O documento descreve diferentes tipos de efeitos de áudio, incluindo reverb hall, reverb room, reverb chamber, reverb plate, early reflections, wah-wah, tremolo, freeze, pitch shift, chorus, flanger, phazer e pré delay. Para cada efeito, detalha suas características, subcategorias e observações sobre seu uso e configuração.
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REVERB HALL
CARACTERÍSTICAS: “Delay longo com reflexões menores”.
SUBCLASSIFICAÇÃO:
SMALL PEQUENO
MEDIUM MÉDIO
LARGE HALL GRANDE
OBS: Quanto maior o ambiente, maior as baixas freqüências do som
processado.
REVERB ROOM
CARACTERÍSTICAS: “Delay não tão longo e reflexões também menores”.
SUBCLASSIFICAÇÃO:
SMALL PEQUENO
MEDIUM MÉDIO
LARGE HALL GRANDE
OBS: Ajuste de baixas e altas freqüências.
Normalmente utilizado em qualquer programa musical, mesmo que
esteja usando outro.
REVERB CHAMBER
CARACTERÍSTICAS: “Delay médio, mas com reflexões maiores”.
SUBCLASSIFICAÇÃO:
SMALL PEQUENO
MEDIUM MÉDIO
LARGE HALL GRANDE
OBS: Sua utilização mais freqüente é nos metais, percussão e vocais.
Cuidado com excessos poderá embolar o sinal direto com o sinal de efeito.
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REVERB PLATE
CARACTERÍSTICAS: “Simula o antigo reverb de mola”.
OBS. Antigamente várias tentativas para simular a reverberação foi conseguida, e
uma delas é a de uma mola presa em dois alto falantes diretos da bobina.
O atraso na vibração da mola proporciona uma reverberação igual ao natural.
Um deles recebia o sinal elétrico.
O movimento da bobina excitava a mola. A mola excitava o outro alto falante, que
convertia essa vibração em sinal elétrico.
Esse atraso de vibração do som na mola produzia reberb.
A: O alto falante transforma a energia acústica em elétrica
B: O alto falante transforma a energia elétrica em acústica
EARLY REFLECTIONS
OBS: As reflexões próximas diferenciam das reflexões densas, apenas pelo fato
de chegarem ao ouvinte depois de uma única reflexão.
WAH-WAH
OBS: Altera dinamicamente a composição harmônica e é muito utilizado em
instrumentos, seria um controlador de tonalidade.
O filtro é controlado por tensão VCF alterando o brilho do sinal conforme sua
freqüência de corte.
TRÊMULO
OBS: Ele altera a variação do volume do sinal de entrada, seria como baixar o
volume do fader de uma mesa.
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FREEZE OU SAMPLERS
OBS: Este tipo de efeito contido em alguns processadores de efeitos, grava na
memória por em média dois segundos, frases que poderão ser repetidas através
de um dispositivo chamado trigger.
O trigger é um gatilho que num terminado toque, dispara o som gravado,
possibilitando assim um tipo rápido de vinheta repetitiva.
Existem ainda aqueles que possuem recurso chamado de LOOPING ou disparo
automático com é reconhecido.
Também em outros equipamentos, essa gravação, esse efeito poderá ser ouvido
de traz para frente, fazendo a modificação do sistema looping.
PITCH SHIFT
OBS: Nesse tipo, pode-se mudar o timbre de um conteúdo sonoro variando o tom
da sua nota.
Exemplo:
Uma voz masculina com uma variação aproximada de uma oitava acima em suas
freqüências teremos algo próximo a uma voz feminina, teremos uma voz em torno
das freqüências de médias altas.
Isto acontece para que o sistema que age na freqüência fundamental possibilite
afinações, elevando e abaixando em intervalos de semitons criando assim vozes
com diferentes características sonoras.
CHORUS
OBS: Possibilita que o som de uma guitarra fique mais brilho, é como se
tivéssemos mais que uma guitarra tocando ao mesmo tempo.
O atraso neste efeito seria em torno de 5 milisegundos.
FLANGER
Tem os mesmos parâmetros do chorus, só que com uma característica a mais, o
controle de FEEDBACK.
Este possibilita o controle da realimentação do sinal atrasado na saída e
mandando para a entrada, fazendo assim o “FLAMING”.
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PHAZER
OBS: O deslocamento da fase final é somado com o sinal original, possibilitando
um reforço das freqüências, onde a diferença da fase estiver próxima a zero.
Teremos um cancelamento onde a diferença de fase se aproximar de 180°, o que
caracteriza uma variação na amplitude apenas de algumas determinadas
freqüências.
Para se obter o deslocamento de fase, é preciso de um pequeno atraso, muito
menor que aqueles utilizados nos efeitos anteriores.
PRÉ DELAY
É a diferença de tempo entre o sinal original e o inicio da atuação do efeito.
Voltando um pouco atrás iremos lembrar dos ajustes do compressor e do
expander gate para se ter uma idéia do PRE DELAY.
Então estes ajustes do PRE DELAY determinam o tempo de atuação do attack do
efeito após transcorrido o sinal original.
Um exemplo de aplicação do PRE DELAY é que teríamos vários instrumentos
com o mesmo efeito, mas com o tempo do PRE DELAY diferentes um dos outros.
Em outros exemplos de PRE DELAY o atraso dá a idéia do tamanho de uma sala
porque o PRE DELAY é diretamente proporcional às dimensões da mesma sala
havendo assim um certo tempo de atraso perceptível pelo ouvido.
DECAY TIME
Mais uma vez lembramos do compressor e do expander noise gate onde temos
nestes dois equipamentos o tempo de relaxamento do sinal após serem
processados.
O DECAY TIME é o tempo de duração de duração dos efeitos depois de somados
o sinal direto com o efeito.
Este DECAY TIME deve ser bem longo, mas nunca ultrapassando os limites de
inteligibilidade observando sempre se este aumento não chega a prejudicar o sinal
direto, em outras palavras “a embolar o som”.
Neste caso não existe ainda um equipamento que se possa medir ou indicar
quanto o efeito está acima do sinal original.
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A maneira mais correta de que isto não aconteça, é operando seu processador de
efeitos através de chaves IN/OUT, BYPASS ou DRY/WET.
IN/OUT = Leitura do sinal com ou sem efeito. Esta chave posiciona o sinal direto
na estrada e o sinal, com efeito, na saída.
BYPASS = As mesmas configurações do chaveamento IN/OUT, somente com a
denominação de passagem.
DRY/WET = Sem/Com efeito.