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Subtítulo
Preparação para o Crisma
O sacramento de
Confirmação
O que é?
Para quê crismar?
Para que serve?
O QUE É UM SACRAMENTO?
A palavra sacramento não é mencionada na Bíblia; significa "uma
maneira de tornar sagrado", isto é, de fortalecer os laços entre Deus e
o homem.
Trata-se de uma forma palpável, feito por Deus, de estreitar sua
proximidade com o homem.
Sacramentos:
São Sinais do Amor Divino,
que produzem, aumentam a
Graça Santificante em nós.
Os Sacramentos são
instrumentos da Graça
instituídos por Cristo para a
nossa salvação.
São entendidos como meios,
ou canais para se obter a
Graça da salvação.
IDEIAS PRINCIPAIS:
Sinais visíveis de uma realidade invisível.
Sacramentos são sinais sensíveis eficazes da Graça, instituídos por Jesus Cristo
e confiados à Igreja, através dos quais nos é dispensada a vida divina.
São sinais e meios pelos quais se exprime e se fortifica a fé, se presta culto a
Deus e se realiza a santificação dos homens.
São evidência do amor e a proximidade de Deus.
Sinal sensível é uma coisa conhecida que manifesta outra menos conhecida; se
vejo fumaça, descubro que existe fogo.
Portanto: sinal eficaz e sinal sensível, porque o Sacramento não só significa,
mas produz a Graça .
(a fumaça só significa fogo, mas não o produz)
Cristo Jesus é o
Sacramento do Pai:
Nele Deus faz-se presente
no nosso meio.
Assim, Cristo é o
Sacramento primordial de
Deus; ele que é verdadeiro
Deus e verdadeiro
homem.
Os sete
sacramentos
tocam todas as
etapas e
momentos
importantes da
vida do cristão:
outorgam
nascimento e
crescimento,
cura e missão à
vida de fé dos
cristãos.
Há aqui uma certa
semelhança entre
as etapas da vida
natural e as da
vida espiritual.
(CIC)
Podemos comparar o efeito dos Sacramentos com a vida natural,
entendendo que é na ordem da Graça.
São momentos de encontro e comunhão com o Divino.
A Unção dos Enfermos nos prepara
para a viagem que acabará um
dia no céu.
Nascemos para a vida
sobrenatural pelo
Baptismo
Fortalecemo-nos pela
Confirmação ou Crisma
Mantemos a vida com
o alimento da
Eucaristia
Se perdemos a vida da graça
pelo pecado, podemos
recuperá-la pela Confissão
A PESSOA HUMANA É UM SER SENSORIAL
procura referencias…
repete gestos…
precisa de sinais, para se orientar…
Título
do
Grupo
Grupo
A
Grupo
B
Grupo
C
Grupo
D
Esquema de conteúdo duplo com tabela
• Primeira marca aqui
• Segunda marca aqui
• Terceira marca aqui
Classe Grupo 1 Grupo 2
Classe 1 82 95
Classe 2 76 88
Classe 3 84 90
Introdução ao
sacramento do Crisma
Visualização do Vídeo 1
Tomar nota e comentar
Através dos sacramentos da iniciação cristã – Baptismo,
Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de
toda a vida cristã.
«A participação na natureza divina, dada aos homens pela
graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a
origem, crescimento e sustento da vida natural.
Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os fiéis são
efectivamente fortalecidos pelo sacramento da
Confirmação e recebem na Eucaristia a “porta” da vida
eterna.
Assim, por estes sacramentos da iniciação cristã, eles
recebem cada vez mais riquezas da vida divina e
avançam para a perfeição da caridade» CIC: 1212.
Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe
a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la
«em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda
«oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na
«nossa morada terrena» (1), sujeita ao sofrimento à
doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode
ser enfraquecida e até perdida pelo pecado. (CIC.1420).
O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos
nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e
lhe restituiu a saúde do corpo (2) quis que a sua Igreja
continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra
de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios
membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos
de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção
dos enfermos. (CIC1421).
OS SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO
Os sacramentos da Ordem e do Matrimónio, são ordenados
para a salvação de outrem. Se contribuem também para a
salvação pessoal, é através do serviço aos outros que o fazem.
Conferem uma missão particular na Igreja, e servem a edificação
do povo de Deus. (CIC 1534).
Nestes sacramentos, aqueles que já foram consagrados pelo
Baptismo e pela Confirmação para o sacerdócio comum de todos
os fiéis, podem receber consagrações particulares.
Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para
serem, em nome de Cristo, «com a palavra e a graça de Deus, os
pastores da igreja».
Por seu lado, «os esposos cristãos são fortalecidos e como que
consagrados por meio de um sacramento especial em ordem ao
digno cumprimento dos deveres do seu estado» (CIC 1535).
Visualização
do
Vídeo 2 e 3
Tomar nota e
comentar
Memória
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Na Bíblia
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O sacramento
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A Celebração
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Sinais e símbolos
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A Pessoa
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A comunidade
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Quantos são os Dons do Espírito Santo?
O significado dos 7 dons do Espírito Santo:
1- SABEDORIA:
É o dom de perceber o que favorece e o que
prejudica o projeto de Deus. Ele nos fortalece
nossa caridade e nos prepara para uma visão
plena de Deus.
O próprio Jesus nos disse: “Quando fordes presos,
não vos preocupeis nem com a maneira com que
haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer.
Porque não sereis vós quem falareis, mas é o
Espírito do vosso Pai que falará em vós” (Mt 10,19-
20) A verdadeira sabedoria traz o gosto de Deus e
de sua Palavra.
02- ENTENDIMENTO:
É o Dom Divino que nos ilumina para aceitar
as verdades reveladas por Deus.
Mediante este dom, o Espírito Santo nos
permite perscrutar as profundezas de Deus,
comunicando ao nosso coração uma
particular participação no conhecimento
divino, nos segredos do mundo e na
intimidade do próprio Deus.
O Senhor disse: “Eu lhes darei um coração
capaz de me conhecerem e de entenderem
que Eu sou o Senhor” (Jr 24,7).
03- CONSELHO:
É o dom de saber discernir caminhos e opções, de saber orientar e escutar.
É a luz que o Espírito nos dá para distinguirmos o certo do errado, o
verdadeiro do falso.
Sobre Jesus repousou o Espírito Santo, e lhe deu em plenitude esse dom,
como havia profetizado Isaías: “Ele não julgara pelas aparências, e não
decidirá pelo que ouvir dizer, mas julgará os fracos co equidade e fará justiça
aos pobres da terra (Is 11,3-4)
04- CIÊNCIA:
É o dom da ciência de Deus e
não da ciência do mundo.
Por este Dom o Espírito Santo
nos revela interiormente o
pensamento de Deus sobre nós,
pois “os mistérios de Deus
ninguém os conhece, a não ser o
Espírito Santo” (1 Cor 2,10-15).
05- PIEDADE:
É o dom que o Espírito Santo nos dá de estar sempre aberto à vontade de Deus,
procurando sempre agir como Jesus agiria.
Se Deus vive a sua aliança com o homem de maneira tão envolvente, o homem, por sua
vez, sente-se também convidado a ser piedoso com todos.
Na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios ele escreveu: “A respeito dos dons
espirituais, irmãos, não quero que vocês permaneçam na ignorância. Vocês bem sabem
que, quando vocês eram pagãos, eram facilmente atraídos para ídolos mudos. Por isso
eu lhes declaro: todo aquele que é agora conduzido pelo Espírito de Deus não pode
blasfemar contra Jesus. Bem como ninguém poderá dizer convictamente Jesus é o
Senhor, a não ser movido pelo Espírito Santo” (1Cor 12,1-3).
06- FORTALEZA:
Este é o dom que nos torna corajosos para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia da vida
cristã. Torna forte e heróica a fé.
Lembremos a coragem dos mártires. Dá-nos perseverança e firmeza nas decisões. Os que
estiverem dotados desse dom não se amedrontam diante de ameaças e perseguições, pois
confiam incondicionalmente no Pai.
Em Apocalipse vimos “Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai
lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante algum
tempo. Sê fiel até a morte, e te darei a coroa da vida” (Ap 2,10).
07- TEMOR DE DEUS:
Este dom nos mantém no devido respeito
diante de Deus e na submissão à sua
vontade, afastando-nos de tudo o que lhe
possa desagradar.
Por isso Jesus teve sempre o cuidado de
fazer em tudo a vontade do Pai, como
Isaías havia profetizado: “Sobre Ele
repousará o Espírito do Senhor, Espírito
de sabedoria e de entendimento. Espírito
de prudência e de coragem, Espírito de
ciência e de temor do Senhor” (Is 11,2).
Quantos
são os
Frutos do
Espírito
Santo?
SÍNTESE
Perguntas importantes
Catecismo
da
Igreja Católica
ALGUMAS
LEITURAS
OBRIGATÓRIA
QUAIS SÃO OS SINAIS E O RITO DA CONFIRMAÇÃO?
1293. No rito deste sacramento, convém considerar o sinal da unção e o que essa unção designa e imprime: o
selo espiritual.
A unção, na simbologia bíblica e antiga, é rica de numerosas significações: o óleo é sinal de abundância (107) e de
alegria (108), purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e lutadores): é sinal de cura, pois
suaviza as contusões e as feridas (109) e torna radiante de beleza, saúde e força.
1294. Todos estes significados da unção com óleo se reencontram na vida sacramental. A unção antes do Baptismo,
com o óleo dos catecúmenos, significa purificação e fortalecimento; a unção dos enfermos exprime cura e conforto. A
unção com o santo crisma depois do Baptismo, na Confirmação e na Ordenação, é sinal duma consagração. Pela
Confirmação, os cristãos, quer dizer, os que são ungidos, participam mais na missão de Jesus Cristo e na plenitude do
Espírito Santo de que Ele está repleto, a fim de que toda a sua vida espalhe «o bom odor de Cristo» (110)
1295. Por esta unção, o confirmando recebe «a marca», o selo do Espírito Santo. O selo é o símbolo da pessoa (111),
sinal da sua autoridade (112), da sua propriedade sobre um objecto (113). Era assim que se marcavam os soldados
com o selo do seu chefe e também os escravos com o do seu dono. O selo autentica um acto jurídico (114) ou um
documento (115) e, eventualmente, torna-o secreto (116).
1296. O próprio Cristo se declara marcado com o selo do Pai (117). O cristão também está marcado com um selo:
«Foi Deus que nos concedeu a unção, nos marcou também com o seu selo e depôs as arras do Espírito em nossos
corações» (2 Cor 1, 21-22) (118). Este selo do Espírito Santo marca a pertença total a Cristo, a entrega para sempre ao
seu serviço, mas também a promessa da protecção divina na grande prova escatológica (119)
COMO SE FAZ A CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO?
1297. Um momento importante que precede a celebração da Confirmação, mas que, de certo modo, faz parte dela, é a consagração do santo crisma. É o
bispo que, em Quinta-Feira Santa, no decorrer da missa crismal, consagra o santo crisma para toda a sua diocese. Nas Igrejas do Oriente, esta
consagração é mesmo reservada ao Patriarca:
A liturgia de Antioquia exprime assim a epiclese da consagração do santo crisma (myron, em grego): «[Pai (...), envia o Teu Espírito Santo] sobre nós e
sobre este óleo que está diante de nós e consagra-o, para que seja para todos os que com ele forem ungidos e marcados, myron santo, myron sacerdotal,
myron real, unção de alegria, a veste da luz, o manto da salvação, o dom espiritual, a santificação das almas e dos corpos, a felicidade imperecível, o selo
indelével, o escudo da fé, o capacete invencível contra todas as obras do Adversário» (120).
1298. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, como acontece no rito romano, a Liturgia do sacramento começa pela renovação
das promessas do Baptismo e pela profissão de fé dos confirmandos. Assim se evidencia claramente que a Confirmação se situa na continuação do
Baptismo (121). No caso do Baptismo dum adulto, este recebe imediatamente a Confirmação e participa na Eucaristia (122).
1299. No rito romano, o bispo estende as mãos sobre o grupo dos confirmandos, gesto que, desde o tempo dos Apóstolos, é sinal do dom do Espírito. E o
bispo invoca assim a efusão do Espírito:
«Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela água e pelo Espírito Santo, destes uma vida nova a estes vossos servos e os libertastes
do pecado, enviai sobre eles o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o
espírito de ciência e de piedade, e enchei-os do espírito do vosso temor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo» (123).
1300. Segue-se o rito essencial do sacramento. No rito latino, «o sacramento da Confirmação é conferido pela unção do santo crisma sobre a fronte, feita
com a imposição da mão, e por estas palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus» (124).
Nas Igrejas orientais de rito bizantino, a unção do myron faz-se depois duma oração de epiclese, sobre as partes mais significativas do corpo: a fronte, os
olhos, o nariz, os ouvidos, os lábios, o peito, as costas, as mãos e os pés, sendo cada unção acompanhada da fórmula: «Σφραγίζ δωραζ Πυεύματζ
Άγίoυ» («Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o Espírito Santo» ) (125).
1301. O ósculo da paz, com que termina o rito do sacramento, significa e manifesta a comunhão eclesial com o bispo e com todos os fiéis (126).
QUAIS SÃO OS EFEITOS DA CONFIRMAÇÃO?
1302. Ressalta desta celebração que o efeito do sacramento da Confirmação é uma efusão especial do Espírito Santo, tal
como outrora foi concedida aos Apóstolos, no dia de Pentecostes.
1303. Por esse facto, a Confirmação proporciona crescimento e aprofundamento da graça baptismal:
– enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos leva a dizer « Abba! Pai!» (Rm 8, 15);
– une-nos mais firmemente a Cristo;
– aumenta em nós os dons do Espírito Santo;
– torna mais perfeito o laço que nos une à Igreja (127);
– dá-nos uma força especial do Espírito Santo para propagarmos e defendermos a fé, pela palavra e pela acção, como
verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessarmos com valentia o nome de Cristo, e para nunca nos envergonharmos
da cruz (128):
«Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e
de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, o espírito do santo temor, e guarda o que recebeste. Deus Pai marcou-te
com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs no teu coração o penhor do Espírito» (129).
1304. Tal como o Baptismo, de que é a consumação, a Confirmação é dada uma só vez. Com efeito, a Confirmação
imprime na alma uma marca espiritual indelével, o «carácter» (130), que é sinal de que Jesus Cristo marcou um cristão
com o selo do seu Espírito, revestindo-o da fortaleza do Alto, para que seja sua testemunha (131).
1305. O «carácter» aperfeiçoa o sacerdócio comum dos fiéis, recebido no Baptismo, e «o confirmado recebe a força de
confessar a fé de Cristo publicamente e como em virtude dum encargo oficial (quasi ex officio)» (132).
QUEM PODE RECEBER ESTE SACRAMENTO?
1306. Todo o baptizado ainda não confirmado pode e deve receber o sacramento da Confirmação (133). Uma vez que Baptismo,
Confirmação e Eucaristia formam uma unidade, segue-se que «os fiéis têm obrigação de receber este sacramento no tempo devido»
(134), porque, sem a Confirmação e a Eucaristia, o sacramento do Baptismo é, sem dúvida, válido e eficaz, mas a iniciação cristã fica
incompleta.
1307. O costume latino, desde há séculos, aponta «a idade da discrição» como ponta de referência para se receber a Confirmação. Em
perigo de morte, porém, devem confirmar-se as crianças, mesmo que ainda não tenham atingido a idade da discrição (135).
1308. Se por vezes se fala da Confirmação como «sacramento da maturidade cristã», não deve, no entanto, confundir-se a idade adulta
da fé com a idade adulta do crescimento natural, nem esquecer-se que a graça baptismal é uma graça de eleição gratuita e imerecida, que
não precisa duma «ratificação» para se tornar efectiva. São Tomás recorda isso mesmo:
«A idade do corpo não constitui um prejuízo para a alma. Por isso, mesmo na infância, o homem pode receber a perfeição da idade
espiritual de que fala a Sabedoria (4, 8): «A velhice honrada não é a que dão os longos dias, nem se avalia pelo número dos anos». E foi
assim que muitas crianças, graças à fortaleza do Espírito Santo que tinham recebido, lutaram corajosamente e até ao sangue por Cristo»
(136).
1309. A preparação para a Confirmação deve ter por fim conduzir o cristão a uma união mais íntima com Cristo e a uma familiaridade
mais viva com o Espírito Santo, com a sua acção, os seus dons e os seus apelos, para melhor assumir as responsabilidades apostólicas da
vida cristã. Desse modo, a catequese da Confirmação deve esforçar-se por despertar o sentido de pertença à Igreja de Jesus Cristo, tanto à
Igreja universal como à comunidade paroquial. Esta última tem uma responsabilidade particular na preparação dos confirmandos (137).
1310. Para receber a Confirmação é preciso estar em estado de graça. Convém recorrer ao sacramento da Penitência para ser purificado,
em vista do dom do Espírito Santo. E uma oração mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a força e as
graças do Espírito Santo (138).
1311. Tanto para a Confirmação, como para o Baptismo, convém que os candidatos procurem a ajuda espiritual dum padrinho ou de
uma madrinha. É conveniente que seja o mesmo do Baptismo, para marcar bem a unidade dos dois sacramentos (139).
QUEM É O MINISTRO DA CONFIRMAÇÃO?
1312. O ministro originário da Confirmação é o bispo (140).
No Oriente, é ordinariamente o sacerdote que baptiza quem imediatamente confere a Confirmação, numa
só e mesma celebração. Fá-lo, no entanto, com o santo crisma consagrado pelo patriarca ou pelo bispo, o
que exprime a unidade apostólica da Igreja, cujos laços são reforçados pelo sacramento da Confirmação.
Na Igreja latina aplica-se a mesma disciplina nos baptismos de adultos ou quando é admitido à plena
comunhão com a Igreja um baptizado de outra comunidade cristã, que não tenha recebido validamente o
sacramento da Confirmação (141).
1313. No rito latino, o ministro ordinário da Confirmação é o bispo (142). Mesmo que o bispo possa, em
caso de necessidade, conceder a presbíteros a faculdade de administrar a Confirmação (143), é
conveniente que seja ele mesmo a conferi-la, não se esquecendo de que foi por esse motivo que a
celebração da Confirmação foi separada, no tempo, da do Baptismo. Os bispos são os sucessores dos
Apóstolos e receberam a plenitude do sacramento da Ordem. A administração deste sacramento feita por
eles, realça que ele tem como efeito unir mais estreitamente aqueles que o recebem à Igreja, às suas
origens apostólicas e à sua missão de dar testemunho de Cristo.
1314. Se um cristão estiver em perigo de morte, qualquer sacerdote pode conferir-lhe a Confirmação
(144). De facto, é vontade da Igreja que nenhum dos seus filhos, mesmo pequenino, parta deste mundo
sem ter sido levado à perfeição pelo Espírito Santo com o dom da plenitude de Cristo.
RESUMINDO:
1315. «Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e
João. Quando chegaram lá, rezaram pelos samaritanos para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles.
Apenas tinham sido baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo» (Act 8, 14-
17).
1316. A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na
filiação divina, incorporar-nos mais solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à sua
missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.
1317. A Confirmação, tal como o Baptismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual ou carácter indelével; é por isso que só se
pode receber este sacramento uma vez na vida.
1318. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente a seguir ao Baptismo e é seguido da participação na Eucaristia; esta
tradição põe em relevo a unidade dos três sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina, este sacramento é administrado quando se
atinge a idade da razão e ordinariamente a sua celebração é reservada ao bispo, significando assim que este sacramento vem robustecer
o vínculo eclesial.
1319. O candidato à Confirmação, que atingiu a idade da razão, deve professar a fé, estar em estado de graça, ter a intenção de receber o
sacramento e estar preparado para assumir o seu papel de discípulo e testemunha de Cristo, na comunidade eclesial e nos assuntos
temporais.
1320. O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma na fronte do baptizado (no Oriente também em outros órgãos dos
sentidos), com a imposição da mão do ministro e as palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito
Santo, o Dom de Deus» (no rito Romano) ou: «Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o Espírito Santo» (no rito Bizantino).
1321. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, a sua ligação com este sacramento é expressa, entre outras
coisas, pela renovação dos compromissos baptismais. A celebração da Confirmação no decorrer da Eucaristia contribui para sublinhar a
unidade dos sacramentos da iniciação cristã.
Antes do Crisma
Em articulação com o catequista, é recolhida
antecipadamente a informação necessária para realizar o
assento do Crisma e fazer o averbamento no assento do
Batismo. Juntamente com esta informação deve ser entregue
a Cédula de Vida Cristã.
Para o Crisma é necessário um padrinho ou uma madrinha.
Pode ser padrinho quem:
- tenha mais de 16 anos;
- queira assumir a missão de padrinho;
- tenha completado a Iniciação Cristã (Batismo, Crisma e
Eucaristia);
- continue a viver conforme a sua identidade cristã (ter em
atenção por exemplo: quem rejeitou a pertença à Igreja
Católica ou situações familiares sem a celebração do
sacramento do matrimónio).
Antes do Crisma realiza-se um retiro para possibilitar uma
preparação próxima mais orante e intensa. No retiro, ou
noutro momento a combinar, quem vai celebrar o Crisma, a
fim de receber este sacramento em graça, deve celebrar a
Confissão.
Assuntos Práticos
PARA O DIA DO CRISMA
Os crismandos e familiares,
especialmente o padrinho ou madrinha,
devem chegar com algum tempo de
antecedência ao local de celebração,
normalmente, a igreja matriz.
Devem apresentar-se dignamente
vestidos, de preferência com alguma
peça de roupa branca, lembrando a sua
condição de Batizado. Devem trazer uma
vela, idealmente a do Batismo.
No final da celebração serão entregues
as Cédulas de Vida Cristã devidamente
atualizadas.
DEPOIS DO CRISMA
O cristão crismado, acolhendo a plenitude
do Espírito Santo, é “outro Cristo”.
É um cristão mais fortemente ligado à
comunidade, deixando-se guiar pelo
Espírito que Jesus Cristo ressuscitado nos
dá.
Por isso, antes da celebração do Crisma,
deve discernir em que grupo, serviço,
movimento da paróquia se vai integrar mais,
para manter viva a vida cristã e para
enriquecer a comunidade com os dons que o
Espírito lhe comunica. Após o Crisma deve,
mesmo, integrar e ser membro ativo desse
grupo, serviço ou movimento.
Sr: Bispo:
N.,
recebe, por este sinal,
o Espírito Santo,
o dom de Deus.
Confirmado:
Ámen.
Sr Bispo:
A paz esteja contigo.
Confirmado:
Ámen.
Cântico ao Espírito Santo

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  • 2. O sacramento de Confirmação O que é? Para quê crismar? Para que serve?
  • 3. O QUE É UM SACRAMENTO? A palavra sacramento não é mencionada na Bíblia; significa "uma maneira de tornar sagrado", isto é, de fortalecer os laços entre Deus e o homem. Trata-se de uma forma palpável, feito por Deus, de estreitar sua proximidade com o homem.
  • 4. Sacramentos: São Sinais do Amor Divino, que produzem, aumentam a Graça Santificante em nós. Os Sacramentos são instrumentos da Graça instituídos por Cristo para a nossa salvação. São entendidos como meios, ou canais para se obter a Graça da salvação.
  • 5. IDEIAS PRINCIPAIS: Sinais visíveis de uma realidade invisível. Sacramentos são sinais sensíveis eficazes da Graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, através dos quais nos é dispensada a vida divina. São sinais e meios pelos quais se exprime e se fortifica a fé, se presta culto a Deus e se realiza a santificação dos homens. São evidência do amor e a proximidade de Deus. Sinal sensível é uma coisa conhecida que manifesta outra menos conhecida; se vejo fumaça, descubro que existe fogo. Portanto: sinal eficaz e sinal sensível, porque o Sacramento não só significa, mas produz a Graça . (a fumaça só significa fogo, mas não o produz)
  • 6. Cristo Jesus é o Sacramento do Pai: Nele Deus faz-se presente no nosso meio. Assim, Cristo é o Sacramento primordial de Deus; ele que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
  • 7. Os sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual. (CIC)
  • 8. Podemos comparar o efeito dos Sacramentos com a vida natural, entendendo que é na ordem da Graça. São momentos de encontro e comunhão com o Divino. A Unção dos Enfermos nos prepara para a viagem que acabará um dia no céu. Nascemos para a vida sobrenatural pelo Baptismo Fortalecemo-nos pela Confirmação ou Crisma Mantemos a vida com o alimento da Eucaristia Se perdemos a vida da graça pelo pecado, podemos recuperá-la pela Confissão
  • 9. A PESSOA HUMANA É UM SER SENSORIAL procura referencias… repete gestos… precisa de sinais, para se orientar…
  • 10.
  • 12.
  • 13. Esquema de conteúdo duplo com tabela • Primeira marca aqui • Segunda marca aqui • Terceira marca aqui Classe Grupo 1 Grupo 2 Classe 1 82 95 Classe 2 76 88 Classe 3 84 90 Introdução ao sacramento do Crisma Visualização do Vídeo 1 Tomar nota e comentar
  • 14.
  • 15. Através dos sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de toda a vida cristã. «A participação na natureza divina, dada aos homens pela graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a origem, crescimento e sustento da vida natural. Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e recebem na Eucaristia a “porta” da vida eterna. Assim, por estes sacramentos da iniciação cristã, eles recebem cada vez mais riquezas da vida divina e avançam para a perfeição da caridade» CIC: 1212.
  • 16.
  • 17. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» (1), sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado. (CIC.1420). O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo (2) quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção dos enfermos. (CIC1421).
  • 18.
  • 19. OS SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO Os sacramentos da Ordem e do Matrimónio, são ordenados para a salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, é através do serviço aos outros que o fazem. Conferem uma missão particular na Igreja, e servem a edificação do povo de Deus. (CIC 1534). Nestes sacramentos, aqueles que já foram consagrados pelo Baptismo e pela Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis, podem receber consagrações particulares. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para serem, em nome de Cristo, «com a palavra e a graça de Deus, os pastores da igreja». Por seu lado, «os esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados por meio de um sacramento especial em ordem ao digno cumprimento dos deveres do seu estado» (CIC 1535).
  • 20.
  • 21. Visualização do Vídeo 2 e 3 Tomar nota e comentar
  • 22. Memória • … • … • … • … • … • … • …
  • 23. Na Bíblia • … • … • … • … • … • … • …
  • 24. O sacramento • … • … • … • … • … • … • …
  • 25. A Celebração • … • … • … • … • … • … • …
  • 26. Sinais e símbolos • … • … • … • … • … • … • …
  • 27. A Pessoa • … • … • … • … • … • … • …
  • 28. A comunidade • … • … • … • … • … • … • …
  • 29. Quantos são os Dons do Espírito Santo?
  • 30.
  • 31. O significado dos 7 dons do Espírito Santo: 1- SABEDORIA: É o dom de perceber o que favorece e o que prejudica o projeto de Deus. Ele nos fortalece nossa caridade e nos prepara para uma visão plena de Deus. O próprio Jesus nos disse: “Quando fordes presos, não vos preocupeis nem com a maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Porque não sereis vós quem falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós” (Mt 10,19- 20) A verdadeira sabedoria traz o gosto de Deus e de sua Palavra.
  • 32. 02- ENTENDIMENTO: É o Dom Divino que nos ilumina para aceitar as verdades reveladas por Deus. Mediante este dom, o Espírito Santo nos permite perscrutar as profundezas de Deus, comunicando ao nosso coração uma particular participação no conhecimento divino, nos segredos do mundo e na intimidade do próprio Deus. O Senhor disse: “Eu lhes darei um coração capaz de me conhecerem e de entenderem que Eu sou o Senhor” (Jr 24,7).
  • 33. 03- CONSELHO: É o dom de saber discernir caminhos e opções, de saber orientar e escutar. É a luz que o Espírito nos dá para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso. Sobre Jesus repousou o Espírito Santo, e lhe deu em plenitude esse dom, como havia profetizado Isaías: “Ele não julgara pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer, mas julgará os fracos co equidade e fará justiça aos pobres da terra (Is 11,3-4)
  • 34. 04- CIÊNCIA: É o dom da ciência de Deus e não da ciência do mundo. Por este Dom o Espírito Santo nos revela interiormente o pensamento de Deus sobre nós, pois “os mistérios de Deus ninguém os conhece, a não ser o Espírito Santo” (1 Cor 2,10-15).
  • 35. 05- PIEDADE: É o dom que o Espírito Santo nos dá de estar sempre aberto à vontade de Deus, procurando sempre agir como Jesus agiria. Se Deus vive a sua aliança com o homem de maneira tão envolvente, o homem, por sua vez, sente-se também convidado a ser piedoso com todos. Na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios ele escreveu: “A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vocês permaneçam na ignorância. Vocês bem sabem que, quando vocês eram pagãos, eram facilmente atraídos para ídolos mudos. Por isso eu lhes declaro: todo aquele que é agora conduzido pelo Espírito de Deus não pode blasfemar contra Jesus. Bem como ninguém poderá dizer convictamente Jesus é o Senhor, a não ser movido pelo Espírito Santo” (1Cor 12,1-3).
  • 36. 06- FORTALEZA: Este é o dom que nos torna corajosos para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia da vida cristã. Torna forte e heróica a fé. Lembremos a coragem dos mártires. Dá-nos perseverança e firmeza nas decisões. Os que estiverem dotados desse dom não se amedrontam diante de ameaças e perseguições, pois confiam incondicionalmente no Pai. Em Apocalipse vimos “Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante algum tempo. Sê fiel até a morte, e te darei a coroa da vida” (Ap 2,10).
  • 37. 07- TEMOR DE DEUS: Este dom nos mantém no devido respeito diante de Deus e na submissão à sua vontade, afastando-nos de tudo o que lhe possa desagradar. Por isso Jesus teve sempre o cuidado de fazer em tudo a vontade do Pai, como Isaías havia profetizado: “Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento. Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor do Senhor” (Is 11,2).
  • 40. QUAIS SÃO OS SINAIS E O RITO DA CONFIRMAÇÃO? 1293. No rito deste sacramento, convém considerar o sinal da unção e o que essa unção designa e imprime: o selo espiritual. A unção, na simbologia bíblica e antiga, é rica de numerosas significações: o óleo é sinal de abundância (107) e de alegria (108), purifica (unção antes e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e lutadores): é sinal de cura, pois suaviza as contusões e as feridas (109) e torna radiante de beleza, saúde e força. 1294. Todos estes significados da unção com óleo se reencontram na vida sacramental. A unção antes do Baptismo, com o óleo dos catecúmenos, significa purificação e fortalecimento; a unção dos enfermos exprime cura e conforto. A unção com o santo crisma depois do Baptismo, na Confirmação e na Ordenação, é sinal duma consagração. Pela Confirmação, os cristãos, quer dizer, os que são ungidos, participam mais na missão de Jesus Cristo e na plenitude do Espírito Santo de que Ele está repleto, a fim de que toda a sua vida espalhe «o bom odor de Cristo» (110) 1295. Por esta unção, o confirmando recebe «a marca», o selo do Espírito Santo. O selo é o símbolo da pessoa (111), sinal da sua autoridade (112), da sua propriedade sobre um objecto (113). Era assim que se marcavam os soldados com o selo do seu chefe e também os escravos com o do seu dono. O selo autentica um acto jurídico (114) ou um documento (115) e, eventualmente, torna-o secreto (116). 1296. O próprio Cristo se declara marcado com o selo do Pai (117). O cristão também está marcado com um selo: «Foi Deus que nos concedeu a unção, nos marcou também com o seu selo e depôs as arras do Espírito em nossos corações» (2 Cor 1, 21-22) (118). Este selo do Espírito Santo marca a pertença total a Cristo, a entrega para sempre ao seu serviço, mas também a promessa da protecção divina na grande prova escatológica (119)
  • 41. COMO SE FAZ A CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO? 1297. Um momento importante que precede a celebração da Confirmação, mas que, de certo modo, faz parte dela, é a consagração do santo crisma. É o bispo que, em Quinta-Feira Santa, no decorrer da missa crismal, consagra o santo crisma para toda a sua diocese. Nas Igrejas do Oriente, esta consagração é mesmo reservada ao Patriarca: A liturgia de Antioquia exprime assim a epiclese da consagração do santo crisma (myron, em grego): «[Pai (...), envia o Teu Espírito Santo] sobre nós e sobre este óleo que está diante de nós e consagra-o, para que seja para todos os que com ele forem ungidos e marcados, myron santo, myron sacerdotal, myron real, unção de alegria, a veste da luz, o manto da salvação, o dom espiritual, a santificação das almas e dos corpos, a felicidade imperecível, o selo indelével, o escudo da fé, o capacete invencível contra todas as obras do Adversário» (120). 1298. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, como acontece no rito romano, a Liturgia do sacramento começa pela renovação das promessas do Baptismo e pela profissão de fé dos confirmandos. Assim se evidencia claramente que a Confirmação se situa na continuação do Baptismo (121). No caso do Baptismo dum adulto, este recebe imediatamente a Confirmação e participa na Eucaristia (122). 1299. No rito romano, o bispo estende as mãos sobre o grupo dos confirmandos, gesto que, desde o tempo dos Apóstolos, é sinal do dom do Espírito. E o bispo invoca assim a efusão do Espírito: «Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela água e pelo Espírito Santo, destes uma vida nova a estes vossos servos e os libertastes do pecado, enviai sobre eles o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, e enchei-os do espírito do vosso temor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo» (123). 1300. Segue-se o rito essencial do sacramento. No rito latino, «o sacramento da Confirmação é conferido pela unção do santo crisma sobre a fronte, feita com a imposição da mão, e por estas palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus» (124). Nas Igrejas orientais de rito bizantino, a unção do myron faz-se depois duma oração de epiclese, sobre as partes mais significativas do corpo: a fronte, os olhos, o nariz, os ouvidos, os lábios, o peito, as costas, as mãos e os pés, sendo cada unção acompanhada da fórmula: «Σφραγίζ δωραζ Πυεύματζ Άγίoυ» («Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o Espírito Santo» ) (125). 1301. O ósculo da paz, com que termina o rito do sacramento, significa e manifesta a comunhão eclesial com o bispo e com todos os fiéis (126).
  • 42. QUAIS SÃO OS EFEITOS DA CONFIRMAÇÃO? 1302. Ressalta desta celebração que o efeito do sacramento da Confirmação é uma efusão especial do Espírito Santo, tal como outrora foi concedida aos Apóstolos, no dia de Pentecostes. 1303. Por esse facto, a Confirmação proporciona crescimento e aprofundamento da graça baptismal: – enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos leva a dizer « Abba! Pai!» (Rm 8, 15); – une-nos mais firmemente a Cristo; – aumenta em nós os dons do Espírito Santo; – torna mais perfeito o laço que nos une à Igreja (127); – dá-nos uma força especial do Espírito Santo para propagarmos e defendermos a fé, pela palavra e pela acção, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessarmos com valentia o nome de Cristo, e para nunca nos envergonharmos da cruz (128): «Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, o espírito do santo temor, e guarda o que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs no teu coração o penhor do Espírito» (129). 1304. Tal como o Baptismo, de que é a consumação, a Confirmação é dada uma só vez. Com efeito, a Confirmação imprime na alma uma marca espiritual indelével, o «carácter» (130), que é sinal de que Jesus Cristo marcou um cristão com o selo do seu Espírito, revestindo-o da fortaleza do Alto, para que seja sua testemunha (131). 1305. O «carácter» aperfeiçoa o sacerdócio comum dos fiéis, recebido no Baptismo, e «o confirmado recebe a força de confessar a fé de Cristo publicamente e como em virtude dum encargo oficial (quasi ex officio)» (132).
  • 43. QUEM PODE RECEBER ESTE SACRAMENTO? 1306. Todo o baptizado ainda não confirmado pode e deve receber o sacramento da Confirmação (133). Uma vez que Baptismo, Confirmação e Eucaristia formam uma unidade, segue-se que «os fiéis têm obrigação de receber este sacramento no tempo devido» (134), porque, sem a Confirmação e a Eucaristia, o sacramento do Baptismo é, sem dúvida, válido e eficaz, mas a iniciação cristã fica incompleta. 1307. O costume latino, desde há séculos, aponta «a idade da discrição» como ponta de referência para se receber a Confirmação. Em perigo de morte, porém, devem confirmar-se as crianças, mesmo que ainda não tenham atingido a idade da discrição (135). 1308. Se por vezes se fala da Confirmação como «sacramento da maturidade cristã», não deve, no entanto, confundir-se a idade adulta da fé com a idade adulta do crescimento natural, nem esquecer-se que a graça baptismal é uma graça de eleição gratuita e imerecida, que não precisa duma «ratificação» para se tornar efectiva. São Tomás recorda isso mesmo: «A idade do corpo não constitui um prejuízo para a alma. Por isso, mesmo na infância, o homem pode receber a perfeição da idade espiritual de que fala a Sabedoria (4, 8): «A velhice honrada não é a que dão os longos dias, nem se avalia pelo número dos anos». E foi assim que muitas crianças, graças à fortaleza do Espírito Santo que tinham recebido, lutaram corajosamente e até ao sangue por Cristo» (136). 1309. A preparação para a Confirmação deve ter por fim conduzir o cristão a uma união mais íntima com Cristo e a uma familiaridade mais viva com o Espírito Santo, com a sua acção, os seus dons e os seus apelos, para melhor assumir as responsabilidades apostólicas da vida cristã. Desse modo, a catequese da Confirmação deve esforçar-se por despertar o sentido de pertença à Igreja de Jesus Cristo, tanto à Igreja universal como à comunidade paroquial. Esta última tem uma responsabilidade particular na preparação dos confirmandos (137). 1310. Para receber a Confirmação é preciso estar em estado de graça. Convém recorrer ao sacramento da Penitência para ser purificado, em vista do dom do Espírito Santo. E uma oração mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a força e as graças do Espírito Santo (138). 1311. Tanto para a Confirmação, como para o Baptismo, convém que os candidatos procurem a ajuda espiritual dum padrinho ou de uma madrinha. É conveniente que seja o mesmo do Baptismo, para marcar bem a unidade dos dois sacramentos (139).
  • 44. QUEM É O MINISTRO DA CONFIRMAÇÃO? 1312. O ministro originário da Confirmação é o bispo (140). No Oriente, é ordinariamente o sacerdote que baptiza quem imediatamente confere a Confirmação, numa só e mesma celebração. Fá-lo, no entanto, com o santo crisma consagrado pelo patriarca ou pelo bispo, o que exprime a unidade apostólica da Igreja, cujos laços são reforçados pelo sacramento da Confirmação. Na Igreja latina aplica-se a mesma disciplina nos baptismos de adultos ou quando é admitido à plena comunhão com a Igreja um baptizado de outra comunidade cristã, que não tenha recebido validamente o sacramento da Confirmação (141). 1313. No rito latino, o ministro ordinário da Confirmação é o bispo (142). Mesmo que o bispo possa, em caso de necessidade, conceder a presbíteros a faculdade de administrar a Confirmação (143), é conveniente que seja ele mesmo a conferi-la, não se esquecendo de que foi por esse motivo que a celebração da Confirmação foi separada, no tempo, da do Baptismo. Os bispos são os sucessores dos Apóstolos e receberam a plenitude do sacramento da Ordem. A administração deste sacramento feita por eles, realça que ele tem como efeito unir mais estreitamente aqueles que o recebem à Igreja, às suas origens apostólicas e à sua missão de dar testemunho de Cristo. 1314. Se um cristão estiver em perigo de morte, qualquer sacerdote pode conferir-lhe a Confirmação (144). De facto, é vontade da Igreja que nenhum dos seus filhos, mesmo pequenino, parta deste mundo sem ter sido levado à perfeição pelo Espírito Santo com o dom da plenitude de Cristo.
  • 45. RESUMINDO: 1315. «Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos samaritanos para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles. Apenas tinham sido baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo» (Act 8, 14- 17). 1316. A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras. 1317. A Confirmação, tal como o Baptismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual ou carácter indelével; é por isso que só se pode receber este sacramento uma vez na vida. 1318. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente a seguir ao Baptismo e é seguido da participação na Eucaristia; esta tradição põe em relevo a unidade dos três sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina, este sacramento é administrado quando se atinge a idade da razão e ordinariamente a sua celebração é reservada ao bispo, significando assim que este sacramento vem robustecer o vínculo eclesial. 1319. O candidato à Confirmação, que atingiu a idade da razão, deve professar a fé, estar em estado de graça, ter a intenção de receber o sacramento e estar preparado para assumir o seu papel de discípulo e testemunha de Cristo, na comunidade eclesial e nos assuntos temporais. 1320. O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma na fronte do baptizado (no Oriente também em outros órgãos dos sentidos), com a imposição da mão do ministro e as palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus» (no rito Romano) ou: «Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o Espírito Santo» (no rito Bizantino). 1321. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, a sua ligação com este sacramento é expressa, entre outras coisas, pela renovação dos compromissos baptismais. A celebração da Confirmação no decorrer da Eucaristia contribui para sublinhar a unidade dos sacramentos da iniciação cristã.
  • 46. Antes do Crisma Em articulação com o catequista, é recolhida antecipadamente a informação necessária para realizar o assento do Crisma e fazer o averbamento no assento do Batismo. Juntamente com esta informação deve ser entregue a Cédula de Vida Cristã. Para o Crisma é necessário um padrinho ou uma madrinha. Pode ser padrinho quem: - tenha mais de 16 anos; - queira assumir a missão de padrinho; - tenha completado a Iniciação Cristã (Batismo, Crisma e Eucaristia); - continue a viver conforme a sua identidade cristã (ter em atenção por exemplo: quem rejeitou a pertença à Igreja Católica ou situações familiares sem a celebração do sacramento do matrimónio). Antes do Crisma realiza-se um retiro para possibilitar uma preparação próxima mais orante e intensa. No retiro, ou noutro momento a combinar, quem vai celebrar o Crisma, a fim de receber este sacramento em graça, deve celebrar a Confissão. Assuntos Práticos
  • 47. PARA O DIA DO CRISMA Os crismandos e familiares, especialmente o padrinho ou madrinha, devem chegar com algum tempo de antecedência ao local de celebração, normalmente, a igreja matriz. Devem apresentar-se dignamente vestidos, de preferência com alguma peça de roupa branca, lembrando a sua condição de Batizado. Devem trazer uma vela, idealmente a do Batismo. No final da celebração serão entregues as Cédulas de Vida Cristã devidamente atualizadas.
  • 48. DEPOIS DO CRISMA O cristão crismado, acolhendo a plenitude do Espírito Santo, é “outro Cristo”. É um cristão mais fortemente ligado à comunidade, deixando-se guiar pelo Espírito que Jesus Cristo ressuscitado nos dá. Por isso, antes da celebração do Crisma, deve discernir em que grupo, serviço, movimento da paróquia se vai integrar mais, para manter viva a vida cristã e para enriquecer a comunidade com os dons que o Espírito lhe comunica. Após o Crisma deve, mesmo, integrar e ser membro ativo desse grupo, serviço ou movimento.
  • 49. Sr: Bispo: N., recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus. Confirmado: Ámen. Sr Bispo: A paz esteja contigo. Confirmado: Ámen.