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OPINIÃO
SALVADOR DOMINGO 1/9/2013A2
opiniao@grupoatarde.com.br
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Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900
ESPAÇO DO LEITOR
Daniela e o apoio oficial
Fiquei surpreso e levemente chocado ao ler
neste jornal que Daniela Mercury encerrou o
camarote mantido no carnaval baiano por 18
anos, empurrando parte da culpa à falta de
apoio oficial. Ora, que insânia seria se os con-
tribuintes tivessem que bancar, seja lá de que
forma, o rega-bofe gratuito e “de primeira”
oferecido a pessoas que não precisam desse
tipo de afago – ainda mais no carnaval. Parece
piada. Conhecido como um espaço restrito a
convidados VIPs, não consigo enxergar a re-
lação entre o investimento do poder público
numa excrescência dessas e o fortalecimento
da economia criativa. Conta outra. OLÍMPIOS.
PRATES, SALVADOR-BA, OLIMPIOSPRATES@
MAIL.COM
Senador Molina
Todos leram o episódio do senador boliviano
Pinto Molina que veio para o Brasil, clan-
destinamente,sobosauspíciosdachancelaria
do governo federal. A presidente se diz in-
dignada com a atitude do embaixador An-
tonioPatriota,tantoqueopremioucomcargo
mais elevado na ONU. Pura encenação. Im-
pressionante a predileção do Planalto por ti-
ranos, assassinos e corruptos estrangeiros,
desde que partícipes ou simpatizantes do fa-
lido regime socialista latino Não bastam os
ditadores de Cuba, da Venezuela, etc,. Ainda
nos envergonha o episódio Cesare Battisti,
condenado pela justiça italiana por crimes
comuns, igualmente acoitado pelo Sr. Lula e
hoje possui destaque no mundo social e sin-
dicalista, tendo cargo e chefia de confiança.
Teria currículo para chegar à presidência, não
fosse a limitação constitucional. "Fique de
olho." ADILSON PINHEIRO GOMES, SALVADOR -
BA, ADILSONPG@IBEST.COM.BR
Votação secreta
O condenado pelo STF, o detento Natan Do-
naldon acusado de desviar verbas, escapou da
cassaçãodoseumandatodeDeputadoFederal
através da indecorosa votação secreta. "Um
crime sem castigo". O maior agravante re-
pugnante foi o próprio condenado ter o di-
reito de votar a seu favor. Estes politiqueiros
cometeram um insulto ao STF, demonstrando
que esta casa vai resistir para caçar o mandato
dos 04 deputados pelo mensalão. E também
a indiferença destes maus políticos com as
vozes da rua e da sociedade, que pretendem
um Brasil renovado e justo, não aceitando
mais este sistema politico, social e econômico
desgastado e corrompido. O resultado desta
votação secreta é desastroso em relação à
atual situação politica instável. Existem pos-
sibilidades de abalar o poder público e causar
tumulto na população, com repercussão ne-
gativa no exterior. ITAMAR BAYMA, ITAMAR.
BAYMA@HOTMAIL.COM
Vergonha nacional
É com pesar e lástima que o povo brasileiro vê
que o senhor Donadon continua com o pom-
poso título de Deputado Federal, um crimi-
noso encarcerado e condenado pelo Supremo
Tribunal Federal. É uma tristeza para quem
tem orgulho e civismo sentir-se envergonha-
doparareconhecerperanteocidadãodeoutra
nacionalidade ser brasileiro. Infelizmente,
aindanãocontamosnoplenáriocomnúmero
de pares suficiente que possam desqualificar
e expulsar do seu seio tantos prevaricadores.
Precisamos definitivamente dar um basta
através das urnas, ou em constantes e in-
termináveis protestos, até resgatar o brio, a
auto-estima e estilo de vida que uma grande
parcela da Nação tanto anseia. JOSÉ HOLLY
MENDES VIEIRA, SALVADOR - BA, JHMVIEIRA@
GMAIL.COM
Caso Donadon
Anotíciadaprevaricaçãoquantoaodeputado
Natan Donadon caiu como uma bomba quí-
mica e nuclear nos sentimentos do povo. Não
bastaramasmanifestaçõescontraosdesman-
dos do nosso legislativo e contra a corrupção
e já aprontam mais uma. Votação secreta co-
mo de costume para se esconder e pleitear
votos nas próximas eleições. Conluio para
salvarnofuturoosodiososmensaleirosdoPT.
Pena que a população esquece rápido e acre-
dita nas mentirosas promessas destes par-
lamentaresacadaeleição.Sãosempreosmes-
mos a usurpar o dinheiro público e a fazer as
mesmas falcatruas. Temos vergonha dos po-
líticos de nosso país, diz um adesivo que já
circula em todos os estados da federação.
JOÃO COELHO VÍTOLA, JVITOLA@GLOBO.COM
Acima do peso
Adivulgaçãodeumapesquisamostrandoque
parte significativa da população brasileira es-
tá acima do peso é um fato muito preocu-
pante. Quem excede no peso tem problemas
de saude e mais, sofre inclusive como que um
isolamento,queatingesuaautoestima.Éuma
situação que exige muita reflexão. Da parte
dos pais, pelos cuidados que precisam adotar
naalimentaçãodosseusfilhos.Einformações
a respeito não faltam. Da parte do Poder Pú-
blico é por demais importante insistir em
campanhas de orientação, principalmente
nas escolas onde a "molecadinha" tende a
comer o que não deve. E boa alimentação não
significa regimes ou restrições, mas a escolha
correta do que comer e mais, o momento
certo. Uma população saudável e com peso
adequado é um objetivo que precisa ser atin-
gido. URIEL VILLAS BOAS, SANTOS - S. PAULO,
URIELVILLASBOAS@YAHOO.COM.BR
Paulo Ormindo de Azevedo
Arquiteto, professor titular da Ufba
ormindo1@terra.com.br
A
lguns leitores me perguntam o que
é metrô em trincheira a que me
referi no meu último artigo neste
jornal. O colega José Guilherme Cunha me
recordou que há dois anos eu escrevi o
artigo “Final feliz na Paralela” e agora apa-
rentemente mudei de opinião. Expliquei
que continuo defendendo o modal sobre
trilho, seja ele o VLT, veículo leve sobre
trilho, um transporte limpo, silencioso,
amigável que dispensa alambrados e corre
sobre tapetes gramados, como na Europa,
ou o metrô, quando a demanda de pas-
sageiros é maior.
Louvei a decisão do Estado de optar pelo
metrô na Paralela enfrentando o lobby da
Setps, que fez tudo para implantar o BRT,
na sigla inglesa bus rapid transit, sistema
aliás brasileiríssimo inventado por Jaime
Lerner quando prefeito de Curitiba, há 50
anos. Sou contra
aquele sistema por
ser poluente e temer o
monopólio do trans-
porte público pela
Setps e a possibilida-
de real de lockout. Pa-
ra alimentação da li-
nha tronco do metrô
preferia o VLT, mas
me pareceu uma so-
lução política a ado-
ção do BRT, que po-
derá ser implantado
mais rápido e conver-
tido mais tarde em
VLT, dai considerar
um final feliz.
Expliquei ao cole-
ga que havia metrôs e pseudometrôs.
Este meio de transporte urbano surgido
há 150 anos em Londres, para driblar o
congestionamento da grande metrópole,
usava a tecnologia das minas de carvão
e era sinônimo de tube, underground e
subway. Temos na Paralela uma condição
excepcional para a implantação de um
verdadeiro underground por um custo
baratíssimo, comparado com metrôs que
passam por debaixo de quarteirões ou
maciços rochosos, como em São Paulo e
no Rio.
A solução natural para a Paralela é a
abertura de uma trincheira ao longo de
sua trajetória, recoberta por uma laje de
concreto com a recomposição do jardim
sobre a mesma ou implantação de ci-
clovia. Com isso se dispensaria uma série
de custosos viadutos e passarelas e te-
ríamos um canteiro central livre. A al-
ternativa adotada, uma ferrovia correndo
entre muros e alambrados, é uma bar-
reira, por onde não passa nem cachorro,
dividindo a cidade ao meio e destruindo
o canteiro central. É um antimetrô, que
não liga, senão separa e segrega, que
aumenta o congestionamento em suas
bordas e polui sonora e visualmente. É
este monstrinho ultrapassado que acaba
de ser licitado com um só competidor.
A ativação da Linha 1 e a construção da
Linha 2 estão orçadas em R$ 3,7 bilhões,
dos quais a União, que enfrenta recessão
e inflação, entraria com R$ 1,28 bilhão,
mais R$ 700 milhões para levar a Linha
1 até Cajazeiras, e o Estado com R$ 1
bilhão mais R$ 130 milhões anuais a tí-
tulo de subsídio durante todo o prazo de
concessão, 30 anos. O restante seria in-
vestido pela Companhia de Participações
em Concessões (CPC), vencedora da li-
citação de uma nota só. Acontece que a
CPC é controlada pelo grupo Companhia
de Concessão Rodoviária (CCR), cujo bra-
ço construtor é a associação Camargo
Correia-Andrade Gutierrez, responsável
pelo metrô manco de Salvador, que foi
reduzido à metade, teve seu custo do-
brado e se arrasta há 13 anos sem fun-
cionar.
As construtoras
são alvo de ações do
Ministério Público
Federal na Bahia, do
Tribunal de Contas
da União por supos-
to superfaturamen-
to de R$ 400 mi-
lhões nas obras da
Linha 1 e ainda estão
envolvidas no escân-
dalo de irregularida-
des nos metrôs de
São Paulo e Brasília,
investigado pelo
Conselho Adminis-
trativo de Defesa
Econômica (Cade).
Por outro lado, duas megaconstru-
toras baianas analisaram as condições
da concessão e chegaram à conclusão
que o projeto é inviável economica-
mente, desistindo de concorrer. Onde o
Estado, com um contingenciamento de
R$ 315 milhões, irá buscar sua cota de
R$ 1 bilhão? Nasce assim o novo metrô
da RMS sob uma nuvem de dúvidas,
com um projeto urbanístico e de en-
genharia absurdo, suspeição de invia-
bilidade econômica e financeira e pos-
síveis pendências na Justiça. E tudo isso
sem nenhuma audiência pública como
manda a lei. O governo tem 60 dias
para firmar o contrato ou anular a li-
citação e fazer a coisa certa, já que o
metrô não será inaugurado na Copa.
P. ORMINDO ESCREVE DOMINGO, QUINZENALMENTE
A alternativa
adotada para
a Paralela é um
antimetrô, que
separa e segrega,
que aumenta o
congestionamento
em suas bordas e
polui sonora
e visualmente
A banda podre do metrô
O Ministério Público Federal pediu ao Mi-
nistério Público da Alemanha toda a inves-
tigação feita lá envolvendo a Siemens. E tam-
bém toda a documentação que a empresa
passou para o Cade (Conselho Administrativo
de Defesa Econômica) sobre as acusações da
formação de cartel no metrô de São Paulo.
O alvo, no caso, é o metrô de Salvador (o
velho). Foi a Siemens que implantou cá toda
a tecnologia operacional do sistema.
O MPF quer saber se houve pagamento de
propina e, se sim, quem recebeu.
As iniciativas fazem parte da sequência do
processo sobre corrupção no metrô de Sal-
vador. A primeira investida caiu por ter sido
estruturada com base nas informações ob-
tidas na Operação Castelo de Areia, desen-
cadeada contra a Camargo Correia, no Rio.
A Justiça chegou a acatar a denúncia contra
sete executivos, três da Impregilo, a empresa
italiana que ganhou a licitação, mas passou
para a Camargo e a Andrade Gutierrez, e dois
de cada uma das brasileiras.
As ações com o MP alemão e o Cade são a
sequência da investigação por outras vias. O
MPF suspeita que a Camargo e a Andrade
subcontrataram outras empresas, o chamado
‘consórcio oculto’. E parte do que chama vício
de origem para esclarecer todo o enredo.
AVISO AOS IMPLICADOS — O procurador
federal Wladimir Aras, que trabalha na apu-
ração do caso do metrô de Salvador, atuou nos
últimos dias em Belo Horizonte, ao lado da
colega Miriam Lima, na acusação dos impli-
cados na chacina de Unaí.
Os réus se deram mal. Um pegou 94 anos,
outro 76 e outro 56. Os daqui, ainda não di-
vulgados, que ponham as barbas de molho.
Aceso no apagão
A Agrovale, situada no Vale do São Francisco,
não teve um único centavo de prejuízo com o
apagão.Suatermoelétrica,àbasedebagaçode
cana, garantiu o pleno funcionamento das
caldeiras, moendas e destiladoras. O diretor
Carlos Gilberto Farias explica.
— Nossa usina produz 16 mw, consome 7
mw e exporta 9 mw para a rede elétrica, o que
dá para abastecer 150 mil habitantes, metade
da cidade de Juazeiro.
Mas ele lamenta os prejuízos no setor in-
dustrial baiano. Gilberto Farias é o persona-
gem que quer tirar José de Freitas Masca-
renhas da Fieb. Está aceso até no apagão.
Burocracia e atraso
Otto Alencar, vice-governador e secretário da
Infraestrutura, está injuriado com a burocracia
estatal. Diz que quer trabalhar e não deixam. Há
mais de dois anos empenhado em construir o
aeroportodeRuiBarbosaereconstruirodeBom
Jesus da Lapa, esta semana recebeu veredicto da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac): a aná-
lise da última documentação enviada pelo Es-
tado indicava uma previsão de conclusão esta
semana,masotécnicodesignado,obedecendoas
diretrizesdadiretoria,vaipriorizarosaeroportos
envolvidos na Copa de 2014.
Otto desabafou:
— A burocracia está fulminando o Brasil.
. O jornalista paulista Alexandre Teixeira
vai lançar amanhã (19h) na Livraria Cultura
do Salvador Shopping o livro Felicidade S. A.
Simultaneamente, um debate sobre felici-
dade no trabalho entre ele, Emmanuel La-
cerda (RI da Braskem), Marcelo Brito (pre-
sidente da Federação Baiana de Saúde) e
Adriana Mira (Superintendente de Comu-
nicação da Fieb).
POLÍTICA COM VATAPÁ
O acordo
Pouco mais de dois anos após ter sido eleito
deputado federal pela primeira vez, aos 26
anos e com o apelido de Grampinho, colocado
pelospetistas,ACMNetovislumbrouachance
de mostrar que não era o netinho do vovozão
quando foi instalada a CPI dos Correios, que
iria investigar o escândalo do mensalão.
Os trabalhos da CPI começavam às 9h, fa-
lavaprimeiroquemchegavanafrente.Apren-
deu isso e dia seguinte às 8h30 estava lá. Já
encontrou a senadora Heloísa Helena e o de-
putado Eduardo Paes, hoje prefeito do Rio.
Diaseguintemudouoroteiro,chegouàs8h.
Por volta das 8h15 Heloísa apareceu, logo de-
pois Eduardo. No outro dia, mais uma vez às
8h, Heloísa Helena já estava a postos. Eduardo
jogou a toalha, ficaram ele e Heloísa dispu-
tando quem chegava mais cedo. Já estavam
chegando às 6 da manhã, Neto apelou:
— Senadora, do jeito que estamos indo aca-
baremos dormindo aqui.
— Também acho. Mas topo.
— Tenho uma ideia. Nós dois chegaremos
às8heficaumdiaemprimeiroparaasenhora
e outro para mim.
— A ideia é boa. Fechado.
AduplapassouaCPIinteiraserevezandona
ponta. E Neto deixou de ser Grampinho
Levi Vasconcelos
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  • 1. OPINIÃO SALVADOR DOMINGO 1/9/2013A2 opiniao@grupoatarde.com.br Participe desta página: e-mail: opiniao@grupoatarde.com.br Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900 ESPAÇO DO LEITOR Daniela e o apoio oficial Fiquei surpreso e levemente chocado ao ler neste jornal que Daniela Mercury encerrou o camarote mantido no carnaval baiano por 18 anos, empurrando parte da culpa à falta de apoio oficial. Ora, que insânia seria se os con- tribuintes tivessem que bancar, seja lá de que forma, o rega-bofe gratuito e “de primeira” oferecido a pessoas que não precisam desse tipo de afago – ainda mais no carnaval. Parece piada. Conhecido como um espaço restrito a convidados VIPs, não consigo enxergar a re- lação entre o investimento do poder público numa excrescência dessas e o fortalecimento da economia criativa. Conta outra. OLÍMPIOS. PRATES, SALVADOR-BA, OLIMPIOSPRATES@ MAIL.COM Senador Molina Todos leram o episódio do senador boliviano Pinto Molina que veio para o Brasil, clan- destinamente,sobosauspíciosdachancelaria do governo federal. A presidente se diz in- dignada com a atitude do embaixador An- tonioPatriota,tantoqueopremioucomcargo mais elevado na ONU. Pura encenação. Im- pressionante a predileção do Planalto por ti- ranos, assassinos e corruptos estrangeiros, desde que partícipes ou simpatizantes do fa- lido regime socialista latino Não bastam os ditadores de Cuba, da Venezuela, etc,. Ainda nos envergonha o episódio Cesare Battisti, condenado pela justiça italiana por crimes comuns, igualmente acoitado pelo Sr. Lula e hoje possui destaque no mundo social e sin- dicalista, tendo cargo e chefia de confiança. Teria currículo para chegar à presidência, não fosse a limitação constitucional. "Fique de olho." ADILSON PINHEIRO GOMES, SALVADOR - BA, ADILSONPG@IBEST.COM.BR Votação secreta O condenado pelo STF, o detento Natan Do- naldon acusado de desviar verbas, escapou da cassaçãodoseumandatodeDeputadoFederal através da indecorosa votação secreta. "Um crime sem castigo". O maior agravante re- pugnante foi o próprio condenado ter o di- reito de votar a seu favor. Estes politiqueiros cometeram um insulto ao STF, demonstrando que esta casa vai resistir para caçar o mandato dos 04 deputados pelo mensalão. E também a indiferença destes maus políticos com as vozes da rua e da sociedade, que pretendem um Brasil renovado e justo, não aceitando mais este sistema politico, social e econômico desgastado e corrompido. O resultado desta votação secreta é desastroso em relação à atual situação politica instável. Existem pos- sibilidades de abalar o poder público e causar tumulto na população, com repercussão ne- gativa no exterior. ITAMAR BAYMA, ITAMAR. BAYMA@HOTMAIL.COM Vergonha nacional É com pesar e lástima que o povo brasileiro vê que o senhor Donadon continua com o pom- poso título de Deputado Federal, um crimi- noso encarcerado e condenado pelo Supremo Tribunal Federal. É uma tristeza para quem tem orgulho e civismo sentir-se envergonha- doparareconhecerperanteocidadãodeoutra nacionalidade ser brasileiro. Infelizmente, aindanãocontamosnoplenáriocomnúmero de pares suficiente que possam desqualificar e expulsar do seu seio tantos prevaricadores. Precisamos definitivamente dar um basta através das urnas, ou em constantes e in- termináveis protestos, até resgatar o brio, a auto-estima e estilo de vida que uma grande parcela da Nação tanto anseia. JOSÉ HOLLY MENDES VIEIRA, SALVADOR - BA, JHMVIEIRA@ GMAIL.COM Caso Donadon Anotíciadaprevaricaçãoquantoaodeputado Natan Donadon caiu como uma bomba quí- mica e nuclear nos sentimentos do povo. Não bastaramasmanifestaçõescontraosdesman- dos do nosso legislativo e contra a corrupção e já aprontam mais uma. Votação secreta co- mo de costume para se esconder e pleitear votos nas próximas eleições. Conluio para salvarnofuturoosodiososmensaleirosdoPT. Pena que a população esquece rápido e acre- dita nas mentirosas promessas destes par- lamentaresacadaeleição.Sãosempreosmes- mos a usurpar o dinheiro público e a fazer as mesmas falcatruas. Temos vergonha dos po- líticos de nosso país, diz um adesivo que já circula em todos os estados da federação. JOÃO COELHO VÍTOLA, JVITOLA@GLOBO.COM Acima do peso Adivulgaçãodeumapesquisamostrandoque parte significativa da população brasileira es- tá acima do peso é um fato muito preocu- pante. Quem excede no peso tem problemas de saude e mais, sofre inclusive como que um isolamento,queatingesuaautoestima.Éuma situação que exige muita reflexão. Da parte dos pais, pelos cuidados que precisam adotar naalimentaçãodosseusfilhos.Einformações a respeito não faltam. Da parte do Poder Pú- blico é por demais importante insistir em campanhas de orientação, principalmente nas escolas onde a "molecadinha" tende a comer o que não deve. E boa alimentação não significa regimes ou restrições, mas a escolha correta do que comer e mais, o momento certo. Uma população saudável e com peso adequado é um objetivo que precisa ser atin- gido. URIEL VILLAS BOAS, SANTOS - S. PAULO, URIELVILLASBOAS@YAHOO.COM.BR Paulo Ormindo de Azevedo Arquiteto, professor titular da Ufba ormindo1@terra.com.br A lguns leitores me perguntam o que é metrô em trincheira a que me referi no meu último artigo neste jornal. O colega José Guilherme Cunha me recordou que há dois anos eu escrevi o artigo “Final feliz na Paralela” e agora apa- rentemente mudei de opinião. Expliquei que continuo defendendo o modal sobre trilho, seja ele o VLT, veículo leve sobre trilho, um transporte limpo, silencioso, amigável que dispensa alambrados e corre sobre tapetes gramados, como na Europa, ou o metrô, quando a demanda de pas- sageiros é maior. Louvei a decisão do Estado de optar pelo metrô na Paralela enfrentando o lobby da Setps, que fez tudo para implantar o BRT, na sigla inglesa bus rapid transit, sistema aliás brasileiríssimo inventado por Jaime Lerner quando prefeito de Curitiba, há 50 anos. Sou contra aquele sistema por ser poluente e temer o monopólio do trans- porte público pela Setps e a possibilida- de real de lockout. Pa- ra alimentação da li- nha tronco do metrô preferia o VLT, mas me pareceu uma so- lução política a ado- ção do BRT, que po- derá ser implantado mais rápido e conver- tido mais tarde em VLT, dai considerar um final feliz. Expliquei ao cole- ga que havia metrôs e pseudometrôs. Este meio de transporte urbano surgido há 150 anos em Londres, para driblar o congestionamento da grande metrópole, usava a tecnologia das minas de carvão e era sinônimo de tube, underground e subway. Temos na Paralela uma condição excepcional para a implantação de um verdadeiro underground por um custo baratíssimo, comparado com metrôs que passam por debaixo de quarteirões ou maciços rochosos, como em São Paulo e no Rio. A solução natural para a Paralela é a abertura de uma trincheira ao longo de sua trajetória, recoberta por uma laje de concreto com a recomposição do jardim sobre a mesma ou implantação de ci- clovia. Com isso se dispensaria uma série de custosos viadutos e passarelas e te- ríamos um canteiro central livre. A al- ternativa adotada, uma ferrovia correndo entre muros e alambrados, é uma bar- reira, por onde não passa nem cachorro, dividindo a cidade ao meio e destruindo o canteiro central. É um antimetrô, que não liga, senão separa e segrega, que aumenta o congestionamento em suas bordas e polui sonora e visualmente. É este monstrinho ultrapassado que acaba de ser licitado com um só competidor. A ativação da Linha 1 e a construção da Linha 2 estão orçadas em R$ 3,7 bilhões, dos quais a União, que enfrenta recessão e inflação, entraria com R$ 1,28 bilhão, mais R$ 700 milhões para levar a Linha 1 até Cajazeiras, e o Estado com R$ 1 bilhão mais R$ 130 milhões anuais a tí- tulo de subsídio durante todo o prazo de concessão, 30 anos. O restante seria in- vestido pela Companhia de Participações em Concessões (CPC), vencedora da li- citação de uma nota só. Acontece que a CPC é controlada pelo grupo Companhia de Concessão Rodoviária (CCR), cujo bra- ço construtor é a associação Camargo Correia-Andrade Gutierrez, responsável pelo metrô manco de Salvador, que foi reduzido à metade, teve seu custo do- brado e se arrasta há 13 anos sem fun- cionar. As construtoras são alvo de ações do Ministério Público Federal na Bahia, do Tribunal de Contas da União por supos- to superfaturamen- to de R$ 400 mi- lhões nas obras da Linha 1 e ainda estão envolvidas no escân- dalo de irregularida- des nos metrôs de São Paulo e Brasília, investigado pelo Conselho Adminis- trativo de Defesa Econômica (Cade). Por outro lado, duas megaconstru- toras baianas analisaram as condições da concessão e chegaram à conclusão que o projeto é inviável economica- mente, desistindo de concorrer. Onde o Estado, com um contingenciamento de R$ 315 milhões, irá buscar sua cota de R$ 1 bilhão? Nasce assim o novo metrô da RMS sob uma nuvem de dúvidas, com um projeto urbanístico e de en- genharia absurdo, suspeição de invia- bilidade econômica e financeira e pos- síveis pendências na Justiça. E tudo isso sem nenhuma audiência pública como manda a lei. O governo tem 60 dias para firmar o contrato ou anular a li- citação e fazer a coisa certa, já que o metrô não será inaugurado na Copa. P. ORMINDO ESCREVE DOMINGO, QUINZENALMENTE A alternativa adotada para a Paralela é um antimetrô, que separa e segrega, que aumenta o congestionamento em suas bordas e polui sonora e visualmente A banda podre do metrô O Ministério Público Federal pediu ao Mi- nistério Público da Alemanha toda a inves- tigação feita lá envolvendo a Siemens. E tam- bém toda a documentação que a empresa passou para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre as acusações da formação de cartel no metrô de São Paulo. O alvo, no caso, é o metrô de Salvador (o velho). Foi a Siemens que implantou cá toda a tecnologia operacional do sistema. O MPF quer saber se houve pagamento de propina e, se sim, quem recebeu. As iniciativas fazem parte da sequência do processo sobre corrupção no metrô de Sal- vador. A primeira investida caiu por ter sido estruturada com base nas informações ob- tidas na Operação Castelo de Areia, desen- cadeada contra a Camargo Correia, no Rio. A Justiça chegou a acatar a denúncia contra sete executivos, três da Impregilo, a empresa italiana que ganhou a licitação, mas passou para a Camargo e a Andrade Gutierrez, e dois de cada uma das brasileiras. As ações com o MP alemão e o Cade são a sequência da investigação por outras vias. O MPF suspeita que a Camargo e a Andrade subcontrataram outras empresas, o chamado ‘consórcio oculto’. E parte do que chama vício de origem para esclarecer todo o enredo. AVISO AOS IMPLICADOS — O procurador federal Wladimir Aras, que trabalha na apu- ração do caso do metrô de Salvador, atuou nos últimos dias em Belo Horizonte, ao lado da colega Miriam Lima, na acusação dos impli- cados na chacina de Unaí. Os réus se deram mal. Um pegou 94 anos, outro 76 e outro 56. Os daqui, ainda não di- vulgados, que ponham as barbas de molho. Aceso no apagão A Agrovale, situada no Vale do São Francisco, não teve um único centavo de prejuízo com o apagão.Suatermoelétrica,àbasedebagaçode cana, garantiu o pleno funcionamento das caldeiras, moendas e destiladoras. O diretor Carlos Gilberto Farias explica. — Nossa usina produz 16 mw, consome 7 mw e exporta 9 mw para a rede elétrica, o que dá para abastecer 150 mil habitantes, metade da cidade de Juazeiro. Mas ele lamenta os prejuízos no setor in- dustrial baiano. Gilberto Farias é o persona- gem que quer tirar José de Freitas Masca- renhas da Fieb. Está aceso até no apagão. Burocracia e atraso Otto Alencar, vice-governador e secretário da Infraestrutura, está injuriado com a burocracia estatal. Diz que quer trabalhar e não deixam. Há mais de dois anos empenhado em construir o aeroportodeRuiBarbosaereconstruirodeBom Jesus da Lapa, esta semana recebeu veredicto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac): a aná- lise da última documentação enviada pelo Es- tado indicava uma previsão de conclusão esta semana,masotécnicodesignado,obedecendoas diretrizesdadiretoria,vaipriorizarosaeroportos envolvidos na Copa de 2014. Otto desabafou: — A burocracia está fulminando o Brasil. . O jornalista paulista Alexandre Teixeira vai lançar amanhã (19h) na Livraria Cultura do Salvador Shopping o livro Felicidade S. A. Simultaneamente, um debate sobre felici- dade no trabalho entre ele, Emmanuel La- cerda (RI da Braskem), Marcelo Brito (pre- sidente da Federação Baiana de Saúde) e Adriana Mira (Superintendente de Comu- nicação da Fieb). POLÍTICA COM VATAPÁ O acordo Pouco mais de dois anos após ter sido eleito deputado federal pela primeira vez, aos 26 anos e com o apelido de Grampinho, colocado pelospetistas,ACMNetovislumbrouachance de mostrar que não era o netinho do vovozão quando foi instalada a CPI dos Correios, que iria investigar o escândalo do mensalão. Os trabalhos da CPI começavam às 9h, fa- lavaprimeiroquemchegavanafrente.Apren- deu isso e dia seguinte às 8h30 estava lá. Já encontrou a senadora Heloísa Helena e o de- putado Eduardo Paes, hoje prefeito do Rio. Diaseguintemudouoroteiro,chegouàs8h. Por volta das 8h15 Heloísa apareceu, logo de- pois Eduardo. No outro dia, mais uma vez às 8h, Heloísa Helena já estava a postos. Eduardo jogou a toalha, ficaram ele e Heloísa dispu- tando quem chegava mais cedo. Já estavam chegando às 6 da manhã, Neto apelou: — Senadora, do jeito que estamos indo aca- baremos dormindo aqui. — Também acho. Mas topo. — Tenho uma ideia. Nós dois chegaremos às8heficaumdiaemprimeiroparaasenhora e outro para mim. — A ideia é boa. Fechado. AduplapassouaCPIinteiraserevezandona ponta. E Neto deixou de ser Grampinho Levi Vasconcelos Jornalista tempopresente@grupoatarde.com.br TEMPO PRESENTE Metrô: mais do mesmo Editor Jary Cardoso atarde.com.br/cultura www.atarde.com.br/brasil DESTAQUES DO PORTAL A TARDE Gatinho usa mamadeira segurando pela patas Pablo bate recorde de visualizações em portal Reprodução de vídeo Vídeo teve 100 mil visualizações em 3 dias