Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918.
O conflito envolveu grandes potências por todo o planeta, que organizaram-se em duas alianças opostas: os Aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra).
Estas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra. Em última análise, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
Eventos nos conflitos locais eram tão tumultuados como nas grandes frentes de batalha, sendo que os participantes tentaram mobilizar a sua mão de obra e recursos econômicos para lutar uma guerra total. Até o final da guerra, quatro grandes potências imperiais deixaram de existir: os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano. Os estados sucessores dos dois primeiros perderam uma grande quantidade de seu território, enquanto os dois últimos foram completamente desmontados.
O mapa da Europa central foi redesenhado em vários países menores. A Liga das Nações (organização precursora das Nações Unidas) foi formada na esperança de evitar outro conflito dessa magnitude. O nacionalismo europeu provocado pela guerra e a separação dos impérios, as repercussões da derrota da Alemanha e os problemas com o Tratado de Versalhes são consenso como fatores que contribuíram para o início da Segunda Guerra Mundial.
Obs:
Este PowerPoint foi produzido pelo professor Pedro Paulo Dias, autor do blog História Pensante (www.historiapensante.blogspot.com)
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Este slide apresenta uma analise sobre os fatores que se tornaram responsáveis pelo início da Primeira Guerra Mundial, o desenrolar desta Guerra, a participação do Brasil e o surgimento de novas tecnologias.
Este slide trata do conflito sem precedentes na história. Ocorrida no início do século XX, a Primeira Guerra Mundial deixou marcas que até hoje não cicatrizaram.
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Aula de História da Professora Daniela Baeta sobre as motivações da Primeira Guerra Mundial, os principais conflitos bélicos e a derrocada da Alemanha. Por fim uma música do Legião Urbana que fala sobre os interesses envolvidos nas guerras. Bom estudo a todos!
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Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte. O autor é o Professor José Vicente Delgado.
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A Primeira Guerra Mundial, foi um grande conflito armado que, envolveu vários países do mundo entre 1914-1918, que embora tenha decorrido de diversos fatores políticos, sociais e econômicos, trouxe inúmeras transformações ao mundo.
A guerra química na Primeira Guerra MundialSylvio Bazote
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No laboratório de novas armas e táticas que se tornou a Primeira Guerra Mundial, a guerra química aconteceu como consequência do impasse surgido a partir da guerra estática e defensiva das trincheiras, onde os avanços da tecnologia militar fizeram com que o poder defensivo das tropas entrincheiradas se tornasse superior à capacidade ofensiva, impossibilitando vitórias decisivas dos atacantes.
Como ataques diretos dificilmente conseguiam conquistar o terreno onde o inimigo estava entrincheirado ou conseguiam a um grande custo de vidas, era necessário desenvolver novas estratégias e armas para obrigar a saída dos inimigos de suas trincheiras. Os ingleses desenvolveram os tanques secretamente, enquanto os alemães se dedicaram ao desenvolvimento do gás cloro (CI2) e do lança-chamas portátil.
Logo após este ataque alemão, a França e a Inglaterra começaram a desenvolver suas próprias armas químicas e máscaras de gás, que passaram a ser acessório obrigatório para os soldados desde então, sendo adaptadas também, em menor quantidade, para cavalos e cães.
As armas químicas usadas na Primeira Guerra Mundial foram:
• Gases tóxicos (lançados primeiramente partindo de cilindros utilizando o vento para direcionar a nuvem química, a partir de 1916 ambos os lados passaram a utilizar projéteis de artilharia e morteiros, além de bombas dos aviões em pequena escala);
• Lança-chamas.
Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo uso de armas químicas, mas estas fizeram a vida nas trincheiras ainda mais tensa e desagradável, tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores da guerra.
O uso de gás venenoso, realizado pelos principais participantes durante a Primeira Guerra Mundial, constituiu crime de guerra, violando as convenções e tratados da Declaração de Haia de 1899 relativo a gases asfixiantes, e a Convenção de Haia de 1907 sobre guerra terrestre, que proibiam o uso em guerras de projéteis contendo gás venenoso ou asfixiante. Como ambos os lados incorreram no mesmo crime, após a guerra nenhum político ou militar foi responsabilizado pelas mortes e danos causados aos civis e suas propriedades pelo uso de armas químicas.
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O início da Primeira Guerra Mundial foi marcado, em agosto de 1914, pelo ataque alemão através da Bélgica em direção à França. Este avanço foi repelido no início de setembro de 1914, nos arredores de Paris, por tropas francesas e britânicas, na Primeira Batalha do Marne. Os aliados empurraram as forças alemãs para trás cerca de 50 km. Os germânicos seguiram então para o vale do Aisne, onde prepararam suas posições defensivas.
As forças aliadas não foram capazes de romper a linha de defesa alemã e criou-se um impasse. Nenhum dos lados estava disposto a ceder terreno e ambos começaram a desenvolver sistemas fortificados de trincheiras. Isso significou o fim da guerra móvel no oeste da Europa.
Em novembro de 1914 existiam desde o litoral do Canal da Mancha até a fronteira suíça um grande complexo de linhas de trincheiras, de onde centenas de milhares de militares tentavam, ao mesmo tempo, se proteger e atacar.
A utilização de trincheiras não era nenhuma novidade em guerras. A novidade era a dimensão destes sistemas de defesa, o prolongado tempo de ocupação, a quantidade de homens que as utilizavam e o uso maciço de metralhadoras e artilharia.
Os avanços na tecnologia militar levaram a uma rápida evolução no poder de fogo das armas que não foi acompanhada por avanços similares em estratégias, resultando numa capacidade defensiva maior que a ofensiva, tornando a guerra extremamente mortífera e desgastante. O arame farpado era um constante obstáculo para os avanços da infantaria; a artilharia, muito mais letal que no século XIX, armada com as inovadoras metralhadoras e canhões de grossos calibres e longas distâncias, causava mortes numa velocidade e quantidade sem precedentes. Os alemães começaram a usar gases tóxicos em 1915 e logo depois ambos os lados usavam da mesma estratégia. Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo uso de armas químicas, mas estas fizeram a vida nas trincheiras ainda mais tensa e desagradável, tornando-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra.
A guerra de trincheiras está associada ao extermínio e sobrevivência em condições terríveis, combinada com a visão de que homens corajosos se lançando a uma morte quase certa por causa de comandantes incompetentes para se adaptar às novas condições de combate, insistindo em ataques frontais em grande escala às trincheiras inimigas.
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A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas: os Aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Itália).
Ao final da guerra, quatro grandes potências imperiais - os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano - deixaram de existir e o Império Britânico foi irremediavelmente enfraquecido. O mapa da Europa Central foi redesenhado em vários países menores. A Liga das Nações (organização precursora das Nações Unidas) foi formada na esperança de evitar outro conflito dessa magnitude.
A Grande Guerra causou mais de 22 milhões de mortes, entre militares e civis. O que se perdeu durante o conflito em riquezas, artes, gênio, alegria e confiança na civilização não seria recuperado pelas gerações participantes.
As feridas abertas de um mundo destruído não fecharam e 21 anos depois começa a Segunda Guerra Mundial, continuação e consequência da Primeira Guerra Mundial.
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Iara Xavier, 33 anos, nascida em Divinópolis (MG) e Eduardo Xavier, 45 anos, nascido em Juiz de Fora (MG) são um casal que morava em Divinópolis e, cansado de ouvir notícias ruins, vendeu seu único apartamento e outros bens, comprou e adaptou um veículo, e desde janeiro de 2011 se aventura pelo Brasil em uma viagem programada para durar até 2015, buscando e divulgando pessoas que fazem a diferença na comunidade que vivem executando algum projeto social.
O casal aventureiro e solidário, sem patrocínio, vínculos políticos e religiosos, percorre o Brasil no projeto batizado como “Caçadores de Bons Exemplos”.
Para que as histórias não sejam conhecidas apenas pelo casal, realizam semanalmente a atualização das informações no blog e esporadicamente no Facebook. Como o acesso à Internet é limitado em determinados lugares, publicaram uma revista impressa, ainda em Minas Gerais, no início da viagem, com o apoio de conhecidos locais.
Conheça, participe e divulgue esta iniciativa!
Nazistas & Judeus & Palestinos
As causas e contexto podem ser diferentes, mas as consequências são perturbadoramente parecidas…
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J. Universo é um mineiro nascido em Juiz de Fora, fotógrafo amador e amante das belas imagens e boas comidas. Aprecia também bebidas, músicas clássicas, livros, cinema e teatro.
Gosta de compartilhar casos, curiosidades e opiniões com os amigos conhecidos e alguns desconhecidos.
Com sensibilidade e precisão enquadrou alguns momentos e movimentos desta vida que ele tanto aprecia e os divide conosco na forma de lindas fotografias.
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A rainha Maria I e a Inconfidência MineiraSylvio Bazote
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A rainha de Portugal, D. Maria I, teve sua sanidade mental gradativamente deteriorada e, em 10 de fevereiro de 1792, foi obrigada a aceitar que o filho e herdeiro João (futuro D. João VI) tomasse conta dos assuntos de Estado.
Antes da interdição, porém, D. Maria I teve grande influência no resultado das condenações decididas durante a Conjuração Mineira. Entre seus delírios, temia ser condenada a sofrer no Inferno, como seu pai, o rei José I, que ordenou as mortes causadas no Processo dos Távoras e a perseguição aos jesuítas. Desejando salvar o máximo possível de almas e impedir nova violência contra padres, enviou uma carta régia, assinada em 15 de outubro de 1790, que determinava o abrandamento das penas dos conspiradores de Minas Gerais que se declarassem arrependidos e que qualquer decisão envolvendo cléricos deveria ser mantida em segredo e, antes de executada, passaria por seu conhecimento e consentimento.
Pela autorização de clemência enviada pela carta real, os juízes converteram 11 condenações a enforcamento em exílio na África, pois todos se declararam arrependidos da participação na conspiração. Somente Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), que se declarou líder do movimento, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792.
Por influência da rainha D. Maria I, os três padres condenados à morte e os dois padres condenados ao degredo perpétuo na África tiveram suas sigilosas sentenças modificadas pelo então príncipe-regente D. João para exílio perpétuo em conventos e mosteiros em Portugal.
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Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado à tropa responsável pela segurança do papa e por ajudar a manter a ordem no Vaticano. É o grupo militar em atividade mais antigo do mundo, constituindo atualmente o equivalente às forças armadas da Cidade do Vaticano. O número de integrantes varia de acordo com as necessidades do papa em exercício. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada a cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do papa.
Considerado o menor exército do mundo, é o único grupo de soldados particulares que a lei suíça permite. Para ser membro da Guarda Suíça é necessário ser católico praticante com boa reputação social, treinamento militar no exército suíço com certificado de boa conduta, altura mínima de 1,74m, diploma profissional ou ensino médio concluído e idade entre 19 e 30 anos. Não pode haver qualquer registro criminal e, assim como em outros exércitos, os soldados não podem ser casados ou se casar enquanto estiverem na guarda, sendo o mesmo permitido para os sargentos e oficiais.
Dois anos de serviço é o tempo mínimo de compromisso de um membro da Guarda Suíça, renovável até um máximo de 20 anos. O soldo mensal atual é de 1200 euros e não é permitido a nenhum integrante da guarda dormir fora do Vaticano. A guarda dispõe de alojamentos e uma capela onde um capelão realiza celebrações litúrgicas particulares, pois nas oficiais a guarda encontra-se em serviço.
A Guarda Suíça foi formada em 22 de janeiro de 1506, em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres, tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna (regiões da Suíça). O seu primeiro comandante foi o capitão Kaspar Von Silenen, originário de Uri.
A língua oficial da guarda é o suíço-alemão, seu lema é "Coragem e fidelidade" e tem como patronos São Sebastião, São Martinho e São Nicolau Von Flüe.
Em 1512, pela bravura já demonstrada na defesa da Cidade do Vaticano, os integrantes da Guarda Suíça receberam do papa Júlio II o título de “Defensores da Liberdade da Igreja”.
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Os maias provavelmente foram a mais antiga das civilizações na América antes da chegada dos europeus, embora jamais tenha atingido o nível urbano dos astecas e incas.
Os maias se destacaram por sua língua escrita, arquitetura, arte e atingiram um alto grau de conhecimento em matemática e astronomia, superior à Europa da mesma época. A civilização maia começou a se estabelecer em torno de 500 a.C. na América Central, na atual região da Guatemala, Belize, norte de El salvador, oeste de Honduras e sul do México. Em 300 a.C. já haviam reinos estabelecidos e muitas cidades maias atingiram o seu mais elevado nível de desenvolvimento entre 250 d.C. e 900 d.C., continuando a se desenvolver até a chegada dos espanhóis na região em 1519. A civilização maia não formava um povo único, e sim uma reunião de diferentes grupos étnicos e linguísticos que dominou a região por 1500 anos e em seu auge era uma das mais densamente povoadas e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo.
Os povos maias nunca desapareceram, nem na época do declínio de sua cultura, nem após a chegada dos espanhóis e sua influência ainda hoje pode ser percebida. Seus descendentes formam populações consideráveis em toda a antiga área de dominação maia e mantêm um conjunto distinto de tradições e crenças que são o resultado da fusão das ideologias pré-colombianas e de pós-conquista. A maioria da população rural contemporânea da Guatemala e Belize é diretamente descendente dos maias, mantendo muitos de seus costumes e línguas, bem como em áreas rurais no sul do México o idioma primário ainda é de origem maia.
Os territórios maias foram gradativamente absorvidos pelo Império Asteca durante seu processo de expansão por volta do século XV. Com a chegada dos espanhóis na Península de Yucatán em 1519, Hernán Cortez faz alianças com povos rivais como os totonacas e os nativos da região de Tlaxcala (México) e inicia a conquista desses territórios que incluíam as regiões anteriormente pertencentes aos maias. Os espanhóis encontraram muita resistência de várias vilas isoladas e cidades-estado maias, sendo que a última a ser subjugada foi Tayasal em 1697.
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No ano de 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é homenagear os doadores que ajudam a salvar vidas e incentivar novas doações. Na data comemora-se também o aniversário do austríaco Karl Landsteiner, prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1930 pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO. Cada ano um país diferente é anfitrião do Dia Mundial do Doador de Sangue.
Além dos hemofílicos, uma considerável parcela da população necessita de sangue em alguma ocasião da vida pelos mais variados motivos: acidentes automobilísticos, alguns tipos de doenças, ferimentos diversos ou cirurgias. Para suprir esta necessidade existem os bancos de sangue em hospitais e centros de hemofílicos, pois quando alguém necessita de uma transfusão, o ideal é que o sangue já esteja coletado e examinado, evitando demora que pode ser nociva ou fatal, ou uma transfusão direta, que pode causar grave rejeição ou transmitir doenças.
A bolsa de coleta acumula cerca de 450 a 500ml de sangue, através de material esterilizado e descartável, de uso único. O corpo humano tem em média 5 litros de sangue, dependendo da constituição física da pessoa, então cada doação equivale e aproximadamente 10% do sangue existente no corpo. Por isso a recomendação de ingerir muito líquido nos dias após a doação, para acelerar a reposição do sangue no corpo, que equivale a um período mínimo de 2 meses para homens e 3 meses para mulheres (por conta das perdas ocasionadas pela menstruação). O sangue coletado em uma doação pode ser transferido para outra pessoa, após exames clínicos, ou pode ser fracionado nos centros de hemofílicos em plasma, plaquetas, crioprecipitado e hemácias, atendendo as necessidades de até 4 pessoas.
Doar sangue não custa nada para quem faz e tem um enorme valor para quem recebe!
Professorar é a arte de saber professar.
Exige flexibilidade e sincera dedicação às pessoas e assuntos com que se relaciona.
Ajuda a formar pessoas e sociedades melhores.
Mestre é pessoa que, além de ser um profissional exemplar, também se torna referência para seus alunos de conduta pessoal.
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Do encontro casual de um fotógrafo com um antigo senhor sentado nos antigos degraus de uma antiga igreja em Mariana, surge uma nova percepção para um momento fugaz da vida cotidiana.
Este é um texto/poema criado espontaneamente do acaso...
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Envelhecer é simplificar!
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O Hino Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais do Brasil, conforme estabelece o parágrafo 1º do artigo 13 da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional.
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de setembro de 1971, através da lei nº 5700. No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Hino Nacional.
Este deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado também em cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009 o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório nas escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes e recebeu duas letras.
A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões caíram no esquecimento. Após a Proclamação da República em 1889, foi realizado um concurso para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio marechal Deodoro da Fonseca. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, que foi oficializado por Decreto do então Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e que permanece até hoje.
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A atual bandeira nacional foi adotada em 19 de novembro de 1889, apenas 4 dias após a proclamação da República.
Suas cores e dimensões foram estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 4, de 19 de novembro de 1889, preparado por Benjamin Constant, membro do governo provisório. Este decreto sofreu poucas alterações desde então.
Popularmente se credita a cor verde da bandeira como uma alusão às matas, o amarelo ao ouro, o azul ao céu e a cor branca à paz deseja pela nação. Estes são conceitos induzidos pela letra do Hino à Bandeira, criado em 1906. No entanto, as cores e formas da atual bandeira brasileira já eram usadas na bandeira do Príncipe Regente do Brasil, pavilhão dos príncipes reais portugueses durante o período do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A inscrição “Ordem e Progresso” faz referência abreviada ao lema político positivista, cujo autor original é o francês Auguste Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o progresso por meta.”
A posição e dimensão de cada componente da bandeira são definidas por lei. Novas estrelas são acrescentadas à bandeira nacional cada vez que se cria um estado.
As bandeiras nacional, dos estados e municípios, consideradas inadequadas para uso são recolhidas e queimadas ao meio-dia no dia 19 de novembro de cada ano em solenidades cívico-militares. Esta data foi escolhida no Brasil para se comemorar o Dia da Bandeira, em alusão ao dia 19 de novembro de 1889, data de criação da atual bandeira nacional.
Há uma solenidade no 1º domingo de cada mês em Brasília para a substituição do Pavilhão nacional. Ela acontece por meio de revezamento entre o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira e as forças auxiliares do Distrito Federal, sendo aberta ao público e contando com a presença de autoridades civis e militares. Nestes eventos ocorre o canto do Hino Nacional e do Hino à Bandeira, sendo acrescentados tiros de canhão, sobrevoos de aviões ou outros atos, dependendo da força responsável pela solenidade.
De acordo com a Lei 5.700, de 01 de setembro de 1971, são consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, portanto proibidas:
- Apresentá-la em mau estado de conservação;
- Mudar sua forma, cores, proporções ou acrescentar-lhes inscrições;
- Usá-la como roupagem, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de tribuna ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a inaugurar; e
- Produzi-la em rótulos ou invólucros expostos à venda.
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A Conjuração Baiana, também conhecida como Inconfidência Baiana, Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates ou Revolta das Argolinhas, foi uma conspiração ocorrida em 1798 na capitania da Bahia, no Brasil, para se libertar da Coroa Portuguesa.
A denominação Revolta dos Alfaiates se deve ao grande número destes profissionais que participaram do movimento. Revolta dos Búzios devido ao fato de alguns revoltosos usarem um búzio (concha de molusco em forma de espiral) preso a uma pulseira para facilitar a identificação entre si. Revolta das Argolinhas porque alguns participantes usaram uma argola em uma orelha com o mesmo fim.
Em Salvador, os negros livres, impedidos de ter acesso aos cargos e posições civis, religiosas e administrativas intermediárias, trabalhavam como artesãos, no pequeno comércio, como soldados e suboficiais nas tropas de primeira linha, com soldo baixo e péssimas condições de trabalho. Comumente, para sobreviverem, os soldados tinham uma segunda atividade.
A insatisfação generalizada na região organizou-se através da ação da elite baiana culta, reunida em associações que difundiam ideias iluministas, republicanas e emancipacionistas. Na medida em que os desejos dos conspiradores se tornaram mais populista, a elite se afastou e a conspiração foi liderada pelos pobres, contando com a participação de soldados, alfaiates, negros libertos e mulatos, artesãos e pequenos comerciantes, caracterizando-se como um dos primeiros movimentos populares da História do Brasil.
Em 12 de agosto de 1798, onze papéis escritos à mão (não existia imprensa no Brasil nesta época) em pontos de grande circulação de Salvador. Estes papéis, alguns de redação imprecisa e confusa, pregavam a independência da Bahia, instituindo a “República Baianense”, transformando Salvador na capital do novo país. Defendiam a diminuição de impostos, abertura dos portos para negociar com todas as nações e exigiam o fim da discriminação social e racial, abolindo a escravidão e desenvolvendo um governo com igualdade racial. Também prometiam aumento de soldo para os soldados e oficiais de primeira linha.
Após investigações e dezenas de prisões, no dia 08 de novembro de 1799 foram enforcados e esquartejados quatro líderes (todos negros) na Praça da Piedade, em Salvador.
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A Conjuração Mineira, popularmente conhecida como Inconfidência Mineira, foi uma conspiração ocorrida em 1789 na capitania de Minas Gerais contra a Coroa Portuguesa.
Em 1788 a dívida de Minas Gerais com a Coroa Portuguesa chegava a 538 arrobas (8070 quilos) de ouro e o primeiro-ministro português Melo e Castro estava convicto de que as causas do declínio da arrecadação de impostos e ouro estavam na prática de contrabando e corrupção, ao contrário do esgotamento das fontes na superfície, como afirmavam os colonos. Para resolver esta questão, adotou a política de cobrar imediatamente a imensa dívida e o Visconde de Barbacena para viajar de Portugal e assumir o governo de Minas Gerais, com orientações de agir com rigor, ignorando queixas e justificativas dos colonos, fazer uma reforma do sistema de taxas sobre os produtos que entravam na capitania e conclusão dos contratos de arrematação de diamantes, o que prejudicaria os interesses e fortunas da maior parte dos moradores ricos de Minas Gerias, portugueses e brasileiros.
Enquanto isso, no Brasil, conspiradores se reuniam em Vila Rica (atual Ouro Preto) planejando uma revolução para tornar Minas Gerais independente da Coroa Portuguesa, mas divergências entre os conspiradores causaram o enfraquecimento do movimento na hora crítica da tomada de uma decisão com o desenrolar dos fatos. As principais vilas da época em Minas Gerais tinham participantes da conspiração prontos a tomar as medidas necessárias para o início da revolução, que aguardava apenas a ocasião mais propícia para iniciar a luta pela independência.
O texto descreve detalhes de como seria a revolução da Conjuração Mineira, da prisão de Tiradentes, da atuação do Visconde de Barbacena e sua relação com seu tio, o Vice-Rei do Brasil. Mostra também como os inconfidentes mineiros se comportaram na prisão, o julgamento de Tiradentes e dos inconfidentes, detalhes do enforcamento e esquartejamento de Tiradentes, além de fazer comentários sobre as pinturas mais conhecidas sobre o evento.
Às vezes até o óbvio consegue ser surpreendente!
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A palavra república vem do latim res publica ( res = coisa; publica = de todos ), significando portanto que em um sistema republicano, a "coisa pública" (terras, riquezas e direção da nação) são bens comuns, acessíveis a todos, e não mais definidos por origem divina ou familiar.
Em 15 de novembro de 1889 aconteceu a proclamação da República no Brasil, pondo fim a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e ao reinado de Dom Pedro II.
A proclamação da República foi um golpe de Estado realizado por um grupo de militares do Exército Brasileiro, comandados pelo marechal Deodoro da Fonseca e apoiados por um pequeno grupo de políticos e intelectuais civis, que aconteceu no Rio de Janeiro, então capital do império.
Neste mesmo dia foi instituído um "Governo Provisório" republicano do qual faziam parte o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do governo, o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente, tendo como ministros Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk.
No dia 21 de abril de 1993 ocorreu um plebiscito onde a opção "República" obteve 86% dos votos válidos, conferindo, finalmente após 104 anos, legitimidade popular ao regime republicano brasileiro. No mesmo plebiscito, o sistema presidencialista de governo foi legitimado pelo voto popular.
Não bastando a demora que favoreceu o modelo republicano, tendo em vista que devido à demora da escolha, gerações haviam já nascido neste tipo de governo, impossibilitando uma comparação imparcial, realizaram a votação no feriado do Dia de Tiradentes, data de apelo emocional na luta dos brasileiros contra a monarquia portuguesa. As manobras políticas e ideológicas, de forma direta e subliminar, continuam a favorecer a República no Brasil.
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Para se entender um fato histórico deve-se compreender o contexto de sua época e os acontecimentos que o antecederam. Uma revolução, guerra ou revolta não acontecem sem motivos, por capricho. Fatos vão se acumulando até convergirem para um momento histórico. Momentos esses, muitas vezes representados por um nome ou liderança que é apenas um símbolo dos anseios de gerações inteiras de homens e mulheres anônimos que, aos poucos, vão fazendo a história. A independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro de 1822, é um exemplo dessa dinâmica.
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, ocasionou a elevação do território à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, proporcionando maiores relações comerciais e diplomáticas com nações estrangeiras, permitindo aos brasileiros uma autonomia política e econômica que até então não possuíam e da qual não permitiriam diminuição.
A independência não foi reconhecida imediatamente por todas as regiões do Brasil. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e principalmente na Bahia e Cisplatina (atual Uruguai), os governos locais permaneciam leais à Portugal. O processo de emancipação do Brasil não foi violento como o dos vizinhos da América espanhola ou a independência dos Estados Unidos da América, mas não quer dizer que tenha sido pacífico.
A chamada Guerra da Independência estendeu-se no Brasil de 1882 a 1824. Pode ser considerada uma guerra civil luso-brasileira, já que portugueses e brasileiros combateram em ambos os lados, defendendo seus interesses e convicções.
Favoreceu a independência do Brasil o fato de Portugal passar na época por uma divisão política, onde parte da população defendia o modelo vigente de monarquia constitucional, onde o rei tinha seus poderes limitados por uma Constituição redigida por representantes escolhidos pelo povo; outra parte defendia o retorno da monarquia absolutista, com os reis possuindo poderes ilimitados; e uma terceira corrente defendia a instauração de uma república em Portugal. Essa divisão gerava tensões internas que impediram o envio de tropas e navios para o Brasil.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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1. “Somente aqueles que nunca deram um tiro,
nem ouviram os gritos e os gemidos dos feridos,
é que clamam por sangue, vingança e mais desolação.
A guerra é o inferno.”
( Gen. William T. Sherman )
2. O imperialismo foi uma etapa da
expansão mundial do capitalismo.
A partir do século XIX, sobretudo as
grandes potências industriais da época
– Inglaterra, França e Alemanha –
adotaram uma política de expansão e
domínio das regiões não industrializadas
do planeta, em especial na Ásia e na
África. Essas regiões foram exploradas
de acordo com o interesse da burguesia
e dos Estados europeus, criando
problemas sociais, políticos e
econômicos que duram até hoje.
3. Rivalidade anglo-alemã: A rivalidade entre a Alemanha e
a Inglaterra teve origem na competição industrial e
comercial. Após a unificação, a Alemanha
passou a disputar mercados com os ingleses e se
transformou em uma das maiores potências da Europa.
Rivalidade franco-alemã: Em 1871, a França foi
obrigada a ceder a Alsácia-Lorena (região rica em
carvão e ferro) ao recém unificado Império Alemão,
após a derrota francesa na Guerra Franco-prussiana,
conforme previa o Tratado de Frankfurt em 1871. Logo
nasceu na França a idéia de vingança, de revanche
(o Revanchismo Francês), com o objetivo de recuperar
a Alsácia-Lorena e vingar a derrota na guerra.
4. Política de alianças: Por meio de acordos econômicos,
políticos e militares, dois blocos opostos foram criados:
a Tríplice AliançaTríplice Aliança, formada por Alemanha,
Império Austro-Hungaro e Itália, também conhecidos como
Império Centrais, e a Tríplice EntenteTríplice Entente, por Rússia,
França e Grã-Bretanha. Esse sistema de blocos tornou-se
uma bomba relógio quando as tensões entre os países
tornaram-se incontroláveis.
Corrida armamentista: Os anos anteriores à guerra em 1914
receberam o nome de Paz Armada porque a indústria bélica
aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas
tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações
européias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando
o sentimento nacionalista e militarista.
5. Rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império
Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o Mar Mediterrâneo,
e controlar a península Balcânica. Para justificar esse
expansionismo, criou o Pan-Eslavismo, movimento político segundo o
qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas
nações eslavas da península Balcânica.
Nacionalismo da Sérvia: Á Sérvia era uma pequena nação eslava
independente, situada na região dos Bálcãs. O seu objetivo era reunir
todos os povos eslavos em um só Estado. O projeto sérvio contrariava os
interesses da Áustria e da Turquia. A Rússia era aliada da Sérvia.
Os alemães, também interessados na região, pretendiam construir a
ferrovia Berlim-Bagdá para ter acesso direto ao petróleo da Mesopotâmia
(atual Iraque), acabando com a primazia dos ingleses.
Exacerbação do nacionalismo: O período que
antecedeu a Primeira Guerra Mundial foi marcado por
uma exacerbação do nacionalismo. As potências, de
modo geral, cultivavam um discurso e uma mentalidade
baseados em suas glórias militares, no poder bélico
e na supremacia nacional.
6. Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando,
herdeiro do Império Austro-Húngaro, e sua esposa Sofia foram
assassinados em Sarajevo, capital da Bósnia, por Gavrilo Princip,
membro da Jovem Bósnia, grupo terrorista que almejava a
unificação da "Terra dos Eslavos do Sul" (Iugoslávia). Tal evento
serviu como pretexto para o início da Primeira Guerra Mundial.
O assassinato desencadeou uma série de eventos e declarações
que acionaram o mecanismo mortal da Política de Alianças.
7. Primeira Fase (1914): O estado-maior do exército alemão pôs em prática o
Plano Schlieffen, tática ofensiva e defensiva que movimentava o exército em
duas frentes: a ocidental, contra a França, e a oriental, contra a Rússia.
A primeira fase da guerra ficou conhecida como guerra de movimento, devido
à agilidade do ataque alemão. Após invadir a Bélgica, em setembro de 1914,
os alemães estavam a 70 km de Paris.
Os franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914,
conseguiram deter o avanço alemão.
8. Segunda Fase (1915-1916): Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras:
os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles
próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão impunha sucessivas derrotas ao
mal-treinado e mal-armado exército russo. Apesar disso, entretanto, não teve fôlego para
conquistar a Rússia. Em 1915, a Itália, que até então se mantivera neutra, traiu a aliança que fizera
com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da Tríplice Entente. Ao mesmo tempo que foi se alastrando,
o conflito tornou-se cada vez mais trágico. Novas armas, como o canhão de tiro rápido, o gás
venenoso, o lança-chamas, o avião e o submarino, faziam um número crescente de vítimas.
9. A Guerra de Trincheiras marcou a segunda fase da Primeira Guerra Mundial. Foi a fase mais sangrenta,
onde se verificava as piores condições humanas de sobrevivência em um campo de batalha. Milhares de
soldados permaneciam durante meses dentro desses túneis que eram interconectados formando uma rede
de defesa dos exércitos. Apesar das trincheiras defenderem contra tiros de rifles e metralhadoras, não
tinham muito sucesso contra projéteis de artilharia. As condições de sobrevivência eram as piores
possíveis. Quando os soldados cavavam as trincheiras em regiões perto do mar, acabavam encontrando
água no meio do processo, o que deixava o terreno permanentemente tomado por lama. Em ocasião de
chuva, a situação se intensificava, os túneis ficavam inundados e os soldados tinham que lutar, comer e
dormir encharcados. A lama evitava que se mantivessem aquecidos e o cheiro de mortos era constante.
Pela presença de muitos cadáveres em decomposição, apareciam muitos ratos em busca de alimentação
e o quadro geral se tornava muito propício à morte.
10. Entre trincheiras inimigas havia um espaço de aproximadamente 200 metros de distância, no qual jaziam
muitos mortos ou feridos que esperavam por socorro. Entretanto só era possível que as equipes de resgate
saíssem à noite para tentar salvar algum combatente, o que costumava ser tarde demais. Ainda nas
trincheiras, os soldados se alimentavam com carnes e vegetais enlatados ou biscoitos.
Em um momento único, no primeiro Natal depois de iniciada a Guerra de Trincheiras, os soldados
cessaram os ataques e saíram das trincheiras para se cumprimentarem. Mas o grande número de mortos
que viria em seguida e o elevado índice de estresse causado pelo combate aumentaram o ódio entre os
combatentes, impedindo que algo parecido ocorresse novamente.
11.
12. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território no
final de 1917. O novo governo alegou que a guerra era imperialista e que o seu país tinha muitos
problemas internos para resolver. A Alemanha, então, jogou sua última cartada, avançando sobre
a França antes da chegada dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os alemães foram
novamente detidos na Segunda Batalha do Marne e forçados a recuar. A partir desse recuo, os
países da Entente impuseram sucessivas derrotas aos seus inimigos. A Alemanha ainda resistia
quando foi sacudida por uma rebelião interna, que forçou o imperador Guilherme II a abdicar em
9 de novembro de 1918. Assumindo o poder imediatamente, o novo governo alemão
substituiu a Monarquia pela República. Dois dias depois rendeu-se, assinando um documento que
declarava a guerra terminada.
Terceira Fase (1917-1918): Em 1917, primeiro ano dessa
nova fase, ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da
guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito e a saída
da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da
Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma explicação
simples: os americanos tinham feito grandes investimentos
nesses países e queriam assegurar o seu retorno. Outras
nações também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária
juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto Japão, Portugal,
Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se
ao lado da Entente.
13. “O odor fétido nos penetra garganta adentro ao chegarmos na nossa nova trincheira, a direita dos
Éparges. Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem de lonas e tendas de campanha
afiançadas nos muros da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que
nossas trincheiras estavam feitas sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos
predecessores haviam colocado estavam para ocultar da vista os corpos e restos humanos que ali
haviam.”
(Raymond Naegelen, na região de Champagne).
“Pela manhã, quando ainda está escuro, há um momento de emoção: pela entrada do nosso abrigo
precipita-se uma turba de ratos fugitivos, que trepam por toda a parte a longo das paredes. As
lâmpadas de algibeira alumiam este túmulo. Toda a gente grita, pragueja e bate nos ratos.
Descarregam-se, assim, a raiva e o desespero acumulados durante numerosas horas. As caras estão
crispadas, os braços ferem, os animais dão gritos penetrantes e temos dificuldades em parar, pois
estávamos prestes a assaltar-nos mutuamente.” (E. M. Remarque)
“Perdemos todo o sentimento de solidariedade. Mal nos reconhecemos quando a nossa imagem de
outrora cai debaixo do nosso olhar de fera perseguida. Somos mortos insensíveis que, por um
estratagema e um encantamento perigoso, podemos ainda correr e matar.” (E. M. Remarque)
“Secam as fontes e os rios, ardem as searas e a nossa casa e as árvores nuas amaldiçoam o céu,
sem sabermos porquê. Morrem os jovens antes de se amarem e os poetas com os poemas
inacabados e as crianças olhando espantadas para o céu, sem saberem porquê. Um vento noturno
deixou insepultos ventres e seios e desejos de maternidade nunca realizados, e secou risos e cantares
subindo para o céu, sem sabermos porquê. Andam as guerras pelo mundo: somente possuímos uma
voz, uma voz e essa voz não se calará e nós sabemos porquê!” (Tomaz Kim, Campo de Batalha).
Depoimentos de soldados sobreviventes da Primeira Guerra Mundial
21. A Conferência de Paz de Paris foi aberta em 18 de janeiro de 1919 com a presença
de 70 delegados representando a coligação dos 27 países vitoriosos na 1ª Guerra
Mundial, mas foi politicamente dominada pelos chamados “Quatro Grandes”:
Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália.
O principal documento produzido pela conferência foi o Tratado de Versalhes, assinado
em 28 de junho de 1919, que definia os termos da paz com as nações derrotadas.
A conferência foi encerrada em 20 de janeiro de 1920, mas os termos do Tratado de
Versalhes provocaram grandes prejuízos e ressentimento para a Alemanha.
22. Algumas disposições do Tratado de Versalhes:
Art. 45 – determinava que a Alemanha cederia o território do Sarre, rico em minas de carvão,
por um prazo de quinze anos à França.
Art. 51 – estabelecia que a Alsácia e a Lorena voltariam à posse dos franceses.
Art. 102 – determinava que a cidade alemã de Dantzig era considerada cidade livre
e administrada pela Liga das Nações.
Art.119 – determinava que todas as colônias alemãs passariam às mãos dos aliados.
Art. 160 – estabelecia a quantidade máxima de tropas que a Alemanha poderia manter.
No geral, só poderia ter 100 mil soldados voluntários.
Art. 168 – qualquer fabricação de armamentos deveria ter a aprovação dos aliados.
Art. 198 – determinava que a Alemanha não poderia ter aviação nem marinha militar.
Art. 231 – estabelecia o reconhecimento da culpa dos alemães pela guerra
e por todas as perdas e danos dos aliados.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a
Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares.