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QUARTA-FEIRA 5 FEVEREIRO 2012 www.imobiliario.publico.pt
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Mais de 40 projetos querem
conquistar Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana
Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas ao Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana, que recebeu mais de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país.
O Prémio, que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março. p.03

Convenção
Anual da
Century 21
celebra “melhor
ano de sempre”
em Portugal
Em 2013, a Century
21 registou o melhor
ano de sempre em
Portugal. p.04

CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Comprar
para arrendar
motivou 30%
das vendas de
habitação do
Millennium bcp
em 2013
O regresso do
pequeno aforrador
ao mercado
imobiliário é cada vez
mais notado. p.06
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Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
02 Opinião IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014

Imobiliário português
reconstroi um mercado
normal e equilibrado

Luís Lima

E

screvi em tempos, numa
das minhas reflexões públicas sobre este sector,
que o imobiliário português oferece-se à procura, de investidores tradicionais e de
outros interessados, em muito melhores condições e garantias do que
as que são apresentadas por outros
mercados imobiliários a regressar
à normalidade, como é o caso dos
Estados Unidos da America, nomeadamente na Florida.
Em Portugal, o stock de imóveis
existentes nas zonas onde há procura vai descer significativamente
durante o presente ano de 2014 devendo ficar praticamente absorvido
na primeira metade de 2015. Está
mais do que na hora de relançar o
nosso património construído e de
ultrapassar o que parece ser uma
incapacidade para promovermos
esta nossa riqueza.
Parte da responsabilidade por este regresso à normalidade em mercados imobiliários que sofreram vicissitudes muito maiores do que o
nosso (nomeadamente suportando
o rebentamento de enormes bolhas
que entre nós não existiram) devese às políticas anti-deflacionistas de
alguns bancos centrais, políticas
suficientemente inteligentes para,
num momento excepcional como
o que vivemos terem baixado as
taxas de juro de referência até ao
valor zero.
Paralelamente, o vasto mercado
norte-americano, para citar apresentar um exemplo de um país onde
deflagrou uma das maiores bolhas
imobiliárias de sempre, conseguiu
convencer muitos investidores institucionais a comprar grande parte
dos stocks imobiliários acumulados para, numa fase inicial, travar
a quebra de preços que poderia
verificar-se e que, não sendo travada, desvalorizaria um património
muito para lá dos ajustamentos que
a bolha teria de determinar.

Quando possuímos uma oferta tão variada, tão invulgar e de
enorme qualidade - que incluem
casas solarengas a Norte, quintas
em regiões únicas como a Região
Demarcada do Douro ou noutras
regiões não menos apetecíveis,
imóveis centenários em cidades
históricas como Lisboa e como o
Porto, já reabilitados ou preparados
para a reabilitação, sem esquecer
uma costa de 700 quilómetros de
praias para todos os gostos e preferências climatéricas - quando temos uma oferta destas, que poderá
faltar para que o nosso imobiliário
se imponha?
Alguém duvida que face a uma
crise como a que vivemos desde
2008, os investidores mais prudentes fujam das oscilações e incertezas dos investimentos voláteis, como alguns que estiveram no
centro da própria crise do sistema
financeiro, e procurem mercados
mais previsíveis como os mercados
imobiliários estabilizados e não especulativos?
Neste momento decisivo é realmente importante promover as
vantagens que o sector imobiliário
oferece em Portugal, completando
um puzzle de alguns sinais positivos, e mostrando aos investidores
indecisos a segurança dos mercados saudáveis e comprometidos
com a sustentabilidade do próprio
desenvolvimento.
Reconheço, por experiencia própria, que esta tarefa não é fácil e
implica meios nem sempre disponíveis como desejaríamos. Mas embora difícil é indispensável para que
o imobiliário volte a ser uma das
locomotivas da Economia,

Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e
do Imobiliário de Língua Oficial
Portuguesa
presidente@cimlp.com

Nasce um novo imobiliário!

O

António Gil
Machado

ciclo da dívida e da
construção além das
necessidades gerou
uma crise que durou, no mínimo, 7
anos.... no pressuposto que 2014
marca o seu fim!
Em Janeiro de 2007, a conferência em Paris da ULI – Urban Land
Institute resumia num título excecionalmente bem escolhido: “If 12
o’clock is the top of cycle, we are
at five or ten minutes to 12”, numa
conhecida alusão à fabula da Cindarela. Ou seja, os avisos do fim do
sonho que desabou em Setembro de
2008 estavam à muito feitos.

O ciclo da dívida e da
construção além das
necessidades gerou
uma crise que durou,
no mínimo, 7 anos.... no
pressuposto que 2014
marca o seu fim!
Floresce hoje um novo
mercado imobiliário,
ainda pequeno, frágil,
intrigante e com
atores inesperados
e imprevisíveis que
importa congregar.
O que se seguiu é conhecido, mas
apenas dar conta que a destruição
foi tanta entre os “players” do mercado imobiliário, que sete anos se
passaram desde a Conferência da
ULI até ao momento presente, de
expectativa mais positiva.
Mas a natureza é maravilhosa e
nunca nos deixa de surpreender na
sua capacidade de renovação. Neste
processo de renascimento, surge um
novo mercado imobiliário. Peque-

no, frágil, intrigante, desagregado.
Com atores que desconhecíamos.
Famílias que sem alternativas de capital despertam para a reabilitação
urbana. Arquitetos que desafiam a
sua profissão promovendo muitas
pequenas montagens de negócios.
Uma nova classe média chinesa que
descobre o nosso país, finalmente
dando um raio de sol a uma floresta
à muito soterrada pela poeira.
Não há dúvida de que são rebentos verdes que hoje nascem, frágeis, inesperados, imprevisíveis.
Sem capital disponível, regressa o
arrendamento, as parcerias entre
quem tem edifícios e quem sabe
fazer. Redescobrem-se os centros
das cidades.
É neste contexto que se explicam
mais 40 candidaturas ao Prémio
Nacional de Reabilitação Urbana.
A demonstrar que existe vida, atividade dispersa, a florescer. Ficamos
muito satisfeitos em poder dar luz
e demonstrar onde estão os novos
operadores, que a uma nova escala
fazem um novo mercado.
É também com este espírito de
descoberta que surge a iniciativa
da Semana da Reabilitação Urbana. Agregadora, promovendo parcerias, promovendo os centros das
cidades, iluminando os novos atores deste novo mercado imobiliário
que renasce. Um centro de encontro de parcerias, de encontro de
resistentes do passado com novos
profissionais, promovido pela Vida
Imobiliária e Promevi.
Em Lisboa, de 19 a 26 de março
de 2014, fica o convite para testemunhar este milagre da natureza que
se chama Semana da Reabilitação
Urbana!

Diretor da Vida Imobiliária,
sócio da Confidencial
Imobiliário e Diretor IPD
para Portugal e Brasil. agil@
vidaimobiliaria.com
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IMOBILIÁRIO 05 DEZEMBRO 2012 Atualidade 03

Mais de 40 projetos
querem conquistar
Prémio Nacional de
Reabilitação Urbana

a

K&A

Kendall & Associados
Real Estate
MORADIA QUINTA DO LAGO, ALGARVE

APARTAMENTOS NA FOZ, PORTO

Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas
ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que recebeu mais
de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país. O Prémio,
que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março.
CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Ana Tavares

QUINTA NO MINHO

MORADIA NA FOZ, PORTO
O Terreiro do Paço tem nova vida, depois de ter sido reabilitado
to da estreia, o mercado reconhece
e valoriza este prémio, o que muito
nos honra”. Além disso, refere, “é
a prova mais óbvia de que a reabilitação começa a ser generalizada,
e ensinou-nos também que é hoje
desenvolvida numa escala muito diferente daquela que inicialmente
se falava quando pensávamos em
reabilitação urbana”. Na sua opinião, o mercado da reabilitação está atualmente a ser desenvolvido
numa lógica de microescalas, com
muitas intervenções particulares e
de edifício a edifício, mas de facto,
ӎ este novo molde que tem feito
acontecer a reabilitação das cidades
portuguesas”.

A fase que se segue…
No decurso desta semana, a organização do Prémio vai analisar e validar as candidaturas concorrentes,
no âmbito da sua conformidade
ao regulamento, decorrendo de
8 a 28 de fevereiro o período para entrega completa dos dossiers
dos projetos candidatos, que serão
posteriormente a base para a avaliação dos membros que integram
o Júri. André Jordan, Augusto Ma-

teus, Vasco Peixoto de Freitas, Manuel Reis Campos e André Caiado
são as cinco personalidades que
fazem parte do Júri, ao qual cabe a
eleição dos vencedores, conhecidos
a 20 de março num jantar de gala
realizado no âmbito da Semana da
reabilitação Urbana Lisboa 2014, o
qual terá lugar na Sala do Risco, ao
Terreiro do paço.
Além de ser eleito um vencedor
para cada categoria – nomeadamente habitação, escritórios, serviços,
turismo e impacto social -, este ano,
e em homenagem à cidade anfitriã
da Gala, será ainda entregue o prémio para a melhor reabilitação urbana realizada em Lisboa. Existem
ainda menções honrosas para a Melhor Reabilitação inferior a 1000 m²,
a Melhor Intervenção de Restauro e
a Intervenção com Melhor Solução
de Eficiência Energética. Criado em
2013, o Prémio pretende distinguir
as iniciativas de reabilitação urbana
de maior valia para a comunidade
nas suas múltiplas valências, além
de reconhecer e estimular a excelência profissional dos operadores económicos, sociais e autarquias que
protagonizam estas intervenções.

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Mais de 40 projetos de reabilitação
urbana concluídos nos últimos dois
anos (i.e. entre 1 de janeiro de 2012
e 31 de dezembro de 2013) candidataram-se à 2ª edição do Prémio
Nacional de Reabilitação Urbana,
que vai distinguir intervenções de
reabilitação urbana em edifícios de
habitação, de escritórios, de comércio, de turismo, mas também as que
foram realizadas em equipamentos
sociais. O Prémio, que é uma iniciativa conjunta da revista Vida Imobiliária e da Promevi, prova que a
reabilitação urbana está definitivamente a sair também das cidades
de Lisboa, Porto e Coimbra, já que,
para além de projetos de reabilitação realizados nestas três cidades,
concorrem a esta segunda edição,
intervenções realizadas em cidades
como Braga, Setúbal, Leiria, Guimarães, Santarém, Tomar, Mafra, Sintra ou Fátima, entre outras, e que
engrossam para 17 a lista de pontos
do país onde foram desenvolvidos
projetos de reabilitação que pretendem conquistar este Prémio.
Para António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária e responsável pela coordenação desta iniciativa, “o balanço é absolutamente
positivo!”, quer no que concerne o
sucesso da iniciativa quer enquanto prova de que a reabilitação está
definitivamente em marcha. O responsável avança ao Público Imobiliário que o número de candidaturas
rececionadas nesta fase que terminou no passado dia 31 de janeiro,
superou a adesão do ano passado.
“ Sendo a edição de 2013 a primeira, obviamente há sempre o efeito
surpresa por parte dos potenciais
candidatos e isso refletiu-se na receção de mais de 35 candidaturas em
2013, o que para nós foi um número extremamente positivo. Termos
conseguido superar esse número
este ano, prova que, anulado o efei-
04 Atualidade IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014

Convenção Anual da Century 21 celebra
“melhor ano de sempre” em Portugal
Confirmando a máxima que em todas as crises existem oportunidades, em 2013
a Century 21 registou o melhor ano de sempre da sua atividade em Portugal. Uma “vitória”
celebrada na Convenção Anual da rede que decorreu no passado fim-de-semana no Estoril
DR

Susana Correia
O Casino Estoril encheu-se nos dias 1
e 2 de fevereiro para receber os mais
de 700 profissionais que estiveram
reunidos na Convenção Anual Nacional da Century 21, na qual estiveram
representados mais de nove países,
tornando esta edição do maior evento ibérico da rede no “mais internacional de sempre”.
Numa altura em que a captação
de mais compradores internacionais
é assumida como uma das áreas fortes neste mercado, o tema também
esteve em destaque na Convenção,
onde houve espaço para “omentos
de partilha e formação com os melhores profissionais da Century 21
dos EUA, México, Angola, Rússia,
França, Bélgica e Alemanha. “Desta forma conseguimos obter um
benchmark das melhores práticas
dos vários países, potenciar oportunidades de negócio e promover
Portugal para a captação de investidores internacionais”, contou ao
Público Imobiliário o administrador
da Century 21 para Portugal e Espanha, Ricardo Sousa.
A realização deste encontro anual
é já uma tradição e um momento
importante no que diz respeito à

motivação das equipas que operam
o mercado ibérico, como explica o
responsável. “A Convenção anual é
um encontro fundamental para o
universo da Century 21 Portugal”,
tratando-se de um palco privilegiado para a “formação, informação,
partilha de conhecimentos e de celebração”. Além disso, refere, “é na
Convenção Anual que realizamos
um reconhecimento público dos excelentes resultados alcançados pelos nossos colaboradores e coordenamos com as equipas de Portugal e
Espanha a estratégia de 2014”.

Resultados cresceram 14%
no ano passado
Embora um ano difícil para o mercado residencial, foi em 2013 que a rede
Century 21 Portugal registou os seus
melhores resultados de sempre desde a sua estreia em 2005, com uma
faturação de 11,5 milhões de euros
(mais 14% do que os 10,1 milhões registados em 2012). No ano passado, a
rede fechou mais de 5.200 operações
de compra e venda de imóveis (mais 6
% que as 4.900 transações registadas
no ano anterior), com o volume de
negócios de venda mediados a atingir
os 286 milhões de euros, traduzindo um crescimento anual de 14,4%.

ESPECIALISTAS EM LEILÕES
IMOBILIÁRIOS

IMÓVEIS
A PARTIR DE
142€/M 2

VENDA DE IMÓVEIS
COMERCIAIS

AMI: 1827 – Val.: 06/06/2015

PORTO

LISBOA

HOTEL
IPANEMA PARK

CORINTHIA HOTEL
LISBON

RUA DE SERRALVES, 124
PORTO

AV. COLUMBANO BORDALO
PINHEIRO, 105 – LISBOA

22 DE FEVEREIRO
2014 – 15 H

23 DE FEVEREIRO
2014 – 15 H

C O N T A C T O S
LISBOA 21 382 84 60 PORTO 22 608 18 24
geral@euroestates.pt
www.euroestates.pt
www.facebook.com/EuroEstates

Note-se ainda que no ano passado
o preço médio dos imóveis vendidos
pela Century 21 rondou os 100.000
euros, mais 15.000 euros do que a
média verificada em 2012. Já no sector do arrendamento, que foi responsável por 49% das operações
mediadas pela marca, o valor médio
das rendas situou-se em torno dos
500 euros, 25% acima do valor médio de 2012, abaixo dos 400 euros.

O segredo do sucesso
“O ano de 2013 foi bastante desafiante”, reconhece Ricardo Sousa, explicando que “apostamos numa forte
proximidade com a nossa força de
vendas para antecipar as tendências
do mercado, bem como na preparação das nossas equipas para dar respostas às necessidades específicas
dos clientes nesta conjunta”. Para o
efeito, “dotámos as nossas equipas
de formação para segmentos de atuação como o mercado internacional
– os Golden Visa e os inventivos fiscais para residentes não habituais –
a procura de buy-to-let de pequenos
investidores que desviaram as suas
poupanças do sistema financeiro
para o mercado imobiliário”.
Ricardo Sousa destaca ainda “um
aumento da procura dos serviços
de mediação imobiliária, como consequência da maior complexidade
do mercado imobiliário local”. Não
surpreende por isso, que outro aspeto relevante da operação da marca
em 2013 diga respeito a um crescimento na rede nacional de lojas,
que ganhou 11 novos pontos e um
consequente aumento do número
de angariadores. Além disso, revelou, as lojas que já estavam em pleno funcionamento no ano anterior
registaram um crescimento médio
na ordem dos 25%, bem como um
aumento médio de 42% da carteira
de mandatos de confiança dos proprietários.
A expansão da rede é, na verdade,
um dos três vetores sobre os quais assenta o plano estratégico definido para o período de 2013-2016. Atualmente em curso, este plano contempla,
“em primeiro lugar a expansão da
rede, com enfoque especial na região
Norte, Área Metropolitana de Lisboa
e Algarve. Em segundo lugar, o desenvolvimento de equipas, com um
grande foco na seleção, integração e
apoio aos nossos angariadores imobiliários. Queremos trabalhar ape-

Century 21 cresceu 14% em Portugal, disse Ricardo Sousa

Bons ventos de Espanha
para a Century 21
O mercado espanhol, cuja
concessão está atribuída à
equipa da administração da
Century 21 Portugal, “assume
um papel determinante” na
estratégia de internacionalização
da rede, explicou Ricardo
Sousa. Até porque, “Espanha
é claramente uma marca mais
reconhecida internacionalmente,
o que nos irá permitir ser mais
eficazes na captação de clientes
internacionais para a Península
Ibérica”. Atualmente a Century
21 conta com uma rede de 17

lojas e mais de 180 agentes
no país vizinho, distribuídas
pelas províncias de Barcelona,
Canárias, Astúrias e, mais
recentemente, Madrid. Aí, e à
semelhança do que acontece
do lado de cá da fronteira, a
estratégia de crescimento passa
por “potenciar as sinergias e
economias de escala entre as
várias empresas associadas” e
por “rentabilizar uma estrutura
de maior dimensão e mais
profissional, para potenciar a
nossa operação”.

nas com os melhores profissionais e
estamos a investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Por
último, as oportunidades de negócio
que temos que explorar e que exigem
compromisso, formação, segmentação e especialização”, contou o

administrador.
E, “o mercado internacional e os
imóveis não residenciais” são para
Ricardo Sousa duas janelas de oportunidade que a rede pretende aproveitar em 2014 para fazer crescer
ainda mais o seu negócio.
06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014

Comprar para arrendar motivou
30% das vendas de habitação
do Millennium bcp em 2013
O regresso do pequeno aforrador ao mercado imobiliário é evidente. Na carteira do Millennium bcp, a aquisição
de imóveis para posterior arrendamento representou 30% das vendas residenciais e 10% das não residenciais
DR

Análise
Quase um terço das vendas de imóveis habitacionais (cerca de 30%)
concretizadas em 2013 pelo Millennium bpc, considerando quer leilões,
quer períodos de campanhas quer a
mediação tradicional, foram geradas
na motivação de comprar para posteriormente colocar no mercado de
arrendamento, e obter, desta forma,
um rendimento adicional. No segmento não residencial, essa quota
foi de cerca de 10%.
Esta é uma tendência que tem vindo a ganhar corpo nos últimos dois
anos em Portugal, com os pequenos
aforradores a voltarem a olhar para o
imobiliário com uma classe de investimento alternativa para potenciar as
suas poupanças e gerar rendimentos.
Para José Araújo, da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp,
“com a crescente procura de arrendamento por uma faixa etária mais
jovem e também pelas famílias que
optaram por se libertar das suas hipotecas, era natural que os aforradores
diversificassem os seus investimentos”. Aliás, “esta nova procura era
esperada e desejada pelo mercado”,
sublinha, sendo impulsionada por
factores como o aumento dos preços do imobiliário, os baixos níveis
obtidos nas taxas de depósito e uma
lei de arrendamento que veio agilizar os despejos e também permitir
uma atualização do valor das rendas.
Este é um mercado que tem estado
a ser observado com naturalidade,
e no qual o banco considera poder
ter um papel dinamizador, com uma
oferta de imóveis bastante diversificada e com preços muito competitivos, quer nos principais centros
urbanos quer em zonas limítrofes das
grandes cidades. Conforme revelou
José Araújo ao Público Imobiliário,
atualmente o Millennium bcp possui
uma carteira de habitações com as
tipologias mais procuradas para este
tipo de compra e que poderão proporcionar yields atrativas. São mais
de 340 apartamentos de tipologias
T0 a T2, essencialmente localizados
nas zonas limítrofes de cidades como
Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Leiria e
Setúbal, os quais “face aos seus preços de venda, podem proporcionar
yields mais aliciantes do que nos

centros das cidades, onde há menos produto e, por isso, com preços
de venda mais elevados”, sublinha o
responsável. De facto, de acordo com
dados disponibilizados pela Confidencial Imobiliário, pode-se verificar
que o diferencial entre os valores de
renda pedidos nas principais cidades
e os pedidos nos concelhos limítrofes
é menor do que o diferencial entre
os preços das casas (em oferta) para
as mesmas zonas, de onde se pode
pressupor uma taxa de rentabilidade mais elevada no segundo caso.
Isto é, o valor médio de uma casa
em venda por exemplo em Lisboa é
mais do dobro do que é pedido no
Seixal (preços médios de 2.602€/
m2 vs 1.226€/m2, respetivamente),
enquanto que as rendas médias pedidas para casas nos dois concelhos
apresentam um diferencial menor
(9,7€/m2em Lisboa e 5,0€/m2 no Seixal ). Se tomarmos como exemplo os

concelhos do Porto e Gaia, no caso
da habitação em oferta para venda
o diferencial de preços é de 1.573€/
m2 para 1.045€/m2, respetivamente,
e nas rendas pedidas, a comparação
é entre 6,3€/m2 e 4,8€/m2.

Lojas e armazéns também
conquistam investidores
Apesar da habitação ser o segmento
mais dinâmico nesta opção de comprar para arrendar, os imóveis de
usos não residencial têm vindo a conquistar espaço neste mercado. “Começamos a ter um conjunto de investidores que estão a procurar fazer
uma carteira de lojas e armazéns”,
com o objetivo, em muitos casos, de
colocar posteriormente em arrendamento, além de terem uma “expectativa de valorização do mercado”, diz
José Araújo. Também neste segmento, o Millennium tem boas oportunidades, possuindo uma carteira diver-

sificada de lojas em locais centrais
de grandes cidades como Lisboa, Setúbal, Porto, Braga, Aveiro e Leira,
“com preços muito competitivos”.
No total são mais de 200 espaços de
valor inferior a 50.000 euros, sublinha o responsável pela Direção do
Negócio Imobiliário do Millennium
bcp. De facto, também estes imóveis
parecem constituir boas oportunidades para os pequenos aforradores,
devolvendo yields médias de 7,2%
nos armazéns e 7,3% nas lojas, de
acordo com dados da Confidencial
Imobiliário. Nos escritórios, por
exemplo, essa taxa situa-se nos 7,5%.
Adicionalmente, o Millennium bcp
tem neste momento em curso três
ações comerciais ”muito atraentes
para quem procura bons investimentos”, explica José Araújo. E detalha:
“Por um lado, temos o mês das oportunidades e a ação de não residenciais, com parceiros especiais e com

inúmeros imóveis não residenciais
um pouco por todo o país. Adicionalmente arrancamos esta semana
com mais uma campanha aberta
a todos parceiros, clientes e não
clientes de imóveis habitacionais, a
preços imbatíveis”. Para esta última
campanha, as expectativas são muito
positivas, a julgar pelos resultados
de campanhas anteriores. “ Convido todos a irem ao nosso portal e a
não se atrasarem pois, sabemos pelo
passado, que os imóveis, por certo,
poderão ficar quase todos reservados nos primeiros 15 a 30 dias”. Mas
alerta: “há prazos para adquirir e escriturar os imóveis de forma a aproveitar o preço de campanha, como
também o desconto adicional na data
da escritura, pelo que quem quiser
tirar maior partido dela deve estar
já a visitar os imóveis e a procurar
as nossas sucursais e mediadores
envolvidos”, conclui.
IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Oportunidades 07
Oportunidades
Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as
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Habitação - Portugal
Preços das casas crescem ligeiramente no final de 2013
O Índice Confidencial Imobiliário (ICi) apurado para Portugal
Continental fechou 2013 com uma ligeira valorização mensal de
0,4%. A taxa de variação homóloga do indicador alcançou, em
Dezembro, o melhor resultado do ano (-1,3%). Por seu lado, o Índice
de Rendas Ci caiu 0,4% no 3º trimestre de 2013 face ao trimestre
anterior, sendo que a taxa de variação homóloga melhorou entre o
1º e o 3º trimestre de 2013, passando de -2,2% para -0,7%.

Habitação - Portugal Continental
Índice de rendas
Portugal Continental (2005=100)

Valores
promocionais
até 31 de Março
de 2014
Apartamento T3
Refª: 56996
Preço de Campanha: € 45.000
Concelho: Figueira da Foz
Freguesia: Tavarede
Área: 90 m²
Ano: 2001
Classe energética C

112
109
106
103
100
1.º Trim 2006

4.º Trim 2013

Moradia V3
Refª:61334
Preço de Campanha: €139.500
Concelho: Portimão
Freguesia: Mexilhoeira Grande
Área: 153 m²
Ano: 2010
Classe energética B

Índice Confidencial Imobiliário
(2005=100)
115

110

Moradia V5
Refª: 21433
Preço de Campanha: € 415.000
Concelho: Sintra
Freguesia: Sintra – São Pedro de
Penaferrim
Área: 232 m²
Ano: 2000
Classe energética B

105

100

95

1.º Trim 2006

4.º Trim 2013

Ofertas e rendas nos principais concelhos
3.º Trim. de 2013
Compra e Venda
Concelho

Oferta

Arrendamento

Renda média Oferta
Renda média
(euros)/m2/mês
(euros)/m2/mês

Porto

14.611

1573

3540

6,3

Lisboa

11.119

2602

3451

9,7

9493

2076

1833

7,8

11.325

1045

1586

4,8

Cascais
Vila Nova de Gaia
Sintra

8195

1212

1035

5,4

Seixal

6966

1226

935

5,0

Matosinhos

6085

1365

919

6,0

5512

1964

845

7,4

Oeiras

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence,
especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para
profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com
Fonte: Ci/LardoceLar.com

Apartamento T3
Refª: 62611
Preço de Campanha: € 85.700
Concelho: Gondomar
Freguesia: Valbom
Área: 118 m²
Ano: 1997
Classe energética C
40 projetos concorrem a prémio de reabilitação

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40 projetos concorrem a prémio de reabilitação

  • 1. QUARTA-FEIRA 5 FEVEREIRO 2012 www.imobiliario.publico.pt PUBLICIDADE Mais de 40 projetos querem conquistar Prémio Nacional de Reabilitação Urbana Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que recebeu mais de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país. O Prémio, que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março. p.03 Convenção Anual da Century 21 celebra “melhor ano de sempre” em Portugal Em 2013, a Century 21 registou o melhor ano de sempre em Portugal. p.04 CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Comprar para arrendar motivou 30% das vendas de habitação do Millennium bcp em 2013 O regresso do pequeno aforrador ao mercado imobiliário é cada vez mais notado. p.06 PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
  • 2. 02 Opinião IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Imobiliário português reconstroi um mercado normal e equilibrado Luís Lima E screvi em tempos, numa das minhas reflexões públicas sobre este sector, que o imobiliário português oferece-se à procura, de investidores tradicionais e de outros interessados, em muito melhores condições e garantias do que as que são apresentadas por outros mercados imobiliários a regressar à normalidade, como é o caso dos Estados Unidos da America, nomeadamente na Florida. Em Portugal, o stock de imóveis existentes nas zonas onde há procura vai descer significativamente durante o presente ano de 2014 devendo ficar praticamente absorvido na primeira metade de 2015. Está mais do que na hora de relançar o nosso património construído e de ultrapassar o que parece ser uma incapacidade para promovermos esta nossa riqueza. Parte da responsabilidade por este regresso à normalidade em mercados imobiliários que sofreram vicissitudes muito maiores do que o nosso (nomeadamente suportando o rebentamento de enormes bolhas que entre nós não existiram) devese às políticas anti-deflacionistas de alguns bancos centrais, políticas suficientemente inteligentes para, num momento excepcional como o que vivemos terem baixado as taxas de juro de referência até ao valor zero. Paralelamente, o vasto mercado norte-americano, para citar apresentar um exemplo de um país onde deflagrou uma das maiores bolhas imobiliárias de sempre, conseguiu convencer muitos investidores institucionais a comprar grande parte dos stocks imobiliários acumulados para, numa fase inicial, travar a quebra de preços que poderia verificar-se e que, não sendo travada, desvalorizaria um património muito para lá dos ajustamentos que a bolha teria de determinar. Quando possuímos uma oferta tão variada, tão invulgar e de enorme qualidade - que incluem casas solarengas a Norte, quintas em regiões únicas como a Região Demarcada do Douro ou noutras regiões não menos apetecíveis, imóveis centenários em cidades históricas como Lisboa e como o Porto, já reabilitados ou preparados para a reabilitação, sem esquecer uma costa de 700 quilómetros de praias para todos os gostos e preferências climatéricas - quando temos uma oferta destas, que poderá faltar para que o nosso imobiliário se imponha? Alguém duvida que face a uma crise como a que vivemos desde 2008, os investidores mais prudentes fujam das oscilações e incertezas dos investimentos voláteis, como alguns que estiveram no centro da própria crise do sistema financeiro, e procurem mercados mais previsíveis como os mercados imobiliários estabilizados e não especulativos? Neste momento decisivo é realmente importante promover as vantagens que o sector imobiliário oferece em Portugal, completando um puzzle de alguns sinais positivos, e mostrando aos investidores indecisos a segurança dos mercados saudáveis e comprometidos com a sustentabilidade do próprio desenvolvimento. Reconheço, por experiencia própria, que esta tarefa não é fácil e implica meios nem sempre disponíveis como desejaríamos. Mas embora difícil é indispensável para que o imobiliário volte a ser uma das locomotivas da Economia, Presidente da CIMLOP Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa presidente@cimlp.com Nasce um novo imobiliário! O António Gil Machado ciclo da dívida e da construção além das necessidades gerou uma crise que durou, no mínimo, 7 anos.... no pressuposto que 2014 marca o seu fim! Em Janeiro de 2007, a conferência em Paris da ULI – Urban Land Institute resumia num título excecionalmente bem escolhido: “If 12 o’clock is the top of cycle, we are at five or ten minutes to 12”, numa conhecida alusão à fabula da Cindarela. Ou seja, os avisos do fim do sonho que desabou em Setembro de 2008 estavam à muito feitos. O ciclo da dívida e da construção além das necessidades gerou uma crise que durou, no mínimo, 7 anos.... no pressuposto que 2014 marca o seu fim! Floresce hoje um novo mercado imobiliário, ainda pequeno, frágil, intrigante e com atores inesperados e imprevisíveis que importa congregar. O que se seguiu é conhecido, mas apenas dar conta que a destruição foi tanta entre os “players” do mercado imobiliário, que sete anos se passaram desde a Conferência da ULI até ao momento presente, de expectativa mais positiva. Mas a natureza é maravilhosa e nunca nos deixa de surpreender na sua capacidade de renovação. Neste processo de renascimento, surge um novo mercado imobiliário. Peque- no, frágil, intrigante, desagregado. Com atores que desconhecíamos. Famílias que sem alternativas de capital despertam para a reabilitação urbana. Arquitetos que desafiam a sua profissão promovendo muitas pequenas montagens de negócios. Uma nova classe média chinesa que descobre o nosso país, finalmente dando um raio de sol a uma floresta à muito soterrada pela poeira. Não há dúvida de que são rebentos verdes que hoje nascem, frágeis, inesperados, imprevisíveis. Sem capital disponível, regressa o arrendamento, as parcerias entre quem tem edifícios e quem sabe fazer. Redescobrem-se os centros das cidades. É neste contexto que se explicam mais 40 candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. A demonstrar que existe vida, atividade dispersa, a florescer. Ficamos muito satisfeitos em poder dar luz e demonstrar onde estão os novos operadores, que a uma nova escala fazem um novo mercado. É também com este espírito de descoberta que surge a iniciativa da Semana da Reabilitação Urbana. Agregadora, promovendo parcerias, promovendo os centros das cidades, iluminando os novos atores deste novo mercado imobiliário que renasce. Um centro de encontro de parcerias, de encontro de resistentes do passado com novos profissionais, promovido pela Vida Imobiliária e Promevi. Em Lisboa, de 19 a 26 de março de 2014, fica o convite para testemunhar este milagre da natureza que se chama Semana da Reabilitação Urbana! Diretor da Vida Imobiliária, sócio da Confidencial Imobiliário e Diretor IPD para Portugal e Brasil. agil@ vidaimobiliaria.com PUBLICIDADE
  • 3. IMOBILIÁRIO 05 DEZEMBRO 2012 Atualidade 03 Mais de 40 projetos querem conquistar Prémio Nacional de Reabilitação Urbana a K&A Kendall & Associados Real Estate MORADIA QUINTA DO LAGO, ALGARVE APARTAMENTOS NA FOZ, PORTO Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que recebeu mais de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país. O Prémio, que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março. CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Ana Tavares QUINTA NO MINHO MORADIA NA FOZ, PORTO O Terreiro do Paço tem nova vida, depois de ter sido reabilitado to da estreia, o mercado reconhece e valoriza este prémio, o que muito nos honra”. Além disso, refere, “é a prova mais óbvia de que a reabilitação começa a ser generalizada, e ensinou-nos também que é hoje desenvolvida numa escala muito diferente daquela que inicialmente se falava quando pensávamos em reabilitação urbana”. Na sua opinião, o mercado da reabilitação está atualmente a ser desenvolvido numa lógica de microescalas, com muitas intervenções particulares e de edifício a edifício, mas de facto, ”é este novo molde que tem feito acontecer a reabilitação das cidades portuguesas”. A fase que se segue… No decurso desta semana, a organização do Prémio vai analisar e validar as candidaturas concorrentes, no âmbito da sua conformidade ao regulamento, decorrendo de 8 a 28 de fevereiro o período para entrega completa dos dossiers dos projetos candidatos, que serão posteriormente a base para a avaliação dos membros que integram o Júri. André Jordan, Augusto Ma- teus, Vasco Peixoto de Freitas, Manuel Reis Campos e André Caiado são as cinco personalidades que fazem parte do Júri, ao qual cabe a eleição dos vencedores, conhecidos a 20 de março num jantar de gala realizado no âmbito da Semana da reabilitação Urbana Lisboa 2014, o qual terá lugar na Sala do Risco, ao Terreiro do paço. Além de ser eleito um vencedor para cada categoria – nomeadamente habitação, escritórios, serviços, turismo e impacto social -, este ano, e em homenagem à cidade anfitriã da Gala, será ainda entregue o prémio para a melhor reabilitação urbana realizada em Lisboa. Existem ainda menções honrosas para a Melhor Reabilitação inferior a 1000 m², a Melhor Intervenção de Restauro e a Intervenção com Melhor Solução de Eficiência Energética. Criado em 2013, o Prémio pretende distinguir as iniciativas de reabilitação urbana de maior valia para a comunidade nas suas múltiplas valências, além de reconhecer e estimular a excelência profissional dos operadores económicos, sociais e autarquias que protagonizam estas intervenções. PRÉDIO NA BAIXA PORTUENSE PREÇOS SOB CONSULTA K&A - Kendall & Associados Tel.: (+351) 226 183 839 • Tm.: 969 555 910 • Fax: (+351) 226 183 841 ka@kaimobiliaria.com | www.kaimobiliaria.com RESIDENCIAL LAZER HOTÉIS & RESORTS CORPORATE Lic. 6340 AMI Mais de 40 projetos de reabilitação urbana concluídos nos últimos dois anos (i.e. entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013) candidataram-se à 2ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que vai distinguir intervenções de reabilitação urbana em edifícios de habitação, de escritórios, de comércio, de turismo, mas também as que foram realizadas em equipamentos sociais. O Prémio, que é uma iniciativa conjunta da revista Vida Imobiliária e da Promevi, prova que a reabilitação urbana está definitivamente a sair também das cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, já que, para além de projetos de reabilitação realizados nestas três cidades, concorrem a esta segunda edição, intervenções realizadas em cidades como Braga, Setúbal, Leiria, Guimarães, Santarém, Tomar, Mafra, Sintra ou Fátima, entre outras, e que engrossam para 17 a lista de pontos do país onde foram desenvolvidos projetos de reabilitação que pretendem conquistar este Prémio. Para António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária e responsável pela coordenação desta iniciativa, “o balanço é absolutamente positivo!”, quer no que concerne o sucesso da iniciativa quer enquanto prova de que a reabilitação está definitivamente em marcha. O responsável avança ao Público Imobiliário que o número de candidaturas rececionadas nesta fase que terminou no passado dia 31 de janeiro, superou a adesão do ano passado. “ Sendo a edição de 2013 a primeira, obviamente há sempre o efeito surpresa por parte dos potenciais candidatos e isso refletiu-se na receção de mais de 35 candidaturas em 2013, o que para nós foi um número extremamente positivo. Termos conseguido superar esse número este ano, prova que, anulado o efei-
  • 4. 04 Atualidade IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Convenção Anual da Century 21 celebra “melhor ano de sempre” em Portugal Confirmando a máxima que em todas as crises existem oportunidades, em 2013 a Century 21 registou o melhor ano de sempre da sua atividade em Portugal. Uma “vitória” celebrada na Convenção Anual da rede que decorreu no passado fim-de-semana no Estoril DR Susana Correia O Casino Estoril encheu-se nos dias 1 e 2 de fevereiro para receber os mais de 700 profissionais que estiveram reunidos na Convenção Anual Nacional da Century 21, na qual estiveram representados mais de nove países, tornando esta edição do maior evento ibérico da rede no “mais internacional de sempre”. Numa altura em que a captação de mais compradores internacionais é assumida como uma das áreas fortes neste mercado, o tema também esteve em destaque na Convenção, onde houve espaço para “omentos de partilha e formação com os melhores profissionais da Century 21 dos EUA, México, Angola, Rússia, França, Bélgica e Alemanha. “Desta forma conseguimos obter um benchmark das melhores práticas dos vários países, potenciar oportunidades de negócio e promover Portugal para a captação de investidores internacionais”, contou ao Público Imobiliário o administrador da Century 21 para Portugal e Espanha, Ricardo Sousa. A realização deste encontro anual é já uma tradição e um momento importante no que diz respeito à motivação das equipas que operam o mercado ibérico, como explica o responsável. “A Convenção anual é um encontro fundamental para o universo da Century 21 Portugal”, tratando-se de um palco privilegiado para a “formação, informação, partilha de conhecimentos e de celebração”. Além disso, refere, “é na Convenção Anual que realizamos um reconhecimento público dos excelentes resultados alcançados pelos nossos colaboradores e coordenamos com as equipas de Portugal e Espanha a estratégia de 2014”. Resultados cresceram 14% no ano passado Embora um ano difícil para o mercado residencial, foi em 2013 que a rede Century 21 Portugal registou os seus melhores resultados de sempre desde a sua estreia em 2005, com uma faturação de 11,5 milhões de euros (mais 14% do que os 10,1 milhões registados em 2012). No ano passado, a rede fechou mais de 5.200 operações de compra e venda de imóveis (mais 6 % que as 4.900 transações registadas no ano anterior), com o volume de negócios de venda mediados a atingir os 286 milhões de euros, traduzindo um crescimento anual de 14,4%. ESPECIALISTAS EM LEILÕES IMOBILIÁRIOS IMÓVEIS A PARTIR DE 142€/M 2 VENDA DE IMÓVEIS COMERCIAIS AMI: 1827 – Val.: 06/06/2015 PORTO LISBOA HOTEL IPANEMA PARK CORINTHIA HOTEL LISBON RUA DE SERRALVES, 124 PORTO AV. COLUMBANO BORDALO PINHEIRO, 105 – LISBOA 22 DE FEVEREIRO 2014 – 15 H 23 DE FEVEREIRO 2014 – 15 H C O N T A C T O S LISBOA 21 382 84 60 PORTO 22 608 18 24 geral@euroestates.pt www.euroestates.pt www.facebook.com/EuroEstates Note-se ainda que no ano passado o preço médio dos imóveis vendidos pela Century 21 rondou os 100.000 euros, mais 15.000 euros do que a média verificada em 2012. Já no sector do arrendamento, que foi responsável por 49% das operações mediadas pela marca, o valor médio das rendas situou-se em torno dos 500 euros, 25% acima do valor médio de 2012, abaixo dos 400 euros. O segredo do sucesso “O ano de 2013 foi bastante desafiante”, reconhece Ricardo Sousa, explicando que “apostamos numa forte proximidade com a nossa força de vendas para antecipar as tendências do mercado, bem como na preparação das nossas equipas para dar respostas às necessidades específicas dos clientes nesta conjunta”. Para o efeito, “dotámos as nossas equipas de formação para segmentos de atuação como o mercado internacional – os Golden Visa e os inventivos fiscais para residentes não habituais – a procura de buy-to-let de pequenos investidores que desviaram as suas poupanças do sistema financeiro para o mercado imobiliário”. Ricardo Sousa destaca ainda “um aumento da procura dos serviços de mediação imobiliária, como consequência da maior complexidade do mercado imobiliário local”. Não surpreende por isso, que outro aspeto relevante da operação da marca em 2013 diga respeito a um crescimento na rede nacional de lojas, que ganhou 11 novos pontos e um consequente aumento do número de angariadores. Além disso, revelou, as lojas que já estavam em pleno funcionamento no ano anterior registaram um crescimento médio na ordem dos 25%, bem como um aumento médio de 42% da carteira de mandatos de confiança dos proprietários. A expansão da rede é, na verdade, um dos três vetores sobre os quais assenta o plano estratégico definido para o período de 2013-2016. Atualmente em curso, este plano contempla, “em primeiro lugar a expansão da rede, com enfoque especial na região Norte, Área Metropolitana de Lisboa e Algarve. Em segundo lugar, o desenvolvimento de equipas, com um grande foco na seleção, integração e apoio aos nossos angariadores imobiliários. Queremos trabalhar ape- Century 21 cresceu 14% em Portugal, disse Ricardo Sousa Bons ventos de Espanha para a Century 21 O mercado espanhol, cuja concessão está atribuída à equipa da administração da Century 21 Portugal, “assume um papel determinante” na estratégia de internacionalização da rede, explicou Ricardo Sousa. Até porque, “Espanha é claramente uma marca mais reconhecida internacionalmente, o que nos irá permitir ser mais eficazes na captação de clientes internacionais para a Península Ibérica”. Atualmente a Century 21 conta com uma rede de 17 lojas e mais de 180 agentes no país vizinho, distribuídas pelas províncias de Barcelona, Canárias, Astúrias e, mais recentemente, Madrid. Aí, e à semelhança do que acontece do lado de cá da fronteira, a estratégia de crescimento passa por “potenciar as sinergias e economias de escala entre as várias empresas associadas” e por “rentabilizar uma estrutura de maior dimensão e mais profissional, para potenciar a nossa operação”. nas com os melhores profissionais e estamos a investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Por último, as oportunidades de negócio que temos que explorar e que exigem compromisso, formação, segmentação e especialização”, contou o administrador. E, “o mercado internacional e os imóveis não residenciais” são para Ricardo Sousa duas janelas de oportunidade que a rede pretende aproveitar em 2014 para fazer crescer ainda mais o seu negócio.
  • 5.
  • 6. 06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Comprar para arrendar motivou 30% das vendas de habitação do Millennium bcp em 2013 O regresso do pequeno aforrador ao mercado imobiliário é evidente. Na carteira do Millennium bcp, a aquisição de imóveis para posterior arrendamento representou 30% das vendas residenciais e 10% das não residenciais DR Análise Quase um terço das vendas de imóveis habitacionais (cerca de 30%) concretizadas em 2013 pelo Millennium bpc, considerando quer leilões, quer períodos de campanhas quer a mediação tradicional, foram geradas na motivação de comprar para posteriormente colocar no mercado de arrendamento, e obter, desta forma, um rendimento adicional. No segmento não residencial, essa quota foi de cerca de 10%. Esta é uma tendência que tem vindo a ganhar corpo nos últimos dois anos em Portugal, com os pequenos aforradores a voltarem a olhar para o imobiliário com uma classe de investimento alternativa para potenciar as suas poupanças e gerar rendimentos. Para José Araújo, da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, “com a crescente procura de arrendamento por uma faixa etária mais jovem e também pelas famílias que optaram por se libertar das suas hipotecas, era natural que os aforradores diversificassem os seus investimentos”. Aliás, “esta nova procura era esperada e desejada pelo mercado”, sublinha, sendo impulsionada por factores como o aumento dos preços do imobiliário, os baixos níveis obtidos nas taxas de depósito e uma lei de arrendamento que veio agilizar os despejos e também permitir uma atualização do valor das rendas. Este é um mercado que tem estado a ser observado com naturalidade, e no qual o banco considera poder ter um papel dinamizador, com uma oferta de imóveis bastante diversificada e com preços muito competitivos, quer nos principais centros urbanos quer em zonas limítrofes das grandes cidades. Conforme revelou José Araújo ao Público Imobiliário, atualmente o Millennium bcp possui uma carteira de habitações com as tipologias mais procuradas para este tipo de compra e que poderão proporcionar yields atrativas. São mais de 340 apartamentos de tipologias T0 a T2, essencialmente localizados nas zonas limítrofes de cidades como Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Leiria e Setúbal, os quais “face aos seus preços de venda, podem proporcionar yields mais aliciantes do que nos centros das cidades, onde há menos produto e, por isso, com preços de venda mais elevados”, sublinha o responsável. De facto, de acordo com dados disponibilizados pela Confidencial Imobiliário, pode-se verificar que o diferencial entre os valores de renda pedidos nas principais cidades e os pedidos nos concelhos limítrofes é menor do que o diferencial entre os preços das casas (em oferta) para as mesmas zonas, de onde se pode pressupor uma taxa de rentabilidade mais elevada no segundo caso. Isto é, o valor médio de uma casa em venda por exemplo em Lisboa é mais do dobro do que é pedido no Seixal (preços médios de 2.602€/ m2 vs 1.226€/m2, respetivamente), enquanto que as rendas médias pedidas para casas nos dois concelhos apresentam um diferencial menor (9,7€/m2em Lisboa e 5,0€/m2 no Seixal ). Se tomarmos como exemplo os concelhos do Porto e Gaia, no caso da habitação em oferta para venda o diferencial de preços é de 1.573€/ m2 para 1.045€/m2, respetivamente, e nas rendas pedidas, a comparação é entre 6,3€/m2 e 4,8€/m2. Lojas e armazéns também conquistam investidores Apesar da habitação ser o segmento mais dinâmico nesta opção de comprar para arrendar, os imóveis de usos não residencial têm vindo a conquistar espaço neste mercado. “Começamos a ter um conjunto de investidores que estão a procurar fazer uma carteira de lojas e armazéns”, com o objetivo, em muitos casos, de colocar posteriormente em arrendamento, além de terem uma “expectativa de valorização do mercado”, diz José Araújo. Também neste segmento, o Millennium tem boas oportunidades, possuindo uma carteira diver- sificada de lojas em locais centrais de grandes cidades como Lisboa, Setúbal, Porto, Braga, Aveiro e Leira, “com preços muito competitivos”. No total são mais de 200 espaços de valor inferior a 50.000 euros, sublinha o responsável pela Direção do Negócio Imobiliário do Millennium bcp. De facto, também estes imóveis parecem constituir boas oportunidades para os pequenos aforradores, devolvendo yields médias de 7,2% nos armazéns e 7,3% nas lojas, de acordo com dados da Confidencial Imobiliário. Nos escritórios, por exemplo, essa taxa situa-se nos 7,5%. Adicionalmente, o Millennium bcp tem neste momento em curso três ações comerciais ”muito atraentes para quem procura bons investimentos”, explica José Araújo. E detalha: “Por um lado, temos o mês das oportunidades e a ação de não residenciais, com parceiros especiais e com inúmeros imóveis não residenciais um pouco por todo o país. Adicionalmente arrancamos esta semana com mais uma campanha aberta a todos parceiros, clientes e não clientes de imóveis habitacionais, a preços imbatíveis”. Para esta última campanha, as expectativas são muito positivas, a julgar pelos resultados de campanhas anteriores. “ Convido todos a irem ao nosso portal e a não se atrasarem pois, sabemos pelo passado, que os imóveis, por certo, poderão ficar quase todos reservados nos primeiros 15 a 30 dias”. Mas alerta: “há prazos para adquirir e escriturar os imóveis de forma a aproveitar o preço de campanha, como também o desconto adicional na data da escritura, pelo que quem quiser tirar maior partido dela deve estar já a visitar os imóveis e a procurar as nossas sucursais e mediadores envolvidos”, conclui.
  • 7. IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Oportunidades 07 Oportunidades Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA. Habitação - Portugal Preços das casas crescem ligeiramente no final de 2013 O Índice Confidencial Imobiliário (ICi) apurado para Portugal Continental fechou 2013 com uma ligeira valorização mensal de 0,4%. A taxa de variação homóloga do indicador alcançou, em Dezembro, o melhor resultado do ano (-1,3%). Por seu lado, o Índice de Rendas Ci caiu 0,4% no 3º trimestre de 2013 face ao trimestre anterior, sendo que a taxa de variação homóloga melhorou entre o 1º e o 3º trimestre de 2013, passando de -2,2% para -0,7%. Habitação - Portugal Continental Índice de rendas Portugal Continental (2005=100) Valores promocionais até 31 de Março de 2014 Apartamento T3 Refª: 56996 Preço de Campanha: € 45.000 Concelho: Figueira da Foz Freguesia: Tavarede Área: 90 m² Ano: 2001 Classe energética C 112 109 106 103 100 1.º Trim 2006 4.º Trim 2013 Moradia V3 Refª:61334 Preço de Campanha: €139.500 Concelho: Portimão Freguesia: Mexilhoeira Grande Área: 153 m² Ano: 2010 Classe energética B Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) 115 110 Moradia V5 Refª: 21433 Preço de Campanha: € 415.000 Concelho: Sintra Freguesia: Sintra – São Pedro de Penaferrim Área: 232 m² Ano: 2000 Classe energética B 105 100 95 1.º Trim 2006 4.º Trim 2013 Ofertas e rendas nos principais concelhos 3.º Trim. de 2013 Compra e Venda Concelho Oferta Arrendamento Renda média Oferta Renda média (euros)/m2/mês (euros)/m2/mês Porto 14.611 1573 3540 6,3 Lisboa 11.119 2602 3451 9,7 9493 2076 1833 7,8 11.325 1045 1586 4,8 Cascais Vila Nova de Gaia Sintra 8195 1212 1035 5,4 Seixal 6966 1226 935 5,0 Matosinhos 6085 1365 919 6,0 5512 1964 845 7,4 Oeiras A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com Fonte: Ci/LardoceLar.com Apartamento T3 Refª: 62611 Preço de Campanha: € 85.700 Concelho: Gondomar Freguesia: Valbom Área: 118 m² Ano: 1997 Classe energética C