Guía con consejos y trucos para vender más fácil tu casa.
40 projetos concorrem a prémio de reabilitação
1. QUARTA-FEIRA 5 FEVEREIRO 2012 www.imobiliario.publico.pt
PUBLICIDADE
Mais de 40 projetos querem
conquistar Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana
Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas ao Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana, que recebeu mais de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país.
O Prémio, que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março. p.03
Convenção
Anual da
Century 21
celebra “melhor
ano de sempre”
em Portugal
Em 2013, a Century
21 registou o melhor
ano de sempre em
Portugal. p.04
CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Comprar
para arrendar
motivou 30%
das vendas de
habitação do
Millennium bcp
em 2013
O regresso do
pequeno aforrador
ao mercado
imobiliário é cada vez
mais notado. p.06
PUBLICIDADE
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
2. 02 Opinião IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014
Imobiliário português
reconstroi um mercado
normal e equilibrado
Luís Lima
E
screvi em tempos, numa
das minhas reflexões públicas sobre este sector,
que o imobiliário português oferece-se à procura, de investidores tradicionais e de
outros interessados, em muito melhores condições e garantias do que
as que são apresentadas por outros
mercados imobiliários a regressar
à normalidade, como é o caso dos
Estados Unidos da America, nomeadamente na Florida.
Em Portugal, o stock de imóveis
existentes nas zonas onde há procura vai descer significativamente
durante o presente ano de 2014 devendo ficar praticamente absorvido
na primeira metade de 2015. Está
mais do que na hora de relançar o
nosso património construído e de
ultrapassar o que parece ser uma
incapacidade para promovermos
esta nossa riqueza.
Parte da responsabilidade por este regresso à normalidade em mercados imobiliários que sofreram vicissitudes muito maiores do que o
nosso (nomeadamente suportando
o rebentamento de enormes bolhas
que entre nós não existiram) devese às políticas anti-deflacionistas de
alguns bancos centrais, políticas
suficientemente inteligentes para,
num momento excepcional como
o que vivemos terem baixado as
taxas de juro de referência até ao
valor zero.
Paralelamente, o vasto mercado
norte-americano, para citar apresentar um exemplo de um país onde
deflagrou uma das maiores bolhas
imobiliárias de sempre, conseguiu
convencer muitos investidores institucionais a comprar grande parte
dos stocks imobiliários acumulados para, numa fase inicial, travar
a quebra de preços que poderia
verificar-se e que, não sendo travada, desvalorizaria um património
muito para lá dos ajustamentos que
a bolha teria de determinar.
Quando possuímos uma oferta tão variada, tão invulgar e de
enorme qualidade - que incluem
casas solarengas a Norte, quintas
em regiões únicas como a Região
Demarcada do Douro ou noutras
regiões não menos apetecíveis,
imóveis centenários em cidades
históricas como Lisboa e como o
Porto, já reabilitados ou preparados
para a reabilitação, sem esquecer
uma costa de 700 quilómetros de
praias para todos os gostos e preferências climatéricas - quando temos uma oferta destas, que poderá
faltar para que o nosso imobiliário
se imponha?
Alguém duvida que face a uma
crise como a que vivemos desde
2008, os investidores mais prudentes fujam das oscilações e incertezas dos investimentos voláteis, como alguns que estiveram no
centro da própria crise do sistema
financeiro, e procurem mercados
mais previsíveis como os mercados
imobiliários estabilizados e não especulativos?
Neste momento decisivo é realmente importante promover as
vantagens que o sector imobiliário
oferece em Portugal, completando
um puzzle de alguns sinais positivos, e mostrando aos investidores
indecisos a segurança dos mercados saudáveis e comprometidos
com a sustentabilidade do próprio
desenvolvimento.
Reconheço, por experiencia própria, que esta tarefa não é fácil e
implica meios nem sempre disponíveis como desejaríamos. Mas embora difícil é indispensável para que
o imobiliário volte a ser uma das
locomotivas da Economia,
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e
do Imobiliário de Língua Oficial
Portuguesa
presidente@cimlp.com
Nasce um novo imobiliário!
O
António Gil
Machado
ciclo da dívida e da
construção além das
necessidades gerou
uma crise que durou, no mínimo, 7
anos.... no pressuposto que 2014
marca o seu fim!
Em Janeiro de 2007, a conferência em Paris da ULI – Urban Land
Institute resumia num título excecionalmente bem escolhido: “If 12
o’clock is the top of cycle, we are
at five or ten minutes to 12”, numa
conhecida alusão à fabula da Cindarela. Ou seja, os avisos do fim do
sonho que desabou em Setembro de
2008 estavam à muito feitos.
O ciclo da dívida e da
construção além das
necessidades gerou
uma crise que durou,
no mínimo, 7 anos.... no
pressuposto que 2014
marca o seu fim!
Floresce hoje um novo
mercado imobiliário,
ainda pequeno, frágil,
intrigante e com
atores inesperados
e imprevisíveis que
importa congregar.
O que se seguiu é conhecido, mas
apenas dar conta que a destruição
foi tanta entre os “players” do mercado imobiliário, que sete anos se
passaram desde a Conferência da
ULI até ao momento presente, de
expectativa mais positiva.
Mas a natureza é maravilhosa e
nunca nos deixa de surpreender na
sua capacidade de renovação. Neste
processo de renascimento, surge um
novo mercado imobiliário. Peque-
no, frágil, intrigante, desagregado.
Com atores que desconhecíamos.
Famílias que sem alternativas de capital despertam para a reabilitação
urbana. Arquitetos que desafiam a
sua profissão promovendo muitas
pequenas montagens de negócios.
Uma nova classe média chinesa que
descobre o nosso país, finalmente
dando um raio de sol a uma floresta
à muito soterrada pela poeira.
Não há dúvida de que são rebentos verdes que hoje nascem, frágeis, inesperados, imprevisíveis.
Sem capital disponível, regressa o
arrendamento, as parcerias entre
quem tem edifícios e quem sabe
fazer. Redescobrem-se os centros
das cidades.
É neste contexto que se explicam
mais 40 candidaturas ao Prémio
Nacional de Reabilitação Urbana.
A demonstrar que existe vida, atividade dispersa, a florescer. Ficamos
muito satisfeitos em poder dar luz
e demonstrar onde estão os novos
operadores, que a uma nova escala
fazem um novo mercado.
É também com este espírito de
descoberta que surge a iniciativa
da Semana da Reabilitação Urbana. Agregadora, promovendo parcerias, promovendo os centros das
cidades, iluminando os novos atores deste novo mercado imobiliário
que renasce. Um centro de encontro de parcerias, de encontro de
resistentes do passado com novos
profissionais, promovido pela Vida
Imobiliária e Promevi.
Em Lisboa, de 19 a 26 de março
de 2014, fica o convite para testemunhar este milagre da natureza que
se chama Semana da Reabilitação
Urbana!
Diretor da Vida Imobiliária,
sócio da Confidencial
Imobiliário e Diretor IPD
para Portugal e Brasil. agil@
vidaimobiliaria.com
PUBLICIDADE
3. IMOBILIÁRIO 05 DEZEMBRO 2012 Atualidade 03
Mais de 40 projetos
querem conquistar
Prémio Nacional de
Reabilitação Urbana
a
K&A
Kendall & Associados
Real Estate
MORADIA QUINTA DO LAGO, ALGARVE
APARTAMENTOS NA FOZ, PORTO
Fecharam na passada sexta-feira, 31 de janeiro, as candidaturas
ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, que recebeu mais
de 40 projetos de 17 pontos diferentes do país. O Prémio,
que assinala a 2ª edição, é entregue a 20 de março.
CML - CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Ana Tavares
QUINTA NO MINHO
MORADIA NA FOZ, PORTO
O Terreiro do Paço tem nova vida, depois de ter sido reabilitado
to da estreia, o mercado reconhece
e valoriza este prémio, o que muito
nos honra”. Além disso, refere, “é
a prova mais óbvia de que a reabilitação começa a ser generalizada,
e ensinou-nos também que é hoje
desenvolvida numa escala muito diferente daquela que inicialmente
se falava quando pensávamos em
reabilitação urbana”. Na sua opinião, o mercado da reabilitação está atualmente a ser desenvolvido
numa lógica de microescalas, com
muitas intervenções particulares e
de edifício a edifício, mas de facto,
ӎ este novo molde que tem feito
acontecer a reabilitação das cidades
portuguesas”.
A fase que se segue…
No decurso desta semana, a organização do Prémio vai analisar e validar as candidaturas concorrentes,
no âmbito da sua conformidade
ao regulamento, decorrendo de
8 a 28 de fevereiro o período para entrega completa dos dossiers
dos projetos candidatos, que serão
posteriormente a base para a avaliação dos membros que integram
o Júri. André Jordan, Augusto Ma-
teus, Vasco Peixoto de Freitas, Manuel Reis Campos e André Caiado
são as cinco personalidades que
fazem parte do Júri, ao qual cabe a
eleição dos vencedores, conhecidos
a 20 de março num jantar de gala
realizado no âmbito da Semana da
reabilitação Urbana Lisboa 2014, o
qual terá lugar na Sala do Risco, ao
Terreiro do paço.
Além de ser eleito um vencedor
para cada categoria – nomeadamente habitação, escritórios, serviços,
turismo e impacto social -, este ano,
e em homenagem à cidade anfitriã
da Gala, será ainda entregue o prémio para a melhor reabilitação urbana realizada em Lisboa. Existem
ainda menções honrosas para a Melhor Reabilitação inferior a 1000 m²,
a Melhor Intervenção de Restauro e
a Intervenção com Melhor Solução
de Eficiência Energética. Criado em
2013, o Prémio pretende distinguir
as iniciativas de reabilitação urbana
de maior valia para a comunidade
nas suas múltiplas valências, além
de reconhecer e estimular a excelência profissional dos operadores económicos, sociais e autarquias que
protagonizam estas intervenções.
PRÉDIO NA BAIXA PORTUENSE
PREÇOS SOB CONSULTA
K&A - Kendall & Associados
Tel.: (+351) 226 183 839 • Tm.: 969 555 910 • Fax: (+351) 226 183 841
ka@kaimobiliaria.com | www.kaimobiliaria.com
RESIDENCIAL
LAZER
HOTÉIS & RESORTS
CORPORATE
Lic. 6340 AMI
Mais de 40 projetos de reabilitação
urbana concluídos nos últimos dois
anos (i.e. entre 1 de janeiro de 2012
e 31 de dezembro de 2013) candidataram-se à 2ª edição do Prémio
Nacional de Reabilitação Urbana,
que vai distinguir intervenções de
reabilitação urbana em edifícios de
habitação, de escritórios, de comércio, de turismo, mas também as que
foram realizadas em equipamentos
sociais. O Prémio, que é uma iniciativa conjunta da revista Vida Imobiliária e da Promevi, prova que a
reabilitação urbana está definitivamente a sair também das cidades
de Lisboa, Porto e Coimbra, já que,
para além de projetos de reabilitação realizados nestas três cidades,
concorrem a esta segunda edição,
intervenções realizadas em cidades
como Braga, Setúbal, Leiria, Guimarães, Santarém, Tomar, Mafra, Sintra ou Fátima, entre outras, e que
engrossam para 17 a lista de pontos
do país onde foram desenvolvidos
projetos de reabilitação que pretendem conquistar este Prémio.
Para António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária e responsável pela coordenação desta iniciativa, “o balanço é absolutamente
positivo!”, quer no que concerne o
sucesso da iniciativa quer enquanto prova de que a reabilitação está
definitivamente em marcha. O responsável avança ao Público Imobiliário que o número de candidaturas
rececionadas nesta fase que terminou no passado dia 31 de janeiro,
superou a adesão do ano passado.
“ Sendo a edição de 2013 a primeira, obviamente há sempre o efeito
surpresa por parte dos potenciais
candidatos e isso refletiu-se na receção de mais de 35 candidaturas em
2013, o que para nós foi um número extremamente positivo. Termos
conseguido superar esse número
este ano, prova que, anulado o efei-
4. 04 Atualidade IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014
Convenção Anual da Century 21 celebra
“melhor ano de sempre” em Portugal
Confirmando a máxima que em todas as crises existem oportunidades, em 2013
a Century 21 registou o melhor ano de sempre da sua atividade em Portugal. Uma “vitória”
celebrada na Convenção Anual da rede que decorreu no passado fim-de-semana no Estoril
DR
Susana Correia
O Casino Estoril encheu-se nos dias 1
e 2 de fevereiro para receber os mais
de 700 profissionais que estiveram
reunidos na Convenção Anual Nacional da Century 21, na qual estiveram
representados mais de nove países,
tornando esta edição do maior evento ibérico da rede no “mais internacional de sempre”.
Numa altura em que a captação
de mais compradores internacionais
é assumida como uma das áreas fortes neste mercado, o tema também
esteve em destaque na Convenção,
onde houve espaço para “omentos
de partilha e formação com os melhores profissionais da Century 21
dos EUA, México, Angola, Rússia,
França, Bélgica e Alemanha. “Desta forma conseguimos obter um
benchmark das melhores práticas
dos vários países, potenciar oportunidades de negócio e promover
Portugal para a captação de investidores internacionais”, contou ao
Público Imobiliário o administrador
da Century 21 para Portugal e Espanha, Ricardo Sousa.
A realização deste encontro anual
é já uma tradição e um momento
importante no que diz respeito à
motivação das equipas que operam
o mercado ibérico, como explica o
responsável. “A Convenção anual é
um encontro fundamental para o
universo da Century 21 Portugal”,
tratando-se de um palco privilegiado para a “formação, informação,
partilha de conhecimentos e de celebração”. Além disso, refere, “é na
Convenção Anual que realizamos
um reconhecimento público dos excelentes resultados alcançados pelos nossos colaboradores e coordenamos com as equipas de Portugal e
Espanha a estratégia de 2014”.
Resultados cresceram 14%
no ano passado
Embora um ano difícil para o mercado residencial, foi em 2013 que a rede
Century 21 Portugal registou os seus
melhores resultados de sempre desde a sua estreia em 2005, com uma
faturação de 11,5 milhões de euros
(mais 14% do que os 10,1 milhões registados em 2012). No ano passado, a
rede fechou mais de 5.200 operações
de compra e venda de imóveis (mais 6
% que as 4.900 transações registadas
no ano anterior), com o volume de
negócios de venda mediados a atingir
os 286 milhões de euros, traduzindo um crescimento anual de 14,4%.
ESPECIALISTAS EM LEILÕES
IMOBILIÁRIOS
IMÓVEIS
A PARTIR DE
142€/M 2
VENDA DE IMÓVEIS
COMERCIAIS
AMI: 1827 – Val.: 06/06/2015
PORTO
LISBOA
HOTEL
IPANEMA PARK
CORINTHIA HOTEL
LISBON
RUA DE SERRALVES, 124
PORTO
AV. COLUMBANO BORDALO
PINHEIRO, 105 – LISBOA
22 DE FEVEREIRO
2014 – 15 H
23 DE FEVEREIRO
2014 – 15 H
C O N T A C T O S
LISBOA 21 382 84 60 PORTO 22 608 18 24
geral@euroestates.pt
www.euroestates.pt
www.facebook.com/EuroEstates
Note-se ainda que no ano passado
o preço médio dos imóveis vendidos
pela Century 21 rondou os 100.000
euros, mais 15.000 euros do que a
média verificada em 2012. Já no sector do arrendamento, que foi responsável por 49% das operações
mediadas pela marca, o valor médio
das rendas situou-se em torno dos
500 euros, 25% acima do valor médio de 2012, abaixo dos 400 euros.
O segredo do sucesso
“O ano de 2013 foi bastante desafiante”, reconhece Ricardo Sousa, explicando que “apostamos numa forte
proximidade com a nossa força de
vendas para antecipar as tendências
do mercado, bem como na preparação das nossas equipas para dar respostas às necessidades específicas
dos clientes nesta conjunta”. Para o
efeito, “dotámos as nossas equipas
de formação para segmentos de atuação como o mercado internacional
– os Golden Visa e os inventivos fiscais para residentes não habituais –
a procura de buy-to-let de pequenos
investidores que desviaram as suas
poupanças do sistema financeiro
para o mercado imobiliário”.
Ricardo Sousa destaca ainda “um
aumento da procura dos serviços
de mediação imobiliária, como consequência da maior complexidade
do mercado imobiliário local”. Não
surpreende por isso, que outro aspeto relevante da operação da marca
em 2013 diga respeito a um crescimento na rede nacional de lojas,
que ganhou 11 novos pontos e um
consequente aumento do número
de angariadores. Além disso, revelou, as lojas que já estavam em pleno funcionamento no ano anterior
registaram um crescimento médio
na ordem dos 25%, bem como um
aumento médio de 42% da carteira
de mandatos de confiança dos proprietários.
A expansão da rede é, na verdade,
um dos três vetores sobre os quais assenta o plano estratégico definido para o período de 2013-2016. Atualmente em curso, este plano contempla,
“em primeiro lugar a expansão da
rede, com enfoque especial na região
Norte, Área Metropolitana de Lisboa
e Algarve. Em segundo lugar, o desenvolvimento de equipas, com um
grande foco na seleção, integração e
apoio aos nossos angariadores imobiliários. Queremos trabalhar ape-
Century 21 cresceu 14% em Portugal, disse Ricardo Sousa
Bons ventos de Espanha
para a Century 21
O mercado espanhol, cuja
concessão está atribuída à
equipa da administração da
Century 21 Portugal, “assume
um papel determinante” na
estratégia de internacionalização
da rede, explicou Ricardo
Sousa. Até porque, “Espanha
é claramente uma marca mais
reconhecida internacionalmente,
o que nos irá permitir ser mais
eficazes na captação de clientes
internacionais para a Península
Ibérica”. Atualmente a Century
21 conta com uma rede de 17
lojas e mais de 180 agentes
no país vizinho, distribuídas
pelas províncias de Barcelona,
Canárias, Astúrias e, mais
recentemente, Madrid. Aí, e à
semelhança do que acontece
do lado de cá da fronteira, a
estratégia de crescimento passa
por “potenciar as sinergias e
economias de escala entre as
várias empresas associadas” e
por “rentabilizar uma estrutura
de maior dimensão e mais
profissional, para potenciar a
nossa operação”.
nas com os melhores profissionais e
estamos a investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Por
último, as oportunidades de negócio
que temos que explorar e que exigem
compromisso, formação, segmentação e especialização”, contou o
administrador.
E, “o mercado internacional e os
imóveis não residenciais” são para
Ricardo Sousa duas janelas de oportunidade que a rede pretende aproveitar em 2014 para fazer crescer
ainda mais o seu negócio.
5.
6. 06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014
Comprar para arrendar motivou
30% das vendas de habitação
do Millennium bcp em 2013
O regresso do pequeno aforrador ao mercado imobiliário é evidente. Na carteira do Millennium bcp, a aquisição
de imóveis para posterior arrendamento representou 30% das vendas residenciais e 10% das não residenciais
DR
Análise
Quase um terço das vendas de imóveis habitacionais (cerca de 30%)
concretizadas em 2013 pelo Millennium bpc, considerando quer leilões,
quer períodos de campanhas quer a
mediação tradicional, foram geradas
na motivação de comprar para posteriormente colocar no mercado de
arrendamento, e obter, desta forma,
um rendimento adicional. No segmento não residencial, essa quota
foi de cerca de 10%.
Esta é uma tendência que tem vindo a ganhar corpo nos últimos dois
anos em Portugal, com os pequenos
aforradores a voltarem a olhar para o
imobiliário com uma classe de investimento alternativa para potenciar as
suas poupanças e gerar rendimentos.
Para José Araújo, da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp,
“com a crescente procura de arrendamento por uma faixa etária mais
jovem e também pelas famílias que
optaram por se libertar das suas hipotecas, era natural que os aforradores
diversificassem os seus investimentos”. Aliás, “esta nova procura era
esperada e desejada pelo mercado”,
sublinha, sendo impulsionada por
factores como o aumento dos preços do imobiliário, os baixos níveis
obtidos nas taxas de depósito e uma
lei de arrendamento que veio agilizar os despejos e também permitir
uma atualização do valor das rendas.
Este é um mercado que tem estado
a ser observado com naturalidade,
e no qual o banco considera poder
ter um papel dinamizador, com uma
oferta de imóveis bastante diversificada e com preços muito competitivos, quer nos principais centros
urbanos quer em zonas limítrofes das
grandes cidades. Conforme revelou
José Araújo ao Público Imobiliário,
atualmente o Millennium bcp possui
uma carteira de habitações com as
tipologias mais procuradas para este
tipo de compra e que poderão proporcionar yields atrativas. São mais
de 340 apartamentos de tipologias
T0 a T2, essencialmente localizados
nas zonas limítrofes de cidades como
Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Leiria e
Setúbal, os quais “face aos seus preços de venda, podem proporcionar
yields mais aliciantes do que nos
centros das cidades, onde há menos produto e, por isso, com preços
de venda mais elevados”, sublinha o
responsável. De facto, de acordo com
dados disponibilizados pela Confidencial Imobiliário, pode-se verificar
que o diferencial entre os valores de
renda pedidos nas principais cidades
e os pedidos nos concelhos limítrofes
é menor do que o diferencial entre
os preços das casas (em oferta) para
as mesmas zonas, de onde se pode
pressupor uma taxa de rentabilidade mais elevada no segundo caso.
Isto é, o valor médio de uma casa
em venda por exemplo em Lisboa é
mais do dobro do que é pedido no
Seixal (preços médios de 2.602€/
m2 vs 1.226€/m2, respetivamente),
enquanto que as rendas médias pedidas para casas nos dois concelhos
apresentam um diferencial menor
(9,7€/m2em Lisboa e 5,0€/m2 no Seixal ). Se tomarmos como exemplo os
concelhos do Porto e Gaia, no caso
da habitação em oferta para venda
o diferencial de preços é de 1.573€/
m2 para 1.045€/m2, respetivamente,
e nas rendas pedidas, a comparação
é entre 6,3€/m2 e 4,8€/m2.
Lojas e armazéns também
conquistam investidores
Apesar da habitação ser o segmento
mais dinâmico nesta opção de comprar para arrendar, os imóveis de
usos não residencial têm vindo a conquistar espaço neste mercado. “Começamos a ter um conjunto de investidores que estão a procurar fazer
uma carteira de lojas e armazéns”,
com o objetivo, em muitos casos, de
colocar posteriormente em arrendamento, além de terem uma “expectativa de valorização do mercado”, diz
José Araújo. Também neste segmento, o Millennium tem boas oportunidades, possuindo uma carteira diver-
sificada de lojas em locais centrais
de grandes cidades como Lisboa, Setúbal, Porto, Braga, Aveiro e Leira,
“com preços muito competitivos”.
No total são mais de 200 espaços de
valor inferior a 50.000 euros, sublinha o responsável pela Direção do
Negócio Imobiliário do Millennium
bcp. De facto, também estes imóveis
parecem constituir boas oportunidades para os pequenos aforradores,
devolvendo yields médias de 7,2%
nos armazéns e 7,3% nas lojas, de
acordo com dados da Confidencial
Imobiliário. Nos escritórios, por
exemplo, essa taxa situa-se nos 7,5%.
Adicionalmente, o Millennium bcp
tem neste momento em curso três
ações comerciais ”muito atraentes
para quem procura bons investimentos”, explica José Araújo. E detalha:
“Por um lado, temos o mês das oportunidades e a ação de não residenciais, com parceiros especiais e com
inúmeros imóveis não residenciais
um pouco por todo o país. Adicionalmente arrancamos esta semana
com mais uma campanha aberta
a todos parceiros, clientes e não
clientes de imóveis habitacionais, a
preços imbatíveis”. Para esta última
campanha, as expectativas são muito
positivas, a julgar pelos resultados
de campanhas anteriores. “ Convido todos a irem ao nosso portal e a
não se atrasarem pois, sabemos pelo
passado, que os imóveis, por certo,
poderão ficar quase todos reservados nos primeiros 15 a 30 dias”. Mas
alerta: “há prazos para adquirir e escriturar os imóveis de forma a aproveitar o preço de campanha, como
também o desconto adicional na data
da escritura, pelo que quem quiser
tirar maior partido dela deve estar
já a visitar os imóveis e a procurar
as nossas sucursais e mediadores
envolvidos”, conclui.
7. IMOBILIÁRIO 5 FEVEREIRO 2014 Oportunidades 07
Oportunidades
Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as
suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das
10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€
para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.
Habitação - Portugal
Preços das casas crescem ligeiramente no final de 2013
O Índice Confidencial Imobiliário (ICi) apurado para Portugal
Continental fechou 2013 com uma ligeira valorização mensal de
0,4%. A taxa de variação homóloga do indicador alcançou, em
Dezembro, o melhor resultado do ano (-1,3%). Por seu lado, o Índice
de Rendas Ci caiu 0,4% no 3º trimestre de 2013 face ao trimestre
anterior, sendo que a taxa de variação homóloga melhorou entre o
1º e o 3º trimestre de 2013, passando de -2,2% para -0,7%.
Habitação - Portugal Continental
Índice de rendas
Portugal Continental (2005=100)
Valores
promocionais
até 31 de Março
de 2014
Apartamento T3
Refª: 56996
Preço de Campanha: € 45.000
Concelho: Figueira da Foz
Freguesia: Tavarede
Área: 90 m²
Ano: 2001
Classe energética C
112
109
106
103
100
1.º Trim 2006
4.º Trim 2013
Moradia V3
Refª:61334
Preço de Campanha: €139.500
Concelho: Portimão
Freguesia: Mexilhoeira Grande
Área: 153 m²
Ano: 2010
Classe energética B
Índice Confidencial Imobiliário
(2005=100)
115
110
Moradia V5
Refª: 21433
Preço de Campanha: € 415.000
Concelho: Sintra
Freguesia: Sintra – São Pedro de
Penaferrim
Área: 232 m²
Ano: 2000
Classe energética B
105
100
95
1.º Trim 2006
4.º Trim 2013
Ofertas e rendas nos principais concelhos
3.º Trim. de 2013
Compra e Venda
Concelho
Oferta
Arrendamento
Renda média Oferta
Renda média
(euros)/m2/mês
(euros)/m2/mês
Porto
14.611
1573
3540
6,3
Lisboa
11.119
2602
3451
9,7
9493
2076
1833
7,8
11.325
1045
1586
4,8
Cascais
Vila Nova de Gaia
Sintra
8195
1212
1035
5,4
Seixal
6966
1226
935
5,0
Matosinhos
6085
1365
919
6,0
5512
1964
845
7,4
Oeiras
A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence,
especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para
profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com
Fonte: Ci/LardoceLar.com
Apartamento T3
Refª: 62611
Preço de Campanha: € 85.700
Concelho: Gondomar
Freguesia: Valbom
Área: 118 m²
Ano: 1997
Classe energética C