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  UFABC: Levantar a luta pelo Restaurante Universitário
    O último CONSUNI (Conselho                        a participação no conselho, que inclusive             conquista de uma gestão pública do RU da
Universitário) da Univesidade Federal                 foi convocada às pressas. A direção do                UFABC, como parte do direito à educação,
do ABC, ocorrido em outubro de 2011,                  movimento deve organizar os estudantes por            só será possível quando os estudantes se
tinha como um dos pontos de discussão o               meio da democracia estudantil, fazendo das            levantarem com os métodos de ação direta,
aumento do preço do RU. O DCE divulgou                assembleias os fóruns de ampla discussão,             que devem ser impulsionadas pela direção do
amplamente com cartazes pelo campus de                deliberação democrática e ação unitária. A            DCE em Assembleias Geral Universitária,
Santo André às vésperas do conselho. A                participação no CONSUNI deveria ser para              com participação dos três setores (estudantes,                                            #11 NOV/2011
atuação do DCE não deveria se restringir              levar a pauta do coletivo dos estudantes. A           funcionários e docentes).                                                                                                                                 www.pormassas.org - estudantil@pormassas.org


UEL/Londrina: Sem programa, estudantes ficam à deriva diante do ENADE
    A impotência dos estudantes da UEL diante do ENADE,                          se contenta em elencar bandeiras desconexas. Não ter um programa
                                                                                                                                                                     Ocupação da Reitoria da USP: FORA PM DO CAMPUS!!!
Exame Nacional de Cursos, revela a urgência de um programa                       permite seus ziguezagues. O PSol tenta ressuscitar o já surrado                 Os eixos do movimento são: revogação do convênio entre a Polícia Militar e a USP; contra a PM no campus e abaixo os processos
para o movimento estudantil. O caso mais explícito foi o da                      programa reformista do PT. Por isso, estas são direções impotentes                   contra estudantes e trabalhadores. Abaixo, apresentamos um balanço resumido do movimento até hoje, 6 de novembro.
Ciências Sociais. O Centro Acadêmico, dirigido pelo PSTU, PSol                   para livrar os estudantes dos governistas que estão no DCE (PT/
e independentes não preparou a discussão sobre o ENADE. Os                       PCdoB) e dos ataques dos governos e burocracia universitária. O
professores, transmitindo as pressões do MEC utilizaram todos os                 programa é uma explicação da realidade, com as tarefas que podem nos
recursos para coagir os estudantes. Vieram com a ladainha de que se              levar à transformação desta realidade. Um programa revolucionário
houvesse o boicote, o curso sofreria com corte de verbas, redução de             faz o vínculo das questões mais específicas com a defesa da revolução
vagas e até fechamento.                                                          e ditadura proletárias, sendo o movimento estudantil parte dessa
    A Corrente Proletária na Educação interveio de fora com um                   revolução e por isso deve estar submetido ao programa proletário.
boletim esclarecendo o vínculo do ENADE com a política privatista                    Ao longo deste ano insistimos que temos que colocar como eixo
para o ensino superior. O ENADE é a continuidade do Provão,                      central na Universidade a luta contra a privatização e mercantilização
criado sob as orientações dos organismos do imperialismo. A                      do ensino e pela estatização da rede privada de ensino, sem indenização,
“aferição” da qualidade por meio do Estado pisoteia a autonomia                  pela constituição de um sistema único público, gratuito, laico, autônomo
universitária. Além disso, é um mecanismo para justificar a destinação           e vinculado à produção social. Se tivéssemos este programa enraizado
de verbas para as universidades privadas. Mais do que isto, a Corrente           no movimento estudantil, o boicote seria apenas uma conseqüência.
                                                                                                                                                                   O estopim da mobilização e a atuação            bombas, gás e tiros com balas de borracha. Os            A entrada da PM tem por objetivos:
denunciou as mentiras contadas pelo Colegiado de Ciências Sociais.               Sem o programa, os estudantes ficam à deriva, sujeitos a se abraçarem
    No movimento Estudantil o PSTU foge da definição programática,               às bóias lançadas pelo governismo e pela burocracia universitária.
                                                                                                                                                                                 do DCE (PSol)                     estudantes não se dispersaram e organizaram          perseguir e reprimir os movimentos de
                                                                                                                                                                     No dia 27/10, a polícia militar entrou        uma assembleia que decidiu ocupar o prédio           estudantes e trabalhadores, que por sua vez,
                                                                                                                                                                 na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências      da administração da faculdade, com a                 serve ao intuito de facilitar a concretização da

                                 Crise e Revolução                                                          Excertos de “Aonde vai a França?”,                   Humanas (FFLCH) da USP e abordou três             reivindicação central de fora a PM da USP            política privatista; apresentar a universidade
                                                                                                                                                                                                                   e fim da repressão a estudantes e trabalhadores.
                                                                                                                de Leon Trotsky - parte III                      estudantes que fumavam maconha. Tomaram-                                                               como um local policiado e seguro para ser
                                                                                                                                                                 lhes os documentos e tentaram levá-los            A ocupação imediata da administração foi             frequentado pela elite; estabelecer acordos
FORMAÇÃO         Conitnuamos a publicação de trechos da obra escrita em um quadro de desintegração da economia europeia pós 1929, momento em que se                                                                a medida encontrada pela assembleia para             e convênios que permitam cortar gastos
                aguçava a luta de classes, com a perigosa ascensão do fascismo. Trotsky alertava para a necessidade de ajustar a tática frente à situação, que   à delegacia. Um movimento de centenas
                                                                                                                                                                 de estudantes da faculdade se formou,             dar uma resposta coletiva ao ataque recém            internos da universidade e desviá-los para
     caracterizava como pré-revolucionária, diferente das orientações da III Internacional stalinizada que dizia que a situação “não era revolucionária”.                                                          desfechado.                                          fins inconfessáveis. Sem falar que não
                                                                                                                                                                 contra a presença da polícia na USP e para
III. FATALISMO E MARXISMO                             imperiosamente ao proletariado: Tome o                mas não tinha à sua frente um partido                inviabilizar suas prisões. Rapidamente, várias                    PM pra que?                          pode haver qualquer traço de autonomia
      O revolucionário proletário deve                poder! Se o partido operário, apesar das              revolucionário. Em una palavra, se a Segunda         viaturas com dezenas de policiais cercaram a          A intervenção da PM na USP tem sido              universitária, liberdade de pensamento e
compreender, ante tudo, que o marxismo,               condiciones favoráveis, se revela incapaz             Internacional no momento da guerra, não              faculdade. Diretores do DCE (PSol) cercaram       apresentada como um remédio para o                   manifestação, sob a vigilância policial. Isso
única teoria científica da revolução proletária,      de levar o proletariado à conquista do                tivesse traído a causa do socialismo para            os estudantes e passaram a pressioná-los em       aumento da criminalidade na universidade,            em qualquer instituição que se digne chamar
nada tem em comum com a espera fatalista da           poder, a vida da sociedade continuará,                aderir ao patriotismo burguês, toda a história       favor da “negociação” com a polícia. Diante       mas o aumento da violência não é                     de universidade. A PM, à semelhança da
“última” crise. O marxismo é, por sua própria         necessariamente, sobre bases capitalistas; até                                                             da negativa da massa de estudantes em abrir       particularidade da USP. Fora da universidade,        Civil, Bombeiros etc., serve à manutenção
                                                                                                            da Europa e da humanidade se apresentaria
essência, um guia para a ação revolucionária.         uma nova crise ou uma nova guerra; quem                                                                    caminho para que se levassem presos os            o número de crimes cresce apesar do aumento          da propriedade privada, é o braço armado
                                                                                                            hoje de una maneira completamente distinta.
(...) Não há nenhuma crise que possa ser, por                                                                                                                    colegas, formou-se um grupo composto              do contingente policial. É um sintoma do             do Estado burguês e se constitui num
                                                      sabe, até o desmoronamento completo da                Evidentemente, o passado não é reparável.
si mesma, “mortal” para o capitalismo. As                                                                                                                        pela diretora e vice-diretor, dois professores,   agravamento da crise social. Não é mais              sustentáculo do domínio do capital.
                                                      civilização europeia.                                 Mas se pode aprender as lições que nos
oscilações da conjuntura criam somente uma                                                                                                                       dois advogados e membros do DCE para              preciso provar que polícia não evita crime, sem          Por isso, não se trata de discutir se os
                                                                 A “ÚLTIMA” CRISE E                         deixa.                                                                                                                                                      três estudantes deram ou não motivo para a
situação na qual será más fácil ou mais difícil                                                                                                                  levá-los a uma sala do prédio da faculdade,       falar dos cometidos pelos próprios policiais e
                                                                A “ÚLTIMA” GUERRA                               A frase: esta crise não é ainda a “última”,                                                                                                             polícia agir. Essa discussão é falsa, porque o
ao proletariado derrocar o capitalismo. A                                                                                                                        a fim de “convencê-los” a irem à delegacia,       da atuação de repressão social exercida por
                                                          A guerra imperialista de 1914-18                  não pode ter mais que um sentido: apesar                                                               essa mesma polícia na periferia da cidade.           que acontece no interior da universidade diz
passagem da sociedade burgue¬sa à sociedade                                                                                                                      e que assim nada lhes aconteceria. O PSol
                                                      representou também uma “crise” na marcha              das lições da guerra e das convulsões do                                                                                                                    respeito à própria universidade, que deve ter
socialista pressupõe a atividade de pessoas                                                                                                                      montou um piquete com diretores do DCE
                                                      do capitalismo e, por certo, a mais terrível          pós-guerra, os partidos operários ainda não                                                                                                                 autonomia para resolver seus problemas. A
vivas, que fazem sua própria história. Não a                                                                                                                     e bate-paus para impedir que os estudantes
                                                      de todas as crise possíveis. Em nenhum                havia sabido se preparar e nem preparar o                                                                                                                   discussão verdadeira é se a PM pode ou não
fazem por azar nem segundo sua vontade,                                                                                                                          contrários à manobra se manifestassem junto
mas sim sob a influência de causas objetivas          livro se previu que essa guerra seria a última        proletariado, para a tomada do poder; pior           aos estudantes ameaçados. Assumiu a tarefa                                                             entrar no campus.
                                                      loucura sangrenta do capitalismo ou não.              ainda, os chefes desses partidos não veem
determinadas. Entretanto, suas próprias ações                                                                                                                    da polícia, que se dirigiu ao estacionamento                                                              Desocupação da administração da
– sua iniciativa, sua audácia, sua devoção ou,        A experiência da Rússia demonstrou que a              sequer até agora a própria tarefa, fazendo-a         da faculdade sob vaias e palavras de ordem.                                                                  FFLCH, ocupação da reitoria
pelo contrário, sua estupidez e sua covardia –        guerra poderia ser o fim do capitalismo. Na           cair no “desenvolvimento histórico”, no                  Depois de muita pressão, os estudantes                                                                Na assembléia do dia 03/11, o bloco
entram como elos necessários na corrente do           Alemanha e Áustria, a sorte da sociedade              lugar de neles mesmos, no partido e na               concordaram em ir à delegacia. Os diretores                                                            PSol-PSTU, que já havia votado contra
desenvolvimento histórico.                            burguesa dependeu inteiramente em 1918                classe. O fatalismo é una traição teórica            do DCE, novamente no papel de polícia,                                                                 a ocupação na assembléia do dia 27,
      Ninguém enumerou as crise do                    da socialdemocracia, mas este partido                 contra o marxismo e a justificativa da traição       conduziram os estudantes ao camburão da                                                                se apoiou nas frações direitistas que
capitalismo nem indicou de antemão qual               revelou ser o servente do capital. Na Itália          política contra o proletariado quer dizer a          polícia. Depois de conseguirem prender              Papel de polícia: piquete do PSol para             compareceram em peso para votar pelo
delas será a “última”. Mas toda nossa                 e na França, o proletariado poderia ter               preparação de uma nova capitulação ante              os estudantes, os policiais organizaram a           garantir a pressão da burocracia sobre             fim da ocupação da administração da
época e, sobretudo, a crise atual, ditam              conquistado o poder ao fim da guerra,                 uma nova “última” guerra.                            repressão à manifestação de estudantes, com       os acusados, para se entregarem à polícia.           FFLCH. A polarização nesta votação
2                                                                                                                                                                                                                                                                                     3
expressou a diferença entre os que defendem um movimento                        Mais um passo na ofensiva privatista da universidade                 USP – Eleições para o DCE

                                                                                                                                                           Esquerdas formam chapa unitária para expressar a
estudantil combativo e os burocratas que voltam as costas ao                    A repressão que sofrem estudantes e trabalhadores na USP é
movimento real em troca de qualquer migalha. Nesse caso, nem                parte da ofensiva privatista e elitista do reitor Rodas. De um lado,
migalha, porque não havia proposta alguma a ser avaliada.
                                                                                                                                                                        política do movimento!
                                                                            os processos contra estudantes e funcionários são instrumentos
    Documentos revelados posteriormente apontam que                         de intimidação dos movimentos que se opõem a essas políticas;
“lideranças estudantis” se reuniram com a burocracia universitária,         de outro, a presença da polícia dentro da universidade é um
se comprometendo a por fim à ocupação. O conteúdo a ser                     dos elementos de elitização, além do caráter coercitivo aos                  As esquerdas, POR, MNN, LER-            é impedida de concluir seus estudos, em      serviço da classe dominante, com uma
defendido para por em prática essa manobra, coincidentemente,               movimentos sociais. Representa uma tendência geral de ataque             QI, PCO, PRAXIS e autonomistas, se          que a presença da polícia no campus cria     política antidemocrática, substituindo as
foi justamente o defendido pelo PSol na assembleia.                         às organizações dos explorados. Há um setor dos estudantes que           unificam numa chapa para concorrer à        uma falsa sensação de segurança à elite      assembléias pelos CCA’s, onde é maioria,
    Após a aprovação pelo fim da ocupação, a direita se retirou                                                                                      direção do movimento da USP. Essa é uma     cada vez mais majoritária para dentro
                                                                            é ponto de apoio às políticas privatistas e elitizantes. É preciso                                                                                                podendo fazer valer a sua política.
do plenário. A assembléia tinha ainda mais de 500 pessoas, o que                                                                                     vitória do movimento que sai fortalecido    dos muros da universidade. Essa política
                                                                            combater esses protofascistas com a força da mobilização.                                                                                                             A atuação do PSol, cujos rastros
a tornava legítima, quando então foi aprovada a ocupação da                                                                                          diante da presença e da forte repressão     de privatização expressa a decomposição
Reitoria. Durante o regime de votação os traidores do movimento                 A luta contra a repressão só pode se fortalecer e derrotar                                                                                                    são seguidos pelo PSTU (numa postura
                                                                            o reitor-interventor e sua base fascistóide com mobilização. A           da PM na universidade que se deu no         do capitalismo que necessita atacar os       oportunista, eleitoreira e subserviente), se
PSol/PSTU tentaram implodir o fórum e chegaram a decretar                                                                                            dia 27 de outubro quando, sob balas de      setores de serviço, como a educação, para
o seu fim, já que compunham a mesa, quando perceberam que                   mesma que se levanta pelas reivindicações mais sentidas dos                                                                                                       mostrou das mais traidoras na história do
                                                                            estudantes deve empunhar a bandeira da luta contra a repressão,          borracha, gás lacrimogêneo e bombas de      valorizar seu capital.                       movimento estudantil na USP, ao “vestir
iriam perder na votação da ocupação. Retiraram-se da assembléia                                                                                      efeito moral, os estudantes heroicamente        A pauta que unifica essa frente em
e rapidamente noticiaram aos estudantes e mesmo a imprensa que              que deve estar ligada à defesa das reivindicações que se chocam                                                                                                   a farda” e viabilizar a coerção aos três
                                                                            com a política privatista e elitista. O método para enfrentar a          resistiram e ainda resistem em condições    última instância questiona o próprio         estudantes que foram apreendidos pela
a assembléia que aprovou a ocupação da Reitoria era ilegítima.                                                                                       adversas de um final de semestre, sem       capitalismo, que necessidade se armar e
    O movimento estudantil, diante da manobra do bloco PSol-                burocracia universitária autoritária é a ação direta: ocupações,                                                                                                  PM, e por escoltá-los até o camburão. Essa
                                                                                                                                                     uma greve geral deflagrada, fazendo da      fazer valer por meio da força a imposição
PSTU, se encontra dividido. Nas bases, vários estudantes se                 manifestações, passeatas, trancaços, greve. O uso da ação direta                                                                                                  imagem ficará para sempre registrada da
                                                                                                                                                     atual ocupação da Reitoria uma trincheira   da vontade de uma minoria sobre a
mostram confusos, dada a campanha desses grupos no sentido                  por sua vez implica a organização dos estudantes ao redor da                                                                                                      memória do movimento. Os integrantes
                                                                                                                                                     de luta em defesa da universidade, que      maioria. O braço armado do Estado serve
de apontar as últimas assembleias e a ocupação da reitoria como             democracia estudantil, em especial das assembleias gerais. A             deve ser pública, gratuita, sem qualquer    à manutenção da propriedade privada
                                                                                                                                                                                                                                              da atual gestão do DCE romperam a
ilegítimas. A tarefa do movimento agora é tentar superar o                  assembleia é instrumento de mobilização, debate democrático das          tipo de ingerência do Estado burguês,       dos meios de produção, que na atual          barreira de classe e devem ser expulsos
isolamento, indo às bases e projetar a luta pra fora da USP.                propostas, deliberação por maioria e ação coletiva.                      que intensifica a presença de seu braço     conjuntura, reprime as massas em cujos       do movimento, não apenas perderem
                                                                                                                                                                                                                                              seus mandatos, mas serem impedidos de
                     Movimento Estudantil na UFBA                                                                Unesp-Rio Preto e a                 repressor na universidade para proteger a   ombros é despejada a crise do capitalismo.
                                                                                                                                                     classe dominante.                               A burguesia já não mais cumpre           militar no movimento estudantil.
    Há três meses os estudantes da Universidade           número de bolsas, 10% do PIB e 50% do Fundo             falta de estrutura                     É uma vitória do movimento              um papel progressivo como cumpriu                O movimento impõe a distinção
                                                                                                                                                                                                                                              entre aqueles que lutam em defesa
Federal da Bahia realizaram assembleias, tirando um       Social do Pré-sal para a educação. A reitoria,                                             porque conseguiu ultrapassar a barreira     historicamente ao se opor aos entraves
                                                                                                                     O problema de infraestrutura    imposta pela política antidemocrática       do sistema feudal ao desenvolvimento         da universidade e entre aqueles que
calendário de lutas com previsões de manifestações        mais uma vez, respondeu de forma genérica. É           do campus de São José do Rio        e colaboracionista com a burocracia         do capitalismo, em que uma de suas           colaboram e agem concretamente para
na frente da reitoria, aulas públicas e participaram da   preciso avançar para a defesa da expropriação          Preto da UNESP é latente. O         universitária da atual gestão do DCE        bandeiras foi a democratização da            a sua destruição. É nesse sentido que o
reunião do CONSUNI (Conselho Universitário).
                                                          sem indenização de toda a rede privada de ensino,      restaurante universitário oferece   (PSOL), que ao longo de um ano agiu         educação. Essa reivindicação estava          PSol e PSTU deram voz e expressão à
O movimento radicalizou-se ocupando por duas
                                                          porque a precarização da educação pública se           apenas 300 refeições, ou seja,      como bombeiros apagando os poucos           intimamente relacionada à necessidade        direita. Apoiou-se nessa fração para impor
vezes a FAPEX (Fundação de Apoio à Pesquisa e
                                                          explica pela política de Estado que favorece os        não serve refeição a todos, mas     focos de mobilização que surgiram na        de desenvolver as forças produtivas, mas     a derrota ao movimento, mas foram
Extensão), pressionando a burocracia universitária
                                                          interesses dos capitalistas de ensino e, por meio da   apenas aos primeiros a chegar. A    universidade, como na EACH e em             hoje essa realidade não é mais concreta,     vencidos. O prédio de administração da
a atender as reivindicações pela redução do valor
                                                          burocracia universitária, implementa a privatização    moradia estudantil atende uma       Lorena. Esse movimento se incorpora         porque contraditoriamente seu maior          FFLCH foi desocupado, mas ocupamos
do RU, manutenção das bibliotecas, construção de
                                                                                                                 pequena parcela dos estudantes,     à luta mundial, aos levantes do norte da    desenvolvimento levará às crises de          a Reitoria.
novas moradias estudantis e creches, aumento do           das universidades públicas.
                                                                                                                 ao ponto de até o diretor dizer     África e Oriente médio, na Europa, na       superprodução, como a que presenciamos.          Esses partidos são contra a democracia
      Bahia: Luta pelos 10% do PIB para Educação                                                                 que há falta de moradias. O
                                                                                                                 curso de Química foi quebrado
                                                                                                                                                     América Latina, em que o movimento
                                                                                                                                                     estudantil tem atuado como ponta lança
                                                                                                                                                                                                       Os momentos de crise também
                                                                                                                                                                                                 são momentos de revoluções e contra
                                                                                                                                                                                                                                              estudantil e aos métodos de ação direta,
   O Comitê Estadual pelos 10% do PIB para                educação e universidades, mas que deverá ser o                                                                                                                                      como as ocupações, greves etc. porque
                                                                                                                 em dois novos cursos, sem           das mobilizações. Mas esses mesmos          revoluções, são momentos de saltos da        não querem se submeter às deliberações
a educação realizou no dia 25/10 na FACED/                ponto de partida para impulsionar a luta através
                                                                                                                 sequer ter aumento no número        movimentos têm enfrentado duras             consciência organizativa das massas, por     do movimento, ou se colocar em choque
UFBA uma aula pública sobre o Plano Nacional              dos métodos da ação direta (manifestações,
                                                                                                                 de vagas ou de professores.         derrotas, principalmente devido a uma       meio das necessidades concretas, que         com as frações mais conservadoras.
de Educação (PNE) do Governo Dilma e a                    marchas, greves, ocupações) pela estatização
                                                                                                                 Agora matricula-se no curso         aprofunda crise de direção, e é nesse       diante das duras repressões tomam as ruas
necessidade de investir 10% do PIB na Educação            de todo o ensino privado e de combate à                                                                                                                                                 Do ultimatismo ao reconhecimento da
                                                                                                                 e após dois anos, através de        sentido que a unidade das esquerdas dá      em defesa de suas vidas que diariamente
Pública já. O POR interveio defendendo os                 desnacionalização do ensino em nosso país, o que                                                                                                                                    força do movimento	
                                                                                                                 um sistema de ranqueamento          um passo na superação dessa crise.          são consumidas pelo imperialismo. O
10% do PIB como uma bandeira para mobilizar               implica o confronto com a propriedade privada                                                                                                                                           A LER-QI, desde as primeiras reuniões
                                                                                                                 de desempenho acadêmico,                A unidade dessa frente está centrada    desenvolvimento do capitalismo traz em
os estudantes, professores e trabalhadores da             dos capitalistas da educação.                                                                                                                                                       para a formação de chapa, impôs uma série
                                                                                                                 escolhe-se ou licenciatura ou       por um eixo extremamente politizado, não    si o germe de sua decadência.
                                                                                                                                                                                                                                              de obstáculos à unidade, numa postura
  UEL na campanha pelos 10% do PIB para Educação                                                                 bacharelado em Química, não
                                                                                                                 sendo possível cursar ambos.
                                                                                                                                                     há qualquer vestígio de corporativismo
                                                                                                                                                     econômico, estamos nos chocando com
                                                                                                                                                                                                      A grande derrota do PSol e PSTU,
                                                                                                                                                                                                 freios do movimento                          ultimatista. Um possível racha da LER
                                                                                                                                                     uma política de repressão que é geral.          A unidade numa frente de esquerda,       nos enfraqueceria, pois compareceríamos
    Muita     desorganização   e    falta   de            porque o PSTU não cumpre o que é decidido                  Defendemos a total garantia
                                                                                                                                                     Dentro da universidade o aumento da         fruto do movimento pelo Fora PM da           frente aos estudantes fragmentados.
compromisso tem sido a marca da atuação                   nas reuniões. Agora que sua direção nacional           de infraestrutura para todos
                                                                                                                                                     repressão expressa uma maior ofensiva nas   USP, representa uma grande derrota do        Como pedir aos estudantes que apóiem
do PSTU no Comitê pelos 10% do PIB. A                     finalmente emitiu a orientação para o plebiscito,      os estudantes. Restaurante e
                                                                                                                                                     medidas de precarização e privatização, e   PSol e PSTU que servem de tentáculos da      e se incorporem à luta, se aqueles que já
Corrente Proletária na Educação defende                   quem sabe eles se empenhem mais.                       moradia são essenciais para
                                                                                                                                                     que ataca os movimentos por resistirem      burocracia acadêmica para impedir e por      participam do movimento não conseguem
firmemente no interior do comitê a necessidade                Para o plebiscito, na UEL, além da pergunta        garantir o direito à educação.
                                                                                                                                                     a essas medidas e lutarem em defesa da      fim a qualquer suspiro de mobilização.       sequer chegar a um entendimento para
de se debater a resposta revolucionária à crise                                                                  A criação ou modificação dos
                                                          nacional: Você é a favor do investimento de 10%                                            universidade.                                   A gestão do DCE, dirigida pelo           formar uma chapa para o DCE? A força
da educação, com a bandeira de transição de                                                                      cursos, desde a grade curricular
                                                          do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação                                                     A educação hoje reflete a sociedade     PSol, se colocou ao longo de todo o          do movimento fez com que mudassem
estatização, sem indenização, da rede privada                                                                    até o número de professores,
                                                          Pública, já? A pergunta local será: Na UEL, o                                              de classes em que a maioria da juventude    ano à revelia e acima do movimento, a        sua postura.
de ensino e do enfrentamento à privatização                                                                      devem ser discutidas e decididas
interna das universidades públicas. Além                  processo de privatização da educação nasce por         pelos estudantes, através de
disso, a Corrente tem se esforçado para que o             meio de cobranças de taxas para documentos,            seu fórum legítimo, que é a             Princípio do autofinanciamento: Contribua para o financiamento do Boletim
Comitê ganhe as ruas na mobilização por mais              implementação de cursos pagos e financiamento          assembleia. Cabe a burocracia          Nacional da Corrente Proletária Estudantil. Ajude a viabilizar a continuidade da divulgação
verbas na educação, mas todas as atividades               de projetos por parte de instituições privadas,        acadêmica apenas acatar e                               da política proletária no seio do movimento estudantil.
públicas do Comitê vão sendo desmarcadas                  entre outros, você concorda?                           garantir as demandas estudantis.

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A luta pelo Restaurante Universitário na UFABC

  • 1. 4 UFABC: Levantar a luta pelo Restaurante Universitário O último CONSUNI (Conselho a participação no conselho, que inclusive conquista de uma gestão pública do RU da Universitário) da Univesidade Federal foi convocada às pressas. A direção do UFABC, como parte do direito à educação, do ABC, ocorrido em outubro de 2011, movimento deve organizar os estudantes por só será possível quando os estudantes se tinha como um dos pontos de discussão o meio da democracia estudantil, fazendo das levantarem com os métodos de ação direta, aumento do preço do RU. O DCE divulgou assembleias os fóruns de ampla discussão, que devem ser impulsionadas pela direção do amplamente com cartazes pelo campus de deliberação democrática e ação unitária. A DCE em Assembleias Geral Universitária, Santo André às vésperas do conselho. A participação no CONSUNI deveria ser para com participação dos três setores (estudantes, #11 NOV/2011 atuação do DCE não deveria se restringir levar a pauta do coletivo dos estudantes. A funcionários e docentes). www.pormassas.org - estudantil@pormassas.org UEL/Londrina: Sem programa, estudantes ficam à deriva diante do ENADE A impotência dos estudantes da UEL diante do ENADE, se contenta em elencar bandeiras desconexas. Não ter um programa Ocupação da Reitoria da USP: FORA PM DO CAMPUS!!! Exame Nacional de Cursos, revela a urgência de um programa permite seus ziguezagues. O PSol tenta ressuscitar o já surrado Os eixos do movimento são: revogação do convênio entre a Polícia Militar e a USP; contra a PM no campus e abaixo os processos para o movimento estudantil. O caso mais explícito foi o da programa reformista do PT. Por isso, estas são direções impotentes contra estudantes e trabalhadores. Abaixo, apresentamos um balanço resumido do movimento até hoje, 6 de novembro. Ciências Sociais. O Centro Acadêmico, dirigido pelo PSTU, PSol para livrar os estudantes dos governistas que estão no DCE (PT/ e independentes não preparou a discussão sobre o ENADE. Os PCdoB) e dos ataques dos governos e burocracia universitária. O professores, transmitindo as pressões do MEC utilizaram todos os programa é uma explicação da realidade, com as tarefas que podem nos recursos para coagir os estudantes. Vieram com a ladainha de que se levar à transformação desta realidade. Um programa revolucionário houvesse o boicote, o curso sofreria com corte de verbas, redução de faz o vínculo das questões mais específicas com a defesa da revolução vagas e até fechamento. e ditadura proletárias, sendo o movimento estudantil parte dessa A Corrente Proletária na Educação interveio de fora com um revolução e por isso deve estar submetido ao programa proletário. boletim esclarecendo o vínculo do ENADE com a política privatista Ao longo deste ano insistimos que temos que colocar como eixo para o ensino superior. O ENADE é a continuidade do Provão, central na Universidade a luta contra a privatização e mercantilização criado sob as orientações dos organismos do imperialismo. A do ensino e pela estatização da rede privada de ensino, sem indenização, “aferição” da qualidade por meio do Estado pisoteia a autonomia pela constituição de um sistema único público, gratuito, laico, autônomo universitária. Além disso, é um mecanismo para justificar a destinação e vinculado à produção social. Se tivéssemos este programa enraizado de verbas para as universidades privadas. Mais do que isto, a Corrente no movimento estudantil, o boicote seria apenas uma conseqüência. O estopim da mobilização e a atuação bombas, gás e tiros com balas de borracha. Os A entrada da PM tem por objetivos: denunciou as mentiras contadas pelo Colegiado de Ciências Sociais. Sem o programa, os estudantes ficam à deriva, sujeitos a se abraçarem No movimento Estudantil o PSTU foge da definição programática, às bóias lançadas pelo governismo e pela burocracia universitária. do DCE (PSol) estudantes não se dispersaram e organizaram perseguir e reprimir os movimentos de No dia 27/10, a polícia militar entrou uma assembleia que decidiu ocupar o prédio estudantes e trabalhadores, que por sua vez, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da administração da faculdade, com a serve ao intuito de facilitar a concretização da Crise e Revolução Excertos de “Aonde vai a França?”, Humanas (FFLCH) da USP e abordou três reivindicação central de fora a PM da USP política privatista; apresentar a universidade e fim da repressão a estudantes e trabalhadores. de Leon Trotsky - parte III estudantes que fumavam maconha. Tomaram- como um local policiado e seguro para ser lhes os documentos e tentaram levá-los A ocupação imediata da administração foi frequentado pela elite; estabelecer acordos FORMAÇÃO Conitnuamos a publicação de trechos da obra escrita em um quadro de desintegração da economia europeia pós 1929, momento em que se a medida encontrada pela assembleia para e convênios que permitam cortar gastos aguçava a luta de classes, com a perigosa ascensão do fascismo. Trotsky alertava para a necessidade de ajustar a tática frente à situação, que à delegacia. Um movimento de centenas de estudantes da faculdade se formou, dar uma resposta coletiva ao ataque recém internos da universidade e desviá-los para caracterizava como pré-revolucionária, diferente das orientações da III Internacional stalinizada que dizia que a situação “não era revolucionária”. desfechado. fins inconfessáveis. Sem falar que não contra a presença da polícia na USP e para III. FATALISMO E MARXISMO imperiosamente ao proletariado: Tome o mas não tinha à sua frente um partido inviabilizar suas prisões. Rapidamente, várias PM pra que? pode haver qualquer traço de autonomia O revolucionário proletário deve poder! Se o partido operário, apesar das revolucionário. Em una palavra, se a Segunda viaturas com dezenas de policiais cercaram a A intervenção da PM na USP tem sido universitária, liberdade de pensamento e compreender, ante tudo, que o marxismo, condiciones favoráveis, se revela incapaz Internacional no momento da guerra, não faculdade. Diretores do DCE (PSol) cercaram apresentada como um remédio para o manifestação, sob a vigilância policial. Isso única teoria científica da revolução proletária, de levar o proletariado à conquista do tivesse traído a causa do socialismo para os estudantes e passaram a pressioná-los em aumento da criminalidade na universidade, em qualquer instituição que se digne chamar nada tem em comum com a espera fatalista da poder, a vida da sociedade continuará, aderir ao patriotismo burguês, toda a história favor da “negociação” com a polícia. Diante mas o aumento da violência não é de universidade. A PM, à semelhança da “última” crise. O marxismo é, por sua própria necessariamente, sobre bases capitalistas; até da negativa da massa de estudantes em abrir particularidade da USP. Fora da universidade, Civil, Bombeiros etc., serve à manutenção da Europa e da humanidade se apresentaria essência, um guia para a ação revolucionária. uma nova crise ou uma nova guerra; quem caminho para que se levassem presos os o número de crimes cresce apesar do aumento da propriedade privada, é o braço armado hoje de una maneira completamente distinta. (...) Não há nenhuma crise que possa ser, por colegas, formou-se um grupo composto do contingente policial. É um sintoma do do Estado burguês e se constitui num sabe, até o desmoronamento completo da Evidentemente, o passado não é reparável. si mesma, “mortal” para o capitalismo. As pela diretora e vice-diretor, dois professores, agravamento da crise social. Não é mais sustentáculo do domínio do capital. civilização europeia. Mas se pode aprender as lições que nos oscilações da conjuntura criam somente uma dois advogados e membros do DCE para preciso provar que polícia não evita crime, sem Por isso, não se trata de discutir se os A “ÚLTIMA” CRISE E deixa. três estudantes deram ou não motivo para a situação na qual será más fácil ou mais difícil levá-los a uma sala do prédio da faculdade, falar dos cometidos pelos próprios policiais e A “ÚLTIMA” GUERRA A frase: esta crise não é ainda a “última”, polícia agir. Essa discussão é falsa, porque o ao proletariado derrocar o capitalismo. A a fim de “convencê-los” a irem à delegacia, da atuação de repressão social exercida por A guerra imperialista de 1914-18 não pode ter mais que um sentido: apesar essa mesma polícia na periferia da cidade. que acontece no interior da universidade diz passagem da sociedade burgue¬sa à sociedade e que assim nada lhes aconteceria. O PSol representou também uma “crise” na marcha das lições da guerra e das convulsões do respeito à própria universidade, que deve ter socialista pressupõe a atividade de pessoas montou um piquete com diretores do DCE do capitalismo e, por certo, a mais terrível pós-guerra, os partidos operários ainda não autonomia para resolver seus problemas. A vivas, que fazem sua própria história. Não a e bate-paus para impedir que os estudantes de todas as crise possíveis. Em nenhum havia sabido se preparar e nem preparar o discussão verdadeira é se a PM pode ou não fazem por azar nem segundo sua vontade, contrários à manobra se manifestassem junto mas sim sob a influência de causas objetivas livro se previu que essa guerra seria a última proletariado, para a tomada do poder; pior aos estudantes ameaçados. Assumiu a tarefa entrar no campus. loucura sangrenta do capitalismo ou não. ainda, os chefes desses partidos não veem determinadas. Entretanto, suas próprias ações da polícia, que se dirigiu ao estacionamento Desocupação da administração da – sua iniciativa, sua audácia, sua devoção ou, A experiência da Rússia demonstrou que a sequer até agora a própria tarefa, fazendo-a da faculdade sob vaias e palavras de ordem. FFLCH, ocupação da reitoria pelo contrário, sua estupidez e sua covardia – guerra poderia ser o fim do capitalismo. Na cair no “desenvolvimento histórico”, no Depois de muita pressão, os estudantes Na assembléia do dia 03/11, o bloco entram como elos necessários na corrente do Alemanha e Áustria, a sorte da sociedade lugar de neles mesmos, no partido e na concordaram em ir à delegacia. Os diretores PSol-PSTU, que já havia votado contra desenvolvimento histórico. burguesa dependeu inteiramente em 1918 classe. O fatalismo é una traição teórica do DCE, novamente no papel de polícia, a ocupação na assembléia do dia 27, Ninguém enumerou as crise do da socialdemocracia, mas este partido contra o marxismo e a justificativa da traição conduziram os estudantes ao camburão da se apoiou nas frações direitistas que capitalismo nem indicou de antemão qual revelou ser o servente do capital. Na Itália política contra o proletariado quer dizer a polícia. Depois de conseguirem prender Papel de polícia: piquete do PSol para compareceram em peso para votar pelo delas será a “última”. Mas toda nossa e na França, o proletariado poderia ter preparação de uma nova capitulação ante os estudantes, os policiais organizaram a garantir a pressão da burocracia sobre fim da ocupação da administração da época e, sobretudo, a crise atual, ditam conquistado o poder ao fim da guerra, uma nova “última” guerra. repressão à manifestação de estudantes, com os acusados, para se entregarem à polícia. FFLCH. A polarização nesta votação
  • 2. 2 3 expressou a diferença entre os que defendem um movimento Mais um passo na ofensiva privatista da universidade USP – Eleições para o DCE Esquerdas formam chapa unitária para expressar a estudantil combativo e os burocratas que voltam as costas ao A repressão que sofrem estudantes e trabalhadores na USP é movimento real em troca de qualquer migalha. Nesse caso, nem parte da ofensiva privatista e elitista do reitor Rodas. De um lado, migalha, porque não havia proposta alguma a ser avaliada. política do movimento! os processos contra estudantes e funcionários são instrumentos Documentos revelados posteriormente apontam que de intimidação dos movimentos que se opõem a essas políticas; “lideranças estudantis” se reuniram com a burocracia universitária, de outro, a presença da polícia dentro da universidade é um se comprometendo a por fim à ocupação. O conteúdo a ser dos elementos de elitização, além do caráter coercitivo aos As esquerdas, POR, MNN, LER- é impedida de concluir seus estudos, em serviço da classe dominante, com uma defendido para por em prática essa manobra, coincidentemente, movimentos sociais. Representa uma tendência geral de ataque QI, PCO, PRAXIS e autonomistas, se que a presença da polícia no campus cria política antidemocrática, substituindo as foi justamente o defendido pelo PSol na assembleia. às organizações dos explorados. Há um setor dos estudantes que unificam numa chapa para concorrer à uma falsa sensação de segurança à elite assembléias pelos CCA’s, onde é maioria, Após a aprovação pelo fim da ocupação, a direita se retirou direção do movimento da USP. Essa é uma cada vez mais majoritária para dentro é ponto de apoio às políticas privatistas e elitizantes. É preciso podendo fazer valer a sua política. do plenário. A assembléia tinha ainda mais de 500 pessoas, o que vitória do movimento que sai fortalecido dos muros da universidade. Essa política combater esses protofascistas com a força da mobilização. A atuação do PSol, cujos rastros a tornava legítima, quando então foi aprovada a ocupação da diante da presença e da forte repressão de privatização expressa a decomposição Reitoria. Durante o regime de votação os traidores do movimento A luta contra a repressão só pode se fortalecer e derrotar são seguidos pelo PSTU (numa postura o reitor-interventor e sua base fascistóide com mobilização. A da PM na universidade que se deu no do capitalismo que necessita atacar os oportunista, eleitoreira e subserviente), se PSol/PSTU tentaram implodir o fórum e chegaram a decretar dia 27 de outubro quando, sob balas de setores de serviço, como a educação, para o seu fim, já que compunham a mesa, quando perceberam que mesma que se levanta pelas reivindicações mais sentidas dos mostrou das mais traidoras na história do estudantes deve empunhar a bandeira da luta contra a repressão, borracha, gás lacrimogêneo e bombas de valorizar seu capital. movimento estudantil na USP, ao “vestir iriam perder na votação da ocupação. Retiraram-se da assembléia efeito moral, os estudantes heroicamente A pauta que unifica essa frente em e rapidamente noticiaram aos estudantes e mesmo a imprensa que que deve estar ligada à defesa das reivindicações que se chocam a farda” e viabilizar a coerção aos três com a política privatista e elitista. O método para enfrentar a resistiram e ainda resistem em condições última instância questiona o próprio estudantes que foram apreendidos pela a assembléia que aprovou a ocupação da Reitoria era ilegítima. adversas de um final de semestre, sem capitalismo, que necessidade se armar e O movimento estudantil, diante da manobra do bloco PSol- burocracia universitária autoritária é a ação direta: ocupações, PM, e por escoltá-los até o camburão. Essa uma greve geral deflagrada, fazendo da fazer valer por meio da força a imposição PSTU, se encontra dividido. Nas bases, vários estudantes se manifestações, passeatas, trancaços, greve. O uso da ação direta imagem ficará para sempre registrada da atual ocupação da Reitoria uma trincheira da vontade de uma minoria sobre a mostram confusos, dada a campanha desses grupos no sentido por sua vez implica a organização dos estudantes ao redor da memória do movimento. Os integrantes de luta em defesa da universidade, que maioria. O braço armado do Estado serve de apontar as últimas assembleias e a ocupação da reitoria como democracia estudantil, em especial das assembleias gerais. A deve ser pública, gratuita, sem qualquer à manutenção da propriedade privada da atual gestão do DCE romperam a ilegítimas. A tarefa do movimento agora é tentar superar o assembleia é instrumento de mobilização, debate democrático das tipo de ingerência do Estado burguês, dos meios de produção, que na atual barreira de classe e devem ser expulsos isolamento, indo às bases e projetar a luta pra fora da USP. propostas, deliberação por maioria e ação coletiva. que intensifica a presença de seu braço conjuntura, reprime as massas em cujos do movimento, não apenas perderem seus mandatos, mas serem impedidos de Movimento Estudantil na UFBA Unesp-Rio Preto e a repressor na universidade para proteger a ombros é despejada a crise do capitalismo. classe dominante. A burguesia já não mais cumpre militar no movimento estudantil. Há três meses os estudantes da Universidade número de bolsas, 10% do PIB e 50% do Fundo falta de estrutura É uma vitória do movimento um papel progressivo como cumpriu O movimento impõe a distinção entre aqueles que lutam em defesa Federal da Bahia realizaram assembleias, tirando um Social do Pré-sal para a educação. A reitoria, porque conseguiu ultrapassar a barreira historicamente ao se opor aos entraves O problema de infraestrutura imposta pela política antidemocrática do sistema feudal ao desenvolvimento da universidade e entre aqueles que calendário de lutas com previsões de manifestações mais uma vez, respondeu de forma genérica. É do campus de São José do Rio e colaboracionista com a burocracia do capitalismo, em que uma de suas colaboram e agem concretamente para na frente da reitoria, aulas públicas e participaram da preciso avançar para a defesa da expropriação Preto da UNESP é latente. O universitária da atual gestão do DCE bandeiras foi a democratização da a sua destruição. É nesse sentido que o reunião do CONSUNI (Conselho Universitário). sem indenização de toda a rede privada de ensino, restaurante universitário oferece (PSOL), que ao longo de um ano agiu educação. Essa reivindicação estava PSol e PSTU deram voz e expressão à O movimento radicalizou-se ocupando por duas porque a precarização da educação pública se apenas 300 refeições, ou seja, como bombeiros apagando os poucos intimamente relacionada à necessidade direita. Apoiou-se nessa fração para impor vezes a FAPEX (Fundação de Apoio à Pesquisa e explica pela política de Estado que favorece os não serve refeição a todos, mas focos de mobilização que surgiram na de desenvolver as forças produtivas, mas a derrota ao movimento, mas foram Extensão), pressionando a burocracia universitária interesses dos capitalistas de ensino e, por meio da apenas aos primeiros a chegar. A universidade, como na EACH e em hoje essa realidade não é mais concreta, vencidos. O prédio de administração da a atender as reivindicações pela redução do valor burocracia universitária, implementa a privatização moradia estudantil atende uma Lorena. Esse movimento se incorpora porque contraditoriamente seu maior FFLCH foi desocupado, mas ocupamos do RU, manutenção das bibliotecas, construção de pequena parcela dos estudantes, à luta mundial, aos levantes do norte da desenvolvimento levará às crises de a Reitoria. novas moradias estudantis e creches, aumento do das universidades públicas. ao ponto de até o diretor dizer África e Oriente médio, na Europa, na superprodução, como a que presenciamos. Esses partidos são contra a democracia Bahia: Luta pelos 10% do PIB para Educação que há falta de moradias. O curso de Química foi quebrado América Latina, em que o movimento estudantil tem atuado como ponta lança Os momentos de crise também são momentos de revoluções e contra estudantil e aos métodos de ação direta, O Comitê Estadual pelos 10% do PIB para educação e universidades, mas que deverá ser o como as ocupações, greves etc. porque em dois novos cursos, sem das mobilizações. Mas esses mesmos revoluções, são momentos de saltos da não querem se submeter às deliberações a educação realizou no dia 25/10 na FACED/ ponto de partida para impulsionar a luta através sequer ter aumento no número movimentos têm enfrentado duras consciência organizativa das massas, por do movimento, ou se colocar em choque UFBA uma aula pública sobre o Plano Nacional dos métodos da ação direta (manifestações, de vagas ou de professores. derrotas, principalmente devido a uma meio das necessidades concretas, que com as frações mais conservadoras. de Educação (PNE) do Governo Dilma e a marchas, greves, ocupações) pela estatização Agora matricula-se no curso aprofunda crise de direção, e é nesse diante das duras repressões tomam as ruas necessidade de investir 10% do PIB na Educação de todo o ensino privado e de combate à Do ultimatismo ao reconhecimento da e após dois anos, através de sentido que a unidade das esquerdas dá em defesa de suas vidas que diariamente Pública já. O POR interveio defendendo os desnacionalização do ensino em nosso país, o que força do movimento um sistema de ranqueamento um passo na superação dessa crise. são consumidas pelo imperialismo. O 10% do PIB como uma bandeira para mobilizar implica o confronto com a propriedade privada A LER-QI, desde as primeiras reuniões de desempenho acadêmico, A unidade dessa frente está centrada desenvolvimento do capitalismo traz em os estudantes, professores e trabalhadores da dos capitalistas da educação. para a formação de chapa, impôs uma série escolhe-se ou licenciatura ou por um eixo extremamente politizado, não si o germe de sua decadência. de obstáculos à unidade, numa postura UEL na campanha pelos 10% do PIB para Educação bacharelado em Química, não sendo possível cursar ambos. há qualquer vestígio de corporativismo econômico, estamos nos chocando com A grande derrota do PSol e PSTU, freios do movimento ultimatista. Um possível racha da LER uma política de repressão que é geral. A unidade numa frente de esquerda, nos enfraqueceria, pois compareceríamos Muita desorganização e falta de porque o PSTU não cumpre o que é decidido Defendemos a total garantia Dentro da universidade o aumento da fruto do movimento pelo Fora PM da frente aos estudantes fragmentados. compromisso tem sido a marca da atuação nas reuniões. Agora que sua direção nacional de infraestrutura para todos repressão expressa uma maior ofensiva nas USP, representa uma grande derrota do Como pedir aos estudantes que apóiem do PSTU no Comitê pelos 10% do PIB. A finalmente emitiu a orientação para o plebiscito, os estudantes. Restaurante e medidas de precarização e privatização, e PSol e PSTU que servem de tentáculos da e se incorporem à luta, se aqueles que já Corrente Proletária na Educação defende quem sabe eles se empenhem mais. moradia são essenciais para que ataca os movimentos por resistirem burocracia acadêmica para impedir e por participam do movimento não conseguem firmemente no interior do comitê a necessidade Para o plebiscito, na UEL, além da pergunta garantir o direito à educação. a essas medidas e lutarem em defesa da fim a qualquer suspiro de mobilização. sequer chegar a um entendimento para de se debater a resposta revolucionária à crise A criação ou modificação dos nacional: Você é a favor do investimento de 10% universidade. A gestão do DCE, dirigida pelo formar uma chapa para o DCE? A força da educação, com a bandeira de transição de cursos, desde a grade curricular do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação A educação hoje reflete a sociedade PSol, se colocou ao longo de todo o do movimento fez com que mudassem estatização, sem indenização, da rede privada até o número de professores, Pública, já? A pergunta local será: Na UEL, o de classes em que a maioria da juventude ano à revelia e acima do movimento, a sua postura. de ensino e do enfrentamento à privatização devem ser discutidas e decididas interna das universidades públicas. Além processo de privatização da educação nasce por pelos estudantes, através de disso, a Corrente tem se esforçado para que o meio de cobranças de taxas para documentos, seu fórum legítimo, que é a Princípio do autofinanciamento: Contribua para o financiamento do Boletim Comitê ganhe as ruas na mobilização por mais implementação de cursos pagos e financiamento assembleia. Cabe a burocracia Nacional da Corrente Proletária Estudantil. Ajude a viabilizar a continuidade da divulgação verbas na educação, mas todas as atividades de projetos por parte de instituições privadas, acadêmica apenas acatar e da política proletária no seio do movimento estudantil. públicas do Comitê vão sendo desmarcadas entre outros, você concorda? garantir as demandas estudantis.