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Este relatório faz um diagnóstico do Mercado Público Municipal – O
Hortifrutigranjeiro, no que se refere às condições higiênico-sanitárias agora documentadas e
fotografadas pela Vigilância Sanitária Municipal.

        A visita da Vigilância Sanitária Araripina ao Mercado Público Municipal, aconteceu
sem precisar a data no ano de 2009, e, foi documentado também em fotos. Uma nova visita /
inspeção aconteceu no dia 21 de dezembro de 2010, e foi constatados os mesmos problemas
da visita anterior, isto é, que ocorreu no ano passado.
        Destacamos logo abaixo alguns pontos críticos encontrados no estabelecimento em
que se misturam uma série de fatores insalubres ao ser humano com a venda de diversos
produtos, muitos deles comercializados sem nenhuma higiene e desprovidos de uma
infraestrutura capaz de atender as condições das normas sanitárias vigentes.

        As carnes e pescados não são transportados em veículos limpos, fechados e
refrigerados de forma a atender a legislação vigente;

       Os entregadores não usam uniformes limpos e de cor clara;

        O abastecimento de água pelo que pudemos constatar não existe em sua forma potável
suficiente, para atender as necessidades das dependências em que principalmente necessitam
para manter o ambiente limpo e para fazer pelos menos o básico de higienização;

        As paredes, tetos e pisos do setor que comercializa carne em geral, não são mais de
fácil limpeza, apresentando, rachaduras, buracos, descascamento e infiltrações. O piso não
apresenta mais o caimento necessário em direção aos ralos (que estão entupidos) para o
processo de escoamento normal das águas residuárias.

        As paredes que deveriam ser de material impermeável para facilitar a desinfecção
evitando o acúmulo de sujeiras, também estão corroídas e com fissuras, facilitando a
proliferação de possíveis agentes contaminantes;

       O estabelecimento não possui reservatório com superfície lisa, sem rachaduras e com
tampas, impedindo o acesso de animais e pessoas estranhas;

       A bancadas do açougue e da peixaria, como também da área que comercializa
alimentos preparados (as conhecidas Tarimbas), estão corroídas e muitas delas apresentando
rachaduras;

       Não se faz no ambiente de corte de carne, o uso de luvas e malhas de aço.
As pias utilizadas para a manipulação dos alimentos comercializados nas tarimbas, são
as mesmas utilizadas para outras atividades que podem atrair possíveis agentes
contaminantes;

        Os utensílios utilizados para a manipulação dos alimentos, não adequados
higienizados de forma a atender as exigências higiênico-sanitárias;
        A maioria dos manipuladores de alimentos não se apresenta de forma asseadas usam
adorno, unhas compridas, sujas e com esmalte. Não utilizam os requisitos básicos para as
Boas Práticas dos Manipuladores, como touca, gorro, uniformes fechados, claros e bem
conservado, sapatos, se apresentando de forma a interferir nas condições já precária do
estabelecimento;
        Também comprovamos em fotos, o uso do copo de vidro banhado em água numa
bacia, desprovido da mais básica higiene;

       O local possui ventilação suficiente para proporcionar conforto térmico. Mas os
arredores (parte externa) não estão livres de sucatas, lixo, animais e outros possíveis agentes
contaminantes;

       Não existem coletores de lixo com tampa e identificados por cores para separação dos
resíduos orgânicos e inorgânicos;

       Os restos de ossadas, vegetais e outros produtos condenados, se misturam e fazem
parte de um amontoado;

       As paredes externas como constatadas em fotos, apresenta corrosão, com
descascamento principalmente no rodapé;

        O Setor que comercializa as verduras, hortaliças e outros produtos não perecíveis
(feijão, farinha, etc), apresenta gotejamento no teto, paredes depredadas, instalações elétricas
insuficientes, pisos com buracos e rachaduras e outras irregularidades que foge as normas
sanitárias;

       Os sanitários com piso e paredes de material liso, apresenta em alguns pontos
rachaduras e o material impermeável incompletos (material de azulejo ou cerâmica –
depredados). Não tem portas com mola e a parte externa dos banheiros está em péssimo
estado de conservação, apresentando descascamentos visíveis;

        Faz-se o uso da lixeira aberta (fonte possíveis de bactérias e outros agentes
contaminantes), ao invés da lixeira com pedal e tampa para guarda de papéis servidos, sem
contato do usuário com o recipiente, não possui pias, sabão líquido antisséptico, álcool gel e
toalha descartáveis para a higienização das mãos;
As instalações elétricas, apresentam fios aparentes e descascados e são insuficientes
para atender a demanda em dias de grande movimentação de pessoas, principalmente á noite,
nos dias de sexta-feira, quando é realizada a feira livre naquele local;

       A rede de esgoto apresentam com odores e refluxo e não estão livres de vazamento.

       Os ralos insuficientes não comporta mais a estrutura do Mercado Público Municipal.

        O setor de peixaria é um dos ambientes mais caótico do estabelecimento e lá, os
problemas como falta de instalações hidráulicas para atender as necessidades inerentes aquele
setor, bancadas depredadas, falta de pias, de geladeiras e balanças enferrujadas, de utensílios
limpos, são as amostras do quadro caótico em que se estende a outros setores;

      Ainda são encontrados no setor que comercializam as carnes, troncos e mesas de
madeiras, todas em péssimo estado de conservação, também fonte de atração para agentes
contaminantes.


       A situação em que se encontra o Mercadoro Público de Araripina, não está livre de
moscas, mosquitos, baratas, ratos e qualquer outros insetos, além de gatos, cães (que eram
presenças constante durante a nossa inspeção).


       Fizemos um resumo da situação em que podemos sublinhar vários fatores de risco
para a saúde humana proliferada em um ambiente propício á contaminação tanto dos que ali
labutam de forma subumana, como da população que vive nas cercanias.

        Não foi possível relatar item por item ou ponto por ponto dos problemas de
infraestrutura do Mercado Público Municipal. Temos o olho voltado e centrado nas condições
higiênico-sanitárias, que atinge a saúde do trabalhador e saúde do consumidor, que são
nossas metas principais e foco de nossa atenção. É notório que o estabelecimento precisa de
forma urgente passar por uma reforma geral para atender a demanda que ali se concentra em
dias de feiras livres e não se esquecendo de apontar um ponto essencial: depois de feitas os
reparos e as correções necessárias, manter e cobrar dos que participarão de todo processo
evolutivo o cumprimento do dever e do rigor da lei.

       É preciso sabe que quem comercializa e manipulam alimentos para o consumo
humano, precisam estar cientes de que normas sanitárias são exigidas e devem ser cumpridas.
Se uma reforma fora concluída, cabe àqueles que transitam, trabalham e utilizam o ambiente,
preservá-lo.

       O Departamento de Vigilância Sanitária de Araripina está à disposição para quaisquer
outros esclarecimentos, no sentido de melhorar a qualidade de assistência ao trabalhador
dentro da legislação em que atua, no sentido de proteger o consumidor investigando e
fiscalizando os produtos que por ele será consumido e no sentido de direcionar nos
procedimentos que por ventura venha a concretizar o sonho de todos na realização de uma
nova obra e que irá com certeza acomodar dependências mais limpas e amplas do Mercado
Público Municipal.

      (Segue anexo – fotos)




Araripina, 22 de dezembro de 2010.




                                   Everaldo Paixão e Silva
                                      Agente Sanitário




                              Departamento de Vigilância em Saúde
                               Rua Manoel Ferreira Sampaio – S/N
                                        Tel: (87) 3873 4002
                               E-mail – vigilancia.ara@hotmail.com

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Lei Nº 2 548, CóDigo SanitáRio Araripina
 

Relatório mercado hortifrutigranjeiro de araripina

  • 1. Este relatório faz um diagnóstico do Mercado Público Municipal – O Hortifrutigranjeiro, no que se refere às condições higiênico-sanitárias agora documentadas e fotografadas pela Vigilância Sanitária Municipal. A visita da Vigilância Sanitária Araripina ao Mercado Público Municipal, aconteceu sem precisar a data no ano de 2009, e, foi documentado também em fotos. Uma nova visita / inspeção aconteceu no dia 21 de dezembro de 2010, e foi constatados os mesmos problemas da visita anterior, isto é, que ocorreu no ano passado. Destacamos logo abaixo alguns pontos críticos encontrados no estabelecimento em que se misturam uma série de fatores insalubres ao ser humano com a venda de diversos produtos, muitos deles comercializados sem nenhuma higiene e desprovidos de uma infraestrutura capaz de atender as condições das normas sanitárias vigentes. As carnes e pescados não são transportados em veículos limpos, fechados e refrigerados de forma a atender a legislação vigente; Os entregadores não usam uniformes limpos e de cor clara; O abastecimento de água pelo que pudemos constatar não existe em sua forma potável suficiente, para atender as necessidades das dependências em que principalmente necessitam para manter o ambiente limpo e para fazer pelos menos o básico de higienização; As paredes, tetos e pisos do setor que comercializa carne em geral, não são mais de fácil limpeza, apresentando, rachaduras, buracos, descascamento e infiltrações. O piso não apresenta mais o caimento necessário em direção aos ralos (que estão entupidos) para o processo de escoamento normal das águas residuárias. As paredes que deveriam ser de material impermeável para facilitar a desinfecção evitando o acúmulo de sujeiras, também estão corroídas e com fissuras, facilitando a proliferação de possíveis agentes contaminantes; O estabelecimento não possui reservatório com superfície lisa, sem rachaduras e com tampas, impedindo o acesso de animais e pessoas estranhas; A bancadas do açougue e da peixaria, como também da área que comercializa alimentos preparados (as conhecidas Tarimbas), estão corroídas e muitas delas apresentando rachaduras; Não se faz no ambiente de corte de carne, o uso de luvas e malhas de aço.
  • 2. As pias utilizadas para a manipulação dos alimentos comercializados nas tarimbas, são as mesmas utilizadas para outras atividades que podem atrair possíveis agentes contaminantes; Os utensílios utilizados para a manipulação dos alimentos, não adequados higienizados de forma a atender as exigências higiênico-sanitárias; A maioria dos manipuladores de alimentos não se apresenta de forma asseadas usam adorno, unhas compridas, sujas e com esmalte. Não utilizam os requisitos básicos para as Boas Práticas dos Manipuladores, como touca, gorro, uniformes fechados, claros e bem conservado, sapatos, se apresentando de forma a interferir nas condições já precária do estabelecimento; Também comprovamos em fotos, o uso do copo de vidro banhado em água numa bacia, desprovido da mais básica higiene; O local possui ventilação suficiente para proporcionar conforto térmico. Mas os arredores (parte externa) não estão livres de sucatas, lixo, animais e outros possíveis agentes contaminantes; Não existem coletores de lixo com tampa e identificados por cores para separação dos resíduos orgânicos e inorgânicos; Os restos de ossadas, vegetais e outros produtos condenados, se misturam e fazem parte de um amontoado; As paredes externas como constatadas em fotos, apresenta corrosão, com descascamento principalmente no rodapé; O Setor que comercializa as verduras, hortaliças e outros produtos não perecíveis (feijão, farinha, etc), apresenta gotejamento no teto, paredes depredadas, instalações elétricas insuficientes, pisos com buracos e rachaduras e outras irregularidades que foge as normas sanitárias; Os sanitários com piso e paredes de material liso, apresenta em alguns pontos rachaduras e o material impermeável incompletos (material de azulejo ou cerâmica – depredados). Não tem portas com mola e a parte externa dos banheiros está em péssimo estado de conservação, apresentando descascamentos visíveis; Faz-se o uso da lixeira aberta (fonte possíveis de bactérias e outros agentes contaminantes), ao invés da lixeira com pedal e tampa para guarda de papéis servidos, sem contato do usuário com o recipiente, não possui pias, sabão líquido antisséptico, álcool gel e toalha descartáveis para a higienização das mãos;
  • 3. As instalações elétricas, apresentam fios aparentes e descascados e são insuficientes para atender a demanda em dias de grande movimentação de pessoas, principalmente á noite, nos dias de sexta-feira, quando é realizada a feira livre naquele local; A rede de esgoto apresentam com odores e refluxo e não estão livres de vazamento. Os ralos insuficientes não comporta mais a estrutura do Mercado Público Municipal. O setor de peixaria é um dos ambientes mais caótico do estabelecimento e lá, os problemas como falta de instalações hidráulicas para atender as necessidades inerentes aquele setor, bancadas depredadas, falta de pias, de geladeiras e balanças enferrujadas, de utensílios limpos, são as amostras do quadro caótico em que se estende a outros setores; Ainda são encontrados no setor que comercializam as carnes, troncos e mesas de madeiras, todas em péssimo estado de conservação, também fonte de atração para agentes contaminantes. A situação em que se encontra o Mercadoro Público de Araripina, não está livre de moscas, mosquitos, baratas, ratos e qualquer outros insetos, além de gatos, cães (que eram presenças constante durante a nossa inspeção). Fizemos um resumo da situação em que podemos sublinhar vários fatores de risco para a saúde humana proliferada em um ambiente propício á contaminação tanto dos que ali labutam de forma subumana, como da população que vive nas cercanias. Não foi possível relatar item por item ou ponto por ponto dos problemas de infraestrutura do Mercado Público Municipal. Temos o olho voltado e centrado nas condições higiênico-sanitárias, que atinge a saúde do trabalhador e saúde do consumidor, que são nossas metas principais e foco de nossa atenção. É notório que o estabelecimento precisa de forma urgente passar por uma reforma geral para atender a demanda que ali se concentra em dias de feiras livres e não se esquecendo de apontar um ponto essencial: depois de feitas os reparos e as correções necessárias, manter e cobrar dos que participarão de todo processo evolutivo o cumprimento do dever e do rigor da lei. É preciso sabe que quem comercializa e manipulam alimentos para o consumo humano, precisam estar cientes de que normas sanitárias são exigidas e devem ser cumpridas. Se uma reforma fora concluída, cabe àqueles que transitam, trabalham e utilizam o ambiente, preservá-lo. O Departamento de Vigilância Sanitária de Araripina está à disposição para quaisquer outros esclarecimentos, no sentido de melhorar a qualidade de assistência ao trabalhador dentro da legislação em que atua, no sentido de proteger o consumidor investigando e
  • 4. fiscalizando os produtos que por ele será consumido e no sentido de direcionar nos procedimentos que por ventura venha a concretizar o sonho de todos na realização de uma nova obra e que irá com certeza acomodar dependências mais limpas e amplas do Mercado Público Municipal. (Segue anexo – fotos) Araripina, 22 de dezembro de 2010. Everaldo Paixão e Silva Agente Sanitário Departamento de Vigilância em Saúde Rua Manoel Ferreira Sampaio – S/N Tel: (87) 3873 4002 E-mail – vigilancia.ara@hotmail.com