3. Antes de Pedro
tornar-se um apóstolo cheio
do Espírito Santo, um
pregador ungido e ousado
revelou suas fraquezas e
chegou ao ponto extremo de
negar a Jesus.
4. Sua queda foi
vergonhosa, suas lágrimas
foram amargas, mas sua
restauração foi completa. A
queda de Pedro passou por
vários estágios. Veremos a
seguir passos da queda de
Pedro.
6. Quando Jesus
alertou a Pedro acerca do que
estava por vir, Pedro
respondeu que estava pronto
a ir com ele tanto para a
prisão como para a morte.
7. Pedro subestimou a
ação do inimigo e
superestimou a si mesmo. Ele
colocou exagerada confiança
no seu próprio “eu” e aí
começou sua queda. Este foi o
primeiro passo.
8. Estamos vivendo no
período da psicologia da
autoajuda. São muitos os
livros que nos ensinam a
confiar em nós mesmos. Eles
dizem que somos fortes e que
podemos tudo aquilo que
proferimos.
9. O cristianismo diz
exatamente o contrário.
Somos fracos. Não podemos
andar apoiados na
autoconfiança. A questão não
é de autoajuda, mas de ajuda
do alto.
11. O mesmo Pedro que
prometeu fidelidade
incondicional a Cristo e
disposição de ir com ele para
a prisão e para a morte, agora
está agarrado no sono no
Jardim do Getsêmani prestes a
batalha.
12. Faltou-lhe percepção
da gravidade do momento.
Faltou-lhe vigilância espiritual.
Estava entregue ao sono em
vez de estar guerreando com
Cristo contra as hostes do mal.
13. A fraqueza espiritual
de Pedro fez ele dormir e ao
dormir fracassou no teste da
vigilância espiritual. As
palavras de Pedro eram de
confiança, mas as suas
atitudes não.
15. 3. Precipitação
João 18
10
Então, Simão Pedro puxou da espada
que trazia e feriu o servo do sumo
sacerdote, cortando-lhe a orelha
direita; e o nome do servo era Malco.
16. Quando os soldados
romanos prenderam a Jesus,
Pedro sacou sua espada e cortou
a orelha de Malco. Sua valentia
era carnal. Porque dormiu e não
orou, entrou na batalha errada
com as armas erradas e com a
motivação errada.
17. Pedro deu mais um
passo na direção da queda.
Nossa luta não é contra carne
e sangue. Precisamos lutar
não com armas carnais, mas
com armas espirituais.
18. Efésios 6
12
porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne, e sim contra os
principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões
celestes.
19. A valentia carnal e a
soberba não se mantêm de pé
nos conflitos espirituais.
Precisamos entrar nessa
guerra com as armas certas,
revestidos da palavra e
oração.
20. 4. Seguir a Jesus de longe
Lucas 22
54
Então, prendendo-o, o levaram e o
introduziram na casa do sumo
sacerdote. Pedro seguia de longe.
21. Depois que Cristo foi
levado para a casa do Sumo
Sacerdote, Pedro seguia a
Jesus de longe. Sua coragem
desvaneceu. Sua valentia
tornou-se covardia.
22. Seu compromisso de
ir com Cristo para a prisão e
para a morte foi quebrado.
Sua fidelidade incondicional
ao Filho de Deus começou a
enfraquecer.
23. Não queria perder
Jesus de vista, mas também
não estava disposto a assumir
os riscos de sua ligação com
ele. Pedro dá mais um passo
rumo à queda!
24. Há muitos crentes
seguindo a Jesus de longe.
Ainda guardam certo temor
de Deus, mas ao mesmo
tempo vivem em práticas de
pecados.
25. Dizem-se seguidores
de Cristo, mas os pés se
afastam dele. Dizem amar a
Deus, mas entregam-se aos
prazeres que satisfazem aos
desejos da carne.
26. Estão na igreja, mas
não se deleitam em Deus.
Frequentam os cultos, mas o
coração está longe do Senhor.
27. 5. Más Companhias
Lucas 22
55
E, quando acenderam fogo no meio do
pátio e juntos se assentaram, Pedro
tomou lugar entre eles.
28. Pedro dá mais um
passo rumo ao fracasso quando
se afasta de Cristo e se aproxima
de seus inimigos na casa do
sumo sacerdote. Pedro
assentou-se na roda dos
escarnecedores. Estava em meio
a gente que escarnecia de Cristo.
29. Salmos 1
1
Bem-aventurado o homem que não
anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem
se assenta na roda dos
escarnecedores.
30. A Palavra de Deus
nos adverte que precisamos
fugir de determinados
ambientes. Precisamos deixar
determinadas práticas.
Precisamos nos ausentar de
determinadas companhias.
32. Um abismo chama
outro abismo. Uma queda
leva a outros tombos. Pedro
não conseguiu manter-se
disfarçado no território do
inimigo.
33. Logo foi identificado
como um seguidor de Cristo e
quando interrogado por uma
criada, respondeu: “Mulher,
não conheço a Cristo”.
34. Pedro negou sua fé e
seu Senhor. Ele quebrou o
juramento de seguir a Cristo
até a prisão e até à morte. Sua
covardia prevaleceu sobre sua
coragem. O medo dominou a
fé e ele caiu
vergonhosamente.
35. Pedro negou três
vezes aquilo que afirmara com
tanta convicção. Suas atitudes
foram contrárias às suas
afirmações.
39. e praguejou na
terceira vez.
Mateus 27
74
Então, começou ele a praguejar e a
jurar: Não conheço esse homem! E
imediatamente cantou o galo.
40. A boca de Pedro
estava cheia de negação e
blasfêmia e não de votos de
fidelidade. Ele caiu das alturas
da autoconfiança para a
derrota mais humilhante.
41. Sua queda não
aconteceu num único lance.
Foi passo a passo. Ele poderia
ter interrompido essa queda
de fracasso, mas só caiu em si
quando estava com os olhos
cheios de lágrimas amargas.
42. Mateus 26
75
Então, Pedro se lembrou da palavra
que Jesus lhe dissera: Antes que o
galo cante, tu me negarás três vezes.
E, saindo dali, chorou amargamente.
43. Não somos
melhores do que Pedro.
Estamos sujeitos aos mesmos
fracassos. A única maneira de
permanecermos de pé é
colocarmos nossos olhos em
Cristo e dependermos dele e
não na nossa autoconfiança.