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       A violência que se verifica na Terra não é apenas fruto da ação
de homens voltados para o mal. Ela decorre também da inconseqüente
omissão daqueles que poderiam contribuir para reduzi-la e não o
fazem.

        Os homens têm por hábito serem omissos na prática do bem e
ativos na prática do mal, gerando resultados desastrosos que se
transformam em conflitos.

        É muito fácil criticar a ignorância de terceiros; o difícil é ajudá-
los a combatê-la. É muito fácil ridicularizar os anseios dos menos
favorecidos que lutam por uma vida melhor; o difícil é ter coragem de
combater a corrupção que desvia recursos destinados à pobreza. É
muito fácil falar da paz; difícil é parar de produzir e de vender armas.
É muito fácil dizer que se está combatendo o crime; difícil é enfrentar
quem de fato o sustenta. É muito fácil classificar criminosos de
irrecuperáveis; o mais difícil é fazer algo para tentar reabilitá-los,
dando a eles e à própria sociedade uma esperança de paz. É fácil cri-
ticar e acusar; difícil é a autocrítica e o reconhecimento de que se
precisa mudar.

        Enquanto os homens tentarem se esconder por trás das
facilidades, a Terra será um lugar muito difícil para se viver. Se já são
responsáveis pelas provações que têm de suportar, originárias de faltas
encarnatórias, agravam ainda mais a própria situação, derrotando-se
pela omissão e agredindo-se com a indiferença.

       Não há o que reclamar da vida e de Deus, pela autoculpa não
reconhecida que se perpetua pelo receio da verdade. Que Deus os
ilumine para que a encontrem!




                                                                               3
INDICE

Prefácio: Árdua tarefa

   1. A anacrônica modernidade do livre-arbítrio
   2. A arte de curar
   3. A caridade anônima de preservar a natureza
   4. A competição
   5. A contrapartida interna
   6. A cronologia da discriminação
   7. A deficiência, no corpo e no espírito
   8. A emergência da cromoterapia
   9. A escolha do Himalaia
   10. A esperança que supera a vingança
   11. A força da humildade
   12. A fronteira da emoção
   13. A fronteira do impossível
   14. A importância da humildade
   15. A incompreensão
   16. A inconsistência das magias de amor
   17. A inteligência como solução
   18. A intolerância
   19. A memória do Espírito
   20. A missão de Pedro
   21. A multiplicação das missões
   22. A neutralidade de Deus
   23. A normalidade dos acertos
   24. A palavra como arma
   25. A incompreensão
   26. A memória do Espírito
   27. A proteção angelical
   28. A qualidade das escolhas
   29. A recompensa máxima
   30. A sabedoria de viver
   31. A simbologia das entidades femininas: o Espírito tem sexo?
   32. A sintonia correta
   33. A solução
   34. A verdade da verdade
   35. A verdade e meias verdades
   36. A vida na Terra
   37. Aborto
   38. Abrir o coração
   39. Agentes da provações
   40. Agressões contra crianças
   41. Aguardar
   42. Alavancas da evolução
   43. Além de sua época
   44. Amor próprio: a base dos relacionamentos


                                                                    4
45. Ancorando a própria vida
46. Ânsia de poder
47. Apresentando-se
48. Aquarela Divina
49. Armas e poder
50. Arqueologia do Espírito
51. As cores da omissão
52. As cores do microcosmo
53. As duas frentes da obsessão
54. As palavras de Jesus
55. As primeiras horas de uma nova era
56. As raízes das emoções
57. As sementes do Bem
58. As verdadeiras cores da natureza
59. Até a fronteira da esperança
60. Atenção e meditação para entender
61. Atitudes infantis
62. Atos e sentimentos
63. Atos impensados
64. Atos sinceros
65. Por meio da fé
66. Autoculpa
67. Autoestima feminina Autoproteção e autocura.
68. Dificultando a ação de obsessores
69. Caminhada lenta
70. Caminhada
71. Caminhos similares, ensinamentos diferentes
72. Cargas pesada
73. Caridade e autocaridade
74. Caridade, forçada e espontânea
75. Causas e culpados
76. Cegueira espiritual e material
77. Cegueira, daltonismo e cromoterapia
78. Chacra laringeo e problemas na tireóide:
Um enfoque exorcista
79. Chacras desproporcionais: as cores ajudam?
80. Com outros olhos
81. Combate silencioso
82. Compartilhando os sentimentos
83. Competição
84. Conflitos familiares
85. Confundir por não conhecer
86. Conhecimento
87. Conquistando o inatingível
88. Conquistas compartilhadas
89. Construindo a relação afetiva
90. Construindo o equilíbrio
91. Contradições sobre Deus
92. Corações partidos
93. Cores, arcanos a desvendar


                                                   5
94. Crer em Deus
95. Criação, transformação, transmutação
96. Crueldade contra os animais
97. Cultivando a razão
98. Cura
99. Cura da mente e não dos olhos
100.Decifrando o axioma
101.Descoberta
102.Desconfianças recíprocas
103.Descuidar da vida material?
104.Desenhando o futuro
105.Despertando o inconsciente
106.Despertando para conquistar Deus
107.Deus é tirano?
108.Deus
109.Diplomatas de Deus
110.Disciplina mediúnica
111.Discussões edificantes
112.Durante e após as crises
113.Em todos os momentos
114.Encarnação como escola
115.Encarnação especial
116.Entendendo Deus
117.Entendendo o livre-arbítrio
118.Eremitas do ego
119.Espírito e Alma
120.Espiritualizando a existência
121.Eternamente a humildade
122.Evitar a autodestruição
123.Expandindo a mente
124.Falsa percepção
125.Falsas verdades e verdades ocultas
126.Falso paradigma
127.Falta de personalidade e doença espiritual
128.Fé e serenidade
129.Futuro irreversível
130.Guerras pessoais
131.Heróis de paz
132.Homem do futuro
133.Humildade e personalidade
134.Humildade para aprender
135.Incertezas educativas
136.Início da estrada
137.Inquisidores modernos
138.Insistir
139.Interpretações indevidas
140.Investir no Espírito
141.Isolacionismo forçado
142.Jesus: exemplo ou intimidação?
143.Jovens e idosos


                                                 6
144.Ler, aprender e assimilar
145.Levar a cruz até o fim
146.Liderança responsável
147.Livre-arbítrio coletivo e cientificismo
148.Livre para construir o Reino de Deus
149.Lutar pelo mérito
150.Magia, alquimia, religião: as cores do bom senso
151.Mantendo a consciência
152.Maturidade terrena e maturidade espiritual
153.Mediunidade e mediunidades
154.Mediunidade racional e os falsos magos
155.Menosprezando Deus
156.Mentalização colorida e luzes coloridas
157.Mente saudável
158.Mérito Divino
159.Momentos eternos
160.Morada mais aprazível
161.Multiplicando o carma
162.Mundo de provas
163.Natureza humana
164.O aprendiz
165.O ateu
166.O Bem vence
167.O caminho do meio
168.O conhecimento que liberta
169.O crime político
170.O despertar da caridade
171.O dia dos inversos
172.O estático dinamismo de deus
173.O estigma das drogas
174.O eterno conhecimento
175.O eterno perdão Divino
176.O dábito de ser feliz
177.O humilde silêncio de Deus
178.O inefável valor das cores
179.O joio e o trigo
180.O mestre
181.O passado como futuro
182.O Rei dos reis
183.O significado da paz
184.O som do amor Divino
185.O tempo na senda da evolução
186.O Universo em expansão
187.O uso da simbologia
188.O valor da penitência
189.O valor do dinheiro
190.O vazio criador
191.O oásis de paz         Observações precipitadas:
192.O holocausto e a humanidade
193.Obsessão física


                                                       7
194.Ocupando espaços
195.Orar contra a violência
196.Orar pelos inimigos
197.Orientando-se
198.Os códigos da aura
199.Os dois predicados
200.Otimismo
201.Pais são filhos de Deus
202.Parcimônia Divina
203.Pedido
204.Pensamentos
205.Perdão e reencarnação
206.Pontes da maledicência
207.Por que fora da caridade não há salvação?
208.Porque os violentos perdem
209.Programando a eternidade
210.Projetando o infinito
211.Quando as imperfeições afloram
212.Quando o obsediado é o próprio obsessor
213.Quando se deve construir a fé
214.Querendo ser Deus
215.Racionalizar a liberdade
216.Razão e amor
217.Reforçando as injustiças
218.Religião e radicalização
219.Respeito Divino
220.Responsabilidade perante o futuro
221.Responsabilidades
222.Respostas do nada
223.Revivendo um erro
224.Sabendo decidir
225.Sabendo utilizar a Luz
226.Saber chegar a Deus
227.Saber ouvir
228.Saber pedir
229.Salvando-se
230.Sentimentos humanos
231.Seriedade espiritual
232.Serviço e humildade
233.Servir fielmente
234.Sob outro enfoque
235.Sobre a corrente branca do Himalaia
236.Sobre a mediunidade
237.Sobre a paciência
238.Sobre o apóstolo Pedro
239.Solidão do Espírito
240.Suicídio
241.Temer a morte e a vida
242.Tempo perdido



                                                8
243.Teoria e prática
244.Trabalhar humildemente
245.Traição e culpa
246.Transformar dificuldades em ensinamentos
247.Transmutar o ego
248.Um bem intangível
249.Um convite à Deus
250.Um universo de seres
251.Valorizar a vida
252.Ver e compreender
253.Vida e encarnação
254.Vidas ao vento
255.Viver o presente




                                               9
Apresentação
                                   Árdua tarefa

                           Dr. Bezerra de Menezes

       As instruções que são enviadas à Terra, como parte do trabalho de esclarecimento ao
planeta, constituem uma árdua tarefa.

        A começar pela dificuldade de encontrarmos obreiros aplicados a serviço da
espiritualidade. Passando, então, por aqueles que recebem as comunicações e as escondem,
com receio de sofrerem críticas dos céticos, muitos dos quais se dizem espiritualizados. E
soma-se também a isso, a indiferença de muitos ao lerem as instruções, não as avaliando
devidamente pela meditação construtiva.

        O que mais nos entristece, no entanto, é quando alguns dos que já praticam há anos o
trabalho espiritual, não assimilam as diretrizes que recomendamos. São aqueles que falam
repetidamente sobre o amor e a caridade, porém adotam posturas de vida diferentes desses
princípios. Pois apenas participam de reuniões mediúnicas com o intuito de demonstrarem
conhecimento doutrinário, dando expansão à vaidade e ao interesse por cargos superiores em
suas instituições.

       Por essa razão existem tantas comunicações que enviamos sobre poder e humildade.
Pois irmãos que se dizem espiritualistas estão comprometendo nossos trabalhos com seu
despreparo, que afasta das sessões aqueles que se decepcionam com os comportamentos
inadequados de certos médiuns.

       Portanto, digo-lhes que nossa tarefa é árdua. E esperamos que vosso livre-arbítrio seja
sábio o bastante para cultivar não somente o amor e a caridade, mas também a humildade de
que tanto necessitamos. Pois é dessa forma que, sinceramente, se afastarão de novas
provações, cumprindo suas missões na obra de Deus.

       Que as bênçãos de Jesus e de Maria atinjam todos.




                                                                                           10
1. A anacrônica modernidade
                               do livre-arbítrio

       Embora cada homem tenha o livre-arbítrio desde o momento de sua criação, ele não
entende, no início, essa liberdade como sendo uma dádiva concedida por Deus.

       Os passos embrionários são no sentido de seguirem os instintos e emoções, agindo de
forma animalesca, a exemplo do que ocorreu com os chamados seres pré-históricos na Terra.
Porém, a medida que se vai adquirindo conhecimento e utilizando mais a razão, a liberdade se
torna também mais ampla, embora não necessariamente respaldada pela sabedoria. E
prosseguindo dessa forma através das diversas encarnações, cada homem tem então dois tipos
de caminhos a trilhar em relação ao seu livre-arbítrio.

        O primeiro deles é aquele em que o livre-arbítrio é dinamizado pela contínua
convergência entre emoção e razão, na busca do equilíbrio, fundamentado em Deus. É o
crescimento espiritual, que tem a razão plena como meta, embasado pelos valores que
retratam a perfeição da alma.

       O segundo caminho continua, tal qual nos primórdios, apoiado nos instintos e
emoções, apenas alicerçado não na razão divina, mas naquela que possibilita a organização dos
desejos. O amor que vem da perfeição continua adormecido em sua essência, e as
manifestações do ego suplantam os parcos indícios da razão plena. O homem se torna
moderno na matéria, porém anacrônico na espiritualidade.

       Como a vida na Terra tende a recompensar aqueles que investem mais no âmbito
material, o planeta se torna um campo fértil para homens com amplo espectro de atitudes
emocionais e que usam a razão apenas para justificar, defender e fortalecer essas emoções. E
como a vida planetária os premia, acham-se encorajados a prosseguir nessa seara, que os afasta
cada vez mais de Deus.

        Nesse momento cria-se o poder temporário, que não possui raízes na eternidade. Faz
do homem uma criatura embrutecida pela matéria, a qual continua ampliando o campo de ação
de seu livre-arbítrio, mas de forma equivocada. Quanto mais age dessa forma, menos entende a
sua natureza intrínseca.

        Por esse motivo, vemos na Terra os desvarios que são cometidos, em função do livre-
arbítrio mal utilizado. Os homens nunca poderão dizer que Deus não lhes concedeu liberdade.
Eles esquecem é que essa liberdade deve ser fundamentada na razão, para que seja exercida
conforme os mais sutis gestos conseqüentes de amor e de caridade. É o livre-arbítrio que
constrói a leveza do espírito, e não aquele que destrói uma existência na matéria, por não ter
sido convenientemente utilizado.

       A modernidade material está, assim, criando homens cada vez mais livres para
exercerem indevidamente a liberdade. Fazendo-os esquecer que sua origem parte de Deus, o
verdadeiro Criador dos homens.




                                                                                           11
2. A arte de curar


        Todas as dificuldades pelas quais os homens passam são frutos de suas próprias
imperfeições. Decorrem das faltas que praticaram em vidas anteriores ou daquelas promovidas
na vida atual, não importa quando. O importante é que tais faltas são causas de sofrimentos
pela lei do carma.

        Sofrimentos decorrem, portanto, de doenças espirituais. E enquanto existir a doença
existirá o sofrimento. Essa é uma lei imutável promulgada pela justiça divina, que a utiliza
como meio de ensinamento.

       Assim, para estarem livres de sofrimentos, os homens precisam curar o espírito. E a
cura requer disciplina, resignação, humildade e a aceitação de que os remédios muitas vezes
são amargos. A cura, na prática, é um exercício de tolerância com a própria evolução.

       O Pai, quando criou seus filhos, concedeu-lhes o livre-arbítrio, e lhes deixou em aberto
a opção de desenvolverem a doença do espírito. Mas também lhes concedeu a dádiva de
encontrarem a cura na mesma fonte das doenças.

       Isso significa que os remédios para os males do espírito estão na capacidade de cada
um transmutar as imperfeições. Essa tarefa não necessita ser longa e penosa. Isso depende de
cada um. Depende principalmente da autoestima, do desejo sincero de não mais sofrer, de
encontrar o caminho para um universo pessoal iluminado pela sabedoria divina.

        Eu não pretendo aqui lhes dizer como devem agir para aceitar a cura, pois isso resulta
da experiência que cada um adquire. Posso apenas recomendar que estejam atentos,
vigilantes com relação a seus atos e pensamentos. Lembrem-se que atos podem ser
tolhidos, não manifestados, por diversas razões, entre as quais o processo de autocrítica ou o
medo e a vergonha das conseqüências. Mas que pensamentos são livres, e se constituem nas
sementes dos atos. Se conseguirem transmutar pensamentos, estarão eliminando do espírito as
raízes dos maus sentimentos.

       A cura, dessa forma, é um exercício de amor próprio. É a arte de encontrar a luz na
escuridão, fato plenamente possível, considerando que Deus está à disposição de todos em
qualquer lugar. Quem deseja O encontra.




                                                                                            12
3. A caridade anônimade preservar a natureza

       Inúmeras falanges espirituais de luz atuam sobre o ambiente terrestre. Enviam à Terra
as vibrações necessárias para o equilíbrio eletromagnético do planeta, com o objetivo de
despertar nos encarnados as manifestações divinas que são onipresentes no Univérso.

        Sem esse trabalho contínuo, a Terra, além de ficar fisicamente isolada no espaço,
estaria também isolada espiritualmente. Seria entregue à própria sorte, em virtual
ambiente caótico.

        Com as vibrações enviadas, ocorre a conexão eletromagnética das energias telúricas
com as energias cósmicas, proporcionando aos homens a possibilidade da escolha entre as
manifestações espirituais e materiais, entre o bem e o mal, entre a razão e a inconseqüência,
entre outras possibilidades evolutivas. De modo algum é afetado o livre-arbítrio, apenas são
concedidos os meios para a realização das escolhas, que são justamente funções do livre-
arbítrio.

        Esse trabalho requer grande esforço conjunto das falanges, que enviam calor, som, cores,
símbolos, inclusive muitos dos quais originários de outras galáxias. Os elementos da Natureza
também são trabalhados para que seja mantido o equilíbrio entre eles, bem como o intra-
equilíbrio entre seus diversos agentes.

        Mas pouco adiantam todos esses cuidados, se os próprios encarnados não ajudam. A
indiferença pela Natureza tem resultado em modificações significativas para pior na vida do
planeta. Testes com artefatos atômicos desvirtuam a atmosfera e as energias enviadas do
Cosmo. A difusão de poluentes no ar e os químicos que afetam a camada de ozônio trazem
conseqüências muito mais funestas do que imaginam. E tudo isso contribui para que as
manifestações cósmicas sejam amortecidas por muitas nuvens de negatividades e de detritos
que envolvem não somente a periferia do planeta, como a própria intimidade etérica.

        Aqueles que defendem as propostas ecológicas não estão fazendo apenas um bem ao
meio em que vivem. Estão fazendo bem à própria natureza pessoal, tendo em vista que quanto
mais limpa a atmosfera e menor a poluição, cada indivíduo receberá com maior intensidade as
manifestações eletromagnéticas do Cosmo, podendo desenvolver a percepção sobre Deus com
maior acuidade. Considere-se ainda que a atmosfera mais limpa e elementos da Natureza em
equilíbrio, significam raios solares na medida adequada para a propagação do prana, do fohat
e do kundalini, as energias vitais do planeta.

        Assim, a defesa e a preservação da natureza são atos de caridade, tendo em vista que a
humanidade é beneficiada. Cada um que se propõe a atitudes compatíveis com a preservação
ambiental estará praticando a caridade anônima. Pois a Natureza não é apenas o cenário vital
para a permanência do homem na Terra, ela se constitui também no principal veículo da
integração do homem com Deus, na forma de expressão máxima da vida.




                                                                                             13
4. A competição

        A competição pode e deve ser uma atividade saudável, em que os homens não
precisam se ver necessariamente como inimigos. E sentir inveja pelo sucesso alheio é o prin-
cípio de derrotas ainda maiores, se esse problema não for corrigido. O sucesso alheio deve ser
visto como uma alavanca, que nos incentiva e estimula a continuarmos lutando por vitórias
futuras.

Mas lembrem que nem sempre a derrota em uma atividade se configura como um fracasso na
vida. Deus, em sua infinita sabedoria, sempre nos orienta para o melhor e, sendo assim,
derrotas passageiras podem ser o encaminhamento para rumos vitoriosos em nossas vidas.

        Confiem nos desígnios do Pai. Mas, acima de tudo, tenham fé e confiança na própria
força de vontade para vencer. Estarão, assim, formando a base para pensamentos e ações que
os fortalecerão em lutas vindouras.




                                                                                           14
5. A contrapartida interna
        Os homens são livres para agir e para falar o que desejam. E essa liberdade que
decorre do livre-arbítrio sabiamente concedido pelo Criador, implicitamente traz as marcas da
justiça divina.

       Atos mal intencionados que provocam agressões a terceiros, ou palavras impróprias
que ferem, têm de imediato a contrapartida interna no espírito de quem os formulou. As
vibrações respectivas não são apenas registradas externamente, mas conservam cópias exatas
no invólucro espiritual do faltoso, marcando implacavelmente sua história. São símbolos vivos
do perfil evolutivo daquele homem, que por onde andar os levará como partes do próprio
corpo.

        E, quanto mais faltas, mas obscuro será seu espírito. Mais cego ele estará por culpa
própria, não podendo se queixar ou acusar outros pelo que ele mesmo fez. E aí já começa a
operar a justiça divina. Ao contrário do que muitos pensam ela não tarda, ela é instantânea.
Apenas o faltoso descobre aos poucos o mal que fez, pela cópia desse mal que ele plantou
instantaneamente no próprio espírito.

        Cabe aos homens de bem seguirem o sentido inverso. Entender a justiça divina, os
ensinamentos que ela promove, e plantar no espírito as marcas do amor, da paz, e da caridade.
Da compaixão e da paciência. Pois serão os símbolos que os conduzirão através dos caminhos da
vida, dando-lhes a luz de que precisam para ter a verdadeira visão espiritual. Estarão plantando
o Reino de Deus no próprio interior; consolidando a contrapartida de seus atos de amor.




                                                                                             15
6. A cronologia da discriminação

       Quem está encarnado na Terra periodicamente projeta mentalmente o próprio ciclo de
vida. A partir da idade que tem, estima quantos anos ainda deverá viver, considerando a
expectativa de vida derivada de bases estatísticas conhecidas.

       Entretanto, essa análise é permeada de equívocos. Subjetivamente, fronteiras de
juventude e de velhice são estabelecidas, como que tais limites fossem o mais importante da
vida. Pessoas com pouco mais de vinte anos se dizemvelhas, pelo fato de terem saído da
adolescência, e ingressado em fase de maiores responsabilidades. Planejam como utilizar o
tempo que ainda lhes resta.

        A rotulagem cronológica decorrente desse comportamento ajuda então que inúmeras
pessoas sejam discriminadas, provocando injustiças e agressões morais. E como se não bastasse
os seres humanos se agredirem por meios físicos e por palavras, conseguem também se
agredirem devido à idade.

       Essa é uma demonstração clara de que valores morais e espirituais não são levados em
conta. Os homens estabelecem critérios para a vida na Terra, que são desprovidos de amor e
de caridade, conduzindo na essência a discriminação e o desrespeito. São fatores que lhes
atrasam ainda mais a evolução espiritual.

        Esquecem que sob o ponto de vista espiritual, todos os homens são filhos de Deus, que
não tem preferidos. Se Deus tivesse preferências entre seus filhos, então não seria Deus. O que
demonstra que todos precisam se olhar como seres humanos, independente de raça, de credo e,
principalmente, de idade.

       Por outro lado, também esquecem, que o espírito vivendo em um corpo material jovem,
pode ser mais velho na esfera da criação divina do que aquele que habita um corpo material de
mais idade.

       Além do que, a idade cronológica da Terra não determina o estado de espírito em
termos do ânimo de cada um.

       Pois velhos e irracionais são aqueles que discriminam, determinando parâmetros
espúrios, que revelam ignorância e considerável atraso espiritual.

        A humanidade faria um grande favor a si mesma, se lembrasse que o jovem de hoje é o
velho de amanhã. E como o amanhã é inevitável, então o velho de amanhã já vive no jovem de
hoje. E ele será discriminado ou não conforme a sabedoria de quem o conduz. A sabedoria de
não discriminar a própria evolução.




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7. A deficiência, no corpo e no Espírito

       Os deficientes físicos e mentais que se encontram sobre a Terra passam por grande
provação, fruto do que fizeram em outras vidas. Mas essa provação também é extensiva aos seus
parentes mais próximos, que muitas vezes colaboraram no passado com o deficiente de hoje na
formação de seu karma.

        A deficiência, entretanto, não impede o espírito encarnado de levar adiante seu
aprendizado. Porque, embora limitado pelo mal que o atinge na matéria, durante o sono o
espírito se desprende do corpo denso, mantendo seu estado original de liberdade. Tanto que
não são raros os casos em que o espírito encarnado, em corpo que sofre sérios problemas
mentais, se comunica mediunicamente durante o sono, expressando suas necessidades e
angústia no plano físico.

       Mas os deficientes também têm grande importância no desenvolvimento espiritual
daqueles que não apresentam esses problemas. Pois, como foi dito antes, eles alavancam
provações familiares, ensinando parentes a serem pacientes e dedicados, bem como despertando
nos homens em geral o senso da compaixão e da solidariedade.

       Entretanto, um dos principais ensinamentos que os deficientes proporcionam está no
desejo deles de vencerem seu mal, num esforço elogiável que pouco se vê naqueles que não têm
problemas. Estes deveriam se espelhar nos deficientes e demonstrarem a mesma força de
vontade, para vencerem suas deficiências morais e espirituais.

        Após o desencarne, o corpo espiritual de um deficiente físico se recompõe. Mas o
espírito de um indivíduo fisicamente perfeito conservará suas imperfeições morais.
Espírito que não depende de formas, mas de valores elevados, que nem sempre ele consegue
alcançar.




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8. A emergência da cromoterapia

        A concepção correta das cores é um estado que não se verifica na Terra. Para que
determinada cor seja visualizada em toda a sua luminosidade, e vibração cósmica correspon-
dente, ela precisa ser veiculada através de planos sutis, isentos de imperfeições e de
interferências que provoquem as chamadas contracores.

        Assim, quanto mais imperfeito e denso for determinado plano, menores serão as
vibrações originárias das cores. Porém, por outro lado, maiores serão seus benefícios, tendo em
vista que elas surgem como focos de luz onde mais são necessárias.

        Na Terra, as cores não são plenamente utilizadas com propósitos de integração do
homem com a natureza, mas mesmo assim elas possuem importantes funções terapêuticas.
Embora não com a intensidade desejada, por força da extrema materialidade planetária. E esse
fato é facilmente constatado.

       Percebam que ocorre profundo desgaste das cores pintadas em casas, veículos, objetos
em geral, que não conservam o estado original das tonalidades. Como a matéria é perecível,
as cores acompanham essa tendência. É preciso que regularmente sejam realizadas novas
pinturas, porém enquanto não ocorrem, podem verificar o forte desgaste das tonalidades em
todos os ambientes.

       O mesmo acontece com a natureza, após os incêndios em matas, quando o verde se
mescla com a fumaça que contaminou o local. Os oceanos, rios e lagos, com poucas exceções,
costumam apresentar águas turvas. E a atmosfera, com partículas metálicas em suspensão,
parece sustentar um véu que reduz a intensidade das cores. Dessa forma, a maior parte do
planeta é dotada de cores desbotadas perante a realidade divina.

        Assim, apesar de toda a beleza natural, a vida na Terra apresenta cores pálidas, se
comparadas com aquelas que brilham nos planos mais evoluídos, em outras esferas do
Universo. Esse fato não permite que os homens tenham noção exata sobre cores e as
respectivas derivações em termos de tonalidades.

      Essa falta de percepção, agravada pela depreciação do meio-ambiente, impede que a
humanidade aproveite as cores como deveria.

        E o uso da cromoterapia é fundamental em vários aspectos. Inicialmente, ela concentra
no tratamento as cores de que o paciente necessita, e que normalmente estão dispersas nos
ambientes embaçados da Terra. Além disso, através das cores o homem também recebe o
eletromagnetismo para alcançar Deus.

         A cromoterapia, dessa forma, não é modismo ou fetichismo que agrada mentes
influenciáveis. Ela é de fundamental importância para a vida, em termos de cura da matéria e
do espírito. Pois ela traz, para o homem, uma aproximação das cores que Deus emana através
do éter.




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9. A escolha do Himalaia

        A cadeia de montanhas do Himalaia é mencionada com freqüência nos compêndios do
espiritualismo oriental. Muitos leigos comentam que isso se deve à energia existente na região,
a mais alta do planeta em termos físicos.

        Embora a altura seja de fato relevante, a questão mais importante é a dificuldade dos
homens de chegarem até o local. O que reduz a poluição e conserva a pureza das energias
naturais, tão importantes para a distribuição na Terra das vibrações eletromagnéticas a partir
do Cosmo. O local foi, por isso, escolhido desde os primórdios da civilização.

        Face a esse aspecto favorável, diversas falanges espirituais concentram suas atividades
nos vários picos do Himalaia. As vibrações dali canalizadas envolvem a Terra com mais
facilidade do que se fossem emitidas de outros pontos, mesmo que fisicamente elevados.

       Falanges orientais habitualmente utilizam o mantra UM como propagador das energias
dos Tattwas distribuídos através do planeta. Esse mantra não significa apenas a integração das
mentes de todos os Budas 1, mas também a energização do mal, integrando-o às forças do bem,
sem combate-lo, porém transmutando-o. Por essa razão, o mantra UM é conhecido entre as
falanges como o mantra do Himalaia.

        A posição do Himalaia também explica o porquê de tantas correntes religiosas terem
surgido nas proximidades daquela região da Ásia muito antes de Cristo, como o zoroastrismo
e o budismo, entre outras. Dando partida ao surgimento de diversas religiões no Oriente
Médio, que esotericamente se constitui na fronteira do Ocidente com o Oriente. Tanto que a
vinda de Jesus naquela região contribuiu para a difusão do espiritualismo no Ocidente. E,
após a morte de Jesus, os apóstolos não foram pregar na índia, tampouco no Nepal ou no
Tibet, pois lá já estava plantado o espiritualismo reencarnatório. Dirigiram-se ao Ocidente,
que carecia dos valores espirituais. Pode ser visto que as viagens missionárias de Paulo se
concentraram através do Mediterrâneo.

        Porém, surgiram vários conflitos devido às idéias diferenciadas sobre as religiões,
devido a interpretações subjetivas e marcadas muitas vezes pelo interesse mundano, advindo a
intransigência. As religiões, de fato, deveriam se unir em torno do bem do planeta e não se
guerrearem entre si, como aconteceu e vem acontecendo.

        O Himalaia, assim, cerca-se de enorme praticidade para o trabalho das falanges
espirituais de luz no exercício da telecinésia sobre a Terra. E uma das atividades mais impor-
tantes é a distribuição de cores ao planeta, no que denominamos de macrocromoterapia, em
conjunto com as tempestades magnéticas do Geocorôneo Boreal 2.


       1 — Budas - Os seres que atingiram a Iluminação.

       2 — Geocorôneo Boreal - Região do norte magnética da Terra.




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10.A esperança que supera a vingança.

       As agressões, as ofensas, as calúnias, são práticas comuns na Terra, exercidas por
aqueles que ainda não encontraram a paz de espírito. Precisam se valer de elementos
impróprios para afirmarem seus pontos de vista, ou concretizarem seus objetivos nem sempre
imbuídos de virtudes.

       Justamente por lhes faltar a razão é que utilizam meios inadequados, pois esse é o
instrumento dos fracos de espírito, que só entendem a força da matéria.

         E os agredidos que se cuidem. Que saibam se defender com inteligência e desprezem
os vestígios da vingança. Porque, com a vingança, além de perderem a razão, estarão se
posicionando no mesmo nível dos que optaram pela ignorância no agir. Será permitir que esses
fracos de espírito se tornem fortes para impor o mal, pois estarão despertando o desejo de
retaliar naqueles a quem já fizeram sofrer.Vingança, assim, é se deixar dirigir pelos fracos,
tornando-se um deles.

        O exemplo de Ghandi, que após ser agredido pediu demência para seu executor, e o de
Jesus, que rogou a Deus que perdoasse seus carrascos, precisam estar presentes no íntimo de cada
homem. Essa é a verdadeira força de espírito.

        O Cristo, em seus últimos momentos, ainda concedeu uma luz à humanidade. Ao
perguntar "Deus por que me abandonaste", indagando ao Pai por que foi abandonado à dor,
ele repetiu uma frase do futuro. A mesma frase que tantos homens ainda dizem, quando se
sentem injustiçados ou sem esperança.

        Mas, a exemplo de Jesus, que não foi abandonado, Deus não abandona nenhum de seus
filhos. Ele lhes permite encontrarem a força em seu próprio íntimo, concedendo-lhes a eterna
esperança de que poderão vencer suas imperfeições e dificuldades, através de sentimentos puros,
voltados para o bem. Atitudes que não plantarão desejos de vingança em outros, nem no
próprio ser. Concede-lhes a esperança que supera qualquer sinal de vingança.




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11.A força da humildade

        A vaidade se confunde com a inabilidade de viver. Porque o vaidoso acredita que suas
virtudes são fruto de seu poder e inteligência, acima dos demais seres humanos.

        Inicialmente, deve-se lembrar que todo poder e conhecimento vêm de Deus. Depois, que
as virtudes desenvolvidas por cada homem, por seu próprio mérito, decorrem basicamente de
ensinamentos enviados através da didática divina, que é a provação. Sendo assim, o homem
constrói sua evolução estruturada na presença de Deus.

        Caso não reconheça essa premissa, o homem estará destruindo o que alcançou após
tantas lutas. Pois a vaidade o fará sentir-se superior, o que, por si só, já o afasta de Deus. Já
pensaram se Jesus, com todo o conhecimento que demonstrou em sua curta passagem pela
Terra, fosse vaidoso? Todo o seu trabalho teria sido em vão, pois seria essencialmente direcionado
pela imperfeição. O que significa que os verdadeiros vitoriosos são aqueles que primaram pela
humildade. Eles é que deixaram marcas de exemplos que são passados de geração a geração,
como o exemplo de Gandhi.

       A prova maior de que a humildade deixa marcas relevantes é que, em sua breve
peregrinação de apenas três anos, Jesus conseguiu não só distinguir-se em sua época, como
também fez com que os homens delimitassem o calendário com datas antes e depois dele.

       A humildade é uma das chaves do progresso espiritual.

       Exercitem-na silenciosamente em seu interior, e terão o reconhecimento de Deus.




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12.A Fronteira da Emoção

        Homens e mulheres têm o hábito de entregar suas próprias vidas a quem não os
merece, ou a quem não compartilha com seus estilos de viver. Como numa luta inglória pela
transformação do livre-arbítrio alheio, procuram moldar o perfil de seus parceiros afetivos,
conforme conveniências que não se justificam. Tentam adequá-los aos seus interesses e desejos
estritamente pessoais, que nem sempre comportam adaptações serenas.

        Assim, parceiros comprovadamente não correspondidos perdem muito de suas vidas
tentando modificar suas contra-partes. O que os torna cansativos, e em débito quanto à
interferência no livre-arbítrio alheio. São situações que podem perdurar anos, e até mesmo
uma existência inteira.

        Homens e mulheres precisam compreender que uma relação afetiva deve ser
caracterizada pela entrega mútua, e não apenas de um só parceiro. Do contrário, estarão culti-
vando raízes inadequadas, que além de os fazer perder tempo, poderão no futuro gerar
frutos amargos de separações traumáticas.

       A tática de convencimento, portanto, tem um limite, que estabelece a fronteira da emoção
com a razão, de perceber que mesmo sentimentos nobres se tornam inócuos, se partem apenas de
uma parte da relação. Ultrapassar esse limite, se constitui numa afronta ao livre-arbítrio alheio,
gerando conquistas desarmadas pela inexistência do amor recíproco.




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13.A Fronteira do Impossível

        Os olhos humanos, limitados pelo irrisório alcance da matéria, conseguem visualizar
apenas o que a própria matéria lhes apresenta. A grande maioria dos encarnados, dessa forma,
vive em torno do palpável, tendo necessidade de formas bem definidas para realizar as devidas
identificações.

       Ultrapassar isso, é entendido como tentar atravessar a fronteira do impossível. Seria
admitir a clarividência, fato que para muitos é inconsistente e até, em certos casos, ino-
portuno.

         O que os homens, em grande parte, ainda desconhecem,é que na própria matéria
existem diversas formas de focalização. Os objetos trazem estruturas ocultas, cujas formações e
interatividade podem demonstrar, por analogia, fatos similares aos da vida cotidiana, os quais
por sua vez não são palpáveis, mas abstratos.

        Conscientizando-se de que Deus é onipresente, manifestando seus ensinamentos
inclusive através da matéria, a visão fica ampliada. E o lado perceptivo aflora pelo desen-
volvimento da inteligência, ultrapassando a fronteira do impossível, que os homens julgam
intransponível.




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14.A importância da humildade

         A força de um homem também está na sua humildade perante Deus. Isso não somente
reflete seu reconhecimento de que o Criador é absoluto e onipresente, mas também o aceite da
própria condição de eternamente imperfeito, o que o torna ciente de suas responsabilidades
quanto à evolução do espírito.

        Mas a força de um indivíduo também está na humildade diante seus irmãos, aceitando
que todos são iguais perante Deus, e que todos precisam evoluir. E mesmo estando em
patamares cármicos diferentes, a evolução de cada um será o dínamo da evolução dos demais,
pois é através da solidariedade e da caridade que se conquista o amor divino.

       A humildade, portanto, é o terreno fértil que possibilita a colheita de gestos sinceros de
amor que partem do fundo do nosso espírito. Gestos que nos recompensam, por termos
escolhido Deus, que ao nos proporcionar o livre-arbítrio, concede-nos a prova infinita de sua
humildade.
       Assim, cultivem a humildade, para que, de modo inequívoco, aceitem a presença de
Deus em seus espíritos.




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15.A incompreensão

       A incompreensão é um dos caminhos que conduzem os homens à discriminação. A
incompreensão é fruto muitas vezes da ignorância, daqueles que não entendem e que não
desejam entender.

       Os homens precisam lembrar que vivem na Terra. São imperfeitos e ainda têm muito
que aprender. Caso contrário, não estariam mais vivendo em um mundo material de provas e
de sofrimentos. Adotarem rótulos de superioridade e de grande sabedoria é se afastarem da
humildade que Jesus Cristo ensinou em sua vida sagrada. E, sem humildade, não aflora o
reconhecimento de que pouco se sabe, e que muito ainda existe para aprender e ser assimilado.

        Infelizmente, a vaidade toma conta da humanidade. E os grandes sábios, que tudo
criticam e que determinam códigos e regras baseados em seus próprios perfis, nem sempre
convenientes, esquecem que também vivem duras provações no planeta. E que um dia, assim
como os demais homens que consideram inferiores, da mesma forma deverão deixar a Terra.
Portanto, adotem a autocrítica antes de julgarem ou criticarem, para que não discriminem,
por serem ignorantes frente ao que não entendem.

       As leis de Deus são claras e sábias. Porém os homens criam leis que favorecem
minorias, discriminando hipocritamente aqueles que julgam inferiores, mas seriam julgados de
outra forma se fossem compreendidos. Lembrem que a busca da compreensão também é
caridade. Ela é que aproxima os homens, que devem se unir pelas leis de Deus, e não pelos
imperfeitos juízos e princípios criados para satisfazer vaidosos.




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16.A inconsistência das magias de amor

        Por mais positiva que possa ser alguma coisa, ela em excesso se torna negativa. O
amor é necessário, porém em excesso se torna obsessão. A crença religiosa é necessária,
porém em excesso se traduz como fanatismo. Sendo assim, a bipolaridade é uma constatação,
pois coisas, atitudes, entre outras, possuem seus lados positivo e negativo. Um bisturi é
utilizado positivamente quando serve para a realização de cirurgias curativas, porém é mal
utilizado quando é o instrumento de um crime.

       Tal situação não é diferente quando vocês utilizam mecanismos da chamada magia.
Esta é necessária quando usada na cura, na transmutação das imperfeições e das
negatividades, ou como instrumento de defesa psíquica. Porém, também pode ser usada para o
mal, na tentativa de prejudicar outras pessoas ou lhes inibir o livre-arbítrio.

        Desejo aqui me prender à questão do livre-arbítrio, tendo em vista que tem aumentado
consideravelmente o número de irmãos que utilizam práticas condenáveis, quanto ao livre-
arbítrio de terceiros.

        Uma dessas práticas é a chamada magia de amor. Através dela, alguns irmãos
trabalham para conquistar a afeição de outros, acreditando assim estar gerando um benefício
para ambos, seja em interesse próprio ou não.

       Esse tipo de magia, também denominada de magia vermelha, é uma das maiores
agressões que se comete ao livre-arbítrio de alguém e, por isso, deve ser condenada de forma
veemente.

       Quem a realiza acredita estar conquistando o coração de alguém, ou mesmo
promovendo a união ou a separação afetiva de terceiros. Mas, lhes pergunto, como essa
conquista ou união pode ser positiva, se ao menos uma das partes não decidiu livremente sobre
ela? Qual a validade disso, ou mesmo a durabilidade?

        A tendência nesses casos é a uma relação pseudofeliz, com contornos puramente artificiais,
marcada pela efemeridade. Ela se desgasta rapidamente, levando os parceiros ao cansaço, advindo
conflitos e desavenças. Portanto, é uma ilusão temporária. E quando se desperta dessa ilusão,
muitas vezes é em momentos não propícios, quando crises ocorrem no lado profissional, ou
mesmo envolvendo filhos ainda crianças.

       O que no início parecia um grande sentimento de amor, surge na verdade como uma
doentia obsessão, que culmina invariavelmente com eventos traumáticos.

        Esse fato ainda se agrava quando, para manter a relação, são realizados novos trabalhos
de reforço da magia vermelha, o que pode causar, além de novos carmas no lado espiritual,
sérias enfermidades em algum dos parceiros no plano físico. A vibração que receber estará lhe
comprometendo o organismo e, por ser negativa, lhe despertando interesses mundanos, como
obsessão sexual, tendência a jogos de azar, descontrole quanto ao ego, compulsões variadas,
envolvimentos financeiros ilícitos, entre outras imperfeições. Imperfeições latentes no corpo
etéreo, mas que não haviam ainda sido manifestadas.

       Mas isso não é tudo. Para a realização desses trabalhos de magia de amor, recorre-se a


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forças espirituais. E posso lhes garantir que nenhuma entidade espiritual elucidada e de luz
compartilhará dessa atividade. Abre, assim, caminho para que espíritos sem luz possam ser os
tutores da magia vermelha.

        Esses irmãos, ainda vivendo em esferas sem luz, operam estritamente ligados à matéria.
Dessa forma, são incentiva-dores de prazeres e desvios carnais, dando o mal de graça e
vendendo o que consideram ser o bem. Tão logo atendem pedidos sobre a magia vermelha,
cercam quem os pediu, vibrando para que essa pessoa entre em sintonia com eles,
incentivando a realização de práticas que lhes proporcionem satisfação vibracional,
principalmente o desvario sexual e o alcoolismo. É a cobrança pelo que fizeram.

        Portanto, entendam que a magia vermelha não é apenas uma simples interferência no
livre-arbítrio alheio. Ela também desencadeia inúmeras conseqüências para as pessoas com ela
envolvidas. Desde problemas psíquicos, até doenças físicas, tendo como fundamento fatores
espirituais, que se não forem tratados a tempo, podem ser guardados para encarnações
subseqüentes.

        Quando quiserem conquistar um grande amor, tenham em mente que nunca serão
felizes pela magia vermelha. Um grande amor pode ser conquistado sim, mas através da
autoestima. No momento em que se preocuparem em transmutar as imperfeições, praticarem a
caridade e tiverem bons pensamentos, farão com que suas auras se iluminem, revelando a
bondade e a beleza de seus espíritos, atraindo parceiros com os mesmos sentimentos. E então
encontrarão a resposta para a pergunta que fazem muitas vezes. O porquê de pessoas tão
bonitas fisicamente sentirem atração por outras nem tanto. Aí pode estar o verdadeiro amor,
que respeita o livre-arbítrio e tem como fundamento básico os sentimentos equilibrados, e não
os obsessivos.




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17.A inteligência como solução

        O convívio afetivo na Terra sofre inúmeros dissabores, tendo em vista as grandes
dificuldades que envolvem o relacionamento humano. Na prática do cotidiano as pessoas
tendem a querer moldar seus parceiros, para que tenham comportamentos mais afinados com
o perfil que julgam representar o casal.

       Considerando que a coexistência pacífica exige diálogo constante, e tranqüila exposição
de motivos, torna-se uma necessidade que as partes envolvidas procurem o entendimento, que
também exige renúncias e deveres. Requer a autocrítica, que nem sempre é aceita de bom
grado.

       A falta de diálogo e de consenso, assim, levanta animosidades rígidas, que dificultam a
convivência em suas várias fases.

       Surge então outro questionamento. De onde parte realmente a inflexibilidade? De
quem deseja a mudança ou de quem se apresenta como conservador? Pois tanto mudanças
imediatas quanto posições inabaláveis podem representar comportamentos imaturos.
Certamente, numa situação dessas, pelo menos uma das partes sofrerá.

         O conflito, visando à solução, pode incorporar contornos desagradáveis, se for levado
ao extremo. Surgem assim os queixumes típicos da situação, que passam a envolver terceiros
fora da relação, na esperança de conselhos e de remédios morais. Essa via, entretanto, tende a
agravar o problema, porque normalmente as opiniões alheias carecem dos insumos necessários
para a formalização de sugestões adequadas, com as pessoas limitando-se a apresentar super-
ficiais soluções definitivas, em vez de levantarem apenas os possíveis instrumentos de reflexão,
fortalecendo partes que nem sempre têm razão.

        O ideal, dessa forma, é que os descontentes substituam o tempo dedicado ao sofrimento
e à magoa, pelo tempo disponibilizado à meditação construtiva, e ao exercício da própria
inteligência.

        Não devem esquecer que todos os acontecimentos se estruturam em raízes que podem
ser analisadas. E nesses parâmetros podem estar não somente os argumentos mais fortes sobre
determinada posição, como a melhor compreensão do comportamento alheio, gerando o clima
para a adaptação e o entendimento, ou até mesmo para o reconhecimento de que o erro é de
quem reclama, por ser severamente insensível.

        As respostas poderão ser muitas, porém o importante é agir com calma e inteligência,
sem atitudes compulsivas ou precipitadas, que colham, no futuro, o dissabor do remorso.




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18.A intolerância

        A intolerância assume aspectos diversos na Terra, e cresce de modo assustador. Em geral,
ela é a arma daqueles que se vêem ameaçados em suas posições sociais e não sabem como
enfrentar a questão. Não procuram trabalhar para manter ou conquistar seus espaços.
Escolhem o caminho mais fácil, que-é o de perseguir e tentar destruir os que se destacam pela
eficiência e pelo conhecimento, ou mesmo aqueles que simplesmente desejam participar da vida.

       Os argumentos que os intolerantes utilizam são contra a cor, a religião, a idade ou o
sexo, os quais na verdade são apenas pretextos inconsistentes sem qualquer fundamento.
Assim, a intolerância se caracteriza como sendo o véu transparente que cobre sutilmente a
ignorância e a acomodação.

        O que os intolerantes esquecem é de usar a intolerância contra seus próprios defeitos.
Deveriam parar de perder tempo perseguindo a apontando defeitos nos outros, para se
preocuparem em construir a própria evolução. Caso o fizessem, seriam mais felizes e mais
tolerantes, pois não se sentiriam ameaçados. Seriam confiantes quanto às próprias
potencialidades.

       Portanto, sejam fortes, e tolerantes com a verdade. Avaliem, de modo sereno e isentos
de vaidade, a posição que assumem. Descobrirão que a intolerância é fruto do medo e da apatia
que não conseguiram superar.




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19.A memória do Espírito

       Quando o espírito inicia uma nova fase reencarnatória, ele perde a memória no que
concerne às encarnações anteriores, existindo motivos para que isso aconteça.

         Inicialmente, se ele recordasse das desavenças que teve em outras vidas, poderia, ainda
não evoluído, tentar praticar vinganças contra seus oponentes, dando assim continuidade ao
problema. Por outro lado, ao lembrar de faltas anteriores, poderia também sentir profunda
vergonha pelo que realizou, abstendo-se de participar da vida atual, além de muitas vezes não
ter a força necessária para suportar o peso do remorso. Seriam eternos conflitos e fugas.

       Seja qual for o motivo, o esquecimento proporcionado pela reencarnação é
providencial. Ele se coaduna com a chance do renascimento, de modo que o espírito
reencarnado tenha a possibilidade de novo começo para aprendizados a atividades
reparadoras.

       O importante, no entanto, é que estando encarnado, o espírito nunca esqueça que suas
imperfeições da vida presente derivam de erros cometidos em vidas anteriores. E muitas vezes
traz enorme bagagem desses erros, tão pesada, que, se pudesse contabilizá-los, sentiria ser
impotente para lhes dar solução. Ele os encararia como uma dívida impagável.

        Dessa forma, a bondade divina se faz presente através do esquecimento. Pela
reencarnação imemoriada, o espírito encarnado poderá conviver com antigos inimigos
transformados agora em parentes e amigos próximos, bem como participar da vida, sem o
trauma do peso que traz em sua história.

        E essa é a razão pela qual devem sempre evitar conflitos pessoais, cultivar a paz
interior e desenvolver de maneira sincera a humildade. Isso não só evitará que dêem conti-
nuidade, inconscientemente, a problemas passados, como ajudará a construírem uma nova
vida, tendo como raízes o amor e o entendimento.

       Deus lhes concede a chance da evolução, para que não perpetuem o erro, e consigam
apagar o ônus que trazem na consciência, em função de faltas passadas que não souberam
eliminar.




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20.A missão de Pedro

        Pouco antes de ser preso, ao dizer a Pedro que este o negaria três vezes até o galo
cantar, Jesus concedeu ao seu apóstolo um direito a muitas obrigações.

        Ao lhe dar conhecimento de que suas negações eram um fato consumado do futuro
próximo, manteve a serenidade de sempre, demonstrando a Pedro que o perdoava pelo que
estava por fazer. E com as negações tendo ocorrido, justificadas pelo temor do apóstolo
perante a iminência da prisão, mesmo sem saber conscientemente, Pedro já havia recebido de
Jesus o direito de agir como agiu. Foi respeitado o seu livre-arbítrio.

       Mas, ao conceder-lhe esse direito à sobrevivência, Jesus também o preparou para as
inúmeras obrigações relacionadas à permanência e à difusão dos ensinamentos cristãos.
Pois a sobrevivência de Pedro, e dos apóstolos, era fundamental para a sobrevivência do
legado de Cristo.

      E da mesma forma que Pedro recebeu de Jesus o direito de se apegar à vida, bem
como as obrigações para conservar e germinar as raízes do cristianismo, cada homem recebe
de Deus um direito a muitas obrigações.

        A vida é o direito que o homem recebe de Deus. As obrigações são as tarefas que
cabem a ele realizar, no sentido de conquistar o próprio progresso e o desenvolvimento
espiritual.

        A missão de Pedro, assim, está presente em cada homem sobre a Terra,
constituindo-se uma dádiva do Pai, para que seus filhos aprendam sobre o amor-próprio e
o amor ao próximo.




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21.A multiplicação das missões

       Ao encarnar, o espírito leva em sua bagagem missões e provações, que atenderão ao
que ele mesmo decidiu para sua evolução, fruto do livre-arbítrio.

        Qualquer que seja o conteúdo dessa bagagem, no entanto, destina-se ao aprendizado.
A provação ensinará pela dor, mostrando o caminho para se chegar à humildade e ao
senso de compaixão, enquanto a missão, pelo despertar da observância do quanto a
solidariedade enriquece a vida.

       Muitas vezes, também, o caminho para se chegar à missão passa pela provação, tendo
em vista que seu acatamento só se verificará após a dor, que determina a importância de se
estender a mão para quem padece. Essa assimilação de valores se constitui em cura de
enfermidades do espírito, considerando que, no caso, a dor é que se torna o remédio que
demonstra a emergência da missão.

        De qualquer forma, o despertar da missão, seja pela provação ou pela inteligência
construtiva do bem, é apenas o início de processo que se constitui de várias etapas.
Porque a missão pode ser una em termos de compromissos encarnatórios, mas também pode e
deve ser composta de inúmeros encargos, que são as raízes de missões não programadas pelo
espírito ao encarnar.

        O que significa que quanto mais ele trabalhar e descobrir novas missões, mais ele se
engrandecerá junto a Deus. Anulando muitas das provações, vendo outras como detalhes
naturais de quem se encontra encarnado, e algumas como insignificantes perante os sofrimentos
que vagam pelo planeta.

        Assim, a multiplicação das missões alimenta o espírito, deixando-o forte perante a vida,
tanto nos trabalhos edificadores quanto frente às provações, tornando sua encarnação responsável
e resignada. Valores que ele mesmo constrói, além da proposta inicial ao renascer, os quais lhe
concedem o mérito perante Deus, e perante todos os que nele acreditaram, quando o ajudaram
na chance de reencarnar.




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22.A neutralidade de Deus

        A disposição de Deus quanto à vontade de seus filhos, permitindo o exercício do livre-
arbítrio, revela de modo franco a neutralidade que caracteriza o Criador.

        A não interferência nas decisões tomadas pelos homens, respeitando-lhes o direito de
escolher, é uma demonstração de que a sabedoria também está no silêncio e na abstenção do
agir. E a neutralidade divina tem o poder de deixar manifestar, para depois julgar e promover o
ensinamento, se necessário. Assim, ela é sábia, porque concede a liberdade e a correção de
rumo.

       Essa razão estava também presente nas palavras de Jesus, quando confiou ao apóstolo
Pedro a tarefa de comandar a continuidade do cristianismo. Que na realidade não I i n ha esse
nome, mas o de "fraternidade onde cada um é o que é", ou em outras palavras, onde cada um
deve dizer "eu sou o que sou", na busca da evolução do espírito.

       Jesus, dessa forma, deu início à generalização da sabedoria que caracteriza a
neutralidade. Mostrando aos homens que eles são livres para escolher o próprio destino,
porém lhes colocando Deus nó caminho como o remédio para o mau uso da liberdade. Mas
também lhes deixando como herança a própria neutralidade divina, para que através desta
possam respeitar o livre-arbítrio de seus irmãos. Ensinando-os a que se amem, da mesma
forma que Deus ama seus filhos.




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23.A normalidade dos acertos

        As vitórias morais que o homem conquista em sua vida devem ser vistas não com os
olhos da vaidade, mas sob o enfoque tranqüilo da normalidade. Isso o habilitará, de modo
sistemático, a buscar o equilíbrio e a razão, assimilando continuamente a necessidade de ser
responsável por seus atos.

        Por que ser orgulhoso dos bons atos que realizar? A maior recompensa por eles deve
ser a felicidade interna, de não ter faltado perante a própria consciência. É o caminho que
conduz à humildade e à compreensão de que a elevação moral é decorrente de um dever do
homem perante Deus.

        Dessa forma, combater as próprias imperfeições e praticar a caridade exigem severa
observância do silêncio, com que agradece a Deus as oportunidades concedidas. Assim é que
age o homem de bem. Preocupado em ser anônimo em sua elevação, e vigilante para fazer de
seus erros ensinamentos que orientem a paz em sua vida.




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24.A palavra como arma

        Muitas palavras são proferidas sem que aqueles que as emitem saibam o que estão
dizendo. Como um ato mecânico, livre de qualquer resquício de sabedoria, os homens se
precipitam no linguajar, sem muitas vezes até saberem o porquê dessa atitude.

       Assim, palavras magoam e ferem, causam males difíceis de curar em certas
personalidades, são instrumentos de vingança e de ódio. A expressão verbal é, dessa forma,
uma arma que pode causar males profundos de ordem moral. Os quais, no futuro, tendem a
gerar violências físicas, até inexplicáveis para quem não conhece as raízes da história a elas
associadas. Porque, pelo simples fato de serem parentes ou amigos de quem ofendeu por
palavras, tornam-se vítimas de vinganças.

        E, por outro lado, também são poucos os homens que sabem orar. A maioria repete
palavras que lhe são ensinadas, mas que não lhe toca o coração. Fala sem saber o que está
dizendo.
        O que se percebe, portanto, é que tanto para agredir, quanto para expressar a
religiosidade ou o amor, os homens aproveitam o dom da oratória de modo inadequado. Seria
preferível que ficassem calados. Em silêncio profundo, porém reflexivo. Deixando que as
palavras ecoem antes em seus espíritos de modo crítico, para que saibam se devem ou não ser
externalizadas.

       Mas, na dúvida, fiquem em silêncio. Perceberão com o tempo que estão se tomando
responsáveis pelas palavras que emitem, devido à autocrítica tão necessária nos momentos de
desequilíbrio ou de indecisão. Estarão se habituando à linguagem do silêncio, que lhes
proporcionará atos de amor.




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25.A incompreensão

       A Incompreensão é um dos caminhos que conduzem os homens à discriminação. Pois a
incompreensão é fruto muitas vezes da ignorância, daqueles que não entendem e que não
desejam entender.

       Os homens precisam lembrar que vivem na Terra. São imperfeitos e ainda têm muito
que aprender. Caso contrário, não estariam mais vivendo em um mundo material de provas e
de sofrimentos. Adotarem rótulos de superioridade e de grande sabedoria é se afastarem da
humildade que Jesus Cristo ensinou em sua vida sagrada. E, sem humildade, não aflora o
reconhecimento de que pouco se sabe, e que muito ainda existe para aprender e ser assimilado.

        Infelizmente, a vaidade toma conta da humanidade. E Os grandes sábios, que tudo
criticam e que determinam códigos e regras baseados em seus próprios perfis, nem sempre
convenientes, esquecem que também vivem duras provações no planeta. E que um dia, assim
como os demais homens que consideram inferiores, da mesma forma deverão deixar a Terra.
Portanto, adotem a autocrítica antes de julgarem ou criticarem, para que não discriminem
por serem ignorantes frente ao que não entendem.

        As leis de Deus são claras e sábias. Porém os homens criam leis que favorecem
minorias, discriminando hipocritamente aqueles que julgam inferiores. Mas que seriam julgados
de outra forma se fossem compreendidos, lembrando que a busca pela compreensão também é
caridade, porque ela é que aproxima os homens. Que devem se unir pelas leis de Deus, e não
pelos imperfeitos juízos e princípios criados para satisfazer vaidosos.




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26.A memória do Espírito

       Quando o espírito inicia uma nova fase reencarnatória, ele perde a memória no que
concerne às encarnações anteriores, existindo motivos para que isso aconteça.

         Inicialmente, se ele recordasse das desavenças que teve em outras vidas, poderia, ainda
não evoluído, tentar praticar vinganças contra seus oponentes, dando assim continuidade ao
problema. Por outro lado, ao lembrar de faltas anteriores, poderia também sentir profunda
vergonha pelo que realizou, abstendo-se de participar da vida atual, além de muitas vezes não
ter a força necessária para suportar o peso do remorso. Seriam eternos conflitos e fugas.

       Seja qual for o motivo, o esquecimento proporcionado pela reencarnação é
providencial. Ele se coaduna com a chance do renascimento, de modo que o espírito
reencarnado tenha a possibilidade de novo começo para aprendizados a atividades reparadoras.

       O importante, no entanto, é que estando encarnado, o espírito nunca esqueça que suas
imperfeições da vida presente derivam de erros cometidos em vidas anteriores. E muitas vezes
traz enorme bagagem desses erros, tão pesada, que, se pudesse contabiliza-los, sentiria ser
impotente para soluciona-los. Ele os encararia como uma dívida impagável.

        Dessa forma, a bondade divina se faz presente através do esquecimento. Pela
reencarnação sem memórias, o espírito encarnado poderá conviver com antigos inimigos
transformados agora em parentes e amigos próximos, bem como participar da vida, sem o trauma
do peso que traz em sua história.

        E essa é a razão pela qual devem sempre evitar conflitos pessoais, cultivar a paz
interior e desenvolver de maneira sincera a humildade. Isso não só evitará que dêem conti-
nuidade, inconscientemente, a problemas passados, como ajudará a construírem uma nova
vida, tendo como raízes o amor e o entendimento.

       Pois, assim, Deus lhes concede a chance da evolução. Para que não perpetuem o erro,
e consigam apagar o ônus que trazem na consciência, em função de faltas passadas que não
souberam eliminar.




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27.A proteção angelical

       As falanges angelicais se constituem no exército de paz e de amor que percorre o
Universo a serviço de Deus.

         Elas atuam em diversos momentos na vida de um indivíduo, ou mesmo sobre
multidões, levando proteção e harmonia para que caminhos fiquem livres de obstáculos espi-
rituais negativos.

        Esse trabalho, no entanto, não se faz de forma aleatória e momentânea. Quando ele é
realizado, os anjos recebem a devida autorização para executá-lo, em função do mérito de quem
recebe as graças, e da necessidade real de manutenção de uma ambiência pacífica em eventos
populares. Pois somente quem se mantém no caminho da evolução espiritual, cultivando fé e
amor, mas principalmente praticando a caridade, estabelecerá vínculos de luz com as falanges
angelicais.

        E como guardiões do progresso cósmico, os anjos trabalham anonimamente, de modo a
levar benefícios que muitas vezes são interpretados por quem os recebe como sendo sorte ou
milagres. Entretanto, não existem sorte e milagres, mas a mão de Deus, orientando os
caminhos daqueles que precisam da ajuda Dele e que humildemente sabem recebe-la através
de bons pensamentos, e agradecidos por entenderem que todas as graças partem do Pai.




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28.A qualidade das escolhas

        O direito de escolha é um atributo que Deus permite a todos os seus filhos,
denominado livre-arbítrio. Sendo este, porém, uma qualidade que cada um desfruta, deve-se
avaliar de modo contínuo se a qualidade das escolhas é tão elevada quanto a que Deus nos
proporciona.

       Isso requer de cada um a reflexão sobre os resultados. Pois todas as atitudes devem ser
consideradas como premeditadas, sejam elas conscientes ou inconscientes.

        Refletindo sobre cada escolha, vocês estarão exercitando de maneira adequada o livre-
arbítrio, visto que isso se toma um hábito incorporado em suas mentes. Utiliza-se cada vez
mais a razão no lugar do acaso.

        A busca qualidade das decisões é, assim, um procedimento contínuo e eterno. Pois, a
cada situação que enfrentarem, perceberão existir nela uma riqueza de momentos inéditos. E aí
se conscientizarão do alcance do livre-arbítrio, bem como da exímia qualidade que ele representa,
a qual só podia mesmo ter advindo de Deus.




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29.A recompensa máxima

       O trabalho espiritual precisa ser conduzido dentro dos mais nobres valores morais.
Deve-se ter em mente que ele se constitui numa chance que Deus nos concede para desenvol-
vermos em nosso ser o amor e a caridade.

        Entretanto, é comum que muitos acreditem que, ao praticarem desinteressadamente o
serviço espiritual, estão recebendo recompensas no plano astral. E que, após o desencarne, essas
recompensas lhes serão atribuídas por força do mérito. Embora isso em parte seja legítimo,
pois o mérito é o resultado do esforço consciente, mais importante ainda é denominar o
prêmio como sendo realmente chance.

        Todos devem notar que já recebemos tudo o que podíamos receber. Ao nos conceder a
vida, Deus já nos proporcionou o prêmio máximo que alguém pode obter. E ainda fez mais,
como lhe é habitual, ao nos criar à sua imagem. Pois o Pai tem a eterna capacidade de superar os
mais inimagináveis limites, dada a sua eternidade e o seu infinito.

        Assim, o homem já recebeu a sua recompensa máxima, a vida. E não soube utilizar
devidamente essa riqueza, resultando nas imperfeições que atingem a todos, fruto do livre-
arbítrio mal desempenhado.

       Dessa forma, ao realizar o trabalho espiritual, o homem não deve pensar que está
conquistando recompensas no astral superior. Ele deve, antes de tudo e a bem da humildade, se
conscientizar de que já recebeu o máximo que podia, a vida. E tudo de bom que fizer será no
sentido de remover as máculas que ele mesmo plantou, devido as suas imperfeições. E essa é a
chance que Deus nos proporciona, de reconduzirmos nosso espírito ao estágio inicial da criação,
quando existia a pureza absoluta.

       O trabalho espiritual, portanto, deve ser visto como patrocinador do mérito. Mas do
mérito de recebermos as devidas chances, para que, humildemente, trabalhemos na estrada
que nos conduz de volta ao Criador.




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30.A sabedoria de viver

       Os homens não sabem viver. Acham que saber viver é aproveitar os prazeres mundanos
que a matéria oferece, tendo em vista que a vida na Terra é curta. Isso não é saber viver, mas
atender a uma necessidade real, porém provisória.

       A sabedoria de viver está em buscar continuamente o aperfeiçoamento do espírito, em
termos de eternidade, não se contentando com o que já foi obtido. Pois o muito alcançado
sempre será pouco no infinito divino.

        Sabedoria, assim, significa trabalho. O serviço em prol do amor e da caridade, de forma
que cada momento da vida se torne uma vibração de luz. Feliz de quem alcança esse modo de
saber viver.




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31. A   simbologia das entidades femininas:
                              o espírito tem sexo?

        Quando os encarnados falam a respeito de entidades espirituais, costumam atribuir sexo a
essas entidades. Mas qual a razão disso, tendo em vista que o espírito não tem sexo?

       Inicialmente, deve-se lembrar que inúmeras entidades marcaram a história terrena
durante o período em que estiveram encarnadas. E o corpo material que utilizaram serve-lhes
como referência. Assim, costumam ser evocadas conforme o sexo que apresentaram durante
essa mesma encarnação. É o modo mais fácil de serem visualizadas por aqueles que se
encontram na Terra, considerando a dificuldade de entender o processo energético que as
envolve, depois da ascensão.

        Além disso, deve também ser considerado o livre-arbítrio de cada uma delas. Algumas
dessas entidades encarnaram como mulheres e sentiram forte atração por manter esse status
energético. Não por apego sexual, mas pelo fato de sentirem-se mais participativas da evolução
terrena, através da maternidade e de outras missões, relativas ao bem estar das mulheres em
geral e da própria espécie humana.

        Isso significa que essa mesma entidade não tem sexo, mas apenas um estado vibratório
feminino, com a finalidade de auxiliar mais intensamente os espíritos encarnados na forma de
mulher. Agindo assim, pela integração vibratória, a comunicação e a sintonia se tornam mais
fortes e rápidas, entre encarnadas que solicitam o auxílio, e as entidades espirituais que
promovem o socorro. É a manifestação do poder Sakti criativo, da Natureza, inclusive através
da dinâmica do kundalini.

       Esse é o motivo pelo qual as entidades dos planos ascensionados costumam ter
contrapartes masculinas e femininas. Esses atributos funcionam não como sexo, do modo
como é conhecido na Terra, mas como um atributo qualitativo daquelas entidades, no que
tange ao conhecimento sobre o sexo dos encarnados. E sobre as respectivas fases evolutivas
que esses encarnados atravessam, a partir do momento em que estão vivendo a realidade
daquele sexo, havendo assim, interação e sintonia, o que facilita o auxílio espiritual.

        Também é uma demonstração de que Deus se manifesta através das energias
masculina e feminina, esta representada pela Natureza, através do Logos. Caso contrário, have-
ria a predominância ou a existência de apenas uma das energias vibratórias, despertando a
idéia de supremacia de uma delas. Fato este que até mesmo os homens encarnados já
começam a abominar, por considerarem imperfeição e desequilíbrio.




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32. A   sintonia correta

        Os sete raios não determinam nem especificam fronteiras a respeito da ação dos
espíritos ascensionados. Pelo fato, por exemplo, de nosso irmão Saint-Germain dirigir o raio
violeta, não significa que seu trabalho se resuma a tarefas apenas pertinentes ao sétimo raio.

        O trabalho nas esferas de luz do Cosmo é uma atividade sinérgica, onde todos
colaboram uns com os outros no aperfeiçoamento das ações em benefício da Terra. A evolu-
ção planetária é vista por todos com o mesmo interesse e a mesma preocupação, independente
do raio cósmico que dirigem ou com o qual trabalham por carma ou afinidade.

       Desse modo, no momento em que alguém na Terra está orando e invocando o raio azul,
mas ficar constatado que esse irmão precisa do suporte de outra cor, imediatamente será
prestado o auxilio conforme a necessidade e o merecimento.

        As esferas que abrangem as falanges, portanto, não se constituem em feudos ou áreas
de exclusividade. O que acontece é que a divisão das atividades faz com que seja facilitado o
trabalho de emissão energética para a Terra. Em cada raio os estudos são incessantes, tendo em
vista que o aprendizado é eterno, e isso permite o aprimoramento das tarefas pertinentes a
cada falange, e a cada entidade individualmente.

         No tocante ao ponto de vista de quem está encarnado, recorrendo ao auxílio espiritual,
a divisão das cores favorece a mentalização. Devemos lembrar que a vida na Terra sendo
bastante atribulada e cercada de atividades de obsessores, bem como de imperfeições diversas,
dificulta a mentalização daqueles que necessitam de amparo espiritual. O direcionamento
mental para cada cor é um meio de acelerar a comunicação, considerando as características que
envolvem cada raio e a afinidade em relação à cor ou à falange correspondentes.

        Assim, não existe o que poderíamos chamar de sintonia correta, pois seria o mesmo que
colocar a mentalização, e mesmo a fé, numa camisa-de-força. A essência da invocação deve ser
a liberdade da escolha proporcionada pela intuição. E a resposta enviada do espaço será
envolvida pela sabedoria de que nem sempre o que se pede é o melhor, mas sim o que cada um
realmente precise receber pelo merecimento que conquistou.




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33.A solução

        A insistência com que os homens procuram associar Deus ao fim dos infortúnios na
Terra, demonstra que pouco eles conhecem a respeito do Criador.

       Uma pergunta, feita freqüentemente, coloca em dúvida o porquê de Deus, com todo o
seu poder, não impedir os sofrimentos pelos quais os homens passam no planeta. Deus,
assim, não poderia ser a solução?

        Inicialmente, cabe compreender que os sofrimentos verificados na Terra são
provocados pelos próprios homens, fruto de suas ações no passado, em outras encarnações. Eles
trazem em suas bagagens as enfermidades e estigmas que plantaram em outras vidas, ou
mesmo na encarnação presente. Deus apenas lhes concede os ensinamentos necessários,
através das provações, para que não errem novamente, evitando tornar essa bagagem ainda
mais pesada.

        Dessa forma, os infortúnios na Terra são os resultados do que os próprios homens
plantaram, decorrentes do livre-arbítrio que lhes foi concedido, porém mal utilizado. E as
provações são os ensinamentos enviados por Deus. Que se apresenta assim como a
solução, tão reclamada pelos homens que não O entendem.




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34.A verdade da verdade

        A verdade nem sempre agrada e nem sempre se torna conveniente para algumas pessoas.
Existe forte tendência à mentira, ou se quiserem à distorção da verdade. Mas também existe o
hábito de se contar apenas parte da verdade.

       Esse último caso reflete a preocupação do homem de se proteger, ou mesmo de acusar,
ao omitir a verdade em toda a sua extensão. O que pode prejudicar alguns, pelo fato de não
estarem protegidos pela narrativa completa dos acontecimentos.

        A exatidão do que acontece, deve ser, assim, motivo de reflexão. Ao se abster de expor
a completa fidelidade dos fatos, pode-se comprometer terceiros, mesmo involuntariamente.
Pois acontecimentos têm causas e conseqüências, que também fazem parte da verdade
completa. Que, em certas ocasiões, precisa ser totalmente omitida, ao invés de ser exposta com
parcialidade inconseqüente.




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35.A verdade e meias verdades

        A doutrina espírita é grande demais para que caiba em um livro. Aliás, os homens se
iludem com freqüência, achando que livros possam conter toda a verdade. Eles retratam apenas
parte da verdade, ou indícios de como procurá-la.

        A verdade suprema e eterna, queiram ou não, é Deus. E Ele sintetiza a verdade que
jamais será alcançada em sua plenitude. Pois, caso contrário, seria afirmar que qualquer um
poderia, um dia, ser igual a Ele. E mais do que blasfêmia, seria uma atitude infantil, carregada
de traços de pretensão.

       Dizer que toda a verdade está contida em um livro é afirmar que os homens têm
sabedoria para condensar a palavra de Deus, colocando-a por escrito. Mas, como seria isso
possível, como os homens teriam condição de conhecer e entender toda a verdade, sendo ela o
próprio Deus?

       Os livros apenas trazem parte da verdade, para que o livre-arbítrio seja desperto, no
sentido de caminhar na eternidade do amor divino. Meu trabalho foi realizado nesse sentido.

        O próprio Jesus ao aconselhar aos homens que amem Deus acima de tudo e ao próximo
como a si mesmo, não nos revelou a verdade em sua totalidade. Tampouco em suas preleções,
ricas em parábolas, o que prova que o Cristo deixou para cada um a tarefa de interpretar o que
dizia. E até hoje muitos não entendem e até deturpam o que foi dito, colocando na frente
interesses pessoais ou institucionais. Basta verificar as acusações recíprocas entre as
religiões, e as guerras que são iniciadas em nome de Deus.

        Jesus apenas deu a entender sobre o caminho a ser seguido na direção da
verdade. Amar Deus, encontra-Lo em nós mesmos e em cada um de nossos irmãos. Tornando
o Universo uma fraternidade única, porém individualizada pelo livre-arbítrio. É apenas
o início de uma caminhada eterna, sustentada pelo amor e pela caridade incondicional.

        E aqueles que defendem verdades eternas, tendem a se acomodar em torno delas,
ancorados por livros e afirmações categóricas de virtudes. É um meio, muitas vezes, de justifi-
car a inércia frente às imperfeições, alegando que basta aceitar um credo, decorar textos ou
atravessar a porta de um templo para estar a salvo.

       Se isso fosse uma norma, seria desprezar a revolução interna preconizada por Jesus
para cada homem, a qual requer enorme esforço moral e luta constante contra as
imperfeições, substituindo-a por mecanismos automáticos de salvação.

       Esquecem os homens que nunca chegarão à verdade total, porque simplesmente
ela é infinita. Apenas a terão como objetivo perene. Para que possam realmente trabalhar
pela própria edificação espiritual, aceitando, assim, os ensinamentos de Jesus. Não o Jesus
fabricado pelos homens, mas aquele que vive dentro de cada um de nós.




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36.A vida na Terra

       As condições que os homens encontram na Terra para viver; por um lado são
adequadas para que eles cumpram suas provações. Pois elas retratam fielmente o que a
própria humanidade plantou como carma.

       Assim, os ensinamentos que Deus permite através das provações, são estruturados nas
imperfeitas criações humanas, que provocaram os desequilíbrios morais que atingem o
planeta.

       Por outro lado, as condições criadas por Deus para que o homem viva na Terra, estão
abalizadas pela Natureza, que promove a renovação permanente, cuja harmonia esses mesmos
homens quebram em inúmeras ações inconseqüentes.

       O que demonstra que o homem entristece a Terra ao negar e retardar a evolução
moral, e contribui com o desequilíbrio ecológico ao ser displicente com a Natureza.

       A vida na Terra foi criada por Deus. Porém, as desastrosas condições dessa vida foram
criadas pelos homens, que levados pela soberba do orgulho e da arrogância, ainda não
descobriram que são os maiores predadores da própria vida.




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37.Aborto

        Algumas mulheres defendem a tese de que o aborto se constitui no direito feminino de
rejeitar a gravidez. Embora a decisão de abortar seja fruto do livre-arbítrio, deve-se lembrar
que as decisões muitas vezes carecem de uma constituição legítima perante a Lei de Deus.

       Foi concedido à mulher o direito de conceber uma vida, e também o direito de evitar a
concepção, porém como prevenção da gravidez, utilizando bom senso e equilíbrio. Mas a
autoridade sobre uma vida já formada ou em formação permanece irreversivelmente nas mãos
de Deus.

       A grande questão que surge nesses momentos é a discussão, inútil, de que no início da
gravidez o feto ainda não forma um ser humano, como se a vida inteligente não existisse.

        Trata-se de equívoco lastimável. Pois, no momento exato da concepção, as
falanges do espaço já destinam um espírito para aquele feto recém-formado, conforme o
pedido desse mesmo espírito em seu programa reencarnatório. Trata-se de procedimento
instantâneo, considerando que o espírito precisa acompanhar a formação de seu corpo denso
desde o início, como parte do desenvolvimento da nova encarnação. A vida inteligente,
portanto, já existe desde os primórdios do feto, através da mente do espírito.

       O aborto, assim, constitui crime segundo a Lei de Deus. E a sua prática, com toda
certeza, trará graves problemas para a mulher que o realizar.

       Esses problemas podem ocorrer na mesma encarnação, advindo sérias questões de
saúde muitas vezes não ligada ao aborto em si, mas em decorrência carmática dele.

       Podem também acontecer em encarnações subseqüentes, quando o espírito daquela
mulher reencarna em outra que também pratique o aborto, impedindo-a de renascer. Ou venha
mesmo a ser de novo mulher, desejosa de ter filhos, sem conseguir. Uma das provações mais
freqüentes é aquela em que ela gera um filho, porém é obrigada a abortar, devido ao risco de
vida que lhe proporciona o feto doente.

       E quando um aborto é realizado, não é apenas a mulher que leva o estigma da
provação. Mas todos aqueles que a incentivaram, seja o pai da criança, parentes, e o médico
que realizou a cirurgia. Todos serão abordados pela justiça divina.

       O caso mais grave, entretanto, é quando o aborto é incentivado ou realizado, sempre
ocultamente, por religiosos que já conhecem o alcance desse gesto. E isso ocorre para
protegerem ato ilícito que os exporia perante suas congregações e público, quando
engravidaram e desejam abafar possíveis escândalos. Trata-se de verdadeiro desafio à pre-
sença de Deus.

        Não esqueçam, portanto, que somente Deus, que criou a vida, possui o direito de tirá-
la. O aborto é, e sempre será, incluído no rol de crimes praticados por aqueles que ignoram as
leis irreversíveis do Universo. Pois elas são irreversíveis justamente por serem perfeitas.
Tanto que regulam o infinito e a eternidade.




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38.Abrir o coração

        Aquele que deseja abrir seu coração deve ter em mente que os princípios básicos desse
ato são o amor, a compaixão e a caridade. Sem esses atributos haverá somente hipocrisia e
falta de humildade.

        Pois abrir o coração é saber ouvir e ter cuidado ao falar, é se esforçar para entender e
melhor servir, manter a fé perante o desconhecido, e ter a iniciativa de ser solidário no auxílio
aos pobres e enfermos. Também assimilar que muitas vezes a verdade precisa ficar oculta,
pois se for dita de modo inoportuno, fatalmente se transformará em sofrimento ou em mentira
para quem não a compreende. E procurar traduzir a verdade de cada um, como sendo um
atributo da respectiva evolução espiritual.

        Abrir o coração não é um ato mecânico de caráter exibicionista, ou apenas um simples
desejo da autojustificativa de que precisa auxiliar. É, antes de tudo, entender o próximo, a
partir da compreensão do próprio ser.




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39.Agentes da provações

       As encarnações possibilitam que antigos inimigos se reencontrem como amigos ou
parentes, interrompendo estigmas de divergências que se prolongavam por séculos. Esta é
uma das formas pelas quais os ensinamentos divinos permitem o exercício do perdão, que
apesar de parecer involuntário, depende na realidade do modo como cada um veja o convívio
com antigos inimigos, mesmo inconscientemente, e para isso emerge o livre-arbítrio.

        Por outro lado, quando exercido de modo consciente, o perdão também incorpora em sua
estrutura um componente racional. O de que o praticante do mal, que nos ofendeu, foi o agente de
uma provação necessária à nossa evolução, além de nos possibilitar o exercício do perdão, pois o
agressor foi colocado em nosso caminho em função da didática divina.

        Nesse caso, deve-se assimilar os ensinamentos do evento, sem que se fique mencionando
o nome do agressor de forma repetida, ligando-o a carmas recíprocos e situando-se como uma
vítima perseguida, porque isso renova a negatividade do ocorrido.

        Assim, o homem deve sempre se defender das agressões, preservando-se ao máximo, pois
caso contrário poderia estar se entregando ao martírio desnecessariamente. Mas também deve ser
racional quando for agredido, defendendo-se sem o desejo de retaliar. Para que não se torne a causa
de suas próprias provações futuras, nesta ou em encarnações vindouras.




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40.Agressões contra crianças

        Quando Deus concede o direito à reencarnação, está proporcionando a chance para que,
através de renascimento material, um espírito possa, pelos sofrimentos esclarecedores e missões
de caridade, entender melhor o que tem como responsabilidade evolutiva.

        O renascer se constitui assim, na possibilidade do espírito, esquecido de seu passado
secular, estabelecer novos parâmetros qualitativos para sua vida futura, aprendendo antes de
tudo a se perdoar e amar. A autoestima opera como uma alavanca para as boas ações e
pensamentos, possibilitando o entendimento sobre como os outros também desejam ser tratados.
Ela imprime sutilmente no espírito a máxima de Jesus, sobre amar ao próximo como a si
mesmo.

       Por essa razão, o cuidado a ser dispensado às crianças é de fundamental importância na
consecução da didática divina. Porque além da inocência natural, provocada pelo
esquecimento reencarnatório, o espírito ainda se encontra em fase inicial de novos
aprendizados, que além de estabelecerem as bases de seu futuro, também formatam a real
essência da própria encarnação.

        Em outro sentido, isso significa que agressões, de qualquer natureza, cometidas contra
crianças, representam junto à justiça divina um crime muito mais sério do que se imagina. Tais
agressões abalam de modo sistemático a autoestima dos pequenos, comprometendo seriamente
um dos pilares do sucesso reencarnatório. Elas se traduzem não somente como covardia, aplicada
a seres indefesos física e mentalmente, como ainda em desmonte da estrutura da reencarnação,
moldada pelo amor divino.

        Os homens que menosprezam as crianças devem, para o próprio bem, avaliar o que
fazem. Pois estão cometendo uma falta que os coloca contra Deus, contra os seus semelhantes,
contra os valores nobres da humanidade e, muito mais, contra eles mesmos. Porque, além de
destruírem a encarnação alheia nas raízes, estão destruindo a própria encarnação, assinando
perante Deus a confissão de uma culpa inafiançável.




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41.Aguardar
         Não julgue sem saber, porque quando souber poderá se arrepender. E o remorso costuma
ser tardio, devido ao atraso corri que chega a sabedoria. O melhor, assim, é aguardar, e descobrir
que poderia ter cometido muitas injustiças, porém soube, através do silêncio, conservar a paz na
consciência.




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42.Alavancas da evolução

        O processo ascensional do espírito não tem limites quanto ao espaço de conhecimento e
de luz a serem conquistados. Porém, a caminhada daqueles que ascendem está sujeita a
restrições.

       A ascensão é conquistada com base na razão adquirida. Sendo Deus infinito, não cabe
a seus filhos serem limitados, pois o Pai lhes concede o direito de evoluírem nesse infinito.
Apenas lhes permite, conforme o melhor momento para cada um, a hora realmente certa
para que recebam novas orientações e ensinamentos.

        Esse processo envolve todos os filhos de Deus, pois todos, sem exceção, estão sujeitos
à Lei da Evolução Eterna.

       Desse modo, por mais elevado um espírito seja, ele sempre terá muito pela frente para
aprender e evoluir, conhecendo novos universos e horizontes no infinito do Pai.

        Mas, à medida que essa evolução ocorre, existem contrapartidas em planos inferiores.
Entidades do baixo astral possuem lideranças negativas correspondentes aos mestres
ascensionados que trabalham com a Terra. São mestres negros, que organizam falanges
para destruir o trabalho específico de evolução que é realizado por cada mestre ascensionado.
Para isso, chegam a se apresentar na forma de entidades de luz, como Jesus, Saint-Germain,
Sanata-Kumara, e outros, com a finalidade de enganarem e promoverem o caos. Isso, inclusive,
pode abalar a fé de quem invoca essas entidades de luz. Todo cuidado é pouco, estejam
atentos.

       Porém, a existência desses mestres negros aumenta a responsabilidade dos
ascensionados junto ao planeta Terra, considerando que as forças do mal têm os espíritos
evoluídos como alvos diretos. Estes últimos sabem que qualquer descuido pode destruir os
trabalhos de luz que realizam. E a existência do mal lhes mostra o que devem fazer de bem,
da mesma forma que a existência do mal ensina aos encarnados o que não devem fazer, para
que consigam conquistar o bem. Representa a eterna vigilância que devemos cultivar para
alcançarmos Deus.




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43.Além de sua época

        O senso de responsabilidade exige, de cada um, o exame sobre conseqüências dos atos
praticados. E não é necessário ser futurólogo para entender que certas ações podem resultar
em desfechos impróprios. Basta pensar antes de praticá-las. Pois agir por agir, conforme as
evidências do momento, pode tornar o homem um ser totalmente tomado pela rigidez do
imediatismo, escravo das emoções, distanciado dos aprendizados do pretérito.

       O senso de responsabilidade torna o homem um ser do futuro. Aquele que antecipa o
porvir para evitá-lo ou confirmá-lo, circunstanciado pela mente que acredita em Deus e no
amor. Um homem além de sua época, compreendendo não existir o tempo, quando se deseja
ser honesto com a própria consciência. Impondo a si mesmo o respeito de quem sabe
atender os compromissos com a razão, tendo desperto o amor ao próximo.

       Porque, ao agir inconseqüentemente, o homem não apenas descarta o seu presente. Ele
acaba por não viver em qualquer época, pois a inteligência é substituída pela limitação do
acaso.




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44.Amor próprio: a base dos relacionamentos

       As decisões que envolvem uma relação afetiva devem ser conduzidas sob a égide
do amor próprio. Pois somente quando alguém tem capacidade de gostar de si mesmo é que
pode avaliar convenientemente o que recebe de terceiros em termos afetivos.

        O critério de legitimidade do amor recebido deve ser a auto-realização que ele
desperta, em termos de corpo e de espírito . Se uma relação se caracteriza por uma
pretensa troca de amor mas deixa dúvidas freqüentes, mágoas, ciúmes exacerbados,
incertezas e a preocupação de provas constantes, então se trata de uma relação regida pelo
desinteresse ou pela indefinição, mesmo que só de uma das partes. Marcada por fatos que
extingüem a tranqüilidade, que deveria reger uma troca pautada pelo equilíbrio.

        Na maior parte das vezes, as pessoas dizem amar, quando na realidade apenas
gostam ou simpatizam. Além do que, paixão deve ser vista com cautela, porque pode repre-
sentar o exagero descabido do amor, ou mesmo a ilusão do pseudo-amor, frutos de obsessões
que nem o próprio apaixonado explica. Mas que podem ocultar carmas encarnatórios a serem
vencidos, carências marcantes, ou o medo de perder. De perder não apenas quem se acha estar
amando, mas também de perder no sentido de ser derrotado pela competição que existe na
Terra entre os homens.

        E amor real requer sinceridade de sentimentos com relação ao parceiro, havendo
reciprocidade dessa sincerida- . de. Sem imposições, mesmo quanto ao que se julga ser amor;
pois, caso contrário, estaria ferindo o livre-arbítrio alheio. Lembrando que o entendimento
processa-se pela paz, que supera a dúvida e a rigidez de sentimentos inconseqüentes, não
permitindo naturalmente a ocorrência do hiato afetivo entre as partes. É um bálsamo que
atinge os dois, que passam a formar o todo.

        Assim, o amor próprio é a primeira condição para que realmente se ame alguém. Em
termos afetivos, ame quem realmente o ama. Pois só você pode verdadeiramente avaliar o que
recebe, sem opiniões de terceiros e sem a preocupação de se justificar perante o mundo. E sua
decisão deve ser pautada pela honestidade com a própria consciência, equilibrando razão e
emoção, porque, além de estar em questão seu próprio futuro, amor é um bem extremamente
precioso a ser doado.




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45.Ancorando a própria vida

       Quando alguém tem sentimentos de inveja, é porque no íntimo não confia na própria
capacidade de progredir.

       Sente-se incapaz de alcançar o que os outros obtiveram e dessa forma emana vibração
de despeito. No fundo é uma confissão de impotência.

         Fica mais fácil para esse tipo de indivíduo permanecer indefinidamente no patamar em
que se encontra, tentando impedir que outros cresçam ou desejando derrubar os bem-
sucedidos. É a fórmula que encontram para manterem a superioridade, que na prática é
fictícia.

        Se os homens que pensam assim avaliarem bem, refletindo sobre o que fazem,
descobrirão que são as maiores vítimas dos próprios atos. O tempo que gastam para atingir
negativamente os demais, poderia ser orientado na construção de alicerces mais sólidos na
vida, além de, simultaneamente, elevarem seus espíritos com esta busca de valores mais
nobres.

        Portanto, considerem a inveja como a autoflagelação do espírito. Pois, além de
praticarem o mal por atos e pensamentos contra os irmãos bem-sucedidos ou em ascensão,
estarão, também, impedindo o próprio desenvolvimento em prol da acomodação. Ancorados
em pleno rio da vida, cujo fluxo de progresso é irreversível.




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O amparo do alto e a árdua tarefa da espiritualidade
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O amparo do alto e a árdua tarefa da espiritualidade

  • 1. O AMPARO DO ALTO Um Espírito Amigo obra psicografada por Hur-Than de Shidha 1
  • 2. Leia também VOZES DO UNIVERSO psicografada por HUR-THAN DE SHIDHA No prelo SABEDORIA DA CRIAÇÃO psicografada por HUR-THAN DE SHIDHA 2
  • 3. O AMPARO DO ALTO Um Espírito Amigo obra psicografada por Hur-Than de Shidha Autoculpa Léon Denis A violência que se verifica na Terra não é apenas fruto da ação de homens voltados para o mal. Ela decorre também da inconseqüente omissão daqueles que poderiam contribuir para reduzi-la e não o fazem. Os homens têm por hábito serem omissos na prática do bem e ativos na prática do mal, gerando resultados desastrosos que se transformam em conflitos. É muito fácil criticar a ignorância de terceiros; o difícil é ajudá- los a combatê-la. É muito fácil ridicularizar os anseios dos menos favorecidos que lutam por uma vida melhor; o difícil é ter coragem de combater a corrupção que desvia recursos destinados à pobreza. É muito fácil falar da paz; difícil é parar de produzir e de vender armas. É muito fácil dizer que se está combatendo o crime; difícil é enfrentar quem de fato o sustenta. É muito fácil classificar criminosos de irrecuperáveis; o mais difícil é fazer algo para tentar reabilitá-los, dando a eles e à própria sociedade uma esperança de paz. É fácil cri- ticar e acusar; difícil é a autocrítica e o reconhecimento de que se precisa mudar. Enquanto os homens tentarem se esconder por trás das facilidades, a Terra será um lugar muito difícil para se viver. Se já são responsáveis pelas provações que têm de suportar, originárias de faltas encarnatórias, agravam ainda mais a própria situação, derrotando-se pela omissão e agredindo-se com a indiferença. Não há o que reclamar da vida e de Deus, pela autoculpa não reconhecida que se perpetua pelo receio da verdade. Que Deus os ilumine para que a encontrem! 3
  • 4. INDICE Prefácio: Árdua tarefa 1. A anacrônica modernidade do livre-arbítrio 2. A arte de curar 3. A caridade anônima de preservar a natureza 4. A competição 5. A contrapartida interna 6. A cronologia da discriminação 7. A deficiência, no corpo e no espírito 8. A emergência da cromoterapia 9. A escolha do Himalaia 10. A esperança que supera a vingança 11. A força da humildade 12. A fronteira da emoção 13. A fronteira do impossível 14. A importância da humildade 15. A incompreensão 16. A inconsistência das magias de amor 17. A inteligência como solução 18. A intolerância 19. A memória do Espírito 20. A missão de Pedro 21. A multiplicação das missões 22. A neutralidade de Deus 23. A normalidade dos acertos 24. A palavra como arma 25. A incompreensão 26. A memória do Espírito 27. A proteção angelical 28. A qualidade das escolhas 29. A recompensa máxima 30. A sabedoria de viver 31. A simbologia das entidades femininas: o Espírito tem sexo? 32. A sintonia correta 33. A solução 34. A verdade da verdade 35. A verdade e meias verdades 36. A vida na Terra 37. Aborto 38. Abrir o coração 39. Agentes da provações 40. Agressões contra crianças 41. Aguardar 42. Alavancas da evolução 43. Além de sua época 44. Amor próprio: a base dos relacionamentos 4
  • 5. 45. Ancorando a própria vida 46. Ânsia de poder 47. Apresentando-se 48. Aquarela Divina 49. Armas e poder 50. Arqueologia do Espírito 51. As cores da omissão 52. As cores do microcosmo 53. As duas frentes da obsessão 54. As palavras de Jesus 55. As primeiras horas de uma nova era 56. As raízes das emoções 57. As sementes do Bem 58. As verdadeiras cores da natureza 59. Até a fronteira da esperança 60. Atenção e meditação para entender 61. Atitudes infantis 62. Atos e sentimentos 63. Atos impensados 64. Atos sinceros 65. Por meio da fé 66. Autoculpa 67. Autoestima feminina Autoproteção e autocura. 68. Dificultando a ação de obsessores 69. Caminhada lenta 70. Caminhada 71. Caminhos similares, ensinamentos diferentes 72. Cargas pesada 73. Caridade e autocaridade 74. Caridade, forçada e espontânea 75. Causas e culpados 76. Cegueira espiritual e material 77. Cegueira, daltonismo e cromoterapia 78. Chacra laringeo e problemas na tireóide: Um enfoque exorcista 79. Chacras desproporcionais: as cores ajudam? 80. Com outros olhos 81. Combate silencioso 82. Compartilhando os sentimentos 83. Competição 84. Conflitos familiares 85. Confundir por não conhecer 86. Conhecimento 87. Conquistando o inatingível 88. Conquistas compartilhadas 89. Construindo a relação afetiva 90. Construindo o equilíbrio 91. Contradições sobre Deus 92. Corações partidos 93. Cores, arcanos a desvendar 5
  • 6. 94. Crer em Deus 95. Criação, transformação, transmutação 96. Crueldade contra os animais 97. Cultivando a razão 98. Cura 99. Cura da mente e não dos olhos 100.Decifrando o axioma 101.Descoberta 102.Desconfianças recíprocas 103.Descuidar da vida material? 104.Desenhando o futuro 105.Despertando o inconsciente 106.Despertando para conquistar Deus 107.Deus é tirano? 108.Deus 109.Diplomatas de Deus 110.Disciplina mediúnica 111.Discussões edificantes 112.Durante e após as crises 113.Em todos os momentos 114.Encarnação como escola 115.Encarnação especial 116.Entendendo Deus 117.Entendendo o livre-arbítrio 118.Eremitas do ego 119.Espírito e Alma 120.Espiritualizando a existência 121.Eternamente a humildade 122.Evitar a autodestruição 123.Expandindo a mente 124.Falsa percepção 125.Falsas verdades e verdades ocultas 126.Falso paradigma 127.Falta de personalidade e doença espiritual 128.Fé e serenidade 129.Futuro irreversível 130.Guerras pessoais 131.Heróis de paz 132.Homem do futuro 133.Humildade e personalidade 134.Humildade para aprender 135.Incertezas educativas 136.Início da estrada 137.Inquisidores modernos 138.Insistir 139.Interpretações indevidas 140.Investir no Espírito 141.Isolacionismo forçado 142.Jesus: exemplo ou intimidação? 143.Jovens e idosos 6
  • 7. 144.Ler, aprender e assimilar 145.Levar a cruz até o fim 146.Liderança responsável 147.Livre-arbítrio coletivo e cientificismo 148.Livre para construir o Reino de Deus 149.Lutar pelo mérito 150.Magia, alquimia, religião: as cores do bom senso 151.Mantendo a consciência 152.Maturidade terrena e maturidade espiritual 153.Mediunidade e mediunidades 154.Mediunidade racional e os falsos magos 155.Menosprezando Deus 156.Mentalização colorida e luzes coloridas 157.Mente saudável 158.Mérito Divino 159.Momentos eternos 160.Morada mais aprazível 161.Multiplicando o carma 162.Mundo de provas 163.Natureza humana 164.O aprendiz 165.O ateu 166.O Bem vence 167.O caminho do meio 168.O conhecimento que liberta 169.O crime político 170.O despertar da caridade 171.O dia dos inversos 172.O estático dinamismo de deus 173.O estigma das drogas 174.O eterno conhecimento 175.O eterno perdão Divino 176.O dábito de ser feliz 177.O humilde silêncio de Deus 178.O inefável valor das cores 179.O joio e o trigo 180.O mestre 181.O passado como futuro 182.O Rei dos reis 183.O significado da paz 184.O som do amor Divino 185.O tempo na senda da evolução 186.O Universo em expansão 187.O uso da simbologia 188.O valor da penitência 189.O valor do dinheiro 190.O vazio criador 191.O oásis de paz Observações precipitadas: 192.O holocausto e a humanidade 193.Obsessão física 7
  • 8. 194.Ocupando espaços 195.Orar contra a violência 196.Orar pelos inimigos 197.Orientando-se 198.Os códigos da aura 199.Os dois predicados 200.Otimismo 201.Pais são filhos de Deus 202.Parcimônia Divina 203.Pedido 204.Pensamentos 205.Perdão e reencarnação 206.Pontes da maledicência 207.Por que fora da caridade não há salvação? 208.Porque os violentos perdem 209.Programando a eternidade 210.Projetando o infinito 211.Quando as imperfeições afloram 212.Quando o obsediado é o próprio obsessor 213.Quando se deve construir a fé 214.Querendo ser Deus 215.Racionalizar a liberdade 216.Razão e amor 217.Reforçando as injustiças 218.Religião e radicalização 219.Respeito Divino 220.Responsabilidade perante o futuro 221.Responsabilidades 222.Respostas do nada 223.Revivendo um erro 224.Sabendo decidir 225.Sabendo utilizar a Luz 226.Saber chegar a Deus 227.Saber ouvir 228.Saber pedir 229.Salvando-se 230.Sentimentos humanos 231.Seriedade espiritual 232.Serviço e humildade 233.Servir fielmente 234.Sob outro enfoque 235.Sobre a corrente branca do Himalaia 236.Sobre a mediunidade 237.Sobre a paciência 238.Sobre o apóstolo Pedro 239.Solidão do Espírito 240.Suicídio 241.Temer a morte e a vida 242.Tempo perdido 8
  • 9. 243.Teoria e prática 244.Trabalhar humildemente 245.Traição e culpa 246.Transformar dificuldades em ensinamentos 247.Transmutar o ego 248.Um bem intangível 249.Um convite à Deus 250.Um universo de seres 251.Valorizar a vida 252.Ver e compreender 253.Vida e encarnação 254.Vidas ao vento 255.Viver o presente 9
  • 10. Apresentação Árdua tarefa Dr. Bezerra de Menezes As instruções que são enviadas à Terra, como parte do trabalho de esclarecimento ao planeta, constituem uma árdua tarefa. A começar pela dificuldade de encontrarmos obreiros aplicados a serviço da espiritualidade. Passando, então, por aqueles que recebem as comunicações e as escondem, com receio de sofrerem críticas dos céticos, muitos dos quais se dizem espiritualizados. E soma-se também a isso, a indiferença de muitos ao lerem as instruções, não as avaliando devidamente pela meditação construtiva. O que mais nos entristece, no entanto, é quando alguns dos que já praticam há anos o trabalho espiritual, não assimilam as diretrizes que recomendamos. São aqueles que falam repetidamente sobre o amor e a caridade, porém adotam posturas de vida diferentes desses princípios. Pois apenas participam de reuniões mediúnicas com o intuito de demonstrarem conhecimento doutrinário, dando expansão à vaidade e ao interesse por cargos superiores em suas instituições. Por essa razão existem tantas comunicações que enviamos sobre poder e humildade. Pois irmãos que se dizem espiritualistas estão comprometendo nossos trabalhos com seu despreparo, que afasta das sessões aqueles que se decepcionam com os comportamentos inadequados de certos médiuns. Portanto, digo-lhes que nossa tarefa é árdua. E esperamos que vosso livre-arbítrio seja sábio o bastante para cultivar não somente o amor e a caridade, mas também a humildade de que tanto necessitamos. Pois é dessa forma que, sinceramente, se afastarão de novas provações, cumprindo suas missões na obra de Deus. Que as bênçãos de Jesus e de Maria atinjam todos. 10
  • 11. 1. A anacrônica modernidade do livre-arbítrio Embora cada homem tenha o livre-arbítrio desde o momento de sua criação, ele não entende, no início, essa liberdade como sendo uma dádiva concedida por Deus. Os passos embrionários são no sentido de seguirem os instintos e emoções, agindo de forma animalesca, a exemplo do que ocorreu com os chamados seres pré-históricos na Terra. Porém, a medida que se vai adquirindo conhecimento e utilizando mais a razão, a liberdade se torna também mais ampla, embora não necessariamente respaldada pela sabedoria. E prosseguindo dessa forma através das diversas encarnações, cada homem tem então dois tipos de caminhos a trilhar em relação ao seu livre-arbítrio. O primeiro deles é aquele em que o livre-arbítrio é dinamizado pela contínua convergência entre emoção e razão, na busca do equilíbrio, fundamentado em Deus. É o crescimento espiritual, que tem a razão plena como meta, embasado pelos valores que retratam a perfeição da alma. O segundo caminho continua, tal qual nos primórdios, apoiado nos instintos e emoções, apenas alicerçado não na razão divina, mas naquela que possibilita a organização dos desejos. O amor que vem da perfeição continua adormecido em sua essência, e as manifestações do ego suplantam os parcos indícios da razão plena. O homem se torna moderno na matéria, porém anacrônico na espiritualidade. Como a vida na Terra tende a recompensar aqueles que investem mais no âmbito material, o planeta se torna um campo fértil para homens com amplo espectro de atitudes emocionais e que usam a razão apenas para justificar, defender e fortalecer essas emoções. E como a vida planetária os premia, acham-se encorajados a prosseguir nessa seara, que os afasta cada vez mais de Deus. Nesse momento cria-se o poder temporário, que não possui raízes na eternidade. Faz do homem uma criatura embrutecida pela matéria, a qual continua ampliando o campo de ação de seu livre-arbítrio, mas de forma equivocada. Quanto mais age dessa forma, menos entende a sua natureza intrínseca. Por esse motivo, vemos na Terra os desvarios que são cometidos, em função do livre- arbítrio mal utilizado. Os homens nunca poderão dizer que Deus não lhes concedeu liberdade. Eles esquecem é que essa liberdade deve ser fundamentada na razão, para que seja exercida conforme os mais sutis gestos conseqüentes de amor e de caridade. É o livre-arbítrio que constrói a leveza do espírito, e não aquele que destrói uma existência na matéria, por não ter sido convenientemente utilizado. A modernidade material está, assim, criando homens cada vez mais livres para exercerem indevidamente a liberdade. Fazendo-os esquecer que sua origem parte de Deus, o verdadeiro Criador dos homens. 11
  • 12. 2. A arte de curar Todas as dificuldades pelas quais os homens passam são frutos de suas próprias imperfeições. Decorrem das faltas que praticaram em vidas anteriores ou daquelas promovidas na vida atual, não importa quando. O importante é que tais faltas são causas de sofrimentos pela lei do carma. Sofrimentos decorrem, portanto, de doenças espirituais. E enquanto existir a doença existirá o sofrimento. Essa é uma lei imutável promulgada pela justiça divina, que a utiliza como meio de ensinamento. Assim, para estarem livres de sofrimentos, os homens precisam curar o espírito. E a cura requer disciplina, resignação, humildade e a aceitação de que os remédios muitas vezes são amargos. A cura, na prática, é um exercício de tolerância com a própria evolução. O Pai, quando criou seus filhos, concedeu-lhes o livre-arbítrio, e lhes deixou em aberto a opção de desenvolverem a doença do espírito. Mas também lhes concedeu a dádiva de encontrarem a cura na mesma fonte das doenças. Isso significa que os remédios para os males do espírito estão na capacidade de cada um transmutar as imperfeições. Essa tarefa não necessita ser longa e penosa. Isso depende de cada um. Depende principalmente da autoestima, do desejo sincero de não mais sofrer, de encontrar o caminho para um universo pessoal iluminado pela sabedoria divina. Eu não pretendo aqui lhes dizer como devem agir para aceitar a cura, pois isso resulta da experiência que cada um adquire. Posso apenas recomendar que estejam atentos, vigilantes com relação a seus atos e pensamentos. Lembrem-se que atos podem ser tolhidos, não manifestados, por diversas razões, entre as quais o processo de autocrítica ou o medo e a vergonha das conseqüências. Mas que pensamentos são livres, e se constituem nas sementes dos atos. Se conseguirem transmutar pensamentos, estarão eliminando do espírito as raízes dos maus sentimentos. A cura, dessa forma, é um exercício de amor próprio. É a arte de encontrar a luz na escuridão, fato plenamente possível, considerando que Deus está à disposição de todos em qualquer lugar. Quem deseja O encontra. 12
  • 13. 3. A caridade anônimade preservar a natureza Inúmeras falanges espirituais de luz atuam sobre o ambiente terrestre. Enviam à Terra as vibrações necessárias para o equilíbrio eletromagnético do planeta, com o objetivo de despertar nos encarnados as manifestações divinas que são onipresentes no Univérso. Sem esse trabalho contínuo, a Terra, além de ficar fisicamente isolada no espaço, estaria também isolada espiritualmente. Seria entregue à própria sorte, em virtual ambiente caótico. Com as vibrações enviadas, ocorre a conexão eletromagnética das energias telúricas com as energias cósmicas, proporcionando aos homens a possibilidade da escolha entre as manifestações espirituais e materiais, entre o bem e o mal, entre a razão e a inconseqüência, entre outras possibilidades evolutivas. De modo algum é afetado o livre-arbítrio, apenas são concedidos os meios para a realização das escolhas, que são justamente funções do livre- arbítrio. Esse trabalho requer grande esforço conjunto das falanges, que enviam calor, som, cores, símbolos, inclusive muitos dos quais originários de outras galáxias. Os elementos da Natureza também são trabalhados para que seja mantido o equilíbrio entre eles, bem como o intra- equilíbrio entre seus diversos agentes. Mas pouco adiantam todos esses cuidados, se os próprios encarnados não ajudam. A indiferença pela Natureza tem resultado em modificações significativas para pior na vida do planeta. Testes com artefatos atômicos desvirtuam a atmosfera e as energias enviadas do Cosmo. A difusão de poluentes no ar e os químicos que afetam a camada de ozônio trazem conseqüências muito mais funestas do que imaginam. E tudo isso contribui para que as manifestações cósmicas sejam amortecidas por muitas nuvens de negatividades e de detritos que envolvem não somente a periferia do planeta, como a própria intimidade etérica. Aqueles que defendem as propostas ecológicas não estão fazendo apenas um bem ao meio em que vivem. Estão fazendo bem à própria natureza pessoal, tendo em vista que quanto mais limpa a atmosfera e menor a poluição, cada indivíduo receberá com maior intensidade as manifestações eletromagnéticas do Cosmo, podendo desenvolver a percepção sobre Deus com maior acuidade. Considere-se ainda que a atmosfera mais limpa e elementos da Natureza em equilíbrio, significam raios solares na medida adequada para a propagação do prana, do fohat e do kundalini, as energias vitais do planeta. Assim, a defesa e a preservação da natureza são atos de caridade, tendo em vista que a humanidade é beneficiada. Cada um que se propõe a atitudes compatíveis com a preservação ambiental estará praticando a caridade anônima. Pois a Natureza não é apenas o cenário vital para a permanência do homem na Terra, ela se constitui também no principal veículo da integração do homem com Deus, na forma de expressão máxima da vida. 13
  • 14. 4. A competição A competição pode e deve ser uma atividade saudável, em que os homens não precisam se ver necessariamente como inimigos. E sentir inveja pelo sucesso alheio é o prin- cípio de derrotas ainda maiores, se esse problema não for corrigido. O sucesso alheio deve ser visto como uma alavanca, que nos incentiva e estimula a continuarmos lutando por vitórias futuras. Mas lembrem que nem sempre a derrota em uma atividade se configura como um fracasso na vida. Deus, em sua infinita sabedoria, sempre nos orienta para o melhor e, sendo assim, derrotas passageiras podem ser o encaminhamento para rumos vitoriosos em nossas vidas. Confiem nos desígnios do Pai. Mas, acima de tudo, tenham fé e confiança na própria força de vontade para vencer. Estarão, assim, formando a base para pensamentos e ações que os fortalecerão em lutas vindouras. 14
  • 15. 5. A contrapartida interna Os homens são livres para agir e para falar o que desejam. E essa liberdade que decorre do livre-arbítrio sabiamente concedido pelo Criador, implicitamente traz as marcas da justiça divina. Atos mal intencionados que provocam agressões a terceiros, ou palavras impróprias que ferem, têm de imediato a contrapartida interna no espírito de quem os formulou. As vibrações respectivas não são apenas registradas externamente, mas conservam cópias exatas no invólucro espiritual do faltoso, marcando implacavelmente sua história. São símbolos vivos do perfil evolutivo daquele homem, que por onde andar os levará como partes do próprio corpo. E, quanto mais faltas, mas obscuro será seu espírito. Mais cego ele estará por culpa própria, não podendo se queixar ou acusar outros pelo que ele mesmo fez. E aí já começa a operar a justiça divina. Ao contrário do que muitos pensam ela não tarda, ela é instantânea. Apenas o faltoso descobre aos poucos o mal que fez, pela cópia desse mal que ele plantou instantaneamente no próprio espírito. Cabe aos homens de bem seguirem o sentido inverso. Entender a justiça divina, os ensinamentos que ela promove, e plantar no espírito as marcas do amor, da paz, e da caridade. Da compaixão e da paciência. Pois serão os símbolos que os conduzirão através dos caminhos da vida, dando-lhes a luz de que precisam para ter a verdadeira visão espiritual. Estarão plantando o Reino de Deus no próprio interior; consolidando a contrapartida de seus atos de amor. 15
  • 16. 6. A cronologia da discriminação Quem está encarnado na Terra periodicamente projeta mentalmente o próprio ciclo de vida. A partir da idade que tem, estima quantos anos ainda deverá viver, considerando a expectativa de vida derivada de bases estatísticas conhecidas. Entretanto, essa análise é permeada de equívocos. Subjetivamente, fronteiras de juventude e de velhice são estabelecidas, como que tais limites fossem o mais importante da vida. Pessoas com pouco mais de vinte anos se dizemvelhas, pelo fato de terem saído da adolescência, e ingressado em fase de maiores responsabilidades. Planejam como utilizar o tempo que ainda lhes resta. A rotulagem cronológica decorrente desse comportamento ajuda então que inúmeras pessoas sejam discriminadas, provocando injustiças e agressões morais. E como se não bastasse os seres humanos se agredirem por meios físicos e por palavras, conseguem também se agredirem devido à idade. Essa é uma demonstração clara de que valores morais e espirituais não são levados em conta. Os homens estabelecem critérios para a vida na Terra, que são desprovidos de amor e de caridade, conduzindo na essência a discriminação e o desrespeito. São fatores que lhes atrasam ainda mais a evolução espiritual. Esquecem que sob o ponto de vista espiritual, todos os homens são filhos de Deus, que não tem preferidos. Se Deus tivesse preferências entre seus filhos, então não seria Deus. O que demonstra que todos precisam se olhar como seres humanos, independente de raça, de credo e, principalmente, de idade. Por outro lado, também esquecem, que o espírito vivendo em um corpo material jovem, pode ser mais velho na esfera da criação divina do que aquele que habita um corpo material de mais idade. Além do que, a idade cronológica da Terra não determina o estado de espírito em termos do ânimo de cada um. Pois velhos e irracionais são aqueles que discriminam, determinando parâmetros espúrios, que revelam ignorância e considerável atraso espiritual. A humanidade faria um grande favor a si mesma, se lembrasse que o jovem de hoje é o velho de amanhã. E como o amanhã é inevitável, então o velho de amanhã já vive no jovem de hoje. E ele será discriminado ou não conforme a sabedoria de quem o conduz. A sabedoria de não discriminar a própria evolução. 16
  • 17. 7. A deficiência, no corpo e no Espírito Os deficientes físicos e mentais que se encontram sobre a Terra passam por grande provação, fruto do que fizeram em outras vidas. Mas essa provação também é extensiva aos seus parentes mais próximos, que muitas vezes colaboraram no passado com o deficiente de hoje na formação de seu karma. A deficiência, entretanto, não impede o espírito encarnado de levar adiante seu aprendizado. Porque, embora limitado pelo mal que o atinge na matéria, durante o sono o espírito se desprende do corpo denso, mantendo seu estado original de liberdade. Tanto que não são raros os casos em que o espírito encarnado, em corpo que sofre sérios problemas mentais, se comunica mediunicamente durante o sono, expressando suas necessidades e angústia no plano físico. Mas os deficientes também têm grande importância no desenvolvimento espiritual daqueles que não apresentam esses problemas. Pois, como foi dito antes, eles alavancam provações familiares, ensinando parentes a serem pacientes e dedicados, bem como despertando nos homens em geral o senso da compaixão e da solidariedade. Entretanto, um dos principais ensinamentos que os deficientes proporcionam está no desejo deles de vencerem seu mal, num esforço elogiável que pouco se vê naqueles que não têm problemas. Estes deveriam se espelhar nos deficientes e demonstrarem a mesma força de vontade, para vencerem suas deficiências morais e espirituais. Após o desencarne, o corpo espiritual de um deficiente físico se recompõe. Mas o espírito de um indivíduo fisicamente perfeito conservará suas imperfeições morais. Espírito que não depende de formas, mas de valores elevados, que nem sempre ele consegue alcançar. 17
  • 18. 8. A emergência da cromoterapia A concepção correta das cores é um estado que não se verifica na Terra. Para que determinada cor seja visualizada em toda a sua luminosidade, e vibração cósmica correspon- dente, ela precisa ser veiculada através de planos sutis, isentos de imperfeições e de interferências que provoquem as chamadas contracores. Assim, quanto mais imperfeito e denso for determinado plano, menores serão as vibrações originárias das cores. Porém, por outro lado, maiores serão seus benefícios, tendo em vista que elas surgem como focos de luz onde mais são necessárias. Na Terra, as cores não são plenamente utilizadas com propósitos de integração do homem com a natureza, mas mesmo assim elas possuem importantes funções terapêuticas. Embora não com a intensidade desejada, por força da extrema materialidade planetária. E esse fato é facilmente constatado. Percebam que ocorre profundo desgaste das cores pintadas em casas, veículos, objetos em geral, que não conservam o estado original das tonalidades. Como a matéria é perecível, as cores acompanham essa tendência. É preciso que regularmente sejam realizadas novas pinturas, porém enquanto não ocorrem, podem verificar o forte desgaste das tonalidades em todos os ambientes. O mesmo acontece com a natureza, após os incêndios em matas, quando o verde se mescla com a fumaça que contaminou o local. Os oceanos, rios e lagos, com poucas exceções, costumam apresentar águas turvas. E a atmosfera, com partículas metálicas em suspensão, parece sustentar um véu que reduz a intensidade das cores. Dessa forma, a maior parte do planeta é dotada de cores desbotadas perante a realidade divina. Assim, apesar de toda a beleza natural, a vida na Terra apresenta cores pálidas, se comparadas com aquelas que brilham nos planos mais evoluídos, em outras esferas do Universo. Esse fato não permite que os homens tenham noção exata sobre cores e as respectivas derivações em termos de tonalidades. Essa falta de percepção, agravada pela depreciação do meio-ambiente, impede que a humanidade aproveite as cores como deveria. E o uso da cromoterapia é fundamental em vários aspectos. Inicialmente, ela concentra no tratamento as cores de que o paciente necessita, e que normalmente estão dispersas nos ambientes embaçados da Terra. Além disso, através das cores o homem também recebe o eletromagnetismo para alcançar Deus. A cromoterapia, dessa forma, não é modismo ou fetichismo que agrada mentes influenciáveis. Ela é de fundamental importância para a vida, em termos de cura da matéria e do espírito. Pois ela traz, para o homem, uma aproximação das cores que Deus emana através do éter. 18
  • 19. 9. A escolha do Himalaia A cadeia de montanhas do Himalaia é mencionada com freqüência nos compêndios do espiritualismo oriental. Muitos leigos comentam que isso se deve à energia existente na região, a mais alta do planeta em termos físicos. Embora a altura seja de fato relevante, a questão mais importante é a dificuldade dos homens de chegarem até o local. O que reduz a poluição e conserva a pureza das energias naturais, tão importantes para a distribuição na Terra das vibrações eletromagnéticas a partir do Cosmo. O local foi, por isso, escolhido desde os primórdios da civilização. Face a esse aspecto favorável, diversas falanges espirituais concentram suas atividades nos vários picos do Himalaia. As vibrações dali canalizadas envolvem a Terra com mais facilidade do que se fossem emitidas de outros pontos, mesmo que fisicamente elevados. Falanges orientais habitualmente utilizam o mantra UM como propagador das energias dos Tattwas distribuídos através do planeta. Esse mantra não significa apenas a integração das mentes de todos os Budas 1, mas também a energização do mal, integrando-o às forças do bem, sem combate-lo, porém transmutando-o. Por essa razão, o mantra UM é conhecido entre as falanges como o mantra do Himalaia. A posição do Himalaia também explica o porquê de tantas correntes religiosas terem surgido nas proximidades daquela região da Ásia muito antes de Cristo, como o zoroastrismo e o budismo, entre outras. Dando partida ao surgimento de diversas religiões no Oriente Médio, que esotericamente se constitui na fronteira do Ocidente com o Oriente. Tanto que a vinda de Jesus naquela região contribuiu para a difusão do espiritualismo no Ocidente. E, após a morte de Jesus, os apóstolos não foram pregar na índia, tampouco no Nepal ou no Tibet, pois lá já estava plantado o espiritualismo reencarnatório. Dirigiram-se ao Ocidente, que carecia dos valores espirituais. Pode ser visto que as viagens missionárias de Paulo se concentraram através do Mediterrâneo. Porém, surgiram vários conflitos devido às idéias diferenciadas sobre as religiões, devido a interpretações subjetivas e marcadas muitas vezes pelo interesse mundano, advindo a intransigência. As religiões, de fato, deveriam se unir em torno do bem do planeta e não se guerrearem entre si, como aconteceu e vem acontecendo. O Himalaia, assim, cerca-se de enorme praticidade para o trabalho das falanges espirituais de luz no exercício da telecinésia sobre a Terra. E uma das atividades mais impor- tantes é a distribuição de cores ao planeta, no que denominamos de macrocromoterapia, em conjunto com as tempestades magnéticas do Geocorôneo Boreal 2. 1 — Budas - Os seres que atingiram a Iluminação. 2 — Geocorôneo Boreal - Região do norte magnética da Terra. 19
  • 20. 10.A esperança que supera a vingança. As agressões, as ofensas, as calúnias, são práticas comuns na Terra, exercidas por aqueles que ainda não encontraram a paz de espírito. Precisam se valer de elementos impróprios para afirmarem seus pontos de vista, ou concretizarem seus objetivos nem sempre imbuídos de virtudes. Justamente por lhes faltar a razão é que utilizam meios inadequados, pois esse é o instrumento dos fracos de espírito, que só entendem a força da matéria. E os agredidos que se cuidem. Que saibam se defender com inteligência e desprezem os vestígios da vingança. Porque, com a vingança, além de perderem a razão, estarão se posicionando no mesmo nível dos que optaram pela ignorância no agir. Será permitir que esses fracos de espírito se tornem fortes para impor o mal, pois estarão despertando o desejo de retaliar naqueles a quem já fizeram sofrer.Vingança, assim, é se deixar dirigir pelos fracos, tornando-se um deles. O exemplo de Ghandi, que após ser agredido pediu demência para seu executor, e o de Jesus, que rogou a Deus que perdoasse seus carrascos, precisam estar presentes no íntimo de cada homem. Essa é a verdadeira força de espírito. O Cristo, em seus últimos momentos, ainda concedeu uma luz à humanidade. Ao perguntar "Deus por que me abandonaste", indagando ao Pai por que foi abandonado à dor, ele repetiu uma frase do futuro. A mesma frase que tantos homens ainda dizem, quando se sentem injustiçados ou sem esperança. Mas, a exemplo de Jesus, que não foi abandonado, Deus não abandona nenhum de seus filhos. Ele lhes permite encontrarem a força em seu próprio íntimo, concedendo-lhes a eterna esperança de que poderão vencer suas imperfeições e dificuldades, através de sentimentos puros, voltados para o bem. Atitudes que não plantarão desejos de vingança em outros, nem no próprio ser. Concede-lhes a esperança que supera qualquer sinal de vingança. 20
  • 21. 11.A força da humildade A vaidade se confunde com a inabilidade de viver. Porque o vaidoso acredita que suas virtudes são fruto de seu poder e inteligência, acima dos demais seres humanos. Inicialmente, deve-se lembrar que todo poder e conhecimento vêm de Deus. Depois, que as virtudes desenvolvidas por cada homem, por seu próprio mérito, decorrem basicamente de ensinamentos enviados através da didática divina, que é a provação. Sendo assim, o homem constrói sua evolução estruturada na presença de Deus. Caso não reconheça essa premissa, o homem estará destruindo o que alcançou após tantas lutas. Pois a vaidade o fará sentir-se superior, o que, por si só, já o afasta de Deus. Já pensaram se Jesus, com todo o conhecimento que demonstrou em sua curta passagem pela Terra, fosse vaidoso? Todo o seu trabalho teria sido em vão, pois seria essencialmente direcionado pela imperfeição. O que significa que os verdadeiros vitoriosos são aqueles que primaram pela humildade. Eles é que deixaram marcas de exemplos que são passados de geração a geração, como o exemplo de Gandhi. A prova maior de que a humildade deixa marcas relevantes é que, em sua breve peregrinação de apenas três anos, Jesus conseguiu não só distinguir-se em sua época, como também fez com que os homens delimitassem o calendário com datas antes e depois dele. A humildade é uma das chaves do progresso espiritual. Exercitem-na silenciosamente em seu interior, e terão o reconhecimento de Deus. 21
  • 22. 12.A Fronteira da Emoção Homens e mulheres têm o hábito de entregar suas próprias vidas a quem não os merece, ou a quem não compartilha com seus estilos de viver. Como numa luta inglória pela transformação do livre-arbítrio alheio, procuram moldar o perfil de seus parceiros afetivos, conforme conveniências que não se justificam. Tentam adequá-los aos seus interesses e desejos estritamente pessoais, que nem sempre comportam adaptações serenas. Assim, parceiros comprovadamente não correspondidos perdem muito de suas vidas tentando modificar suas contra-partes. O que os torna cansativos, e em débito quanto à interferência no livre-arbítrio alheio. São situações que podem perdurar anos, e até mesmo uma existência inteira. Homens e mulheres precisam compreender que uma relação afetiva deve ser caracterizada pela entrega mútua, e não apenas de um só parceiro. Do contrário, estarão culti- vando raízes inadequadas, que além de os fazer perder tempo, poderão no futuro gerar frutos amargos de separações traumáticas. A tática de convencimento, portanto, tem um limite, que estabelece a fronteira da emoção com a razão, de perceber que mesmo sentimentos nobres se tornam inócuos, se partem apenas de uma parte da relação. Ultrapassar esse limite, se constitui numa afronta ao livre-arbítrio alheio, gerando conquistas desarmadas pela inexistência do amor recíproco. 22
  • 23. 13.A Fronteira do Impossível Os olhos humanos, limitados pelo irrisório alcance da matéria, conseguem visualizar apenas o que a própria matéria lhes apresenta. A grande maioria dos encarnados, dessa forma, vive em torno do palpável, tendo necessidade de formas bem definidas para realizar as devidas identificações. Ultrapassar isso, é entendido como tentar atravessar a fronteira do impossível. Seria admitir a clarividência, fato que para muitos é inconsistente e até, em certos casos, ino- portuno. O que os homens, em grande parte, ainda desconhecem,é que na própria matéria existem diversas formas de focalização. Os objetos trazem estruturas ocultas, cujas formações e interatividade podem demonstrar, por analogia, fatos similares aos da vida cotidiana, os quais por sua vez não são palpáveis, mas abstratos. Conscientizando-se de que Deus é onipresente, manifestando seus ensinamentos inclusive através da matéria, a visão fica ampliada. E o lado perceptivo aflora pelo desen- volvimento da inteligência, ultrapassando a fronteira do impossível, que os homens julgam intransponível. 23
  • 24. 14.A importância da humildade A força de um homem também está na sua humildade perante Deus. Isso não somente reflete seu reconhecimento de que o Criador é absoluto e onipresente, mas também o aceite da própria condição de eternamente imperfeito, o que o torna ciente de suas responsabilidades quanto à evolução do espírito. Mas a força de um indivíduo também está na humildade diante seus irmãos, aceitando que todos são iguais perante Deus, e que todos precisam evoluir. E mesmo estando em patamares cármicos diferentes, a evolução de cada um será o dínamo da evolução dos demais, pois é através da solidariedade e da caridade que se conquista o amor divino. A humildade, portanto, é o terreno fértil que possibilita a colheita de gestos sinceros de amor que partem do fundo do nosso espírito. Gestos que nos recompensam, por termos escolhido Deus, que ao nos proporcionar o livre-arbítrio, concede-nos a prova infinita de sua humildade. Assim, cultivem a humildade, para que, de modo inequívoco, aceitem a presença de Deus em seus espíritos. 24
  • 25. 15.A incompreensão A incompreensão é um dos caminhos que conduzem os homens à discriminação. A incompreensão é fruto muitas vezes da ignorância, daqueles que não entendem e que não desejam entender. Os homens precisam lembrar que vivem na Terra. São imperfeitos e ainda têm muito que aprender. Caso contrário, não estariam mais vivendo em um mundo material de provas e de sofrimentos. Adotarem rótulos de superioridade e de grande sabedoria é se afastarem da humildade que Jesus Cristo ensinou em sua vida sagrada. E, sem humildade, não aflora o reconhecimento de que pouco se sabe, e que muito ainda existe para aprender e ser assimilado. Infelizmente, a vaidade toma conta da humanidade. E os grandes sábios, que tudo criticam e que determinam códigos e regras baseados em seus próprios perfis, nem sempre convenientes, esquecem que também vivem duras provações no planeta. E que um dia, assim como os demais homens que consideram inferiores, da mesma forma deverão deixar a Terra. Portanto, adotem a autocrítica antes de julgarem ou criticarem, para que não discriminem, por serem ignorantes frente ao que não entendem. As leis de Deus são claras e sábias. Porém os homens criam leis que favorecem minorias, discriminando hipocritamente aqueles que julgam inferiores, mas seriam julgados de outra forma se fossem compreendidos. Lembrem que a busca da compreensão também é caridade. Ela é que aproxima os homens, que devem se unir pelas leis de Deus, e não pelos imperfeitos juízos e princípios criados para satisfazer vaidosos. 25
  • 26. 16.A inconsistência das magias de amor Por mais positiva que possa ser alguma coisa, ela em excesso se torna negativa. O amor é necessário, porém em excesso se torna obsessão. A crença religiosa é necessária, porém em excesso se traduz como fanatismo. Sendo assim, a bipolaridade é uma constatação, pois coisas, atitudes, entre outras, possuem seus lados positivo e negativo. Um bisturi é utilizado positivamente quando serve para a realização de cirurgias curativas, porém é mal utilizado quando é o instrumento de um crime. Tal situação não é diferente quando vocês utilizam mecanismos da chamada magia. Esta é necessária quando usada na cura, na transmutação das imperfeições e das negatividades, ou como instrumento de defesa psíquica. Porém, também pode ser usada para o mal, na tentativa de prejudicar outras pessoas ou lhes inibir o livre-arbítrio. Desejo aqui me prender à questão do livre-arbítrio, tendo em vista que tem aumentado consideravelmente o número de irmãos que utilizam práticas condenáveis, quanto ao livre- arbítrio de terceiros. Uma dessas práticas é a chamada magia de amor. Através dela, alguns irmãos trabalham para conquistar a afeição de outros, acreditando assim estar gerando um benefício para ambos, seja em interesse próprio ou não. Esse tipo de magia, também denominada de magia vermelha, é uma das maiores agressões que se comete ao livre-arbítrio de alguém e, por isso, deve ser condenada de forma veemente. Quem a realiza acredita estar conquistando o coração de alguém, ou mesmo promovendo a união ou a separação afetiva de terceiros. Mas, lhes pergunto, como essa conquista ou união pode ser positiva, se ao menos uma das partes não decidiu livremente sobre ela? Qual a validade disso, ou mesmo a durabilidade? A tendência nesses casos é a uma relação pseudofeliz, com contornos puramente artificiais, marcada pela efemeridade. Ela se desgasta rapidamente, levando os parceiros ao cansaço, advindo conflitos e desavenças. Portanto, é uma ilusão temporária. E quando se desperta dessa ilusão, muitas vezes é em momentos não propícios, quando crises ocorrem no lado profissional, ou mesmo envolvendo filhos ainda crianças. O que no início parecia um grande sentimento de amor, surge na verdade como uma doentia obsessão, que culmina invariavelmente com eventos traumáticos. Esse fato ainda se agrava quando, para manter a relação, são realizados novos trabalhos de reforço da magia vermelha, o que pode causar, além de novos carmas no lado espiritual, sérias enfermidades em algum dos parceiros no plano físico. A vibração que receber estará lhe comprometendo o organismo e, por ser negativa, lhe despertando interesses mundanos, como obsessão sexual, tendência a jogos de azar, descontrole quanto ao ego, compulsões variadas, envolvimentos financeiros ilícitos, entre outras imperfeições. Imperfeições latentes no corpo etéreo, mas que não haviam ainda sido manifestadas. Mas isso não é tudo. Para a realização desses trabalhos de magia de amor, recorre-se a 26
  • 27. forças espirituais. E posso lhes garantir que nenhuma entidade espiritual elucidada e de luz compartilhará dessa atividade. Abre, assim, caminho para que espíritos sem luz possam ser os tutores da magia vermelha. Esses irmãos, ainda vivendo em esferas sem luz, operam estritamente ligados à matéria. Dessa forma, são incentiva-dores de prazeres e desvios carnais, dando o mal de graça e vendendo o que consideram ser o bem. Tão logo atendem pedidos sobre a magia vermelha, cercam quem os pediu, vibrando para que essa pessoa entre em sintonia com eles, incentivando a realização de práticas que lhes proporcionem satisfação vibracional, principalmente o desvario sexual e o alcoolismo. É a cobrança pelo que fizeram. Portanto, entendam que a magia vermelha não é apenas uma simples interferência no livre-arbítrio alheio. Ela também desencadeia inúmeras conseqüências para as pessoas com ela envolvidas. Desde problemas psíquicos, até doenças físicas, tendo como fundamento fatores espirituais, que se não forem tratados a tempo, podem ser guardados para encarnações subseqüentes. Quando quiserem conquistar um grande amor, tenham em mente que nunca serão felizes pela magia vermelha. Um grande amor pode ser conquistado sim, mas através da autoestima. No momento em que se preocuparem em transmutar as imperfeições, praticarem a caridade e tiverem bons pensamentos, farão com que suas auras se iluminem, revelando a bondade e a beleza de seus espíritos, atraindo parceiros com os mesmos sentimentos. E então encontrarão a resposta para a pergunta que fazem muitas vezes. O porquê de pessoas tão bonitas fisicamente sentirem atração por outras nem tanto. Aí pode estar o verdadeiro amor, que respeita o livre-arbítrio e tem como fundamento básico os sentimentos equilibrados, e não os obsessivos. 27
  • 28. 17.A inteligência como solução O convívio afetivo na Terra sofre inúmeros dissabores, tendo em vista as grandes dificuldades que envolvem o relacionamento humano. Na prática do cotidiano as pessoas tendem a querer moldar seus parceiros, para que tenham comportamentos mais afinados com o perfil que julgam representar o casal. Considerando que a coexistência pacífica exige diálogo constante, e tranqüila exposição de motivos, torna-se uma necessidade que as partes envolvidas procurem o entendimento, que também exige renúncias e deveres. Requer a autocrítica, que nem sempre é aceita de bom grado. A falta de diálogo e de consenso, assim, levanta animosidades rígidas, que dificultam a convivência em suas várias fases. Surge então outro questionamento. De onde parte realmente a inflexibilidade? De quem deseja a mudança ou de quem se apresenta como conservador? Pois tanto mudanças imediatas quanto posições inabaláveis podem representar comportamentos imaturos. Certamente, numa situação dessas, pelo menos uma das partes sofrerá. O conflito, visando à solução, pode incorporar contornos desagradáveis, se for levado ao extremo. Surgem assim os queixumes típicos da situação, que passam a envolver terceiros fora da relação, na esperança de conselhos e de remédios morais. Essa via, entretanto, tende a agravar o problema, porque normalmente as opiniões alheias carecem dos insumos necessários para a formalização de sugestões adequadas, com as pessoas limitando-se a apresentar super- ficiais soluções definitivas, em vez de levantarem apenas os possíveis instrumentos de reflexão, fortalecendo partes que nem sempre têm razão. O ideal, dessa forma, é que os descontentes substituam o tempo dedicado ao sofrimento e à magoa, pelo tempo disponibilizado à meditação construtiva, e ao exercício da própria inteligência. Não devem esquecer que todos os acontecimentos se estruturam em raízes que podem ser analisadas. E nesses parâmetros podem estar não somente os argumentos mais fortes sobre determinada posição, como a melhor compreensão do comportamento alheio, gerando o clima para a adaptação e o entendimento, ou até mesmo para o reconhecimento de que o erro é de quem reclama, por ser severamente insensível. As respostas poderão ser muitas, porém o importante é agir com calma e inteligência, sem atitudes compulsivas ou precipitadas, que colham, no futuro, o dissabor do remorso. 28
  • 29. 18.A intolerância A intolerância assume aspectos diversos na Terra, e cresce de modo assustador. Em geral, ela é a arma daqueles que se vêem ameaçados em suas posições sociais e não sabem como enfrentar a questão. Não procuram trabalhar para manter ou conquistar seus espaços. Escolhem o caminho mais fácil, que-é o de perseguir e tentar destruir os que se destacam pela eficiência e pelo conhecimento, ou mesmo aqueles que simplesmente desejam participar da vida. Os argumentos que os intolerantes utilizam são contra a cor, a religião, a idade ou o sexo, os quais na verdade são apenas pretextos inconsistentes sem qualquer fundamento. Assim, a intolerância se caracteriza como sendo o véu transparente que cobre sutilmente a ignorância e a acomodação. O que os intolerantes esquecem é de usar a intolerância contra seus próprios defeitos. Deveriam parar de perder tempo perseguindo a apontando defeitos nos outros, para se preocuparem em construir a própria evolução. Caso o fizessem, seriam mais felizes e mais tolerantes, pois não se sentiriam ameaçados. Seriam confiantes quanto às próprias potencialidades. Portanto, sejam fortes, e tolerantes com a verdade. Avaliem, de modo sereno e isentos de vaidade, a posição que assumem. Descobrirão que a intolerância é fruto do medo e da apatia que não conseguiram superar. 29
  • 30. 19.A memória do Espírito Quando o espírito inicia uma nova fase reencarnatória, ele perde a memória no que concerne às encarnações anteriores, existindo motivos para que isso aconteça. Inicialmente, se ele recordasse das desavenças que teve em outras vidas, poderia, ainda não evoluído, tentar praticar vinganças contra seus oponentes, dando assim continuidade ao problema. Por outro lado, ao lembrar de faltas anteriores, poderia também sentir profunda vergonha pelo que realizou, abstendo-se de participar da vida atual, além de muitas vezes não ter a força necessária para suportar o peso do remorso. Seriam eternos conflitos e fugas. Seja qual for o motivo, o esquecimento proporcionado pela reencarnação é providencial. Ele se coaduna com a chance do renascimento, de modo que o espírito reencarnado tenha a possibilidade de novo começo para aprendizados a atividades reparadoras. O importante, no entanto, é que estando encarnado, o espírito nunca esqueça que suas imperfeições da vida presente derivam de erros cometidos em vidas anteriores. E muitas vezes traz enorme bagagem desses erros, tão pesada, que, se pudesse contabilizá-los, sentiria ser impotente para lhes dar solução. Ele os encararia como uma dívida impagável. Dessa forma, a bondade divina se faz presente através do esquecimento. Pela reencarnação imemoriada, o espírito encarnado poderá conviver com antigos inimigos transformados agora em parentes e amigos próximos, bem como participar da vida, sem o trauma do peso que traz em sua história. E essa é a razão pela qual devem sempre evitar conflitos pessoais, cultivar a paz interior e desenvolver de maneira sincera a humildade. Isso não só evitará que dêem conti- nuidade, inconscientemente, a problemas passados, como ajudará a construírem uma nova vida, tendo como raízes o amor e o entendimento. Deus lhes concede a chance da evolução, para que não perpetuem o erro, e consigam apagar o ônus que trazem na consciência, em função de faltas passadas que não souberam eliminar. 30
  • 31. 20.A missão de Pedro Pouco antes de ser preso, ao dizer a Pedro que este o negaria três vezes até o galo cantar, Jesus concedeu ao seu apóstolo um direito a muitas obrigações. Ao lhe dar conhecimento de que suas negações eram um fato consumado do futuro próximo, manteve a serenidade de sempre, demonstrando a Pedro que o perdoava pelo que estava por fazer. E com as negações tendo ocorrido, justificadas pelo temor do apóstolo perante a iminência da prisão, mesmo sem saber conscientemente, Pedro já havia recebido de Jesus o direito de agir como agiu. Foi respeitado o seu livre-arbítrio. Mas, ao conceder-lhe esse direito à sobrevivência, Jesus também o preparou para as inúmeras obrigações relacionadas à permanência e à difusão dos ensinamentos cristãos. Pois a sobrevivência de Pedro, e dos apóstolos, era fundamental para a sobrevivência do legado de Cristo. E da mesma forma que Pedro recebeu de Jesus o direito de se apegar à vida, bem como as obrigações para conservar e germinar as raízes do cristianismo, cada homem recebe de Deus um direito a muitas obrigações. A vida é o direito que o homem recebe de Deus. As obrigações são as tarefas que cabem a ele realizar, no sentido de conquistar o próprio progresso e o desenvolvimento espiritual. A missão de Pedro, assim, está presente em cada homem sobre a Terra, constituindo-se uma dádiva do Pai, para que seus filhos aprendam sobre o amor-próprio e o amor ao próximo. 31
  • 32. 21.A multiplicação das missões Ao encarnar, o espírito leva em sua bagagem missões e provações, que atenderão ao que ele mesmo decidiu para sua evolução, fruto do livre-arbítrio. Qualquer que seja o conteúdo dessa bagagem, no entanto, destina-se ao aprendizado. A provação ensinará pela dor, mostrando o caminho para se chegar à humildade e ao senso de compaixão, enquanto a missão, pelo despertar da observância do quanto a solidariedade enriquece a vida. Muitas vezes, também, o caminho para se chegar à missão passa pela provação, tendo em vista que seu acatamento só se verificará após a dor, que determina a importância de se estender a mão para quem padece. Essa assimilação de valores se constitui em cura de enfermidades do espírito, considerando que, no caso, a dor é que se torna o remédio que demonstra a emergência da missão. De qualquer forma, o despertar da missão, seja pela provação ou pela inteligência construtiva do bem, é apenas o início de processo que se constitui de várias etapas. Porque a missão pode ser una em termos de compromissos encarnatórios, mas também pode e deve ser composta de inúmeros encargos, que são as raízes de missões não programadas pelo espírito ao encarnar. O que significa que quanto mais ele trabalhar e descobrir novas missões, mais ele se engrandecerá junto a Deus. Anulando muitas das provações, vendo outras como detalhes naturais de quem se encontra encarnado, e algumas como insignificantes perante os sofrimentos que vagam pelo planeta. Assim, a multiplicação das missões alimenta o espírito, deixando-o forte perante a vida, tanto nos trabalhos edificadores quanto frente às provações, tornando sua encarnação responsável e resignada. Valores que ele mesmo constrói, além da proposta inicial ao renascer, os quais lhe concedem o mérito perante Deus, e perante todos os que nele acreditaram, quando o ajudaram na chance de reencarnar. 32
  • 33. 22.A neutralidade de Deus A disposição de Deus quanto à vontade de seus filhos, permitindo o exercício do livre- arbítrio, revela de modo franco a neutralidade que caracteriza o Criador. A não interferência nas decisões tomadas pelos homens, respeitando-lhes o direito de escolher, é uma demonstração de que a sabedoria também está no silêncio e na abstenção do agir. E a neutralidade divina tem o poder de deixar manifestar, para depois julgar e promover o ensinamento, se necessário. Assim, ela é sábia, porque concede a liberdade e a correção de rumo. Essa razão estava também presente nas palavras de Jesus, quando confiou ao apóstolo Pedro a tarefa de comandar a continuidade do cristianismo. Que na realidade não I i n ha esse nome, mas o de "fraternidade onde cada um é o que é", ou em outras palavras, onde cada um deve dizer "eu sou o que sou", na busca da evolução do espírito. Jesus, dessa forma, deu início à generalização da sabedoria que caracteriza a neutralidade. Mostrando aos homens que eles são livres para escolher o próprio destino, porém lhes colocando Deus nó caminho como o remédio para o mau uso da liberdade. Mas também lhes deixando como herança a própria neutralidade divina, para que através desta possam respeitar o livre-arbítrio de seus irmãos. Ensinando-os a que se amem, da mesma forma que Deus ama seus filhos. 33
  • 34. 23.A normalidade dos acertos As vitórias morais que o homem conquista em sua vida devem ser vistas não com os olhos da vaidade, mas sob o enfoque tranqüilo da normalidade. Isso o habilitará, de modo sistemático, a buscar o equilíbrio e a razão, assimilando continuamente a necessidade de ser responsável por seus atos. Por que ser orgulhoso dos bons atos que realizar? A maior recompensa por eles deve ser a felicidade interna, de não ter faltado perante a própria consciência. É o caminho que conduz à humildade e à compreensão de que a elevação moral é decorrente de um dever do homem perante Deus. Dessa forma, combater as próprias imperfeições e praticar a caridade exigem severa observância do silêncio, com que agradece a Deus as oportunidades concedidas. Assim é que age o homem de bem. Preocupado em ser anônimo em sua elevação, e vigilante para fazer de seus erros ensinamentos que orientem a paz em sua vida. 34
  • 35. 24.A palavra como arma Muitas palavras são proferidas sem que aqueles que as emitem saibam o que estão dizendo. Como um ato mecânico, livre de qualquer resquício de sabedoria, os homens se precipitam no linguajar, sem muitas vezes até saberem o porquê dessa atitude. Assim, palavras magoam e ferem, causam males difíceis de curar em certas personalidades, são instrumentos de vingança e de ódio. A expressão verbal é, dessa forma, uma arma que pode causar males profundos de ordem moral. Os quais, no futuro, tendem a gerar violências físicas, até inexplicáveis para quem não conhece as raízes da história a elas associadas. Porque, pelo simples fato de serem parentes ou amigos de quem ofendeu por palavras, tornam-se vítimas de vinganças. E, por outro lado, também são poucos os homens que sabem orar. A maioria repete palavras que lhe são ensinadas, mas que não lhe toca o coração. Fala sem saber o que está dizendo. O que se percebe, portanto, é que tanto para agredir, quanto para expressar a religiosidade ou o amor, os homens aproveitam o dom da oratória de modo inadequado. Seria preferível que ficassem calados. Em silêncio profundo, porém reflexivo. Deixando que as palavras ecoem antes em seus espíritos de modo crítico, para que saibam se devem ou não ser externalizadas. Mas, na dúvida, fiquem em silêncio. Perceberão com o tempo que estão se tomando responsáveis pelas palavras que emitem, devido à autocrítica tão necessária nos momentos de desequilíbrio ou de indecisão. Estarão se habituando à linguagem do silêncio, que lhes proporcionará atos de amor. 35
  • 36. 25.A incompreensão A Incompreensão é um dos caminhos que conduzem os homens à discriminação. Pois a incompreensão é fruto muitas vezes da ignorância, daqueles que não entendem e que não desejam entender. Os homens precisam lembrar que vivem na Terra. São imperfeitos e ainda têm muito que aprender. Caso contrário, não estariam mais vivendo em um mundo material de provas e de sofrimentos. Adotarem rótulos de superioridade e de grande sabedoria é se afastarem da humildade que Jesus Cristo ensinou em sua vida sagrada. E, sem humildade, não aflora o reconhecimento de que pouco se sabe, e que muito ainda existe para aprender e ser assimilado. Infelizmente, a vaidade toma conta da humanidade. E Os grandes sábios, que tudo criticam e que determinam códigos e regras baseados em seus próprios perfis, nem sempre convenientes, esquecem que também vivem duras provações no planeta. E que um dia, assim como os demais homens que consideram inferiores, da mesma forma deverão deixar a Terra. Portanto, adotem a autocrítica antes de julgarem ou criticarem, para que não discriminem por serem ignorantes frente ao que não entendem. As leis de Deus são claras e sábias. Porém os homens criam leis que favorecem minorias, discriminando hipocritamente aqueles que julgam inferiores. Mas que seriam julgados de outra forma se fossem compreendidos, lembrando que a busca pela compreensão também é caridade, porque ela é que aproxima os homens. Que devem se unir pelas leis de Deus, e não pelos imperfeitos juízos e princípios criados para satisfazer vaidosos. 36
  • 37. 26.A memória do Espírito Quando o espírito inicia uma nova fase reencarnatória, ele perde a memória no que concerne às encarnações anteriores, existindo motivos para que isso aconteça. Inicialmente, se ele recordasse das desavenças que teve em outras vidas, poderia, ainda não evoluído, tentar praticar vinganças contra seus oponentes, dando assim continuidade ao problema. Por outro lado, ao lembrar de faltas anteriores, poderia também sentir profunda vergonha pelo que realizou, abstendo-se de participar da vida atual, além de muitas vezes não ter a força necessária para suportar o peso do remorso. Seriam eternos conflitos e fugas. Seja qual for o motivo, o esquecimento proporcionado pela reencarnação é providencial. Ele se coaduna com a chance do renascimento, de modo que o espírito reencarnado tenha a possibilidade de novo começo para aprendizados a atividades reparadoras. O importante, no entanto, é que estando encarnado, o espírito nunca esqueça que suas imperfeições da vida presente derivam de erros cometidos em vidas anteriores. E muitas vezes traz enorme bagagem desses erros, tão pesada, que, se pudesse contabiliza-los, sentiria ser impotente para soluciona-los. Ele os encararia como uma dívida impagável. Dessa forma, a bondade divina se faz presente através do esquecimento. Pela reencarnação sem memórias, o espírito encarnado poderá conviver com antigos inimigos transformados agora em parentes e amigos próximos, bem como participar da vida, sem o trauma do peso que traz em sua história. E essa é a razão pela qual devem sempre evitar conflitos pessoais, cultivar a paz interior e desenvolver de maneira sincera a humildade. Isso não só evitará que dêem conti- nuidade, inconscientemente, a problemas passados, como ajudará a construírem uma nova vida, tendo como raízes o amor e o entendimento. Pois, assim, Deus lhes concede a chance da evolução. Para que não perpetuem o erro, e consigam apagar o ônus que trazem na consciência, em função de faltas passadas que não souberam eliminar. 37
  • 38. 27.A proteção angelical As falanges angelicais se constituem no exército de paz e de amor que percorre o Universo a serviço de Deus. Elas atuam em diversos momentos na vida de um indivíduo, ou mesmo sobre multidões, levando proteção e harmonia para que caminhos fiquem livres de obstáculos espi- rituais negativos. Esse trabalho, no entanto, não se faz de forma aleatória e momentânea. Quando ele é realizado, os anjos recebem a devida autorização para executá-lo, em função do mérito de quem recebe as graças, e da necessidade real de manutenção de uma ambiência pacífica em eventos populares. Pois somente quem se mantém no caminho da evolução espiritual, cultivando fé e amor, mas principalmente praticando a caridade, estabelecerá vínculos de luz com as falanges angelicais. E como guardiões do progresso cósmico, os anjos trabalham anonimamente, de modo a levar benefícios que muitas vezes são interpretados por quem os recebe como sendo sorte ou milagres. Entretanto, não existem sorte e milagres, mas a mão de Deus, orientando os caminhos daqueles que precisam da ajuda Dele e que humildemente sabem recebe-la através de bons pensamentos, e agradecidos por entenderem que todas as graças partem do Pai. 38
  • 39. 28.A qualidade das escolhas O direito de escolha é um atributo que Deus permite a todos os seus filhos, denominado livre-arbítrio. Sendo este, porém, uma qualidade que cada um desfruta, deve-se avaliar de modo contínuo se a qualidade das escolhas é tão elevada quanto a que Deus nos proporciona. Isso requer de cada um a reflexão sobre os resultados. Pois todas as atitudes devem ser consideradas como premeditadas, sejam elas conscientes ou inconscientes. Refletindo sobre cada escolha, vocês estarão exercitando de maneira adequada o livre- arbítrio, visto que isso se toma um hábito incorporado em suas mentes. Utiliza-se cada vez mais a razão no lugar do acaso. A busca qualidade das decisões é, assim, um procedimento contínuo e eterno. Pois, a cada situação que enfrentarem, perceberão existir nela uma riqueza de momentos inéditos. E aí se conscientizarão do alcance do livre-arbítrio, bem como da exímia qualidade que ele representa, a qual só podia mesmo ter advindo de Deus. 39
  • 40. 29.A recompensa máxima O trabalho espiritual precisa ser conduzido dentro dos mais nobres valores morais. Deve-se ter em mente que ele se constitui numa chance que Deus nos concede para desenvol- vermos em nosso ser o amor e a caridade. Entretanto, é comum que muitos acreditem que, ao praticarem desinteressadamente o serviço espiritual, estão recebendo recompensas no plano astral. E que, após o desencarne, essas recompensas lhes serão atribuídas por força do mérito. Embora isso em parte seja legítimo, pois o mérito é o resultado do esforço consciente, mais importante ainda é denominar o prêmio como sendo realmente chance. Todos devem notar que já recebemos tudo o que podíamos receber. Ao nos conceder a vida, Deus já nos proporcionou o prêmio máximo que alguém pode obter. E ainda fez mais, como lhe é habitual, ao nos criar à sua imagem. Pois o Pai tem a eterna capacidade de superar os mais inimagináveis limites, dada a sua eternidade e o seu infinito. Assim, o homem já recebeu a sua recompensa máxima, a vida. E não soube utilizar devidamente essa riqueza, resultando nas imperfeições que atingem a todos, fruto do livre- arbítrio mal desempenhado. Dessa forma, ao realizar o trabalho espiritual, o homem não deve pensar que está conquistando recompensas no astral superior. Ele deve, antes de tudo e a bem da humildade, se conscientizar de que já recebeu o máximo que podia, a vida. E tudo de bom que fizer será no sentido de remover as máculas que ele mesmo plantou, devido as suas imperfeições. E essa é a chance que Deus nos proporciona, de reconduzirmos nosso espírito ao estágio inicial da criação, quando existia a pureza absoluta. O trabalho espiritual, portanto, deve ser visto como patrocinador do mérito. Mas do mérito de recebermos as devidas chances, para que, humildemente, trabalhemos na estrada que nos conduz de volta ao Criador. 40
  • 41. 30.A sabedoria de viver Os homens não sabem viver. Acham que saber viver é aproveitar os prazeres mundanos que a matéria oferece, tendo em vista que a vida na Terra é curta. Isso não é saber viver, mas atender a uma necessidade real, porém provisória. A sabedoria de viver está em buscar continuamente o aperfeiçoamento do espírito, em termos de eternidade, não se contentando com o que já foi obtido. Pois o muito alcançado sempre será pouco no infinito divino. Sabedoria, assim, significa trabalho. O serviço em prol do amor e da caridade, de forma que cada momento da vida se torne uma vibração de luz. Feliz de quem alcança esse modo de saber viver. 41
  • 42. 31. A simbologia das entidades femininas: o espírito tem sexo? Quando os encarnados falam a respeito de entidades espirituais, costumam atribuir sexo a essas entidades. Mas qual a razão disso, tendo em vista que o espírito não tem sexo? Inicialmente, deve-se lembrar que inúmeras entidades marcaram a história terrena durante o período em que estiveram encarnadas. E o corpo material que utilizaram serve-lhes como referência. Assim, costumam ser evocadas conforme o sexo que apresentaram durante essa mesma encarnação. É o modo mais fácil de serem visualizadas por aqueles que se encontram na Terra, considerando a dificuldade de entender o processo energético que as envolve, depois da ascensão. Além disso, deve também ser considerado o livre-arbítrio de cada uma delas. Algumas dessas entidades encarnaram como mulheres e sentiram forte atração por manter esse status energético. Não por apego sexual, mas pelo fato de sentirem-se mais participativas da evolução terrena, através da maternidade e de outras missões, relativas ao bem estar das mulheres em geral e da própria espécie humana. Isso significa que essa mesma entidade não tem sexo, mas apenas um estado vibratório feminino, com a finalidade de auxiliar mais intensamente os espíritos encarnados na forma de mulher. Agindo assim, pela integração vibratória, a comunicação e a sintonia se tornam mais fortes e rápidas, entre encarnadas que solicitam o auxílio, e as entidades espirituais que promovem o socorro. É a manifestação do poder Sakti criativo, da Natureza, inclusive através da dinâmica do kundalini. Esse é o motivo pelo qual as entidades dos planos ascensionados costumam ter contrapartes masculinas e femininas. Esses atributos funcionam não como sexo, do modo como é conhecido na Terra, mas como um atributo qualitativo daquelas entidades, no que tange ao conhecimento sobre o sexo dos encarnados. E sobre as respectivas fases evolutivas que esses encarnados atravessam, a partir do momento em que estão vivendo a realidade daquele sexo, havendo assim, interação e sintonia, o que facilita o auxílio espiritual. Também é uma demonstração de que Deus se manifesta através das energias masculina e feminina, esta representada pela Natureza, através do Logos. Caso contrário, have- ria a predominância ou a existência de apenas uma das energias vibratórias, despertando a idéia de supremacia de uma delas. Fato este que até mesmo os homens encarnados já começam a abominar, por considerarem imperfeição e desequilíbrio. 42
  • 43. 32. A sintonia correta Os sete raios não determinam nem especificam fronteiras a respeito da ação dos espíritos ascensionados. Pelo fato, por exemplo, de nosso irmão Saint-Germain dirigir o raio violeta, não significa que seu trabalho se resuma a tarefas apenas pertinentes ao sétimo raio. O trabalho nas esferas de luz do Cosmo é uma atividade sinérgica, onde todos colaboram uns com os outros no aperfeiçoamento das ações em benefício da Terra. A evolu- ção planetária é vista por todos com o mesmo interesse e a mesma preocupação, independente do raio cósmico que dirigem ou com o qual trabalham por carma ou afinidade. Desse modo, no momento em que alguém na Terra está orando e invocando o raio azul, mas ficar constatado que esse irmão precisa do suporte de outra cor, imediatamente será prestado o auxilio conforme a necessidade e o merecimento. As esferas que abrangem as falanges, portanto, não se constituem em feudos ou áreas de exclusividade. O que acontece é que a divisão das atividades faz com que seja facilitado o trabalho de emissão energética para a Terra. Em cada raio os estudos são incessantes, tendo em vista que o aprendizado é eterno, e isso permite o aprimoramento das tarefas pertinentes a cada falange, e a cada entidade individualmente. No tocante ao ponto de vista de quem está encarnado, recorrendo ao auxílio espiritual, a divisão das cores favorece a mentalização. Devemos lembrar que a vida na Terra sendo bastante atribulada e cercada de atividades de obsessores, bem como de imperfeições diversas, dificulta a mentalização daqueles que necessitam de amparo espiritual. O direcionamento mental para cada cor é um meio de acelerar a comunicação, considerando as características que envolvem cada raio e a afinidade em relação à cor ou à falange correspondentes. Assim, não existe o que poderíamos chamar de sintonia correta, pois seria o mesmo que colocar a mentalização, e mesmo a fé, numa camisa-de-força. A essência da invocação deve ser a liberdade da escolha proporcionada pela intuição. E a resposta enviada do espaço será envolvida pela sabedoria de que nem sempre o que se pede é o melhor, mas sim o que cada um realmente precise receber pelo merecimento que conquistou. 43
  • 44. 33.A solução A insistência com que os homens procuram associar Deus ao fim dos infortúnios na Terra, demonstra que pouco eles conhecem a respeito do Criador. Uma pergunta, feita freqüentemente, coloca em dúvida o porquê de Deus, com todo o seu poder, não impedir os sofrimentos pelos quais os homens passam no planeta. Deus, assim, não poderia ser a solução? Inicialmente, cabe compreender que os sofrimentos verificados na Terra são provocados pelos próprios homens, fruto de suas ações no passado, em outras encarnações. Eles trazem em suas bagagens as enfermidades e estigmas que plantaram em outras vidas, ou mesmo na encarnação presente. Deus apenas lhes concede os ensinamentos necessários, através das provações, para que não errem novamente, evitando tornar essa bagagem ainda mais pesada. Dessa forma, os infortúnios na Terra são os resultados do que os próprios homens plantaram, decorrentes do livre-arbítrio que lhes foi concedido, porém mal utilizado. E as provações são os ensinamentos enviados por Deus. Que se apresenta assim como a solução, tão reclamada pelos homens que não O entendem. 44
  • 45. 34.A verdade da verdade A verdade nem sempre agrada e nem sempre se torna conveniente para algumas pessoas. Existe forte tendência à mentira, ou se quiserem à distorção da verdade. Mas também existe o hábito de se contar apenas parte da verdade. Esse último caso reflete a preocupação do homem de se proteger, ou mesmo de acusar, ao omitir a verdade em toda a sua extensão. O que pode prejudicar alguns, pelo fato de não estarem protegidos pela narrativa completa dos acontecimentos. A exatidão do que acontece, deve ser, assim, motivo de reflexão. Ao se abster de expor a completa fidelidade dos fatos, pode-se comprometer terceiros, mesmo involuntariamente. Pois acontecimentos têm causas e conseqüências, que também fazem parte da verdade completa. Que, em certas ocasiões, precisa ser totalmente omitida, ao invés de ser exposta com parcialidade inconseqüente. 45
  • 46. 35.A verdade e meias verdades A doutrina espírita é grande demais para que caiba em um livro. Aliás, os homens se iludem com freqüência, achando que livros possam conter toda a verdade. Eles retratam apenas parte da verdade, ou indícios de como procurá-la. A verdade suprema e eterna, queiram ou não, é Deus. E Ele sintetiza a verdade que jamais será alcançada em sua plenitude. Pois, caso contrário, seria afirmar que qualquer um poderia, um dia, ser igual a Ele. E mais do que blasfêmia, seria uma atitude infantil, carregada de traços de pretensão. Dizer que toda a verdade está contida em um livro é afirmar que os homens têm sabedoria para condensar a palavra de Deus, colocando-a por escrito. Mas, como seria isso possível, como os homens teriam condição de conhecer e entender toda a verdade, sendo ela o próprio Deus? Os livros apenas trazem parte da verdade, para que o livre-arbítrio seja desperto, no sentido de caminhar na eternidade do amor divino. Meu trabalho foi realizado nesse sentido. O próprio Jesus ao aconselhar aos homens que amem Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo, não nos revelou a verdade em sua totalidade. Tampouco em suas preleções, ricas em parábolas, o que prova que o Cristo deixou para cada um a tarefa de interpretar o que dizia. E até hoje muitos não entendem e até deturpam o que foi dito, colocando na frente interesses pessoais ou institucionais. Basta verificar as acusações recíprocas entre as religiões, e as guerras que são iniciadas em nome de Deus. Jesus apenas deu a entender sobre o caminho a ser seguido na direção da verdade. Amar Deus, encontra-Lo em nós mesmos e em cada um de nossos irmãos. Tornando o Universo uma fraternidade única, porém individualizada pelo livre-arbítrio. É apenas o início de uma caminhada eterna, sustentada pelo amor e pela caridade incondicional. E aqueles que defendem verdades eternas, tendem a se acomodar em torno delas, ancorados por livros e afirmações categóricas de virtudes. É um meio, muitas vezes, de justifi- car a inércia frente às imperfeições, alegando que basta aceitar um credo, decorar textos ou atravessar a porta de um templo para estar a salvo. Se isso fosse uma norma, seria desprezar a revolução interna preconizada por Jesus para cada homem, a qual requer enorme esforço moral e luta constante contra as imperfeições, substituindo-a por mecanismos automáticos de salvação. Esquecem os homens que nunca chegarão à verdade total, porque simplesmente ela é infinita. Apenas a terão como objetivo perene. Para que possam realmente trabalhar pela própria edificação espiritual, aceitando, assim, os ensinamentos de Jesus. Não o Jesus fabricado pelos homens, mas aquele que vive dentro de cada um de nós. 46
  • 47. 36.A vida na Terra As condições que os homens encontram na Terra para viver; por um lado são adequadas para que eles cumpram suas provações. Pois elas retratam fielmente o que a própria humanidade plantou como carma. Assim, os ensinamentos que Deus permite através das provações, são estruturados nas imperfeitas criações humanas, que provocaram os desequilíbrios morais que atingem o planeta. Por outro lado, as condições criadas por Deus para que o homem viva na Terra, estão abalizadas pela Natureza, que promove a renovação permanente, cuja harmonia esses mesmos homens quebram em inúmeras ações inconseqüentes. O que demonstra que o homem entristece a Terra ao negar e retardar a evolução moral, e contribui com o desequilíbrio ecológico ao ser displicente com a Natureza. A vida na Terra foi criada por Deus. Porém, as desastrosas condições dessa vida foram criadas pelos homens, que levados pela soberba do orgulho e da arrogância, ainda não descobriram que são os maiores predadores da própria vida. 47
  • 48. 37.Aborto Algumas mulheres defendem a tese de que o aborto se constitui no direito feminino de rejeitar a gravidez. Embora a decisão de abortar seja fruto do livre-arbítrio, deve-se lembrar que as decisões muitas vezes carecem de uma constituição legítima perante a Lei de Deus. Foi concedido à mulher o direito de conceber uma vida, e também o direito de evitar a concepção, porém como prevenção da gravidez, utilizando bom senso e equilíbrio. Mas a autoridade sobre uma vida já formada ou em formação permanece irreversivelmente nas mãos de Deus. A grande questão que surge nesses momentos é a discussão, inútil, de que no início da gravidez o feto ainda não forma um ser humano, como se a vida inteligente não existisse. Trata-se de equívoco lastimável. Pois, no momento exato da concepção, as falanges do espaço já destinam um espírito para aquele feto recém-formado, conforme o pedido desse mesmo espírito em seu programa reencarnatório. Trata-se de procedimento instantâneo, considerando que o espírito precisa acompanhar a formação de seu corpo denso desde o início, como parte do desenvolvimento da nova encarnação. A vida inteligente, portanto, já existe desde os primórdios do feto, através da mente do espírito. O aborto, assim, constitui crime segundo a Lei de Deus. E a sua prática, com toda certeza, trará graves problemas para a mulher que o realizar. Esses problemas podem ocorrer na mesma encarnação, advindo sérias questões de saúde muitas vezes não ligada ao aborto em si, mas em decorrência carmática dele. Podem também acontecer em encarnações subseqüentes, quando o espírito daquela mulher reencarna em outra que também pratique o aborto, impedindo-a de renascer. Ou venha mesmo a ser de novo mulher, desejosa de ter filhos, sem conseguir. Uma das provações mais freqüentes é aquela em que ela gera um filho, porém é obrigada a abortar, devido ao risco de vida que lhe proporciona o feto doente. E quando um aborto é realizado, não é apenas a mulher que leva o estigma da provação. Mas todos aqueles que a incentivaram, seja o pai da criança, parentes, e o médico que realizou a cirurgia. Todos serão abordados pela justiça divina. O caso mais grave, entretanto, é quando o aborto é incentivado ou realizado, sempre ocultamente, por religiosos que já conhecem o alcance desse gesto. E isso ocorre para protegerem ato ilícito que os exporia perante suas congregações e público, quando engravidaram e desejam abafar possíveis escândalos. Trata-se de verdadeiro desafio à pre- sença de Deus. Não esqueçam, portanto, que somente Deus, que criou a vida, possui o direito de tirá- la. O aborto é, e sempre será, incluído no rol de crimes praticados por aqueles que ignoram as leis irreversíveis do Universo. Pois elas são irreversíveis justamente por serem perfeitas. Tanto que regulam o infinito e a eternidade. 48
  • 49. 38.Abrir o coração Aquele que deseja abrir seu coração deve ter em mente que os princípios básicos desse ato são o amor, a compaixão e a caridade. Sem esses atributos haverá somente hipocrisia e falta de humildade. Pois abrir o coração é saber ouvir e ter cuidado ao falar, é se esforçar para entender e melhor servir, manter a fé perante o desconhecido, e ter a iniciativa de ser solidário no auxílio aos pobres e enfermos. Também assimilar que muitas vezes a verdade precisa ficar oculta, pois se for dita de modo inoportuno, fatalmente se transformará em sofrimento ou em mentira para quem não a compreende. E procurar traduzir a verdade de cada um, como sendo um atributo da respectiva evolução espiritual. Abrir o coração não é um ato mecânico de caráter exibicionista, ou apenas um simples desejo da autojustificativa de que precisa auxiliar. É, antes de tudo, entender o próximo, a partir da compreensão do próprio ser. 49
  • 50. 39.Agentes da provações As encarnações possibilitam que antigos inimigos se reencontrem como amigos ou parentes, interrompendo estigmas de divergências que se prolongavam por séculos. Esta é uma das formas pelas quais os ensinamentos divinos permitem o exercício do perdão, que apesar de parecer involuntário, depende na realidade do modo como cada um veja o convívio com antigos inimigos, mesmo inconscientemente, e para isso emerge o livre-arbítrio. Por outro lado, quando exercido de modo consciente, o perdão também incorpora em sua estrutura um componente racional. O de que o praticante do mal, que nos ofendeu, foi o agente de uma provação necessária à nossa evolução, além de nos possibilitar o exercício do perdão, pois o agressor foi colocado em nosso caminho em função da didática divina. Nesse caso, deve-se assimilar os ensinamentos do evento, sem que se fique mencionando o nome do agressor de forma repetida, ligando-o a carmas recíprocos e situando-se como uma vítima perseguida, porque isso renova a negatividade do ocorrido. Assim, o homem deve sempre se defender das agressões, preservando-se ao máximo, pois caso contrário poderia estar se entregando ao martírio desnecessariamente. Mas também deve ser racional quando for agredido, defendendo-se sem o desejo de retaliar. Para que não se torne a causa de suas próprias provações futuras, nesta ou em encarnações vindouras. 50
  • 51. 40.Agressões contra crianças Quando Deus concede o direito à reencarnação, está proporcionando a chance para que, através de renascimento material, um espírito possa, pelos sofrimentos esclarecedores e missões de caridade, entender melhor o que tem como responsabilidade evolutiva. O renascer se constitui assim, na possibilidade do espírito, esquecido de seu passado secular, estabelecer novos parâmetros qualitativos para sua vida futura, aprendendo antes de tudo a se perdoar e amar. A autoestima opera como uma alavanca para as boas ações e pensamentos, possibilitando o entendimento sobre como os outros também desejam ser tratados. Ela imprime sutilmente no espírito a máxima de Jesus, sobre amar ao próximo como a si mesmo. Por essa razão, o cuidado a ser dispensado às crianças é de fundamental importância na consecução da didática divina. Porque além da inocência natural, provocada pelo esquecimento reencarnatório, o espírito ainda se encontra em fase inicial de novos aprendizados, que além de estabelecerem as bases de seu futuro, também formatam a real essência da própria encarnação. Em outro sentido, isso significa que agressões, de qualquer natureza, cometidas contra crianças, representam junto à justiça divina um crime muito mais sério do que se imagina. Tais agressões abalam de modo sistemático a autoestima dos pequenos, comprometendo seriamente um dos pilares do sucesso reencarnatório. Elas se traduzem não somente como covardia, aplicada a seres indefesos física e mentalmente, como ainda em desmonte da estrutura da reencarnação, moldada pelo amor divino. Os homens que menosprezam as crianças devem, para o próprio bem, avaliar o que fazem. Pois estão cometendo uma falta que os coloca contra Deus, contra os seus semelhantes, contra os valores nobres da humanidade e, muito mais, contra eles mesmos. Porque, além de destruírem a encarnação alheia nas raízes, estão destruindo a própria encarnação, assinando perante Deus a confissão de uma culpa inafiançável. 51
  • 52. 41.Aguardar Não julgue sem saber, porque quando souber poderá se arrepender. E o remorso costuma ser tardio, devido ao atraso corri que chega a sabedoria. O melhor, assim, é aguardar, e descobrir que poderia ter cometido muitas injustiças, porém soube, através do silêncio, conservar a paz na consciência. 52
  • 53. 42.Alavancas da evolução O processo ascensional do espírito não tem limites quanto ao espaço de conhecimento e de luz a serem conquistados. Porém, a caminhada daqueles que ascendem está sujeita a restrições. A ascensão é conquistada com base na razão adquirida. Sendo Deus infinito, não cabe a seus filhos serem limitados, pois o Pai lhes concede o direito de evoluírem nesse infinito. Apenas lhes permite, conforme o melhor momento para cada um, a hora realmente certa para que recebam novas orientações e ensinamentos. Esse processo envolve todos os filhos de Deus, pois todos, sem exceção, estão sujeitos à Lei da Evolução Eterna. Desse modo, por mais elevado um espírito seja, ele sempre terá muito pela frente para aprender e evoluir, conhecendo novos universos e horizontes no infinito do Pai. Mas, à medida que essa evolução ocorre, existem contrapartidas em planos inferiores. Entidades do baixo astral possuem lideranças negativas correspondentes aos mestres ascensionados que trabalham com a Terra. São mestres negros, que organizam falanges para destruir o trabalho específico de evolução que é realizado por cada mestre ascensionado. Para isso, chegam a se apresentar na forma de entidades de luz, como Jesus, Saint-Germain, Sanata-Kumara, e outros, com a finalidade de enganarem e promoverem o caos. Isso, inclusive, pode abalar a fé de quem invoca essas entidades de luz. Todo cuidado é pouco, estejam atentos. Porém, a existência desses mestres negros aumenta a responsabilidade dos ascensionados junto ao planeta Terra, considerando que as forças do mal têm os espíritos evoluídos como alvos diretos. Estes últimos sabem que qualquer descuido pode destruir os trabalhos de luz que realizam. E a existência do mal lhes mostra o que devem fazer de bem, da mesma forma que a existência do mal ensina aos encarnados o que não devem fazer, para que consigam conquistar o bem. Representa a eterna vigilância que devemos cultivar para alcançarmos Deus. 53
  • 54. 43.Além de sua época O senso de responsabilidade exige, de cada um, o exame sobre conseqüências dos atos praticados. E não é necessário ser futurólogo para entender que certas ações podem resultar em desfechos impróprios. Basta pensar antes de praticá-las. Pois agir por agir, conforme as evidências do momento, pode tornar o homem um ser totalmente tomado pela rigidez do imediatismo, escravo das emoções, distanciado dos aprendizados do pretérito. O senso de responsabilidade torna o homem um ser do futuro. Aquele que antecipa o porvir para evitá-lo ou confirmá-lo, circunstanciado pela mente que acredita em Deus e no amor. Um homem além de sua época, compreendendo não existir o tempo, quando se deseja ser honesto com a própria consciência. Impondo a si mesmo o respeito de quem sabe atender os compromissos com a razão, tendo desperto o amor ao próximo. Porque, ao agir inconseqüentemente, o homem não apenas descarta o seu presente. Ele acaba por não viver em qualquer época, pois a inteligência é substituída pela limitação do acaso. 54
  • 55. 44.Amor próprio: a base dos relacionamentos As decisões que envolvem uma relação afetiva devem ser conduzidas sob a égide do amor próprio. Pois somente quando alguém tem capacidade de gostar de si mesmo é que pode avaliar convenientemente o que recebe de terceiros em termos afetivos. O critério de legitimidade do amor recebido deve ser a auto-realização que ele desperta, em termos de corpo e de espírito . Se uma relação se caracteriza por uma pretensa troca de amor mas deixa dúvidas freqüentes, mágoas, ciúmes exacerbados, incertezas e a preocupação de provas constantes, então se trata de uma relação regida pelo desinteresse ou pela indefinição, mesmo que só de uma das partes. Marcada por fatos que extingüem a tranqüilidade, que deveria reger uma troca pautada pelo equilíbrio. Na maior parte das vezes, as pessoas dizem amar, quando na realidade apenas gostam ou simpatizam. Além do que, paixão deve ser vista com cautela, porque pode repre- sentar o exagero descabido do amor, ou mesmo a ilusão do pseudo-amor, frutos de obsessões que nem o próprio apaixonado explica. Mas que podem ocultar carmas encarnatórios a serem vencidos, carências marcantes, ou o medo de perder. De perder não apenas quem se acha estar amando, mas também de perder no sentido de ser derrotado pela competição que existe na Terra entre os homens. E amor real requer sinceridade de sentimentos com relação ao parceiro, havendo reciprocidade dessa sincerida- . de. Sem imposições, mesmo quanto ao que se julga ser amor; pois, caso contrário, estaria ferindo o livre-arbítrio alheio. Lembrando que o entendimento processa-se pela paz, que supera a dúvida e a rigidez de sentimentos inconseqüentes, não permitindo naturalmente a ocorrência do hiato afetivo entre as partes. É um bálsamo que atinge os dois, que passam a formar o todo. Assim, o amor próprio é a primeira condição para que realmente se ame alguém. Em termos afetivos, ame quem realmente o ama. Pois só você pode verdadeiramente avaliar o que recebe, sem opiniões de terceiros e sem a preocupação de se justificar perante o mundo. E sua decisão deve ser pautada pela honestidade com a própria consciência, equilibrando razão e emoção, porque, além de estar em questão seu próprio futuro, amor é um bem extremamente precioso a ser doado. 55
  • 56. 45.Ancorando a própria vida Quando alguém tem sentimentos de inveja, é porque no íntimo não confia na própria capacidade de progredir. Sente-se incapaz de alcançar o que os outros obtiveram e dessa forma emana vibração de despeito. No fundo é uma confissão de impotência. Fica mais fácil para esse tipo de indivíduo permanecer indefinidamente no patamar em que se encontra, tentando impedir que outros cresçam ou desejando derrubar os bem- sucedidos. É a fórmula que encontram para manterem a superioridade, que na prática é fictícia. Se os homens que pensam assim avaliarem bem, refletindo sobre o que fazem, descobrirão que são as maiores vítimas dos próprios atos. O tempo que gastam para atingir negativamente os demais, poderia ser orientado na construção de alicerces mais sólidos na vida, além de, simultaneamente, elevarem seus espíritos com esta busca de valores mais nobres. Portanto, considerem a inveja como a autoflagelação do espírito. Pois, além de praticarem o mal por atos e pensamentos contra os irmãos bem-sucedidos ou em ascensão, estarão, também, impedindo o próprio desenvolvimento em prol da acomodação. Ancorados em pleno rio da vida, cujo fluxo de progresso é irreversível. 56