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PSICOFARMACOLOGIA
Psicologia, 8º período noturno, Centro Universitário Fundação
Assis Gurgacz - FAG
Docentes: Alexia Amaral, Ana Maria Muxfeldt, Clarissa
Vasconcelos e Laís Raycik
INTRODUÇÃO
01
OBJETIVOS DA PESQUISA
O presente trabalho, referente ao projeto integrador do 8º período noturno
de Psicologia, teve como objetivo analisar a predominância do uso de
psicofármacos por meio da realização de uma entrevista semiestruturada
para o levantamento de dados.
A pesquisa foi iniciada no dia 06 de maio de 2023, (sábado), na feira do
produtor em frente a prefeitura de Cascavel - Paraná. Após a coleta de
informações, houve uma discussão acerca do tema, este que possui
profunda importância nos dias atuais, visto que os psicofármacos têm
sido amplamente utilizados como uma ferramenta terapêutica para o
manejo de sintomas como ansiedade, insônia e tristeza.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
02
PROCEDIMENTOS UTILIZADOS
METODOLOGIA
A pesquisa foi conduzida em uma feira localizada na cidade de Cascavel,
considerada um importante ponto de encontro e comércio na região. Os
participantes da pesquisa consistiram em comerciantes que possuíam barracas
na feira e pessoas que estavam visitando ou passando pelo local no momento da
coleta de dados. Não foi estabelecida uma amostra específica de pessoas, dessa
forma, cada aluno era responsável por entrevistar no mínimo 5 pessoas.
Os estagiários realizaram entrevistas semiestruturadas com os participantes da
pesquisa de forma individual, garantindo a confidencialidade das respostas e o
respeito à privacidade dos participantes.
O questionário semiestruturado conteve as seguintes perguntas - abertas e
fechadas:
1. Idade.
2. Gênero.
3. Qual é a sua profissão?
4. Você já apresentou algum sintoma, como: dificuldade para dormir, ansiedade,
angústia, tristeza pertinente, entre outros. Quais sintomas apresentou?
5. Você já procurou um médico por apresentar esses sintomas antes relatados?
6. Qual médico você procurou?
7. Você já utilizou/utiliza algum medicamento para tratar a dificuldade para dormir,
ansiedade, angústia ou humor triste? Se sim, quais foram os fármacos utilizados?
8. Há quanto tempo faz/fez uso do medicamento?
9. Você sente que o medicamento ajudou na melhora clínica dos sintomas?
METODOLOGIA
DADOS
02
LEVANTAMENTO DE DADOS
ATRAVÉS DA PESQUISA
Gênero
Masculino
20,6%
Idade
Total de pessoas
entrevistadas
18 a 30 anos 15
31 a 40 anos 5
41 a 50 anos 2
51 a 60 anos 6
61 a 70 anos 3
Do total de pessoas entrevistadas (32), verificou-se que a grande maioria
refere-se ao gênero feminino, com idade entre 18 e 30 anos.
Feminino
79,4%
A profissão que apresentou o maior número de participantes foi a de
comerciante, totalizando 10 entrevistados (31,25%).
PROFISSÕES Total
Atendente Atendimento ao público. 6
Comerciante Feirantes e vendedores do comércio. 10
Do lar Dona(o) de casa. 3
Estudante
Acadêmicos que estão cursando ensino fundamental, ensino
médio e ensino superior. 4
Outros
Engenheiro, farmacêutico, fotógrafo, professora, empresária,
auxiliar de RH, agente de trânsito e autônomo. 9
100% dos participantes já procuraram um médico por apresentar os
sintomas anteriormente relatados.
Os sintomas relatados pelos participantes foram categorizados em:
"Ansiedade", "Insônia" e "Tristeza". Dentre essas categorias, a "Ansiedade"
foi identificada como o sintoma mais prevalente de acordo com os relatos dos
participantes.
Sintomas
Os psicofármacos de maior prevalência nas respostas foram os
antidepressivos.
Em relação ao tempo de utilização dos psicofármacos, os períodos mais
prevalentes foram:
Não perceberam melhora clínica
Perceberam melhora clínica
14,7%
79,4%
5,9% dos participantes não sabiam se houve melhora
clínica utilizando-se dos medicamentos.
Sobre a melhora clínica referente ao uso de psicofármacos:
DISCUSSÃO
03
RELATO DE EXPERIÊNCIA
RELATO DE EXPERIÊNCIA
31 anos
Idade
Masculino
Gênero
Ansiedade e insônia severa
desde os 18 anos.
Diagnosticado com o
Transtorno de Ansiedade
Generalizada.
Sintomas
Clonazepam, Sertralina e
Carbonato de Lítio. Em
média 3 anos de uso.
Fármaco
"O meu organismo descansa,
mas a minha mente não. O
efeito do remédio faz com que
o meu organismo funcione
direitinho, mas é 50/50."
Balconista
Profissão
FÁRMACOS + PSICOTERAPIA
Farmacologicamente falando, o princípio
ativo pode até facilitar na manutenção do sono
a partir da redução da excitação neuronal no
sistema nervoso central, todavia, esse efeito
terapêutico não irá controlar os sentimentos e
significados que o cliente dá a sua experiência,
consequentemente, "é 50/50".
RELATO DE EXPERIÊNCIA
67 anos
Idade
Feminino
Gênero
Insônia, tristeza, dores, falta de
memória.
Sintomas
A entrevistada não sabia
quais fármacos fazia uso,
pois quem cuida da
medicação e horários é a
filha.
Fármaco
"Eu não dormia, não
lembrava das coisas, hoje sou
uma pessoa funcional. Tenho
uma vida, pois o Dr. me deu
os remédios corretos."
Do lar
Profissão
CONCLUSÃO
04
RELEVÂNCIA DO TEMA
Diante da pesquisa realizada e da análise dos dados coletados, é
possível evidenciar uma maior presença dos sintomas relacionados à
ansiedade (75%), entretanto, há uma maior prevalência do uso de
psicofármacos da classe dos antidepressivos (68%). Isso se dá pelo fato
de que vários psicofármacos, independente da classe que se encontra,
podem ser utilizados para diversos diagnósticos e sintomas, por exemplo
a Venlafaxina que pode ser utilizada para o tratamento de depressão,
transtornos de ansiedade generalizada e até fibromialgia.
CONCLUSÃO
Também percebe-se que a maioria dos participantes relataram
melhora clínica durante o tratamento à base de psicofármacos, sendo que
todos procuraram acompanhamento médico (prevalência de Psiquiatra).
Conforme relatos subjetivos, alguns participantes aliam a psicoterapia
com o tratamento psicofarmacológico.
Deve-se reforçar a importância de sempre buscar o acompanhamento
médico, evitando-se automedicação. É relevante salientar como a
psicoterapia é uma grande ferramenta no tratamento.
CONCLUSÃO
● Definição de público alvo para a temática da pesquisa;
● Excesso de acadêmicos aplicando intervenções similares
no mesmo campo de aplicação;
● Evitar público alvo que esteja exercendo alguma atividade laboral.
SUGESTÕES
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo,
including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik
OBRIGADO!
O 8° Período Noturno de Psicologia do
Centro Universitário Faculdade Assis
Gurgacz agradece a presença e atenção
de todos(as).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,
31 de dez. de 1998.
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações
práticas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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  • 1. PSICOFARMACOLOGIA Psicologia, 8º período noturno, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz - FAG Docentes: Alexia Amaral, Ana Maria Muxfeldt, Clarissa Vasconcelos e Laís Raycik
  • 3. O presente trabalho, referente ao projeto integrador do 8º período noturno de Psicologia, teve como objetivo analisar a predominância do uso de psicofármacos por meio da realização de uma entrevista semiestruturada para o levantamento de dados. A pesquisa foi iniciada no dia 06 de maio de 2023, (sábado), na feira do produtor em frente a prefeitura de Cascavel - Paraná. Após a coleta de informações, houve uma discussão acerca do tema, este que possui profunda importância nos dias atuais, visto que os psicofármacos têm sido amplamente utilizados como uma ferramenta terapêutica para o manejo de sintomas como ansiedade, insônia e tristeza. INTRODUÇÃO
  • 5. METODOLOGIA A pesquisa foi conduzida em uma feira localizada na cidade de Cascavel, considerada um importante ponto de encontro e comércio na região. Os participantes da pesquisa consistiram em comerciantes que possuíam barracas na feira e pessoas que estavam visitando ou passando pelo local no momento da coleta de dados. Não foi estabelecida uma amostra específica de pessoas, dessa forma, cada aluno era responsável por entrevistar no mínimo 5 pessoas. Os estagiários realizaram entrevistas semiestruturadas com os participantes da pesquisa de forma individual, garantindo a confidencialidade das respostas e o respeito à privacidade dos participantes.
  • 6. O questionário semiestruturado conteve as seguintes perguntas - abertas e fechadas: 1. Idade. 2. Gênero. 3. Qual é a sua profissão? 4. Você já apresentou algum sintoma, como: dificuldade para dormir, ansiedade, angústia, tristeza pertinente, entre outros. Quais sintomas apresentou? 5. Você já procurou um médico por apresentar esses sintomas antes relatados? 6. Qual médico você procurou? 7. Você já utilizou/utiliza algum medicamento para tratar a dificuldade para dormir, ansiedade, angústia ou humor triste? Se sim, quais foram os fármacos utilizados? 8. Há quanto tempo faz/fez uso do medicamento? 9. Você sente que o medicamento ajudou na melhora clínica dos sintomas? METODOLOGIA
  • 8. Gênero Masculino 20,6% Idade Total de pessoas entrevistadas 18 a 30 anos 15 31 a 40 anos 5 41 a 50 anos 2 51 a 60 anos 6 61 a 70 anos 3 Do total de pessoas entrevistadas (32), verificou-se que a grande maioria refere-se ao gênero feminino, com idade entre 18 e 30 anos. Feminino 79,4%
  • 9. A profissão que apresentou o maior número de participantes foi a de comerciante, totalizando 10 entrevistados (31,25%). PROFISSÕES Total Atendente Atendimento ao público. 6 Comerciante Feirantes e vendedores do comércio. 10 Do lar Dona(o) de casa. 3 Estudante Acadêmicos que estão cursando ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. 4 Outros Engenheiro, farmacêutico, fotógrafo, professora, empresária, auxiliar de RH, agente de trânsito e autônomo. 9
  • 10. 100% dos participantes já procuraram um médico por apresentar os sintomas anteriormente relatados.
  • 11. Os sintomas relatados pelos participantes foram categorizados em: "Ansiedade", "Insônia" e "Tristeza". Dentre essas categorias, a "Ansiedade" foi identificada como o sintoma mais prevalente de acordo com os relatos dos participantes. Sintomas
  • 12. Os psicofármacos de maior prevalência nas respostas foram os antidepressivos.
  • 13. Em relação ao tempo de utilização dos psicofármacos, os períodos mais prevalentes foram:
  • 14. Não perceberam melhora clínica Perceberam melhora clínica 14,7% 79,4% 5,9% dos participantes não sabiam se houve melhora clínica utilizando-se dos medicamentos. Sobre a melhora clínica referente ao uso de psicofármacos:
  • 16. RELATO DE EXPERIÊNCIA 31 anos Idade Masculino Gênero Ansiedade e insônia severa desde os 18 anos. Diagnosticado com o Transtorno de Ansiedade Generalizada. Sintomas Clonazepam, Sertralina e Carbonato de Lítio. Em média 3 anos de uso. Fármaco "O meu organismo descansa, mas a minha mente não. O efeito do remédio faz com que o meu organismo funcione direitinho, mas é 50/50." Balconista Profissão
  • 17. FÁRMACOS + PSICOTERAPIA Farmacologicamente falando, o princípio ativo pode até facilitar na manutenção do sono a partir da redução da excitação neuronal no sistema nervoso central, todavia, esse efeito terapêutico não irá controlar os sentimentos e significados que o cliente dá a sua experiência, consequentemente, "é 50/50".
  • 18. RELATO DE EXPERIÊNCIA 67 anos Idade Feminino Gênero Insônia, tristeza, dores, falta de memória. Sintomas A entrevistada não sabia quais fármacos fazia uso, pois quem cuida da medicação e horários é a filha. Fármaco "Eu não dormia, não lembrava das coisas, hoje sou uma pessoa funcional. Tenho uma vida, pois o Dr. me deu os remédios corretos." Do lar Profissão
  • 20. Diante da pesquisa realizada e da análise dos dados coletados, é possível evidenciar uma maior presença dos sintomas relacionados à ansiedade (75%), entretanto, há uma maior prevalência do uso de psicofármacos da classe dos antidepressivos (68%). Isso se dá pelo fato de que vários psicofármacos, independente da classe que se encontra, podem ser utilizados para diversos diagnósticos e sintomas, por exemplo a Venlafaxina que pode ser utilizada para o tratamento de depressão, transtornos de ansiedade generalizada e até fibromialgia. CONCLUSÃO
  • 21. Também percebe-se que a maioria dos participantes relataram melhora clínica durante o tratamento à base de psicofármacos, sendo que todos procuraram acompanhamento médico (prevalência de Psiquiatra). Conforme relatos subjetivos, alguns participantes aliam a psicoterapia com o tratamento psicofarmacológico. Deve-se reforçar a importância de sempre buscar o acompanhamento médico, evitando-se automedicação. É relevante salientar como a psicoterapia é uma grande ferramenta no tratamento. CONCLUSÃO
  • 22. ● Definição de público alvo para a temática da pesquisa; ● Excesso de acadêmicos aplicando intervenções similares no mesmo campo de aplicação; ● Evitar público alvo que esteja exercendo alguma atividade laboral. SUGESTÕES
  • 23. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon and infographics & images by Freepik OBRIGADO! O 8° Período Noturno de Psicologia do Centro Universitário Faculdade Assis Gurgacz agradece a presença e atenção de todos(as).
  • 24. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 31 de dez. de 1998. STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.