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Produzir a monografia final: um desafio ou uma obrigação?
Por Irmgard Margarida Theobald[1]
Resumo: Neste texto propomos aos acadêmicos, para a elaboração de sua
Monografia requisito de conclusão do curso, algumas reflexões sobre o significado
desta tarefa a partir do pressuposto de que Pesquisar, Ler e Escrever são três
competências entendidas como inerentes à função do ser professor e ser
professora, e para desempenhá-las com segurança é fundamental que o concluinte
dos cursos de licenciatura vivenciem a experiência da produção científica de
forma concreta através da construção de sua monografia.
Palavras-chave: trabalho científico, monografia, pesquisa, leitura, escrita,
docência.
Escrever trabalhos ou textos acadêmicos - resumos, resenhas, memoriais,
relatórios, projetos, artigos, monografias e similares, obedecendo aos rigores das
regras básicas para a produção de textos científicos deveria ser uma atividade
estudantil rotineira desde o ensino fundamental. No Brasil, no entanto, por razões
histórico-culturais explicadas em estudos que mostram a predominância das raízes
do povo brasileiro nas culturas não-letradas como as de origem africana, indígena e
latina, sabendo-se que as pessoas originárias destes povos tem tradicionalmente a
oralidade como uma forma de transmissão de conhecimentos das gerações mais
velhas para as mais novas, refletindo-se estas no modo como as exigências com
trabalhos científicos na graduação tem sido um desafio para os universitários.
Depois de acompanhar por mais de uma década a elaboração de trabalhos
acadêmicos e, em especial, as monografias de final do curso de graduação e
mesmo pós-graduação, fomos registrando as dificuldades e dúvidas apresentadas
com mais freqüência, pelos orientandos e orientandas, e a partir delas
sistematizamos algumas orientações, que sujeitas à apreciação da comunidade
acadêmica doravante, resultam num referencial teórico para a monografia e,
muitas destas por extensão poderão ser aplicadas aos demais textos científicos
exigidos dos universitários e até mesmo dos egressos. Isto porque entendemos que
o hábito de escrevê-los não deve ser algo restrito apenas à uma exigência
acadêmica na Universidade, mas também uma continuidade na vida profissional
pós-universitária, principalmente como professor ou professora refletida na prática
do graduado, seja na Educação Básica ou no Ensino Superior.
1.1. Por que escrever uma Monografia ?
Primeiro é preciso entender que quem conclui um curso universitário deve dominar
o estudo e organização de um assunto de forma diferenciada daquele que escreve
textos e não tem formação acadêmica e, em segundo lugar é preciso dar um
caráter lógico-científico ao saber que resulta de quatro ou cinco anos de academia,
isto exige seriedade, rigor e disciplina às normas a ser refletido na construção de
uma monografia. Por esta razão faz-se necessário que o acadêmico elabore o saber
de forma organizada través de um estudo que é apresentado ao final de um curso
numa versão monográfica da qual uma cópia é encaminhada à biblioteca do
Campus para integrar o acervo de produção acadêmica, servindo como fonte de
pesquisa para as gerações de estudantes que o sucederão e contribuindo para o
acervo da produção acadêmica local.
Soma-se a isto o fato de que diante das novas exigências emergentes dos novos
paradigmas da globalização, cobrando tantas competências do professor e da
professora sintetizadas por PERRENOUD (2000) do qual trazemos uma
contribuição que diz:
Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo,
as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a
análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação
(p.128)
Assim perguntamos: como o professor e a professora irão proporcionar aos seus
aprendizes os saberes de tais competências se eles próprios não as dominarem?
Habilidades como pensamento hipotético e dedutivo, observação, representação de
redes de saberes, procedimentos e estratégias de comunicação e tantas outras
devem ser exercitadas para sermos eficientes na sua adoção e incorporação em
nossos hábitos profissionais cotidianos.
Uma das preocupações que se busca também garantir com a elaboração da
monografia sendo parte obrigatória da Matriz Curricular, é fazer o aluno e a aluna
refletir sobre como organizar sua vida profissional para além da universidade, visto
que uma das competências mais exigidas no mundo contemporâneo é administrar a
sua própria formação continuada e, para tanto o hábito de buscar os conhecimentos
através da leitura em publicações atualizadas e a sistematização do saber
elaborado através do registro escrito, são procedimentos que subsidiam a
aprendizagem e a produção do conhecimento de forma autônoma, permanente e
com inteligência num mundo onde somos diariamente bombardeados com uma
enorme avalanche de informações às quais se faz necessário avaliar, selecionar e
reelaborar de forma crítica e inteligente para atingir com mais eficiência e
melhorias a organização do cotidiano e do trabalho. Entretanto, para LIMA (2002,
p.15) :
A monografia, de estudo prazeroso, tem sido vista no meio acadêmico como o último martírio antes da
obtenção do título, tal é a maneira que é tratada nos diversos níveis de ensino ... nas universidades, a
aplicação da expressão monografia tem sido generalizada, classificando-se assim desde trabalhos escolares, ou
aqueles pedidos pelos professores nos cursos de graduação, até relatórios de estágios, muitas vezes
apresentados sob forma de compilações ou simples descrição de atividades malfeitas.
Confirmando isto, freqüentemente alunos ou alunas ao ingressar na universidade e,
mesmo durante as atividades de orientação do que se convencionou denominar
TCC (Trabalho de Conclusão do Curso) questionam porque há tantas regras e
normas a serem obedecidas ao se escrever um texto na universidade? Pior ainda é
quando perguntam “professora: é preciso fazer o trabalho seguindo a metodologia
científica?”
Ora, cabe aqui uma reflexão a partir de nova pergunta: Qual é a diferença entre um
texto universitário (científico, é claro!) e outros textos? Ou se leva a produção de
textos na universidade (e na escola em geral!) a sério ou nada se construirá além
do saber empírico que já revelam os tantos outros textos que conhecemos e que
povoam nosso dia a dia com a literatura do senso comum. A literatura científica
tem uma personalidade (ou cara) própria que deve ser respeitada num trabalho
acadêmico, é preciso entender como organizar as idéias que se cria ou recria
apresentando-as graficamente de acordo com as orientações da metodologia
científica para diferenciar o saber elaborado cientificamente daquele elaborado
empiricamente pelo que se conhece como senso comum. Esta exigência é mais
expressiva para cursos de formação de professores, como neste caso.
Façamos uma analogia com um outro profissional, digamos um cabeleireiro ou
cabeleireira. Quando alguém procura este profissional para solicitar dele algum
serviço espera, naturalmente, que o mesmo domine o manuseio dos equipamentos
básicos inerentes ao exercício da sua profissão como tesouras, pentes e outros,
além de conhecimentos específicos necessários ao desempenho de sua função
competentemente. Ora, o que se espera é que um professor e uma professora
dominem, é lidar com as ferramentas básicas da ação pedagógica que são a leitura
e a escrita, pois esta é a razão de existir de uma instituição escolar, do nível mais
elementar ao superior, uma vez que é obrigação da escola cuidar que seus alunos e
alunas adquiram e se apropriem da leitura das diferentes linguagens e também a
sua escrita.
Portanto, espera-se que quem quer ser professor ou professora tenha em relação a
leitura e a escrita a mesma responsabilidade e competência que o cabeleireiro e a
cabeleireira tem ao cuidar do cabelo de seus clientes. E, quantas vezes não
passamos por uma experiência desagradável ao procurar um serviço de
cabeleireiro, saímos desapontados com o resultado porque sentimos que o
profissional que procuramos não tinha preparo suficiente para o que se propôs
realizar. E, a título de auto-avaliação podemos nos perguntar: como nossos alunos
percebem nossa atitude diante da leitura e da escrita? Será que não desapontamos
nossos alunos como um referencial negativo diante do ler e do escrever?
Promover a iniciação cientifica na escola brasileira, desde a pré-escola até a
universidade, como defende Pedro Demo, tendo na PESQUISA, aqui entendida
como atividade de investigação sistemática, a metodologia básica da ação
pedagógica é uma providência imprescindível a ser adotada para que o Sistema
Educacional Brasileiro seja valorizado e respeitado no cenário mundial. Deduz-se
daí o quanto é importante para os concluintes dos cursos de licenciatura em
particular, vivenciar a experiência da produção cientifica, mesmo que
compulsoriamente, ao término da graduação, pois antes de adotar a PESQUISA
desde seu formato informal até o grau mais elevado e formal como é a produção de
uma monografia, o professor e a professora deverão ter muito claro para si mesmo
o que significa PESQUISAR.
Contribuindo com este enfoque, temos a explicação de BARBA (2002, p. 8) quando
diz que
A monografia acha-se estreitamente ligada à investigação científica e à reflexão. Sem a marca da reflexão, a
monografia transforma-se facilmente em ‘mera cópia de pesquisa’ ou compilação de obras alheias. A reflexão é
a dominante na elaboração e comunicação da monografia, pois o autor deve justificar uma lógica do contexto
da justificação dos a argumentos trabalhados no texto.
Vale ainda retomar a reflexão sobre duas habilidades (pré-requisitos) fundamentais
para o êxito do ato de pesquisar: leitura e escrita. Ter uma atitude positiva frente à
leitura e a consciência do quanto o ato de leitura contribui para o
autodesenvolvimento permitindo acesso à construção de novos conhecimentos é
um comportamento percebido pelo aluno mesmo sem que o professor ou a
professora nada digam a respeito. Por outro lado, o hábito de registrar (escrever) o
conhecimento elaborado é um dos critérios básicos para que este conhecimento
seja cientifico. E, se a escola ou universidade permanecer na elaboração do
conhecimento apenas de forma verbal, não levando professores e alunos à
produção escrita como resultado da rede dos saberes construídos, quase nada terá
acrescentado ao saber elaborado pelo senso comum por qualquer cidadão ou
cidadã que para tal não precisa necessariamente freqüentar bancos escolares.
De outro norte, é preciso transcender o fenômeno utilitarista de “fazer a
monografia ao final de uma graduação ou pós-graduação para obter a nota e
aprovação no curso”. Contentar-se simplesmente com o cumprimento de um ritual
que nada irá acrescentar na formação profissional deve ser superado pelo
estudante com atitudes como:
a) o que a monografia irá acrescentar na minha formação para ser um
profissional mais competente?
b) qual a importância de estudar este ou aquele tema para mim?
c) que mudanças posso obter, como professor ou professora, no conjunto da
rede de saberes que construí até agora fazendo esta monografia?
1.2. A adoção de idéias alheias na Monografia
Faz-se necessário entender que escrever uma monografia supera também a
postura daquele indivíduo que é um repetidor, copiador, plagiador, ou “clonador” de
textos recortados aleatoriamente dos textos originais selecionados, onde a tônica
dominante é “não tenho nada a acrescentar, elaborar, comentar”. Se a
universidade está voltada para a produção de conhecimentos novos, espera-se da
comunidade acadêmica a sua contribuição, é claro! Daí, a razão pela qual respeitar
as normas para a transcrição de citações é tão importante num texto acadêmico,
pois é preciso discernir entre as partes do texto resultantes das reflexões
elaboradas pessoalmente pelo(s) autor(es) do texto acadêmico, daquelas que se
adotou e incorporou dos autores lidos e estudados para escrever sobre o tema que
iluminaram a análise e interpretação dos dados coletados, sejam teóricos ou
práticos, inseridas no formato de citações formais ou informais.
Destacar a importância de respeitar as idéias alheias que utilizamos em qualquer
tipo de produção acadêmica transcende em muito o fato de ser uma norma da
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e da produção cientifica
internacional porque, antes de mais nada é um princípio ético na redação de textos
em geral “não roubar idéias alheias” e, se na escola pode ser feito alguma coisa
para diminuir a prática da desonestidade e da corrupção neste país, deve-se
começar por abolir a prática de plagiar (clonar) idéias, fazendo-se isto da forma
adequada nos trabalhos acadêmicos com as citações sempre remetendo ao autor
dos dados e informações utilizados e, sobretudo mostrando com nosso exemplo
que a monografia apresentada ao final do curso NÃO É UMA CLONAGEM OU UM
TEXTO COMPRADO COMO UM PRODUTO DE “SHOPING” QUALQUER, pois ousamos
afirmar que aquele que não produzir sua monografia de forma honesta não é digno
de ser chamado professor ou professora, muito menos de receber um diploma
como “licenciado” pela universidade para ensinar as novas gerações.
Vai ensinar o que? É mais digno produzir uma monografia simples, errando várias
vezes, refazendo-a tantas vezes quantas se fizer necessário e apresentar o
produto final como resultado do esforço próprio que será sempre um respaldo para
o exercício ético do magistério onde se estiver atuando. Falando a respeito da
redação de trabalhos acadêmicos, BARBA (2002, p. 9) afirma com muita
propriedade que
... para conseguirmos explanar as idéias de modo coerente, faz-se necessário cortes e adições de palavras ou
frases. A estrutura da redação assemelha-se um esqueleto, constituido de vértebras interligadas entre si. O
parágrafo é a unidade que desenvolve uma idéia central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao
mesmo sentido. Assim, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos últimos anos também vem
contribuindo para que a polêmica originada pelas divergências entre os tantos
autores de obras sobre o assunto seja superada, uma vez que além de normatizar
a apresentação gráfica das referências bibliográficas, notas de rodapé e citações
como sempre fez também normatizou detalhes como paginação, espaçamento
entre-linhas, tipo e tamanho da fonte (letras) e tantos outros. E, neste manual
estaremos adotando as normas definidas pela ABNT para a apresentação gráfica de
trabalho científicos facilitando o trabalho de alunos e professores na universidade
e, em particular a produção da monografia ou trabalho de conclusão de curso na
graduação, conforme orientações que são detalhadas mais adiante. Com isto,
teremos um procedimento único e padronizado para todas as produções
acadêmico-científicas, com a possibilidade de proporcionar aos acadêmicos
egressos a aplicação das normas que aprenderam em outras instituições e na sua
vida profissional, de acordo com o padrão ABNT.
Este pequeno texto foi elaborado para contribuir de forma objetiva no desempenho
desta fantástica experiência que é a produção da Monografia de conclusão do curso
de graduação, aqui particularmente em Pedagogia, Matemática ou Física com os
objetivos de:
a) orientar os concluíntes a respeito das decisões a serem tomadas para
escrever, com êxito, a sua monografia.
b) simplificar o trabalho de produção monográfica, sem com isso empobrecer ou
comprometer sua boa qualidade.
c) apontar e sugerir alternativas que poderão ajudar o acadêmico e a acadêmica
a realizar esta tarefa.
A esse respeito, BARBA ( p. 10) entende-se que
Independente da forma (artigo, relatório, monografia, dissertação, tese), a redação final envolve sempre
aspectos lógicos (organização lógica do texto), os aspectos formais (linguagem e estilo) e os aspectos
estruturais do texto (formatação, diagramação, notas e citações, referências bibliográficas). É importante que o
acadêmico ou pós-graduando saiba que ele deve apresentar um procedimento lógico e uniforme do ínício ao fim
do trabalho que possibilite um desenvolvimento dos argumentos para alcançar o conhecimento do tema
investigado.
Finalizando, ao colocar à disposição dos acadêmicos estas idéias salientamos que
este documento não seja entendido como algo pronto e acabado, ao contrário, que
sirva como uma alavanca a impulsionar discussões e reflexões visando a
sistematização de dados e a elaboração de uma vasta rede de saberes a fim de que
a nossa academia a UNIR – Campus de Ji-Paraná se fortaleça cada vez mais como
um pólo gerador de conhecimento científico no “Coração de Rondônia”, coração
este que abriga acadêmicos vindos de todos os cantos deste estado compartilhando
a construção do conhecimento na universidade e, que após a “formatura” se
espalhem como fermento pelo campo e pelas cidades dos municípios rondonienses
para, num trabalho silencioso do dia a dia, fazer acontecer uma transformação
lenta da realidade objetivando uma sociedade que garanta o acesso do povo
amazônida ao saber necessário para o exercício pleno da sua cidadania.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBA, Clarides H. de. A construção da Pesquisa Científica. Porto Velho: UNIR, 2002.
LEITE, Denise. (org.) Pedagogia Universitária; conhecimento, ética e política no
ensino superior. Porto Alegre: Ed. Universidade:UFRGS, 1999.
LIMA, Teófilo L. de Manual básico para elaboração de Monografia. 3.ed. Canoas : Ed.
ULBRA, 2002.
LINHARES, Célia Frazão et alii. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LOMBARDI, José Claudino (org.) Pesquisa em Educação: história, filosofia e temas
transversais. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR: Caçador, SC:UnC, 2000.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de e ALVES, Nilda (orgs.) Pesquisa no/do cotidiano das escolas:
sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2000.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. 21.ed. São Paulo: Cortez,
2000.
[1]
Profª de Metodologia da Pesquisa em Educação e Metodologia da Produção Acadêmica e
Científica nos Cursos de Pedagogia, Matemática e Física do Campus da UNIR - Universidade
Federal de Rondônia de Ji-Paraná/RO. Texto elaborado
para subsidiar a orientação teórica de elaboração da Monografia na Graduação de Pedagogia
do Pólo de Ji-Paraná/PROHACAP e nos cursos de licenciatura em Pedagogia, Matemática e
Física.
Disponível em http://www.partes.com.br/educacao/produzirmonografia.asp

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Produzir a monografia final

  • 1. Produzir a monografia final: um desafio ou uma obrigação? Por Irmgard Margarida Theobald[1] Resumo: Neste texto propomos aos acadêmicos, para a elaboração de sua Monografia requisito de conclusão do curso, algumas reflexões sobre o significado desta tarefa a partir do pressuposto de que Pesquisar, Ler e Escrever são três competências entendidas como inerentes à função do ser professor e ser professora, e para desempenhá-las com segurança é fundamental que o concluinte dos cursos de licenciatura vivenciem a experiência da produção científica de forma concreta através da construção de sua monografia. Palavras-chave: trabalho científico, monografia, pesquisa, leitura, escrita, docência. Escrever trabalhos ou textos acadêmicos - resumos, resenhas, memoriais, relatórios, projetos, artigos, monografias e similares, obedecendo aos rigores das regras básicas para a produção de textos científicos deveria ser uma atividade estudantil rotineira desde o ensino fundamental. No Brasil, no entanto, por razões histórico-culturais explicadas em estudos que mostram a predominância das raízes do povo brasileiro nas culturas não-letradas como as de origem africana, indígena e latina, sabendo-se que as pessoas originárias destes povos tem tradicionalmente a oralidade como uma forma de transmissão de conhecimentos das gerações mais velhas para as mais novas, refletindo-se estas no modo como as exigências com trabalhos científicos na graduação tem sido um desafio para os universitários. Depois de acompanhar por mais de uma década a elaboração de trabalhos acadêmicos e, em especial, as monografias de final do curso de graduação e mesmo pós-graduação, fomos registrando as dificuldades e dúvidas apresentadas com mais freqüência, pelos orientandos e orientandas, e a partir delas sistematizamos algumas orientações, que sujeitas à apreciação da comunidade acadêmica doravante, resultam num referencial teórico para a monografia e, muitas destas por extensão poderão ser aplicadas aos demais textos científicos exigidos dos universitários e até mesmo dos egressos. Isto porque entendemos que o hábito de escrevê-los não deve ser algo restrito apenas à uma exigência acadêmica na Universidade, mas também uma continuidade na vida profissional pós-universitária, principalmente como professor ou professora refletida na prática do graduado, seja na Educação Básica ou no Ensino Superior. 1.1. Por que escrever uma Monografia ? Primeiro é preciso entender que quem conclui um curso universitário deve dominar o estudo e organização de um assunto de forma diferenciada daquele que escreve textos e não tem formação acadêmica e, em segundo lugar é preciso dar um caráter lógico-científico ao saber que resulta de quatro ou cinco anos de academia, isto exige seriedade, rigor e disciplina às normas a ser refletido na construção de uma monografia. Por esta razão faz-se necessário que o acadêmico elabore o saber de forma organizada través de um estudo que é apresentado ao final de um curso numa versão monográfica da qual uma cópia é encaminhada à biblioteca do Campus para integrar o acervo de produção acadêmica, servindo como fonte de pesquisa para as gerações de estudantes que o sucederão e contribuindo para o acervo da produção acadêmica local. Soma-se a isto o fato de que diante das novas exigências emergentes dos novos paradigmas da globalização, cobrando tantas competências do professor e da professora sintetizadas por PERRENOUD (2000) do qual trazemos uma contribuição que diz:
  • 2. Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação (p.128) Assim perguntamos: como o professor e a professora irão proporcionar aos seus aprendizes os saberes de tais competências se eles próprios não as dominarem? Habilidades como pensamento hipotético e dedutivo, observação, representação de redes de saberes, procedimentos e estratégias de comunicação e tantas outras devem ser exercitadas para sermos eficientes na sua adoção e incorporação em nossos hábitos profissionais cotidianos. Uma das preocupações que se busca também garantir com a elaboração da monografia sendo parte obrigatória da Matriz Curricular, é fazer o aluno e a aluna refletir sobre como organizar sua vida profissional para além da universidade, visto que uma das competências mais exigidas no mundo contemporâneo é administrar a sua própria formação continuada e, para tanto o hábito de buscar os conhecimentos através da leitura em publicações atualizadas e a sistematização do saber elaborado através do registro escrito, são procedimentos que subsidiam a aprendizagem e a produção do conhecimento de forma autônoma, permanente e com inteligência num mundo onde somos diariamente bombardeados com uma enorme avalanche de informações às quais se faz necessário avaliar, selecionar e reelaborar de forma crítica e inteligente para atingir com mais eficiência e melhorias a organização do cotidiano e do trabalho. Entretanto, para LIMA (2002, p.15) : A monografia, de estudo prazeroso, tem sido vista no meio acadêmico como o último martírio antes da obtenção do título, tal é a maneira que é tratada nos diversos níveis de ensino ... nas universidades, a aplicação da expressão monografia tem sido generalizada, classificando-se assim desde trabalhos escolares, ou aqueles pedidos pelos professores nos cursos de graduação, até relatórios de estágios, muitas vezes apresentados sob forma de compilações ou simples descrição de atividades malfeitas. Confirmando isto, freqüentemente alunos ou alunas ao ingressar na universidade e, mesmo durante as atividades de orientação do que se convencionou denominar TCC (Trabalho de Conclusão do Curso) questionam porque há tantas regras e normas a serem obedecidas ao se escrever um texto na universidade? Pior ainda é quando perguntam “professora: é preciso fazer o trabalho seguindo a metodologia científica?” Ora, cabe aqui uma reflexão a partir de nova pergunta: Qual é a diferença entre um texto universitário (científico, é claro!) e outros textos? Ou se leva a produção de textos na universidade (e na escola em geral!) a sério ou nada se construirá além do saber empírico que já revelam os tantos outros textos que conhecemos e que povoam nosso dia a dia com a literatura do senso comum. A literatura científica tem uma personalidade (ou cara) própria que deve ser respeitada num trabalho acadêmico, é preciso entender como organizar as idéias que se cria ou recria apresentando-as graficamente de acordo com as orientações da metodologia científica para diferenciar o saber elaborado cientificamente daquele elaborado empiricamente pelo que se conhece como senso comum. Esta exigência é mais expressiva para cursos de formação de professores, como neste caso. Façamos uma analogia com um outro profissional, digamos um cabeleireiro ou cabeleireira. Quando alguém procura este profissional para solicitar dele algum serviço espera, naturalmente, que o mesmo domine o manuseio dos equipamentos básicos inerentes ao exercício da sua profissão como tesouras, pentes e outros, além de conhecimentos específicos necessários ao desempenho de sua função competentemente. Ora, o que se espera é que um professor e uma professora dominem, é lidar com as ferramentas básicas da ação pedagógica que são a leitura e a escrita, pois esta é a razão de existir de uma instituição escolar, do nível mais
  • 3. elementar ao superior, uma vez que é obrigação da escola cuidar que seus alunos e alunas adquiram e se apropriem da leitura das diferentes linguagens e também a sua escrita. Portanto, espera-se que quem quer ser professor ou professora tenha em relação a leitura e a escrita a mesma responsabilidade e competência que o cabeleireiro e a cabeleireira tem ao cuidar do cabelo de seus clientes. E, quantas vezes não passamos por uma experiência desagradável ao procurar um serviço de cabeleireiro, saímos desapontados com o resultado porque sentimos que o profissional que procuramos não tinha preparo suficiente para o que se propôs realizar. E, a título de auto-avaliação podemos nos perguntar: como nossos alunos percebem nossa atitude diante da leitura e da escrita? Será que não desapontamos nossos alunos como um referencial negativo diante do ler e do escrever? Promover a iniciação cientifica na escola brasileira, desde a pré-escola até a universidade, como defende Pedro Demo, tendo na PESQUISA, aqui entendida como atividade de investigação sistemática, a metodologia básica da ação pedagógica é uma providência imprescindível a ser adotada para que o Sistema Educacional Brasileiro seja valorizado e respeitado no cenário mundial. Deduz-se daí o quanto é importante para os concluintes dos cursos de licenciatura em particular, vivenciar a experiência da produção cientifica, mesmo que compulsoriamente, ao término da graduação, pois antes de adotar a PESQUISA desde seu formato informal até o grau mais elevado e formal como é a produção de uma monografia, o professor e a professora deverão ter muito claro para si mesmo o que significa PESQUISAR. Contribuindo com este enfoque, temos a explicação de BARBA (2002, p. 8) quando diz que A monografia acha-se estreitamente ligada à investigação científica e à reflexão. Sem a marca da reflexão, a monografia transforma-se facilmente em ‘mera cópia de pesquisa’ ou compilação de obras alheias. A reflexão é a dominante na elaboração e comunicação da monografia, pois o autor deve justificar uma lógica do contexto da justificação dos a argumentos trabalhados no texto. Vale ainda retomar a reflexão sobre duas habilidades (pré-requisitos) fundamentais para o êxito do ato de pesquisar: leitura e escrita. Ter uma atitude positiva frente à leitura e a consciência do quanto o ato de leitura contribui para o autodesenvolvimento permitindo acesso à construção de novos conhecimentos é um comportamento percebido pelo aluno mesmo sem que o professor ou a professora nada digam a respeito. Por outro lado, o hábito de registrar (escrever) o conhecimento elaborado é um dos critérios básicos para que este conhecimento seja cientifico. E, se a escola ou universidade permanecer na elaboração do conhecimento apenas de forma verbal, não levando professores e alunos à produção escrita como resultado da rede dos saberes construídos, quase nada terá acrescentado ao saber elaborado pelo senso comum por qualquer cidadão ou cidadã que para tal não precisa necessariamente freqüentar bancos escolares. De outro norte, é preciso transcender o fenômeno utilitarista de “fazer a monografia ao final de uma graduação ou pós-graduação para obter a nota e aprovação no curso”. Contentar-se simplesmente com o cumprimento de um ritual que nada irá acrescentar na formação profissional deve ser superado pelo estudante com atitudes como: a) o que a monografia irá acrescentar na minha formação para ser um profissional mais competente? b) qual a importância de estudar este ou aquele tema para mim? c) que mudanças posso obter, como professor ou professora, no conjunto da rede de saberes que construí até agora fazendo esta monografia?
  • 4. 1.2. A adoção de idéias alheias na Monografia Faz-se necessário entender que escrever uma monografia supera também a postura daquele indivíduo que é um repetidor, copiador, plagiador, ou “clonador” de textos recortados aleatoriamente dos textos originais selecionados, onde a tônica dominante é “não tenho nada a acrescentar, elaborar, comentar”. Se a universidade está voltada para a produção de conhecimentos novos, espera-se da comunidade acadêmica a sua contribuição, é claro! Daí, a razão pela qual respeitar as normas para a transcrição de citações é tão importante num texto acadêmico, pois é preciso discernir entre as partes do texto resultantes das reflexões elaboradas pessoalmente pelo(s) autor(es) do texto acadêmico, daquelas que se adotou e incorporou dos autores lidos e estudados para escrever sobre o tema que iluminaram a análise e interpretação dos dados coletados, sejam teóricos ou práticos, inseridas no formato de citações formais ou informais. Destacar a importância de respeitar as idéias alheias que utilizamos em qualquer tipo de produção acadêmica transcende em muito o fato de ser uma norma da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e da produção cientifica internacional porque, antes de mais nada é um princípio ético na redação de textos em geral “não roubar idéias alheias” e, se na escola pode ser feito alguma coisa para diminuir a prática da desonestidade e da corrupção neste país, deve-se começar por abolir a prática de plagiar (clonar) idéias, fazendo-se isto da forma adequada nos trabalhos acadêmicos com as citações sempre remetendo ao autor dos dados e informações utilizados e, sobretudo mostrando com nosso exemplo que a monografia apresentada ao final do curso NÃO É UMA CLONAGEM OU UM TEXTO COMPRADO COMO UM PRODUTO DE “SHOPING” QUALQUER, pois ousamos afirmar que aquele que não produzir sua monografia de forma honesta não é digno de ser chamado professor ou professora, muito menos de receber um diploma como “licenciado” pela universidade para ensinar as novas gerações. Vai ensinar o que? É mais digno produzir uma monografia simples, errando várias vezes, refazendo-a tantas vezes quantas se fizer necessário e apresentar o produto final como resultado do esforço próprio que será sempre um respaldo para o exercício ético do magistério onde se estiver atuando. Falando a respeito da redação de trabalhos acadêmicos, BARBA (2002, p. 9) afirma com muita propriedade que ... para conseguirmos explanar as idéias de modo coerente, faz-se necessário cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação assemelha-se um esqueleto, constituido de vértebras interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que desenvolve uma idéia central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido. Assim, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos últimos anos também vem contribuindo para que a polêmica originada pelas divergências entre os tantos autores de obras sobre o assunto seja superada, uma vez que além de normatizar a apresentação gráfica das referências bibliográficas, notas de rodapé e citações como sempre fez também normatizou detalhes como paginação, espaçamento entre-linhas, tipo e tamanho da fonte (letras) e tantos outros. E, neste manual estaremos adotando as normas definidas pela ABNT para a apresentação gráfica de trabalho científicos facilitando o trabalho de alunos e professores na universidade e, em particular a produção da monografia ou trabalho de conclusão de curso na graduação, conforme orientações que são detalhadas mais adiante. Com isto, teremos um procedimento único e padronizado para todas as produções acadêmico-científicas, com a possibilidade de proporcionar aos acadêmicos egressos a aplicação das normas que aprenderam em outras instituições e na sua vida profissional, de acordo com o padrão ABNT.
  • 5. Este pequeno texto foi elaborado para contribuir de forma objetiva no desempenho desta fantástica experiência que é a produção da Monografia de conclusão do curso de graduação, aqui particularmente em Pedagogia, Matemática ou Física com os objetivos de: a) orientar os concluíntes a respeito das decisões a serem tomadas para escrever, com êxito, a sua monografia. b) simplificar o trabalho de produção monográfica, sem com isso empobrecer ou comprometer sua boa qualidade. c) apontar e sugerir alternativas que poderão ajudar o acadêmico e a acadêmica a realizar esta tarefa. A esse respeito, BARBA ( p. 10) entende-se que Independente da forma (artigo, relatório, monografia, dissertação, tese), a redação final envolve sempre aspectos lógicos (organização lógica do texto), os aspectos formais (linguagem e estilo) e os aspectos estruturais do texto (formatação, diagramação, notas e citações, referências bibliográficas). É importante que o acadêmico ou pós-graduando saiba que ele deve apresentar um procedimento lógico e uniforme do ínício ao fim do trabalho que possibilite um desenvolvimento dos argumentos para alcançar o conhecimento do tema investigado. Finalizando, ao colocar à disposição dos acadêmicos estas idéias salientamos que este documento não seja entendido como algo pronto e acabado, ao contrário, que sirva como uma alavanca a impulsionar discussões e reflexões visando a sistematização de dados e a elaboração de uma vasta rede de saberes a fim de que a nossa academia a UNIR – Campus de Ji-Paraná se fortaleça cada vez mais como um pólo gerador de conhecimento científico no “Coração de Rondônia”, coração este que abriga acadêmicos vindos de todos os cantos deste estado compartilhando a construção do conhecimento na universidade e, que após a “formatura” se espalhem como fermento pelo campo e pelas cidades dos municípios rondonienses para, num trabalho silencioso do dia a dia, fazer acontecer uma transformação lenta da realidade objetivando uma sociedade que garanta o acesso do povo amazônida ao saber necessário para o exercício pleno da sua cidadania. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBA, Clarides H. de. A construção da Pesquisa Científica. Porto Velho: UNIR, 2002. LEITE, Denise. (org.) Pedagogia Universitária; conhecimento, ética e política no ensino superior. Porto Alegre: Ed. Universidade:UFRGS, 1999. LIMA, Teófilo L. de Manual básico para elaboração de Monografia. 3.ed. Canoas : Ed. ULBRA, 2002. LINHARES, Célia Frazão et alii. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. LOMBARDI, José Claudino (org.) Pesquisa em Educação: história, filosofia e temas transversais. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR: Caçador, SC:UnC, 2000. OLIVEIRA, Inês Barbosa de e ALVES, Nilda (orgs.) Pesquisa no/do cotidiano das escolas: sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000. [1] Profª de Metodologia da Pesquisa em Educação e Metodologia da Produção Acadêmica e Científica nos Cursos de Pedagogia, Matemática e Física do Campus da UNIR - Universidade Federal de Rondônia de Ji-Paraná/RO. Texto elaborado para subsidiar a orientação teórica de elaboração da Monografia na Graduação de Pedagogia do Pólo de Ji-Paraná/PROHACAP e nos cursos de licenciatura em Pedagogia, Matemática e Física. Disponível em http://www.partes.com.br/educacao/produzirmonografia.asp