O documento discute o massacre de 111 detentos na Casa de Detenção de São Paulo em 1992 pela polícia militar durante uma rebelião. Sobreviventes e especialistas afirmam que a maioria dos tiros atingiu os detentos dentro das celas, sugerindo execução em vez de legítima defesa. Até hoje nenhum policial foi condenado pelo massacre. O documento levanta questões sobre segurança pública, direitos humanos e impunidade no Brasil.
O Código Penal Brasileiro dispõe no Capítulo II – DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS, artigo 212 sobre vilipendiar cadáver ou cinzas, com pena de reclusão de uma a três anos e multa.
Diante de fatos relevantes na internet é preciso entender o artigo.
O Código Penal Brasileiro dispõe no Capítulo II – DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS, artigo 212 sobre vilipendiar cadáver ou cinzas, com pena de reclusão de uma a três anos e multa.
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PARA NÃO FICAR "ALIENADO" SOBRE A REALIDADE ATUAL DO BRASIL,ELABOREI ESTE POWERPOINT QUE APRESENTA O EXCELENTE ARTIGO DO MÉDICO HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO SOBRE A "AÇÃO PENAL 470",AFINAL "CONTRA FATOS NÃO EXISTEM ARGUMENTOS".
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Comissão da Verdade do Estado de SP "Rubens Paiva"
Nome: Aderval Alves Coqueiro
Data de nascimento: 18 de junho de 1937
Local de nascimento: Aracatu - BA - Brasil
Organização Política: Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT)
Depoimento completo do Coronel Paulo Malhães para a Comissão Nacional da Verdade(regional Rio de Janeiro), divulgada após sua morte.
O tenente-coronel reformado Paulo Malhães, 76, ex-agente do Centro de Informações do Exército, foi encontrado morto nesta sexta-feira (25/04/2014) em sua casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, ele foi assassinado por asfixia na quinta-feira.
De acordo com Nadine Borges, membro da Comissão Estadual da Verdade do Rio que conversou com uma das filhas do militar, a casa de Malhães foi invadida por três homens. O coronel morava com a família na zona rural de Nova Iguaçu.
Segundo o relato, a mulher do coronel foi amarrada e ele, morto por asfixia. Todas as armas do militar foram roubadas. "A polícia tem que investigar a fundo esse crime. Tudo indica que é uma queima de arquivo", disse Borges.
O presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio, Wadih Damous, também segue a mesma linha de Borges de que a morte do coronel tenha sido "queima de arquivo".
"Ele foi um agente importante da repressão politica na época da ditadura e era detentor de muitas informações sobre fatos que ocorreram nos bastidores naquela época. É preciso que seja aberta com urgência uma investigação na área federal para apurar os fatos ocorridos no dia de hoje. A investigação da morte do coronel Paulo Malhães precisa ser feita com muito rigor porque tudo a leva a crer que ele foi assassinado", disse Damous.
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Frase, Oração e Período
Termos essenciais da oração
Termos integrantes da oração
Termos acessórios da oração
1. O massacre do Carandiru
COM BASE NOS TEXTOS MOTIVADORES ABAIXO, REDIJA UMA DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA SOBRE
O TEMA:
SEGURANÇA PÚBLICA E DIREITOS HUMANOS: UMA PROBLEMA SOCIAL?
Texto I
O massacre da Casa de Detenção de São Paulo ou massacre do Carandiru, como foi
popularizado pela imprensa, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando uma rebelião
causou a morte de cento e onze detentos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.
(Wikipedia)
Texto II
“Os massacres continuarão acontecendo enquanto quem ocupa os cargos competentes não
assumirem seus papéis. [...] o Estado foi omisso” Sidney Sales (ex-presidiário que tem hoje um
centro de reabilitação e desintoxicação de jovens, em Jundiaí)
O massacre do Carandiru completou 20 anos em 02/10/2012 sem nenhum réu condenado à prisão pelo crime de
assassinato.
Onde os PMs atiraram: nenhum policial ficou ferido
Cabeça: 126 tiros Pescoço: 31
Tronco: 223 Membros superiores: 58
Membros inferiores: 77
Depoimento
"Foi um inferno na Terra, estou vivo por um milagre", lembra o ex-presidiário da antiga Casa
de Detenção e sobrevivente do massacre Jacy Lima de Oliveira. "Eu sobrevivi, eu vi a história,
eu pisei em sangue que dava quase na canela, e isso não é exagero, não! Ouvi gritos que até
hoje ecoam na minha mente", contou o atual pastor evangélico ao G1, em uma entrevista feita
no Parque da Juventude, construído após a implosão dos pavilhões do Carandiru e inaugurado
em 2003. "Quando venho aqui eu me sinto livre, feliz de estar vivo. E me sinto também muito
triste por saber que aqui morreu muita gente, e que os crimes estão impunes. Na verdade isso
aqui é um tapete em cima de um grande montão de sujeira."
(Fonte: G1)
Texto III
“Todas as celas que eu examinei tinham muito poucos tiros nos corredores. No corredor, eu
contava dois ou três buracos de balas. Mais de 90% dos tiros estavam dentro das celas. E
sempre da porta para o fundo, ou seja, impossível que tenha sido algum tiro dado pelos presos
em direção aos policiais militares. E, realmente, não tinha nenhum policial ferido por balas.”
Osvaldo Negrini Neto (perito que avaliou o Pavilhão 9)
(Fonte: Uol)
2. Texto IV
“E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos”
Haiti - Caetano Veloso e Gilberto Gil
Texto V
“Cadáveres no poço, no pátio interno.
Adolf Hitler sorri no inferno!
O Robocop do governo é frio, não sente pena.
Só ódio e ri como a hiena.
Rátátátá, Fleury e sua gangue
vão nadar numa piscina de sangue.
Mas quem vai acreditar no meu depoimento?
Dia 3 de outubro, diário de um detento."
Diário de um detento - Mano Brown e Jocenr
Texto VI
“A violência dos policiais brasileiros é bem
Conhecida fora do Brasil, este tipo de
Exterminação é um método que eles usam
Para acabar com o excesso de população nas prisões
A violência dos policiais deixou todo o
Pavilhão destruído após a rebelião”
Trecho traduzido da música Manifest - Sepultura