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Regência
Colégio Estadual Emília Ferreira Branco
Docente: Allene Martins
Discente(s) : Jeiel Francis; Jéssica Lanna; Thaís Souza e Thifany Martins
Série: 3° Ano “B” Vespertino.
Gramática
Regência Verbal
A regência é definida como a relação que se institui quando um termo principal, regente, tem o seu
sentido complementado por outro, regido. A regência verbal, como o próprio nome sugere, ocorre
quando o termo regente é um verbo. Cumpre-se evidenciar que a relação de regência também se faz
presente entre orações dependentes. Por exemplo:
As crianças se encantaram com a decoração de Natal.
Perceba que o verbo “encantar” necessita de complemento, pois quem se encanta, se encanta comalguém
ou com algo. Se o termo regido for retirado da frase, o que acontece? Analise: “As crianças se
encantaram.”. Soou vago, não? O verbo “encantar” precisa de especificação, uma vez que há inúmeras
coisas com as quais as crianças poderiam se encantar. Nesse caso, a complementação foi feita pela
preposição “com”.
Eles se esqueceram de que os convites precisam ser entregues até a sexta-feira.
• Note que a frase acima se compõe de duas orações, a saber:
• Oração 1: Eles se esqueceram
• Oração 2: os convites precisam ser entregues até a sexta-feira.
• Visualize que a oração 1, a principal, tem o seu sentido complementado pela oração 2, que é regida por
aquela. Afinal, é preciso especificar do quê eles se esqueceram. Caso contrário, o enunciado torna-se
sem sentido. Trata-se de orações dependentes entre si, que são conectadas por intermédio da
preposição “de”, exigida pelo verbo [quem se esquece, se esquece de alguém ou de alguma coisa] e
pela conjunção subordinativa “que”.
Para concluir: A regência verbal é realizada quando um verbo tem o seu sentido complementado por
outro termo (o regido), constituindo um todo significativo. Vale reiterar que a relação de regência
é sinalizada entre orações dependentes entre si. Constantemente, surgem dúvidas concernentes à
regência verbal.
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A
transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas
em frases distintas.
A regência consiste na relação que se instaura quando um termo principal (chamado de “regente”)
tem o seu sentido complementado por outro (termo regido). A regência nominal,
especificamente, ocorre quando o termo regente é um nome (substantivo ou adjetivo). Para
clarear o conceito em questão, propõe-se a observação destas frases:
"Ele não se conformava, desejando ouvir qualquer palavra de carinho ou gratidão.“
Perceba que se fez necessário especificar que tipo de palavra ele queria ouvir (“de carinho ou
gratidão”), tendo em vista o estado de inconformidade em que se encontrava. Imagine se a frase
terminasse com “palavra”? Perguntar-se-ia: “Mas, que tipo de palavra?”. Não poderia ser
qualquer uma, mas apenas aquelas que, de alguma forma, poderiam reconfortá-lo. Nesse
contexto, o nome (substantivo) “palavra” necessita de complementação, que foi realizada por
meio da preposição “de”.
"Tenho certeza de que ele não a abandonará em um momento tão delicado como este.“
• Note que a frase acima é constituída de duas orações, a saber:
• Oração 1: Tenho certeza
• Oração 2: ele não a abandonará em um momento tão delicado como este.
• A primeira oração [que é a principal e, por isso mesmo, é a regente] precisa de complemento, pois
quem tem certeza, tem certeza de algo. A segunda oração (a regida) complementa o sentido do
nome (substantivo) “certeza”, por meio da preposição “de” (exigida pelo nome) e da conjunção
subordinativa “que”. Dessa forma, o enunciado se torna um todo integrado e significativo.
Regência Nominal
• Vale enfatizar que os adjetivos também podem funcionar como regentes. Visualize:
• Aquele rapaz é muito preocupado com os estudos.
• Constate que o nome (adjetivo) “preocupado” precisa de um complemento, pois quem é
preocupado, é preocupado com algo. Para uma melhor percepção, sugere-se a análise desse
enunciado sem a presença do complemento nominal: “Aquele rapaz é preocupado.”. Generaliza-se
o estado/a característica de preocupação, que apresenta diferentes ramificações. Sob esse viés, é
fundamental especificar. Ele é preocupado com o quê? Com a família? Com a saúde? Com o
trabalho? Com o meio ambiente?... Não, “aquele rapaz é preocupado com os estudos”. A conexão
dos termos é feita por intermédio da preposição “com”, exigida pelo nome “preocupado”.
• Para encerrar: A regência nominal ocorre quando um nome, substantivo ou adjetivo, tem o seu
significado complementado por outro termo (o regido ou subordinado), compondo um todo
compreensível. Vale reiterar que a relação de regência também se faz presente entre orações
dependentes entre si, por meio de uma conjunção subordinativa, antecedida por uma preposição,
caso o nome exigi-la.

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  • 1. Regência Colégio Estadual Emília Ferreira Branco Docente: Allene Martins Discente(s) : Jeiel Francis; Jéssica Lanna; Thaís Souza e Thifany Martins Série: 3° Ano “B” Vespertino. Gramática
  • 2. Regência Verbal A regência é definida como a relação que se institui quando um termo principal, regente, tem o seu sentido complementado por outro, regido. A regência verbal, como o próprio nome sugere, ocorre quando o termo regente é um verbo. Cumpre-se evidenciar que a relação de regência também se faz presente entre orações dependentes. Por exemplo: As crianças se encantaram com a decoração de Natal. Perceba que o verbo “encantar” necessita de complemento, pois quem se encanta, se encanta comalguém ou com algo. Se o termo regido for retirado da frase, o que acontece? Analise: “As crianças se encantaram.”. Soou vago, não? O verbo “encantar” precisa de especificação, uma vez que há inúmeras coisas com as quais as crianças poderiam se encantar. Nesse caso, a complementação foi feita pela preposição “com”. Eles se esqueceram de que os convites precisam ser entregues até a sexta-feira. • Note que a frase acima se compõe de duas orações, a saber: • Oração 1: Eles se esqueceram • Oração 2: os convites precisam ser entregues até a sexta-feira. • Visualize que a oração 1, a principal, tem o seu sentido complementado pela oração 2, que é regida por aquela. Afinal, é preciso especificar do quê eles se esqueceram. Caso contrário, o enunciado torna-se sem sentido. Trata-se de orações dependentes entre si, que são conectadas por intermédio da preposição “de”, exigida pelo verbo [quem se esquece, se esquece de alguém ou de alguma coisa] e pela conjunção subordinativa “que”.
  • 3. Para concluir: A regência verbal é realizada quando um verbo tem o seu sentido complementado por outro termo (o regido), constituindo um todo significativo. Vale reiterar que a relação de regência é sinalizada entre orações dependentes entre si. Constantemente, surgem dúvidas concernentes à regência verbal. Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.
  • 4. A regência consiste na relação que se instaura quando um termo principal (chamado de “regente”) tem o seu sentido complementado por outro (termo regido). A regência nominal, especificamente, ocorre quando o termo regente é um nome (substantivo ou adjetivo). Para clarear o conceito em questão, propõe-se a observação destas frases: "Ele não se conformava, desejando ouvir qualquer palavra de carinho ou gratidão.“ Perceba que se fez necessário especificar que tipo de palavra ele queria ouvir (“de carinho ou gratidão”), tendo em vista o estado de inconformidade em que se encontrava. Imagine se a frase terminasse com “palavra”? Perguntar-se-ia: “Mas, que tipo de palavra?”. Não poderia ser qualquer uma, mas apenas aquelas que, de alguma forma, poderiam reconfortá-lo. Nesse contexto, o nome (substantivo) “palavra” necessita de complementação, que foi realizada por meio da preposição “de”. "Tenho certeza de que ele não a abandonará em um momento tão delicado como este.“ • Note que a frase acima é constituída de duas orações, a saber: • Oração 1: Tenho certeza • Oração 2: ele não a abandonará em um momento tão delicado como este. • A primeira oração [que é a principal e, por isso mesmo, é a regente] precisa de complemento, pois quem tem certeza, tem certeza de algo. A segunda oração (a regida) complementa o sentido do nome (substantivo) “certeza”, por meio da preposição “de” (exigida pelo nome) e da conjunção subordinativa “que”. Dessa forma, o enunciado se torna um todo integrado e significativo. Regência Nominal
  • 5. • Vale enfatizar que os adjetivos também podem funcionar como regentes. Visualize: • Aquele rapaz é muito preocupado com os estudos. • Constate que o nome (adjetivo) “preocupado” precisa de um complemento, pois quem é preocupado, é preocupado com algo. Para uma melhor percepção, sugere-se a análise desse enunciado sem a presença do complemento nominal: “Aquele rapaz é preocupado.”. Generaliza-se o estado/a característica de preocupação, que apresenta diferentes ramificações. Sob esse viés, é fundamental especificar. Ele é preocupado com o quê? Com a família? Com a saúde? Com o trabalho? Com o meio ambiente?... Não, “aquele rapaz é preocupado com os estudos”. A conexão dos termos é feita por intermédio da preposição “com”, exigida pelo nome “preocupado”. • Para encerrar: A regência nominal ocorre quando um nome, substantivo ou adjetivo, tem o seu significado complementado por outro termo (o regido ou subordinado), compondo um todo compreensível. Vale reiterar que a relação de regência também se faz presente entre orações dependentes entre si, por meio de uma conjunção subordinativa, antecedida por uma preposição, caso o nome exigi-la.