A bacia hidrográfica do rio Muriaé (BHRM), estende-se em diversas partes do território do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Sabe-se que está é tida como fator de grande relevância para a manutenção das sociedades, fixadas ao seu redor.
Em face dessa veracidade, abordar determinadas temáticas inerentes à sua formação física, contribuem para o entendimento de sua importância e consequentemente, proporciona reflexões referentes à sua preservação.
O objetivo desta produção textual interdisciplinar direciona-se à abordagem de perspectivas inerentes à bacia hidrográfica do rio Muriaé. A presente pesquisa foi fixada essencialmente, por meio de estudos de cunho bibliográfico, onde se analisaram produções científicas, textos de internet e visitas as bibliotecas públicas e privadas.
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1.INTRODUÇÃO
A bacia hidrográfica do rio Muriaé (BHRM), estende-se em diversas partes
do território do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Sabe-se que está é tida como fator de grande relevância para a manutenção
das sociedades, fixadas ao seu redor.
Em face dessa veracidade, abordar determinadas temáticas inerentes à sua
formação física, contribuem para o entendimento de sua importância e
consequentemente, proporciona reflexões referentes à sua preservação.
2. OBJETIVO GERAL
O objetivo desta produção textual interdisciplinar direciona-se à abordagem
de perspectivas inerentes à bacia hidrográfica do rio Muriaé.
3. OBJETIVO ESPECÍFICO
Reconhecer espacialmente a bacia hidrográfica do rio Muriaé;
Perceber a importância da bacia hidrográfica do rio Muriaé, para o
desenvolvimento das sociedades fixadas ao seu redor;
4. RECURSOS
Nootebook;
Livros didáticos de Geografia;
Mapas temáticos;
Artigos científicos;
Internet;
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A presente pesquisa foi fixada essencialmente, por meio de estudos de cunho
bibliográfico, onde se analisaram produções científicas, textos de internet e visitas as
bibliotecas públicas e privadas.
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5.1 ATIVIDADE 1
No que tange aos aspectos geomorfológicos da bacia hidrográfica do rio
Muriaé, é visto que esta foi segmentada em sei zonas, visando uma melhor análise e
maior precisão nos estudos fixados (PRADO, 2005).
Dessa forma, Prado relata que estas zonas são classificadas e intituladas da
seguinte forma:
Zona 1: Planícies Aluviais e Planícies Aluviais
Hidromórficas;
Zona 2: Planícies Fluvio-Marinhas;
Zona 3: Tabuleiros;
Zona 4: Relevo Colinoso e Relevo Suave Colinoso;
Zona 5: Relevo Montanhoso e Relevo Montanhoso
Escarpado; e
Zona 6: Relevo Escarpado (PRADO, 2005, p. 10)
Direcionando a presente abordagem para a abordagem dos recursos
hídricos subterrâneos, considerando as perspectivas geológicas estruturam a bacia
do rio Muriaé, é possível relatar que:
A maior parte da bacia, cerca de 85%, se situa em terrenos formados por
rochas de alto grau metamórfico podendo estar cobertas por solos residuais,
colúvios ou aluviões, geralmente de pouca espessura, podendo, entretanto,
apresentar espessuras consideráveis. Regionalmente, essas rochas se
caracterizam pela presença de intenso falhamento, causado por diversos
eventos tectônicos, incluindo os que condicionaram o curso do rio Paraíba
do Sul e seus afluentes. A presença de inúmeras falhas de empurrão e de
componente direcional, bem como o cataclamento e milonitização nas
rochas da suíte charnockítica atestam esse tectonismo (DRM-RJ, 1981apud
PRADO, 2005, p. 22-23).
Chama a atenção o grau de desmatamento dessa bacia, apresentando na
maior parte das subbacias desse rio, situadas nas suas cabeceiras, absolutamente
desprovida de florestas e com inexpressiva extensão de vegetação secundária.
Entre os impactos negativos desse cenário de sub-bacias desprotegidas está a
erosão da terra e a rapidez do escoamento superficial, que agrava as inundações
nessa bacia. Além disso, ressalta-se a acentuada diminuição de quantidade de água
nos mananciais, nos períodos de estiagem, que já se tornou crítica em algumas
áreas urbanas, bem como em várias regiões rurais onde a atividade agrícola sofre
por escassez de água (FUNDAÇÃO COPPETEC, onli-ne).
Além destas abordagens, é pertinente destacar que os dados físicos obtidos
por meio de longos estudos da bacia hidrográfica do rio Muriaé, se consolidam de
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forma ampla, ou seja, toda reflexão aqui fixada, tem o objetivo de fomentar que mais
estudos como estes, sejam elaborados.
5.2 ATIDADE 2
Figura 1: Localização da Bacia Hidrográfica do rio Muriaé no Estado do Rio de
Janeiro
Fonte: PRADO, et al., 2005, p. 9
Contextualização da figura com a temática abordada: A bacia hidrográfica do rio
Muriaé (BHRM) está localizada em parte dos Estados do Rio de Janeiro e Minas
Gerais. No Estado do Rio de Janeiro, está localizada na Região Noroeste, entre as
coordenadas 20°84’ e 21°72’ Sul e 41°33’ e 42°25’ Oeste. Abrange todo o município
de São José de Ubá e, parcialmente os municípios de Cambuci, Campos dos
Goytacazes, Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Lage do Muriaé, Natividade,
Porciúncula, São Fidélis e Varre Sai, totalizando aproximadamente 3.778,94
quilômetros quadrados de extensão.
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Figura 2: Rede de Drenagem da Bacia Hidrográfica do Rio Muriaé.
Fonte: PRADO, et al., 2005, p. 19
Contextualização da figura com a temática abordada: Os recursos hídricos
provenientes da bacia hidrográfica do rio Muriaé, não apresentam matas em
determinados trechos e ainda, é visto que muitos segmentos desta apresentam-se
intensamente assoreados, devido à erosão. Vale também destacar que o segmento
da bacia hidrográfica do rio Muriaé, localizada nos Municípios de Itaperuna,
Porciúncula, Carangola, Natividade, Cardoso Moreira, Varre Sai, São José de Ubá,
Italva entre outros, recebem diretamente os desejos residenciais, comprometendo
intensamente a qualidade da água consumida pela sociedade.
5.3 ATIDADE 3
A figura 1, acima exposta, de acordo com Pena (on-line), refere-se a um
processo erosivo, causado por um conjunto de processos, que se acumulam e
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tendem a intensificar ainda mais o quadro abordado. Vale citar que as ações que
fomentam a intensificação deste processo são diversas. Todavia, as mais comuns
são o intemperismo físico, o empobrecimento do solo devido à agricultura, o
desmatamento da vegetação nativa, a ação do homem, entre outros fatores.
A figura 2 descreve o deslizamento em uma encosta. Tal problematização,
em concordância com Bianchin (2016), pode ser entendida pelo grande índice
pluviométrico em determinadas regiões do território brasileiro e ainda, devido ao
intenso desmatamento da vegetação fixada nas encostas.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, perante os estudos fixados para a elaboração desta Produção
textual interdisciplinar, ficou claramente evidenciada a importância que a bacia
hidrográfica do rio Muriaé tem para as regiões que esta permeia.
Por conseguinte, é preciso que a sociedade perceba o quão relevante é
realizar ações que fomentem sua conservação, uma vez que esta a cada dia esta
sendo agredida de forma intensa.
Nessa conjuntura, o que de fato se torna importante, não é só conhecer suas
peculiaridades físicas, mas sim perceber que a preservação destas, fomentam
reflexões e geram ações direcionadas à melhorias em sua conservação.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIANCHIN, V. O que provoca os deslizamentos de terra? 2016. Disponível em:
<https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/o-que-provoca-os-deslizamentos-de-
terra/#>. Acesso em 20 de novembro de 2017.
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FREITAS, E. Formas de proteger o solo contra erosão. on-line. Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/formas-proteger-solo-contra-
erosao.htm>. Acesso em 20 de novembro de 2017.
FUNDAÇÃO COPPETEC. Caderno de Ações Bacia do Rio Muriaé. on-line.
Disponível em: <http://www.ceivap.org.br/downloads/cadernos/Caderno 6 -
Muriae.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2017.
GOULART, R. D. Diagnóstico da suscetibilidade à erosão dos solos da bacia
hidrográfica do Bonfim – Correas, Petrópolis - RJ. 1999. 129 p. Dissertação
(Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.
PENA, R. F. A. Erosão: A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição
dos solos e das partículas de rochas. on-line. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/erosao.htm>. Acesso em 20 de
novembro de 2017.
PRADO, R. B. et al. Diagnóstico do meio físico da bacia hidrográfica do rio
Muriaé. 2005. Disponível em: <http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/460>.
Acesso em 20 de novembro de 2017.