O Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia é uma publicação mensal do Sistema FIEB, que destaca o monitoramento de indicadores de energia elétrica, petróleo e gás, e das principais obras de infraestrutura na Bahia, particularmente o monitoramento quadrimestral das obras do PAC no Estado.
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Relatório de Infraestrutura da Bahia
1. F d rço a I ú ta d E t o a a i
e eaã d sn s i o s d d B h
d rs a a
Droa xcta S IS prt dnid D sno ietI ut l
itiE euv / D - uen nêc e eevl n n si
er i ie a vm o d ra
2. Relatório
de
Infraestrutura
é
uma
publicação
mensal
da
Federação
das
Indústrias
do
Estado
da
Bahia
(FIEB),
produzida
pela
Superintendência
de
Desenvolvimento
Industrial
(SDI).
Presidente:
José
de
F.
Mascarenhas
Diretor
Executivo:
Roberto
de
Miranda
Musser
Superintendente:
João
Marcelo
Alves
(Economista,
Mestre
em
Administração
pela
UFBA/ISEG-‐UTL,
Especialista
em
Finanças
Corporativas
pela
New
York
University)
Equipe
Técnica:
Marcus
Emerson
Verhine
(Mestre
em
Economia
e
Finanças
pela
Universidade
da
Califórnia)
Carlos
Danilo
Peres
Almeida
(Mestre
em
Economia
pela
UFBA)
Ricardo
Menezes
Kawabe
(Mestre
em
Administração
Pública
pela
UFBA)
Everaldo
Guedes
(Bacharel
em
Ciências
Estatísticas
–
ESEB)
Layout
e
Diagramação:
SCI
-‐
Superintendência
de
Comunicação
Institucional
Data
de
Fechamento:
30
de
setembro
de
2011
Críticas
e
sugestões
serão
bem
recebidas.
Endereço
Internet:
http://www.fieb.org.br
E-‐mail:
sdi@fieb.org.br
Reprodução
permitida,
desde
que
citada
a
fonte.
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
3. SUMÁRIO
Pág.
1.
Energia
Elétrica
4
2.
Petróleo
e
Gás
7
3.
Acompanhamento
das
Concessões
Rodoviárias
na
Bahia
11
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
4. 1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Volume ÚPl de Sobradinho (2010-‐2011)
(em
%
do
volume
máximo)
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
ONS;
elaboração
FIEB/SDI.
O
reservatório
de
Sobradinho
alcançou
o
volume
de
63,9%
de
sua
capacidade
máxima
em
agosto
de
2011,
valor
14,8%
menor
do
que
o
registrado
em
julho.
Este
valor
é
superior
ao
registrado
em
igual
mês
do
ano
anterior,
quando
o
volume
alcançou
53,9%.
O
nível
observado
em
agosto
está
em
valor
confortável
para
o
período
seco
na
região
Nordeste.
1.2
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco -‐ Região Nordeste (2010 -‐ 2011)
(em
%
do
volume
máximo)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
2010
2011
Risco
2011
Dez
Fonte:
ONS;
elaboração
FIEB/SDI.
Na
comparação
da
curva
de
energia
armazenada,
que
engloba
todos
os
reservatórios
da
região
Nordeste,
vê-‐se
que
o
nível
acumulado
em
agosto
de
2011
alcançou
70,5%
do
volume
máximo,
26%
acima
do
registrado
em
igual
mês
do
ano
anterior.
O
atual
nível
de
energia
armazenada
situa-‐se
39,5%
acima
da
curva
de
risco
calculada
pelo
ONS,
o
que
indica
um
nível
relativamente
confortável
dos
reservatórios.
4
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
5. 1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Consumo de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010-‐2011)
(em
GWh)
37.000
36.000
35.000
34.000
33.000
32.000
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
ANP;
elaboração
FIEB/SDI.
O
consumo
nacional
de
energia
elétrica
em
julho
de
2011
apresentou
alta
de
3,7%
em
relação
ao
registrado
em
igual
mês
do
ano
anterior.
No
acumulado
do
ano,
totaliza
crescimento
de
3,5%
em
relação
ao
mesmo
período
de
2010.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010 -‐ 2011)
(em
GWh)
16.000
15.000
14.000
13.000
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
EPE;
elaboração
FIEB/SDI.
Quanto
ao
consumo
da
indústria
nacional,
julho
praticamente
estável
em
relação
ao
verificado
em
igual
mês
do
ano
anterior.
No
acumulado
do
ano,
o
consumo
industrial
está
acima
do
registrado
no
ano
anterior
em
2,3%.
De
acordo
com
a
EPE,
pela
primeira
vez
no
ano
o
consumo
de
energia
nas
indústrias
das
regiões
Sul
e
Sudeste
caiu,
com
variação
-‐1,7%
e
-‐0,4%,
respectivamente.
Tal
movimento
se
deu
em
conformidade
com
a
evolução
da
produção
física
nessas
regiões
e
indica
um
movimento
de
desaceleração
industrial.
5
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
6. 1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Consumo de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011)
(em
GWh)
6.500
6.000
5.500
5.000
Jan
Fev
Ma
Abr
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
2010
2011
Dez
Fonte:
EPE;
elaboração
FIEB/SDI.
O
consumo
de
energia
elétrica
na
região
Nordeste
em
julho
apresentou
alta
de
1,3%
em
relação
ao
verificado
em
igual
mês
do
ano
anterior.
Nos
primeiros
sete
meses
do
ano,
o
consumo
total
na
região
está
praticamente
igual
ao
verificado
no
mesmo
período
do
ano
anterior.
A
Bahia
se
destacou
no
mês
com
crescimento
acima
da
média
do
consumo
residencial,
com
taxa
de
6,5%.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011)
(em
GWh)
2.600
2.400
2.200
2.000
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
EPE;
elaboração
FIEB/SDI.
O
consumo
industrial
de
energia
elétrica
na
região
Nordeste
apresentou
recuo
de
2,2%
em
julho
de
2011
na
comparação
com
igual
mês
do
ano
anterior.
Em
relação
ao
acumulado
do
ano,
a
queda
registrada
alcança
3,7%
na
comparação
intertemporal.
De
acordo
com
a
EPE,
o
fechamento
da
Novelis
(alumínio)
e
a
interrupção
do
fornecimento
de
energia
para
o
Pólo
Petroquímico
de
Camaçari
fevereiro
na
Bahia
(que
representa
cerca
de
33%
do
consumo
industrial
regional),
a
parada
temporária
de
20
dias
da
planta
alagoana
da
Braskem
(petroquímica)
e
a
redução
da
produção,
para
ajuste
de
estoque,
da
Coteminas
(têxtil)
na
Paraíba,
explicam
o
resultado
do
acumulado
do
ano.
6
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
7. 2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-‐2011)
Preço Médio do Petróleo -‐ Cesta OPEP (1999 -‐ 2011)
120
100
107,4
94,5
80
69,1
77,5
60
61,1
US$/barril
50,6
61,1
40
17,5
27,6
23,1
24,4
28,1
36,1
20
0
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte:
OPEP;
elaboração
FIEB/SDI.
Os
preços
dos
petróleos
da
cesta
OPEP
apresentaram
forte
aceleração
entre
2004
e
2008,
resultado
da
forte
elevação
na
demanda
dos
países
em
desenvolvimento,
notadamente
China
e
Índia.
Esse
movimento
foi
interrompido
após
meados
de
2008,
quando
a
crise
econômica
global
provocou
um
forte
recuo
dos
preços.
A
partir
de
2009,
no
entanto,
iniciou-‐se
um
processo
de
recuperação.
Com
dados
atualizados
até
23/09/2011,
a
média
dos
preços
no
ano
alcançou
US$
107,4/barril,
o
maior
valor
da
série.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Preço Médio Mensal do Petróleo -‐ Cesta OPEP
130
118,1
111,6
109,2
109,8
109,9
109,0
106,3
110
100,3
92,8
88,6
90
US$/barril
82,3
79,9
82,8
76,4
74,0
73,0
77,2
74,5
76,0
73,0
72,5
74,6
71,4
72,7
74,2
68,4
67,2
70
64,6
57,0
50,2
50
45,8
41,5
41,4
30
jan/09
fev/09
mar/09
abr/09
mai/09
ago/09
set/09
dez/09
jun/09
jul/09
out/09
nov/09
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
mai/11
ago/11
set/11
jun/11
jul/11
fev/10
ago/10
jan/10
set/10
jul/10
dez/10
mar/10
out/10
abr/10
jun/10
mai/10
nov/10
Fonte:
OPEP;
elaboração
FIEB/SDI.
Média
de
2011
calculada
com
dados
até
o
dia
23/09/2011
7
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
8. 2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-‐2011)
Preço Spot do Petróleo WTI (2005 -‐ 2011)
160
140
120
100
US$/barril
80
60
40
20
0
set-‐05
mar-‐06
mar-‐07
mar-‐11
nov-‐05
jan-‐06
mai-‐06
set-‐06
jul-‐06
nov-‐06
jan-‐07
mai-‐07
set-‐07
mar-‐08
mar-‐09
jul-‐07
nov-‐07
jan-‐08
mai-‐08
set-‐08
jul-‐08
nov-‐08
jan-‐09
mai-‐09
set-‐09
jul-‐09
nov-‐09
jan-‐11
mai-‐11
set-‐11
mai-‐10
jul-‐11
nov-‐10
jan-‐10
set-‐10
jul-‐10
mar-‐10
Fonte:
EIA
(Energy
Information
Administration);
elaboração
FIEB/SDI.
Analogamente,
o
preço
do
petróleo
WTI
(West Texas Intermediate)
no
mercado
spot apresentou
trajetória
de
contínuo
crescimento
no
período
2003-‐2008,
decorrente
da
forte
demanda
dos
países
em
desenvolvimento.
Tal
como
no
caso
dos
petróleos
da
cesta
OPEP,
os
preços
do
WTI
também
despencaram
de
US$
147,27
em
julho
de
2008
para
cerca
de
US$
33/barril
em
dezembro
do
mesmo
ano.
Nos
últimos
meses
apresentam
uma
trajetória
de
crescimento
progressivo,
alcançando
cotação
máxima
de
2011
com
US$
113,4/barril,
em
29/04/2011.
Por
conta
do
recente
agravamento
da
crise,
a
cotação
do
petróleo
WTI
recuou,
alcançando
US$
86,92/barril
em
20/09/2011.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
(em
mil
barris
de
petróleo)
71.000
66.000
61.000
56.000
51.000
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
ANP;
elaboração
FIEB/SDI.
A
produção
nacional
de
petróleo
alcançou
em
julho
de
2011
o
volume
de
64,4
milhões
de
barris,
equivalentes
a
2,08
milhões
de
barris/dia,
valor
1,0%
superior
ao
de
igual
mês
de
2010.
A
produção
de
petróleo
da
Bahia
representou
apenas
2,1%
da
produção
nacional
no
mês,
contribuindo
com
aproximadamente
43,4
mil
barris/dia.
8
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
9. 2.5 Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011)
Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011)
(em
milhões
m3)
2.200
2.000
1.800
1.600
1.400
Jan
Fev
Ma
Abr
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
ANP;
elaboração
FIEB/SDI.
3
Em
julho
de
2011,
a
produção
nacional
de
gás
natural
alcançou
2,07
milhões
de
m (média
de
66,9
3
milhões
m /dia),
registrando
alta
de
7,2%
na
comparação
com
igual
mês
de
2010.
No
acumulado
do
ano
registra
alta
de
6,3%
na
comparação
com
igual
período
de
2010.
A
produção
de
gás
natural
no
Brasil
seguiu
uma
trajetória
de
forte
crescimento,
incentivada
pelo
Plano
de
Antecipação
da
Produção
de
Gás
(Plangás)
da
Petrobras,
cujo
objetivo
foi
reduzir
a
dependência
de
importações,
sobretudo
do
gás
da
Bolívia.
2.6 Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011)
Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011)
(em
milhões
m3)
330
300
270
240
210
180
150
Jan
Fev
Ma
Abr
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
2010
2011
Fonte:
ANP;
elaboração
FIEB/SDI.
3
O
volume
produzido
na
Bahia
em
julho
de
2011
alcançou
213
milhões
de
m
(ou
7,5
milhões
de
3
m /dia),
com
queda
de
cerca
de
20%
em
comparação
com
igual
mês
de
2010.
Embora
apresente
queda
nos
primeiros
sete
meses
deste
ano
(-‐21,9%),
a
produção
de
gás
natural
na
Bahia
aumentou
muito
com
a
entrada
em
operação
do
campo
de
Manati
no
início
de
2007,
que
adicionou
de
4
a
6
3
milhões
m /dia,
em
dezembro
de
2009
alcançou
o
maior
valor
da
série
da
ANP
em
dezembro
de
2009,
9
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
10. 3
com
adição
de
6,3
milhões
m /dia.
A
produção
baiana
respondeu
por
11,2%
da
produção
nacional
de
gás
natural
em
julho
de
2011.
2.7 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Importação Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
(em
mil
barris
de
petróleo)
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
Jan
Fev
Ma
Abr
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
No
v
Dez
2010
2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em
julho
deste
ano,
a
importação
de
petróleo
apresentou
forte
queda
de
56,5%
em
comparação
com
igual
mês
de
2010.
Nos
primeiros
sete
meses
a
queda
chega
a
8,4%
em
relação
a
igual
período
de
2010.
A
tendência,
no
longo
prazo,
é
de
queda
nas
importações
por
conta
do
aumento
da
produção
dos
novos
campos,
como
os
das
bacias
de
Campos
e
Santos
e
nos
campos
do
pré-‐sal.
Em
2010,
por
exemplo,
o
Brasil
importou
123,6
milhões
de
barris
de
petróleo,
contra
142
milhões
de
barris
em
2009.
2.8 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Exportação Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
(em
mil
barris
de
petróleo)
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Jan
Fev
Ma
Abr
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
2010
2011
No
v
Dez
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
10
11. Em
julho
de
2011,
o
Brasil
exportou
19,9
milhões
de
barris,
registrando
forte
alta
de
88,6%
em
relação
ao
registrado
em
igual
mês
do
ano
anterior.
No
médio
prazo,
a
tendência
é
de
aumento
das
exportações,
por
conta
do
incremento
na
produção
nacional
de
óleo
pesado.
Em
2010,
o
Brasil
exportou
230,5
milhões
de
barris,
contra
191,9
milhões
de
barris
em
2009.
O
petróleo
exportado
foi
do
tipo
pesado
(extraído
de
campos
marítimos),
sendo
no
momento
pouco
aproveitado
nas
refinarias
nacionais,
que
foram
projetadas
para
processar
óleo
leve
(de
grau
API
maior
que
31,1).
Em
2014,
esse
percentual
exportado
deverá
diminuir
com
o
processamento
de
óleo
pesado
da
Bacia
de
Campos
pela
refinaria
da
Petrobras
integrada
ao
COMPERJ,
que
terá
capacidade
para
processar
165
m il
barris/dia.
3. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA
1. BR 116/BR 324 -‐ 680 km
–
investimento
previsto
da
ordem
de
R$
2,2
bilhões,
num
prazo
de
concessão
de
25
anos.
A
cobrança
do
pedágio
nas
5
praças
de
pedágio
da
BR-‐116
foi
iniciada
em
07/12/2010
e
em
28/12/2010
na
praça
de
pedágio
de
Amélia
Rodrigues
(BR
324).
A
última
praça
de
pedágio,
Simões
Filho
(BR
324),
teve
as
operações
autorizadas
pela
Resolução
Nº
3.697/11,
da
ANTT,
de
20
de
julho
de
2011.
De
acordo
com
o
consórcio
ViaBahia,
os
investimentos
realizados
até
m aio
de
2011
somam
o
m ontante
de
aproximadamente
R$
250
milhões,
cumprindo
assim
a
etapa
contratual
dos
Trabalhos
Iniciais,
cujas
obras
focaram
a
restauração
do
pavimento,
proteção
e
segurança,
obras-‐
de-‐arte
especiais,
drenagem/obras-‐de-‐arte
correntes,
terraplenos
e
estruturas
de
contenção,
canteiro
central
e
faixa
de
domínio,
sistemas
elétricos
e
de
iluminação.
O
Ministério
Público
Federal
na
Bahia
(MPF/BA)
ingressou
com
uma
ação
civil
pública
contra
a
Concessionária
Viabahia
e
a
Agência
Nacional
de
Transportes
Terrestres
(ANTT),
pois,
em
sua
avaliação,
embora
a
ANTT
tenha
aprovado
os
trabalhos
iniciais
e
autorizado
a
cobrança
do
pedágio,
irregularidades
evidenciadas
em
perícia
técnica
demonstraram
o
não
cumprimento
do
contrato
pela
concessionária.
Irregularidades
tais
como:
imperfeições
no
pavimento,
buracos
no
acostamento
e
na
rodovia,
canais
de
drenagem
obstruídos
com
lixo,
passarelas
sem
coberturas
e
meio
fio
deteriorado.
Segundo
o
MPF/BA
esses
problemas
deveriam
ter
sido
sanados
com
a
realização
de
trabalhos
iniciais,
antes
da
cobrança
do
pedágio.
A
ação
foi
ajuizada
na
Justiça
Federal
em
Feira
de
Santana
no
dia
7
de
julho.
Finalizada
a
fase
de
Trabalhos
Iniciais,
inicia-‐se
a
etapa
de
Recuperação,
cujas
obras
e
serviços
têm
por
objetivo
o
restabelecimento
das
características
originais
existentes
nos
diversos
elementos
do
sistema
rodoviário.
Os
trabalhos
desta
fase
deverão
estender-‐se
até
o
5º
ano
do
prazo
da
concessão
(2014).
Embora
a
ANTT
e
o
Consórcio
ViaBahia
considerem
que
a
capacidade
de
tráfego
do
trecho
Salvador-‐Feira
da
BR
324
esteja
adequada
ao
fluxo
de
veículos,
verificam-‐se
grandes
congestionamentos
em
feriados
prolongados.
No
feriado
de
São
João,
por
exemplo,
o
tempo
médio
gasto
de
viagem
na
ida
e
na
volta
superou
4
horas,
quando
normalmente
é
feito
em
1
hora
e
meia.
Pelo
contrato
de
concessão,
o
trecho
entre
Salvador
e
Feira
da
BR
324
(108
km)
só
terá
faixas
adicionais
quando
alcançar
uma
m édia
diária
de
70
m il
veículos,
sendo
que
atualmente
a
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
11
12. média
seria
de
cerca
40
mil
veículos/dia.
No
entanto,
a
ANTT
ressalta
que
é
possível
haver
alteração
no
contrato
com
inclusão
de
novas
obras/ampliações,
desde
que
se
restabeleça
o
equilíbrio
econômico-‐financeiro
do
contrato,
o
que
implicaria
aumento
do
pedágio
cobrado.
2. (CIA-Aeroporto). A Concessionária Bahia Norte (consórcio Invepar-Odebrecht) declarou
investimentos da ordem de adsdas realizados até setembro de 2011, entre a etapa contratual
dos Trabalhos Iniciais, já concluída, e o início da etapa de Recuperação, cujos trabalhos
deverão se estender até o 5º ano do prazo da concessão (2015).
Obras Obrigatórias previstas em Contrato:
Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) -‐ Contrato de Concessão Edital nº
001/2008.
Passarelas BR-‐324 e BR-‐116:
41
passarelas
Melhorias BR 324 e BR 116:
- Implantação
de
Vias
Laterais:
10,0
km.
- Implantação
Acesso:
34
unidades.
- Interseção
Tipo
Trevo:
32
unidades.
- Duplicação:
83,7
km
(BR-‐116
–
Feira
de
Santana
–
Rio
Paraguaçu).
- Interseção
com
Linha
Ferroviária
no
Município
de
Itatim.
- Recuperação
da
Ponte
Cândido
Sales.
- Iluminação:
10
km
na
BR-‐324
e
65
km
na
BR-‐116.
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
12
13. Duplicações Condicionadas:
BR-‐324
- VDM
=
70.000:
implantação
de
3ª.
Faixa
no
segmento
correspondente.
- VDM
=
105.000:
implantação
de
4ª.
Faixa
no
segmento
correspondente.
BR-‐116
- VDM
=
6.500:
duplicação
do
segmento
correspondente.
7 praças de pedágio
2
BR-‐324
-‐
(tarifa
básica
=
R$
1,60)
5
BR-‐116
-‐
(tarifa
básica
=
R$
2,80)
13
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
14. 2. Sistema BA 093 -‐ 125 km
–
investimento
previsto
da
ordem
de
R$
1,7
bilhão,
num
prazo
de
concessão
de
25
anos.
Será
realizada
a
cobrança
em
5
praças
de
pedágio,
sendo
duas
na
BA-‐093,
em
Mata
de
São
João
e
Simões
Filho,
uma
na
BA-‐524
(Canal
de
Tráfego),
em
Candeias,
outra
na
BA-‐535
(Parafuso),
em
Camaçari,
e
a
última
em
Salvador,
na
BA-‐526,
(CIA-‐Aeroporto).
A
Concessionária
Bahia
Norte
(consórcio
Invepar-‐Odebrecht)
declarou
investimentos
da
ordem
de
R$
191
milhões
realizados
até
setembro
de
2011,
entre
a
etapa
contratual
dos
Trabalhos
Iniciais,
já
concluída,
e
o
início
da
etapa
de
Recuperação,
cujos
trabalhos
deverão
se
estender
até
o
5º
ano
do
prazo
da
concessão
(2015).
14
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
15.
3. Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-‐099 -‐ 217 Km de concessão segmentados da
seguinte forma (fonte: Agerba).
- da
rodovia
BA-‐099,
desde
a
ponte
sobre
o
Rio
Joanes
até
o
acesso
à
Praia
do
Forte,
com
extensão
de
46,30
km
(a
ser
duplicado);
- da
rodovia
BA-‐099,
desde
o
acesso
à
Praia
do
Forte
até
a
Divisa
BA/SE,
com
extensão
de
136,20
km
(somente
conservação);
- acessos
à
Praia
de
Arembepe
(1,39
km),
à
Praia
do
Forte
(2,72
km),
a
Porto
Sauípe
(4,56
km),
a
Subaúma
(8,00
km),
a
Palame
(8,00
km),
e
a
Sítio
do
Conde
(10,0
km),
com
extensão
total
de
34,67
km
(somente
conservação).
1. Contrato
de
Concessão
assinado
em
21/02/2000
entre
o
Derba
e
a
CLN
–
Concessionária
Litoral
Norte,
válido
pelo
prazo
de
25
anos.
2. Termo
de
Transferência
do
Contrato
de
Concessão
com
cláusula
de
subrogação
Nº
01/04
–
Derba
assinado
em
13/01/2004,
transferindo
o
contrato
em
sua
totalidade
para
a
AGERBA.
3. Termo
Aditivo
de
Re-‐Ratificação
ao
Contrato
de
Concessão,
assinado
em
27/04/2005
entre
AGERBA
e
CLN,
com
reajuste
no
contrato
original:
- Novo
prazo
de
concessão:
35
anos
(até
março
de
2035).
4. Status
das
obras
previstas:
- Concluído
trecho
da
ponte
sobre
o
Rio
Joanes
até
a
entrada
de
Guarajuba.
- 4ª
etapa:
Trecho
de
Guarajuba
até
a
ponte
sobre
o
rio
Pojuca.
Obras
de
duplicação
em
andamento
correspondente
a
execução
de
2,14
Km
do
trecho
inacabado.
- 5ª
e
6ª
etapa:
Construção
da
ponte
sobre
o
rio
Pojuca
e
do
trecho
da
citada
ponte
até
a
entrada
da
Praia
do
Forte.
- Pendente
definição
do
cronograma
de
obras.
FIEB
–
SUPERINTENDÊNCIA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
|
SETEMBRO
2011
15