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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS 
DEPARTMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA 
Período Quaternário 
Anderson Felipe 
Cândida Jaíne 
Gleiciane Bacelar 
CAXIAS-MA 
2014.2
Introdução 
A Era Cenozóica corresponde à grande divisão do tempo geológico mais 
recente e como animais representativos tem-se os mamíferos. 
Fig. 01. Elephas meridionalis. Fonte: 
www.50birds.com 
Fig. 02. Rhinoceros tichorhinus. Fonte: 
www.50birds.com
Até hoje a Era Cenozóica tem sido subdividida em períodos 
Terciário e Quaternário e abrange desde 65 (M. a.), quando houve 
a extinção dos dinossauros, até hoje. 
Quaternário 
Glaciações do Pleistoceno 
E o provável surgimento do 
homem
O Período Quaternário 
 Denomina-se Quaternário o segundo período da era Cenozóica que 
abrange duas épocas com dinâmicas ambientais distintas; 
 O termo Quaternário foi inicialmente proposto por Jules 
Desnoyers, em 1839; 
 “Antropozóico”. 
Fig. 03. Jules Desnoyers. Fonte: 
annoyzview.wordpress.com 
Pleistoceno Holoceno
Clima 
 Durante o Quaternário a Terra experimentou mudanças 
climáticas naturais, que foram denominadas de estádios glaciais e 
interglaciais. 
 Durante as glaciações do Quaternário, quantidade considerável de 
água foi retida, em áreas litorâneas, sob a forma de gelo, na 
Europa e na América do Norte, resultando, daí, no abaixamento 
do nível do mar.
 No decorrer do Pleistoceno ocorreram grandes pulsações 
climáticas com períodos de temperaturas muito baixas, as 
glaciações, e períodos mais quentes (interglaciações). 
Fig. 04. Representação climática da Terra durante as glaciações ocorridas durante o 
Pleistoceno. Fonte: www.avph.com.br
As glaciações do Quaternário 
 Esfriamento é uma 
característica intrínseca do 
Quaternário? 
 O que fez a Terra esfriar os 
últimos milhões de anos?
Os mecanismos que causaram as grandes mudanças climáticas do 
Quaternário não são totalmente conhecidos. 
Levantamento de grandes cadeias de montanhas do final do Terciário 
Mudança de radiação por efeito de meteoros 
Radiação pelo efeito do vulcanismo 
Mudança de inclinação do eixo de rotação 
A teoria de Milankovitch
O final do Pleistoceno, em regiões tropicais, estaria associado 
ao clima seco acentuado, enquanto o Holoceno estaria associado 
ao semiárido relacionado com o calor atenuado. 
Fig. 05. Representação climática da Terra durante clima seco acentuado 
associado ao semiárido do Holoceno. Fonte: www.avph.com.br
As análises palinológicas do Período Quaternário, principalmente 
nos estudos de mudanças ambientais (essencialmente 
paleoclimáticas) da Terra, nas últimas dezenas de milhares de 
anos, começaram no Brasil em meados da década de 1970.
 Amostras de testemunhos de sedimentos argilosos depositados 
sob condições redutoras (Suguio, 2008). 
 Depósitos lacustres e paludiais 
Fig. 06. Depósitos sob condições redutoras. Fonte: 
professormarciosantos5.blogspot.com 
Fig. 07. Depósitos de lacustres. Fonte: 
www.sociedadgeologica.org.gt
Formação da Plataforma continental 
 Os continentes já ocupam a posição moderna e já 
tem a forma atual 
 A partir dessa dinâmica de movimentos ocorrido 
pelo impacto das glaciações, continentes e ilhas têm 
a sua volta uma faixa de águas rasas, com 60 a 
180m de profundidade, Plataforma Continental.
Fig. 08. Ilustração de uma plataforma continental. Fonte: www.infoescola.com
 A partir da profundidade de 180-200 metros, em 
direção ao mar aberto, o fundo oceânico desce 
abruptamente, em ângulo geralmente forte até as 
profundidades de 2.000 m ou mais. 
 Esta rampa é denominada Talude continental e 
forma um declive na parede da plataformas 
continental
Fig. 09. Ilustração demarcando a localização do Talude Continental em relação a Plataforma 
Continental. Fonte: geoconceicao.blogspot.com
Fauna 
Fig. 10: Representação da possível fauna do quaternário
Fig. 11. Elephas meridionalis. Fonte: 
www.50birds.com Fig. 12. Mammut americanum 
Fonte: http://www.avph.com.br 
Fig. 13. Tigre dente-de –sabre Smilodon
 Os mais antigos fósseis datam de cerca de 7 milhões anos 
atrás e M. patachonica desaparece a partir do registo 
fóssil durante o final do Pleistoceno, há cerca de 10.000- 
20.000 anos. 
 Macraucheniidae 
 América do Sul 
Fig. 14. Macrauchenia patachonica (maior)
Fig. 16. Macrauchenia patachonica, Phenacodus primaevus 
Fig. 15. Dente de Macrauchenia patachonica
No Brasil 
Encontrado em Poço Redondo ( Sergipe) e estudado por Mario Dantas. 
Fig. 17. Fauna do quaternário 
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br 
Fig. 18. Poço Redondo (Sergipe) 
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br 
Fig. 19. Fóssil de Eremotherium 
laurillardi. 
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br
Flora 
 É encontrada na Serra 
de Monchique, a norte da Serra do 
Caramulo e numa região montanhosa 
da Andaluzia. 
 Acredita-se que a mesma tenha se 
estabelecido no quaternário durante 
as Inter glaciações. 
Fig. 20. Rhododendron ponticum subspecie baeticum 
Fonte: http://terrasdemonchique.com.
Na lagoa do Caçó 
 Observaram 70% de polens de herbáceas em 10.000 anos. 
 10.000 e 7.000 anos: 50% de polens arbóreos na Mata Ciliar 
7.000 anos e o presente: 50% de polens de área de Cerrado. 
Fig 21. Mimosa pudica Leguminosae 
(Mimosoideae) 
Fig. 22. Byrsonima Crassifolia 
(Byrsonima)
Quando os mares baixaram, a superfície dos continentes aumentou 
pela incorporação da maior parte da plataforma continental e um 
território novo se abriu para expansão da fauna e flora continental
Analises de pólen do litoral das Guianas, feitos por Wijmnstra e 
van der Hammen mostram a migração da vegetação do interior( 
mata e savana) em direção ao litoral durante uma regressão do 
mar rumo ao interior do continente. 
Fig. 23. Esquema da distribuiçao atual costeira da Guianas. Esta sequencia avançou o recuo nessa 
ordem, seguindo o nivel do mar durante o Quaternario
Migrações 
A migração da biota seguindo um retrocesso e o avanço de um complexo 
glaciar é estabelecida para algumas regiões. 
Europa 
• Mamutes 
• Renas 
• Raposas árticas 
• Alces 
• Leões 
• Rinocerontes 
• Hipopótamos 
África
Fig. 24. Extensão máxima do complexo doWiscosiano Superior (última glaciação na América 
do Norte), de acordo com o departamento de “Energy, Mines and Resources do Canadá.
Teorias de Refúgio 
Ideia que começou na Europa quando ficou bem claro uma grande 
extensão territorial foi coberto por gelo glacial no Quaternário. 
Refúgio 
Isolamento Reprodutivo 
Deglaciação 
Diferenciação da população
Fig. 25. Extensão máxima a que chegaram os complexos glaciais europeus durante a 
última glaciação. Observe que além do enorme complexo escandinavo, haviam 
outros isolados nas cadeias de montanha dos Pirineus, Alpes, Cárpatos, Cáucasa e 
outros menores. A bordo dos continentes foi estendida pela queda do nível do mar 
que resultou na ligação de ilhas ao continente. Base: Bloom, (1978) e Nilsson 
(1983).
 Na analise do pólen arbóreo no final do Pleistoceno na América do 
Norte, onde cada tipo de arvore teve uma área especifica de refugio 
ao Sul da frente da geleiras 
 E formaram a floresta do leste da América do Norte
Quaternário: Primatas 
 Primeiros registros fósseis de primatas irradiou no Paleoceno e no 
Eoceno 
 Primatas abrange 
Gálagos 
Társios 
Gorilas 
Humanos
Quaternário: Evolução humana 
 O período quaternário caracteriza-se pelo desenvolvimento experimentado 
pelos hominídeos; 
 No paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra 
lascada; 
 No neolítico caracterizado pelo uso da pedra polida, o homem já 
apresentava os traços anatômicos desenvolvidos; 
Australopithecus 
Homo habilis 
Homo erectus 
Homo Neanderthalensis 
Homo sapiens
Australopithecus 
Fig. 26. representantes do gênero 
Australopithecuswww.taringa.net 
 Do Latim= australis = Sul; do grego, pithecus = macaco 
 Espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão no 
uso de instrumentos 
 Viveu durante o Pleistoceno inferior da África do Sul 
Dentes similares ao do 
homem moderno 
Posição semiereta e 
bípede 
Cérebro 600 e 700 cm³
Homo habilis 
Fig. 27 . Homo habilis. Fonte: 
www.britannica.com 
 Do Latim= Homem habilidoso 
 Surgiu cerca de 2,5 milhões de anos 
 Foram descobertos no Sul e no Leste da 
África 
Baixos (1,40) 
Cérebro 650cm³ 
Pleistoceno inferior 
Produzia utensílios de pedra 
Protuberância supra-oculares
Homo erectus 
Fig. 28. Gênero Homo erectus. Fonte: 
www.britannica.com 
 Do Latim= Homem em pé 
 Surgiu no Paleolítico 
 Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e na 
África 
Pleistoceno Médio 
Dentes maiores 
Bípede e ereto 
Cérebro 900 e 1200 cm³ 
Ausência de queixo
Homo Neanderthalensis 
Fig. 29. Homo Neanderthalensis. Fonte: 
www.britannica.com 
 Viveu cerca de dez mil anos 
 Foram encontrados numerosos restos na 
Europa, Ásia e norte da África 
Pleistoceno Superior 
Baixos (1,63) 
Estrutura robusta 
Testa curvada para trás 
Produzia utensílios de pedra
Homo sapiens 
Fig. 30. Homo sapiens. Fonte: 
cultura.culturamix.com 
 Do Latim = Homem sábio 
 Ocupou Europa, Ásia e África 
Pleistoceno Superior 
Altos (1,83) 
Caixa craniana (1500 cm³) 
Postura ereta e bípede 
Produzia utensílios de ferro
Quaternário: Evolução craniana 
Características anatômicas foram modificadas 
no decorrer do aumento do encéfalo 
Fig. 31. Evolução do homem. Fonte: rap.genius.com Fig. 32. Evolução craniana. Fonte: 
historiadaterra.no.sapo.pt
Evolução humana 
Australopithecus ramificou em diversas espécies de hominídeos 
Fig. 33. Ilustração da evolução humana. Fonte: Geólogo Paulo César Manzig
Estudos do Período Quaternário no Brasil 
Em sua grande maioria, estão voltados para o estudo geomorfológico 
de áreas costeiras e de composição de paisagens e pelo uso da técnica 
de luminescência. 
Há também muitos estudos sendo realizados atualmente em relação a 
fauna e flora (esta pela datação de compostos obtidos através do 
pólen).
Fig. 34. Kenitiro Suguio. Fonte: 
www.abc.org.br
Referências 
 Ab’saber, A. N. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens 
brasileiras. Geomorfologia, Inst. Geog. da USP, 19, 1969. 
Aubouin, J.; Brousse, R.; Lehman, J. P. Tratado de Geologia. Omega, 
S. A., Barcceloona, 1981. 
 Canto, A. C. de L. Conhecendo o período quaternário. 
http:/marlivieira.blogspot.com.br. 2011. Disponível em: 
<http://marlivieira.blogspot.com.br/2011/10/artigo-conhecendo-o-periodo 
quaternario.html>. Acessado em: 28 de set. 2014.
 Cox, C.B. & Moore, PD. Biogeography. 5. Ed. Oxford; Blackwel 
Scientific Publications, 1994. 326 p. 
 Kramer, V. M. S. Mudanças climáticas durante o Quaternário na 
região do alto cursodo Rio Paraná. AKRÓPOLIS – Revista de 
Ciências Humanas da UNIPAR. Umuarama, vlO, r°I, p. 29-34, 
Jan./Jun., 2002.
 Período Quaternário. http://www.biomania.com.br/. Disponível em:< 
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2646>. Acessado em: 
29 de set. 2014. 
Salgado-Labouriau, M. L. Históia da Terra. São Paulo: Edgard BlUcher, 
1994, 307 p. 
Suguio, K. Mudanças Ambientais da Terra / Kenitiro Suguio. – São Paulo: 
Instituto Geológico, 2008. 336 p.
OBRIGADO!!!

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Período Quaternário

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS DEPARTMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA Período Quaternário Anderson Felipe Cândida Jaíne Gleiciane Bacelar CAXIAS-MA 2014.2
  • 2. Introdução A Era Cenozóica corresponde à grande divisão do tempo geológico mais recente e como animais representativos tem-se os mamíferos. Fig. 01. Elephas meridionalis. Fonte: www.50birds.com Fig. 02. Rhinoceros tichorhinus. Fonte: www.50birds.com
  • 3. Até hoje a Era Cenozóica tem sido subdividida em períodos Terciário e Quaternário e abrange desde 65 (M. a.), quando houve a extinção dos dinossauros, até hoje. Quaternário Glaciações do Pleistoceno E o provável surgimento do homem
  • 4. O Período Quaternário  Denomina-se Quaternário o segundo período da era Cenozóica que abrange duas épocas com dinâmicas ambientais distintas;  O termo Quaternário foi inicialmente proposto por Jules Desnoyers, em 1839;  “Antropozóico”. Fig. 03. Jules Desnoyers. Fonte: annoyzview.wordpress.com Pleistoceno Holoceno
  • 5. Clima  Durante o Quaternário a Terra experimentou mudanças climáticas naturais, que foram denominadas de estádios glaciais e interglaciais.  Durante as glaciações do Quaternário, quantidade considerável de água foi retida, em áreas litorâneas, sob a forma de gelo, na Europa e na América do Norte, resultando, daí, no abaixamento do nível do mar.
  • 6.  No decorrer do Pleistoceno ocorreram grandes pulsações climáticas com períodos de temperaturas muito baixas, as glaciações, e períodos mais quentes (interglaciações). Fig. 04. Representação climática da Terra durante as glaciações ocorridas durante o Pleistoceno. Fonte: www.avph.com.br
  • 7. As glaciações do Quaternário  Esfriamento é uma característica intrínseca do Quaternário?  O que fez a Terra esfriar os últimos milhões de anos?
  • 8. Os mecanismos que causaram as grandes mudanças climáticas do Quaternário não são totalmente conhecidos. Levantamento de grandes cadeias de montanhas do final do Terciário Mudança de radiação por efeito de meteoros Radiação pelo efeito do vulcanismo Mudança de inclinação do eixo de rotação A teoria de Milankovitch
  • 9. O final do Pleistoceno, em regiões tropicais, estaria associado ao clima seco acentuado, enquanto o Holoceno estaria associado ao semiárido relacionado com o calor atenuado. Fig. 05. Representação climática da Terra durante clima seco acentuado associado ao semiárido do Holoceno. Fonte: www.avph.com.br
  • 10. As análises palinológicas do Período Quaternário, principalmente nos estudos de mudanças ambientais (essencialmente paleoclimáticas) da Terra, nas últimas dezenas de milhares de anos, começaram no Brasil em meados da década de 1970.
  • 11.  Amostras de testemunhos de sedimentos argilosos depositados sob condições redutoras (Suguio, 2008).  Depósitos lacustres e paludiais Fig. 06. Depósitos sob condições redutoras. Fonte: professormarciosantos5.blogspot.com Fig. 07. Depósitos de lacustres. Fonte: www.sociedadgeologica.org.gt
  • 12. Formação da Plataforma continental  Os continentes já ocupam a posição moderna e já tem a forma atual  A partir dessa dinâmica de movimentos ocorrido pelo impacto das glaciações, continentes e ilhas têm a sua volta uma faixa de águas rasas, com 60 a 180m de profundidade, Plataforma Continental.
  • 13. Fig. 08. Ilustração de uma plataforma continental. Fonte: www.infoescola.com
  • 14.  A partir da profundidade de 180-200 metros, em direção ao mar aberto, o fundo oceânico desce abruptamente, em ângulo geralmente forte até as profundidades de 2.000 m ou mais.  Esta rampa é denominada Talude continental e forma um declive na parede da plataformas continental
  • 15. Fig. 09. Ilustração demarcando a localização do Talude Continental em relação a Plataforma Continental. Fonte: geoconceicao.blogspot.com
  • 16. Fauna Fig. 10: Representação da possível fauna do quaternário
  • 17. Fig. 11. Elephas meridionalis. Fonte: www.50birds.com Fig. 12. Mammut americanum Fonte: http://www.avph.com.br Fig. 13. Tigre dente-de –sabre Smilodon
  • 18.  Os mais antigos fósseis datam de cerca de 7 milhões anos atrás e M. patachonica desaparece a partir do registo fóssil durante o final do Pleistoceno, há cerca de 10.000- 20.000 anos.  Macraucheniidae  América do Sul Fig. 14. Macrauchenia patachonica (maior)
  • 19. Fig. 16. Macrauchenia patachonica, Phenacodus primaevus Fig. 15. Dente de Macrauchenia patachonica
  • 20. No Brasil Encontrado em Poço Redondo ( Sergipe) e estudado por Mario Dantas. Fig. 17. Fauna do quaternário Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br Fig. 18. Poço Redondo (Sergipe) Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br Fig. 19. Fóssil de Eremotherium laurillardi. Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br
  • 21. Flora  É encontrada na Serra de Monchique, a norte da Serra do Caramulo e numa região montanhosa da Andaluzia.  Acredita-se que a mesma tenha se estabelecido no quaternário durante as Inter glaciações. Fig. 20. Rhododendron ponticum subspecie baeticum Fonte: http://terrasdemonchique.com.
  • 22. Na lagoa do Caçó  Observaram 70% de polens de herbáceas em 10.000 anos.  10.000 e 7.000 anos: 50% de polens arbóreos na Mata Ciliar 7.000 anos e o presente: 50% de polens de área de Cerrado. Fig 21. Mimosa pudica Leguminosae (Mimosoideae) Fig. 22. Byrsonima Crassifolia (Byrsonima)
  • 23. Quando os mares baixaram, a superfície dos continentes aumentou pela incorporação da maior parte da plataforma continental e um território novo se abriu para expansão da fauna e flora continental
  • 24. Analises de pólen do litoral das Guianas, feitos por Wijmnstra e van der Hammen mostram a migração da vegetação do interior( mata e savana) em direção ao litoral durante uma regressão do mar rumo ao interior do continente. Fig. 23. Esquema da distribuiçao atual costeira da Guianas. Esta sequencia avançou o recuo nessa ordem, seguindo o nivel do mar durante o Quaternario
  • 25. Migrações A migração da biota seguindo um retrocesso e o avanço de um complexo glaciar é estabelecida para algumas regiões. Europa • Mamutes • Renas • Raposas árticas • Alces • Leões • Rinocerontes • Hipopótamos África
  • 26. Fig. 24. Extensão máxima do complexo doWiscosiano Superior (última glaciação na América do Norte), de acordo com o departamento de “Energy, Mines and Resources do Canadá.
  • 27. Teorias de Refúgio Ideia que começou na Europa quando ficou bem claro uma grande extensão territorial foi coberto por gelo glacial no Quaternário. Refúgio Isolamento Reprodutivo Deglaciação Diferenciação da população
  • 28. Fig. 25. Extensão máxima a que chegaram os complexos glaciais europeus durante a última glaciação. Observe que além do enorme complexo escandinavo, haviam outros isolados nas cadeias de montanha dos Pirineus, Alpes, Cárpatos, Cáucasa e outros menores. A bordo dos continentes foi estendida pela queda do nível do mar que resultou na ligação de ilhas ao continente. Base: Bloom, (1978) e Nilsson (1983).
  • 29.  Na analise do pólen arbóreo no final do Pleistoceno na América do Norte, onde cada tipo de arvore teve uma área especifica de refugio ao Sul da frente da geleiras  E formaram a floresta do leste da América do Norte
  • 30. Quaternário: Primatas  Primeiros registros fósseis de primatas irradiou no Paleoceno e no Eoceno  Primatas abrange Gálagos Társios Gorilas Humanos
  • 31. Quaternário: Evolução humana  O período quaternário caracteriza-se pelo desenvolvimento experimentado pelos hominídeos;  No paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra lascada;  No neolítico caracterizado pelo uso da pedra polida, o homem já apresentava os traços anatômicos desenvolvidos; Australopithecus Homo habilis Homo erectus Homo Neanderthalensis Homo sapiens
  • 32. Australopithecus Fig. 26. representantes do gênero Australopithecuswww.taringa.net  Do Latim= australis = Sul; do grego, pithecus = macaco  Espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão no uso de instrumentos  Viveu durante o Pleistoceno inferior da África do Sul Dentes similares ao do homem moderno Posição semiereta e bípede Cérebro 600 e 700 cm³
  • 33. Homo habilis Fig. 27 . Homo habilis. Fonte: www.britannica.com  Do Latim= Homem habilidoso  Surgiu cerca de 2,5 milhões de anos  Foram descobertos no Sul e no Leste da África Baixos (1,40) Cérebro 650cm³ Pleistoceno inferior Produzia utensílios de pedra Protuberância supra-oculares
  • 34. Homo erectus Fig. 28. Gênero Homo erectus. Fonte: www.britannica.com  Do Latim= Homem em pé  Surgiu no Paleolítico  Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e na África Pleistoceno Médio Dentes maiores Bípede e ereto Cérebro 900 e 1200 cm³ Ausência de queixo
  • 35. Homo Neanderthalensis Fig. 29. Homo Neanderthalensis. Fonte: www.britannica.com  Viveu cerca de dez mil anos  Foram encontrados numerosos restos na Europa, Ásia e norte da África Pleistoceno Superior Baixos (1,63) Estrutura robusta Testa curvada para trás Produzia utensílios de pedra
  • 36. Homo sapiens Fig. 30. Homo sapiens. Fonte: cultura.culturamix.com  Do Latim = Homem sábio  Ocupou Europa, Ásia e África Pleistoceno Superior Altos (1,83) Caixa craniana (1500 cm³) Postura ereta e bípede Produzia utensílios de ferro
  • 37. Quaternário: Evolução craniana Características anatômicas foram modificadas no decorrer do aumento do encéfalo Fig. 31. Evolução do homem. Fonte: rap.genius.com Fig. 32. Evolução craniana. Fonte: historiadaterra.no.sapo.pt
  • 38. Evolução humana Australopithecus ramificou em diversas espécies de hominídeos Fig. 33. Ilustração da evolução humana. Fonte: Geólogo Paulo César Manzig
  • 39. Estudos do Período Quaternário no Brasil Em sua grande maioria, estão voltados para o estudo geomorfológico de áreas costeiras e de composição de paisagens e pelo uso da técnica de luminescência. Há também muitos estudos sendo realizados atualmente em relação a fauna e flora (esta pela datação de compostos obtidos através do pólen).
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  • 57. Fig. 34. Kenitiro Suguio. Fonte: www.abc.org.br
  • 58. Referências  Ab’saber, A. N. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens brasileiras. Geomorfologia, Inst. Geog. da USP, 19, 1969. Aubouin, J.; Brousse, R.; Lehman, J. P. Tratado de Geologia. Omega, S. A., Barcceloona, 1981.  Canto, A. C. de L. Conhecendo o período quaternário. http:/marlivieira.blogspot.com.br. 2011. Disponível em: <http://marlivieira.blogspot.com.br/2011/10/artigo-conhecendo-o-periodo quaternario.html>. Acessado em: 28 de set. 2014.
  • 59.  Cox, C.B. & Moore, PD. Biogeography. 5. Ed. Oxford; Blackwel Scientific Publications, 1994. 326 p.  Kramer, V. M. S. Mudanças climáticas durante o Quaternário na região do alto cursodo Rio Paraná. AKRÓPOLIS – Revista de Ciências Humanas da UNIPAR. Umuarama, vlO, r°I, p. 29-34, Jan./Jun., 2002.
  • 60.  Período Quaternário. http://www.biomania.com.br/. Disponível em:< http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2646>. Acessado em: 29 de set. 2014. Salgado-Labouriau, M. L. Históia da Terra. São Paulo: Edgard BlUcher, 1994, 307 p. Suguio, K. Mudanças Ambientais da Terra / Kenitiro Suguio. – São Paulo: Instituto Geológico, 2008. 336 p.

Notas do Editor

  1. Esse slide ñ entra na apresentação pronta pois como ficou meio que vago coloco como fala introdutória para o próximo slide