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Caminhos para uma Educação Mais Inclusiva:
Oportunidades e Desafios do DL 54/2018
10 de setembro de 2018
filomena.pereira@dge.mec.pt
O compromisso com a construção de uma escola inclusiva, uma escola na
qual todos os alunos têm oportunidade de realizar aprendizagens significativas
e na qual todos são respeitados e valorizados, uma escola que corrige
assimetrias e que desenvolve ao máximo o potencial de cada aluno, é um
desígnio nacional e um desafio para o qual estamos TODOS convocados.
João Costa
Secretário de Estado da Educação
In Prefácio Manual de Apoio à Prática, DGE (2018)
O maior desafio:
A gestão da diversidade ….
O Compromisso com a Inclusão
O Compromisso com a Inclusão
Perspetivar a educação inclusiva implica considerar as três dimensões que a mesma incorpora:
 a dimensão ética, referente aos princípios e valores que se encontram na sua génese;
 a dimensão relativa à implementação de medidas de política educativa que
promovam e enquadrem a ação das escolas e das suas comunidades educativas ;
 a dimensão respeitante às práticas educativas.
Estas dimensões não são estáticas, pelo que nenhuma pode ser negligenciada por qualquer
sistema educativo que se proponha prosseguir o objetivo da inclusão.
Presença
Participação
Progresso
Para uma Educação
mais Inclusiva
Gestão estratégica
Sustentabilidade
Colaboração e cooperação
Envolvimento ativo
Monitorização e avaliação
Desenvolvimento profissional
Corresponsabilização
1. As escolas devem incluir nos seus documentos orientadores as linhas de
atuação para a criação de uma cultura de escola onde todos encontrem
oportunidades para aprender e as condições para se realizarem plenamente,
respondendo às necessidades de cada aluno, valorizando a diversidade e
promovendo a equidade e a não discriminação no acesso ao currículo e
na progressão ao longo da escolaridade obrigatória.
Artigo 5.º
Linhas de atuação para a inclusão
2. As linhas de atuação para a inclusão vinculam toda a escola a um processo de mudança
cultural, organizacional e operacional baseado num modelo de intervenção multinível que
reconhece e assume as transformações na gestão do currículo, nas práticas educativas e na
sua monitorização.
3. As linhas de atuação para a inclusão devem integrar um contínuo de medidas universais,
seletivas e adicionais que respondam à diversidade das necessidades de todos e de cada um
dos alunos (também Artigo 21º do DL 55/2018).
4. As escolas devem, ainda, definir indicadores destinados a avaliar a eficácia das medidas
referidas no número anterior.
Artigo 5.º DL 54/2018
Linhas de atuação para a inclusão
Aluno
Envolvimento
Participação
Progresso
O que significa
educação inclusiva
para os
stakeholders, a
nível nacional e
local?
Como devem ser
organizados os
recursos para
responder às
necessidades de
toda a comunidade
educativa?
Como pode a
colaboração entre
os principais
stakeholders
apoiar a mudança e
a melhoria?
O que limita/
restringe a
participação e a
aprendizagem de
todas as crianças e
jovens e quais as
ações que devem
ser tomadas?
A participação dos pais/encarregados
de educação
• Os pais assumem um papel fundamental no processo educativo dos seus
filhos, cabendo à escola incentivar a sua participação através de
melhorias ao nível da comunicação, das atitudes e no envolvimento das
famílias na educação dos seus filhos.
• A colaboração entre a escola e a família está intimamente ligada ao sucesso
escolar dos alunos.
Artigo 4.º
Participação dos pais ou encarregados de educação
Opções metodológicas
DL 54/2018 e DL 55/2018
Medidas adicionais
 Avaliação compreensiva
 Instrução e intervenção intensiva
Individualizada
 Monitorização sistemática
Medidas seletivas
 Instrução suplementar e
intervenção em pequenos grupos
focados no desenvolvimento de
competências
 Monitorização sistemática
Medidas universais
 Screenings periódicos
 Currículo e instrução de qualidade
 Promoção do comportamento
adequado ao contexto da escola e
salas de aula
 Monitorização sistemática
Abordagem Multinível
Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
Medidas
de
suporte
à
aprendizagem
e
à
Inclusão
Níveis
de
intervenção 1.Universais Dirigem-se a todos os alunos, em cada
turma ,e têm como objetivo promover a
participação e o sucesso escolar.
2. Seletivas
Dirigem-se a alunos que evidenciam
necessidades de suporte à aprendizagem
que não foram supridas em resultado da
aplicação de medidas universais.
3. Adicionais
Destinam-se a alunos que apresentam
dificuldades acentuadas e persistentes ao
nível da comunicação, interação,
cognição ou aprendizagem que exigem
recursos especializados de apoio à
aprendizagem e à inclusão.
Que recursos para a Educação Inclusiva?
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão
Recursos humanos
específicos
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especial
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organizacionais
específicos
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de apoio à educação
inclusiva (EMAEI)
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aprendizagem (CAA)
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• CRTIC
Recursos específicos
existentes na
comunidade
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intervenção precoce.
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escolar dos ACES/ULS.
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comunidade
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pedagógico com funções de
coordenação pedagógica de
diferentes níveis de educação e
ensino
• Um docente de educação especial
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• Os pais/encarregados de educação
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turma ou o diretor de turma do
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  • 1. Caminhos para uma Educação Mais Inclusiva: Oportunidades e Desafios do DL 54/2018 10 de setembro de 2018 filomena.pereira@dge.mec.pt
  • 2. O compromisso com a construção de uma escola inclusiva, uma escola na qual todos os alunos têm oportunidade de realizar aprendizagens significativas e na qual todos são respeitados e valorizados, uma escola que corrige assimetrias e que desenvolve ao máximo o potencial de cada aluno, é um desígnio nacional e um desafio para o qual estamos TODOS convocados. João Costa Secretário de Estado da Educação In Prefácio Manual de Apoio à Prática, DGE (2018)
  • 3. O maior desafio: A gestão da diversidade ….
  • 4. O Compromisso com a Inclusão
  • 5. O Compromisso com a Inclusão Perspetivar a educação inclusiva implica considerar as três dimensões que a mesma incorpora:  a dimensão ética, referente aos princípios e valores que se encontram na sua génese;  a dimensão relativa à implementação de medidas de política educativa que promovam e enquadrem a ação das escolas e das suas comunidades educativas ;  a dimensão respeitante às práticas educativas. Estas dimensões não são estáticas, pelo que nenhuma pode ser negligenciada por qualquer sistema educativo que se proponha prosseguir o objetivo da inclusão.
  • 6. Presença Participação Progresso Para uma Educação mais Inclusiva Gestão estratégica Sustentabilidade Colaboração e cooperação Envolvimento ativo Monitorização e avaliação Desenvolvimento profissional Corresponsabilização
  • 7. 1. As escolas devem incluir nos seus documentos orientadores as linhas de atuação para a criação de uma cultura de escola onde todos encontrem oportunidades para aprender e as condições para se realizarem plenamente, respondendo às necessidades de cada aluno, valorizando a diversidade e promovendo a equidade e a não discriminação no acesso ao currículo e na progressão ao longo da escolaridade obrigatória. Artigo 5.º Linhas de atuação para a inclusão
  • 8. 2. As linhas de atuação para a inclusão vinculam toda a escola a um processo de mudança cultural, organizacional e operacional baseado num modelo de intervenção multinível que reconhece e assume as transformações na gestão do currículo, nas práticas educativas e na sua monitorização. 3. As linhas de atuação para a inclusão devem integrar um contínuo de medidas universais, seletivas e adicionais que respondam à diversidade das necessidades de todos e de cada um dos alunos (também Artigo 21º do DL 55/2018). 4. As escolas devem, ainda, definir indicadores destinados a avaliar a eficácia das medidas referidas no número anterior. Artigo 5.º DL 54/2018 Linhas de atuação para a inclusão
  • 9. Aluno Envolvimento Participação Progresso O que significa educação inclusiva para os stakeholders, a nível nacional e local? Como devem ser organizados os recursos para responder às necessidades de toda a comunidade educativa? Como pode a colaboração entre os principais stakeholders apoiar a mudança e a melhoria? O que limita/ restringe a participação e a aprendizagem de todas as crianças e jovens e quais as ações que devem ser tomadas?
  • 10. A participação dos pais/encarregados de educação
  • 11. • Os pais assumem um papel fundamental no processo educativo dos seus filhos, cabendo à escola incentivar a sua participação através de melhorias ao nível da comunicação, das atitudes e no envolvimento das famílias na educação dos seus filhos. • A colaboração entre a escola e a família está intimamente ligada ao sucesso escolar dos alunos. Artigo 4.º Participação dos pais ou encarregados de educação
  • 13. Medidas adicionais  Avaliação compreensiva  Instrução e intervenção intensiva Individualizada  Monitorização sistemática Medidas seletivas  Instrução suplementar e intervenção em pequenos grupos focados no desenvolvimento de competências  Monitorização sistemática Medidas universais  Screenings periódicos  Currículo e instrução de qualidade  Promoção do comportamento adequado ao contexto da escola e salas de aula  Monitorização sistemática Abordagem Multinível
  • 14. Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão Medidas de suporte à aprendizagem e à Inclusão Níveis de intervenção 1.Universais Dirigem-se a todos os alunos, em cada turma ,e têm como objetivo promover a participação e o sucesso escolar. 2. Seletivas Dirigem-se a alunos que evidenciam necessidades de suporte à aprendizagem que não foram supridas em resultado da aplicação de medidas universais. 3. Adicionais Destinam-se a alunos que apresentam dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da comunicação, interação, cognição ou aprendizagem que exigem recursos especializados de apoio à aprendizagem e à inclusão.
  • 15. Que recursos para a Educação Inclusiva?
  • 16. Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão Recursos humanos específicos • Docentes de educação especial • Psicólogo • Assistentes operacionais Recursos organizacionais específicos • Equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (EMAEI) • Centro de apoio à aprendizagem (CAA) • Escolas de referência • CRTIC Recursos específicos existentes na comunidade • Equipas locais de intervenção precoce. • Equipas locais de saúde escolar dos ACES/ULS. • CPCJ • CRI • Instituições da comunidade
  • 17. Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação inclusiva Elementos permanentes • Um membro da equipa do diretor • Três membros do conselho pedagógico com funções de coordenação pedagógica de diferentes níveis de educação e ensino • Um docente de educação especial • Um psicólogo Elementos variáveis • Os pais/encarregados de educação • O educador, o professor titular de turma ou o diretor de turma do aluno, consoante o caso. • Outros docentes do aluno, bem como técnicos do CRI que prestam apoio à escola ou outros.
  • 18. Que modelo de EMAEI será melhor?
  • 19. Seleção das estratégias mais adequadas e enquadradas numa perspetiva de desenho universal. Trabalho colaborativo Atenção a fatores potenciadores da aprendizagem e do trabalho colaborativo Acompanhamento sistemático das práticas, das atitudes e dos contextos. Prestar apoio colaborativo aos docentes na implementação de práticas pedagógicas inclusivas
  • 20. Impacto nas práticas educativas Trabalho colaborativo Parcerias Organização e gestão de recursos Desenho Universal para a Aprendizagem Intervenção multinível Gestão flexível do currículo NÃO É UMA LEI PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL É UMA LEI PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA