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GESTÃO AMBIENTAL
X
CONTABILIDADE
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“ Não há senão um mestre, a
natureza.”
Leonardo da Vinci
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1. História da Contabilidade
 Necessidade de conhecimento do patrimônio;
 Homem primitivo: registros e informações;
 Surgimento do comércio;
 Descobrimentos marítimos;
 Revolução Industrial;
 Indústria em larga escala;
 Ferrovias e outros meios de transporte;
 Culminando com a necessidade da
contabilidade para interesses decisórios.
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1.1 A revolução das caravelas
 Primeiros registros e estudos: China, Índia, Egito e
Grécia;
 Paralelamente com a aritmética e da matemática;
 Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;
 Conceito de “zero”: primeiro milênio na Índia;
 Primeiras sociedades comerciais: descobertas
marítimas;
 “A Contabilidade surgiu para dar respostas às
necessidades do conhecimento do patrimônio do
homem e de sua evolução.”
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1.2 Revolução Industrial
 Com a revolução da manufatura: apurações
mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);
 Autores que mais se destacaram, os italianos:
Francesco Vila, Giuseppe Gerboni e Fábio
Besta;
 Inglaterra: meados do século XIX, grande
evolução da ciência contábil em função de seu
domínio sobre o mundo.
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1.3 Anos 70 do século XX
 Poder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha e
França, com união posterior de Japão, Itália e
Canadá;
 Só superado pelos EUA a partir dos anos 20 do
século XX;
 Desenvolvimento econômico: maximização da
utilização de todos os recursos naturais, gratuitos,
renováveis ou não, com possíveis ausências futuras
ou não;
 Muitos dos problemas ambientais poderiam ser
evitados se a educação ambiental fosse uma prática
da época.
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 A Massificação da atividade comercial;
 O Financiamento às expedições marítimas;
 A Introdução da atividade industrial.
Determinaram o surgimento de dois
conceitos fundamentais da Contabilidade,
que marcam e orientam esta disciplina até o
momento:
 Postulado da Entidade Contábil.
 Postulado da Continuidade.
1.3 Anos 70 do século XX
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Postulado da Entidade Contábil
 Focaliza a unidade econômica que controla
recursos, aceita a responsabilidade por tarefas
e conduz a atividade econômica;
 Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade
Contábil, ao nível de uma entidade individual,
considera-a como distinta da dos sócios que a
compõe, devendo ser realizado pela
Contabilidade um esforço para alocar
contabilmente o que é da Entidade e separá-lo
do que dos sócios”.
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Postulado da Continuidade
 Pressupõe que as entidades são consideradas
como empreendimentos em andamento, têm
vida indefinida, adicionam valores e geram
novos produtos e serviços satisfazendo as
necessidades dos clientes, dando
continuidade ao negócio;
 Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é
sempre utilizada e apresentada como algo útil
para a tomada de decisões, fazendo com o
leitor entenda através dos estudos a efetiva
importância dela no contexto administrativo”.
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1.4 Sistemas de Informações Contábeis
e Transparência Empresarial
“Contabilidade é uma atividade de
serviço. Tem como função principal
fornecer informação quantitativa,
essencialmente financeira, sobre
entidades econômicas, visando auxiliar
na tomada de decisões econômicas e na
escolha adequada dentre os cursos da
ação alternativos”.
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Lei das Sociedades por Ações (n. 6.404/76)
 Para as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em dois
jornais:
 Balanço Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); e
 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).
 Alteração para:
 Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;
 Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;
 Divulgação de notas explicativas;
 Divulgação das demonstrações contábeis;
 Relatórios da Administração (RA);
 Notas Explicativas (NE);
 Parecer de Auditores Independentes (PA).
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“O objetivo essencial da divulgação
financeira é o fornecimento de
informações para permitir que os
investidores, particularmente
aqueles desprovidos de autoridade
para especificar a informação que
desejam, sejam capazes de
predizer os fluxos futuros de caixa
da empresa”.
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1.5 Responsabilidade Social na Empresa
 Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;
 Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;
 Aquecimento do comércio;
 Apogeu da industrialização (grande indústria);
 Século XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e o
fisco;
 Recentemente novas atividades surgem: desenvolvimento
tecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência da
informação e outras;
 Evolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entre
o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;
 Com o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho para
o Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partir
de 1980.
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A responsabilidade Social nos Negócios:
um Conceito em Construção
 Um conceito ainda não suficientemente
consolidado;
 Responsabilidade social corporativa;
 Responsabilidade social empresarial;
 Responsabilidade social das empresas;
 Responsabilidade social resumidamente;
 Todas têm o mesmo significado geral, ou seja
relaciona a empresa com a sociedade em
função das várias ligações existentes.
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Introdução
 O aumento da complexidade dos negócios;
 A globalização e a velocidade das inovações
e informações;
 As crescentes disparidades;
 As desigualdades sociais;
 O incremento da produtividade;
 As novas tecnologias e a difusão de novos
conhecimentos;
 O aumento da competitividade;
 Obrigam a repensar o desenvolvimento
econômico, social e ambiental.
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O que é responsabilidade social?
 Para alguns representa a idéia de responsabilidade ou
obrigação legal.
 Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresas
padrões mais altos de comportamento que os do cidadão
médio.
 Há os que a traduzem como prática social, papel social e
função social.
 Outros a vêem associada ao comportamento eticamente
responsável ou a uma contribuição caridosa.
 Há ainda os que acham que seu significado transmitido é ser
responsável por ou socialmente consciente
 E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou
a um antônimo de socialmente irresponsável ou não
responsável.
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Em 1953, Bowen definiu responsabilidade
social como sendo:
“ A obrigação do homem de
negócios de adotar orientações,
tomar decisões e seguir linhas de
ação que sejam compatíveis com
os fins e valores da sociedade.”
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No dicionário de filosofia
“responsabilidade”:
“É a possibilidade de prever os efeitos do
próprio comportamento e de corrigir o
mesmo comportamento com base em tal
previsão.... O primeiro significado do termo
foi o político, em expressões com “governo
responsável” ou “responsabilidade do
governo”, que exprimam o caráter pelo qual
o governo constitucional age sob o controle
dos cidadãos e em função deste controle”.
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“É a responsabilidade daquele
que é chamado a responder pelos
seus atos face à sociedade ou à
opinião pública... na medida em
que tais atos assumam dimensões
ou conseqüências sociais.”
No dicionário de ciências sociais
“responsabilidade”:
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 Responsabilidade social pode ser definida como o
compromisso que uma organização deve ter para com a
sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a
afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma
comunidade, de modo específico, agindo pró -
ativamente e coerentemente no que tange a seu papel
específico na sociedade e a sua prestação de contas
para com ela.
 A organização, nesse sentido assume obrigações de
caráter moral, além das estabelecidas e lei, além das
estabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suas
atividades, mas que contribuam para a sustentabilidade
dos povos.
 Assim numa visão expandida, responsabilidade social é
toda e qualquer ação que possa contribuir para a
melhoria da qualidade de vida da sociedade.
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Na opinião de Votaw (1975):
“Responsabilidade social significa algo,
mas nem sempre a mesma coisa para
todos. Para alguns, ela representa a idéia
de responsabilidade ou obrigação legal;
para outros, significa um comportamento
responsável no sentido ético; para outros,
ainda, o significado transmitido é o de
responsável por, num modo causal.
Muitos,simplesmente, equiparam-na a uma
contribuição caridosa; outros tomam-na
pelo sentido de socialmente consciente”.
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Carroll (1979): A pirâmide da RSC
____________
CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management
Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979.
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Peter Drucker (1981)
“Chama a atenção para o fato de que é justamente
em função de a empresa ser bem-sucedida no
mercado que cresce a necessidade de atuação
socialmente responsável, visando diminuir os
problemas sociais. Assim, a responsabilidade social
é um fator importante para que as companhias
mantenham sua sustentabilidade.
Além disso, a responsabilidade social é resultado
dos questionamentos e das críticas que as empresas
receberam, nas últimas décadas, no campo social,
ético e econômico por adotarem uma política
baseada estritamente na economia de mercado.
Mesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suas
fortes conotações políticas e ideológicas”.
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O autor é contrário a qualquer ação
empresarial que não seja voltada aos
interesses econômicos da própria empresa.
Afirma que a empresa está sendo socialmente
responsável ao ser lucrativa já que desta
forma ela é capaz de gerar empregos, pagar
salários justos que colaborem para a melhora
da vida de seus funcionários e pagar seus
impostos em dia, contribuindo para bem-estar
público, caso contrário, a empresa está
lesando seus acionistas; violando seu objetivo
de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da
empresa, reduzindo os lucros e se
autotributando.
__________
FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Friedman (1985):
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 Keith Davis é a favor da responsabilidade social na
empresa e afirma que esta deriva de seu poder
social, como as decisões empresariais têm
conseqüências sociais e como a empresa é a maior
potência do mundo contemporâneo, suas decisões
não podem ser tomadas unicamente por fatores
econômicos, tendo a empresa obrigatoriamente de
guiar-se por fatores econômicos e sociais,
assumindo a sua responsabilidade social
correspondente.
 Quanto ao custo incorrido em ser socialmente
responsável, Davis, argumenta que o consumidor
deve arcar com este, através do aumento de preço.
__________
DAVIS, Keith. Five Propositions for Social Responsibility
Para Davis (1990):
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Para Jaramillo e Angel (1996):
“Responsabilidade social pode ser
também o compromisso que a empresa
tem com o desenvolvimento, bem-estar e
melhoramento da qualidade de vida dos
empregados, suas famílias e
comunidade em geral”.
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Para Robert Dunn (1998):
“Ser socialmente responsável é um dos
pilares de sustentação dos negócios, tão
importante quanto a qualidade, a
tecnologia e a capacidade de inovação.
Quando a empresa é socialmente
responsável, atrai os consumidores e
aumenta o potencial de vendas, gerando
maiores lucros para os acionistas. Além
disso, também é, hoje, um sinal de
reputação corporativa e de marca”
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O autor Milton Friedman é contrario a qualquer
ação empresarial que não seja voltada aos
interesses econômicos da própria empresa, pois,
caso contrário, a empresa está lesando seus
acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao
disponibilizar recursos da empresa, reduzindo,
dessa forma, os lucros e se autotributando.
Conclui que a empresa está sendo socialmente
responsável ao ser lucrativa já que desta forma
ela é capaz de gerar empregos, pagar salários
justos que colaborem para a melhora da vida de
seus funcionários e pagar seus impostos em dia,
contribuindo para bem-estar público.
____________
FRIEDMAN, M. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Friedman (1985):
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Montana & Charnov (1998):
Os três níveis de abordagem social
____________
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998.
A partir da reflexão da diferença de opinião
entre Milton Friedmam e Keith Davis, as
empresas demonstraram três diferentes
níveis de abordagem social:
 Obrigação social
 Responsabilidade social
 Sensibilidade social
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Os três níveis de abordagem social
____________
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36.
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O novo contexto econômico e a
Responsabilidade Social Corporativa
A empresa que focar apenas os interesses dos acionistas
(shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico
que requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições de
um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders).
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Mais de dois terços dos
consumidores preferem
produtos desenvolvidos
por empresas
socialmente responsáveis.
Granato E.F.
CONCLUSÃO
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A RSC e a Contabilidade
Do ponto de vista do profissional, os
contabilistas devem evidenciar as informações
de natureza social e ambiental com a
finalidade de demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social da
empresa (NBC T 15).
Com isso, demonstram também o
compromisso do contabilista e de sua classe
profissional para a com a sociedade na qual
se encontram inseridos.
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Instrumentos necessários para colaborar na
identificação do nível de responsabilidade social
dos agentes econômicos, segundo Sá (2001):
“O comportamento funcional da riqueza
precisa atender ao indivíduo, mas
igualmente, ao ambiente onde este se insere.
Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, na
atualidade, sobre o que a empresa, por
exemplo, agrega ou acrescenta à sociedade
e não apenas a si mesma (evidenciável no
Balanço Social) além do que ela oferece de
lealdade e sinceridade aos que dela
participam e aos que nela acreditam.”
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Ramificação da Ciência Contábil
____________
KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53.
A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma
gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social,
pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular,
conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os
interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras.
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Contabilidade Social
Aziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias,
governo, empresas e instituições.
Endógeno – interno
Exógeno – externo
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Contabilidade Social:
Evolução Histórica
 França (1977)
 Alemanha (1939)
 Portugal (1985)
 EUA (década de 60)
 Brasil (1976)
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CONTABILIDADE SOCIAL
Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva de
um país, ao longo de um dado período de tempo
(normalmente um ano).
Função: orientar a política econômica: estabilidade
(inflação) x crescimento (renda e emprego);
Agregados macroeconômicos básicos: poupança,
investimento, produto interno, salários, tributos,
exportações, importações …
Mesma moeda: permite medir produções de diferentes
bens e serviços.
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 Ser aplicável ao nível das micro-organizações
 ser de fácil entendimento
 abarcar todas as áreas de interesse
 poder ser auditada
Contabilidade Social:
Elementos Essenciais
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Agentes econômicos
 Famílias (unidades consumidoras): proprietárias dos
fatores de produção
 Empresas (unidades produtoras): demandante de
fatores
 Governo (regula e oferece bens públicos)
 Resto do mundo: agentes residentes no exterior
a) fluxo de bens e serviços
b) fluxo de capitais
- empréstimos (curto e longo prazo; públicos e
privados)
- de risco (investimentos diretos)
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Relatórios
São canais de comunicação das empresas com
seus stakeholders – partes interessadas no
negócio
Balanço Social Ibase
Indicadores Ethos
Global Reporting Initiative GRI
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O balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo
Herbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, uma
campanha pela divulgação voluntária do balanço social.
No balanço social a empresa mostra o que faz por seus
profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, através
de indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatores
ambientais etc... dando transparência às atividades que buscam
melhorar a qualidade de vida para todos.
Em 1998, para estimular a participação de um maior número de
corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho.
O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam
o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da
metodologia e dos critérios propostos.
Petrobras, Votorantim Celulose e Papel, Grupo Pão de Açúcar,
Banco do Brasil, Usiminas, 3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo
Correa, General Motors e outras...
Balanço Social Ibase
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Balanço Social
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INDICADORES A SEREM ANALISADOS
ENTIDADE
AMBIENTE
INTERNO
AMBIENTE
EXTERNO
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
Espaço temporal:
passado/presente/futuro
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Balanço Social: usuários
 trabalhadores;
 acionistas;
 governos;
 fornecedores;
 concorrentes;
 sindicatos;
 sociedade;
 clientes;
 estudiosos; e
 administradores.
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BALANÇO SOCIAL
No Brasil, o movimento de valorização da
responsabilidade social empresarial ganhou forte
impulso na década de 90, através das ações de
entidades não governamentais, institutos de pesquisa e
empresas sensibilizadas para a questão. O trabalho do
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -
IBASE na promoção do Balanço Social é uma de suas
expressões e tem logrado progressiva repercussão .
____________
INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
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Granato E.F.
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Granato E.F.
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Realização
O Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais
efetivamente realizados pela empresa
Sugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a
comunidade interna e externa
Publicação
O BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações
financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas;
amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade.
Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos)
que a empresa julgue necessários
Selo “Balanço Social Ibase/Betinho”
A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo
mínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social
Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site.
RESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas
de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas.
O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinho
conforme critérios estabelecidos.
Preenchimento do BS Ibase
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Preenchimento do BS Ibase
1 Base de cálculo Itens incluídos
Receita líquida
Receita bruta excluída dos impostos,
contribuições, devoluções, abatimentos e
descontos comerciais
Resultado operacional Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR
Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja,
antes das receitas e despesas não operacionais
Folha de pagamento bruta
Somatório de remuneração (salários,
gratificações, comissões e abonos), 13º salário,
férias e encargos sociais compulsórios (INSS,
FGTS e contribuição social)
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Preenchimento do BS Ibase
2. Indicadores sociais internos
Alimentação
Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros
relacionados à alimentação de empregados(as)
Previdência privada
Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias,
complementações de benefícios a aposentados(as) e seus dependentes
Saúde
Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva,
programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive de
aposentados(as)
Educação
Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de
educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca
(excluído pessoal) e outros gastos com educação
Cultura
Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música,
teatro, cinema, literatura e outras artes)
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Preenchimento do BS Ibase
2. Indicadores sociais internos
Capacitação e
desenvolvimento
profissional
Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os
salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada
com a atividade desenvolvida por empregados(as)
Creches ou
auxílio-creche Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as)
Participação nos
lucros ou resultados
Participações que não caracterizem complemento de salários
Outros benefícios
Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos
com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios
oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados
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Preenchimento do BS Ibase
3. Indicadores sociais externos
Total das contribuições
para a sociedade
Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem
discriminados.
Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes
onde a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão,
por exemplo). Porém podem aparecer aqui somente os investimentos
focais que a empresa realiza regularmente
Tributos (excluídos
encargos sociais)
Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais
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Preenchimento do BS Ibase
4. Indicadores ambientais
Investimentos
relacionados com a
produção/operação da
empresa
Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes,
despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes,
auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as)
funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar
o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação
da empresa
Investimentos em
programas/projetos
externos
Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas
ecológicas e educação socio-ambiental para a comunidade externa e
para a sociedade em geral
Metas anuais
Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de
metas ambientais estabelecidas pela própria corporação, por
organizações da sociedade civil e/ou por parâmetros internacionais como
o Global Reporting Initiative (GRI)
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Preenchimento do BS Ibase
5. Indicadores do corpo funcional
Nº de negros(as) que
trabalham na empresa
Considerar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduos
classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a
RAIS)
6. Informações relevantes
Relação entre
a maior e a menor
remuneração
Resultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menor
Número total de
acidentes de trabalho
Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano
Normas
Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacional
do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000
(AS8000)
Valor adicionado De acordo com as regras DVA
7. Outras informações
Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade
social, ética e transparência. Declarações para as empresas que
solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho
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Auditoria do Balanço Social
Auditoria do Balanço Social avalia as áreas de
responsabilidade social e ecológica da
entidade. E, tem como objetivo verificar a
conformidade da gestão e identificar os
pontos fortes e fracos, as ameaças e as
oportunidades que se apresentam, com o
intuito de construir um relatório de opinião,
capaz de proporcionar subsídios para a
tomada de decisões e para o estabelecimento
de um plano estratégico de desenvolvimento
da responsabilidade social e ecológica da
entidade.
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Auditoria do Balanço Social
Alguns benefícios da implantação da Auditoria do
Balanço Social:
 redução de riscos ambientais e sociais;
 redução de custos (modelo de prevenção);
 novas oportunidades de mercado;
 maior confiabilidade na organização pela stakeholders;
 avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;
 maior participação e comprometimento dos funcionários;
 consequentemente, maior nível de qualidade
organizacional e social.
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Modelo de Auditoria do Balanço Social
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Indicadores Ethos
Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção da
responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente
Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por
meio de um diagnóstico que abrange temas como valores e
transparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes e
comunidade
As empresas respondem a um questionário pela internet. O instituto
Ethos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho da
empresa em relação a seus pares.
Mais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação social
baseadas nos Indicadores Ethos em 2007
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 Conceito: ferramenta de avaliação da
gestão, e de planejamento estratégico no
campo social.
 Aplicação: auto-avaliação, com
indicadores qualitativos e quantitativos,
pontuação pelo Ethos.
 Temas: valores e transparência, público
interno, meio ambiente, fornecedores,
consumidores/clientes, comunidade e
governo e sociedade.
Indicadores Ethos
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Global Reporting Initiative GRI
Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias
Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas
para o meio Ambiente.
Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade.
O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço
econômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecer
metas e a informar se elas foram alcançadas ou não.
Pode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podem
enviar o relatório a GRI para que a instituição analise sua
conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos.
Natura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam as
diretrizes na elaboração de seus balanços.
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 Fazer com que relatórios de sustentabilidade
corporativa tenham o mesmo nível de qualidade
e importância dos relatórios financeiros.
 Desenhar e melhorar continuamente as diretrizes
de relatórios, refletindo as três dimensões de
sustentabilidade: econômica, ambiental e social.
 Construir uma instituição global e permanente
para administrar as diretrizes.
GRI - Global Reporting Initiative: Missão
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São listagens para fundos de investimentos com critérios
de Responsabilidade Social (denominados “Socialmente
Responsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão se
desenvolvendo para atender os investidores do mercado
de capitais internacionais.
SustainAbility
Índice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJS
Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- Bovespa
Padrões e Índices de Classificação
RSC-Rating
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O método surgiu através de um processo de
benchmark, que analisa os relatórios publicados por
empresas desde 1994 e tem como objetivo avaliar os
relatórios feitos por empresas, utilizando vários
critérios sociais, econômicos e ambientais, seguido
um sistema de pontuação que foi aperfeiçoado em
2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o
Global Reporting Initiative (GRI), GEMI, UNEP e
muitos outros. Porém, não passa de um sistema de
avaliação e não deve ser levado como um guia para
a criação de relatórios de sustentabilidade.
SustainAbility
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O Índice Dow Jones de Sustentabilidade (em inglês,
Dow Jones Sustainability Index - Djsi) foi criado em
1999, é atribuído a um grupo de companhias
composto pelas 10% mais capacitadas no mundo em
cada um dos setores definidos para a classificação.
O DJSI é composto por 318 empresas, abrangendo
58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou
sua participação no índice global, com a inclusão de
mais três instituições, totalizando seis empresas:
Aracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa e
Petrobras.
Índice Dow Jones de Sustentabilidade
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Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores
procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis
para aplicar seus recursos.
Considera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no
longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos
econômicos, sociais e ambientais.
Atenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP,
ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio
Ambiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforços
para criar um índice de ações que seja um referencial para os
investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de
Sustentabilidade Empresarial.
Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp,
CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis.
Índice de Sustentabilidade Empresarial
BOVESPA
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 32 EMPRESAS
 40 AÇÕES
 13 SETORES
 VALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕES
= 39,6% da capitalização da BOVESPA
CARTEIRA DO ISE - 2007/2008
BOVESPA
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“A prosperidade das nações depende da
prosperidade de suas empresas e
instituições e como a ciência contábil é
a que produz modelos de racional
comportamento dos patrimônios, é, ela,
sem dúvida, um ramo de saber
competente para ensejar o bem material
das sociedades humanas.”
Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá
CONCLUSÃO
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Sistemas de Gestão Ambiental - SGA
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Sistemas de Gestão Ambiental - SGA
Os instrumentos de gestão ambiental objetivam
melhorar a qualidade ambiental e o processo
decisório. São aplicados a todas as fases dos
empreendimentos e podem ser: preventivos,
corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo
da fase em que são implementados. Alguns dos
principais instrumentos de gestão ambiental:
a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA);
b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA);
c) O Capital Natural;
Para o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, oferece normas brasileiras relativas
ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental".
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Sistemas de Gestão Ambiental - SGA
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
É um dos instrumentos da política Nacional
do Meio Ambiente e foi instituído pela
RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de
23/01/1986.
Atividades utilizadoras de Recursos
Ambientais consideradas de significativo
potencial de degradação ou poluição
dependerão do Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA) para seu
licenciamento ambiental.
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Granato E.F.
Sistemas de Gestão Ambiental - SGA
Avaliação do Impacto Ambiental (AIA)
Instrumento fundamental de caráter preventivo da
política do ambiente reconhecido inicialmente pela Lei
de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987.
A AIA tem por base a realização de estudos ambientais
pluridisciplinares e abrangentes, incluindo os
elementos naturais, sociais, de patrimônio cultural e
construído, com efetiva participação pública e análise
de possíveis alternativas para colher informação,
identificação e previsão dos efeitos ambientais de
determinados projetos, identificação e proposta de
medidas que evitem, minimizem ou compensem esses
efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a
viabilidade da execução de tais projetos e respectiva
pós avaliação.
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O Capital Natural
O capital natural é uma metáfora para os recursos
naturais quando considerados como meios de
produção. Esses recursos podem ser renováveis
ou não:
 ar;
 água;
 flora;
 fauna;
 minerais;
 solo; entre outros.
Há uma consciência quase que universal que os
recursos naturais são limitados e não podem
mais ser desperdiçados, sob pena de
comprometimento do equilíbrio ecológico de
nosso planeta.
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Sistemas de Gestão Ambiental - SGA
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BENEFÍCIOS DO SGA
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS
Economia de Custos
 Redução do consumo de água, energia e outros insumos.
 Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes.
 Redução de multas e penalidades por poluição.
Incremento de Receita
 Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços
mais altos.
 Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência.
 Linhas de novos produtos para novos mercados.
 Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição.
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS
 Melhoria da imagem institucional.
 Renovação da carteira de produtos.
 Aumento da produtividade.
 Alto comprometimento do pessoal.
 Melhoria nas relações de trabalho.
 Melhoria da criatividade para novos desafios.
 Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas.
 Acesso assegurado ao mercado externo.
 Melhor adequação aos padrões ambientais.
Fonte: Adaptado de North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999.
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SGA - Quadro Geral de Desempenho
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EXCELÊNCIA AMBIENTAL
As principais motivações empresariais para a Gestão
Ambiental, em ordem decrescente de importância: sentido de
responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da
empresa, imagem, proteção aos empregados, pressão de
mercado, qualidade de vida e lucro.
As etapas necessárias para a excelência ambiental:
 Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;
 Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;
 Definição clara das responsabilidades ambientais de cada
uma das áreas e do pessoal administrativo;
 Divulgação interna e externa da política, dos objetivos,
metas e responsabilidades;
 Obtenção de recursos adequados;
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EXCELÊNCIA AMBIENTAL
 Educação e treinamento de pessoal e informação aos
consumidores e à comunidade;
 Acompanhamento da situação ambiental da empresa com
auditorias e relatórios;
 Acompanhamento da evolução da discussão sobre a
temática ambiental;
 Contribuição para os programas ambientais da
comunidade e investimento em pesquisas e
desenvolvimento aplicados à área ambiental;
 Equilíbrio e conciliação entre os diferentes interesses
existentes entre todos os envolvidos: empresa,
consumidores, comunidade e acionistas.
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PRINCÍPIOS
Documentos que revelam os principais
problemas mundiais que ameaçam o bem-
estar do planeta e mostram os caminhos
para minimizá-los. São fontes inspiradoras
para a reflexão sobre sua missão e valores:
 Agenda 21
 Pacto Global
 Metas do Milênio
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Agenda 21
A "A Agenda 21 vem se constituindo
em um instrumento de fundamental
importância na construção dessa
nova eco cidadania, num processo
social no qual os atores vão
pactuando paulatinamente novos
consensos e montando uma
Agenda possível rumo ao futuro
que se deseja sustentável"
Gilney Viana
Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável
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O documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois
de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da
sociedade civil de 179 países
Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado,
cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que
contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e
aproximadamente 2.500 ações para se implementadas
É necessário articular-se com governos e organizações civis para
que, juntos, definam quais ações serão implementadas.
No Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre as
quais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile e
Florianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dos
municípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agenda
local.
Agenda 21
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Em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou as
empresas a dar uma face mais humana à globalização.
Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa
dos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente e
do combate à corrupção para tornar a economia mundial mais
sustentável e promover a inclusão social.
As empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma carta
do presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio à
iniciativa.
A ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente e
estuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatárias
O Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatárias
– mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel,
Novartis, O Boticário e Santander Banespa.
Pacto Global – Global Compact
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Direitos Humanos
1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos
humanos internacionais dentro de seu âmbito
de influência;
2 - Certificar-se de que suas próprias corporações
não estejam sendo cúmplices de abusos em
direitos humanos.
Pacto Global : Princípios
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Direitos do Trabalho
3 - Apoiar a liberdade de associação e o
reconhecimento efetivo do direito à negociação
coletiva;
4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de
trabalho forçado e compulsório;
5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil;
6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego
e cargo.
Pacto Global : Princípios
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Proteção Ambiental
7 - Adotar uma abordagem preventiva para os
desafios ambientais;
8 - Tomar iniciativas para promover maior
responsabilidade ambiental;
9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de
tecnologias ambientalmente sustentáveis.
Contra a Corrupção
10 - Combater a corrupção em todas as suas formas,
inclusive extorsão e propina
Pacto Global : Princípios
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Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes
mundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paises
da ONU.
Estabelecer as condições mínimas necessárias para o
desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas
como a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria da
saúde materna e a proteção do meio ambiente.
São os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil é um
dos 191 paises que aderiram.
Amanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenas
de outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados às
metas.
Metas do Milênio
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1- Reduzir à metade o número de pessoas que
vivem com menos de um dólar por dia;
2 - Alcançar a educação primária universal;
3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres;
4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de
crianças com menos de 5 anos;
5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal;
Metas do Milênio
8 metas a serem atingidas até 2015
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Metas do Milênio
8 metas a serem atingidas até 2015
6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças
infecciosas , reduzindo a metade o número de
novos casos;
7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem
acesso a água potável e introduzir o conceito de
desenvolvimento sustentável nas políticas
públicas dos países- membros;
8 - Desenvolver uma parceria global para o
desenvolvimento que inclui assistência oficial
para o desenvolvimento, acesso a mercados e
redução da dívida externa.
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Estabelecem procedimentos para que os
princípios possam ser seguidos e aplicados
ao cotidiano das empresas. Estão baseadas
em processos.
SA 8000
ISO 14001
Normas e Certificações
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SA 8000
Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG
americana.
Tomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrão global
passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrange temas
como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horas de
trabalho e compensação.
Para obter a certificação a empresa se submete a um processo
semelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditorias
periódicas.
No Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. Entre
elas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior e
Philips.
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ISO 14001
Criada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede de
institutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Define padrões para que as empresas façam gerenciamento
ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas
atividades sobre o meio ambiente.
A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA),
seguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica para
comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos.
No Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISO
14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás,
Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa.
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ISO 14001 e a Auditoria Ambiental
 Auditore, do latim - aquele que ouve, que sabe
ouvir;
 Avaliação da situação ambiental de uma
organização em relação a um referencial:
normas, procedimentos, legislação;
 Utilizadas para diversos propósitos/tipos;
 Excelente ferramenta de gestão;
 Busca verificar cumprimento da legislação
ambiental, riscos de acidentes ambientais,
passivos ambientais e impactos causados pela
organização.
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AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS
O objetivo global da auditoria ambiental é
identificar os problemas ambientais
associados à fabricação de produtos,
operação de processos ou à prestação de
serviços e desenvolver padrões de boa
prática, verificando sistematicamente se as
metas ambientais da empresa estão sendo
atingidas.
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AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS
 assegurar o atendimento do volume crescente de
legislação ambiental;
 satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e
seguradores;
 aprimorar a comerciabilidade dos produtos da
empresa;
 superar qualquer oposição pública às atividades da
empresa;
 capitalizar mercados emergentes e tecnologias
“limpas”.
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TERMOS USADOS EM AUDITORIA
TERMO DEFINIÇÃO
OBJETO DA
AUDITORIA
Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão,
ou informações a respeito desses assuntos (ISO
14010).
ESPECIALISTA
Indivíduo que fornece conhecimento específico,
mas não participa como auditor (ISO 14010).
EVIDÊNCIA
OBJETIVA
Registros, afirmações sobre fatos ou outras
informações daqui podem ser verificadas.
PADRÃO DE
AUDITORIA
Políticas, práticas, procedimentos ou outros
requisitos contra os quais o auditor compara as
evidências objetivas levantadas.
ESCOPO DE
AUDITORIA
Limites e extensão da auditoria em termos de
localização física, estrutura organizacional e forma
de reporte. Quaisquer alterações devem ser
submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou
seu representante (ISO 14010)
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PERGUNTAS DOS AUDITORES
a) o processo ou instalação atende a todos os
requisitos de controle previstos na legislação?
b) são identificados todos os riscos e responsabilidades
potenciais?
c) que melhorias podem ser feitas para reduzir o
impacto ambiental dos produtos?
d) qual é a percepção pública das instalações,
processos ou produtos da empresa?
e) a empresa projeta uma imagem de responsabilidade e
probidade ambiental?
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TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida
pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática",
pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades
pertinentes.
Auditoria da Conformidade – avalia a implementação da
documentação do auditado para determinar a conformidade;
 Auditoria de primeira parte: Também conhecida por
auditoria interna;
 Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é o
próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte
com interesse no sistema de gestão;
 Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente à
certificação independente.
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TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de
higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos
específicos;
Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental
em produtos específicos;
Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos
custos ambientais .
Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a
serem levados em conta para fins de seguro.
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 Proporciona melhorias na segurança,
controle da qualidade e desempenho da
gestão ambiental.
 Diminui os custos ambientais, melhorando
práticas gerenciais e reduzindo o risco de
processos judiciais.
 Estimulam a conformidade com as normas
e regulamentos ambientais
AUDITORIA AMBIENTAL - BENEFÍCIOS
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
Exercício proposto
Dividir os alunos em grupos para fazerem
pesquisa e apresentação sobre as seguintes
Normas:
Grupo 1 – ISO 14001
Grupo 2 – ISO 14004
Grupo 3 – ISO 14010
Grupo 4 – ISO 14011
Grupo 5 – ISO 14012
Grupo 6 – SA8000
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A GESTÃO AMBIENTAL
E A CONTABILIDADE
A Contabilidade, objetivando evidenciar a
situação econômico-financeira das empresas e o
desempenho periódico destas, constitui um
adequado sistema de informações quanto à
postura ambiental das entidades.
A 7ª Reunião da ONU evidenciou as normas
contábeis sobre a contabilização dos elementos
de proteção e recuperação ambientais e sobre o
nível de divulgação adequado.
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A GESTÃO AMBIENTAL
E A CONTABILIDADE
O desafio para a Contabilidade está
na mudança de paradigma, para um
modelo contábil ambiental, uma
Contabilidade integrada e competitiva
que compreenda movimentos
econômicos, movimentos operativos
e movimentos ambientais. Surgindo
assim a Contabilidade Ambiental.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970,
quando as empresas passaram a dar um pouco
mais de atenção aos problemas do meio
ambiente. Os gestores buscaram na
contabilidade informações financeiras que os
auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou-
se na década de 90, com o advento da ECO/92 e
com o agravamento dos problemas ambientais,
despertando a atenção de contadores, institutos
de pesquisas, profissionais e governos de vários
países com objetivo de contribuir para a busca
de soluções relativas ao meio ambiente.
___________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
De acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autores
especializados em contabilidade ambiental, as questões
ambientais formam um assunto de interesse para contadores,
onde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento do
meio ambiente:
 Modificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeio
de energia);
 Eliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidade
(como nos métodos de investimentos);
 Planejar as implicações financeiras de uma agenda ambiental
(como nas projeções sobre as despesas de capital);
 Introduzir o desempenho ambiental nos relatórios externos (como
nos relatórios anuais);
 Desenvolver uma nova contabilidade e sistema de informações
(como em um balanço patrimonial ecológico).
____________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável.2006, p. 65.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
PRINCIPAIS USUÁRIOS:
Acionistas: Necessitam de informações sobre a situação dos
ativos e sobre os resultados da empresa – querem estar
protegidos contra obrigações de ordem ambiental.
Credores: Têm interesse na informação ambiental a fim de
calcular o risco do crédito.
Investidores: Necessitam de informações sobre os gastos e
desempenho ambiental para tomar decisões de investimentos.
Demais usuários: Consumidores, empregados, público em
geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia,
comunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus de
interesse.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
É importante frisar que a Contabilidade Ambiental não se
trata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto de
informações que relatem adequadamente, em termos
econômicos, as ações de uma entidade que modifiquem
seu patrimônio.
Esse conjunto de informações não é outra contabilidade,
mas uma especialização que possui os seguintes
aspetos:
 Auditoria Ambiental;
 Contabilidade Financeira Ambiental;
 Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental.
___________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
A Contabilidade Ambiental é composta por:
 Ativo Ambiental (Bens e Direitos);
 Passivo Ambiental (Obrigações);
 Receita Ambiental (Prestação de Serviço e
venda de produtos elaborados por meio do
reaproveitamento etc.);
 Custo Ambiental – Internos e Externos que
podem incorrer como resultado da
produção;
 Despesa Ambiental – (Consumo de ativos
relacionados à área ambiental).
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ATIVO AMBIENTAL
Um ativo é um recurso controlado pela empresa resultante
de eventos passados do qual se espera um fluxo de
benefícios econômicos futuros. Se os gastos ambientais
podem ser enquadrados nos critérios de reconhecimento
de um ativo, devem ser classificados como tal.
Os benefícios podem vir através do aumento da
capacidade ou melhora da eficiência ou da segurança de
outros ativos pertencentes à empresa, da redução ou
prevenção da contaminação ambiental que deveria
ocorrer como resultado de operações futuras ou ainda
através da conservação do meio ambiente.
Por exemplo, se a empresa investe em uma máquina que
evita a poluição do ar, da água ou do solo, esta deverá ter
um benefício futuro e sem dúvida é um ativo ambiental.
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ATIVO AMBIENTAL
Os ativos ambientais são representados por todos os
bens e direitos oriundos ou destinados à atividade de
gerenciamento ambiental, sob a forma de capital
circulante e capital líquido e devem ser classificados em
títulos contábeis específicos, do tipo estoques
ambientais, ativo permanente imobilizado ambiental e
diferido ambiental.
O capital circulante também conhecido como capital de
giro, é o valor aplicado para a realização da atividade
principal da empresa, formado pelas disponibilidades e
representado no ativo pelos seguintes subgrupos:
Disponibilidades: valores referentes à receita ambiental;
Realizáveis a curto e longo prazo: direitos recebidos de uma
receita ambiental e os estoques, sempre co-relacionados à
gestão ambiental.
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ATIVO AMBIENTAL
Com relação ao capital fixo, pode-se encontrar as
seguintes contas:
Investimentos: participação societária em empresas
ecologicamente responsáveis;
Imobilizado: bens destinados à manutenção da gestão
ambiental, como filtros de ar, equipamentos da estação
de tratamento de efluentes, etc.;
Diferido: gasto em desenvolvimento de tecnologia limpa
(Clean Technologies) e sustentável, os gastos com
implantação de Sistemas de Gestão Ambiental como a
ISO 14000.
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PASSIVO AMBIENTAL
O passivo ambiental é toda e qualquer obrigação
contraída e destinada à aplicação em ações de
controle, preservação e recuperação do meio
ambiente debitando um ativo ambiental ou custo
ambiental.
A constituição da provisão para uma obrigação
atende as mesmas exigências que a contabilidade
financeira tradicional, sendo uma obrigação à
responsabilidade presente resultante de
acontecimentos passados, podendo resultar em uma
saída de recursos da empresa tanto a curto como
longo prazo.
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PASSIVO AMBIENTAL
O IBRACON (Instituto Brasileiro de Contadores)
com a IAS 37 (Internacional Accounting
Standards-37), mostra como reconhecer de
maneira eficaz o passivo ambiental, deve
observar alguns aspectos do tipo a obrigação da
empresa em relação à extração e utilização de
recursos naturais, a necessidade de recursos
para liquidar os possíveis passivos ambientais, e
como estimar com precisão o montante do
passivo ambiental de forma segura.
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PASSIVO AMBIENTAL
O passivo ambiental seguirá a mesma divisão que qualquer
passivo, esta poderá ser via capital próprio ou capital de terceiros.
Capital de terceiros (exigível): elenca contas patrimoniais
formadas por empréstimos contraídos junto a instituições
financeiras com objetivo de recursos na área de gestão ambiental,
fornecedores para aquisição de equipamentos e insumos, multas e
indenizações a pagar, provindas de infrações, ordenados a pagar
em função dos funcionários envolvidos no processo de mão-de-
obra ambiental;
Capital próprio (não exigível): este rol de contas patrimoniais trata
de acionistas que integralizam ou aumentam seu capital para
investimentos exclusivos a meio ambiente e entidade que destina
um percentual dos resultados em programas ambientais.
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RECEITA AMBIENTAL
Segundo Lopes de Sá (1999), receita significa um retorno
de valores, uma recuperação de investimentos, renda
originada por um bem patrimonial, demonstrando a parte
positiva nos demonstrativos de resultados.
O objetivo principal da receita ambiental diverge um
pouco do conceito tradicional de receita contábil, pois o
objetivo da gestão ambiental é desenvolver políticas
saudáveis para reduzir problemas ambientais, claro que
isto não impede que a empresa venha a tirar proveito
econômico.
Exemplos de receita ambiental:
1) Prestação de serviços na área de gestão ambiental;
2) Venda de produtos fabricados a partir de sobras sucatas.
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GASTOS AMBIENTAIS
CUSTOS OU DESPESAS?
Quando utilizados de forma direta na produção estes
gastos são classificados como custos, sob a forma
indireta caracteriza-se como despesas.
Os custos ambientais são os gastos, ou consumo de
ativos referentes à proteção do meio ambiente e que são
classificados em função da sua vida útil, ou seja,
baseados em características referentes à amortização,
exaustão e depreciação, aquisição de insumos que
auxiliam no controle da emissão de efluentes, resíduos de
produtos, tratamento e recuperação de áreas
contaminadas, mão-de-obra utilizada nas atividades de
controle, preservação e restauração do meio ambiente.
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GASTOS AMBIENTAIS
Gastos com gerenciamento ambiental, consumidos
no período e incorridos na área administrativa.
Despesas Ambientais
Gastos sem benefícios:
Multas e restauração de áreas contaminadas.
Perdas Ambientais
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Esquema Básico de Contabilização
Gastos ambientais que aumentam a vida útil, a
capacidade ou resultam em melhoria da
segurança ou da eficiência de uma instalação são
ativados.
Gastos ambientais para reparação de danos
ocorridos são considerados como despesas
18/05/2024 118
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CUSTOS AMBIENTAIS
Os custos ambientais sofrem, também uma
subclassificação em custos internos (privados) e
custos externos (sociais):
Custos internos ou privados: são aqueles
associados à produção, que servem de base para
o cálculo do preço de venda;
Custos externos ou sociais: são os provenientes
do impacto da atividade da empresa no meio
ambiente e na sociedade, porém a companhia
não se responsabiliza financeiramente.
18/05/2024 119
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CUSTOS AMBIENTAIS
Os custos ambientais devem ser reconhecidos
no período em que forem identificados pela
primeira vez. Em alguns casos um custo
ambiental pode estar relacionado a danos que
ocorreram em períodos anteriores.
Por exemplo, danos ambientais causados a uma
propriedade antes de sua aquisição; acidente
acontecido em período anterior e que agora
requer limpeza; disposição ou tratamento de um
lixo tóxico criado em um período anterior.
18/05/2024 120
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CUSTOS AMBIENTAIS
• Investimentos em
equipamentos
• Matéria-prima
• Mão-de-obra
• Materiais indiretos
Convencionais
• Monitoramento ambiental
• Treinamento
• Relatório ambiental
Potencialmente
Ocultos
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CUSTOS AMBIENTAIS
• Futuros custos de
regulamentações
• Multas e penalidades
• Recuperação de recursos
naturais danificados
Contingências
• Percepção e relacionamento da
empresa com a comunidade,
governo e acionistas
Imagem e
Relacionamento
18/05/2024 122
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Impacto do Meio Ambiente
Relatórios Financeiros Convencionais
18/05/2024 123
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Impacto do Meio Ambiente
Relatórios Financeiros Convencionais
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Proporção do Impacto Ambiental
Atividades que podem ser reduzidas por ação da empresa
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Passos fundamentais para mensurar
os fatos contábeis ambientais
18/05/2024 126
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Passos fundamentais para estruturar
os demonstrativos ambientais
18/05/2024 127
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Balanço Patrimonial Ambiental
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Receitas Ambientais (Caixa)
Duplicatas a receber (curto prazo)
Estoques (resíduos a venda,
resíduos re-processamento,
prestação de serviços)
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
Investimentos: participação
empresas socialmente corretas
Imobilizado - Equipamentos: (Não-
poluidores, Anti-poluição)
(-) depreciação
Diferido: desenvolvimento
tecnologia, limpa, implantação SGA
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Salários
Provisões p/ passivos ambientais
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos
Financiamento
Provisões p/ passivos ambientais
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Reservas de contingências para
passivos ambientais
Lucro
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Demonstrativo de Resultado Ambiental
RECEITA DE VENDAS
(-) Custos dos produtos vendidos
Custos de produção
Custos ambientais de produção
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Despesas financeiras
Despesas com proteção ambiental (inclusive provisões) e Perdas
(=) Lucro Operacional Ambiental
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PETROBRAS
18/05/2024 130
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PETROBRAS
18/05/2024 131
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PETROBRAS
18/05/2024 132
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
COMPOSIÇÃO DO EVENTO ECONÔMICO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Esses efeitos variam de acordo com o tipo de
degradação produzida e requerem medidas
saneadoras apropriadas para cada um deles.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO GERAL
TIPO DE DEGRADAÇÃO LOCALIZAÇÃO
Emissão de resíduos sólidos Ar
Emissão de resíduos líquidos Água
Emissão de resíduos gasosos Solo
A combinação desses elementos identificará
mais especificamente como esses impactos
podem afetar a entidade.
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
18/05/2024 135
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
18/05/2024 136
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
18/05/2024 137
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
18/05/2024 138
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
O resultado de cada decisão tomada deve ser medido
com base nos aspectos; o somatório do resultado de
todas as decisões será o resultado da atividade.
18/05/2024 139
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MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO
CONTAS/ATIVIDADE: PREVENÇÃO TOTAL
Receitas
 Serviços da Gestão Ambiental/Benefícios do investimento
 Outros 300.000 300.000
(-) Custos variáveis
 Amortização
 Outros
(300.000) (300.000)
Margem operacional 0
Receitas financeiras
Custos financeiros
Margem financeira
Resultado do investimento
 Ganho/Perda do projeto
 Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental
200.000
1.400.000 1.600.000
Resultado da manutenção
 Custos de manutenção
 Reversão da provisão p/ manutenção do ativo
(20.000)
40.000 20.000
Custos fixos (5.000) (5.000)
Resultado da atividade 1.615.000
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVIDADE: PREVENÇÃO
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Fornecedores 1.000.000
Conta corrente produção 300.000 Contas a pagar 25.000
Previsão para contingências
ambientais
Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)
Ativo para prevenção ambiental 3.000.000 Prejuízo ambiental exercício
anterior
Amortização acumulada (300.000) Resultado do exercício 1.615.000
Provisão p/ gastos de
manutenção
(360.000)
Valor do ativo imobilizado 2.340.000
TOTAL DO ATIVO 2.640.000 TOTAL DO PASSIVO + PL 2.640.000
18/05/2024 141
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MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO
CONTAS/ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO TOTAL
Receitas
Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento
Outros
190.000
190.000 380.000
(-) Custos variáveis
Amortização
Outros
(190.000) (190.000)
Margem operacional 190.000
Receitas financeiras
Custos financeiros
Margem financeira
Resultado do investimento
Ganho/Perda do projeto
Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental
0
315.000 315.000
Resultado da manutenção
Custos de manutenção
Reversão da provisão p/ manutenção do ativo
(28.500)
28.500 0
Custos fixos (5.000) (5.000)
Resultado da atividade 500.000
18/05/2024 142
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Fornecedores 1.300.000
Conta corrente produção 190.000 Contas a Pagar 33.500
Previsão para contingências
ambientais
2.810.000
Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo p/ Recuperação
Ambiental
1.900.000
Prejuízo ambiental exercício
anterior
(3.000.000)
Amortização acumulada (190.000) Resultado do exercício 500.000
Provisão p/ gastos de
manutenção
(256.500)
Valor do Ativo Imobilizado 1.643.500 TOTAL DO PASSIVO + PL 1.643.500
18/05/2024 143
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MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO
CONTASATIVIDADE: RECICLAGEM TOTAL
Receitas
Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento
Venda do produto reciclado
6.600
7.200 13.800
(-) Custos variáveis
Amortização
 Outros
(6.600) (6.600)
Margem operacional 7.200
Receitas financeiras
Custos financeiros
Margem financeira
Resultado do investimento
Ganho/Perda do projeto
Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental
(10.000)
11.000 1.000
Resultado da manutenção
Custos de manutenção
Reversão da provisão p/ manutenção do ativo
(500)
400 (100)
Custos fixos (5.000) (5.000)
Resultado da atividade 3.100
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVIDADE: RECICLAGEM
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Fornecedores 50.000
Conta corrente produção 13.800 Contas a Pagar 5.500
Previsão para contingências
ambientais
Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo p/ Recuperação Ambiental 55.000
Prejuízo ambiental exercício
anterior
Amortização acumulada (6.600) Resultado do exercício 3.100
Provisão p/ gastos - manutenção (3.600)
Valor do Ativo Imobilizado 44.800
TOTAL DO ATIVO 58.600 TOTAL DO PASSIVO + PL 58.600
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO -
DRE
CONTASATIVIDADE: Gestão Ambiental PREVENÇÃO RECUPERAÇÃO RECICLAGEM TOTAL
Receitas
Serviços da Gestão Ambiental
Venda do produto reciclado
300.000
0
380.000
0
6.600
7.200
686.600
7.200
(-) Custos variáveis
Amortização
Outros
(300.000)
0
(190.000)
0
(6.600)
0
(496.600)
0
Margem operacional
0 190.000 7.200 197.200
Receitas financeiras - - - -
Custos financeiros - - - -
Margem financeira - - - -
Resultado do investimento
Ganho/Perda do projeto
Ganho/Perda da incorporação pela área
ambiental
200.000
1.400.000
0
315.000
(10.000)
11.000
190.000
1.726.000
Resultado da manutenção
Custos de manutenção
Reversão da provisão p/ manutenção do
ativo
(20.000)
40.000
(28.500)
28.500
(500)
400
(20.500)
40.400
Custos fixos (5.000) (5.000) (5.000) (15.000)
Resultado da atividade 1.615.000 500.000 3.100 2.118.100
18/05/2024 146
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BALANÇO PATRIMONIAL
AREA DE RESPONSABILIDADE: GESTÃO AMBIENTAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Fornecedores 2.350.000
Conta Corrente Produção 503.800 Contas a Pagar 64.000
Previsão para contingências
ambientais
2.810.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativo Imobilizado 4.955.000
Prejuízo ambiental exercício
anterior
(3.000.000)
Resultado do exercício 2.118.100
Amortização acumulada (496.600)
Provisão para gastos de
manutenção
(620.100)
Valor do Ativo Imobilizado 3.838.300
TOTAL DO ATIVO 4.342.100 TOTAL DO PASSIVO + PL 4.342.100
18/05/2024 147
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
QUADRO COMPARATIVO DOS CUSTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO
CONTAS
Sem gestão ambiental
t0
Com gestão ambiental
t1 t2 .... tn
CUSTOS AMBIENTAIS
Degradação ambiental
Serviços de prevenção
Serviços de recuperação
Serviços de reciclagem
Material reciclado
3.000.000
0
0
0
0
0
300.000
190.000
6.600
7.200
TOTAL 3.000.000 503.800
18/05/2024 148
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CONCLUSÃO
Sem a gestão ambiental o custo de
degradação da atividade de Produção
seria de R$ 3.000.000 com a gestão
ambiental a Produção passa a arcar com
custos de R$ 503.800, referentes aos
serviços prestados pelas atividades de
Prevenção, Recuperação e Reciclagem.
Além da redução dos custos, a empresa
se beneficia com uma redução no seu
passivo ambiental contingente.
18/05/2024 149
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Os resultados da empresa dependem cada
vez mais da eficiência e das motivações de
todos que nela trabalham.
O lucro continua indispensável para a
sobrevivência, mas não deve mais constituir
nossa única finalidade; a ele é
imprescindível que se somem objetivos de
ordem humana, como a satisfação dos
assalariados e dos clientes e a proteção e a
melhoria do ambiente.
Jacques Ehrsam - Ex-presidente da Singer Francesa
18/05/2024 150
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Referências
ASHLEY, Patricia Almeida (coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2003.
BRAGA, M. B; PAULANI, L. M. A nova contabilidade social . São Paulo: Saraiva, 2000.
CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n.
4. p. 497-505, 1979.
DAVIS, Keith. "Five Propositions for Social Responsibility," in W. Michael Hoffman and Jennifer Mills Moore, eds., Business
Ethics, Readings and Cases in Corporate Morality (New York: McGraw Hill Publishing Co., 1990), pp. 165-170.
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável - Inclui certificados de carbono.
2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social
Empresarial. São Paulo, 2007.
KRAMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
KRAEMER, M. E. P. Contabilidade ambiental como sistema de informações. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de
Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.19-26, ago/out.2000.
KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998.
North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999.
PAIVA, P. R. Contabilidade ambiental : evidenciação dos gastos ambientais com transparência e focada na prevenção. São Paulo:
Atlas, 2006.
TINOCO, J. E. P. Balanço social : uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo:
Atlas, 2006.
18/05/2024 151
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  • 2. “ Não há senão um mestre, a natureza.” Leonardo da Vinci 18/05/2024 2 www.nilson.pro.br
  • 3. 1. História da Contabilidade  Necessidade de conhecimento do patrimônio;  Homem primitivo: registros e informações;  Surgimento do comércio;  Descobrimentos marítimos;  Revolução Industrial;  Indústria em larga escala;  Ferrovias e outros meios de transporte;  Culminando com a necessidade da contabilidade para interesses decisórios. 18/05/2024 3 www.nilson.pro.br
  • 4. 1.1 A revolução das caravelas  Primeiros registros e estudos: China, Índia, Egito e Grécia;  Paralelamente com a aritmética e da matemática;  Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;  Conceito de “zero”: primeiro milênio na Índia;  Primeiras sociedades comerciais: descobertas marítimas;  “A Contabilidade surgiu para dar respostas às necessidades do conhecimento do patrimônio do homem e de sua evolução.” 18/05/2024 4 www.nilson.pro.br
  • 5. 1.2 Revolução Industrial  Com a revolução da manufatura: apurações mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);  Autores que mais se destacaram, os italianos: Francesco Vila, Giuseppe Gerboni e Fábio Besta;  Inglaterra: meados do século XIX, grande evolução da ciência contábil em função de seu domínio sobre o mundo. 18/05/2024 5 www.nilson.pro.br
  • 6. 1.3 Anos 70 do século XX  Poder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha e França, com união posterior de Japão, Itália e Canadá;  Só superado pelos EUA a partir dos anos 20 do século XX;  Desenvolvimento econômico: maximização da utilização de todos os recursos naturais, gratuitos, renováveis ou não, com possíveis ausências futuras ou não;  Muitos dos problemas ambientais poderiam ser evitados se a educação ambiental fosse uma prática da época. 18/05/2024 6 www.nilson.pro.br
  • 7.  A Massificação da atividade comercial;  O Financiamento às expedições marítimas;  A Introdução da atividade industrial. Determinaram o surgimento de dois conceitos fundamentais da Contabilidade, que marcam e orientam esta disciplina até o momento:  Postulado da Entidade Contábil.  Postulado da Continuidade. 1.3 Anos 70 do século XX 18/05/2024 7 www.nilson.pro.br
  • 8. Postulado da Entidade Contábil  Focaliza a unidade econômica que controla recursos, aceita a responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica;  Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade Contábil, ao nível de uma entidade individual, considera-a como distinta da dos sócios que a compõe, devendo ser realizado pela Contabilidade um esforço para alocar contabilmente o que é da Entidade e separá-lo do que dos sócios”. 18/05/2024 8 www.nilson.pro.br
  • 9. Postulado da Continuidade  Pressupõe que as entidades são consideradas como empreendimentos em andamento, têm vida indefinida, adicionam valores e geram novos produtos e serviços satisfazendo as necessidades dos clientes, dando continuidade ao negócio;  Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é sempre utilizada e apresentada como algo útil para a tomada de decisões, fazendo com o leitor entenda através dos estudos a efetiva importância dela no contexto administrativo”. 18/05/2024 9 www.nilson.pro.br
  • 10. 1.4 Sistemas de Informações Contábeis e Transparência Empresarial “Contabilidade é uma atividade de serviço. Tem como função principal fornecer informação quantitativa, essencialmente financeira, sobre entidades econômicas, visando auxiliar na tomada de decisões econômicas e na escolha adequada dentre os cursos da ação alternativos”. 18/05/2024 10 www.nilson.pro.br
  • 11. Lei das Sociedades por Ações (n. 6.404/76)  Para as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em dois jornais:  Balanço Patrimonial (BP);  Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);  Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); e  Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).  Alteração para:  Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;  Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;  Divulgação de notas explicativas;  Divulgação das demonstrações contábeis;  Relatórios da Administração (RA);  Notas Explicativas (NE);  Parecer de Auditores Independentes (PA). 18/05/2024 11 www.nilson.pro.br
  • 12. “O objetivo essencial da divulgação financeira é o fornecimento de informações para permitir que os investidores, particularmente aqueles desprovidos de autoridade para especificar a informação que desejam, sejam capazes de predizer os fluxos futuros de caixa da empresa”. 18/05/2024 12 www.nilson.pro.br
  • 13. 1.5 Responsabilidade Social na Empresa  Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;  Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;  Aquecimento do comércio;  Apogeu da industrialização (grande indústria);  Século XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e o fisco;  Recentemente novas atividades surgem: desenvolvimento tecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência da informação e outras;  Evolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entre o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;  Com o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho para o Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partir de 1980. 18/05/2024 13 www.nilson.pro.br
  • 14. A responsabilidade Social nos Negócios: um Conceito em Construção  Um conceito ainda não suficientemente consolidado;  Responsabilidade social corporativa;  Responsabilidade social empresarial;  Responsabilidade social das empresas;  Responsabilidade social resumidamente;  Todas têm o mesmo significado geral, ou seja relaciona a empresa com a sociedade em função das várias ligações existentes. 18/05/2024 14 www.nilson.pro.br
  • 15. Introdução  O aumento da complexidade dos negócios;  A globalização e a velocidade das inovações e informações;  As crescentes disparidades;  As desigualdades sociais;  O incremento da produtividade;  As novas tecnologias e a difusão de novos conhecimentos;  O aumento da competitividade;  Obrigam a repensar o desenvolvimento econômico, social e ambiental. 18/05/2024 15 www.nilson.pro.br
  • 16. O que é responsabilidade social?  Para alguns representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal.  Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresas padrões mais altos de comportamento que os do cidadão médio.  Há os que a traduzem como prática social, papel social e função social.  Outros a vêem associada ao comportamento eticamente responsável ou a uma contribuição caridosa.  Há ainda os que acham que seu significado transmitido é ser responsável por ou socialmente consciente  E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou a um antônimo de socialmente irresponsável ou não responsável. 18/05/2024 16 www.nilson.pro.br
  • 17. Em 1953, Bowen definiu responsabilidade social como sendo: “ A obrigação do homem de negócios de adotar orientações, tomar decisões e seguir linhas de ação que sejam compatíveis com os fins e valores da sociedade.” 18/05/2024 17 www.nilson.pro.br
  • 18. No dicionário de filosofia “responsabilidade”: “É a possibilidade de prever os efeitos do próprio comportamento e de corrigir o mesmo comportamento com base em tal previsão.... O primeiro significado do termo foi o político, em expressões com “governo responsável” ou “responsabilidade do governo”, que exprimam o caráter pelo qual o governo constitucional age sob o controle dos cidadãos e em função deste controle”. 18/05/2024 18 www.nilson.pro.br
  • 19. “É a responsabilidade daquele que é chamado a responder pelos seus atos face à sociedade ou à opinião pública... na medida em que tais atos assumam dimensões ou conseqüências sociais.” No dicionário de ciências sociais “responsabilidade”: 18/05/2024 19 www.nilson.pro.br
  • 20.  Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo pró - ativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela.  A organização, nesse sentido assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas e lei, além das estabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suas atividades, mas que contribuam para a sustentabilidade dos povos.  Assim numa visão expandida, responsabilidade social é toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. 18/05/2024 20 www.nilson.pro.br
  • 21. Na opinião de Votaw (1975): “Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns, ela representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, significa um comportamento responsável no sentido ético; para outros, ainda, o significado transmitido é o de responsável por, num modo causal. Muitos,simplesmente, equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente”. 18/05/2024 21 www.nilson.pro.br
  • 22. Carroll (1979): A pirâmide da RSC ____________ CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979. 18/05/2024 22 www.nilson.pro.br
  • 23. Peter Drucker (1981) “Chama a atenção para o fato de que é justamente em função de a empresa ser bem-sucedida no mercado que cresce a necessidade de atuação socialmente responsável, visando diminuir os problemas sociais. Assim, a responsabilidade social é um fator importante para que as companhias mantenham sua sustentabilidade. Além disso, a responsabilidade social é resultado dos questionamentos e das críticas que as empresas receberam, nas últimas décadas, no campo social, ético e econômico por adotarem uma política baseada estritamente na economia de mercado. Mesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suas fortes conotações políticas e ideológicas”. 18/05/2024 23 www.nilson.pro.br
  • 24. O autor é contrário a qualquer ação empresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa. Afirma que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar público, caso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo os lucros e se autotributando. __________ FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. Friedman (1985): 18/05/2024 24 www.nilson.pro.br
  • 25.  Keith Davis é a favor da responsabilidade social na empresa e afirma que esta deriva de seu poder social, como as decisões empresariais têm conseqüências sociais e como a empresa é a maior potência do mundo contemporâneo, suas decisões não podem ser tomadas unicamente por fatores econômicos, tendo a empresa obrigatoriamente de guiar-se por fatores econômicos e sociais, assumindo a sua responsabilidade social correspondente.  Quanto ao custo incorrido em ser socialmente responsável, Davis, argumenta que o consumidor deve arcar com este, através do aumento de preço. __________ DAVIS, Keith. Five Propositions for Social Responsibility Para Davis (1990): 18/05/2024 25 www.nilson.pro.br
  • 26. Para Jaramillo e Angel (1996): “Responsabilidade social pode ser também o compromisso que a empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade em geral”. 18/05/2024 26 www.nilson.pro.br
  • 27. Para Robert Dunn (1998): “Ser socialmente responsável é um dos pilares de sustentação dos negócios, tão importante quanto a qualidade, a tecnologia e a capacidade de inovação. Quando a empresa é socialmente responsável, atrai os consumidores e aumenta o potencial de vendas, gerando maiores lucros para os acionistas. Além disso, também é, hoje, um sinal de reputação corporativa e de marca” 18/05/2024 27 www.nilson.pro.br
  • 28. O autor Milton Friedman é contrario a qualquer ação empresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa, pois, caso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo, dessa forma, os lucros e se autotributando. Conclui que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar público. ____________ FRIEDMAN, M. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. Friedman (1985): 18/05/2024 28 www.nilson.pro.br
  • 29. Montana & Charnov (1998): Os três níveis de abordagem social ____________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998. A partir da reflexão da diferença de opinião entre Milton Friedmam e Keith Davis, as empresas demonstraram três diferentes níveis de abordagem social:  Obrigação social  Responsabilidade social  Sensibilidade social 18/05/2024 29 www.nilson.pro.br
  • 30. Os três níveis de abordagem social ____________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36. 18/05/2024 30 www.nilson.pro.br
  • 31. O novo contexto econômico e a Responsabilidade Social Corporativa A empresa que focar apenas os interesses dos acionistas (shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico que requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders). 18/05/2024 31 www.nilson.pro.br
  • 32. Mais de dois terços dos consumidores preferem produtos desenvolvidos por empresas socialmente responsáveis. Granato E.F. CONCLUSÃO 18/05/2024 32 www.nilson.pro.br
  • 34. A RSC e a Contabilidade Do ponto de vista do profissional, os contabilistas devem evidenciar as informações de natureza social e ambiental com a finalidade de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da empresa (NBC T 15). Com isso, demonstram também o compromisso do contabilista e de sua classe profissional para a com a sociedade na qual se encontram inseridos. 18/05/2024 34 www.nilson.pro.br
  • 35. Instrumentos necessários para colaborar na identificação do nível de responsabilidade social dos agentes econômicos, segundo Sá (2001): “O comportamento funcional da riqueza precisa atender ao indivíduo, mas igualmente, ao ambiente onde este se insere. Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, na atualidade, sobre o que a empresa, por exemplo, agrega ou acrescenta à sociedade e não apenas a si mesma (evidenciável no Balanço Social) além do que ela oferece de lealdade e sinceridade aos que dela participam e aos que nela acreditam.” 18/05/2024 35 www.nilson.pro.br
  • 36. Ramificação da Ciência Contábil ____________ KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53. A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social, pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular, conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras. 18/05/2024 36 www.nilson.pro.br
  • 37. Contabilidade Social Aziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo, empresas e instituições. Endógeno – interno Exógeno – externo 18/05/2024 37 www.nilson.pro.br
  • 38. Contabilidade Social: Evolução Histórica  França (1977)  Alemanha (1939)  Portugal (1985)  EUA (década de 60)  Brasil (1976) 18/05/2024 38 www.nilson.pro.br
  • 39. CONTABILIDADE SOCIAL Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva de um país, ao longo de um dado período de tempo (normalmente um ano). Função: orientar a política econômica: estabilidade (inflação) x crescimento (renda e emprego); Agregados macroeconômicos básicos: poupança, investimento, produto interno, salários, tributos, exportações, importações … Mesma moeda: permite medir produções de diferentes bens e serviços. 18/05/2024 39 www.nilson.pro.br
  • 40.  Ser aplicável ao nível das micro-organizações  ser de fácil entendimento  abarcar todas as áreas de interesse  poder ser auditada Contabilidade Social: Elementos Essenciais 18/05/2024 40 www.nilson.pro.br
  • 41. Agentes econômicos  Famílias (unidades consumidoras): proprietárias dos fatores de produção  Empresas (unidades produtoras): demandante de fatores  Governo (regula e oferece bens públicos)  Resto do mundo: agentes residentes no exterior a) fluxo de bens e serviços b) fluxo de capitais - empréstimos (curto e longo prazo; públicos e privados) - de risco (investimentos diretos) 18/05/2024 41 www.nilson.pro.br
  • 42. Relatórios São canais de comunicação das empresas com seus stakeholders – partes interessadas no negócio Balanço Social Ibase Indicadores Ethos Global Reporting Initiative GRI 18/05/2024 42 www.nilson.pro.br
  • 43. O balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, uma campanha pela divulgação voluntária do balanço social. No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, através de indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatores ambientais etc... dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Em 1998, para estimular a participação de um maior número de corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos critérios propostos. Petrobras, Votorantim Celulose e Papel, Grupo Pão de Açúcar, Banco do Brasil, Usiminas, 3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo Correa, General Motors e outras... Balanço Social Ibase 18/05/2024 43 www.nilson.pro.br
  • 45. INDICADORES A SEREM ANALISADOS ENTIDADE AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis Espaço temporal: passado/presente/futuro 18/05/2024 45 www.nilson.pro.br
  • 46. Balanço Social: usuários  trabalhadores;  acionistas;  governos;  fornecedores;  concorrentes;  sindicatos;  sociedade;  clientes;  estudiosos; e  administradores. 18/05/2024 46 www.nilson.pro.br
  • 47. BALANÇO SOCIAL No Brasil, o movimento de valorização da responsabilidade social empresarial ganhou forte impulso na década de 90, através das ações de entidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas para a questão. O trabalho do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE na promoção do Balanço Social é uma de suas expressões e tem logrado progressiva repercussão . ____________ INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 18/05/2024 47 www.nilson.pro.br
  • 50. Realização O Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais efetivamente realizados pela empresa Sugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a comunidade interna e externa Publicação O BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas; amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade. Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos) que a empresa julgue necessários Selo “Balanço Social Ibase/Betinho” A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo mínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site. RESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas. O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinho conforme critérios estabelecidos. Preenchimento do BS Ibase 18/05/2024 50 www.nilson.pro.br
  • 51. Preenchimento do BS Ibase 1 Base de cálculo Itens incluídos Receita líquida Receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais Resultado operacional Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja, antes das receitas e despesas não operacionais Folha de pagamento bruta Somatório de remuneração (salários, gratificações, comissões e abonos), 13º salário, férias e encargos sociais compulsórios (INSS, FGTS e contribuição social) 18/05/2024 51 www.nilson.pro.br
  • 52. Preenchimento do BS Ibase 2. Indicadores sociais internos Alimentação Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros relacionados à alimentação de empregados(as) Previdência privada Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias, complementações de benefícios a aposentados(as) e seus dependentes Saúde Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive de aposentados(as) Educação Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca (excluído pessoal) e outros gastos com educação Cultura Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música, teatro, cinema, literatura e outras artes) 18/05/2024 52 www.nilson.pro.br
  • 53. Preenchimento do BS Ibase 2. Indicadores sociais internos Capacitação e desenvolvimento profissional Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida por empregados(as) Creches ou auxílio-creche Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as) Participação nos lucros ou resultados Participações que não caracterizem complemento de salários Outros benefícios Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados 18/05/2024 53 www.nilson.pro.br
  • 54. Preenchimento do BS Ibase 3. Indicadores sociais externos Total das contribuições para a sociedade Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados. Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes onde a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém podem aparecer aqui somente os investimentos focais que a empresa realiza regularmente Tributos (excluídos encargos sociais) Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais 18/05/2024 54 www.nilson.pro.br
  • 55. Preenchimento do BS Ibase 4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as) funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa Investimentos em programas/projetos externos Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ecológicas e educação socio-ambiental para a comunidade externa e para a sociedade em geral Metas anuais Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de metas ambientais estabelecidas pela própria corporação, por organizações da sociedade civil e/ou por parâmetros internacionais como o Global Reporting Initiative (GRI) 18/05/2024 55 www.nilson.pro.br
  • 56. Preenchimento do BS Ibase 5. Indicadores do corpo funcional Nº de negros(as) que trabalham na empresa Considerar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a RAIS) 6. Informações relevantes Relação entre a maior e a menor remuneração Resultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menor Número total de acidentes de trabalho Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano Normas Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacional do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000 (AS8000) Valor adicionado De acordo com as regras DVA 7. Outras informações Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social, ética e transparência. Declarações para as empresas que solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho 18/05/2024 56 www.nilson.pro.br
  • 57. Auditoria do Balanço Social Auditoria do Balanço Social avalia as áreas de responsabilidade social e ecológica da entidade. E, tem como objetivo verificar a conformidade da gestão e identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades que se apresentam, com o intuito de construir um relatório de opinião, capaz de proporcionar subsídios para a tomada de decisões e para o estabelecimento de um plano estratégico de desenvolvimento da responsabilidade social e ecológica da entidade. 18/05/2024 57 www.nilson.pro.br
  • 58. Auditoria do Balanço Social Alguns benefícios da implantação da Auditoria do Balanço Social:  redução de riscos ambientais e sociais;  redução de custos (modelo de prevenção);  novas oportunidades de mercado;  maior confiabilidade na organização pela stakeholders;  avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;  maior participação e comprometimento dos funcionários;  consequentemente, maior nível de qualidade organizacional e social. 18/05/2024 58 www.nilson.pro.br
  • 59. Modelo de Auditoria do Balanço Social 18/05/2024 59 www.nilson.pro.br
  • 60. Indicadores Ethos Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção da responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por meio de um diagnóstico que abrange temas como valores e transparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes e comunidade As empresas respondem a um questionário pela internet. O instituto Ethos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho da empresa em relação a seus pares. Mais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação social baseadas nos Indicadores Ethos em 2007 18/05/2024 60 www.nilson.pro.br
  • 61.  Conceito: ferramenta de avaliação da gestão, e de planejamento estratégico no campo social.  Aplicação: auto-avaliação, com indicadores qualitativos e quantitativos, pontuação pelo Ethos.  Temas: valores e transparência, público interno, meio ambiente, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade e governo e sociedade. Indicadores Ethos 18/05/2024 61 www.nilson.pro.br
  • 62. Global Reporting Initiative GRI Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente. Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade. O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço econômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecer metas e a informar se elas foram alcançadas ou não. Pode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podem enviar o relatório a GRI para que a instituição analise sua conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos. Natura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam as diretrizes na elaboração de seus balanços. 18/05/2024 62 www.nilson.pro.br
  • 63.  Fazer com que relatórios de sustentabilidade corporativa tenham o mesmo nível de qualidade e importância dos relatórios financeiros.  Desenhar e melhorar continuamente as diretrizes de relatórios, refletindo as três dimensões de sustentabilidade: econômica, ambiental e social.  Construir uma instituição global e permanente para administrar as diretrizes. GRI - Global Reporting Initiative: Missão 18/05/2024 63 www.nilson.pro.br
  • 64. São listagens para fundos de investimentos com critérios de Responsabilidade Social (denominados “Socialmente Responsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão se desenvolvendo para atender os investidores do mercado de capitais internacionais. SustainAbility Índice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJS Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- Bovespa Padrões e Índices de Classificação RSC-Rating 18/05/2024 64 www.nilson.pro.br
  • 65. O método surgiu através de um processo de benchmark, que analisa os relatórios publicados por empresas desde 1994 e tem como objetivo avaliar os relatórios feitos por empresas, utilizando vários critérios sociais, econômicos e ambientais, seguido um sistema de pontuação que foi aperfeiçoado em 2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o Global Reporting Initiative (GRI), GEMI, UNEP e muitos outros. Porém, não passa de um sistema de avaliação e não deve ser levado como um guia para a criação de relatórios de sustentabilidade. SustainAbility 18/05/2024 65 www.nilson.pro.br
  • 66. O Índice Dow Jones de Sustentabilidade (em inglês, Dow Jones Sustainability Index - Djsi) foi criado em 1999, é atribuído a um grupo de companhias composto pelas 10% mais capacitadas no mundo em cada um dos setores definidos para a classificação. O DJSI é composto por 318 empresas, abrangendo 58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou sua participação no índice global, com a inclusão de mais três instituições, totalizando seis empresas: Aracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa e Petrobras. Índice Dow Jones de Sustentabilidade 18/05/2024 66 www.nilson.pro.br
  • 67. Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Considera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Atenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP, ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial para os investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial. Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp, CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis. Índice de Sustentabilidade Empresarial BOVESPA 18/05/2024 67 www.nilson.pro.br
  • 68.  32 EMPRESAS  40 AÇÕES  13 SETORES  VALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕES = 39,6% da capitalização da BOVESPA CARTEIRA DO ISE - 2007/2008 BOVESPA 18/05/2024 68 www.nilson.pro.br
  • 69. “A prosperidade das nações depende da prosperidade de suas empresas e instituições e como a ciência contábil é a que produz modelos de racional comportamento dos patrimônios, é, ela, sem dúvida, um ramo de saber competente para ensejar o bem material das sociedades humanas.” Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá CONCLUSÃO 18/05/2024 69 www.nilson.pro.br
  • 70. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA 18/05/2024 70 www.nilson.pro.br
  • 71. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA Os instrumentos de gestão ambiental objetivam melhorar a qualidade ambiental e o processo decisório. São aplicados a todas as fases dos empreendimentos e podem ser: preventivos, corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo da fase em que são implementados. Alguns dos principais instrumentos de gestão ambiental: a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA); b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA); c) O Capital Natural; Para o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, oferece normas brasileiras relativas ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental". 18/05/2024 71 www.nilson.pro.br
  • 72. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) É um dos instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986. Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental. 18/05/2024 72 www.nilson.pro.br
  • 73. Granato E.F. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA Avaliação do Impacto Ambiental (AIA) Instrumento fundamental de caráter preventivo da política do ambiente reconhecido inicialmente pela Lei de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987. A AIA tem por base a realização de estudos ambientais pluridisciplinares e abrangentes, incluindo os elementos naturais, sociais, de patrimônio cultural e construído, com efetiva participação pública e análise de possíveis alternativas para colher informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projetos, identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projetos e respectiva pós avaliação. 18/05/2024 73 www.nilson.pro.br
  • 74. O Capital Natural O capital natural é uma metáfora para os recursos naturais quando considerados como meios de produção. Esses recursos podem ser renováveis ou não:  ar;  água;  flora;  fauna;  minerais;  solo; entre outros. Há uma consciência quase que universal que os recursos naturais são limitados e não podem mais ser desperdiçados, sob pena de comprometimento do equilíbrio ecológico de nosso planeta. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA 18/05/2024 74 www.nilson.pro.br
  • 75. Sistemas de Gestão Ambiental - SGA 18/05/2024 75 www.nilson.pro.br
  • 76. BENEFÍCIOS DO SGA BENEFÍCIOS ECONÔMICOS Economia de Custos  Redução do consumo de água, energia e outros insumos.  Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes.  Redução de multas e penalidades por poluição. Incremento de Receita  Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços mais altos.  Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência.  Linhas de novos produtos para novos mercados.  Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS  Melhoria da imagem institucional.  Renovação da carteira de produtos.  Aumento da produtividade.  Alto comprometimento do pessoal.  Melhoria nas relações de trabalho.  Melhoria da criatividade para novos desafios.  Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas.  Acesso assegurado ao mercado externo.  Melhor adequação aos padrões ambientais. Fonte: Adaptado de North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999. 18/05/2024 76 www.nilson.pro.br
  • 77. SGA - Quadro Geral de Desempenho 18/05/2024 77 www.nilson.pro.br
  • 78. EXCELÊNCIA AMBIENTAL As principais motivações empresariais para a Gestão Ambiental, em ordem decrescente de importância: sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da empresa, imagem, proteção aos empregados, pressão de mercado, qualidade de vida e lucro. As etapas necessárias para a excelência ambiental:  Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;  Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;  Definição clara das responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo;  Divulgação interna e externa da política, dos objetivos, metas e responsabilidades;  Obtenção de recursos adequados; 18/05/2024 78 www.nilson.pro.br
  • 79. EXCELÊNCIA AMBIENTAL  Educação e treinamento de pessoal e informação aos consumidores e à comunidade;  Acompanhamento da situação ambiental da empresa com auditorias e relatórios;  Acompanhamento da evolução da discussão sobre a temática ambiental;  Contribuição para os programas ambientais da comunidade e investimento em pesquisas e desenvolvimento aplicados à área ambiental;  Equilíbrio e conciliação entre os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade e acionistas. 18/05/2024 79 www.nilson.pro.br
  • 80. PRINCÍPIOS Documentos que revelam os principais problemas mundiais que ameaçam o bem- estar do planeta e mostram os caminhos para minimizá-los. São fontes inspiradoras para a reflexão sobre sua missão e valores:  Agenda 21  Pacto Global  Metas do Milênio 18/05/2024 80 www.nilson.pro.br
  • 81. Agenda 21 A "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de fundamental importância na construção dessa nova eco cidadania, num processo social no qual os atores vão pactuando paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível rumo ao futuro que se deseja sustentável" Gilney Viana Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável 18/05/2024 81 www.nilson.pro.br
  • 82. O documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da sociedade civil de 179 países Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado, cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e aproximadamente 2.500 ações para se implementadas É necessário articular-se com governos e organizações civis para que, juntos, definam quais ações serão implementadas. No Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre as quais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile e Florianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dos municípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agenda local. Agenda 21 18/05/2024 82 www.nilson.pro.br
  • 83. Em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou as empresas a dar uma face mais humana à globalização. Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa dos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente e do combate à corrupção para tornar a economia mundial mais sustentável e promover a inclusão social. As empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma carta do presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio à iniciativa. A ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente e estuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatárias O Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatárias – mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel, Novartis, O Boticário e Santander Banespa. Pacto Global – Global Compact 18/05/2024 83 www.nilson.pro.br
  • 84. Direitos Humanos 1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos internacionais dentro de seu âmbito de influência; 2 - Certificar-se de que suas próprias corporações não estejam sendo cúmplices de abusos em direitos humanos. Pacto Global : Princípios 18/05/2024 84 www.nilson.pro.br
  • 85. Direitos do Trabalho 3 - Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; 4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de trabalho forçado e compulsório; 5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil; 6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego e cargo. Pacto Global : Princípios 18/05/2024 85 www.nilson.pro.br
  • 86. Proteção Ambiental 7 - Adotar uma abordagem preventiva para os desafios ambientais; 8 - Tomar iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; 9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis. Contra a Corrupção 10 - Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina Pacto Global : Princípios 18/05/2024 86 www.nilson.pro.br
  • 87. Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paises da ONU. Estabelecer as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas como a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria da saúde materna e a proteção do meio ambiente. São os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil é um dos 191 paises que aderiram. Amanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenas de outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados às metas. Metas do Milênio 18/05/2024 87 www.nilson.pro.br
  • 88. 1- Reduzir à metade o número de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia; 2 - Alcançar a educação primária universal; 3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres; 4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de crianças com menos de 5 anos; 5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal; Metas do Milênio 8 metas a serem atingidas até 2015 18/05/2024 88 www.nilson.pro.br
  • 89. Metas do Milênio 8 metas a serem atingidas até 2015 6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças infecciosas , reduzindo a metade o número de novos casos; 7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem acesso a água potável e introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável nas políticas públicas dos países- membros; 8 - Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento que inclui assistência oficial para o desenvolvimento, acesso a mercados e redução da dívida externa. 18/05/2024 89 www.nilson.pro.br
  • 90. Estabelecem procedimentos para que os princípios possam ser seguidos e aplicados ao cotidiano das empresas. Estão baseadas em processos. SA 8000 ISO 14001 Normas e Certificações 18/05/2024 90 www.nilson.pro.br
  • 91. SA 8000 Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG americana. Tomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrão global passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrange temas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horas de trabalho e compensação. Para obter a certificação a empresa se submete a um processo semelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditorias periódicas. No Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. Entre elas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior e Philips. 18/05/2024 91 www.nilson.pro.br
  • 92. ISO 14001 Criada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede de institutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Define padrões para que as empresas façam gerenciamento ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas atividades sobre o meio ambiente. A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), seguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica para comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos. No Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISO 14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás, Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa. 18/05/2024 92 www.nilson.pro.br
  • 93. ISO 14001 e a Auditoria Ambiental  Auditore, do latim - aquele que ouve, que sabe ouvir;  Avaliação da situação ambiental de uma organização em relação a um referencial: normas, procedimentos, legislação;  Utilizadas para diversos propósitos/tipos;  Excelente ferramenta de gestão;  Busca verificar cumprimento da legislação ambiental, riscos de acidentes ambientais, passivos ambientais e impactos causados pela organização. 18/05/2024 93 www.nilson.pro.br
  • 94. AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS O objetivo global da auditoria ambiental é identificar os problemas ambientais associados à fabricação de produtos, operação de processos ou à prestação de serviços e desenvolver padrões de boa prática, verificando sistematicamente se as metas ambientais da empresa estão sendo atingidas. 18/05/2024 94 www.nilson.pro.br
  • 95. AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS  assegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental;  satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores;  aprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa;  superar qualquer oposição pública às atividades da empresa;  capitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas”. 18/05/2024 95 www.nilson.pro.br
  • 96. TERMOS USADOS EM AUDITORIA TERMO DEFINIÇÃO OBJETO DA AUDITORIA Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão, ou informações a respeito desses assuntos (ISO 14010). ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico, mas não participa como auditor (ISO 14010). EVIDÊNCIA OBJETIVA Registros, afirmações sobre fatos ou outras informações daqui podem ser verificadas. PADRÃO DE AUDITORIA Políticas, práticas, procedimentos ou outros requisitos contra os quais o auditor compara as evidências objetivas levantadas. ESCOPO DE AUDITORIA Limites e extensão da auditoria em termos de localização física, estrutura organizacional e forma de reporte. Quaisquer alterações devem ser submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou seu representante (ISO 14010) 18/05/2024 96 www.nilson.pro.br
  • 97. PERGUNTAS DOS AUDITORES a) o processo ou instalação atende a todos os requisitos de controle previstos na legislação? b) são identificados todos os riscos e responsabilidades potenciais? c) que melhorias podem ser feitas para reduzir o impacto ambiental dos produtos? d) qual é a percepção pública das instalações, processos ou produtos da empresa? e) a empresa projeta uma imagem de responsabilidade e probidade ambiental? 18/05/2024 97 www.nilson.pro.br
  • 98. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades pertinentes. Auditoria da Conformidade – avalia a implementação da documentação do auditado para determinar a conformidade;  Auditoria de primeira parte: Também conhecida por auditoria interna;  Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é o próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte com interesse no sistema de gestão;  Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente à certificação independente. 18/05/2024 98 www.nilson.pro.br
  • 99. TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos específicos; Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental em produtos específicos; Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos custos ambientais . Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a serem levados em conta para fins de seguro. 18/05/2024 99 www.nilson.pro.br
  • 100.  Proporciona melhorias na segurança, controle da qualidade e desempenho da gestão ambiental.  Diminui os custos ambientais, melhorando práticas gerenciais e reduzindo o risco de processos judiciais.  Estimulam a conformidade com as normas e regulamentos ambientais AUDITORIA AMBIENTAL - BENEFÍCIOS 18/05/2024 100 www.nilson.pro.br
  • 101. CONTABILIDADE AMBIENTAL Exercício proposto Dividir os alunos em grupos para fazerem pesquisa e apresentação sobre as seguintes Normas: Grupo 1 – ISO 14001 Grupo 2 – ISO 14004 Grupo 3 – ISO 14010 Grupo 4 – ISO 14011 Grupo 5 – ISO 14012 Grupo 6 – SA8000 18/05/2024 101 www.nilson.pro.br
  • 102. A GESTÃO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE A Contabilidade, objetivando evidenciar a situação econômico-financeira das empresas e o desempenho periódico destas, constitui um adequado sistema de informações quanto à postura ambiental das entidades. A 7ª Reunião da ONU evidenciou as normas contábeis sobre a contabilização dos elementos de proteção e recuperação ambientais e sobre o nível de divulgação adequado. 18/05/2024 102 www.nilson.pro.br
  • 103. A GESTÃO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE O desafio para a Contabilidade está na mudança de paradigma, para um modelo contábil ambiental, uma Contabilidade integrada e competitiva que compreenda movimentos econômicos, movimentos operativos e movimentos ambientais. Surgindo assim a Contabilidade Ambiental. 18/05/2024 103 www.nilson.pro.br
  • 104. CONTABILIDADE AMBIENTAL A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970, quando as empresas passaram a dar um pouco mais de atenção aos problemas do meio ambiente. Os gestores buscaram na contabilidade informações financeiras que os auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou- se na década de 90, com o advento da ECO/92 e com o agravamento dos problemas ambientais, despertando a atenção de contadores, institutos de pesquisas, profissionais e governos de vários países com objetivo de contribuir para a busca de soluções relativas ao meio ambiente. ___________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60. 18/05/2024 104 www.nilson.pro.br
  • 105. CONTABILIDADE AMBIENTAL De acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autores especializados em contabilidade ambiental, as questões ambientais formam um assunto de interesse para contadores, onde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento do meio ambiente:  Modificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeio de energia);  Eliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidade (como nos métodos de investimentos);  Planejar as implicações financeiras de uma agenda ambiental (como nas projeções sobre as despesas de capital);  Introduzir o desempenho ambiental nos relatórios externos (como nos relatórios anuais);  Desenvolver uma nova contabilidade e sistema de informações (como em um balanço patrimonial ecológico). ____________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável.2006, p. 65. 18/05/2024 105 www.nilson.pro.br
  • 106. CONTABILIDADE AMBIENTAL PRINCIPAIS USUÁRIOS: Acionistas: Necessitam de informações sobre a situação dos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estar protegidos contra obrigações de ordem ambiental. Credores: Têm interesse na informação ambiental a fim de calcular o risco do crédito. Investidores: Necessitam de informações sobre os gastos e desempenho ambiental para tomar decisões de investimentos. Demais usuários: Consumidores, empregados, público em geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia, comunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus de interesse. 18/05/2024 106 www.nilson.pro.br
  • 107. CONTABILIDADE AMBIENTAL É importante frisar que a Contabilidade Ambiental não se trata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto de informações que relatem adequadamente, em termos econômicos, as ações de uma entidade que modifiquem seu patrimônio. Esse conjunto de informações não é outra contabilidade, mas uma especialização que possui os seguintes aspetos:  Auditoria Ambiental;  Contabilidade Financeira Ambiental;  Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental. ___________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60. 18/05/2024 107 www.nilson.pro.br
  • 108. CONTABILIDADE AMBIENTAL A Contabilidade Ambiental é composta por:  Ativo Ambiental (Bens e Direitos);  Passivo Ambiental (Obrigações);  Receita Ambiental (Prestação de Serviço e venda de produtos elaborados por meio do reaproveitamento etc.);  Custo Ambiental – Internos e Externos que podem incorrer como resultado da produção;  Despesa Ambiental – (Consumo de ativos relacionados à área ambiental). 18/05/2024 108 www.nilson.pro.br
  • 109. ATIVO AMBIENTAL Um ativo é um recurso controlado pela empresa resultante de eventos passados do qual se espera um fluxo de benefícios econômicos futuros. Se os gastos ambientais podem ser enquadrados nos critérios de reconhecimento de um ativo, devem ser classificados como tal. Os benefícios podem vir através do aumento da capacidade ou melhora da eficiência ou da segurança de outros ativos pertencentes à empresa, da redução ou prevenção da contaminação ambiental que deveria ocorrer como resultado de operações futuras ou ainda através da conservação do meio ambiente. Por exemplo, se a empresa investe em uma máquina que evita a poluição do ar, da água ou do solo, esta deverá ter um benefício futuro e sem dúvida é um ativo ambiental. 18/05/2024 109 www.nilson.pro.br
  • 110. ATIVO AMBIENTAL Os ativos ambientais são representados por todos os bens e direitos oriundos ou destinados à atividade de gerenciamento ambiental, sob a forma de capital circulante e capital líquido e devem ser classificados em títulos contábeis específicos, do tipo estoques ambientais, ativo permanente imobilizado ambiental e diferido ambiental. O capital circulante também conhecido como capital de giro, é o valor aplicado para a realização da atividade principal da empresa, formado pelas disponibilidades e representado no ativo pelos seguintes subgrupos: Disponibilidades: valores referentes à receita ambiental; Realizáveis a curto e longo prazo: direitos recebidos de uma receita ambiental e os estoques, sempre co-relacionados à gestão ambiental. 18/05/2024 110 www.nilson.pro.br
  • 111. ATIVO AMBIENTAL Com relação ao capital fixo, pode-se encontrar as seguintes contas: Investimentos: participação societária em empresas ecologicamente responsáveis; Imobilizado: bens destinados à manutenção da gestão ambiental, como filtros de ar, equipamentos da estação de tratamento de efluentes, etc.; Diferido: gasto em desenvolvimento de tecnologia limpa (Clean Technologies) e sustentável, os gastos com implantação de Sistemas de Gestão Ambiental como a ISO 14000. 18/05/2024 111 www.nilson.pro.br
  • 112. PASSIVO AMBIENTAL O passivo ambiental é toda e qualquer obrigação contraída e destinada à aplicação em ações de controle, preservação e recuperação do meio ambiente debitando um ativo ambiental ou custo ambiental. A constituição da provisão para uma obrigação atende as mesmas exigências que a contabilidade financeira tradicional, sendo uma obrigação à responsabilidade presente resultante de acontecimentos passados, podendo resultar em uma saída de recursos da empresa tanto a curto como longo prazo. 18/05/2024 112 www.nilson.pro.br
  • 113. PASSIVO AMBIENTAL O IBRACON (Instituto Brasileiro de Contadores) com a IAS 37 (Internacional Accounting Standards-37), mostra como reconhecer de maneira eficaz o passivo ambiental, deve observar alguns aspectos do tipo a obrigação da empresa em relação à extração e utilização de recursos naturais, a necessidade de recursos para liquidar os possíveis passivos ambientais, e como estimar com precisão o montante do passivo ambiental de forma segura. 18/05/2024 113 www.nilson.pro.br
  • 114. PASSIVO AMBIENTAL O passivo ambiental seguirá a mesma divisão que qualquer passivo, esta poderá ser via capital próprio ou capital de terceiros. Capital de terceiros (exigível): elenca contas patrimoniais formadas por empréstimos contraídos junto a instituições financeiras com objetivo de recursos na área de gestão ambiental, fornecedores para aquisição de equipamentos e insumos, multas e indenizações a pagar, provindas de infrações, ordenados a pagar em função dos funcionários envolvidos no processo de mão-de- obra ambiental; Capital próprio (não exigível): este rol de contas patrimoniais trata de acionistas que integralizam ou aumentam seu capital para investimentos exclusivos a meio ambiente e entidade que destina um percentual dos resultados em programas ambientais. 18/05/2024 114 www.nilson.pro.br
  • 115. RECEITA AMBIENTAL Segundo Lopes de Sá (1999), receita significa um retorno de valores, uma recuperação de investimentos, renda originada por um bem patrimonial, demonstrando a parte positiva nos demonstrativos de resultados. O objetivo principal da receita ambiental diverge um pouco do conceito tradicional de receita contábil, pois o objetivo da gestão ambiental é desenvolver políticas saudáveis para reduzir problemas ambientais, claro que isto não impede que a empresa venha a tirar proveito econômico. Exemplos de receita ambiental: 1) Prestação de serviços na área de gestão ambiental; 2) Venda de produtos fabricados a partir de sobras sucatas. 18/05/2024 115 www.nilson.pro.br
  • 116. GASTOS AMBIENTAIS CUSTOS OU DESPESAS? Quando utilizados de forma direta na produção estes gastos são classificados como custos, sob a forma indireta caracteriza-se como despesas. Os custos ambientais são os gastos, ou consumo de ativos referentes à proteção do meio ambiente e que são classificados em função da sua vida útil, ou seja, baseados em características referentes à amortização, exaustão e depreciação, aquisição de insumos que auxiliam no controle da emissão de efluentes, resíduos de produtos, tratamento e recuperação de áreas contaminadas, mão-de-obra utilizada nas atividades de controle, preservação e restauração do meio ambiente. 18/05/2024 116 www.nilson.pro.br
  • 117. GASTOS AMBIENTAIS Gastos com gerenciamento ambiental, consumidos no período e incorridos na área administrativa. Despesas Ambientais Gastos sem benefícios: Multas e restauração de áreas contaminadas. Perdas Ambientais 18/05/2024 117 www.nilson.pro.br
  • 118. Esquema Básico de Contabilização Gastos ambientais que aumentam a vida útil, a capacidade ou resultam em melhoria da segurança ou da eficiência de uma instalação são ativados. Gastos ambientais para reparação de danos ocorridos são considerados como despesas 18/05/2024 118 www.nilson.pro.br
  • 119. CUSTOS AMBIENTAIS Os custos ambientais sofrem, também uma subclassificação em custos internos (privados) e custos externos (sociais): Custos internos ou privados: são aqueles associados à produção, que servem de base para o cálculo do preço de venda; Custos externos ou sociais: são os provenientes do impacto da atividade da empresa no meio ambiente e na sociedade, porém a companhia não se responsabiliza financeiramente. 18/05/2024 119 www.nilson.pro.br
  • 120. CUSTOS AMBIENTAIS Os custos ambientais devem ser reconhecidos no período em que forem identificados pela primeira vez. Em alguns casos um custo ambiental pode estar relacionado a danos que ocorreram em períodos anteriores. Por exemplo, danos ambientais causados a uma propriedade antes de sua aquisição; acidente acontecido em período anterior e que agora requer limpeza; disposição ou tratamento de um lixo tóxico criado em um período anterior. 18/05/2024 120 www.nilson.pro.br
  • 121. CUSTOS AMBIENTAIS • Investimentos em equipamentos • Matéria-prima • Mão-de-obra • Materiais indiretos Convencionais • Monitoramento ambiental • Treinamento • Relatório ambiental Potencialmente Ocultos 18/05/2024 121 www.nilson.pro.br
  • 122. CUSTOS AMBIENTAIS • Futuros custos de regulamentações • Multas e penalidades • Recuperação de recursos naturais danificados Contingências • Percepção e relacionamento da empresa com a comunidade, governo e acionistas Imagem e Relacionamento 18/05/2024 122 www.nilson.pro.br
  • 123. Impacto do Meio Ambiente Relatórios Financeiros Convencionais 18/05/2024 123 www.nilson.pro.br
  • 124. Impacto do Meio Ambiente Relatórios Financeiros Convencionais 18/05/2024 124 www.nilson.pro.br
  • 125. Proporção do Impacto Ambiental Atividades que podem ser reduzidas por ação da empresa 18/05/2024 125 www.nilson.pro.br
  • 126. Passos fundamentais para mensurar os fatos contábeis ambientais 18/05/2024 126 www.nilson.pro.br
  • 127. Passos fundamentais para estruturar os demonstrativos ambientais 18/05/2024 127 www.nilson.pro.br
  • 128. Balanço Patrimonial Ambiental ATIVO ATIVO CIRCULANTE Receitas Ambientais (Caixa) Duplicatas a receber (curto prazo) Estoques (resíduos a venda, resíduos re-processamento, prestação de serviços) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE Investimentos: participação empresas socialmente corretas Imobilizado - Equipamentos: (Não- poluidores, Anti-poluição) (-) depreciação Diferido: desenvolvimento tecnologia, limpa, implantação SGA PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Salários Provisões p/ passivos ambientais EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos Financiamento Provisões p/ passivos ambientais PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Reservas de contingências para passivos ambientais Lucro 18/05/2024 128 www.nilson.pro.br
  • 129. Demonstrativo de Resultado Ambiental RECEITA DE VENDAS (-) Custos dos produtos vendidos Custos de produção Custos ambientais de produção (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais Despesas de vendas Despesas administrativas Despesas financeiras Despesas com proteção ambiental (inclusive provisões) e Perdas (=) Lucro Operacional Ambiental 18/05/2024 129 www.nilson.pro.br
  • 133. CONTABILIDADE AMBIENTAL COMPOSIÇÃO DO EVENTO ECONÔMICO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Esses efeitos variam de acordo com o tipo de degradação produzida e requerem medidas saneadoras apropriadas para cada um deles. 18/05/2024 133 www.nilson.pro.br
  • 134. CONTABILIDADE AMBIENTAL MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO GERAL TIPO DE DEGRADAÇÃO LOCALIZAÇÃO Emissão de resíduos sólidos Ar Emissão de resíduos líquidos Água Emissão de resíduos gasosos Solo A combinação desses elementos identificará mais especificamente como esses impactos podem afetar a entidade. 18/05/2024 134 www.nilson.pro.br
  • 139. CONTABILIDADE AMBIENTAL O resultado de cada decisão tomada deve ser medido com base nos aspectos; o somatório do resultado de todas as decisões será o resultado da atividade. 18/05/2024 139 www.nilson.pro.br
  • 140. MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO CONTAS/ATIVIDADE: PREVENÇÃO TOTAL Receitas  Serviços da Gestão Ambiental/Benefícios do investimento  Outros 300.000 300.000 (-) Custos variáveis  Amortização  Outros (300.000) (300.000) Margem operacional 0 Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento  Ganho/Perda do projeto  Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 200.000 1.400.000 1.600.000 Resultado da manutenção  Custos de manutenção  Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (20.000) 40.000 20.000 Custos fixos (5.000) (5.000) Resultado da atividade 1.615.000 18/05/2024 140 www.nilson.pro.br
  • 141. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: PREVENÇÃO ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Fornecedores 1.000.000 Conta corrente produção 300.000 Contas a pagar 25.000 Previsão para contingências ambientais Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Ativo para prevenção ambiental 3.000.000 Prejuízo ambiental exercício anterior Amortização acumulada (300.000) Resultado do exercício 1.615.000 Provisão p/ gastos de manutenção (360.000) Valor do ativo imobilizado 2.340.000 TOTAL DO ATIVO 2.640.000 TOTAL DO PASSIVO + PL 2.640.000 18/05/2024 141 www.nilson.pro.br
  • 142. MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO CONTAS/ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento Outros 190.000 190.000 380.000 (-) Custos variáveis Amortização Outros (190.000) (190.000) Margem operacional 190.000 Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 0 315.000 315.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (28.500) 28.500 0 Custos fixos (5.000) (5.000) Resultado da atividade 500.000 18/05/2024 142 www.nilson.pro.br
  • 143. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Fornecedores 1.300.000 Conta corrente produção 190.000 Contas a Pagar 33.500 Previsão para contingências ambientais 2.810.000 Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo p/ Recuperação Ambiental 1.900.000 Prejuízo ambiental exercício anterior (3.000.000) Amortização acumulada (190.000) Resultado do exercício 500.000 Provisão p/ gastos de manutenção (256.500) Valor do Ativo Imobilizado 1.643.500 TOTAL DO PASSIVO + PL 1.643.500 18/05/2024 143 www.nilson.pro.br
  • 144. MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO CONTASATIVIDADE: RECICLAGEM TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento Venda do produto reciclado 6.600 7.200 13.800 (-) Custos variáveis Amortização  Outros (6.600) (6.600) Margem operacional 7.200 Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental (10.000) 11.000 1.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (500) 400 (100) Custos fixos (5.000) (5.000) Resultado da atividade 3.100 18/05/2024 144 www.nilson.pro.br
  • 145. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: RECICLAGEM ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Fornecedores 50.000 Conta corrente produção 13.800 Contas a Pagar 5.500 Previsão para contingências ambientais Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo p/ Recuperação Ambiental 55.000 Prejuízo ambiental exercício anterior Amortização acumulada (6.600) Resultado do exercício 3.100 Provisão p/ gastos - manutenção (3.600) Valor do Ativo Imobilizado 44.800 TOTAL DO ATIVO 58.600 TOTAL DO PASSIVO + PL 58.600 18/05/2024 145 www.nilson.pro.br
  • 146. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE CONTASATIVIDADE: Gestão Ambiental PREVENÇÃO RECUPERAÇÃO RECICLAGEM TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Venda do produto reciclado 300.000 0 380.000 0 6.600 7.200 686.600 7.200 (-) Custos variáveis Amortização Outros (300.000) 0 (190.000) 0 (6.600) 0 (496.600) 0 Margem operacional 0 190.000 7.200 197.200 Receitas financeiras - - - - Custos financeiros - - - - Margem financeira - - - - Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 200.000 1.400.000 0 315.000 (10.000) 11.000 190.000 1.726.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (20.000) 40.000 (28.500) 28.500 (500) 400 (20.500) 40.400 Custos fixos (5.000) (5.000) (5.000) (15.000) Resultado da atividade 1.615.000 500.000 3.100 2.118.100 18/05/2024 146 www.nilson.pro.br
  • 147. BALANÇO PATRIMONIAL AREA DE RESPONSABILIDADE: GESTÃO AMBIENTAL ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Fornecedores 2.350.000 Conta Corrente Produção 503.800 Contas a Pagar 64.000 Previsão para contingências ambientais 2.810.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo Imobilizado 4.955.000 Prejuízo ambiental exercício anterior (3.000.000) Resultado do exercício 2.118.100 Amortização acumulada (496.600) Provisão para gastos de manutenção (620.100) Valor do Ativo Imobilizado 3.838.300 TOTAL DO ATIVO 4.342.100 TOTAL DO PASSIVO + PL 4.342.100 18/05/2024 147 www.nilson.pro.br
  • 148. CONTABILIDADE AMBIENTAL QUADRO COMPARATIVO DOS CUSTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO CONTAS Sem gestão ambiental t0 Com gestão ambiental t1 t2 .... tn CUSTOS AMBIENTAIS Degradação ambiental Serviços de prevenção Serviços de recuperação Serviços de reciclagem Material reciclado 3.000.000 0 0 0 0 0 300.000 190.000 6.600 7.200 TOTAL 3.000.000 503.800 18/05/2024 148 www.nilson.pro.br
  • 149. CONCLUSÃO Sem a gestão ambiental o custo de degradação da atividade de Produção seria de R$ 3.000.000 com a gestão ambiental a Produção passa a arcar com custos de R$ 503.800, referentes aos serviços prestados pelas atividades de Prevenção, Recuperação e Reciclagem. Além da redução dos custos, a empresa se beneficia com uma redução no seu passivo ambiental contingente. 18/05/2024 149 www.nilson.pro.br
  • 150. Os resultados da empresa dependem cada vez mais da eficiência e das motivações de todos que nela trabalham. O lucro continua indispensável para a sobrevivência, mas não deve mais constituir nossa única finalidade; a ele é imprescindível que se somem objetivos de ordem humana, como a satisfação dos assalariados e dos clientes e a proteção e a melhoria do ambiente. Jacques Ehrsam - Ex-presidente da Singer Francesa 18/05/2024 150 www.nilson.pro.br
  • 151. Referências ASHLEY, Patricia Almeida (coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2003. BRAGA, M. B; PAULANI, L. M. A nova contabilidade social . São Paulo: Saraiva, 2000. CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979. DAVIS, Keith. "Five Propositions for Social Responsibility," in W. Michael Hoffman and Jennifer Mills Moore, eds., Business Ethics, Readings and Cases in Corporate Morality (New York: McGraw Hill Publishing Co., 1990), pp. 165-170. FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável - Inclui certificados de carbono. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo, 2007. KRAMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. KRAEMER, M. E. P. Contabilidade ambiental como sistema de informações. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.19-26, ago/out.2000. KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000 MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998. North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999. PAIVA, P. R. Contabilidade ambiental : evidenciação dos gastos ambientais com transparência e focada na prevenção. São Paulo: Atlas, 2006. TINOCO, J. E. P. Balanço social : uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2006. 18/05/2024 151 www.nilson.pro.br