularidade entre dois segmentos de comprimento unit´rio,a
inicialmente situados sobre os eixos x (1,0,0) e y (0,1,0) a partir da origem, como
resultado do citado campo de deslocamento?
Resposta: β = 40, 69o
4. Dado o seguinte campo de deslocamentos:
d = x2 ı + 3y + 10k 3 × 10−3 m (2.53)
Quais s˜o as componentes de deforma¸ao no ponto (1, 2, 0)?
a c˜
2 0 0
Resposta: = 0 3 0 3 × 10−3
0 0 0
30