Este estudo avaliará a distância entre os ápices radiculares dos primeiros e segundos molares mandibulares e a borda superior do canal mandibular em 1000 exames de TCFC. O objetivo é fornecer informações anatômicas para reduzir riscos durante procedimentos odontológicos nessa região. As medidas serão feitas nos três planos tomográficos e os resultados poderão ser publicados.
1. Avaliação da distância da relação da
cortical superior do canal mandibular
com o ápice dos molares mandibulares
Iniciação científica - 2022
Nome do Professor Orientador: Vivian Ronquete Figueiredo
Nome do Professor Orientador voluntário: Thais Machado de Carvalho Coutinho
Nome do aluno: Diego Gomes de Araújo Oliveira
2. INTRODUÇÃO
O canal mandibular é uma estrutura anatômica de grande importância que contém o
nervo alveolar inferior, responsável pela inervação do osso mandibular, polpas
dentárias, ligamentos periodontais na região posterior da mandíbula, e tecidos
moles adjacentes. Além de carrear a artéria alveolar inferior e a veia alveolar
inferior, que são responsáveis pela vascularização dessas estruturas.
De acordo com a Mohammade et al, (2010) a proximidade do canal mandibular
com as raízes dos molares mandibulares pode representar risco de lesões do nervo
alveolar durante inúmeras intervenções dentárias, como as cirurgias de implantes
dentários, a extração de terceiro molar mandibular e o tratamento endodôntico,
podendo resultar em dor neuropática ou parestesia por decorrência de trauma ou até
mesmo extravasamento de materiais obturadores em regiões próximas ao nervo
alveolar
3. HIPÓTESES
Para que a parestesia seja evitada durante o tratamento endodôntico, é necessário realizar
o exame radiográfico completo, verificando a proximidade dos ápices radiculares e/ou
lesões periapicais das estruturas nervosas; manter o comprimento de trabalho adequado,
evitando instrumentação excessiva e dilatação excessiva do forame apical. (Hiremath et
al., 2016; Bürklein et al., 2015).
4. OBJETIVO GERAIS, ESPECÍFICO e JUSTIFICATIVA
O objetivo deste estudo será avaliar a relação entre os ápices radiculares dos molares
mandibulares e a cortical óssea superior do canal mandibular.
Danos químicos, térmicos ou mecânicos podem ser considerados como possíveis etiologias de
parestesias temporária ou permanente
O uso da TCFC é descrito na literatura como a técnica de imagem mais precisa comparada a
outras técnicas radiográficas para delimitação da localização do canal mandibular, assim como
a avaliação da relação do canal mandibular como os ápices radiculares dos molares
mandibulares antes de procedimentos na região.
5. Material e métodos
O estudo é observacional e retrospectivo com uma amostra de 1000 exames de TCFC, onde as medidas serão feitas a partir da
porção mais apical de cada raiz do primeiro e do segundo molares (raízes distais e mesiais) até o ponto mais próximo da borda
superior da cortical do canal mandibular que poderia ser identificado, sendo os critérios de inclusão da amostra exames de
mandíbula completa, a presença bilateral do primeiro e do segundo molares mandibulares, amostras de ambos os gêneros e
correspondentes a toda a faixa etária disponível no banco de dados, além da avaliação, obrigatoriamente, ser dada nos três
planos tomográficos ( axial, sagital e coronal ), e os critérios de exclusão da amostra sendo exames unilaterais, pacientes com
perda de pelo menos um dos molares mandibulares, excluindo-se os terceiros molares
6.
7. Viabilidade e Potencial de Publicações
O estudo têm praticabilidade de ser executado, os dados de TCFC serão adquiridos com a clínica
parceira, sem custo de aquisição para o pesquisador. A leitura dos dados será desempenhada pelo
aluno pesquisador, devidamente calibrado pelo o orientador. É esperado resultados sobre a anatomia
do complexo maxilomandibular, assim como a relação com estruturas adjacentes, e que o
conhecimento dessas informações pode diminuir o risco de intercorrências durante os procedimentos
odontológicos. A metodologia desenvolvida foi baseada em cálculo mostral e têm grandes potencias
de publicação