O documento discute a reforma ministerial que o presidente Michel Temer terá que fazer em abril de 2018 para atender às regras eleitorais. Isso afetará a governabilidade e a disputa presidencial, com vários ministros deixando os cargos para concorrer às eleições. Haverá disputas por influência sobre pastas estratégicas como Fazenda e Educação.
Na coluna “RelGov em Foco”, o tema em destaque é o acesso à informação e o poder de análise do profissional de relações governamentais. O simples acesso garante a utilização eficaz da informação estratégica? Ainda sobre informação, destacamos a dicotomia acesso/vazamento de dados.
Não nos furtamos, é claro, de discutir os principais temas em voga na seara política e, na edição desse mês, você encontra mais um perfil na série “Presidenciáveis”, dessa vez o tucano Geraldo Alckmin. Na sequência, as implicações da prisão do ex-presidente Lula para a campanha petista, e os impasses e nuances da distribuição de poder, ou presidências, nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.
Finalmente, a análise internacional discorre sobre a rivalidade econômica China-EUA e, em seguida, sobre importância de investir na internacionalização de empresas e estabelecer players globais.
No mais, desejamos uma boa leitura e um excelente feriado. Até a próxima publicação!
O documento resume as principais mudanças nas regras para propaganda eleitoral na internet para as eleições de 2018, como a obrigatoriedade de publicar gastos com campanha online e proibição de impulsionamento no dia da votação. Também discute os desafios do uso das redes sociais na política, como a disseminação de notícias falsas, e o panorama das disputas para governos estaduais em alguns estados-chave.
Análise dos pré candidatos à presidência da república do brasilFernando Alcoforado
1) O documento analisa os principais pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, incluindo Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes. 2) Discute as propostas, qualificações, investigações judiciais e níveis de rejeição de cada candidato. 3) Conclui que a maioria dos candidatos não apresenta soluções concretas para superar a crise econômica atual, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.
A Cidade Universitária de Araranguá será construída no bairro Santa Catarina. O projeto urbanístico terá 631 lotes em 23 ruas e uma universidade e instituição de teologia negociam a instalação de novos campi no local.
Este documento discute a reforma política no Brasil. Ele apresenta:
1) A introdução escrita por Leonardo Avritzer e Fátima Anastasia, que define reforma política de forma ampla e restrita, e distingue entre reforma das instituições políticas, comportamento político e padrões de interação política.
2) Três artigos que abordam temas da reforma política no Brasil e na América Latina.
3) Vários verbetes curtos sobre diferentes aspectos do sistema político brasileiro que podem ser alvo de reforma.
Como evitar o arruinamento político e administrativo do brasilFernando Alcoforado
A corrupção política faz parte da estrutura do capitalismo brasileiro. Não que a corrupção tenha surgido e seja exclusividade do capitalismo, mas é um coadjuvante importante para a sustentação deste. Com certeza, para que o capitalismo possa se desenvolver plenamente precisa mais da corrupção do que da competição no denominado "livre mercado". Os ladrões de colarinhos brancos são dos mais diferentes tipos. Alguns são burgueses ou pequeno-burgueses e outros são oriundos de camadas sociais mais baixas que veem em suas participações nos governos um meio de aumentarem seus patrimônios pessoais. Os problemas econômicos do País e a corrupção endêmica presente em todas as instâncias do governo só serão superados com a adoção das medidas seguintes: 1) o impeachment de Dilma Rousseff e Michel Temer por serem ambos responsáveis pelo descalabro político e administrativo do Brasil; 2) a cassação do mandato dos corruptos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; 3) constituição de um governo provisório composto por pessoas competentes e de moral ilibada que teria a responsabilidade de convocar uma nova Assembleia Constituinte para promover a reforma do Estado e da Administração Pública em novas bases; 4) o banimento de partidos políticos e parlamentares comprometidos com a corrupção; 5) a formação de novos partidos políticos após a nova Constituinte; e, 6) a convocação de novas eleições gerais no País.
1) O julgamento do mensalão revelou esquemas de corrupção no governo brasileiro e a necessidade de reformas políticas e do estado.
2) O STF condenou figuras proeminentes do PT e aliados por compra de apoio político, mostrando que detentores do poder não merecem a confiança da nação.
3) Novos esquemas de corrupção podem ocorrer se a constituição não for reformada para exigir maiorias parlamentares baseadas em ideologia, não compra de votos.
1) O julgamento do mensalão revelou esquemas de corrupção no governo federal e a necessidade de reformas políticas e do estado.
2) A decisão do STF mostrou que no Brasil não há mais impunidade para figuras poderosas envolvidas em corrupção.
3) As causas do mensalão incluem a necessidade de governos obterem maiorias parlamentares, o que pode levar a novos esquemas se a constituição não for reformada.
Na coluna “RelGov em Foco”, o tema em destaque é o acesso à informação e o poder de análise do profissional de relações governamentais. O simples acesso garante a utilização eficaz da informação estratégica? Ainda sobre informação, destacamos a dicotomia acesso/vazamento de dados.
Não nos furtamos, é claro, de discutir os principais temas em voga na seara política e, na edição desse mês, você encontra mais um perfil na série “Presidenciáveis”, dessa vez o tucano Geraldo Alckmin. Na sequência, as implicações da prisão do ex-presidente Lula para a campanha petista, e os impasses e nuances da distribuição de poder, ou presidências, nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.
Finalmente, a análise internacional discorre sobre a rivalidade econômica China-EUA e, em seguida, sobre importância de investir na internacionalização de empresas e estabelecer players globais.
No mais, desejamos uma boa leitura e um excelente feriado. Até a próxima publicação!
O documento resume as principais mudanças nas regras para propaganda eleitoral na internet para as eleições de 2018, como a obrigatoriedade de publicar gastos com campanha online e proibição de impulsionamento no dia da votação. Também discute os desafios do uso das redes sociais na política, como a disseminação de notícias falsas, e o panorama das disputas para governos estaduais em alguns estados-chave.
Análise dos pré candidatos à presidência da república do brasilFernando Alcoforado
1) O documento analisa os principais pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, incluindo Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes. 2) Discute as propostas, qualificações, investigações judiciais e níveis de rejeição de cada candidato. 3) Conclui que a maioria dos candidatos não apresenta soluções concretas para superar a crise econômica atual, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.
A Cidade Universitária de Araranguá será construída no bairro Santa Catarina. O projeto urbanístico terá 631 lotes em 23 ruas e uma universidade e instituição de teologia negociam a instalação de novos campi no local.
Este documento discute a reforma política no Brasil. Ele apresenta:
1) A introdução escrita por Leonardo Avritzer e Fátima Anastasia, que define reforma política de forma ampla e restrita, e distingue entre reforma das instituições políticas, comportamento político e padrões de interação política.
2) Três artigos que abordam temas da reforma política no Brasil e na América Latina.
3) Vários verbetes curtos sobre diferentes aspectos do sistema político brasileiro que podem ser alvo de reforma.
Como evitar o arruinamento político e administrativo do brasilFernando Alcoforado
A corrupção política faz parte da estrutura do capitalismo brasileiro. Não que a corrupção tenha surgido e seja exclusividade do capitalismo, mas é um coadjuvante importante para a sustentação deste. Com certeza, para que o capitalismo possa se desenvolver plenamente precisa mais da corrupção do que da competição no denominado "livre mercado". Os ladrões de colarinhos brancos são dos mais diferentes tipos. Alguns são burgueses ou pequeno-burgueses e outros são oriundos de camadas sociais mais baixas que veem em suas participações nos governos um meio de aumentarem seus patrimônios pessoais. Os problemas econômicos do País e a corrupção endêmica presente em todas as instâncias do governo só serão superados com a adoção das medidas seguintes: 1) o impeachment de Dilma Rousseff e Michel Temer por serem ambos responsáveis pelo descalabro político e administrativo do Brasil; 2) a cassação do mandato dos corruptos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; 3) constituição de um governo provisório composto por pessoas competentes e de moral ilibada que teria a responsabilidade de convocar uma nova Assembleia Constituinte para promover a reforma do Estado e da Administração Pública em novas bases; 4) o banimento de partidos políticos e parlamentares comprometidos com a corrupção; 5) a formação de novos partidos políticos após a nova Constituinte; e, 6) a convocação de novas eleições gerais no País.
1) O julgamento do mensalão revelou esquemas de corrupção no governo brasileiro e a necessidade de reformas políticas e do estado.
2) O STF condenou figuras proeminentes do PT e aliados por compra de apoio político, mostrando que detentores do poder não merecem a confiança da nação.
3) Novos esquemas de corrupção podem ocorrer se a constituição não for reformada para exigir maiorias parlamentares baseadas em ideologia, não compra de votos.
1) O julgamento do mensalão revelou esquemas de corrupção no governo federal e a necessidade de reformas políticas e do estado.
2) A decisão do STF mostrou que no Brasil não há mais impunidade para figuras poderosas envolvidas em corrupção.
3) As causas do mensalão incluem a necessidade de governos obterem maiorias parlamentares, o que pode levar a novos esquemas se a constituição não for reformada.
A edição desse mês aborda a denúncia contra o Presidente Michel Temer do ponto de vista jurídico-político, as perspectivas para a corrida eleitoral 2018 em razão da condenação do ex-presidente Lula e as ferramentas da equipe econômica para garantir o equilíbrio das contas públicas.
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura político-institucional e construir uma nova ordem democrática. Aponta que a situação atual coloca em risco a democracia representativa devido à corrupção e crise econômica. Defende a realização de uma Assembleia Constituinte para estabelecer um novo sistema político e administrativo que promova o desenvolvimento do país.
O documento resume a história das propostas de reforma política no Brasil desde a década de 1970, discutindo temas como financiamento público de campanha, fidelidade partidária, sistema eleitoral e participação popular. Defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover amplo debate e soluções que fortaleçam a democracia e as instituições representativas brasileiras.
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPortal NE10
O documento resume o desempenho eleitoral do Partido Socialista Brasileiro (PSB) nas eleições de 2018, analisando os resultados para deputados federais, senadores e governos estaduais. Também discute a posição do partido na oposição ao novo governo, defendendo uma oposição democrática e focada nas demandas da população brasileira.
Reforma politica brasileira___2_versao_q[1]sidney pedrosaSidney Pedrosa
O documento discute a evolução da reforma política no Brasil desde a década de 1970, abordando temas como o surgimento do Orçamento Participativo, a luta pelas eleições diretas, debates sobre financiamento de campanha e fidelidade partidária. Também analisa os problemas da democracia brasileira e propõe a realização de uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover uma ampla reforma política.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião sobre reforma política no Brasil. A pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados acha que uma reforma política é importante ou muito importante. A maioria também acredita que o financiamento de campanhas eleitorais deve continuar como é atualmente, permitindo doações de empresas e pessoas físicas. Quanto aos sistemas eleitorais, a maioria prefere manter o atual sistema proporcional em vez de adotar um sistema distrital puro ou misto, e prefere manter o voto
O documento resume as principais propostas de reforma política no Brasil, incluindo: 1) financiamento público exclusivo de campanhas através de um fundo público e vedação de doações privadas; 2) sistema eleitoral proporcional misto com dois votos por eleitor; e 3) alterações constitucionais como vedação de coligações partidárias.
O documento resume três notícias principais: 1) Quase 23 toneladas de alimentos foram devolvidas aos seus donos após uma apreensão; 2) O estado contempla escolas com obras; 3) Tradicionalismo e paixão se unem em uma cavalgada nos Cânions. O texto também discute a situação política de Santa Catarina e a influência das investigações de corrupção no cenário das eleições de 2018.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo Datafolha sobre o perfil ideológico dos brasileiros. A pesquisa mostra que os brasileiros se dividem igualmente entre esquerda e direita em questões de comportamento, valores e economia. Questões econômicas dividem mais os brasileiros do que questões de valores e comportamento. A presidente Dilma Rousseff tem mais apoio entre os entrevistados de esquerda.
A publicação desse mês aborda a intervenção militar no Rio de Janeiro, a criação do Ministério da Segurança, a crise migratória em Roraima, as novas perspectivas de financiamento de campanha (tema caro para o ano de 2018, sem trocadilhos), além de uma contribuição sobre cenário político internacional, a situação sul africana.
Nova constituinte para reconstruir as falidas instituições políticas do brasil Fernando Alcoforado
A crise política que abala atualmente o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato.
O documento discute a necessidade de reforma política no Brasil para fortalecer a democracia. Ele defende o financiamento público de campanhas, o voto em lista fechada e o fim das coligações proporcionais como formas de qualificar a representação política e reduzir distorções no sistema. O autor argumenta que a reforma deve priorizar a ampliação da participação cidadã e a representatividade do Congresso, sem buscar a perfeição do sistema.
1) O documento defende que as forças armadas têm o dever de impedir a implantação do comunismo no Brasil a qualquer custo.
2) O jornal publica edições históricas sobre o Duque de Caxias e cita palavras de Rui Barbosa criticando o comunismo.
3) Há relatos de uma manifestação em Belo Horizonte contra o comunismo e em defesa de valores conservadores.
O documento discute propostas para reforma política no Brasil, identificando limites constitucionais e analisando opções como o sistema de governo, o sistema eleitoral e partidário. O autor defende que a reforma deve buscar equilibrar governabilidade e representatividade.
O documento apresenta o programa do Partido da Real Democracia Parlamentar (RDP), que defende a implantação do parlamentarismo no Brasil. O RDP foi fundado em 2013 com o objetivo de mudar o sistema de governo presidencialista para um sistema parlamentarista, apontando que a maioria dos países com alto IDH são parlamentaristas. O documento explica os diferentes sistemas de governo e defende que o parlamentarismo permite uma separação melhor entre chefe de estado e chefe de governo.
O documento apresenta um resumo do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que discute polícias e políticas de segurança pública no Brasil. O anuário destaca a falta de dados confiáveis e análises sobre o tema, especialmente fora dos eixos Rio-São Paulo. Ele também aborda a necessidade de se entender as relações entre polícias e políticas de segurança, e de avaliar sua eficácia e legitimidade. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública visa preencher essa lacuna por meio do Anuário,
A putrefação do congresso nacional e do exercício da política no brasilFernando Alcoforado
O autor descreve a corrupção no Congresso Nacional brasileiro e na política em geral no país. Ele destaca que o Congresso manteve o mandato de um deputado preso por corrupção, mostrando falta de compromisso com a ética. Além disso, aponta que a corrupção está enraizada nos partidos políticos e na busca por financiamento de campanhas, gerando redes de desvio de recursos públicos. Defende uma reforma política com uma Assembleia Constituinte para reconstruir o sistema com base em princípios éticos.
O documento relata três principais notícias de uma edição de um jornal local: 1) Um delegado alerta sobre um aumento de furtos de veículos em estacionamentos usando um dispositivo eletrônico chamado "chapolim"; 2) Uma motocicleta colidiu com um carro na marginal da rodovia BR-101, deixando o motociclista ferido; 3) Os partidos PMDB e PT anunciam pré-candidatos (Anísio e Chico Merêncio) a prefeito da cidade de Araranguá, indicando uma possível
O documento discute:
1) A candidatura presidencial de Rodrigo Maia e seus esforços para angariar apoio do chamado "Centrão" e do PMDB, apesar de chances remotas de vitória;
2) O desafio representado pelas fake news para as eleições presidenciais brasileiras de 2018, dada a escala de disseminação em redes sociais;
3) A "judicialização da política" no Brasil e a aparente hierarquização dos Poderes em favor do Judiciário, com este tomando decisões de cunho polí
Do confronto entre as forças defensoras e as oponentes do sistema democrático atual pode resultar a manutenção da democracia representativa no Brasil ou o seu fim.
Sinais de tentativa de golpe de estado em marcha no brasilFernando Alcoforado
A derrota da reforma da Previdência no Congresso Nacional e o caos financeiro que tende a se aprofundar no Brasil podem ser o “pretexto final” para fechar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Aula 12 2014.1 ucam - gestão contemporânea - lobistaAngelo Peres
O documento discute o papel do lobista no desenvolvimento das organizações do século XXI e a regulamentação dessa atividade no Brasil. Há divergências sobre como regulamentar o lobby de forma a torná-lo mais transparente sem burocratizar o acesso ao governo ou favorecer a corrupção. Algumas propostas de lei foram apresentadas mas não avançaram por falta de acordo político.
A edição desse mês aborda a denúncia contra o Presidente Michel Temer do ponto de vista jurídico-político, as perspectivas para a corrida eleitoral 2018 em razão da condenação do ex-presidente Lula e as ferramentas da equipe econômica para garantir o equilíbrio das contas públicas.
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura político-institucional e construir uma nova ordem democrática. Aponta que a situação atual coloca em risco a democracia representativa devido à corrupção e crise econômica. Defende a realização de uma Assembleia Constituinte para estabelecer um novo sistema político e administrativo que promova o desenvolvimento do país.
O documento resume a história das propostas de reforma política no Brasil desde a década de 1970, discutindo temas como financiamento público de campanha, fidelidade partidária, sistema eleitoral e participação popular. Defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover amplo debate e soluções que fortaleçam a democracia e as instituições representativas brasileiras.
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPortal NE10
O documento resume o desempenho eleitoral do Partido Socialista Brasileiro (PSB) nas eleições de 2018, analisando os resultados para deputados federais, senadores e governos estaduais. Também discute a posição do partido na oposição ao novo governo, defendendo uma oposição democrática e focada nas demandas da população brasileira.
Reforma politica brasileira___2_versao_q[1]sidney pedrosaSidney Pedrosa
O documento discute a evolução da reforma política no Brasil desde a década de 1970, abordando temas como o surgimento do Orçamento Participativo, a luta pelas eleições diretas, debates sobre financiamento de campanha e fidelidade partidária. Também analisa os problemas da democracia brasileira e propõe a realização de uma nova Assembleia Nacional Constituinte para promover uma ampla reforma política.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião sobre reforma política no Brasil. A pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados acha que uma reforma política é importante ou muito importante. A maioria também acredita que o financiamento de campanhas eleitorais deve continuar como é atualmente, permitindo doações de empresas e pessoas físicas. Quanto aos sistemas eleitorais, a maioria prefere manter o atual sistema proporcional em vez de adotar um sistema distrital puro ou misto, e prefere manter o voto
O documento resume as principais propostas de reforma política no Brasil, incluindo: 1) financiamento público exclusivo de campanhas através de um fundo público e vedação de doações privadas; 2) sistema eleitoral proporcional misto com dois votos por eleitor; e 3) alterações constitucionais como vedação de coligações partidárias.
O documento resume três notícias principais: 1) Quase 23 toneladas de alimentos foram devolvidas aos seus donos após uma apreensão; 2) O estado contempla escolas com obras; 3) Tradicionalismo e paixão se unem em uma cavalgada nos Cânions. O texto também discute a situação política de Santa Catarina e a influência das investigações de corrupção no cenário das eleições de 2018.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo Datafolha sobre o perfil ideológico dos brasileiros. A pesquisa mostra que os brasileiros se dividem igualmente entre esquerda e direita em questões de comportamento, valores e economia. Questões econômicas dividem mais os brasileiros do que questões de valores e comportamento. A presidente Dilma Rousseff tem mais apoio entre os entrevistados de esquerda.
A publicação desse mês aborda a intervenção militar no Rio de Janeiro, a criação do Ministério da Segurança, a crise migratória em Roraima, as novas perspectivas de financiamento de campanha (tema caro para o ano de 2018, sem trocadilhos), além de uma contribuição sobre cenário político internacional, a situação sul africana.
Nova constituinte para reconstruir as falidas instituições políticas do brasil Fernando Alcoforado
A crise política que abala atualmente o Brasil resulta, fundamentalmente, da falência do modelo político aprovado na Constituinte de 1988. A falência do modelo político do Brasil está configurada no fato do presidencialismo em vigor desde 1889 ser gerador de crises políticas e institucionais como as que já ocorreram no passado que resultaram em impeachments e golpes de estado. Além disso, o sistema político do País está contaminado pela corrupção como comprovam os processos do “mensalão” e da Operação Lava Jato.
O documento discute a necessidade de reforma política no Brasil para fortalecer a democracia. Ele defende o financiamento público de campanhas, o voto em lista fechada e o fim das coligações proporcionais como formas de qualificar a representação política e reduzir distorções no sistema. O autor argumenta que a reforma deve priorizar a ampliação da participação cidadã e a representatividade do Congresso, sem buscar a perfeição do sistema.
1) O documento defende que as forças armadas têm o dever de impedir a implantação do comunismo no Brasil a qualquer custo.
2) O jornal publica edições históricas sobre o Duque de Caxias e cita palavras de Rui Barbosa criticando o comunismo.
3) Há relatos de uma manifestação em Belo Horizonte contra o comunismo e em defesa de valores conservadores.
O documento discute propostas para reforma política no Brasil, identificando limites constitucionais e analisando opções como o sistema de governo, o sistema eleitoral e partidário. O autor defende que a reforma deve buscar equilibrar governabilidade e representatividade.
O documento apresenta o programa do Partido da Real Democracia Parlamentar (RDP), que defende a implantação do parlamentarismo no Brasil. O RDP foi fundado em 2013 com o objetivo de mudar o sistema de governo presidencialista para um sistema parlamentarista, apontando que a maioria dos países com alto IDH são parlamentaristas. O documento explica os diferentes sistemas de governo e defende que o parlamentarismo permite uma separação melhor entre chefe de estado e chefe de governo.
O documento apresenta um resumo do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que discute polícias e políticas de segurança pública no Brasil. O anuário destaca a falta de dados confiáveis e análises sobre o tema, especialmente fora dos eixos Rio-São Paulo. Ele também aborda a necessidade de se entender as relações entre polícias e políticas de segurança, e de avaliar sua eficácia e legitimidade. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública visa preencher essa lacuna por meio do Anuário,
A putrefação do congresso nacional e do exercício da política no brasilFernando Alcoforado
O autor descreve a corrupção no Congresso Nacional brasileiro e na política em geral no país. Ele destaca que o Congresso manteve o mandato de um deputado preso por corrupção, mostrando falta de compromisso com a ética. Além disso, aponta que a corrupção está enraizada nos partidos políticos e na busca por financiamento de campanhas, gerando redes de desvio de recursos públicos. Defende uma reforma política com uma Assembleia Constituinte para reconstruir o sistema com base em princípios éticos.
O documento relata três principais notícias de uma edição de um jornal local: 1) Um delegado alerta sobre um aumento de furtos de veículos em estacionamentos usando um dispositivo eletrônico chamado "chapolim"; 2) Uma motocicleta colidiu com um carro na marginal da rodovia BR-101, deixando o motociclista ferido; 3) Os partidos PMDB e PT anunciam pré-candidatos (Anísio e Chico Merêncio) a prefeito da cidade de Araranguá, indicando uma possível
O documento discute:
1) A candidatura presidencial de Rodrigo Maia e seus esforços para angariar apoio do chamado "Centrão" e do PMDB, apesar de chances remotas de vitória;
2) O desafio representado pelas fake news para as eleições presidenciais brasileiras de 2018, dada a escala de disseminação em redes sociais;
3) A "judicialização da política" no Brasil e a aparente hierarquização dos Poderes em favor do Judiciário, com este tomando decisões de cunho polí
Do confronto entre as forças defensoras e as oponentes do sistema democrático atual pode resultar a manutenção da democracia representativa no Brasil ou o seu fim.
Sinais de tentativa de golpe de estado em marcha no brasilFernando Alcoforado
A derrota da reforma da Previdência no Congresso Nacional e o caos financeiro que tende a se aprofundar no Brasil podem ser o “pretexto final” para fechar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Aula 12 2014.1 ucam - gestão contemporânea - lobistaAngelo Peres
O documento discute o papel do lobista no desenvolvimento das organizações do século XXI e a regulamentação dessa atividade no Brasil. Há divergências sobre como regulamentar o lobby de forma a torná-lo mais transparente sem burocratizar o acesso ao governo ou favorecer a corrupção. Algumas propostas de lei foram apresentadas mas não avançaram por falta de acordo político.
O documento analisa os resultados das eleições de 2014 no Distrito Federal para o Partido dos Trabalhadores, identificando lições a serem tiradas. Aponta que o PT perdeu espaço eleitoral no DF devido a fatores como o desgaste nacional do partido após o mensalão e a força do populismo de Joaquim Roriz, que construiu uma base social clientelista na região. Defende que o PT precisa reconquistar sua base, dialogando melhor com setores que migraram para candidatos como Rollemberg, e precisa preservar sua autonom
O documento discute a democracia no Brasil, analisando sua evolução desde a proclamação da República em 1889 até os dias atuais. Aponta que o direito ao voto foi ampliado gradualmente, mas práticas clientelistas ainda persistem. Também examina a representação política por meio dos partidos, que se tornaram máquinas empresariais em busca de votos, com pouca capacidade de politizar a sociedade.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
Principais convenções realizadas:Bolsonaro mobiliza contra as eleições e Lula fala da fome e do crescimento. Bolsonaro mobiliza embaixadores e grande imprensa e autoridades judiciarias protestam em defesa da democracia. Os gastos do governo devem ser as principais fontes de crescimento do 2S22, apesar dos altos juros e inflação descontrolada. O "pacote de bondades" começa a ser pago e já dá alguns sinais nas pesquisas eleitorais. Os votos espontâneos não mudam e tres quartos dos eleitores dizem que não vão mudar sua escolha. MDB adia convenção com crise interna e o PT adia algumas convenções estaduais para tentar resolver problemas. No plano internacional, o preço do petróleo dá algum alívio, mas até quando?
Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico ruifalcao13156
O documento apresenta indicadores econômicos do Brasil, incluindo a variação da bolsa de valores Ibovespa e taxas de câmbio e juros. Além disso, discute a liderança do senador Cássio Cunha Lima nas pesquisas eleitorais para o governo da Paraíba em 2014, embora ele ainda não tenha confirmado se será candidato.
Vamos iniciar na proxima semana, de 5 de setembro a 10 de outubro um periodo de recesso, durante a campanha eleitoral. Voltartemos depois das eleições no dia 10 de outubro.
Nesse ultimo numero dessa série, as entrevistas e o debate da Bandeirantes marcaram o inicio da campanha eleitoral, que também inicia sua fase de propaganda, aquecendo as disputas.
O documento discute três problemas relacionados à representação política no Brasil: 1) a sub-representação da população negra nos cargos políticos, apesar de constituírem a maioria da população; 2) a sugestão histórica de esterilização em massa de mulheres negras para controlar a população negra; 3) a necessidade de cotas raciais para aumentar a representação negra no legislativo.
O documento descreve a 19a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorrerá entre 17 e 23 de setembro de 2018. A programação inclui debates sobre reforma política, tributária, agrária e educacional com o objetivo de influenciar os candidatos nas eleições gerais de outubro. O documento defende uma reforma política feita por meio de Assembleia Constituinte para superar a influência excessiva do poder econômico no sistema político brasileiro.
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...Red Innovación
O Brasil adota um sistema presidencialista de governo com eleições periódicas desde 1988. O documento discute os desafios de inclusão de grupos tidos como minoritários na política brasileira, como mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTI+ e pessoas com deficiência. Analisa os progressos destes grupos nas eleições municipais de 2020, ainda que realizadas durante a pandemia.
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther SolanoMiguel Rosario
Este documento analisa o crescimento da extrema-direita no Brasil, representada pelo deputado Jair Bolsonaro. Apresenta resultados de entrevistas com apoiadores de Bolsonaro, que o veem como político honesto contra a "classe política corrupta". Consideram que as políticas sociais como Bolsa Família protegem criminosos em detrimento dos "cidadãos de bem". Além disso, movimentos sociais são vistos como grupos que abusam de direitos para obter vantagens do Estado. A crise política e econômica no Brasil criou um cen
O documento discute os problemas do sistema político brasileiro, como a falta de ética entre políticos, o alto custo das campanhas e a reeleição facilitada. Também critica o modelo de financiamento de campanhas e o sistema eleitoral, que permite a eleição de candidatos sem votos próprios, propondo mudanças como a proibição de reeleição e o financiamento público de campanhas.
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
Política, manifestações e o pensamento conservador no Brasil - Parte IUFPB
As ações do Estado e dos diversos movimentos sociais não podem ser consideradas antagônicas, apesar de opostas, pois surgem em um cenário de interdependência entre si e são fruto do atual momento histórico e do arranjo de forças do capitalismo no Brasil e no mundo, com reverberações sócio culturais no campo da política. Essa não é uma provocação ao debate para aqueles que comemoram dados espetaculares e estatísticas em relação a outros países, que acham bacana a “corrida maluca” por índices como o de Gini ou PIB, os quais foram criados como forma de medir, ranquear e julgar o desenvolvimento capitalista dos “países em desenvolvimento” em relação aos “países desenvolvidos”.
O documento apresenta três resoluções aprovadas pelo Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT em dezembro de 2021. A primeira resolução discute a necessidade de recuperar os direitos humanos como elemento central da agenda política do PT. A segunda resolução fala sobre o neoliberalismo como uma agenda de revogação de direitos e sobre o governo Bolsonaro como anti-direitos humanos. A terceira resolução caracteriza a gestão da pandemia no Brasil como um genocídio que violou massivamente os direitos humanos.
A reforma política é fundamental para o controle da corrupção, especialmente mudanças no financiamento de campanhas. Entretanto, o governo enfrenta desafios para conduzir as mudanças devido à crise na Petrobras e ao Congresso mais conservador.
Semelhante a Public Affairs - Boletim Mensal | Março 2018 (20)
After opening of electoral race, our traditional Monthly Newsletter is in a new format. Regular reports about this year's elections will be produced, with quantitative and qualitative information.
In this first edition, we present an overview of main data provided by the Superior Electoral Court and surveys conducted by our monitoring team. And seeking a complete view, we include data of candidacies in the States, such as Bahia, Pará, Minas Gerais and São Paulo.
Always in quest of providing useful information, we wish everyone an election period with many debates!
Dada a largada à corrida eleitoral, preparamos um formato especial para o nosso Boletim de todos os meses. Serão elaborados relatórios periódicos sobre as eleições deste ano, com informações quantitativas e qualitativas sobre o pleito.
Nessa primeira edição, apresentamos um panorama geral com os principais dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral e levantamentos realizados pelo nosso time de monitoramento. Na busca por uma visão mais completa, incluímos dados sobre as candidaturas da Bahia, Pará, Minas Gerais e São Paulo.
Sempre buscando muni-los de informações de qualidade, desejamos a todos um período eleitoral de muitos debates!
O documento resume as principais regras para as eleições de 2018 no Brasil, incluindo a proibição de doações de empresas para campanhas, limites para doações de pessoas físicas e a necessidade de recibos eleitorais para qualquer doação. É permitido que candidatos participem de eventos públicos e inaugurações de obras privadas, mas é vedada propaganda em bens públicos ou com marcas de governo.
The electoral period requires a series of specific rules that involve the whole society, and especially the way companies operate. Thus, it is common for doubts to arise regarding the period before the elections.
Faced with this demand, the Burson-Marsteller Public Affairs Team prepared an infographic with the main rules of action for companies and citizens.
We hope that this material complements your activities and assists the action in the coming months!
The Brazilian Constitution was enacted 30 years ago in 1988 after a long period of dictatorship. It was drafted over two years by a committee of jurists and parliamentarians to establish democracy and protect citizens' rights. While critics argue it created unattainable goals, supporters say it is misunderstood. Most importantly, it inaugurated a new democratic era and ensured stability during political crises. As Brazil nears the 30th anniversary of the Constitution, it is experiencing its greatest constitutional crisis since 1988, making it important to understand the dimensions of the crisis and future prospects.
O documento discute as eleições de 2018 no Brasil, destacando:
1) Muitos candidatos disputam as eleições presidenciais, incluindo "nanicos" com pouca intenção de voto;
2) Panoramas preliminares das eleições estaduais em 6 estados mostram disputas em aberto com alguns favoritos;
3) A reforma política introduziu cláusulas de desempenho para partidos e candidatos para acesso a recursos e tempo de TV.
The Newsletter of June has as focus the October elections, and brings an analysis of Henrique Meirelles as a possible next president of Brazil. Furthermore, we highlight themes related to female candidature, new rules for electoral ads on internet and the electoral race in 5 Brazilian state. Lastly, we approach also the political stalemate in the National Congress to approve the Legal Landmark of Personal Data.
In order to provide a further discussion tool, the Public Affairs team wishes a great reading!
In the "Gov Affairs in Focus" column, the main topic is the information access and the government relations professional analysis. Does simple access guarantee the effective use of strategic information? Also on information, we highlight the dichotomy access/data leakage.
We do not, of course, avoid discussing the main themes in the political arena, and in this month's edition you will find another profile in the series "Presidential Candidates", this time Geraldo Alckmin. Subsequently, the implications former president Lula imprisonment to the Workers Party campaign, and the impasses and nuances of the distribution of power, or presidencies, in the thematic committees of the House of Representatives.
Finally, the international analysis discusses the China-US economic rivalry and then the importance of investing in the internationalization of companies and establishing global players.
In addition, we wish a good reading!
Mais um mês chega ao final e, vivenciando uma crise de grandes proporções, a equipe de Public Affairs da Burson-Marsteller finalizou mais um Boletim Mensal, com temas de política nacional e internacional. A greve dos caminhoneiros gerou, além dos visíveis transtornos à população, uma situação política peculiar, analisada aos olhos atentos da nossa equipe.
Na série “presidenciáveis”, o perfil avaliado foi o da pré-candidata Marina Silva, já conhecida de grande parte da população. E, na coluna “RelGov em foco”, foi a vez da análise sobre o perfil multifacetário do profissional de Relações Governamentais.
No cenário atual, a decisão do Supremo Tribunal Federal pelo fim do foro privilegiado e suas consequências, ganhou destaque no meio político. E no panorama internacional, destacamos a crise vivenciada pela nossa vizinha, Argentina.
No intuito de proporcionar um material analítico e de alta qualidade, desejamos a todos uma excelente leitura!
Another month comes to an end and, experiencing a major crisis, the Burson-Marsteller Public Affairs team has finalized another Monthly Newsletter, with national and international politics issues. The truck drivers' strike generated, in addition to visible disturbances to the population, a peculiar political situation, analyzed by the attentive eyes of our team.
In the series "presidential candidates", the evaluated profile was the one of the pre-candidate Marina Silva, already known of great part of the population. And, in the column "RelGov in focus", it was the turn of the analysis on the multifaceted profile of the professional of Government Relations.
In the current scenario, the decision of the Brazilian Supreme Court to end the privileged court and its consequences has gained prominence in the political arena. And in the international panorama, we highlight the crisis experienced by our neighbor, Argentina.
In order to provide high quality analytical material, we wish you all an excellent reading!
The closer we get to the elections, the more debates come to fruition. The political scenario is one of uncertainty and a fertile field for the most varied analysis!
Our March newsletter goes on with the series "Presidential Candidates" with the polemic Jair Bolsonaro, besides many international, local, economic and political analysis.
In this edition, we also bring a bit of the day to day of the professional of government relations, with information for a better understanding of the practice.
Always with the aim of stimulating the best debate, we wish everyone an excellent reading!
The document is Burson-Marsteller's February 2018 monthly newsletter. It provides an overview of Burson-Marsteller, a global public relations and public affairs firm. The newsletter also profiles the latest political developments in Brazil, including updates on presidential candidate Ciro Gomes and changes to electoral campaign financing laws. Additionally, it discusses the military intervention in Rio de Janeiro and divisions within Brazil's security and justice sectors.
The document is a monthly newsletter from Burson-Marsteller covering public affairs topics from January 2018. It discusses Rodrigo Maia's candidacy for president of Brazil, the threat of fake news influencing the 2018 elections, and concerns about the judiciary gaining power relative to the legislative and executive branches in Brazil.
O boletim mensal discute:
(1) Michel Temer retomou sua força política e agenda de reformas após o arquivamento da denúncia contra ele;
(2) A extinção da Reserva Nacional de Cobre gerou polêmica, mas Temer editou novo decreto esclarecendo as intenções;
(3) Há debates sobre os efeitos econômicos e políticos do programa de desestatização do governo Temer.
The August edition approaches the privatizations made by Temer’s government, the ethics envolved with the financing of Election campaigns by private entities among other subjects from the brazillian politics.
The July edition approaches the denunciation against the President Michel Temer from a legal-political point of view, the perspectives for the 2018 electoral race in account of the ex-president’s Lula conviction and the tools for the economic team in order to guarantee the public accounts balance.
O presidente Michel Temer sancionou a Reforma Trabalhista sem vetos, que entrará em vigor em 120 dias. A reforma altera diversas regras trabalhistas, incluindo férias, jornada de trabalho, banco de horas, terceirização, contribuição sindical e representação sindical. Temer também apresentou uma Medida Provisória para alterar pontos polêmicos da reforma.
A Twiplomacy é o principal estudo global de Burson-Marsteller sobre como líderes mundiais, governos e organizações internacionais usam as redes sociais. A edição 2017 analisou especificamente o Twitter e atualizou os estudos sobre o Facebook, Instagram, Snapchat e Periscope. Os dados foram coletados em maio de 2017, usando as ferramentas Burson tool, proprietária da Burson-Marsteller, CrowdTangle.com e Twitonomy.com. - See more at: http://brasil.bm.com/o-que-fazemos/thought-leadership/twiplomacy-2017/#sthash.HLm5cqjr.dpuf
O documento discute o uso crescente das mídias sociais por líderes mundiais para fins diplomáticos. O Twitter é a plataforma mais popular, com 793 contas de líderes de 173 países e 324 milhões de seguidores no total. O Facebook é a segunda rede social mais usada por líderes, com 537 páginas e 255 milhões de curtidas. O estudo fornece dicas para usar as mídias sociais de forma engajada e eficaz.
Novo estudo da Burson-Marsteller mostra os líderes mundiais que mais acessam o Twitter e outras redes sociais e ainda dá dicas para as empresas/CEOs darem um UP em suas contas pessoais e corporativas.
2. Burson-Marsteller l Public Affairs
Uma prática transversal que, por meio da compreensão do ambiente político, assessora clientes de
diferentes setores na proteção e/ou promoção de seus negócios, gerindo sua influência de maneira
sustentável.
O padrão Burson-Marsteller é responsável pelo desenvolvimento de projetos altamente customizados, de
acordo com as necessidades de cada cliente, desenvolvendo estratégias para os diversos setores
econômicos, especialmente aqueles fortemente regulados pelo poder público.
Colaboradores desta edição
Índice
Ano 2 | Nº 03 | Março
Luciana
Lemgruber
Fernanda
Xavier
Isabela
Girotto
Isabela
Macêdo
Anna
Paula Losi
Allana
Rodrigues
Bruno
Traversin
02 RelGov | A Regulamentação do Lobby irá combater a corrupção?
03
04
06
07
09
12
13
Política | Presidenciáveis: Jair Bolsonaro e o espectro do
integralismo
Política | Reforma Ministerial: governabilidade e disputa eleitoral
Economia | Sobretaxa norte americana ao aço e alumínio: gatilho
para a guerra comercial?
Relações Internacionais | 8º Fórum Mundial da Água e o retorno
brasileiro ao mapa dos grandes eventos políticos mundiais
Relações Internacionais | Fórum Econômico Mundial para a
América Latina: o debate focado nos países emergentes
Dados Econômicos
Calendário de Eventos
10
Relações Internacionais | A direita na América do Sul e o novo
presidente do Chile
3. De tempos em tempos volta à pauta das discussões do Congresso Nacional a regulamentação do
lobby, normalmente bombardeada pelas diversas notícias de casos de corrupção e tráfico de
influência que permeiam o nosso dia a dia e as manchetes dos principais jornais brasileiros. E,
nesse período pré-eleitoral, encontra-se na pauta das prioridades da Câmara dos Deputados a
votação do projeto (PL 1202/2007), do Deputado Carlos Zarattini (PT/SP), que pretende definir e
regulamentar a atividade do lobby no Brasil.
Essa discussão não é nova no parlamento brasileiro. Já na época do então senador Marco Maciel
se discutia esse tema, assim como do Poder Executivo, que também já tentou regular a atuação
dos lobistas junto às autoridades governamentais. Mas, até o momento, somente se alcançou o
registro da atividade de lobby no cadastro oficial de ocupações reconhecidas pelo governo, do
Ministério do Trabalho.
A bem da verdade, o lobby existe somente nas sociedades democráticas, pois em regimes
totalitários o que existe é tráfico de influência, favorecimento. Dessa forma, o fortalecimento e
legitimação, bem como o conhecimento da sociedade sobre o lobby, são de grande importância
para o fortalecimento da democracia brasileira.
É fundamental, para este processo, compreender que não existe lobby do bem ou lobby do mal.
O que existe, em muitos casos, é o desvirtuamento do profissional, por meio do cometimento de
crime, previsto na legislação brasileira, como tráfico de influência, lavagem de dinheiro e/ou
corrupção, crimes que podem ser cometidos por qualquer profissional, que qualquer ramo de
atuação, que não siga os padrões e valores éticos de uma sociedade democrática.
Os riscos de uma regulamentação restritiva é a criação de empecilhos para grupos com menores
recursos de acesso aos tomadores de decisão, como associações de pequeno porte ou de defesa
das minorias. Também é importante estar atento para que a regulamentação não “invente”
mecanismos que possibilitem que profissionais de má índole sejam beneficiados pelas
dificuldades que serão criadas para aquelas que atuam estritamente dentro do devido processo
legal.
Regras em excesso poderão aumentar o custo da atividade, bem como criar custos altos para o
controle estatal da informação. Há chance de informações provenientes da regulamentação não
serem bem trabalhadas pelos órgãos públicos e o excesso de burocracia não incentivar que os
profissionais de lobby compartilhem suas informações. Desta feita, poderia repetir-se no Brasil o
mesmo que tem acontecido nos EUA, um grande número de lobistas deixariam de intitular-se
como tal.
A regulamentação da atividade do lobby no Brasil deveria começar de forma gradual, para
permitir que ela realmente seja implementada, e o primeiro passo para isso seria a criação de
mecanismos de incentivo, e punição, para o credenciamento dos lobistas, sejam autônomos ou
contratados, informando quais os segmentos e empresas estão sendo representados, e quais
interesses são defendidos. Transparência é o primeiro passo para combater e coibir atos ilícitos.
RelGov em Foco
A regulamentação do Lobby irá
combater a corrupção?
02
4. Por fim, ressalta-se que, para a regulamentação do lobby no Brasil ser efetiva e eficaz, não se
pode criar burocracias excessivas e desnecessárias, pois acarretaria falta de transparência e o
aumento de dissidência profissional.
Um nível mínimo de regulamentação do lobby no Brasil é fundamental para que a atividade seja
desempenhada com maior grau de transparência, legitimidade e, por conseguinte, permitir a
construção de políticas públicas de melhor qualidade.
No entanto, é impossível afirmar que a regulamentação do lobby será suficiente para coibir a
prática de corrupção, tendo em vista que a corrupção não é resultado do lobby. Acredita-se,
entretanto, que a regulamentação poderá colaborar, em concordância com outras medidas já
adotadas, como a lei Empresa Limpa, para coibir e dificultar práticas ilícitas.
Anna Paula Losi
RelGov em Foco
03
Política
Presidenciáveis: Jair Bolsonaro e o
espectro do integralismo
Mais do que uma reprodução dos movimentos nacionalistas recentes, vide política norte-
americana encabeçada pelo Presidente Donald Trump, a estratégia pré-eleitoral de Jair
Bolsonaro assemelha-se, ainda que com nuances de mera propaganda, aos movimentos
integralistas do início do século XX. De inspiração tradicionalista e conservadora, o discurso de
Bolsonaro anda na contramão da vertente modernista e dos ideais de laicidade.
Bolsonaro é ex-capitão do Exército e político, exerce cargo de deputado desde 1991. Seu
desempenho nas pesquisas eleitorais, que o apontam como segundo candidato com maior
número de intenção de votos, é reflexo de seu posicionamento conservador baseado na ligação
Estado-família, cujos princípios religiosos permeiam as decisões políticas.
O cenário político favorece o presidenciável em razão da pulverização de candidatos, muitos
postulantes distribuiriam os votos de modo que Bolsonaro não precisaria concentrar muitos
votos para chegar a um eventual segundo turno. No entanto, é sua agenda voltada para a
segurança pública que tem aumentado seu alcance e identificação com grande parte de seu
eleitorado. O discurso armamentista de Bolsonaro ganha força em um contexto de violência
generalizada, haja vista episódios como a intervenção federal no Rio de Janeiro e os
acontecimentos que a desencadearam.
Outras particularidades de Bolsonaro dão ensejo ao que se assemelha com o integralismo dos
anos 1930. Além da sua educação militar e, portanto, rígida, muito benquista inclusive pelos
eleitores que não admitem abertamente seu voto, o deputado é considerado um pária para a
mídia tradicional. Fervoroso crítico dos meios de comunicação mais populares, os quais
classifica como esquerdistas, é nas redes sociais que Bolsonaro alcança grande parte dos seus
eleitores.
5. Seus partidários destacam sua autenticidade ao contestar abertamente bandeiras progressistas
como a defesa de direitos de minorias como homossexuais. Outro viés ultra-nacionalista debatido
e defendido por Bolsonaro é a restrição à imigração. Tal qual a ideologia integralista prima pela
preservação da cultura local, do que é costumeiro.
Ainda que considerado um político com articulação limitada, e sem grandes feitos registrado no
que tange à aprovação de projetos de lei na Câmara dos Deputados, a candidatura de Jair
Bolsonaro terá peso e influenciará, ainda que sem lograr êxito, a corrida presidencial. Há que se
considerar que tal qual a surpreendente condução de Trump à presidência, o mesmo pode
acontecer por aqui. O posicionamento linha-dura de Bolsonaro tem ecoado bem entre o
eleitorado que anseia por candidatos “reais” ou, em outras palavras, que refletem o pensamento
mais conservador.
Allana Rodrigues
Política
04
Reforma Ministerial: governabilidade e
disputa eleitoral
O dia 07 de abril marca seis meses antes das eleições de 2018 e é o prazo dado pela justiça
eleitoral para que aqueles que desejem concorrer se descompatibilizem dos cargos que ocupam.
Esta regra forçará ao Presidente Michel Temer uma reforma ministerial ampla, já que 12 de seus
29 ministros deverão se desincompatibilizar para serem elegíveis no próximo pleito eleitoral.
Temer terá não só de fazer a reforma pensando em contemplar a base aliada, mas também na
corrida presidencial que cogita concorrer.
O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atualmente no PSD, se prepara para deixar a sigla e
filiar-se ao partido do presidente Michel Temer, buscando apoio para ser o nome do MDB para a
corrida presidencial. Para isso, dependerá do próprio presidente, que tem até junho para decidir
se concorrerá ou não à reeleição. Até lá, o ministro tentará trabalhar sua candidatura com seus
novos correligionários, mas não descarta compor chapa como vice de Temer no caso do partido
manter seu nome como candidato. Meirelles busca, também, manter sua influência sobre a
Fazenda, defendendo o nome de Eduardo Guardia, atual secretário-executivo da pasta.
O posto também despertou o interesse do senador Romero Jucá (MDB/RR), que estaria tentando
emplacar Dyogo Oliveira, atual Ministro do Planejamento e seu afilhado político, como o sucessor
de Meirelles. No entanto, a indicação não foi bem recebida pela equipe de Meirelles, que se
preocupa com a influência do senador sobre a pasta e prometeu sair do ministério no caso de
Oliveira assumir o comando da Fazenda. Com o impasse, Temer deve escolher um dos nomes
indicados por Meirelles.
Nesse cenário, Dyogo avalia se candidatar a deputado federal em Tocantins, pelo MDB, e com o
apoio do deputado Carlos Gaguim (MDB/TO). Além disso, Dyogo também poderia substituir
Paulo Rabello de Castro no BNDES, que deixará o cargo para se candidatar a presidente da
república. Caso deixe a pasta, Meirelles tem defendido que Mansueto Almeida, secretário de
acompanhamento fiscal, assuma como ministro. Isso daria influência direta ao ministro em toda
a equipe econômica do governo, fator importante para aspectos eleitorais.
6. Cenário indefinido também no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações
(MCTIC) e no Ministério da Educação (MEC). Em ambos os casos, os ministros já sinalizaram a
saída, do cargo, mas sem definição concreta para as eleições de 2018. No caso de Gilberto
Kassab (PSD/SP), do MCTIC, a principal aposta é para concorrer como candidato a vice-prefeito
de São Paulo na chapa de João Dória (PSDB/SP), mas ainda existe a possibilidade de ser
candidato ao Senado. Não há substituto indicado, por enquanto, embora acredite-se que o
secretário-executivo do ministério, Elton Santa Fé Zacarias, deva assumir o cargo. Já Mendonça
Filho (DEM/PE), Ministro da Educação, ainda não sabe se concorrerá ao governo do estado ou
tentará a reeleição a deputado federal ou mesmo se tentará uma vaga no Senado. No entanto,
assim como Kassab, Mendonça deve indicar a secretária-executiva do MEC, Maria Helena
Guimarães de Castro para sucedê-lo. Outro nome cogitado para a vaga é o da senadora Marta
Suplicy (MDB//SP), cujo mandato se encerra este ano. Ela estaria disposta a abrir mão da
reeleição para assumir o MEC.
Caso Mendonça decida concorrer ao governo de Pernambuco, deverá enfrentar outro ministro de
Temer, Fernando Coelho Filho, que atualmente comanda a pasta de Minas e Energia, onde o
substituto também não está definido, sendo pouco provável que o Secretário Executivo, Paulo
Pedrosa assuma o ministério. Deverão ainda deixar seus cargos até o dia 07, os seguintes
ministros: Sarney Filho (Meio Ambiente), Helder Barbalho (Integração Nacional), Osmar Terra
(Desenvolvimento Social), Leonardo Picciani (Esporte), Maurício Quintella Lessa (Transportes) e
Marx Beltrão (Turismo).
Já no Ministério da Saúde, o PP enfrenta impasse para substituir Ricardo Barros, que deixará o
ministério para tentar a reeleição como deputado federal. O presidente do partido, senador Ciro
Nogueira (PP/PI) havia levado ao presidente Michel Temer o nome de Gilberto Occhi, atual
presidente da Caixa Econômica Federal, advogado e ex-ministro da Integração Nacional. No
entanto, o presidente quis manter Occhi na Caixa, evitando mais uma vaga aberta no governo
para definir. Dessa forma, o PP terá de encontrar novo nome até a próxima semana, tarefa difícil
considerando que até agora encontraram dificuldade para achar um nome que agrade o partido
e não queira concorrer às eleições de 2018. Enquanto isso, o ministro Barros aguarda a definição
para que seja feita sua exoneração e possa retonar à Câmara, com expectativas de assumir a
presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Embora seja o segundo maior partido da
base do presidente Michel Temer, com possibilidade de ser o maior ao fim da janela partidária, o
PP já declarou apoio à candidatura do deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) à presidência.
Enquanto tenta equilibrar sua governabilidade com seus anseios eleitorais, Temer deverá
enfrentar desafios para recompor a Esplanada, já que os que deixam os cargos tentam, em sua
maioria, manter sua influência nas pastas, o que deverá dar pouca abertura para que os novos
ministros imprimam suas marcas, com novas políticas públicas.
Isabela Macedo
05
Política
7. 06
Economia
Sobretaxa norte americana ao aço e
alumínio: gatilho para a guerra comercial?
A medida iniciou sua vigência no último dia 23 e, cabe ainda ressaltar que, as taxas representam
um aumento muito significativo ao passo que a cobrança do aço era de 0.9% e a do alumínio,
2%.
Em seu discurso, Trump, divulgou que alguns países, como México e Canadá, não seriam
sobretaxados por conta da participação no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte
(Nafta). O Presidente norte-americano reforçou, ainda, que a isenção da cobrança poderia
transbordar para outros países, especialmente, para aqueles que tenham uma “boa” relação com
os Estados Unidos.
Neste contexto, o alto impacto econômico, para os mais diversos países, fez com que várias
medidas fossem anunciadas: a União Europeia, por exemplo, divulgou sua pretensão em recorrer
à Organização Mundial do Comércio (OMC), caso seus 28 membros não sejam excluídos da
cobrança, visto o protecionismo da ação americana, e anunciou que há a possibilidade de,
também, taxar alguns produtos exportados pelos Estados Unidos, como o suco de laranja.
No tocante ao mercado brasileiro, as consequências econômicas também seriam gigantescas. De
acordo com o Instituto Aço Brasil e World Steel Association, mais de 32% das exportações
brasileiras de aço, no ano passado, totalizando R$ 8,5 bilhões de reais, tiveram como destino os
Estados Unidos, tornando-o o principal importador do metal brasileiro. Historicamente, o Brasil é
o segundo maior exportador de aço para os EUA e as vendas para o país representam um terço
das exportações brasileiras do produto.
Diante dos prejuízos ao Brasil, os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; e da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, divulgaram nota conjunta, no mesmo dia
do anúncio da sobretaxa, demonstrando “grande preocupação” com a decisão do governo
Trump. Vale destacar que, a Ibovespa caiu, bem como as ações da Vale, Gerdau e Usiminas.
Desde a posse do atual presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, a política
norte-americana torna-se cada vez mais
imprevisível e polêmica. Neste cenário,
Trump anunciou, no início do mês (08), a
imposição de uma sobretaxa de 25% e
10% para todo aço e alumínio,
respectivamente, que fosse importado pelos
Estados Unidos. A justificativa, segundo o
Presidente, é baseada na busca por
proteger a indústria americana em razão da
baixa competitividade.
8. Economia
07
Neste cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e empresas siderúrgicas brasileiras se
manifestaram a partir de encontros, nos últimos meses, com autoridades brasileiras e americanas
na tentativa de reverter a regra, visto o significante impacto econômico e social, no tocante a
perda de divisas e riscos de empregabilidade.
O Brasil, como destacado pelo presidente Michel Temer na abertura do Fórum Econômico Mundial
para a América Latina, apostou no diálogo com os Estados Unidos para tentar retirar o Brasil da
lista de países que teriam de pagar uma sobretaxa.
Na última sexta-feira, Trump assinou um novo decreto que isenta Argentina, Austrália, Brasil,
União Europeia e Coreia do Sul da nova regra. Assim, as taxas retornariam para 0.9% e 2%,
como anteriormente. A decisão é temporária e o governo norte-americano definirá até maio uma
posição definitiva.
Cabe destacar que, apesar da histórica diplomacia “pacificadora” do Brasil, em tempos de eleição
e tentativa de protagonismo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cogitou a
elaboração de um decreto legislativo que, se aprovado, passaria a taxar toda a importação de
etanol americano que entrasse no Brasil, como uma forma de retaliar os americanos. No entanto,
com a isenção anunciada, a ação foi suspensa.
Isabela Girotto
Relações Internacionais
8º Fórum Mundial da Água e o retorno
brasileiro ao mapa dos grandes eventos
políticos mundiais
Em fevereiro, aconteceu em Brasília o 8º Fórum Mundial da Água, encontro que é realizado de
três em três anos em um país diferente. Sua primeira edição ocorreu em 1997, no Marrocos, e a
última em 2015, na Coréia do Sul. Essa foi a primeira vez do evento na América do Sul, sendo
organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo Ministério do Meio Ambiente, representado pela
Agência Nacional de Águas (ANA), e pelo governo do Distrito Federal, representado pela Agência
Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa).
A abertura do Fórum Mundial reuniu 12 chefes de Estado, governo e altas autoridades
internacionais, além de representantes de organismos internacionais como a Organização das
Nações Unidas, União Europeia, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento,
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico.
9. Relações Internacionais
08
Como grande diferencial da 8ª edição houve a participação do Poder Judiciário, representando a
instância decisória sobre disputas envolvendo os recursos hídricos. Surgiu, então, dentro do
Fórum, a Conferência de Juízes e Promotores que contou com a presença de 83 juízes,
promotores e especialistas de 57 países. Ao final, essa conferência elaborou documento chamado
“Carta de Brasília”, que reconhece o acesso à água como direito fundamental e apresenta 10
diretrizes que vão auxiliar magistrados de todo o mundo a fundamentar decisões para garantir o
acesso da população à água.
O Instituto Global do Ministério Púbico também divulgou um documento final que foi assinado
por 9 países: a “Declaração do Ministério Público sobre o Direito à Água”, que determina os
princípios fundamentais para a atuação dos Membros do Ministério Público no tema e coloca a
água como Direito Humano, necessária para a promoção de outros Direitos Humanos individuais,
sociais e culturais, e um pressuposto lógico para o respeito da dignidade das pessoas. Ainda no
que toca aos resultados do encontro, a Conferência de Ministros aprovou o “Chamado urgente
para uma ação decisiva sobre a água”, documento construído por 56 países que estabelece as
prioridades no enfrentamento dos desafios mundiais de acesso à água e ao saneamento.
Houve também a “Declaração Parlamentar”, produzida por parlamentares de 20 nações, que
reforça a importância de compartilhar inovações, experiências, políticas públicas, marcos legais e
boas práticas desenvolvidas em cada país participante para assegurar eficiência na utilização da
água, além de ressaltar o comprometimento com a alocação de recursos para a garantia da
segurança hídrica; e o “Chamado para Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e
Saneamento de Brasília” lançado por 150 autoridades regionais – prefeitos, governadores e
deputados estaduais, com 21 recomendações para superar os desafios locais de acesso à água e
ao saneamento básico.
O evento recebeu grande participação da sociedade, por meio da “Feira” e da “Vila Cidadã” que
tinha como objetivo educar e conscientizar a sociedade local, sobretudo o público jovem.
Simultaneamente com o 8º Fórum Mundial acontecia, também em Brasília, o Fórum Alternativo
Mundial da Água, que questionou a legitimidade do Fórum Mundial da Água como espaço político
para promoção da discussão sobre os problemas relacionados ao tema em escala global.
O resultado desses dias de debates, para além dos documentos oficiais assinados, é a retomada
da projeção brasileira no espaço político internacional, mesmo que de maneira tímida. A edição
brasileira se confirmou como uma das maiores já organizadas, chamando atenção para novas
tecnologias na gestão sustentável da água, como drones e aplicativos para smartphones, e
também para o desperdício hídrico e a necessidade da sociedade, junto com o Estado e o setor
privado, começar a priorizar o uso consciente das fontes hídricas. No último dia do Fórum,
Senegal foi confirmado como sede da 9ª edição, que acontecerá em 2021 e terá como tema
“Segurança Hídrica”. Para o Brasil fica o recado do Ministro da Água do Marrocos: de que o país
“está mal-acostumado a ter água em abundância”, considerando que, mesmo com 10% da água
doce do planeta, uma em cada seis cidades brasileiras corre risco hídrico.
Nara Andrade e Bruno Traversin
10. Relações Internacionais
09
Fórum Econômico Mundial para a
América Latina: o debate focado nos
países emergentes
Considerada uma região de grandes potências em desenvolvimento, a América Latina enfrenta,
hoje, uma crise que aumenta, cada vez mais, as desigualdades sociais já presentes na região.
Neste ano, especialmente, os debates em torno dos países latino-americanos se tornam mais
frequentes, devido às eleições presidenciais que poderão traçar a conjuntura política e
diplomática da região.
Nesse contexto, a cidade de São Paulo sediou, pela terceira vez, o Fórum Econômico Mundial
para a América Latina (WEF), cujo tema principal foi “América Latina num ponto de inflexão:
formando uma nova narrativa”. O evento contou com a presença de líderes regionais,
representando países latino-americanos; e dos presidentes conjuntos do Fórum para a América
Latina, grupo formado pelos líderes de empresas com alta relevância na região.
Durante a cerimônia de abertura, o Prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou que a cidade é o
maior polo de consumo da região e, com a retomada do crescimento econômico, o Brasil poderá
investir na economia regional. Geraldo Alckmin, Governador do Estado, defendeu a abertura
comercial e criticou medidas protecionistas.
Representantes do setor industrial defenderam o papel social que as empresas precisam assumir,
embora tenham dificuldades para manter seus negócios competitivos no atual cenário econômico
brasileiro. Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, afirmou
que o aumento da remuneração dos empregados traria uma mudança de comportamento
positiva para a economia.
Em relação à inovação tecnológica, os participantes concordaram que os países latino-
americanos precisam se adaptar às novas realidades da automação e da inteligência artificial.
Sobre isso, o Chefe da Unidade da OCDE na América Latina, Ángel Melguizo, afirmou que a
região é deficitária em mão de obra qualificada, o que posterga, ainda mais, o desenvolvimento
tecnológico e industrial da região.
O encerramento da discussão foi marcado pelo comprometimento, por parte dos líderes e
formuladores de políticas públicas, de soluções e práticas a serem trabalhadas com o objetivo de
dar maior suporte ao desenvolvimento de startups e de novas tecnologias. Ainda, foi apontada a
necessidade de os líderes políticos ouvirem os cidadãos, de forma a identificar as principais
mudanças almejadas pelo eleitorado. Em um ambiente de negociação política acalorada em face
às eleições latino-americanas, somente após os pleitos será possível definir o novo – ou não –
mapa político desenhado na região.
Fernanda Xavier
11. Relações Internacionais
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A direita na América do Sul e o novo
presidente do Chile
O cenário chileno parece se repetir. Pela segunda vez consecutiva, o conservador Sebastián
Piñera sucede a socialista Michelle Bachelet na presidência. A primeira vez se deu em 2010,
quando o político foi eleito para o seu primeiro mandato.
Nessas eleições os chilenos precisaram decidir se davam uma guinada à direita com Piñera ou
se mantinham o perfil político com Guillier, que pertence ao eixo de centro-esquerda, mesmo
grupo político de Bachelet, que dominou quase toda a fase democrática recente do país. Mas a
verdade é que a mudança não seria radical em nenhum dos casos. Até mesmo Piñera, na reta
final, aceitou indiretamente as maiores polêmicas entre suas ideologias e as da antiga
presidente, principalmente no que tange à gratuidade da educação universitária e à revogação
da lei que permite o aborto em três casos específicos.
Doutor em economia pela Universidade de Harvard, Sebastián Piñera é um empresário de
carreira muito bem sucedida e com pensamentos políticos bastante conservadores. Eleito com
apoio da extrema-direita e centro-esquerda, o novo presidente tem como um de seus desafios,
encontrar um caminho de centro, promovendo a conciliação entre ambos os lados. Até mesmo
por não possuir maioria no Congresso.
O novo parlamento chileno foi formado pouco antes da posse de Piñera, e conta com um
ambiente fortemente fragmentado. A neta de Salvador Allende, , Maya Fernández Allende, foi
eleita presidente da Câmara dos Deputados. Outro socialista, Carlos Montes, foi eleito
presidente do Senado e, nesta qualidade (qualidade?), foi encarregado de dirigir a cerimônia de
posse.
Sem a maioria absoluta no Congresso, o político deve ter uma gestão complicada, mais focada
em implementação de políticas públicas que em produção legislativa. Além do grande desafio de
governar com um Congresso dividido, Piñera deve enfrentar também a pressão de movimentos
sociais que desejam aprofundar as reformas que Bachelet não concluiu.
Assim, com uma gestão cheia de desafios, o novo presidente chileno leva uma série de
conceitos já conhecidos da população em seu primeiro mandato. Entretanto, o grande desafio é
agradar a lados opostos de um congresso fragmentado e anular parte de um pensamento
conservador. E seu difícil alvo é agradar a movimentos que buscam medidas sociais, sem perder
o crescimento econômico.
Piñera tomou posse da presidência do Chile no último dia 11, em cerimônia realizada em
Valparaíso, que contou com a presença de grandes lideranças sul-americanas, incluindo o
presidente Michel Temer.
12. Após participar da posse de Piñera, Michel Temer destacou que "Brasil e Chile têm uma relação
comercial fortíssima e nós compartilhamos de uma visão de mundo parecida", em sua conta no
Twitter. Segundo o Itamaraty, o Brasil é primeiro parceiro comercial do Chile na América do Sul;
e o Chile, o segundo parceiro comercial do Brasil na região. A vitória do conservador, deu grande
destaque à tendência política continental à direita, com Mauricio Macri frente ao poder na
Argentina, Michel Temer, no Brasil, e Pedro Pablo Kuczynski, no Peru.
Luciana Lemgruber
Relações Internacionais
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