O documento discute a gnosiologia, que trata dos problemas relacionados à fundamentação do conhecimento humano. Aborda as principais reflexões gnosiológicas sobre a natureza, origem e limite do conhecimento. Apresenta as teorias racionalista e empírica sobre a origem do conhecimento, defendendo que este tem origem tanto nos sentidos quanto na razão.
1) A realidade pode ser interpretada de diferentes maneiras através de diferentes discursos como o artístico, filosófico, político, religioso e científico. Cada um oferece uma interpretação da realidade que pretende ser verdadeira.
2) As teorias científicas são consideradas bons modelos explicativos provisórios da realidade. A noção de verdade tornou-se "biodegradável" e depende do contexto.
3) A razão não é mais vista como detentora a priori de conhecimento verdadeiro
O documento discute diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, filosófico, religioso e empírico. O conhecimento científico busca entender fenômenos e suas causas de forma sistemática e verificável, enquanto o filosófico se baseia na reflexão racional e o religioso na fé. O conhecimento empírico é adquirido por experiência, ao contrário do conhecimento científico, que é metódico e crítico.
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
O documento discute os conceitos de Teoria do Conhecimento, Epistemologia e como Platão abordou o tema no diálogo Teeteto. Apresenta definições dessas disciplinas filosóficas e discute a teoria da crença verdadeira justificada proposta por Platão como conceito de conhecimento.
O documento discute a epistemologia e o racionalismo de Descartes. Resume:
1) A epistemologia investiga a natureza e possibilidade do conhecimento, abordando questões como "O que é conhecimento?" e "Como obtemos conhecimento?".
2) Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar verdades indubitáveis, concluindo que "penso, logo existo" é a primeira verdade.
3) Descartes prova a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento e das ideias claras
Este documento discute conceitos filosóficos relacionados ao conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume. Apresenta questões que podem ser feitas no exame nacional de filosofia sobre esses tópicos, incluindo a definição tradicional de conhecimento e os problemas que levanta, assim como as principais teses racionalistas e empiristas.
O documento discute as teorias do conhecimento, incluindo realismo, idealismo, ceticismo e dogmatismo. Aborda também as perspectivas do empirismo e racionalismo, com ênfase nos pensamentos de Descartes, Locke e Kant sobre as fontes e limites do conhecimento humano.
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
1) O documento discute as distinções entre diferentes tipos de juízos e verdades que acompanham o debate entre racionalismo e empirismo, tais como a priori vs. a posteriori, analítico vs. sintético, necessário vs. contingente.
2) Apresenta as características da dúvida na filosofia de Descartes, incluindo ser metódica, provisória, universal, hiperbólica e voluntária.
3) Explica os diferentes níveis da aplicação da dúvida cartesiana até chegar
1) A realidade pode ser interpretada de diferentes maneiras através de diferentes discursos como o artístico, filosófico, político, religioso e científico. Cada um oferece uma interpretação da realidade que pretende ser verdadeira.
2) As teorias científicas são consideradas bons modelos explicativos provisórios da realidade. A noção de verdade tornou-se "biodegradável" e depende do contexto.
3) A razão não é mais vista como detentora a priori de conhecimento verdadeiro
O documento discute diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, filosófico, religioso e empírico. O conhecimento científico busca entender fenômenos e suas causas de forma sistemática e verificável, enquanto o filosófico se baseia na reflexão racional e o religioso na fé. O conhecimento empírico é adquirido por experiência, ao contrário do conhecimento científico, que é metódico e crítico.
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
O documento discute os conceitos de Teoria do Conhecimento, Epistemologia e como Platão abordou o tema no diálogo Teeteto. Apresenta definições dessas disciplinas filosóficas e discute a teoria da crença verdadeira justificada proposta por Platão como conceito de conhecimento.
O documento discute a epistemologia e o racionalismo de Descartes. Resume:
1) A epistemologia investiga a natureza e possibilidade do conhecimento, abordando questões como "O que é conhecimento?" e "Como obtemos conhecimento?".
2) Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar verdades indubitáveis, concluindo que "penso, logo existo" é a primeira verdade.
3) Descartes prova a existência de Deus como garantia da objetividade do conhecimento e das ideias claras
Este documento discute conceitos filosóficos relacionados ao conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume. Apresenta questões que podem ser feitas no exame nacional de filosofia sobre esses tópicos, incluindo a definição tradicional de conhecimento e os problemas que levanta, assim como as principais teses racionalistas e empiristas.
O documento discute as teorias do conhecimento, incluindo realismo, idealismo, ceticismo e dogmatismo. Aborda também as perspectivas do empirismo e racionalismo, com ênfase nos pensamentos de Descartes, Locke e Kant sobre as fontes e limites do conhecimento humano.
Resumos de Filosofia- Racionalismo e EmpirismoAna Catarina
1) O documento discute as distinções entre diferentes tipos de juízos e verdades que acompanham o debate entre racionalismo e empirismo, tais como a priori vs. a posteriori, analítico vs. sintético, necessário vs. contingente.
2) Apresenta as características da dúvida na filosofia de Descartes, incluindo ser metódica, provisória, universal, hiperbólica e voluntária.
3) Explica os diferentes níveis da aplicação da dúvida cartesiana até chegar
1. O documento discute os princípios do racionalismo e do empirismo, sendo que o racionalismo defende ideias inatas enquanto o empirismo defende que todo conhecimento vem da experiência.
2. O empirismo sustenta que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento e que as ideias dependem dos sentidos.
3. O texto fornece exemplos de filósofos empíricos como Locke, Hume e Bacon e resume seus principais pontos sobre a origem do conhecimento.
O documento discute as filosofias de Descartes e Kant. Resume que Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar certezas, concluindo que pode duvidar de tudo exceto de sua própria existência. Kant acreditava que tanto os racionalistas quanto os empiristas estavam parcialmente certos e errados, defendendo que o conhecimento vem tanto da razão quanto da experiência.
Aborda quatro tipos de conhecimento, empírico, filosófico, religioso e científico. Também são apresentadas as principais teorias como: racionalismo, criticismo, realismo, idealismo, dogmatismo e ceticismo.
O documento discute o conceito de conhecimento como a relação entre sujeito e objeto. Aborda diferentes tipos de intuição como formas de obter conhecimento e descreve a teoria do "cogito" de Descartes como a primeira verdade indubitável. Também discute a noção de verdade, critérios de verdade e a capacidade humana de consciência e autoconhecimento.
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para questionar todo o conhecimento adquirido através dos sentidos e experiência, visando encontrar uma verdade indubitável. Através da dúvida hiperbólica, ele concluiu que a única certeza é a existência do próprio pensamento no ato de duvidar ("penso, logo existo"). Deste ponto, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo o dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, sensorial, intelectual, vulgar, filosófico, religioso e declarativo. Apresenta as características do conhecimento científico, como sendo baseado em evidências empíricas, observações e experimentos. Também discute os elementos do conhecimento, como o sujeito que adquire o conhecimento e o objeto do conhecimento.
O documento discute teorias sobre o autoconhecimento. Apresenta conceitos como a priori, autoconhecimento de primeira e terceira pessoas, factivo, necessidade conceitual e transparência. Discute posições como o constitutivismo, que vê o autoconhecimento como originado pela constituição dos conceitos, não sendo observacional, inferencial ou sui generis. Também aborda a autoridade da primeira pessoa e a metafísica por trás das teorias constitutivistas.
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin: 1) Os erros e ilusões do conhecimento, como a tendência humana ao erro e a necessidade de ensinar sobre a natureza do conhecimento; 2) A complexidade do conhecimento e a importância de contextualizar as informações; 3) O desenvolvimento da "inteligência geral" capaz de lidar com problemas de forma multidimensional e global.
Este documento discute a introdução à filosofia e ao filosofar. Ele explica que a filosofia envolve uma atitude crítica e reflexiva sobre o mundo, os outros e a si mesmo para pensar de forma mais profunda. A filosofia busca compreender a essência da realidade de forma sistemática por meio da lógica, conceitos e questionamento radical.
O documento discute os diversos tipos de conhecimento e saberes humanos, incluindo:
1) O senso comum, baseado na experiência cotidiana;
2) O conhecimento mítico, fundamentado na crença em seres sobrenaturais;
3) O conhecimento teológico, baseado na fé em deuses revelados.
1) O documento discute os conteúdos do programa de filosofia do 11o ano relacionados ao módulo sobre o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica, incluindo a estrutura do ato de conhecer e teorias explicativas do conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume.
2) A segunda parte lista questões a serem respondidas sobre esses tópicos para preparação para o exame nacional.
3) Os principais pontos a serem cobertos incl
O documento discute os diferentes pontos de vista e modos de consciência, incluindo psicológico, ético, político e do conhecimento. Também aborda o desenvolvimento da consciência humana e diferentes modos de consciência como mítica, religiosa, intuitiva e racional. Finalmente, contrasta o senso comum com o senso crítico desenvolvido pela filosofia.
SUPORTE ESCRITO DISPONIVEL NO LINK http://www.slideshare.net/JooBastos4/trabalho-teoria-do-conhecimento-22655989
A teoria do conhecimento procura através de múltiplas teorias, solucionar as seguintes problemáticas:
1 | Natureza do conhecimento - o conhecimento será uma representação subjetiva criada pelo ser pensante? (Idealismo) ou uma imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde à realidade (Realismo).
2 | Possibilidade do conhecimento: É possível adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto da realidade em geral (Dogmatismo) ou apenas um conhecimento ou realidade aproximada? Será que podemos conhecer umas coisas e outras não ou o conhecimento é impossível (Ceticismo)?
3 | Origem do conhecimento - será que o conhecimento têm origem na razão (Racionalismo) ou na experiência (Empirismo).
Esta última problemática, a da origem do conhecimento será aquela que iremos explicar mais exaustivamente, com o o Racionalismo em foco.
1) O documento discute o filósofo René Descartes e sua teoria do racionalismo, que defendia que o conhecimento vem da razão e não dos sentidos.
2) Descartes propôs o método de dúvida radical para chegar a certezas, concluindo que "penso, logo existo" é a única certeza.
3) O documento também aborda os filósofos empiristas John Locke e David Hume, que defendiam que toda experiência vem dos sentidos, não da razão.
O documento apresenta um trabalho de filosofia sobre a possibilidade do conhecimento. Discute-se se o conhecimento é possível à luz do ceticismo e do pensamento de Descartes, caracterizando diferentes tipos de conhecimento como o vulgar, científico e filosófico. Ainda, abordam-se temas como idealismo, os filósofos Kant, Hegel, Marx e a reação existencialista ao pensamento idealista.
1) O artigo discute conceitos como identidade, subjetividade e constituição do sujeito a partir de uma perspectiva ontológica dialética.
2) A autora argumenta que a "identidade" pode ser compreendida como a constituição do sujeito, desde que seu significado aponte para algo aberto e inacabado.
3) A subjetividade é vista como uma dimensão do sujeito, assim como a objetividade, que a partir das relações vivenciadas constrói experiências afetivas e reflexivas capazes de produzir significados
O documento descreve como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes utiliza uma dúvida cética exagerada para colocar em dúvida todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele então argumenta que a existência de Deus garante a verdade das verdades matemáticas e do mundo físico.
O documento discute os 4 principais tipos de conhecimento: filosófico, científico, religioso e popular. O conhecimento filosófico surge da reflexão e gera conceitos subjetivos, enquanto o científico é obtido de forma racional e busca explicar os fenômenos. O conhecimento religioso baseia-se em doutrinas reveladas e contém verdades consideradas infalíveis. Já o conhecimento popular é adquirido na vida cotidiana de forma não sistemática.
O documento lista nomes de artistas e disciplinas artísticas. Também discute a importância da arte na educação e como a experiência do professor com diferentes modalidades artísticas é essencial para promover a criatividade dos alunos.
1. O documento discute os princípios do racionalismo e do empirismo, sendo que o racionalismo defende ideias inatas enquanto o empirismo defende que todo conhecimento vem da experiência.
2. O empirismo sustenta que a experiência sensorial é a origem de todo conhecimento e que as ideias dependem dos sentidos.
3. O texto fornece exemplos de filósofos empíricos como Locke, Hume e Bacon e resume seus principais pontos sobre a origem do conhecimento.
O documento discute as filosofias de Descartes e Kant. Resume que Descartes desenvolveu o método da dúvida para encontrar certezas, concluindo que pode duvidar de tudo exceto de sua própria existência. Kant acreditava que tanto os racionalistas quanto os empiristas estavam parcialmente certos e errados, defendendo que o conhecimento vem tanto da razão quanto da experiência.
Aborda quatro tipos de conhecimento, empírico, filosófico, religioso e científico. Também são apresentadas as principais teorias como: racionalismo, criticismo, realismo, idealismo, dogmatismo e ceticismo.
O documento discute o conceito de conhecimento como a relação entre sujeito e objeto. Aborda diferentes tipos de intuição como formas de obter conhecimento e descreve a teoria do "cogito" de Descartes como a primeira verdade indubitável. Também discute a noção de verdade, critérios de verdade e a capacidade humana de consciência e autoconhecimento.
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
René Descartes utilizou a dúvida metódica para questionar todo o conhecimento adquirido através dos sentidos e experiência, visando encontrar uma verdade indubitável. Através da dúvida hiperbólica, ele concluiu que a única certeza é a existência do próprio pensamento no ato de duvidar ("penso, logo existo"). Deste ponto, Descartes deduziu a existência de Deus e do mundo material, estabelecendo o dualismo entre res cogitans (mente) e res extensa (corpo).
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento científico, sensorial, intelectual, vulgar, filosófico, religioso e declarativo. Apresenta as características do conhecimento científico, como sendo baseado em evidências empíricas, observações e experimentos. Também discute os elementos do conhecimento, como o sujeito que adquire o conhecimento e o objeto do conhecimento.
O documento discute teorias sobre o autoconhecimento. Apresenta conceitos como a priori, autoconhecimento de primeira e terceira pessoas, factivo, necessidade conceitual e transparência. Discute posições como o constitutivismo, que vê o autoconhecimento como originado pela constituição dos conceitos, não sendo observacional, inferencial ou sui generis. Também aborda a autoridade da primeira pessoa e a metafísica por trás das teorias constitutivistas.
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin: 1) Os erros e ilusões do conhecimento, como a tendência humana ao erro e a necessidade de ensinar sobre a natureza do conhecimento; 2) A complexidade do conhecimento e a importância de contextualizar as informações; 3) O desenvolvimento da "inteligência geral" capaz de lidar com problemas de forma multidimensional e global.
Este documento discute a introdução à filosofia e ao filosofar. Ele explica que a filosofia envolve uma atitude crítica e reflexiva sobre o mundo, os outros e a si mesmo para pensar de forma mais profunda. A filosofia busca compreender a essência da realidade de forma sistemática por meio da lógica, conceitos e questionamento radical.
O documento discute os diversos tipos de conhecimento e saberes humanos, incluindo:
1) O senso comum, baseado na experiência cotidiana;
2) O conhecimento mítico, fundamentado na crença em seres sobrenaturais;
3) O conhecimento teológico, baseado na fé em deuses revelados.
1) O documento discute os conteúdos do programa de filosofia do 11o ano relacionados ao módulo sobre o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica, incluindo a estrutura do ato de conhecer e teorias explicativas do conhecimento como o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume.
2) A segunda parte lista questões a serem respondidas sobre esses tópicos para preparação para o exame nacional.
3) Os principais pontos a serem cobertos incl
O documento discute os diferentes pontos de vista e modos de consciência, incluindo psicológico, ético, político e do conhecimento. Também aborda o desenvolvimento da consciência humana e diferentes modos de consciência como mítica, religiosa, intuitiva e racional. Finalmente, contrasta o senso comum com o senso crítico desenvolvido pela filosofia.
SUPORTE ESCRITO DISPONIVEL NO LINK http://www.slideshare.net/JooBastos4/trabalho-teoria-do-conhecimento-22655989
A teoria do conhecimento procura através de múltiplas teorias, solucionar as seguintes problemáticas:
1 | Natureza do conhecimento - o conhecimento será uma representação subjetiva criada pelo ser pensante? (Idealismo) ou uma imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde à realidade (Realismo).
2 | Possibilidade do conhecimento: É possível adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto da realidade em geral (Dogmatismo) ou apenas um conhecimento ou realidade aproximada? Será que podemos conhecer umas coisas e outras não ou o conhecimento é impossível (Ceticismo)?
3 | Origem do conhecimento - será que o conhecimento têm origem na razão (Racionalismo) ou na experiência (Empirismo).
Esta última problemática, a da origem do conhecimento será aquela que iremos explicar mais exaustivamente, com o o Racionalismo em foco.
1) O documento discute o filósofo René Descartes e sua teoria do racionalismo, que defendia que o conhecimento vem da razão e não dos sentidos.
2) Descartes propôs o método de dúvida radical para chegar a certezas, concluindo que "penso, logo existo" é a única certeza.
3) O documento também aborda os filósofos empiristas John Locke e David Hume, que defendiam que toda experiência vem dos sentidos, não da razão.
O documento apresenta um trabalho de filosofia sobre a possibilidade do conhecimento. Discute-se se o conhecimento é possível à luz do ceticismo e do pensamento de Descartes, caracterizando diferentes tipos de conhecimento como o vulgar, científico e filosófico. Ainda, abordam-se temas como idealismo, os filósofos Kant, Hegel, Marx e a reação existencialista ao pensamento idealista.
1) O artigo discute conceitos como identidade, subjetividade e constituição do sujeito a partir de uma perspectiva ontológica dialética.
2) A autora argumenta que a "identidade" pode ser compreendida como a constituição do sujeito, desde que seu significado aponte para algo aberto e inacabado.
3) A subjetividade é vista como uma dimensão do sujeito, assim como a objetividade, que a partir das relações vivenciadas constrói experiências afetivas e reflexivas capazes de produzir significados
O documento descreve como Descartes supera o ceticismo através da dúvida metódica. Descartes utiliza uma dúvida cética exagerada para colocar em dúvida todas as crenças, exceto a certeza de que pensa, o "cogito ergo sum". Ele então argumenta que a existência de Deus garante a verdade das verdades matemáticas e do mundo físico.
O documento discute os 4 principais tipos de conhecimento: filosófico, científico, religioso e popular. O conhecimento filosófico surge da reflexão e gera conceitos subjetivos, enquanto o científico é obtido de forma racional e busca explicar os fenômenos. O conhecimento religioso baseia-se em doutrinas reveladas e contém verdades consideradas infalíveis. Já o conhecimento popular é adquirido na vida cotidiana de forma não sistemática.
O documento lista nomes de artistas e disciplinas artísticas. Também discute a importância da arte na educação e como a experiência do professor com diferentes modalidades artísticas é essencial para promover a criatividade dos alunos.
1. Resumode Filosofia
GNOSIOLOGIA- Disciplinafilosóficaque tratadosproblemasrelativosàfundamentaçãodo
conhecimentohumano.
Se a fenomenologiadescreve objetivamenteoconhecimento,agnosiologiaprocura
explicá-loouinterpretá-lo,tarefaemque se refletempressupostosassociadosaos
filósofose àsuaformação.
As principaisreflexõesgnosiológicasorientam-se emfunçãode trêsproblemas:naturezado
conhecimento;origemoufonte de conhecimento;valor, possibilidade oulimite do
conhecimento.
Colocaro problemadaorigemou fonte de conhecimento é tentarsaberse a base originária
das nossasideiassãoas capacidadessensoriais,racionaisouambas.Paraas propostasde
resoluçãodeste problemadeparamo-noscomvarasteorias,dasquaisse destacamo
empirismoe o racionalismo,como tesesopostas,e o apriorismocomo tentativaconciliatória.
Qual a origemdoconhecimento?
R. Decartes – Racionalismo(conhecimentouniversal e necessário);
D.Humme/Locke –empirismo(parte de dadosconcretosdos sentidos);
Kant – apriorismo (defendeque háconhecimentosde tiporacional e de tiposensorial)
O que é o racionalismo?
Única fonte de origemdoconhecimentoé a razão
Universal – todossão detentoresdarazãodo bom senso; necessário–sempre assim.
Modelode interpretaçãoracionalistadoconhecimento - conhecimentomatemático;
conhecimentopredominantemente conceptual e dedutivo;
Tendemparaum dogmatismo metafísico;
Independente de experiência,seguindoassuasprópriasleis;
Todosos juízosque formula,distinguem-se,alémdisso,pelascaracterísticasda necessidade
lógica e da validade universal.Poisbem, quandose interpretae alcançatodo o conhecimento
humanoemrelação a estaformade conhecimento,chega-seaoracionalismo.
Entre osdefensoresdoracionalismodestaca-se Platãoe Descartes.
Platão
o conhecimentonão pode ser consideradoverdadeiro devidoaeste se encontrarque
o mundo de experiênciaestáemconstante mudança;
não podemosconfiarnosdadosfornecidospelos sentidos;
os conteúdoscredíveissópodemprovirde um mundointeligível (imutável,
transcendente);Aíse encontramasideias,que sãoa verdadeirarealidade,e que o
homemjácontemplounuma existênciapré-terrena.Oconhecimentoconsiste na
recordação destasideias.
SegundoDescartes,tantoa experiênciacomoa imaginaçãosãofontesde ideias,masde que
se tem de duvidarporque nãoservemparao Homemconhecer. Asque provêmda
experiência,asideias adventícias,apresentam-se de modo confusoaoespírito.E as que
provêmda imaginação,as ideias factícias,dando-nosaimagemde seresquiméricos (falso),
não correspondemanadade real.Para conhecer,oHomemsó deve confiarnas ideiasinatas
que são origináriasdarazão, fazendoparte da estrutura racional do Homem.Estas são
2. colocadas na alma por Deus e,por isso,são as únicasque se prestama um verdadeiro
conhecimentoporterema garantia divina.
Fazendodaevidênciadas ideiasinatasa base doraciocínio,e servindo-se doprocesso
dedutivo, o Homemchega a todos os conhecimentos,prescindindode qualquercontributoda
experiência.
Racionalismo Cartesiano
Dúvida Cartesiana
Decisãode fazertábua rasa de todos osconhecimentos adquiridosparaconstruirumanova
filosofia.
Discursos do Método
1. Os sentidosenganam-nos
2. Enganamo-nosnosraciocíniosmaissimplesdasmatemáticas
3. Não temoscritériosparadistinguirospensamentosque temosnoestadode vigíliae
quandodormimos.
Meditaçõesda FilosofiaPrimeira
4. Hipótese doDeusenganador
5. Géniomalignoque colocoutodaa sua astúciapara me enganar.
3. Características da dúvida cartesiana
Universal :aplica-se universalmente atudoaquiloque pode ser duvidoso.
Metódica:enquantoestratégia,meioe nãofim, é praticadanão por amor á dúvidamascomo
etapapreliminarnabuscada certezae no caminhodofalsoao verdadeiro,doprovável ao
certo,do duvidosoaoverdadeiro.
Provisória:etapapreliminar,é superadaquandose atinge aprimeiracerteza.
Construtiva:duvidaaté encontraraverdade.
Voluntária:atoda vontade.
Radical:estende-se atodososníveise domíniosdoconhecimentoexcluindoasnormas
religiosase moral provisóriaporque sãonecessáriasàorientaçãodohomemnasociedade.
Diferente dadúvidacética,que é sistemática,definitivae nãoprovisória,pessimistae
não otimista(dizemque nãotemoscapacidade paraterconhecimentodefinitivo)
Identifica-se comadúvidasocráticaporque são metódicas,voluntárias,provisórias,
libertadorase otimistasdadoque visamaconstruçãode um novosaber(queriadar luz
ao conhecimento).
Funçõesda dúvida
Consciencializaçãodafaltade solidezdosfundamentostradicionaisdosabere a
descobertade umnovofundamento(cogito).
Recusado princípiode autoridade.
Afirmaçãoda independênciadarazão.
Fundamentaçãodoconhecimentocientífico.
Operaçõesda razão
O Homemé dotadode razão ou bomsensoe temo poderde distinguiraverdade doerro,
o certo doduvidoso.
Intuiçãoe deduçãosão operaçõesfundamentaisdoespíritoconstrutivodaestrutura
racional do Homem,sãoas viasintelectuaisde acessoaoconhecimento.
Intuição
Espécie de flashe organizativocapaz de descobrirideiasclarase distintas;
Imediata,poisnãoprecisade raciocínio.
É intelectual e diferentedaintuiçãosensível;
Caracteriza-se pelasimplicidade,evidênciae absolutacerteza.
4. Dedução - Passagemde umaintuiçãoa outra intuiçãopelaintuiçãodasuarelaçãoou cadeia
de intuições
Diferençaentre intuiçãoe dedução
A intuiçãoé absolutamenteinstantânea,suacertezaé imediata,enquantonadedução
é derivada.
A deduçãoimplicaumaespécie de movimentoousucessão:
- sinal dalimitaçãodo nossoespírito;
- caráter progressivodonossoconhecimento.
Depoisde analisadaaestruturada razão, sabendoque obom sensoé a coisa maisbem
distribuídacomose justificao erro?
Má condução ou mau uso da razão. AssimDescartesdefende a utilizaçãode ummétodo
universal e fecundoque evite oerro.
Regrasdo método
1ª Evidência–Nunca aceitarcomo verdadeiraqualquercoisasemaconhecerevidentemente
como tal.
Clareza– presençae aventurada ideiaà mente que aconsidera
Distinção – separaçãodas outras ideias.
2ª Análise –docomplexoparao simples(dividircadaumadas dificuldadesemparcelaspara
melhorasresolver)
3ª Síntese – dosimplesparao complexo(conduzirporordemosmeuspensamentosdosmais
simplesparaosmaiscomplexos)
4º enumeração – controloda análise e dasíntese.
Cogito cartesiano e o seu solipsismo
O cogitoserá: * primeiraverdade evidente (clarae distinta);
* critériode verdade (modelode evidência);
* produtode intuição(matemática);
* fundamentodanovaFilosofia.
Classificaçãodasideias:
a) Ideiasadventícias:provenientesdaexperiênciaexternaatravésdosórgãossensoriais;
b) Ideiasfactícias:as que a mente constitui apartirde outrasideias(exemplo –sereia);
c) Ideiasinatas: as que o pensamentopossuiemsi mesmo.Nascemcomoindivíduo.São
elasque vão permitiraconstruçãodos nossosconhecimentos,dadoasuaevidência.
Ideiasmatemáticas;
Ideiasde extensão;
Ideiasque me representaamim;
Ideiasde Deus.
Provasda existênciade Filosofia
5. Da ideiade infinitoàsuacausa: um serinfinito.
Da minhaexistênciacomoserimperfeitoe finitoàsuacausa : um ser perfeitoe
infinito.
Da ideiade serperfeito,àsuaexistência,de outromodonãoseriaperfeito(daideiaá
sua existência).ParaKant,Deusserásempre incognoscível,maspensável.
- Deusgarante das ideiasclarase distintas.
Alcance e fecundidade do«cogito»
a) Mostra que o espíritose conhece melhordoque o corpo;
b) Mostra que o espíritose conhece e se pensasemo corpo;
c) Mostra que há um eu originárioprévioatodasas proposiçõescientíficas;
d) Mostra que mesmoas coisasmateriaispresentesaoespíritoporintermédioda
imaginaçãodãomelhorconhecidaspelainteligênciadoque pelossentidos.
Cogitorevelaosseguintesaspetosnegativos
a) A sua próprialimitaçãooufinitude–o eutem a certezade que existe sóenquanto
pensa.
b) A sua imperfeição –se o espíritohumanofosse perfeitonãoduvidava:eraperfeito.
c) A sua clausura– se cortei com os sentidos,“perdi”ocorpo.
Daí decorre a necessidadede recursoaDeuscomo garante absolutoda unidade
pensar–ser,da relação entre essênciae existência.
Percursocartesiano
Duvido:
Existocomoser pensante;
Pensoa perfeição(ideiainata);
Provasda existênciadaperfeição =Deus.
1. O ser perfeitoé acausa da ideiade perfeiçãonopensamento
2. A perfeiçãoé acausa do ser imperfeitoque apensa
3. A perfeiçãonãoé perfeiçãosemexistência
Então, Deuscomoperfeiçãoexiste.
Atributos:
Eternidade; imortalidade; independência; causa de si;
infinidade; espiritualidade; omnipotência; bondade;
liberdade; veracidade; criador
Funções:
Deusé criadordo mundo(extensãoe movimento) e doHomem(espíritoe corpo).
Deuscriador dasverdadeseternas.
Deusgarantia da verdade doconhecimento,de acordodopensamentocomoser.
Deusgarantia da existênciadomundo
6. Dualismo antropológico e o bissubstancialismo
(o Homem é composto por duas substâncias:)
Res cogitans- (eupensante) Res extensa(extensão)
cogito corpo
Res divina Deus
Substância infinita
A unidade corpo/alma realizada através da glândula pineal, é garantida pela
res divida.
ESQUEMATICAMENTE:
Duvido Eu sei que duvido
Logo:
Eu pensoe existo
Eu sei que Deusexiste
Eu sei que Deusnão pode enganar-me
Então:
Possofundar,emideiasclaras,umaciênciadomundo
Possoextrairdestaciênciaaplicaçõestécnicas.
Portanto:
Homem Senhorda Natureza
7. Empirismo
Fonte ouorigemde conhecimentoé aexperiênciasensível
Não há ideiasinatasoupatrimónio a priori.
A conceçãode mente:tábuarasa.
Os empiristasprocedemdasCiênciasnaturais(observação,usandoaexperiênciacomo
fonte e base de todoo conhecimentohumano)
Tendemparao ceticismometafísico
Derivade factos concretos,recorrendoáevoluçãodopensamentoe doconhecimento
humanos.Primeiro,acriança,começapor ter perceçõesconcretas,depoiscombase
nelasvai formarrepresentaçõesgeraise conceitos.Estasiramnascerorganicamente
da experiência.
Impressões –são maisvivase intensas
Tiposde perceções
Ideias– são menosvivase menosintensas
– são cópiasdas impressões
Empirismo de David Hume
Todo o conhecimentode factosdependedaexperiência;
Todas as nossasideiasderivamdiretaouindiretamente de impressõessensíveis.São
cópiasenfraquecidasdestas.
Uma ideiasótem objetividadese forpossível indicara impressãode que é cópia.
Não podemosfalarde conhecimentoobjetivoanãoser quandoás ideiascorrespondem
impressõessensíveis.Nãopodemosconheceralgo de que não temos impressão
sensível. Logo, o nosso conhecimento do que acontece no mundo, não pode
basear-se em algo que não faça parte do mundo.
Os conhecimentos de questões de facto – do que acontece no mundo –
consistem em descobrir as causas de certos efeitos. Mas a ideia de causa – de
conexão necessária entre fenómenos – não obedece ao princípio da cópia.
Não temos nenhuma impressão sensível dessa conexão, mas unicamente a
conjunção e sucessão temporal de acontecimento.
A ideia de causa é uma crença subjetiva que nos diz como funciona a nossa
mente e não propriamente como funciona o mundo. Resulta de um hábito,
estamos habituados a pensar que como não há efeito sem causa, mal
acontece A, daí resultará necessariamente B.
Acreditar que não há efeito sem causa é uma crença necessária para que a
nossa vida não seja a inquietante e paralisante em expectativa de que nada
será como tem sido. Mas pouco mais é do que um desejo de segurança e
previsibilidade que julgamos corresponder ao modo como as coisas são.
Todo o conhecimento depende da experiência e a esta se limita, mas nenhuma
verdade objetiva podemos alcançar á cerca dos factos.
8. Criticismo Kantiano
(articulação entre sentidos e razão)
Existem duas faculdades de conhecimento:
Sensibilidade (recebe representações; objeto é-nos dado)
Espaço forma
puras tempo
Intuições
Empíricas matéria
Caracteriza-se:
- recetividade;
- passividade (capacidade que tem de receber representações na medida em que é
afetado de alguma maneira)
Entendimento (conhece por meio dessas representações, ou seja, unifica as
impressões da sensibilidade; o objeto é pensado em relação com a
representação da sensibilidade)
- forma – categorias/conceitos
- matéria – intuições da sensibilidade/ empíricas – espacializadas e
temporalizadas
Caracteriza-se:
- espontaneidade
- atividade (capacidade de produzirmos nós mesmos representações)
Conhecimento é constituído por forma + matéria
a posteriori a priori
= =
Depois da experiência anterior e independente
da experiência; permite a
experiência
Sem intuição e conceitos não há conhecimento. Intuição e conceitos separados são
necessários ao conhecimento mas juntos são suficientes.
A nossa natureza implica que a intuição não pode nunca ser senão sensível (sentidos),
quer dizer que contém apenas a maneira como somos afetados pelos objetos,
enquanto o poder de pensar o objeto da intuição sensível é o entendimento. Nenhumas
destas propriedades é preferível á outra. Sem a sensibilidade nenhum objeto nos seria
dado e sem o entendimento nenhum seria pensado.
Tanto os conceitos como a intuição, não podem trocar entre si as suas funções. O
conhecimento apenas pode resultar da sua união.
O que distingue a sensibilidade do entendimento?
A sensibilidade é a forma como somos impressionados pela realidade exterior, ela intui
ou dá o que há para conhecer: os fenómenos. Enquanto que entendimento é através
dele que o objeto é pensado, ou seja, conhece os fenómenos estabelecendo entre eles
relações necessárias: leis.
Todo o nosso conhecimento começa com a experiência mas nem todo deriva dela nem
há conhecimento anterior á experiência.
9. Todo o conhecimento começa com a experiência mas esta não é suficiente para
haver conhecimento porque é necessário dar forma a essa matéria, o que é feito
pela forma.
Criticismo Kantiano – Síntese
a) Kant pretende explicar como é possível o conhecimento (é o seu projeto)
b) Segundo Kant todo o conhecimento começa com a experiência. É a
sensibilidade que nos dá objetos para conhecer. Tudo começa com a
espacialização e temporalização dos dados da intuição empírica.
c) A sensibilidade unicamente sabe que todos os fenómenos acontecem num
dado momento e num certo lugar. Só o entendimento compreende o que um
fenómeno tem a ver com o outro. Só ele pode explicar – mediante o conceito
de causa, forma a priori presente em todo o entendimento humano – a que se
deve determinado acontecimento.
d) Como precisamos de objetos para que haja conhecimento e como só a
sensibilidade nos dá objetos, mesmo que o conhecimento não derive da
experiência começa com ela. Só há conhecimento de objetos empíricos. A
explicação de um fenómeno ou objeto empírico é sempre outro fenómeno.
Sem a experiência não há objetos para conhecer, mas o nosso conhecimento
não é meramente empírico porque nos dá a causa do que acontece.