Este documento apresenta uma proposta interdisciplinar entre Língua Portuguesa e História para estudar a Ditadura Militar no Brasil utilizando a música popular brasileira. A proposta usa a canção "Apesar de Você" de Chico Buarque para ensinar sobre o período de censura e repressão durante a ditadura militar de 1964-1985.
Currículo referência lingua portuguesa 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta os objetivos gerais e a trajetória do ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. 2) Ele ressalta a importância de se considerar as linguagens como formas de comunicação, expressão e construção de conhecimento. 3) O documento também discute os pressupostos teóricos que fundamentam o ensino da Língua Portuguesa e propõe atividades que considerem os alunos como sujeitos sociais.
Currículo referência língua estragenria moderna 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta um currículo referência para o ensino de inglês no ensino fundamental, discutindo sua construção e objetivos principais.
2) Ele visa promover o ensino de inglês focado na comunicação e no uso da língua em diferentes contextos ao invés de apenas estruturas gramaticais.
3) O currículo também busca valorizar a diversidade cultural e linguística, estimulando o respeito às diferenças através do contato com outras línguas.
O documento descreve a história dos métodos de alfabetização no Brasil, dividindo-a em 4 momentos. O primeiro momento (até 1890) viu a introdução do "Método João de Deus", que ensinava a leitura a partir da palavra ao invés de letras/sílabas, gerando disputa com métodos tradicionais. Isso marcou o início de uma tradição de enfatizar o método de ensino da leitura.
O documento discute as mudanças ocorridas no ensino de história no Brasil nas últimas décadas, incluindo a organização de conteúdos por eixos temáticos em vez de cronologia, e a introdução de temas da história do Brasil já nos primeiros anos do ensino fundamental. Também analisa como os currículos de história refletem visões políticas e culturais através da seleção de conteúdos.
História e imagem a iconografia em impressos didáticos destinados a alfabetiz...Gustavo Araújo
1) O documento analisa o impresso didático "Caminho Suave" usado para alfabetização em Uberlândia entre 1948-1964, focando nas imagens incluídas.
2) A pesquisa qualitativa usou fontes iconográficas e literatura educacional para entender o papel das imagens no processo de alfabetização.
3) O estudo contribui para a história da educação em Minas Gerais, destacando a importância de impressos didáticos e iconografias para compreender problemas de alfabetização.
Currículo referência história 6º ao 9º anotecnicossme
O documento discute a história do ensino de história no Brasil desde a colonização até o século XXI. Ele descreve como o ensino de história foi inicialmente influenciado pela perspectiva jesuítica e religiosa, mas passou a adotar uma abordagem mais laica a partir do século XIX. Também discute como o ensino de história foi usado para promover o nacionalismo e a cidadania após a proclamação da República. Finalmente, enfatiza a importância de incluir a história e cultura afro-brasileira nos
Esta unidade apresenta a origem do termo História e discute seu ensino no contexto da pós-modernidade. Aborda História como disciplina escolar e questiona qual História deve ser ensinada, buscando entender questões epistemológicas do conhecimento histórico e como isso impacta o ensino da disciplina.
O documento discute a evolução do ensino de história no Brasil. Inicialmente, a história era ensinada com foco na memorização de fatos e datas, sem conexão com a realidade dos alunos. Mais recentemente, passou-se a enfatizar o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes e a compreensão dos acontecimentos no contexto do presente e do passado. Os alunos devem ser capazes de identificar mudanças e permanências culturais e reconhecer a diversidade.
Currículo referência lingua portuguesa 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta os objetivos gerais e a trajetória do ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. 2) Ele ressalta a importância de se considerar as linguagens como formas de comunicação, expressão e construção de conhecimento. 3) O documento também discute os pressupostos teóricos que fundamentam o ensino da Língua Portuguesa e propõe atividades que considerem os alunos como sujeitos sociais.
Currículo referência língua estragenria moderna 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta um currículo referência para o ensino de inglês no ensino fundamental, discutindo sua construção e objetivos principais.
2) Ele visa promover o ensino de inglês focado na comunicação e no uso da língua em diferentes contextos ao invés de apenas estruturas gramaticais.
3) O currículo também busca valorizar a diversidade cultural e linguística, estimulando o respeito às diferenças através do contato com outras línguas.
O documento descreve a história dos métodos de alfabetização no Brasil, dividindo-a em 4 momentos. O primeiro momento (até 1890) viu a introdução do "Método João de Deus", que ensinava a leitura a partir da palavra ao invés de letras/sílabas, gerando disputa com métodos tradicionais. Isso marcou o início de uma tradição de enfatizar o método de ensino da leitura.
O documento discute as mudanças ocorridas no ensino de história no Brasil nas últimas décadas, incluindo a organização de conteúdos por eixos temáticos em vez de cronologia, e a introdução de temas da história do Brasil já nos primeiros anos do ensino fundamental. Também analisa como os currículos de história refletem visões políticas e culturais através da seleção de conteúdos.
História e imagem a iconografia em impressos didáticos destinados a alfabetiz...Gustavo Araújo
1) O documento analisa o impresso didático "Caminho Suave" usado para alfabetização em Uberlândia entre 1948-1964, focando nas imagens incluídas.
2) A pesquisa qualitativa usou fontes iconográficas e literatura educacional para entender o papel das imagens no processo de alfabetização.
3) O estudo contribui para a história da educação em Minas Gerais, destacando a importância de impressos didáticos e iconografias para compreender problemas de alfabetização.
Currículo referência história 6º ao 9º anotecnicossme
O documento discute a história do ensino de história no Brasil desde a colonização até o século XXI. Ele descreve como o ensino de história foi inicialmente influenciado pela perspectiva jesuítica e religiosa, mas passou a adotar uma abordagem mais laica a partir do século XIX. Também discute como o ensino de história foi usado para promover o nacionalismo e a cidadania após a proclamação da República. Finalmente, enfatiza a importância de incluir a história e cultura afro-brasileira nos
Esta unidade apresenta a origem do termo História e discute seu ensino no contexto da pós-modernidade. Aborda História como disciplina escolar e questiona qual História deve ser ensinada, buscando entender questões epistemológicas do conhecimento histórico e como isso impacta o ensino da disciplina.
O documento discute a evolução do ensino de história no Brasil. Inicialmente, a história era ensinada com foco na memorização de fatos e datas, sem conexão com a realidade dos alunos. Mais recentemente, passou-se a enfatizar o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes e a compreensão dos acontecimentos no contexto do presente e do passado. Os alunos devem ser capazes de identificar mudanças e permanências culturais e reconhecer a diversidade.
O documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História, definindo seus objetivos de normatizar e sistematizar a disciplina e sugerindo estruturas, conteúdos, metodologias e práticas pedagógicas para as séries iniciais do ensino fundamental.
O documento discute o ensino de história e cultura indígena a partir de um projeto desenvolvido com alunos do 4o ano sobre as diferenças culturais entre indígenas e não-indígenas no Brasil. O projeto utilizou a estratégia de projetos com foco na temática das diferenças culturais e abordou a chegada dos portugueses ao Brasil. As atividades desenvolvidas com os alunos buscaram responder perguntas sobre a vida cotidiana indígena antes e depois da chegada dos europeus e
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
O documento discute como ensinar história e sociologia de forma a desenvolver competências e habilidades nos estudantes. Ele argumenta que a história deve ensinar sobre novos temas e sujeitos sociais, utilizando fontes diversas e métodos interpretativos. A sociologia deve ajudar a compreender transformações sociais e construir identidades cívicas. Ambas as disciplinas devem contextualizar culturalmente os fenômenos estudados.
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
O simpósio Práticas de alfabetização no Brasil: aspectos históricos, linguísticos e
discursivos reúne trabalhos de quatro pesquisadores brasileiros de universidades
públicas de diferentes estados da federação, apresentando resultados de investigações.
No Brasil, continuamos a enfrentar índices altos de analfabetismo absoluto (cerca de
10%) e índices também altos de alfabetismo funcional (cerca de 20%). A interdição social
de uma parcela grande da população brasileira ao mundo da cultura escrita, que
historicamente se perpetua, permanece ativa. O compromisso de professores em
trabalhar por mudanças estruturais na sociedade, levando em conta esta discussão no
seu projeto pedagógico, organizado em currículos e planejamentos, e, sobretudo, nas
ações cotidianas, continua sendo um desafio político neste país com tantas
desigualdades.
1) O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como ela deve ser aplicada no ensino de História e Geografia.
2) A BNCC define habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver, mas currículos locais ainda podem adicionar conteúdos.
3) A área de Ciências Humanas deve estimular o raciocínio espaço-temporal dos alunos e uma compreensão crítica do mundo.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História nos terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Nele são definidos objetivos gerais para a área de História, critérios para seleção de conteúdos históricos e orientações sobre ensino e aprendizagem para esses ciclos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Portuguesa nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Ele caracteriza a área de Língua Portuguesa, discute como ensinar a língua na escola e define objetivos gerais para o ensino da disciplina. Além disso, apresenta os conteúdos de Língua Portuguesa organizados em blocos como língua oral, língua escrita e análise e reflexão sobre a língua. Por fim, estabelece critérios de avaliação
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica. A BNCC é uma política nacional curricular de estado e lei. Ela define 60% do currículo como comum a todo o país e 40% como diversificado de acordo com cada região.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
Este documento fornece diretrizes sobre qualidades desejáveis em livros didáticos de história para os anos finais do ensino fundamental. Ele descreve características como abordar conteúdos de forma histórica e contextualizada, estimular o pensamento crítico, e tratar temas como a história da África e dos povos indígenas. O documento também ressalta a importância de os professores analisarem os livros didáticos de acordo com seu projeto pedagógico e com a realidade de cada escola.
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA Ócio do Ofício
1. O documento discute a importância da interdisciplinaridade no ensino de história.
2. Foi realizado um estudo em três escolas de Videira e Iomerê, Santa Catarina para mostrar a eficiência da abordagem interdisciplinar no ensino e aprendizagem de história.
3. Através da abordagem interdisciplinar, os estudantes demonstraram maior interesse e capacidade de contextualizar e compreender os conceitos históricos.
Este documento apresenta um guia para discussão sobre currículo nas escolas brasileiras com o objetivo de promover debates sobre concepções de currículo. Ele aborda cinco eixos principais: currículo e desenvolvimento humano; direitos de educadores e educandos e o currículo; currículo, conhecimento e cultura; diversidade e currículo; e currículo e avaliação. O documento convida gestores e professores a refletirem sobre essas questões e como elas se relacionam à prática pedagógica.
O documento discute a importância do ensino da história na educação básica. Defende que o conhecimento histórico fornece as bases para o futuro e permite compreender como sociedades anteriores resolveram grandes questões humanas. Também argumenta que é essencial desenvolver uma postura crítica nos alunos para que possam intervir de forma consciente na sociedade.
Este documento apresenta as diretrizes para a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias no Ensino Médio brasileiro. Ele define os objetivos de aprendizagem para as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Educação Física, Arte e Informática, com foco no desenvolvimento de competências como compreender e usar sistemas simbólicos e analisar e interpretar recursos expressivos considerando contextos. O documento também discute a natureza transdisciplinar da linguagem e seu papel
O documento discute a importância do ensino da História para os estudantes. Aprender sobre o passado ajuda a compreender o presente e a desenvolver uma perspectiva crítica. A História ensina a respeitar a diversidade cultural e a lutar contra a discriminação. É essencial problematizar os temas para promover a reflexão e o questionamento entre os alunos.
Este documento discute as habilidades e competências necessárias para o ensino de história de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Ele enfatiza a importância de se desenvolver habilidades como leitura, escrita e interpretação ao invés de apenas memorizar conteúdo, e propõe o uso de sequências didáticas e diferentes linguagens para promover a aprendizagem significativa.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para História e Geografia nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Na primeira parte, caracteriza a área de História, discutindo sua evolução no currículo escolar brasileiro e definindo seus objetivos gerais e critérios de seleção de conteúdos. A segunda parte apresenta os objetivos, eixos temáticos e critérios de avaliação para cada ciclo, além de orientações didáticas para a área.
O documento descreve os objetivos e diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Sociologia no Ensino Médio. A BNCC busca garantir uma formação integral dos estudantes por meio de quatro áreas do conhecimento, incluindo Ciências Humanas. A disciplina de Sociologia deve capacitar os alunos a analisar criticamente a sociedade usando conceitos sociológicos e de forma interdisciplinar com outras áreas como História e Geografia.
O documento define a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um guia para currículos do Ensino Básico. A BNCC estabelece direitos e objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados por todos os alunos. O documento também discute as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que definem uma formação integral com foco em trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Ensino de história e dialogicidade desafios e perspectivasUNEB
Este documento discute os desafios do ensino de história no Brasil e as perspectivas para um ensino mais dialógico. Ele resume a evolução do ensino de história ao longo dos séculos XIX e XX, destacando a ênfase inicial no nacionalismo e na memorização. Também analisa propostas curriculares recentes que visam a um ensino mais centrado no aluno. Por fim, relata entrevistas com professores e alunos sobre a passividade em sala de aula e caminhos para um ambiente mais polifônico.
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
O documento discute como a cultura escolar e a cultura da escola podem possibilitar ou impedir o desenvolvimento de uma educação intercultural. Primeiro, caracteriza essas culturas e a educação intercultural com base em teóricos. Segundo, analisa propostas de pesquisa em educação matemática que abordam essas temáticas. Terceiro, conclui que é necessário superar a cultura escolar homogeneizadora e valorizar a cultura da escola para uma educação intercultural.
O documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História, definindo seus objetivos de normatizar e sistematizar a disciplina e sugerindo estruturas, conteúdos, metodologias e práticas pedagógicas para as séries iniciais do ensino fundamental.
O documento discute o ensino de história e cultura indígena a partir de um projeto desenvolvido com alunos do 4o ano sobre as diferenças culturais entre indígenas e não-indígenas no Brasil. O projeto utilizou a estratégia de projetos com foco na temática das diferenças culturais e abordou a chegada dos portugueses ao Brasil. As atividades desenvolvidas com os alunos buscaram responder perguntas sobre a vida cotidiana indígena antes e depois da chegada dos europeus e
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
O documento discute como ensinar história e sociologia de forma a desenvolver competências e habilidades nos estudantes. Ele argumenta que a história deve ensinar sobre novos temas e sujeitos sociais, utilizando fontes diversas e métodos interpretativos. A sociologia deve ajudar a compreender transformações sociais e construir identidades cívicas. Ambas as disciplinas devem contextualizar culturalmente os fenômenos estudados.
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
O simpósio Práticas de alfabetização no Brasil: aspectos históricos, linguísticos e
discursivos reúne trabalhos de quatro pesquisadores brasileiros de universidades
públicas de diferentes estados da federação, apresentando resultados de investigações.
No Brasil, continuamos a enfrentar índices altos de analfabetismo absoluto (cerca de
10%) e índices também altos de alfabetismo funcional (cerca de 20%). A interdição social
de uma parcela grande da população brasileira ao mundo da cultura escrita, que
historicamente se perpetua, permanece ativa. O compromisso de professores em
trabalhar por mudanças estruturais na sociedade, levando em conta esta discussão no
seu projeto pedagógico, organizado em currículos e planejamentos, e, sobretudo, nas
ações cotidianas, continua sendo um desafio político neste país com tantas
desigualdades.
1) O documento discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e como ela deve ser aplicada no ensino de História e Geografia.
2) A BNCC define habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver, mas currículos locais ainda podem adicionar conteúdos.
3) A área de Ciências Humanas deve estimular o raciocínio espaço-temporal dos alunos e uma compreensão crítica do mundo.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História nos terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Nele são definidos objetivos gerais para a área de História, critérios para seleção de conteúdos históricos e orientações sobre ensino e aprendizagem para esses ciclos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Portuguesa nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Ele caracteriza a área de Língua Portuguesa, discute como ensinar a língua na escola e define objetivos gerais para o ensino da disciplina. Além disso, apresenta os conteúdos de Língua Portuguesa organizados em blocos como língua oral, língua escrita e análise e reflexão sobre a língua. Por fim, estabelece critérios de avaliação
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica. A BNCC é uma política nacional curricular de estado e lei. Ela define 60% do currículo como comum a todo o país e 40% como diversificado de acordo com cada região.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
Este documento fornece diretrizes sobre qualidades desejáveis em livros didáticos de história para os anos finais do ensino fundamental. Ele descreve características como abordar conteúdos de forma histórica e contextualizada, estimular o pensamento crítico, e tratar temas como a história da África e dos povos indígenas. O documento também ressalta a importância de os professores analisarem os livros didáticos de acordo com seu projeto pedagógico e com a realidade de cada escola.
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA Ócio do Ofício
1. O documento discute a importância da interdisciplinaridade no ensino de história.
2. Foi realizado um estudo em três escolas de Videira e Iomerê, Santa Catarina para mostrar a eficiência da abordagem interdisciplinar no ensino e aprendizagem de história.
3. Através da abordagem interdisciplinar, os estudantes demonstraram maior interesse e capacidade de contextualizar e compreender os conceitos históricos.
Este documento apresenta um guia para discussão sobre currículo nas escolas brasileiras com o objetivo de promover debates sobre concepções de currículo. Ele aborda cinco eixos principais: currículo e desenvolvimento humano; direitos de educadores e educandos e o currículo; currículo, conhecimento e cultura; diversidade e currículo; e currículo e avaliação. O documento convida gestores e professores a refletirem sobre essas questões e como elas se relacionam à prática pedagógica.
O documento discute a importância do ensino da história na educação básica. Defende que o conhecimento histórico fornece as bases para o futuro e permite compreender como sociedades anteriores resolveram grandes questões humanas. Também argumenta que é essencial desenvolver uma postura crítica nos alunos para que possam intervir de forma consciente na sociedade.
Este documento apresenta as diretrizes para a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias no Ensino Médio brasileiro. Ele define os objetivos de aprendizagem para as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Educação Física, Arte e Informática, com foco no desenvolvimento de competências como compreender e usar sistemas simbólicos e analisar e interpretar recursos expressivos considerando contextos. O documento também discute a natureza transdisciplinar da linguagem e seu papel
O documento discute a importância do ensino da História para os estudantes. Aprender sobre o passado ajuda a compreender o presente e a desenvolver uma perspectiva crítica. A História ensina a respeitar a diversidade cultural e a lutar contra a discriminação. É essencial problematizar os temas para promover a reflexão e o questionamento entre os alunos.
Este documento discute as habilidades e competências necessárias para o ensino de história de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Ele enfatiza a importância de se desenvolver habilidades como leitura, escrita e interpretação ao invés de apenas memorizar conteúdo, e propõe o uso de sequências didáticas e diferentes linguagens para promover a aprendizagem significativa.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para História e Geografia nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Na primeira parte, caracteriza a área de História, discutindo sua evolução no currículo escolar brasileiro e definindo seus objetivos gerais e critérios de seleção de conteúdos. A segunda parte apresenta os objetivos, eixos temáticos e critérios de avaliação para cada ciclo, além de orientações didáticas para a área.
O documento descreve os objetivos e diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Sociologia no Ensino Médio. A BNCC busca garantir uma formação integral dos estudantes por meio de quatro áreas do conhecimento, incluindo Ciências Humanas. A disciplina de Sociologia deve capacitar os alunos a analisar criticamente a sociedade usando conceitos sociológicos e de forma interdisciplinar com outras áreas como História e Geografia.
O documento define a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como um guia para currículos do Ensino Básico. A BNCC estabelece direitos e objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados por todos os alunos. O documento também discute as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que definem uma formação integral com foco em trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Ensino de história e dialogicidade desafios e perspectivasUNEB
Este documento discute os desafios do ensino de história no Brasil e as perspectivas para um ensino mais dialógico. Ele resume a evolução do ensino de história ao longo dos séculos XIX e XX, destacando a ênfase inicial no nacionalismo e na memorização. Também analisa propostas curriculares recentes que visam a um ensino mais centrado no aluno. Por fim, relata entrevistas com professores e alunos sobre a passividade em sala de aula e caminhos para um ambiente mais polifônico.
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
O documento discute como a cultura escolar e a cultura da escola podem possibilitar ou impedir o desenvolvimento de uma educação intercultural. Primeiro, caracteriza essas culturas e a educação intercultural com base em teóricos. Segundo, analisa propostas de pesquisa em educação matemática que abordam essas temáticas. Terceiro, conclui que é necessário superar a cultura escolar homogeneizadora e valorizar a cultura da escola para uma educação intercultural.
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO: ALAVANCAS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVAPedagogiapibid
Este documento discute o ensino de história nos anos iniciais por meio da educação patrimonial e do uso de patrimônios históricos. Ele apresenta um projeto desenvolvido com alunos da 4a série onde eles fotografam patrimônios históricos de Londrina. O documento também discute conceitos de educação patrimonial e patrimônio histórico e como eles podem ser usados para tornar o ensino de história mais significativo para os alunos e ajudá-los a compreender melhor a história
Ensino das Artes Visuais no Brasil - Ana Mae BarbosaMariana Brandão
O documento descreve a trajetória da pesquisadora Ana Mae Barbosa e sua importante contribuição à arte-educação no Brasil, especialmente a criação da "Proposta Triangular" em parceria com Paulo Freire. A proposta triangular envolve a produção, fruição e reflexão como processos interligados no ensino de arte.
O documento discute as publicações e pesquisas do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) entre 1956-1964 que analisaram as relações entre educação e sociedade, comparando o "mundo rural" e o "mundo urbano" no Brasil. O autor analisa como o CBPE abordou essas questões em suas publicações e pesquisas, se manteve em uma visão dicotômica entre o progresso urbano e o atraso rural, ou se abriu para abordagens pedagógicas mais pluralistas.
Este texto apresenta uma reflexão sobre currículo em arte propondo um ensino "em espiral" que valorize a experiência sensível e a perspectiva do aluno. A autora sugere que os professores se aproximem das culturas da infância e se tornem "performers", catalisadores de novas percepções por meio de atividades integradas entre teatro, música, corporalidade e espaço. O objetivo é contribuir para um debate mais aberto sobre currículo artístico.
O documento descreve um projeto escolar chamado "Memórias" que será realizado no segundo semestre. O projeto visa promover a diversidade étnico-cultural através de depoimentos de professores e funcionários negros da escola sobre suas memórias e histórias de vida. Os alunos estudarão essas memórias e a legislação sobre igualdade racial para desenvolver atividades e trabalhos sobre o tema.
PNAIC 2015 - Currículo na perspectiva da inclusão e da diversidadeElieneDias
O documento discute a noção de currículo e sua relação com a cultura e a inclusão. Defende-se que o currículo é tecido cotidianamente pelos educadores e alunos em redes de conhecimentos. Isso implica entender cada um tem o direito de aprender de acordo com suas possibilidades, em vez de falar em dificuldades de aprendizagem. Finalmente, questiona-se como a escola pode pensar o currículo e a aprendizagem de forma inclusiva.
ENTRE MOVIMENTOS INSTITUÍDOS E INSTITUINTES DE FORMAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR:...ProfessorPrincipiante
Como a menina avoada de Barros (1999) incuto-me na invenção de um itinerário
investigativo que, longe de seguir um caminho “dado”, mobiliza-me a rascunhar
alternativas, revisitar objetivos e mergulhar em um rio de possibilidades. Assim é o
caminho da pesquisa que entre “promessas” e trilhas (inventadas) tem me permitido (re)
desenhar traços de sua escrita.
Projeto Interdisciplinar sobre o Balneário Cassino: História, Arte e Literatu...Verônica Silveira
O documento descreve um projeto interdisciplinar entre História, Português e Arte em uma escola localizada no Balneário Cassino. O projeto tem como objetivo promover pesquisas sobre a história e cultura local, incentivando os alunos a refletirem sobre o lugar onde vivem e contribuindo para a construção de suas identidades. O projeto inclui atividades como entrevistas com moradores antigos, pesquisa fotográfica e produção de contos e ilustrações sobre a memória do balneário.
O documento discute novas abordagens para o ensino de história, como a história cultural. Critica o modelo tradicional de ensinar fatos desconectados e defende que a história deve considerar aspectos culturais e simbólicos para entender como as sociedades constroem significado. Também argumenta que fontes como literatura e imagens podem ser usadas para analisar o passado culturalmente.
O documento apresenta um plano de ação para o ensino de história no 3o ciclo do ensino fundamental em Rondonópolis-MT. Ele discute a abordagem do ensino de história, focando em desenvolver a compreensão dos alunos sobre processos históricos, culturais e sociais, em vez de apenas memorização de fatos. Também propõe temas a serem trabalhados com os professores visando uma abordagem mais crítica e contextualizada.
A música como instrumento de resistência.pdfWirlanPaje2
Este documento apresenta uma unidade didática sobre como a música foi utilizada como instrumento de resistência contra a repressão durante o período da ditadura militar no Brasil entre 1968 e 1979. A unidade didática contém informações sobre este período, atividades propostas para despertar reflexão nos alunos através da análise de canções produzidas durante a ditadura, e objetiva formar uma consciência crítica sobre a sociedade e a história do Brasil.
1) O documento resume um texto sobre o livro "O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos".
2) Aborda brevemente as principais ideias do livro sobre o significado do multiculturalismo e sua aplicação na educação brasileira e nos Estados Unidos.
3) Também discute alguns pontos polêmicos do livro, como a importância da adoção do termo "multiculturalismo" no contexto brasileiro.
1) O documento apresenta o planejamento de 2023 para a área de linguagens da Escola de Educação Básica Alineor Vieira Côrte, localizada em Papanduva, Santa Catarina.
2) A formação integral é destacada como objetivo central, enfatizando a importância das inter-relações entre as linguagens no ensino e aprendizagem.
3) O plano detalha os objetivos gerais e específicos da área de linguagens, com foco no desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita,
As diretrizes curriculares e o Ensino de História da África: estamos falando ...André Santos Luigi
Este artigo discute como o ensino da História da África é abordado pelas Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Primeiro, explica como o racismo funciona no Brasil e o papel da educação em prevenir sua reprodução. Em seguida, mostra como a memória e identidade são construídas através do ensino da História e como a historiografia brasileira abordou a história afro-bras
As diretrizes curriculares e o ensino de história da África: estamos falando ...André Santos Luigi
O texto objetiva demonstrar como o ensino de História da África é concebido pelas Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Para tanto o texto percorre as seguintes etapas: primeiro, demonstra como
funciona o racismo brasileiro discutindo qual o papel da educação para impedir sua reprodução;
segundo, apresenta como memória, identidade se articulam através do ensino de História procurando
problematizar como a historiografia brasileira abordou a história afro-brasileira e africana e, finalmente,
apresenta quais os significados políticos e pedagógicos do ensino de História da África nos termos das
Diretrizes Curriculares.
Este artigo discute a interface entre currículo, diversidade e formação de professores nos anos iniciais de educação básica. Primeiro, analisa ideias de teóricos curriculares e a necessidade de formação continuada de professores. Em seguida, discute a ligação entre educação e diversidade, com foco na educação antirracista. Por fim, defende que a formação de professores deve acompanhar reformas curriculares para promover a diversidade étnico-racial na escola.
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humanos, linguagens, artes, discursos e recursos
O ENSINO E SUASEXPRESSÕES
interdisciplinaridade, tecnologias, direitos humanos,
linguagens, artes, discursos
e recursos
Cleber Bianchessi
organizador
2. 139
PRÁTICAS DE LETRAMENTOS: UMA
PROPOSTA INTERDISCIPLINAR
NO ESTUDO DA DITADURA
MILITAR NO BRASIL
Pamela Tais Clein Capelin42
Sérgio Roberto Massagli43
INTRODUÇÃO
Os sujeitos comunicam-se por meio de textos verbais e não verbais,
de modo que, na esfera escolar, as práticas didático-pedagógicas atuam de
modo a promover os letramentos considerando o “[...] letramento [...] uma
tentativa de lidar com os eventos e com os padrões de atividades [...] mais
ampla da natureza cultural e social.” (STREET, 2012, p. 76). A inserção
adequada dos sujeitos nas mais variadas práticas de uso da língua(gem)
ocorre por meio da leitura, da escrita e da análise linguística de gêneros
discursivos que circulam em âmbitosocial.Nessa perspectiva, este trabalho
investigativo visa a apresentar uma proposta pedagógica de abordagem
interdisciplinar, entre as disciplinasde Língua Portuguesa, de ora emdiante
LP, e de História, referente ao período da Ditadura Militar44
no Brasil,
desenvolvida para alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, 9º anos.
Para a proposta de ações, considera-se, portanto, o compromisso
do professor e da escola para com a formação social e cognitiva dos edu-
candos, a fim de que desenvolvam seu potencial transformador, em vista
de que “a participação em determinada prática social é possível quando o
indivíduo sabe como agir discursivamente numa situação comunicativa,
ou seja, quando sabe qual gênero do discurso usar.” (KLEIMAN, 2007,
42
Mestranda em Letras (UNIOESTE). Bolsista CAPES.
CV: http://lattes.cnpq.br/
43
Doutor em Estudos Literários (UNESP). Professor (UFFS).
CV: http://lattes.cnpq.br/
44
Embora seja referido ao longo do texto como o período da Ditadura Militar, é
sabido que se tratou de um golpe civil-militar.
3. 140
Cleber Bianchessi (org.)
p. 12). Cabe, assim, à escola, favorecer os subsídios necessários para a
formação dos sujeitos considerando os aspectos sócio-histórico-culturais.
Nesse sentido, uma gama de ferramentas substanciais norteiam as
ações propostas para a construção de conhecimentos acerca de aspectos
sociais, culturais, econômicos e políticos do Brasil. Dentre os gêneros
discursivos utilizados para a proposta de ensino e de aprendizagem,
destacamos a canção, tendo em vista que “[…] Nos momentos de maior
cerco da censura, as letras da música popular oferecem valioso instru-
mento ao historiador.” (BRAGA, 2002, p. 125).
Propostas de ações didático-pedagógicas interdisciplinares45
neces-
sitam considerar “[...] os conhecimentos de várias disciplinas para resolver
um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob
diferentes pontos de vista.” (BRASIL, 1998, p. 21). Nessa perspectiva,
ao partir de uma proposta de atividades que permeiam o contexto da
Ditadura Militar no Brasil objetiva-se propor espaços para a formação de
sujeitos críticos, reflexivos, ativos e responsivos (BAKHTIN, 2003 [1979]).
Com base no exposto, salienta-se que o estudo no viés inter-
disciplinar está ancorado nos documentos norteadores educacionais, a
Base Nacional Comum Curricular46
, de ora em diante BNCC (2017),
o Referencial Curricular do Paraná47
, de ora em diante RCPR (2018) e
nos Novos Estudos dos Letramentos - NELs (STREET, 2003, 2012;
KLEIMAN, 2007, 2010). Para Kleiman, os letramentos pressupõem
45
A Interdisciplinaridade, no Brasil, surge a partir da década de , com a publica-
ção da obra Interdisciplinaridade e Pedagogia do saber de Hilton Japiassu em . Para
Barbosa “A interdisciplinaridade é condição epistemológica da pós-modernidade, e
a interculturalidade, a condição política da democracia. A aliança entre essas duas
condições basilares da vida, contemporâneas às tecnologias flexíveis e multiplicadoras,
garantirá um humanismo em constante reconstrução para responder às imponderáveis
e permanentes mudanças sociais.” (BARBOSA, , p. ).
46
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC, é um documento que esclarece
questões relativas à Educação Básica, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio
(BRASIL, ).
47
O Referencial Curricular do Paraná - RCPR “[...] orienta e estabelece direitos e
objetivos de aprendizagens paraa Educação Infantil e [para o] Ensino Fundamental,
com elementos obrigatórios definidos pela Base Nacional Curricular para os currículos
do Estado, a partir das especificidades de cada escola ou região.” (PARANÁ, , p. ).
4. 141
O Ensino e suas Expressões
“[...] uma perspectiva social da escrita na esfera de atividades escolares
[...] vinculadas à prática em que a leitura e a escrita [...] [tornam-se] ferra-
mentas para agir socialmente.” (KLEIMAN, 2010, p. 380 grifos nossos).
Em seguida,apresenta-se uma breve contextualizaçãosobre a impor-
tânciadoestudoda DitaduraMilitar noBrasil,na RedeBásica deEnsino, em
específico, nas disciplinas de LP e deHistória, bem comoexplana-se acerca
de uma proposta didático-pedagógica que resgata a história do Brasil, em
vista de que ela nosconstitui enquantosujeitos sociais,históricose culturais.
DESENVOLVIMENTO
A proposta de ações na perspectiva interdisciplinar envolve a LP
e a História. Aborda-se a Música Popular Brasileira, de ora em diante,
MPB, no estudo da Ditadura Militar, voltada ao processo de ensino e
de aprendizagem por meio da multimodalidade de gêneros preconizado
pela BNCC (BRASIL, 2018) e pelo RCPR (PARANÁ, 2018). Dessa
forma, integrar disciplinas para o desenvolvimento de um conjunto de
ações é promover espaços em que a abordagem de um determinado con-
teúdo ocorre de modo favorável, visando a um mesmo objetivo educativo.
Umavezqueosalunosdo9ºanosãonativos digitais, cabe aoprofessor
dinamizar as aulas, de modoa instigar o estudante a fazer parte dessacons-
trução coletiva e progressiva de conhecimentos. Propostasinterdisciplinares
desenvolvidas com base em gêneros multissemióticos, de textos diversos,
permeados pela multimodalidade de linguagens, visama despertar a curio-
sidade e o interesse dos alunos em fazer parte deste espaço de alteridade.
Dessa forma, em relação aos conteúdos, tem-se por finalidade
aprofundar os conhecimentos sobre a Ditadura Militar no Brasil, uti-
lizando-se do gênero canção e de outros textos multissemióticos. As
canções são ferramentas profícuas no processo educacional, devido à
capacidade de ativar e desenvolver estímulos nos educandos, seja em
momentos de distração ou de formação cultural, a fim de desvelar o
universo social construído por meio da coletividade.
Nesta proposta de estudo interdisciplinar a canção selecionada é
Apesar de você (1970) de Chico Buarque de Holanda, que focalizada por
5. 142
Cleber Bianchessi (org.)
meio de atividades diversas, favorece explorar aspectos que auxiliam na
compreensão do período histórico que marcou o Brasil, com ênfase para
a relevância da MPB nessas quase três décadas conturbadas da história
do País. Assim,
A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as
condiçõesnecessáriasparaumaaprendizagemmotivadora,
na medida em queofereça maiorliberdade aos professores
e alunos para a seleção de conteúdos mais diretamente
relacionadosaosassuntosou problemas que dizemrespeito
à vida da comunidade. (BRASIL, , p. )
Reconhecer o percursopolítico, histórico e cultural doBrasil envolve
compreender acerca dosaspectos que constituem aidentidade dosbrasileiros,
logooprocessode ensinoedeaprendizagemprecisa partirdosconhecimentos
préviosdos alunos, bemcomo ressignificar e construir novas experiências, a
fimde promover osletramentos,favorecendoo usoadequadodashabilidades
linguístico-discursivas para o exercício da cidadania.
Assim, enquanto encaminhamentos metodológicos a primeira
etapa da proposta didática tem como objetivo apresentar aos estudan-
tes as ações interdisciplinares sobre o estudo da Ditadura Militar no
Brasil desenvolvido nas aulas de LP. Uma possível proposta na etapa de
sensibilização considera a tirinha da Turma da Mônica, de Mauricio de
Souza, publicada no jornal estadão, na data de 16 de novembro de 2010.
A conversa retrata a fala da Mônica “Pai... o que é censura?” e seu pai
“Bem...”, conforme observado abaixo, na figura 01.
Figura 01: Tirinha da Turma da Mônica (SOUSA, 2010)
Fonte: Jornal o Estadão (2010)
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O Ensino e suas Expressões
Identifica-se a tira de Maurício de Sousa, por meio das persona-
gens Mônica e seu pai, retrata um dos aspectos que marcaram o período
ditatorial. A “censura” é representada por meio das expressões faciais
e corporais das personagens no quadrinho 2, na impossibilidade de
expressar-se verbalmente, bem como pelas tarjetas pretas rasurando as
palavras no último balão. Assim, a tira acima possibilita a abordagem
da temática em estudo de modo a chamar a atenção do aluno, ao mesmo
tempo suscitar a criticidade e a reflexividade. Partindo das percepções
dos alunos, a compreensão, ressignificação e ampliação de conhecimentos
são mediadas pelo professor da disciplina.
Na primeira etapa das aulas de História, a sensibilização dos alunos
poderá ser realizada, por exemplo, por meio de uma fotografia em preto
e branco, que retrata cidadãos nas ruas, de mãos dadas caminhando, em
forma de marcha contra a violência no período da Ditadura, junto de
um cartaz ao fundo com a mensagem “Contra a censura pela cultura”,
conforme observado abaixo, na figura 02.
Figura 02: Fotogra a
Fonte: Google fotos
Na fotografia acima, identifica-se um grupo de mulheres que estão
à frente na marcha contra a “censura”; logo atrás, observam-se homens
também presentes na manifestação a favor da cultura. Assim como na
tirinha da figura 1, a fotografia da figura 2 também aborda a “censura”,
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Cleber Bianchessi (org.)
um tema pertinente a ser discutido quando o assunto central é a Ditadura
Militar. Desse modo, tem-se por objetivo inserir os alunos no contexto
da proposta pedagógica, no desenvolvimento das práticas de letramentos.
A sugestão é que o professor de História direcione os estudos em relação
à imagem apresentada, ao inquirir os alunos a respeito das percepções e
leituras que fazem da fotografia e as possibilidades de leituras coletivas,
ressignificadas, para além do que já é de conhecimento dos alunos.
É importante que os estudantes, nessa etapa, nas disciplinas
de LP e de História, sejam inquiridos com perguntas iniciais, para o
levantamento dos conhecimentos prévios acerca do tema proposto para o
estudo, como, por exemplo: O que vocês compreenderam ao ler/observar
este texto? De qual assunto é tratado? O que significou/representou a
“censura” na época ditatorial? A qual gênero discursivo estetexto pertence?
Já leram essa tirinha/ já viram essa fotografia? Vocês identificam qual
a diferença entre os gêneros tirinha de charge, caricatura e cartum/ o
gênero fotografia de reportagem, do gênero notícia? O que vocês sabem
sobre a Ditadura Militar no Brasil? Qual foi o período de duração dos
anos de chumbo? Quem governou o País na época da Ditadura Mili-
tar? Já leram alguma obra que trata do regime ditatorial? Os pais, avós,
familiares já falaram sobre a Ditadura Militar para vocês?, etc.
O professor de LP pode direcionar o estudo indagando os estu-
dantes: Conhecem alguma música, cantores e compositores dessa época
de extrema repressão, da Ditadura Militar? Já ouviram falar de Chico
Buarque de Holanda? Alguém já ouviu a canção Apesar de você (1970)?.
Com base nas respostas, o professor poderá apresentar o cantor/compo-
sitor mencionado e a importância das canções de MPB nesse período
de repressão. O docente pode complementar as respostas dos alunos,
agregando conhecimentos para além dos que eles já enunciaram.
Na segunda parte da proposta didática, na disciplina de LP, pode ser
promovida a pré-leitura, leitura e a pós-leitura da canção Apesar de você
(1970) de Chico Buarque de Holanda, que os alunos podem receber de
modo impressoe tambémprojetada emslides. Nesse sentido, “o professor de
português precisa ter a competência suficiente que lhe confira a autonomia
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O Ensino e suas Expressões
necessáriaà conduçãode seutrabalho, oque,emnenhummomento,dispensa
sua inserção nas preocupações do grupo com o qual atua.” (ANTUNES,
2003. p. 171). Serão identificados, desta forma, aspectos relevantes da can-
ção, sobretudo no que concerne ao período político, histórico e social de
produção e o que isso influenciou na produção de sentidos, relacionando a
temática da letra com o período da Ditadura Militar no Brasil.
A primeira leitura é realizada por meio da apreciação, leitura de
fruição, da canção Apesar de você (1970) de Chico Buarque de Holanda.
Posteriormente, pode ser apresentado o autor, bem como o gênero can-
ção, os possíveis interlocutores, entre outros, a fim de que os sujeitos
reconheçam as práticas sociais de produção e de circulação desse gênero
discursivo. Já, na segunda leitura, para além da escuta, pode ser realizado
o acompanhamento atento à letra impressa e projetada. Neste momento,
o professor chama a atenção dos estudantes para o conteúdo do texto, a
melodia e a sua relação com o contexto social da época.
Sem demora, a intervenção do professor mediará à construção
de saberes por meio das percepções coletivas sobre a canção. Em vista
disso, a segunda leitura irá para além da escuta e leitura de fruição,
levando os alunos a refletirem e posicionarem-se criticamente, de modo
oral, sobre a temática proposta para o estudo. A terceira leitura será a
de consolidação das percepções em discussões em sala, a confirmação e
a refutação das hipóteses. O professor pode complementar os conheci-
mentos produzidos e ressignificados com exemplos do dia-a-dia, com
ilustrações e informações relevantes, pois “é preciso que a escola seja
um espaço que promova, por meio de uma gama de textos com dife-
rentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva
nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.”
(PARANÁ, 2008, p. 50).
O professor de LP, portanto, pode ressaltar, para além do con-
teúdo, a dimensão estética da mensagem, principalmente o recurso da
ambiguidade, que provoca um deslocamento das instâncias discursivas
dos interlocutores. Quem é o eu do discurso? Quem é o outro (você)? com
o auxílio de uma pesquisa sócio-histórica e discursiva os interlocutores
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Cleber Bianchessi (org.)
podem ser definidos. Em decorrência disso, a leitura e a escrita ganham
outros sentidos, considerando que “se tenha o que dizer, se tenha uma
razão para dizer o que se tem a dizer, se tenha para quem dizer, o locutor
se constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz
e se escolham as estratégias para realizá-las.” (GERALDI, 1997, p. 35).
Da mesma maneira, na disciplina de História, sugere-se a pré-
-leitura, leitura e a pós-leitura de um trecho da obra Amores exilados
(2011) de Godofredo de Oliveira Neto. Nesse sentido, a abordagem
pode versar sobre o exílio, os personagens da obra, assim como muitos
sujeitos vivenciaram na época da ditadura. A leitura e análise poderá
permear sobre excertos, como, os que retratam “A solidão em alguns,
a estranha alegria em outros, a angústia na maioria. O universo dos
exilados era esse. A insegurança psicológica ou levava a abraçar com
exagerado ardor o país do exílio ou a abominá-lo.” (NETO, 2011, p. 51).
Para, além disso, que “Paris escondia-se sob uma névoa rala. Talvez fosse
esse céu esbranquiçado passando a chumbo que afogava as alegrias; que
deprimia [...] de se viver num casulo de asfalto.” (NETO, 2011, p. 16).
O romance de Neto (2011) narra acerca do triângulo amoroso,
o exílio de brasileiros durante a Ditadura Militar e os acontecimentos
políticos da época. Assim, as percepções acerca dos trechos podem
auxiliar no debate coletivo, na compreensão e construção de novos
conhecimentos acerca do “exílio”, em discussões pertinentes quando
o assunto em pauta é a Ditadura Militar no Brasil. Sendo o leitor um
“antecipador da palavra que vai ler.” (KATO, 1986, p. 61), a temática
“exilio” poderá, portanto, atuar enquanto fio condutor para uma série
de discussões que permeiam os estudos propostos.
Outra sugestão é assistir ao trailer ou parte de Marighella-
Retrato Falado do Guerrilheiro (2001) do diretor Silvio Tendler. Car-
los Marighella foi um escritor e um dos principais organizadores da
luta contra a Ditadura Militar no Brasil. O guerrilheiro, representante
da população brasileira, foi morto em 1969. O cinema nacional, nesse
sentido, retratou o assassinato do líder em: Batismo de sangue (2007) e
Marighella, retrato falado de um guerrilheiro (2001).
10. 147
O Ensino e suas Expressões
Após as leituras propostas acima, o gênero debate é uma das suges-
tões de atividade para as duas disciplinas, uma vez que ele possibilita a
liberdade de expressão, a construção de argumentos e o posicionamento
critico, reflexivo, ativo e responsivo nas práticas de letramentos. Logo, a
participação legítima dos estudantes no processo de ensino e de apren-
dizagem nas aulas de LP e de História ocorre por meio da construção
de conhecimentos de modo coletivo, nas trocas entre professores e
alunos, a fim de que propiciem “reflexões sobre as estratégias do dizer.”
(GERALDI, 1997, p. 192). A abordagem da mesma temática em duas
disciplinas distintas promove a integração de conteúdo, bem como a
interdiscursividade sobre um assunto nas distintas áreas do conhecimento.
No prosseguimento das ações o professor de LP poderá apresentar
o gênero vídeo minuto, como ele se constitui, onde circula e os possíveis
interlocutores desse gênero digital abordado pela BNCC (BRASIL,
2018) e pelo RCPR (PARANÁ, 2018). Na disciplina de História poderá
ser proposto que os alunos desenvolvam uma atividade de vídeo que
busca abordar em 60 segundos algum conteúdo específico, nesse caso,
a Ditadura Militar no Brasil.
De modo coletivo, em sala, podem ser elaboradas perguntas
norteadoras para que os estudantes utilizem como base para a atividade
nas suas comunidades. Os alunos podem explicar aos familiares, pais,
vizinhos e a comunidade de modo geral, que a ação é uma proposta
interdisciplinar promovida na/pela escola, nas disciplinas de LP e de
História. Os colaboradores participam de modo voluntário, em um
relato de experiência sobre a Ditadura Militar no Brasil. O vídeo minuto
trata da sondagem de experiências vividas pela comunidade da qual os
estudantes fazem parte.
Os professores de LP e de História, se possível, na etapa seguinte,
podem ministrar aulas juntos, na turma do 9º ano do Ensino Funda-
mental. O material gravado (por meio da câmera digital ou do celular)
pode ser socializado em sala, bem como selecionados os vídeos minuto
que os estudantes julguem mais relevantes para socializar com todo o
grupo escolar. As ações interdisciplinares exteriorizam, portanto, que
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Cleber Bianchessi (org.)
A língua, enquanto produto desta história e enquanto
condição de produção da história presente vem marcada
pelos seus usos e pelos espaços sociais destes usos. Neste
sentido a língua nunca pode ser estudada ou ensinada
como produto acabado, pronto, fechado em si mesmo
(GERALDI, , p. ).
Em vista dos estudos em sala de aula e dos relatos coletados
na comunidade, os estudantes do 9º ano também podem gravar seus
vídeos minuto expondo em poucas palavras suas percepções e opiniões
a respeito da temática abordada na proposta didática interdisciplinar.
Para, além disso, um roteiro, certos da necessidade de que as falas
estejam norteadas por um objetivo geral, poderá ser elaborado para o
dia da socialização final, que pode iniciar com uma breve introdução
que relata o desenvolvimento das atividades até chegar à socialização
final, pois,
[...] os saberes não se acumulam, não constituem um
estoque que se agrega à mente, e sim há a transformação
da integração, da modificação, do estabelecimento de
relação e da coordenação entre esquemas de conheci-
mento que já possuímos, em novos vínculos e relações
a cada nova aprendizagem conquistada (ANTUNES,
, p. ).
Na etapa da socialização com todo o grupo escolar pode haver
um debate coletivo sobre a temática e os direcionamentos para se (re)
pensar sobre a democracia na contemporaneidade e outros pontos de
pauta que estarão relacionados com a temática em estudo. Por fim, é
pertinente que haja uma socialização via blog ou facebook da escola
para que todos tenham acesso à produção de conhecimentos no uso dos
gêneros multissemióticos, para os letramentos, considerando assim os
gêneros digitais preconizado pelos documentos norteadores educacionais
(BRASIL, 2018; PARANÁ, 2018).
As disciplinas de LP e de História nas abordagens interdis-
ciplinares, favorecem, por meio do estudo da Ditadura Militar, os
letramentos por meio do estudo da temática a partir de textos diversos,
a tirinha, a fotografia a obra literária, cinematográfica entre outros,
para o desenvolvimento de competências que englobam em o “aluno
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O Ensino e suas Expressões
construir, analisar, discutir, levantar hipóteses, a partir da leitura de
diferentes gêneros de textos – única instância em que o aluno pode
chegar a compreender como, de fato, a língua que ele fala funciona.”
(ANTUNES, 2003, p. 120).
Ações como essa aproximam a escola e a comunidade ao socializar,
refletir e posicionar-se acerca da história do País. Incentivar a autonomia
dos estudantes por meio da escrita, leitura, oralidade, e a reflexão sobre
a língua favorece a emancipação dos sujeitos, sócio e historicamente
constituídos. Por esse motivo, “qualquer atividade, para ter sucesso,
necessita ser planejada. O planejamento é uma espécie de garantia dos
resultados.” (SCHMITZ, 2000, p. 101). Essa proposta interdisciplinar,
portanto, demonstra a possibilidade de um possível diálogo entre as
disciplinas, em uma proposta de interação interdiscursiva.
CONSIDERAÇÕES
O objetivo do trabalho foi propor atividades interdisciplinares
entre as disciplinas de LP e de História a fim de proporcionar a inserção
adequada dos sujeitos em sua comunidade de prática, no viés dos letra-
mentos. A proposta na perspectiva dos letramentos, portanto, oferece
uma nova postura diante do conhecimento, rompendo com os limites
existentes entre uma disciplina e outra, por meio de uma educação
integradora em atividades dinâmicas, desenvolvidas a partir de gêneros
multissemióticos. Assim, a postura do professor, enquanto mediador
de conhecimentos reflete-se no comprometimento com o processo de
ensino-aprendizagem nas práticas em âmbito escolar e social.
Procura-se, nesse sentido, promover a reflexão acerca do período
da Ditadura Militar, embasados pelos documentos norteadores educa-
cionais, BNCC (BRASIL, 2018) e RCPR (PARANÁ, 2018). Nesse
sentido, este trabalho configura-se enquanto uma proposta de ação
educativa voltada para a Rede Básica de Ensino, direcionada para uma
das possibilidades de estudo da Ditadura Militar, ancorada em pesquisas
acadêmicas no âmbito dos cursos de formação de professores.
13. 150
Cleber Bianchessi (org.)
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