Na Poesia de cordel “Uma tal tapeçaria” buscou ressaltar o lenda de Aracne e a tapeçaria do escritor romano Ovídio, de forma simples e dinâmica, a fim de atrair a atenção dos alunos através do cordel para a mitologia Greco-romana.

1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES)
EEEMP Elpídio de Almeida
Série: 1º
Turno: Tarde
Professor Supervisor: Eriberto Souto
Bolsistas: Maria Emília, Milena Xavier, Natalia Santos, Natália Correia e Thais Costa.
Uma tal tapeçaria
Quero falar para vocês
De uma tal tapeçaria,
Muitos aqui já conhecem
Que já tão é com agonia
Aracne era boa tecelã
E aprendeu isso com Palas,
Mas a moça ao ouvir elogios a essa
Ficava arretada.
A deusa palas se disfarçou
E foi ao encontro de Aracne
Tentando mostrar a ela
A superioridade dos deuses

2. E mais uma vez
Aracne não quis nem saber
E achou que isso tudo
Foi uma ‘besteira’ da vez.
Agora vou lhes mostrar
O rumo dessa conversa:
Palas se desvencilhou
De seu disfarce de velha
Mostrando seu esplendor,
Aracne com o nariz empinado continuou
E seguiu-se um desafio
Daqueles bem arretado
Foram fazer cada qual uma tapeçaria
Um reboliço danado
Que de tão elaborados
Ficaram todos espantados.
Ao terminar com maestria
Palas ficou foi surpresa
Pois a deusa procurou e viu
Que não tinha imperfeição.
E com o bastão em mãos
Naquela moça foi atirar
Que ao sentir tanta dor
Tentou foi se enforcar

3. Mas palas não deixou não
Pois apesar da petulância
Em não reconhecer a sua supremacia
Sua arte era bonita, tecia com maestria.
Mas Palas tinha que lhe ensinar
Outra lição proporcionando a ela
Uma nova visão
E foi transformando Aracne
Em uma aranha
Pra tecer até a eternidade
Mostrando com louvor a ela
Uma lição de verdade.
Pois é, meus colegas e meus irmãos,
Essa lenda nos mostra,
Que devemos sempre agradecer
A quem algo nos ensina
Pois Aracne aprendeu com a deusa
E fez foi desmerecer,
Tenha sempre humildade
Com quem te faz florescer.