O documento descreve a trajetória do sambista Padeirinho da Mangueira, que cresceu no morro da Mangueira e teve sua formação artística nas rodas de samba locais. Seu estilo lírico e musical refletia a linguagem e a cultura da comunidade, com letras que retratavam a vida nos morros do Rio de Janeiro. Suas composições ajudaram a popularizar o "linguajar" das favelas e a valorizar a cultura marginalizada.
O documento discute a relação entre literatura e música no cancioneiro de Chico Buarque. Apresenta influências literárias em suas letras, como a poesia medieval, João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também mostra como Chico usou recursos poéticos e referências eruditas para burlar a censura durante a ditadura militar no Brasil.
Este artigo analisa como Bruno de Menezes em "Batuque" e Dalcídio Jurandir em "Chove nos campos de Cachoeira" representam a presença africana na Amazônia, de forma coletiva e individual respectivamente. Em "Batuque", a cultura africana é vista através de manifestações grupais no terreiro, enquanto em "Chove nos campos de Cachoeira" é representada pelo personagem Alfredo e sua luta contra o preconceito internalizado.
O documento discute como os processos de digitalização da voz na produção musical contemporânea levantam questões sobre os corpos que emergem destas novas materialidades sonoras. O autor propõe o conceito de "pixel da voz" para analisar como a produção musical digital influencia as formas de escuta e como os corpos são percebidos nas vozes digitais.
O documento discute o Modernismo brasileiro em três frases:
1) Aborda a questão sobre Guimarães Rosa, afirmando que sua obra foi bastante inovadora, principalmente do ponto de vista da linguagem.
2) Apresenta o poema "A Educação pela Pedra" de João Cabral de Melo Neto e analisa corretamente as características do texto.
3) Discute Clarice Lispector e sua influência de autores como James Joyce e Faulkner no uso do monólogo interior e fluxo de consciência.
O documento descreve um encontro entre duas mulheres, Dona Margarida e Dona Salusana. Dona Margarida pede que Dona Salusana faça com que seu filho case com Clara, porém Dona Salusana se recusa de forma agressiva, ofendendo Clara. Após isso, Clara reflete sobre como a sociedade a vê de forma negativa por ser mulata.
Pelo devir de uma historiografia do teatro gauchoTaís Ferreira
O documento faz uma revisão da historiografia do teatro no Rio Grande do Sul, apontando lacunas e possibilidades para novas pesquisas. Analisa o desenvolvimento regional do teatro no estado, destacando a profissionalização em Porto Alegre no século XX, na Serra Gaúcha nas últimas décadas e em Santa Maria. Aponta a necessidade de preservação de acervos teatrais para fomentar pesquisas históricas.
O documento resume um discurso sobre o lançamento do livro de poemas "A Minha Rua", de Ernesto Silva. Em três frases:
1) Elogia o livro por perpetuar a cultura e memória de Aljezur através da poesia popular de Ernesto Silva.
2) Destaca a diversidade de temas abordados nos poemas, como a família, a terra e a filosofia de vida.
3) Parabeniza a Câmara Municipal por promover a cultura local através de obras como esta.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
O documento discute a relação entre literatura e música no cancioneiro de Chico Buarque. Apresenta influências literárias em suas letras, como a poesia medieval, João Cabral de Melo Neto e Drummond. Também mostra como Chico usou recursos poéticos e referências eruditas para burlar a censura durante a ditadura militar no Brasil.
Este artigo analisa como Bruno de Menezes em "Batuque" e Dalcídio Jurandir em "Chove nos campos de Cachoeira" representam a presença africana na Amazônia, de forma coletiva e individual respectivamente. Em "Batuque", a cultura africana é vista através de manifestações grupais no terreiro, enquanto em "Chove nos campos de Cachoeira" é representada pelo personagem Alfredo e sua luta contra o preconceito internalizado.
O documento discute como os processos de digitalização da voz na produção musical contemporânea levantam questões sobre os corpos que emergem destas novas materialidades sonoras. O autor propõe o conceito de "pixel da voz" para analisar como a produção musical digital influencia as formas de escuta e como os corpos são percebidos nas vozes digitais.
O documento discute o Modernismo brasileiro em três frases:
1) Aborda a questão sobre Guimarães Rosa, afirmando que sua obra foi bastante inovadora, principalmente do ponto de vista da linguagem.
2) Apresenta o poema "A Educação pela Pedra" de João Cabral de Melo Neto e analisa corretamente as características do texto.
3) Discute Clarice Lispector e sua influência de autores como James Joyce e Faulkner no uso do monólogo interior e fluxo de consciência.
O documento descreve um encontro entre duas mulheres, Dona Margarida e Dona Salusana. Dona Margarida pede que Dona Salusana faça com que seu filho case com Clara, porém Dona Salusana se recusa de forma agressiva, ofendendo Clara. Após isso, Clara reflete sobre como a sociedade a vê de forma negativa por ser mulata.
Pelo devir de uma historiografia do teatro gauchoTaís Ferreira
O documento faz uma revisão da historiografia do teatro no Rio Grande do Sul, apontando lacunas e possibilidades para novas pesquisas. Analisa o desenvolvimento regional do teatro no estado, destacando a profissionalização em Porto Alegre no século XX, na Serra Gaúcha nas últimas décadas e em Santa Maria. Aponta a necessidade de preservação de acervos teatrais para fomentar pesquisas históricas.
O documento resume um discurso sobre o lançamento do livro de poemas "A Minha Rua", de Ernesto Silva. Em três frases:
1) Elogia o livro por perpetuar a cultura e memória de Aljezur através da poesia popular de Ernesto Silva.
2) Destaca a diversidade de temas abordados nos poemas, como a família, a terra e a filosofia de vida.
3) Parabeniza a Câmara Municipal por promover a cultura local através de obras como esta.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
Artigo Filme "Axé- canto do povo de um lugar" (Por Jurema Paes)AfroeducAÇÃO
O documentário explora a música de varejo produzida na Bahia, especialmente o axé, abordando sua emergência e evolução ao longo do tempo. Apresenta diversas perspectivas sobre o tema, incluindo de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Daniela Mercury. Também discute a importância histórica dos blocos afros e o papel complexo da música na cultura baiana e brasileira.
Esta dissertação analisa 21 canções de Noel Rosa identificando temas recorrentes como a autobiografia, o feminino, o Rio de Janeiro, a sátira social, a filosofia e o humor. Original em suas criações, Noel Rosa marcou a música popular brasileira na década de 1930 com 259 sambas compostos em apenas 7 anos, destacando fatos sociais e da vida cotidiana do Rio de Janeiro de forma humorada e às vezes filosófica.
O documento apresenta informações sobre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia de 2010 no Pará, Brasil. A mostra contou com palestras e oficinas sobre fotografia e exibiu trabalhos premiados sob o tema "Brasil Brasis". O objetivo foi aproximar artistas da fotografia do público paraense e incentivar a cultura local.
Alegorias carnavalescas: uma abordagem significativa sobre a formação dos va...Vis-UAB
Este documento discute as alegorias carnavalescas das escolas de samba do Rio de Janeiro. Aborda o surgimento e desenvolvimento das escolas de samba e do carnaval carioca, destacando seu papel de integração social. Também explica o processo de criação das alegorias, seu significado no desfile e como transmitem a história por meio de símbolos visuais. Finalmente, reflete sobre como as alegorias permitem a interação entre diferentes grupos sociais durante o carnaval.
O documento descreve trechos do livro "Clara dos Anjos", de Lima Barreto. O autor usa uma linguagem simples para retratar a vida nos subúrbios cariocas no início do século XX e criticar o racismo e preconceito social da época, mostrando a história de Clara, uma jovem mulata iludida por um homem branco. Lima Barreto faz uma fusão do real com a ficção para demonstrar a situação das famílias populares e a formação da sociedade brasileira.
Semana de Letras 2008 - Letras e Telas de AngolaRicardo Riso
A palestra discute a produção literária e artística de Angola, Cabo Verde e Moçambique nas últimas décadas, destacando obras que questionam conceitos sobre arte africana e representam a diversidade cultural desses países. Autores como Ondjaki, João Tala e José Craveirinha são citados como exemplos de como a literatura reflete incertezas políticas e sonhos do cotidiano.
9ª edição do caruru dos 7 poetas celebra a poesia e tradições culturais da bahiaRoberto Rabat Chame
O evento celebra a 9a Edição do Caruru dos 7 Poetas em Cachoeira, Bahia, reunindo poetas renomados para recitais e shows. O dia inclui programação infantil e noturna com poesia, música e o tradicional prato típico baiano "caruru".
O texto descreve a atividade de um aluno do curso de pedagogia que analisou o conto "Não Chore, Papai" de Sérgio Franco. O aluno respondeu perguntas sobre o conto e comparou o texto literário aos objetivos do PCN para a área de língua portuguesa.
Teatro de rua, recepção e identidades: Oigalê, tchê! (2010)Taís Ferreira
O artigo discute como o grupo teatral Oigalê constrói uma nova identidade gaúcha em seus espetáculos de rua através da criação de personagens cômicos baseados em estereótipos do gaúcho. A recepção desses espetáculos é analisada, considerando as técnicas usadas para envolver o público "nômade e sem-teto" do teatro de rua.
O documento resume o romance "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, que denuncia a condição da mulher negra e pobre na sociedade brasileira do início do século XX. Clara é seduzida e abandonada por Cassi Jones. O romance critica o preconceito racial e sexual, representado por personagens como a mãe de Cassi, que rejeita a possibilidade de ele se casar com uma mulher negra. Inês é apresentada como uma das vítimas de Cassi, que acaba na prostituição após ser seduzida e expulsa de casa
1) O documento discute vários aspectos da poesia e da Semana da Arte Moderna de 1922, incluindo definições de poema, tipos de figuras de linguagem como aliteração e assonância, e detalhes sobre a Semana da Arte Moderna como seus objetivos e participantes.
2) A Semana da Arte Moderna de 1922 teve como objetivo renovar a cena artística e cultural de São Paulo apresentando as tendências modernas da época e promovendo uma arte brasileira independente.
3) Poetas e artistas importantes
A construção da identidade cultural do gaúcho rio-grandense ocorreu de forma histórica, através da representação do passado por diferentes grupos ao longo do tempo. No século XIX, viajantes europeus representaram o gaúcho como nômade e selvagem, enquanto literatos brasileiros criaram outra imagem. No século XX, jovens urbanos fundaram o Movimento Tradicionalista e ressignificaram o gaúcho através de símbolos e rituais, construindo uma nova tradição.
O documento descreve trechos do romance Clara dos Anjos de Lima Barreto. O autor descreve o subúrbio carioca e personagens como Clara, uma jovem ingênua e frágil, e Cassi, um sedutor perigoso que acaba por corrompê-la. O texto também fornece detalhes sobre Joaquim dos Anjos, o carteiro protagonista, e outros moradores do subúrbio.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
2) Com a chegada da corte portuguesa, veículos de rodas como as seges passaram a ser usados com mais frequência, principalmente em ocasiões especiais.
3) As cadeirinhas de arruar, carregadas por escravos, também se tornaram comuns, usadas principalmente por mulheres.
CULTURA DE CORDEL_A MULTIPLICIDADE E O SINGULARRita Almeida
Através da História, a região Nordeste do Brasil, constituída pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, caracteriza-se como um nascedouro das mais variadas riquezas culturais existentes e, dentro de tal contexto, encontra-se a literatura de cordel que, a partir da expansão europeia no Brasil, torna-se uma manifestação artístico-cultural de extrema significância para o povo brasileiro.
Este documento discute o teatro amador como uma importante pedagogia cultural na formação de profissionais de teatro. O autor argumenta que o caminho do teatro amador ao profissional geralmente envolve uma dimensão pedagógica, onde as experiências teatrais amadoras ensinam modos de ser e estar no mundo. O estudo de caso investiga como o teatro amador ainda atua como espaço formativo na região da Serra Gaúcha no sul do Brasil, onde artistas se formam através de experiências no teatro amador local.
Por ser uma aula mais conceitual, sugiro trabalhar com 9o e o Ensino Médio. Dá para trabalhar uma infinidades de coisas mediante pesquisa do próprio professor e ainda penetrar nos códigos cotidianos dos alunos sempre reconhecendo que se trata de uma troca já que os alunos tem mais a oferecer e
nós docentes, mediar este campo agregando o conceito de memória e corpo. no final pode gerar um debate interessante mediante pesquisa prévia dos alunos estabelecidas pelo professor.
Este trabalho apresenta uma análise estilística fônica de duas composições da cantora Sandy Leah. A análise identifica recursos como aliterações, assonâncias e repetições de fonemas que conferem musicalidade e sentido às letras. A estilística permite compreender particularidades do estilo da artista através da expressividade sonora de suas canções.
Este documento define la energía como la capacidad de realizar trabajo y explica que es un concepto fundamental en ciencia. Describe la energía como diferentes manifestaciones como el movimiento, calor y luz, y cómo se transforma y transfiere. Finalmente, detalla los principales tipos de energía como química, eléctrica, térmica y lumínica, y las principales fuentes como los combustibles fósiles, hidráulicas y alternativas como solar y eólica.
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Artigo Filme "Axé- canto do povo de um lugar" (Por Jurema Paes)AfroeducAÇÃO
O documentário explora a música de varejo produzida na Bahia, especialmente o axé, abordando sua emergência e evolução ao longo do tempo. Apresenta diversas perspectivas sobre o tema, incluindo de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Daniela Mercury. Também discute a importância histórica dos blocos afros e o papel complexo da música na cultura baiana e brasileira.
Esta dissertação analisa 21 canções de Noel Rosa identificando temas recorrentes como a autobiografia, o feminino, o Rio de Janeiro, a sátira social, a filosofia e o humor. Original em suas criações, Noel Rosa marcou a música popular brasileira na década de 1930 com 259 sambas compostos em apenas 7 anos, destacando fatos sociais e da vida cotidiana do Rio de Janeiro de forma humorada e às vezes filosófica.
O documento apresenta informações sobre o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia de 2010 no Pará, Brasil. A mostra contou com palestras e oficinas sobre fotografia e exibiu trabalhos premiados sob o tema "Brasil Brasis". O objetivo foi aproximar artistas da fotografia do público paraense e incentivar a cultura local.
Alegorias carnavalescas: uma abordagem significativa sobre a formação dos va...Vis-UAB
Este documento discute as alegorias carnavalescas das escolas de samba do Rio de Janeiro. Aborda o surgimento e desenvolvimento das escolas de samba e do carnaval carioca, destacando seu papel de integração social. Também explica o processo de criação das alegorias, seu significado no desfile e como transmitem a história por meio de símbolos visuais. Finalmente, reflete sobre como as alegorias permitem a interação entre diferentes grupos sociais durante o carnaval.
O documento descreve trechos do livro "Clara dos Anjos", de Lima Barreto. O autor usa uma linguagem simples para retratar a vida nos subúrbios cariocas no início do século XX e criticar o racismo e preconceito social da época, mostrando a história de Clara, uma jovem mulata iludida por um homem branco. Lima Barreto faz uma fusão do real com a ficção para demonstrar a situação das famílias populares e a formação da sociedade brasileira.
Semana de Letras 2008 - Letras e Telas de AngolaRicardo Riso
A palestra discute a produção literária e artística de Angola, Cabo Verde e Moçambique nas últimas décadas, destacando obras que questionam conceitos sobre arte africana e representam a diversidade cultural desses países. Autores como Ondjaki, João Tala e José Craveirinha são citados como exemplos de como a literatura reflete incertezas políticas e sonhos do cotidiano.
9ª edição do caruru dos 7 poetas celebra a poesia e tradições culturais da bahiaRoberto Rabat Chame
O evento celebra a 9a Edição do Caruru dos 7 Poetas em Cachoeira, Bahia, reunindo poetas renomados para recitais e shows. O dia inclui programação infantil e noturna com poesia, música e o tradicional prato típico baiano "caruru".
O texto descreve a atividade de um aluno do curso de pedagogia que analisou o conto "Não Chore, Papai" de Sérgio Franco. O aluno respondeu perguntas sobre o conto e comparou o texto literário aos objetivos do PCN para a área de língua portuguesa.
Teatro de rua, recepção e identidades: Oigalê, tchê! (2010)Taís Ferreira
O artigo discute como o grupo teatral Oigalê constrói uma nova identidade gaúcha em seus espetáculos de rua através da criação de personagens cômicos baseados em estereótipos do gaúcho. A recepção desses espetáculos é analisada, considerando as técnicas usadas para envolver o público "nômade e sem-teto" do teatro de rua.
O documento resume o romance "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, que denuncia a condição da mulher negra e pobre na sociedade brasileira do início do século XX. Clara é seduzida e abandonada por Cassi Jones. O romance critica o preconceito racial e sexual, representado por personagens como a mãe de Cassi, que rejeita a possibilidade de ele se casar com uma mulher negra. Inês é apresentada como uma das vítimas de Cassi, que acaba na prostituição após ser seduzida e expulsa de casa
1) O documento discute vários aspectos da poesia e da Semana da Arte Moderna de 1922, incluindo definições de poema, tipos de figuras de linguagem como aliteração e assonância, e detalhes sobre a Semana da Arte Moderna como seus objetivos e participantes.
2) A Semana da Arte Moderna de 1922 teve como objetivo renovar a cena artística e cultural de São Paulo apresentando as tendências modernas da época e promovendo uma arte brasileira independente.
3) Poetas e artistas importantes
A construção da identidade cultural do gaúcho rio-grandense ocorreu de forma histórica, através da representação do passado por diferentes grupos ao longo do tempo. No século XIX, viajantes europeus representaram o gaúcho como nômade e selvagem, enquanto literatos brasileiros criaram outra imagem. No século XX, jovens urbanos fundaram o Movimento Tradicionalista e ressignificaram o gaúcho através de símbolos e rituais, construindo uma nova tradição.
O documento descreve trechos do romance Clara dos Anjos de Lima Barreto. O autor descreve o subúrbio carioca e personagens como Clara, uma jovem ingênua e frágil, e Cassi, um sedutor perigoso que acaba por corrompê-la. O texto também fornece detalhes sobre Joaquim dos Anjos, o carteiro protagonista, e outros moradores do subúrbio.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
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CULTURA DE CORDEL_A MULTIPLICIDADE E O SINGULARRita Almeida
Através da História, a região Nordeste do Brasil, constituída pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, caracteriza-se como um nascedouro das mais variadas riquezas culturais existentes e, dentro de tal contexto, encontra-se a literatura de cordel que, a partir da expansão europeia no Brasil, torna-se uma manifestação artístico-cultural de extrema significância para o povo brasileiro.
Este documento discute o teatro amador como uma importante pedagogia cultural na formação de profissionais de teatro. O autor argumenta que o caminho do teatro amador ao profissional geralmente envolve uma dimensão pedagógica, onde as experiências teatrais amadoras ensinam modos de ser e estar no mundo. O estudo de caso investiga como o teatro amador ainda atua como espaço formativo na região da Serra Gaúcha no sul do Brasil, onde artistas se formam através de experiências no teatro amador local.
Por ser uma aula mais conceitual, sugiro trabalhar com 9o e o Ensino Médio. Dá para trabalhar uma infinidades de coisas mediante pesquisa do próprio professor e ainda penetrar nos códigos cotidianos dos alunos sempre reconhecendo que se trata de uma troca já que os alunos tem mais a oferecer e
nós docentes, mediar este campo agregando o conceito de memória e corpo. no final pode gerar um debate interessante mediante pesquisa prévia dos alunos estabelecidas pelo professor.
Este trabalho apresenta uma análise estilística fônica de duas composições da cantora Sandy Leah. A análise identifica recursos como aliterações, assonâncias e repetições de fonemas que conferem musicalidade e sentido às letras. A estilística permite compreender particularidades do estilo da artista através da expressividade sonora de suas canções.
Este documento define la energía como la capacidad de realizar trabajo y explica que es un concepto fundamental en ciencia. Describe la energía como diferentes manifestaciones como el movimiento, calor y luz, y cómo se transforma y transfiere. Finalmente, detalla los principales tipos de energía como química, eléctrica, térmica y lumínica, y las principales fuentes como los combustibles fósiles, hidráulicas y alternativas como solar y eólica.
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FlashPath - Lung - Congenital Lobar EmphysemaHazem Ali
Congenital lobar emphysema is a rare condition where one or more lung lobes are abnormally enlarged due to partial obstruction of the bronchus supplying the lobe. It usually presents within the first 6 months of life with respiratory distress. Grossly, the affected lobe is hyperinflated and can compress other lobes. Microscopically, the alveoli are distended without destruction of walls. It must be differentiated from other congenital lung diseases and pneumothorax.
Nombre trabajo de diapositivas luz_adriana_ruiz_tique.kuzadrianatique
El RSS facilita la gestión y publicación de información en sitios web. Los archivos RSS contienen datos básicos como títulos y fechas de las novedades de un sitio, y los lectores RSS presentan esta información de manera atractiva para los usuarios. Gracias al RSS, los lectores pueden mantenerse actualizados sobre las noticias y sitios que les interesan de forma automática y centralizada.
Aporte linea de_tiempo_hist_psicolo (4) (7)andreszafra123
El documento presenta una clase de historia de la psicología dictada por el profesor "Cuchilla" en la que varios estudiantes participan respondiendo preguntas sobre los orígenes y primeros aportes a la psicología. La clase cubre temas como las contribuciones de la filosofía, biología y fisiología a la emergente disciplina de la psicología en los siglos XVII-XIX.
Este documento presenta la información sobre el programa técnico en asistencia en organización de archivos del SENA. El programa dura 1 año con 6 meses de formación lectiva y 6 meses de práctica. El objetivo es brindar capacitación en organización de archivos para apoyar unidades administrativas. El plan de estudios incluye competencias en producción de documentos, atención al cliente y trámite de documentos de archivo según la normatividad.
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1. O Arraial do Pavulagem surgiu em 1987 na Praça da República em Belém como uma brincadeira de cantoria aos domingos entre amigos artistas locais, liderados por Ruy Baldez.
2. Ao longo dos anos, o grupo foi se estruturando e ampliando sua proposta para divulgar a cultura popular paraense em todas as suas vertentes, como música, dança e expressões culturais.
3. Mesmo após a perda de Ruy Baldez em 1999, o Arraial continuou seu trabalho de preservação e difus
As Cantigas De Roda Fortalecem Elos Afetivos E CulturaisHOME
As cantigas de roda fornecem benefícios culturais e sociais para crianças ao ajudá-las a desenvolver habilidades de socialização e identidade. Embora menos comuns hoje, projetos buscam preservar e revitalizar essas cantigas ao recontar histórias e lendas das músicas. As cantigas também podem facilitar a alfabetização de crianças.
Este documento discute uma nova abordagem para o ensino da música baseada nos princípios de Paulo Freire. O autor propõe o método TEDEM (Teclado Didático para o Ensino da Música) que usa um painel visual para ensinar escalas, acordes e intervalos musicais antes de ler partituras. A metodologia visa tornar o aprendizado musical mais prazeroso e estimular a criatividade musical.
O documento discute a representação do homem do campo nas canções sertanejas brasileiras. Analisa a idealização do sertanejo na música urbana em contraste com sua vida na cidade. Discute como as canções tratam da identidade e saudades do mundo rural deixado para trás na migração, representando o homem do campo e o sertão como símbolos da identidade nacional.
Susana Baca é uma cantora e compositora peruana reconhecida mundialmente, mas pouco conhecida no Brasil. Ela se apresentou em Belo Horizonte e encantou-se com a cultura e as artes brasileiras. Baca discute seu processo criativo e as dificuldades em divulgar sua música no Peru, além de expressar suas opiniões políticas e admiração por cantoras brasileiras.
O documento descreve a concepção e desenvolvimento do filme Chega de Saudade. Ele discute como a diretora Laís Bodanzky foi inspirada a criar o filme após visitar um salão de dança e ver nele uma metáfora para a vida humana. Também explica como a ideia foi desenvolvida em conjunto com o roteirista Luiz Bolognesi ao visitarem o Clube Piratininga e perceberem a complexidade das experiências humanas retratadas na dança dos frequentadores.
Grande entrevista com Celina Pereira, cantora cabo-verdianaClaudio Vitor Vaz
Este documento é uma entrevista com a cantora cabo-verdiana Celina Pereira. Ela fala sobre como a música sempre esteve presente em sua família e como começou a cantar desde criança. Celina também discute a importância de preservar a cultura e língua de Cabo Verde, e como usa sua música para educar as novas gerações e manter vivas as tradições musicais do país.
O documento fornece um resumo sobre o que é literatura de cordel, sua origem, estrutura e alguns dos principais autores deste gênero literatura no Brasil. Explica que a literatura de cordel surgiu na Idade Média com os trovadores e se espalhou pela cultura portuguesa e nordestina, sendo cantada e impressa em folhetos. Também destaca aspectos como a riqueza cultural do cordel no Nordeste e seu papel na alfabetização local.
Os poetas nas Cinco Linhas de Vivência segundo Rolando Toro. Cada linha é representada por um poeta consagrado, com a transcrição de um poema e breve biografia. As linhas são vitalidade, sexualidade e criatividade, com poetas como Walt Whitman, William Burroughs e Stéphane Mallarmé respectivamente.
Esta dissertação analisa 21 canções de Noel Rosa identificando traços recorrentes em sua obra como o estilo autobiográfico, a representação do feminino, a expressão de amor pelo Rio de Janeiro, a sátira social, sua filosofia na letra do samba e o humor. Original em suas criações, Noel Rosa marcou o samba da década de 1930 com suas composições atentas aos fatores sociais e cotidianos, destacando a geografia carioca e filosofando de forma humorada.
O documento discute o gênero da canção como um gênero híbrido que combina linguagem verbal, musical e lítero-musical. Ele também analisa especificamente a canção "Navio Negreiro", abordando seu contexto de produção e como Caetano Veloso a (re)produziu de forma contemporânea, preservando aspectos populares do poema original.
Como autor, musico e compositor, apresento meu novo projeto autoral "MAIS UM BAMBA" onde mostro um pouco da trajetória do samba com suas influências rítmicas.
O documento descreve aspectos culturais da cidade de Bom Jardim no Maranhão. As três principais informações são:
1) A cidade apresenta diversas manifestações culturais populares como danças folclóricas, festas juninas e religiosas que fazem parte da identidade local.
2) Entre as danças folclóricas estão o coco, a mangaba, a quadrilha e o bumba-meu-boi, realizadas principalmente em festas juninas.
3) Uma tradição das festas juninas é a peça teatral
O documentário (o vento lá fora), dirigido por Marcio Debellian, apresenta a leitura de poemas de Fernando Pessoa pela professora Cleonice Berardinelli e pela cantora Maria Bethânia. O roteiro combina a leitura dos poemas com conversas sobre a obra e personalidade de Pessoa. O filme captura a intimidade entre Cleonice e Bethânia em sua paixão compartilhada pela poesia de Pessoa.
Este documento apresenta um resumo de três frases do artigo "Quantas Ladeiras? Uma Análise das figuras feminina e homossexual no Carnaval do Recife":
1) O artigo analisa as letras do bloco carnavalesco Quanta Ladeira para discutir a representação da mulher e da homossexualidade no Carnaval do Recife.
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O documento discute a importância da música na educação e no desenvolvimento humano. Defende que a música deve fazer parte do currículo escolar em todas as etapas da educação básica e que seu ensino não deve se limitar à formação de músicos, mas sim desenvolver a criatividade, sensibilidade e integração dos alunos.
Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasilJonatas Carlos
1) O documento discute produções literárias contemporâneas em Portugal e no Brasil, mencionando os autores Agustina Bessa-Luís e José Saramago de Portugal e vanguardas modernistas brasileiras como o Concretismo.
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O documento fornece instruções para a realização de uma prova, incluindo verificar o número de questões, escolher entre Inglês ou Espanhol, ler cuidadosamente cada questão e marcar a alternativa correta na folha de respostas, não poder usar calculadora ou consultar materiais, e ter 3h30 para responder.
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Meng Su - site
(...)
Meng Su’s performances and recordings have impressed the public with “an ability and artistry that exceeds her years.” (Baltimore Sun) Her debut duo CD “Maracaípe” received a Latin Grammy nomination for the titled piece, which was dedicated to the Duo by renowned guitarist/composer Sergio Assad. Their second CD, “Bach to Tan Dun,” a "must-listen" according to composer Tan Dun, has been widely noted for the world-premiere recording of his “Eight Memories in Watercolor.” A recording in trio, “China West,” with Maestro Barrueco and the Beijing Guitar Duo was released in May 2014 to critical acclaim. Meng Su’s debut solo recording “Meng,” released in 2016 was called “awe-inspiring” and “this year’s finest debut by far” by Classical Guitar Magazine. (...)
https://www.mengsu.com
The successful duo of Raphaela Gromes and Julian Riem continues to enrich the Romantic
chamber music repertory with more and more new ideas and new arrangements, including
the three encores featured in the present release: two are compositions by the “Romantic
Titans” Schumann and Brahms, while the third is by the hugely talented Clara Wieck, who
later married Schumann and became a close friend of Brahms.
Sebastião Tapajós – Visões Do Nordeste (1986).pdfalfeuRIO
SEBASTIÃO TAPAJÓS
Sebastião Tapajós é paraense de Santarém, onde, aos 9 anos, começou a tocar violão. Mas foi em Lisboa, em 1964, que se formou pelo Conservatório Nacional de Música. Também estudou em Madrid com Emílio Pujol e diplomou-se no Instituto de Cultura Hispânica.
Desde 1965 vem realizando concertos principalmente nos Estados Unidos, Argentina, Áustria, Dinamarca, Noruega, Itália, França, Espanha, Japão, Alemanha e Holanda, além de extensas tournées pelo Brasil. O público e a crítica o aplaudem e admiram por seu toque suave e preciso, por sua maneira personalíssima de externar as emoções contidas nas ricas manifestações populares e folclóricas de seu país, ao lado da delicadeza com que interpreta os clássicos do repertório internacional.
Com cerca de 30 discos gravados, Tapajós tem acumulado prémios, especialmente na Alemanha, onde se apresenta todos os anos. No Brasil, seu disco Romanza lançado pelo selo LArt — foi considerado um dos melhores instrumentais de 1984.
(Trecho do encarte)
Brasil Guitar Duo - Zanzibar, A Música de Edu Lobo.pdfalfeuRIO
Mauro Ferreira , blog Notas Musicais
Quinta-feira, 18 de abril de 2013
Obra de Edu Lobo ganha tom camerístico no toque do Brasil Guitar Duo
Em texto reproduzido no encarte do segundo CD do Brasil Guitar Duo, Zanzibar - A música de Edu Lobo, ninguém menos do que Edu Lobo elogia a musicalidade e o virtuosismo da dupla de violonistas formada por Douglas Lora e João Luiz. Trata-se do aval mais importante que o Brasil Guitar Duo poderia receber, pois em Zanzibar - disco finalizado em 2012, cinco anos após a edição do antecessor Bom partido (2007) - os violonistas dão tratamento camerístico a 13 músicas do cancioneiro do compositor carioca. Sem trair o requinte harmônico original de temas como Frevo de Itamaracá (Edu Lobo, 1970) e Nego maluco (Edu Lobo e Chico Buarque, 1993), o Brasil Guitar Duo dá sua visão da obra de Lobo com arranjos de João Luiz, feitos sob a produção de Guilherme Oliveira. Editado pela Guanabara Records, o CD Zanzibar alinha no repertório músicas como Corrida de jangada (Edu Lobo e Capinam, 1967), Quase sempre (Edu Lobo e Cacaso, 1979) e Valsa brasileira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988). Biscoito muito fino!
http://www.blognotasmusicais.com.br/2013/04/obra-de-edu-lobo-ganha-tom-cameristico.html
Russian pianist Anna Vinnitskaya came to public attention with a couple of major prizes late in the 2000s decade and has since made several recordings of technically fearsome repertory from the early 20th century. If you're the type who likes to skip straight to the action scenes, sample the fireworks of "Scarbo," from the suite Gaspard de la nuit, where it becomes clear that Vinnitskaya has all the technical equipment that could be desired. But she has also developed interpretive charisma to go along with the technical mastery. Hear how artfully the pedal is used in the opening phrases of "Scarbo" to deepen the response of the low piano utterances to the difficult repeated-note figures. In Miroirs, composed several years earlier, Vinnitskaya never bogs down in technical detail and achieves a real sense of the mystery contemporary listeners must have heard in these pieces: the insistent tonal stasis of "Oiseaux tristes," the transfigured Spanish style of Alborada del gracioso, the slightly surreal La Vallée des cloches. Naïve's engineers, working at the Jesus Christus Kirche in Berlin, capture the full range of a recording with a remarkable dynamic spectrum, as compelling in its quiet moments as it is in the fireworks. Highly recommended.
JAMES MANHEIM, AllMucic
Saint-Saëns, Offenbach Review by James Manheim
The graphics for this Deutsche Grammophon release show the young Franco-Belgian cellist Camille Thomas having a good time (with cello) in various European locations, and they capture the feel of the whole. Thomas states as her goal "to create a disc that would be filled with joy, emotion, and youth," and she hits this on the mark with tuneful music from start to finish. Saint-Saëns is conventionally in the "classical" sphere and Offenbach in the "light," but here they seem to go together naturally, and Thomas finds some unusual works to boot. Saint-Saëns himself arranged his Suite for cello and piano, Op. 16, for orchestra, and it's a sparkling, tuneful work. And if all you know of Offenbach is the famed Can-Can, sample the Introduction, Prière, et Boléro for cello and orchestra, Op. 22, for more tunes that you'll be humming after the disc or hard drive has finished spinning. With some nice bonus pieces from guest artists, this is an album that inhabits a youthful spirit rather than trying to scale the heights out of the box. Played with conviction, and highly recommended.
https://www.allmusic.com/album/saint-saëns-offenbach-mw0003104200
Christian Scott a Tunde Adjuah - Stretch MusicalfeuRIO
Por TIAGO FERREIRA, Na Mira do Groove
É difícil traduzir o termo Stretch Music. A acepção tem a ver com ‘expansão musical’, som que se estende e ultrapassa limites. Mas, onde isso deve chegar quando se fala em termos artísticos?
Apesar de dar título ao seu disco mais recente, Christian Scott explicou o que realmente significa este termo há três anos, quando lançava o álbum duplo Christian aTunde Adjuah (2012), que marcava sua mudança de nome. Eis o que significa o termo ‘stretch music’, segundo o trompetista disse ao Village Voice:
“Se você olhar para o jazz da forma que foi criado, 100 anos atrás, foi a primeira fusão musical de todas as culturas. Harmonia e ritmos do oeste africano, então houve a mistura com a Diáspora, e todas essas outras influências. O que fazemos com ‘stretch music’ é essencialmente a mesma ideia; é apenas uma atualização, separada por um século”.
De uma coisa Scott está certo: fusão musical é algo tão antigo no jazz, que colocar isso como novidade soaria herege.
Como, então, isso se dá, em pleno século XXI? Partindo do pressuposto musical de que, em seu novo disco, a abertura musical e estilística é um amálgama.
Continua em... https://tinyurl.com/2p92hvem
Nelson Freire: Heitor Villa-Lobos / KlavierwerkealfeuRIO
"Uma das principais características da cultura latino-americana é o elemento "mestiço", a mistura da herança europeia e da tradição indígena (com a influência étnica da África desempenhando um papel adicional na área do Caribe). O compositor Heitor Villa-Lobos personifica esse aspecto "mestiço" desde as suas origens: nasceu em 1887, filho de um espanhol radicado no Brasil e de uma índia. Já começou a compor aos doze anos; ao mesmo tempo, tocava violoncelo em cafés e teatros suburbanos. A partir de 1905, ele começou a colecionar canções folclóricas de maneira metódica. Parecia tão natural para um brasileiro incorporar a música folclórica em seu próprio trabalho criativo quanto para os húngaros Bartók e Kódaly. Villa-Lobos, no entanto, também estudou avidamente os desenvolvimentos musicais europeus mais recentes. "
Brasileiro: Villa-Lobos & Friends, com Nelson FreirealfeuRIO
UMA VIAGEM AFETIVA: NELSON FREIRE INTERPRETA MÚSICA BRASILEIRA
Não foi por acaso que o Brasil entrou no século XX com uma constelação de pianistas notáveis - bastando mencionar Guiomar Novaes (1894-1979), Antonieta Rudge (1885-1974) e Magda lena Tagliaferro (1893-1986). Do último quartel do século XIX em diante, uma importante escola de piano desenvolveu-se no país, por um lado no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, e de uma forma especial em São Paulo, através de Luigi Chiaffarelli (1856-1923), considerado por Arthur Rubinstein um professor do calibre de lsidore Phillipp em Paris ou de Ferruccio Busoni em Berlim. Nelson Freire pode traçar uma descendência em linha direta dessas duas tradições, especialmente a de Chiaffarelli, por intermédio, na sua infância, de sua professora Lucia Branco, e pelo relacionamento e forte amizade que desenvolveu com Guiomar Novaes.
O repertório escolhido por Freire para este CD abrange música brasileira para piano, composta nos cerca de sessenta anos entre 1890 e o imediato Pós-Guerra. Esta seleção - em torno de obras compostas por Villa-Lobos entre 1919 e 1940 - apresenta composições de outros compositores importantes, desde a geração mais velha representada por Alexandre Levy, Henrique Oswald e Barrozo Netto, - passando pelos contemporâneos de Villa-Lobos, Lorenzo Fernández e Francisco Mignone -, até a geração mais nova de Camargo Guarnieri e Claudio Santoro. Este repertório, composto ao longo de três gerações de músicos preocupados com a consolidação de uma autêntica música brasileira, é em muitos aspectos comparável em qualidade, senso do colorido, originalidade rítmica e profundo conhecimento do instrumento, ao repertório para piano composto pela escola espanhola, entre as gerações de Isaac Albéniz e a de Federico Mompou.
Cartola entre amigos: os lindos sambas do Mestre da Mangueira lembrados aqui por Dona Neuma, Nelson Sargento, seu Aluísio Dias, Padeirinho, Nuno Veloso, Creusa, Cláudia Savaget, Nadinho da Ilha, Monarco, Doca da Portela, Paulo Marquês – vozes nem sempre mangueirenses, mas todas cantando como se estivessem reunidas no quintal da casa do Divino (como o apelidou Lúcio Rangel) e de sua querida Zica, ela com as trempes e panelas fumegando a carne-seca e o feijão preto incomparáveis, a Mangueira engalanada em verde-e-rosa para escutar “os lindos sambas do Cartola”. E todos – à exceção de Festa da Penha – absolutamente inéditos, o que dá a esta produção um caráter absolutamente original.
Produção Fonográfica Funarte/INM/Divisão de Música Popular
Assistente de Produção Artística: Marília T. Barboza da Silva
Produção Executiva: Júlia Peregrino
Pesquisa Musical: Marília T. Barboza da Silva e Arthur L. de Oliveira Filho
Arranjos: João de Aquino
Técnico de som e mixagem: Harley
Auxiliar de estúdio: Celso
Gravação e Montagem: 31 de outubro, 1, 3, 4 e 5 de novembro de 1983
Estúdio: Rancho Studio (Rio de Janeiro, Brasil)
Corte: Américo
Prensagem: Gravações Elétricas S/A
Ilustração: Lan
Projeto Gráfico: Paula Nogueira
Produção Gráfica: Departamento de Editoração da Funarte
Fonte: Funarte
Reunião de gravações do violonista japonês Shin-Ichi Fukuda feitas pelo selo chinês Poloarts. O repertório é basicamente de músicas espanholas onde encontramos os clássicos de Francisco Tárrega, Isaac Albeníz e de músicas tradicionais que já tem a assinatura de Miguel Llobet nos arranjos. Destaque para as composições do brasileiro João Pernambuco nas músicas "Sons de Carrilhões" e "Pó de Mico".
"La Catedral", clássico de Agustín Barrios é apresentado pelo violonista também japonês Kazuhito Yamashita.
• Recording debut of the 22-year-old virtuoso Chinese pianist Yuja Wang
• Since her professional debut in 2005 Yuja has given astonishing debuts in almost every major US city and continues with a substantial tour throughout 2009
• Yuja has stepped in for Radu Lapu and Martha Argerich in major concerto appearances, and wowed audiences and the press alike
• This album highlights not only her technical brilliance but also musical subtlety
"The arrival of Chinese-born pianist Yuja Wang on the musical scene is an exhilarating and unnerving development. To listen to her in action is to re-examine whatever assumptions you may have had about how well the piano can actually be played."
—— The San Francisco Chronicle
"Charmingly slight of build, Miss Yuja seated herself demurely at the piano, then proceeded to blow the roof off Strathmore’s Concert Hall with a massive yet insightful attack on the piece…Her speed and control were dazzling, her tone full and rich, her mastery of the composer’s wicked passage work nearly perfect. Not yet 21, she seems already destined to become one of this century’s major talents."
—— The Washington Times
"To hear Ms. Wang, an artist so extravagantly gifted on every front, is to realize how much compromise is usually involved in hearing even the most impressive virtuosos."
—— The San Francisco Chronicle
http://www.arkivmusic.com/classical/album.jsp?album_id=211571
Este álbum apresenta música instrumental brasileira de compositores como Jobim, Villa-Lobos, Gismonti e Pascoal. A variedade de estilos inclui choros, maxixes e outras formas musicais influenciadas pela música folclórica brasileira. Músicos renomados como Michala Petri, Daniel Murray e Marilyn Mazur interpretam arranjos criativos destas obras que combinam elementos da música erudita e popular do Brasil.
Concerto pra Piano e Orquestra em Formas Brasileira nº2
01. I. Modinha
02. II. Ponteio
03. III. Maracatu
André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado
04. 1º quadro (Andante con motto)
05. 2º quadro (tempo di marcia)
06. 3º quadro (Scherzo)
07. 4º quadro (andante ma non troppo)
08. 5º quadro (andante sostenuto)
09. 6º quadro (finale in modo di romanza)
Pietro Maranca, piano
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Eleazar de Carvalho, regente
São Paulo, 1982
Villa-Lobos, Ripper, Gomes - A Night of Classics from BrazilalfeuRIO
Villa-Lobos
Concerto para violão e pequena orquestra
01 I. Allegro preciso
02 II. Andantino e andante - Cadenza
III. Allegretto non troppo
Bachianas Brasileiras nº3, para piano e orquestra
03 I. Preludio (Ponteio)
04 II. Fantasia (Devaneio)
05 III. Ária (Rodinha)
06 IV. Toccata (Picapau)
João Guilherme Ripper
07 Rio São Francisco - Imagem Sinfônica
Carlos Gomes
08 'Ah! Se tu sei fra gli angeli' (Fosca)
09 'Quando nascesti tu' (Lo Schiavo)
10 The Love Duet (Il Guarani) Fabio Zanon, violão
Linda Bustani, piano
Claudia Ricitelli, soprano
David Curry, tenor
Young Musicians Symphony Orchestra
James Blair, regente
After Dreams, and the Bach Cello Suites, two recordings that enjoyed both critical and public acclaim, Ophélie Gaillard turns here to Robert Schumann’s Cello Concerto and the complete music for cello and piano of Franz Liszt. The result of this juxtaposition of two worlds, those of two composers of great sensitivity, is a programme captivatingly combining passion with an expression of the mysteries of life. Once again we see the eclecticism that Ophélie Gaillard has always shown. For the Schumann Concerto, this brilliant young cellist is accompanied by the National Radio Orchestra of Romania (which has played with the likes of Yehudi Menuhin, David Oistrakh, Martha Argerich and Mstislav Rostropovich), under the young conductor Tiberiu Soare (a favourite of the singer Angela Gheorghiu).
Schumann, who took up the cello at one time, attains an expressive maturity in his Concerto that enables him to bring out all the warmth and sensuality of the instrument, which he presents in an orchestral setting of admirable depth. For the second part of the programme, Ophélie Gaillard is joined by the fine pianist Delphine Bardin (winner of the coveted Clara Haskil Prize). These pieces show the soberness and bold language that characterise Liszt’s late works. He had tamed his virtuosity considerably by then and his harmony shows him breaking away more and more from tonality (Liszt declared to an astonished Vincent d’Indy that ‘he aspired to do away with tonality’). They also immerse us in surprising environments, sometimes haunting, sometimes very bleak – a world of subtle emotions just waiting to be discovered!
http://flac.st/ophelie-gaillard-schumann-liszt-201224bit-flac/
ficha técnica
direção musical: canindé guará
produção fonográfica e direção artística: cacau arcoverde
produção executiva: ilnete porpino
técnicos de gravação: paulinho marciano e jota marciano
mixagem: jota marciano, cacau arcoverde e canindé guará
estúdio: studium produções
músicos
voz: mestre severino
pau furado (zambê)/chama: mestre severino
coco de roda mestre severino: mestre severino, bel, ed, ilnete, lilian, mariana e paula
O jongo é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba. Trata-se de uma forma de comunicação desenvolvida no contexto da escravidão e que serviu também como estratégia de sobrevivência e de circulação de informações codificadas sobre fatos acontecidos entre os antigos escravos por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender.
O Jongo no Sudeste foi registrado como Patrimônio Cultural Brasileiro em 15 de dezembro de 2005. Além dos grupos de São Paulo – Jongo de Quilombolas (Guaratinguetá), Jongo de Piquete (Piquete), Jongo Mistura da Raça (São José dos Campos), Jongo Dito Ribeiro (Campinas) – abrange também grupos nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O reconhecimento do Jongo como Patrimônio Nacional faz parte do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial (PNPI).
PADEIRINHO DA MANGUEIRA: A ESTÉTICA DA LINGUAGEM DO MORRO
1. PADEIRINHO DA MANGUEIRA:
A ESTÉTICA DA LINGUAGEM DO MORRO
Juliana dos Santos Barbosa (UEL)
julibarbosa@hotmail.com
1. Apresentação
Não são os sambista que formam a roda,
mas a roda é que forma os sambistas
(Roberto M. Moura)
Oswaldo Vitalino de Oliveira, o Padeirinho da Mangueira, é
um desses personagens que representam com legitimidade a cultura
do samba. Foi no morro da Mangueira que ele se formou como ho-
mem e artista. Autor de cerca de 300 composições, a linguagem do
morro foi sua principal matéria-prima. Em suas letras decifrou os
sentimentos de sua gente, abordou os falares e saberes da favela, e-
xaltou sua escola de samba e retratou o cotidiano do subúrbio cario-
ca.
Neste artigo nos propomos a identificar a estética criadora
desse artista que nunca frequentou uma escola, mas teve formação
superior: cresceu entre os mestres do samba. Como foi essa forma-
ção? Como era seu o universo criador? Como ele expressou o jeito
de ser e sentir das comunidades? Como inverteu a hierarquia dos fa-
lares sociais? É o que pretendemos apontar a partir de discussões so-
bre aspectos da cultura do samba, o conceito de redes da criação, a
dinamicidade da linguagem e o lugar social do produtor artístico.
2. O Padeirinho
Padeirinho da Mangueira nasceu em 5 de março de 1927, no
bairro de Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro. Recebeu esse ape-
lido devido à profissão de seu pai, o padeiro José Vitalino de Olivei-
ra, de quem também herdou o talento. Nascido em Minas Gerais, seu
José Vitalino era cantador de calango, um samba mineiro, balançado,
jogadinho, cheio de magia no ritmo.
2. 3133
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 4, t. 4
Conforme relata o biógrafo Franco Paulino (2005), Padeiri-
nho viveu uma infância clandestina, sem lugar fixo para morar. A-
bandonado pela mãe, dormia nas padarias em que seu pai trabalhava,
até que aos 12 anos foi morar num barraco no morro da Mangueira,
quando seu José Vitalino lhe arrumou uma madrasta.
Um barraco igual aos outros – chão batido e cimentado, estuque, te-
lhado de zinco. Sem rede de esgoto, luz elétrica, água encanada. [Mas]
havia quintal, arvoredo, mato verde, sombra [...] Nada daqueles becos e
vielas estreitos e confusos da Mangueira de tempos depois. (PAULINO,
2005, p. 117)
Finalmente tinha um endereço. Mais que isso, um orgulho
imenso de morar ali, onde fez amigos como Nelson Sargento, Xangô
e Delegado, e tornou-se “da Mangueira”. Ali conviveu com Geraldo
Pereira (seu maior ídolo) e Nelson Cavaquinho, personagens decisi-
vos na formação musical do sambista, que como todo artista genui-
namente popular, soube extrair o belo das coisas simples.
Nos botequins do morro bebeu não somente as “biritas”, mas
toda poesia de Cartola e Alfredo Português. Foi em Mangueira tam-
bém que absorveu o espírito da malandragem, tão presente no uso
que faz da linguagem, com um discurso cheio de molejo e astúcia.
No sobe e desce constante das ladeiras incorporou a “estética da gin-
ga” para usar um termo de Paola Jacques.1
Apesar de saber desde muito cedo todas as letras e melodias
de seus mestres, demorou um pouco para poder “entrar na roda”, ou
seja, participar efetivamente dos momentos de integração e confra-
ternização entre os sambistas, porque neste reduto a hierarquia deve
ser respeitada, a prioridade é dos mais velhos, mais vividos.
Mas, aos 17 anos, quando finalmente pôde entrar na roda, foi
logo reconhecido como um competente ritmista. Nascia nesse ambi-
ente um dos mais ricos repertórios da história do samba. Padeirinho
se tornou fera no partido-alto e mestre no samba sincopado, com me-
lodias sofisticadas e sempre originais. Herdou a malícia rítmica de
Geraldo Pereira e foi considerado o mais inventivo e prestigiado au-
tor de sambas de gíria do país. (PAULINO, 2005, p. 29-31). Para Nei
1 Paola Berenstein Jacques é autora do livro “Estética da ginga: a arquitetura das favelas atra-
vés da obra de Hélio Oiticica”.
3. 3134
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 4, t. 4
Lopes, “ele foi um grande autor de sambas sincopadamente malan-
dreados”2
. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da
música popular brasileira, como Beth Carvalho, Chico Buarque,
Clementina de Jesus, Elza Soares, Jamelão e João Nogueira.
3. As redes criativas na roda de samba
Foi nas rodas de samba que Padeirinho definiu seu estilo co-
mo criador musical. Esse fato nos abre, no mínimo, duas perspecti-
vas: pensar a roda como o espaço autêntico da cultura do samba, e a
criação como resultado das relações do artista com o seu ambiente.
Comecemos pela roda, uma espécie de elemento legitimador
do samba. Com Moura (2004, p. 37 e 42) afirmamos que a roda é an-
terior ao gênero (samba) que lhe emprestou o nome, é sua verdadeira
motriz. Apesar das mudanças pelas quais o gênero musical passou, a
roda permaneceu com sua significação sociocultural. Em sua obra
No princípio, era roda, o autor recupera a trajetória do samba anali-
sando esses eventos que eram ao mesmo tempo festa e música, con-
graçamento e lazer.
Ser sambista vai além de cantar, tocar, dançar ou curtir o rit-
mo musical. Implica em entrar na roda com um grau de entrega que
vai da comida à roupa, da bebida aos gestos. Carlos Messeder Perei-
ra, em sua obra sobre a estruturação sociocultural do bloco carnava-
lesco Cacique de Ramos, diz:
Ritual de encontro, momento de reforço de laços de identidade e de
reciprocidade, encontro de iguais e, ao mesmo tempo, locus de trocas
com outros grupos sociais [...] marcada sempre por uma certa informali-
dade no seu desenrolar – o que não significa ausência de regras. Esse
clima se traduz, por exemplo, na forte presença do improviso (p.ex. o
partido alto, um tema-refrão a partir do qual de começa a versar). Ao
lado da música e da conversa, dois outros elementos são fundamentais
para o desenrolar do pagode: a bebida (frequentemente a cerveja, alguma
cachaça, uma batida de limão) e algo para comer (seja uma sopa – de en-
tulho, de lentilha, de ervilha –, seja um prato mais forte ou mesmo uma
refeição – uma peixada, uma macarronada, um mocotó. (PEREIRA,
2003, p. 96)
2 Prefácio do livro “Padeirinho da Mangueira” de Franco Paulinho
4. 3135
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 4, t. 4
A roda é, portanto, um espaço de conexões, e foi nesse con-
texto que Padeirinho começou a compor. Para Salles (2006) essas in-
terações colocam a obra de arte como um sistema aberto que interage
com o meio ambiente supondo condições de encontros, contatos,
disputas e parcerias. A relação com o seu entorno é, entretanto, mais
que um aspecto do seu percurso criador, a cultura da periferia está na
essência da sua obra.
As discussões sobre o conceito de Redes da Criação, abor-
dam as relações do artista com a cultura, o espaço e o tempo, aliadas
a questões relativas à memória, percepção e recursos de criação:
Essa visão do processo de criação nos coloca em pleno campo rela-
cional, sem vocação para o isolamento de seus componentes, exigindo,
portanto, permanente atenção a contextualizações e ativação das relações
que o mantêm como sistema complexo. (SALLES, 2006, p. 22)
O ato de criar é um processo de influência mútua: o artista in-
terage com o ambiente, sofrendo influência de seus elementos e a-
gindo sobre eles. Os componentes básicos da obra de Padeirinho fo-
ram extraídos das biroscas do morro, dos caminhos da periferia e dos
terreiros de macumba. Lugares de onde ele também extraiu sua for-
mação musical, cultural e humana. Sem nunca ter sido formalmente
alfabetizado, a estética da sua linguagem é resultado da sensibilidade
de fazer do mundo uma grande sala de aula.
Vem daí a opção consciente pela língua do povo, usada com
talento e criatividade para falar sobre a cultura da periferia. Na con-
cepção chomskiana sobre os dois níveis do fato linguístico, Padeiri-
nho ultrapassou o nível da competência e atuou no nível do desem-
penho, como explicita Pignatari em seu livro O que é Comunicação
Poética:
O nível de competência refere-se ao nível de domínio técnico da lin-
guagem (aos três anos de idade, uma criança já domina as estruturas bá-
sicas de seu idioma materno). O nível de desempenho é aquele em que o
falante cria em cima do nível de competência. É claro que esses níveis
não são separados: a criança aprende criando. Todos nós criamos, mas a
(des)educação que recebemos nos orienta no sentido da descriação, no
sentido de permanecermos apenas ao nível de competência (PIGNATA-
RI, 2005, p.13)
Até aqui, a trajetória de Padeirinho nos permite afirmar que
ele não foi “deseducado” por um sistema ortodoxo de ensino (PIG-
5. 3136
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 4, t. 4
NATARI, 2005) e que o ato criador está localizado no campo rela-
cional, como uma rede de conexões que recebe influências diversas
(SALLES, 2006). No entanto, a complexidade da estética criadora de
Padeirinho nos impõe a necessidade de ir além.
Não é possível entender a dimensão do trabalho de linguagem
de Padeirinho atendo-se somente a refinamentos de estilo e ao seu
processo de produção em particular. Seu trabalho será melhor enten-
dido explorando-se a dinâmica social da linguagem. Adotamos o
termo “estética criadora” ao caso de Padeirinho, tentando abarcar o
emprego da linguagem e sua relação com a produção e fruição cultu-
rais.
4. Quando derem vez ao morro, toda a cidade vai cantar 3
No início da década de 80, Padeirinho lançou a música “Lin-
guagem do morro”, uma das mais representativas de dezenas de
composições que escreveu depois de perceber que o público “letra-
do” de outras classes, distantes do universo do morro e do linguajar
da malandragem, não entendia o significado de suas composições.
Virou uma espécie de tratadista de gíria, imbuído de uma vontade
didática de mostrar o significado de termos correntes do cotidiano e
da linguagem popular. Outra música importante de seu repertório é
“Favela”, nascida de uma observação atenta que, de sua casa no alto
do morro, fazia da paisagem e da movimentação das pessoas:
Linguagem do morro
Composição: Padeirinho / Ferreira dos Santos
Tudo lá no morro é diferente
Daquela gente não se pode duvidar
Começando pelo samba quente
Que até um inocente
Sabe o que é sambar
Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
3 Trecho da música “O morro não tem vez” de Vinícius de Moraes e Tom Jobim.
6. 3137
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Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané
Favela
Composição: Padeirinho/ Jorginho Peçanha
Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E assim a região
sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela.
Nas letras percebe-se que a preocupação de Padeirinho é mai-
or que traduzir terminologias e indicar sinônimos: é um mundo que
se organiza na letra e é apresentado para dar-se a conhecer a outrem
– outros agrupamentos sociais, outros socioletos -, numa busca de in-
terlocução, ou de verdadeira comunicação.
Roland Barthes, um dos pensadores mais envolvidos com a
dinâmica da linguagem, lembra que ela não é mero instrumento do
homem, mas o constitui e representa sua inserção histórica. Diz Bar-
thes (1988, p. 106) que “numa sociedade dividida (pela classe social,
o dinheiro, a origem escolar), a própria linguagem divide”. Para o
autor, não é o fato de termos uma língua em comum ou partilharmos
7. 3138
Cadernos do CNLF, Vol. XIV, Nº 4, t. 4
de uma mesma “cultura de massa” que nos faz comunicantes no jogo
de linguagens a que estamos submetidos. O semiólogo francês vê
uma dilaceração na interlocução social precisamente quando imagi-
namos ter na cultura de massa uma “cultura” em comum, pois en-
quanto isso a divisão social das linguagens e dos falares é levada ao
cúmulo.
Não por acaso o poeta Vinícius de Moraes e Tom Jobim, di-
zem que “quando derem vez ao morro, toda a cidade vai cantar”. É o
reconhecimento de um universo de musicalidade que o intelectual de
classe média custa a perceber, acostumado que está a ser “portador”
do letramento e a estar na posição de “transmissor” dos conhecimen-
tos e de pretenso “criador” da cultura.4
Mas não só a intelectualidade dos bancos universitários de-
mora a ter essa percepção. O sambista Nelson Sargento, parceiro de
samba e de Mangueira de Padeirinho, escreveu em depoimento:
Só depois de muitos anos entendi a grande importância do Padeiri-
nho no contexto da cultura popular. Ele deixou registrado com música,
ritmo e rimas, a linguagem das comunidades mais baixas da sociedade
(PAULINO, 2005, p. 56).
A percepção de Nelson Sargento, no entanto, ainda não apon-
ta outra característica da atitude criadora e do trabalho de linguagem
de Padeirinho: ele inverte a posição a que estamos alienados nos fa-
lares sociais. Iletrado, passa a ser educador. Passa a traduzir conhe-
cimentos sobre os falares e sobre a cidade para uma elite social que
não consegue entender e sentir de seu ponto de vista de morador do
morro. Padeirinho ao mesmo tempo afirma a linguagem popular e se
rebela contra a estratificação da linguagem. Ele dizia, consciente: “-
Para mim a língua é tudo. Não é com ela que a gente fala, que a gen-
te pensa?” (PAULINO, 2005, p. 29).
Se somarmos a sabedoria básica desta opinião com a verdade
enfática de sua atitude, ao quebrar os paradigmas no trabalho de lin-
guagem, vamos chegar à formulação de Júlia Kristeva:
4 Vale destacar a iniciativa da pesquisadora Heloísa Buarque de Hollanda, que começou a de-
senvolver em 2010 o projeto “Universidade das Quebradas”, visando promover a troca de sa-
beres entre pesquisadores da academia e artistas sem educação formal.
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Não sendo o texto a linguagem comunicativa que a gramática codi-
fica, não se contenta com representar – com significar o real. Pelo que
significa, pelo efeito alterado, presente naquilo que representa, participa
da mobilidade, da transformação do real, que apreende no momento de
seu não fechamento. (KRISTEVA, 1969, p. 12)
5. Um jeito malandro de ler o mundo
Na biografia sobre o sambista mangueirense, Franco Paulino
informa que a formação de Padeirinho se deu fora dos ambientes
formais de ensino. Aprendeu no boteco, nas biroscas do morro e bo-
cadas do subúrbio. Em entrevista, certa vez Padeirinho declarou:
“Foi com essa mania de ficar procurando rimas, burilando as letras,
que eu aprendi a ler e escrever”5
. Uma abordagem sobre linguagem
e conhecimento, que lança luzes à criação de Padeirinho, nos é dada
pelo educador Paulo Freire e sua proposição acerca da leitura de
mundo. Freire (2006, p. 11) considera que “a compreensão crítica do
ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou
da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do
mundo”.
Paulo Freire nos ensina a reconhecer os conhecimentos diver-
sos presentes em cada pessoa, vindos de sua cultura e experiência.
Para um agricultor, por exemplo, o soprar do vento diz coisas que
nada significam para um engenheiro na grande cidade. No entanto, o
saber do segundo é hierarquizado culturalmente e o do primeiro é ge-
ralmente ignorado. A graduação escolar estabelece uma forte estrati-
ficação, que despreza a indicação freireana de que a leitura de mundo
não só é anterior à leitura da palavra, como para gerar conhecimento
deve existir sempre após essa aquisição, já que a realidade e a lin-
guagem – o texto e o contexto – se relacionam e se apresentam di-
namicamente.
Padeirinho é um insurgente contra as hierarquias sociais. E o
faz com tempero: o tempero (esperto e malandro) do samba:
O doutor
Abandona até Copacabana
Sai do meio de gente bacana
5 Entrevista concedida ao Jornal do Brasil, na edição de 5 março de 1997 (In: PAULINO, 2005)
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E vem pro morro sambar
Ele até
Já foi presidente de nossa escola
Quase fez um samba
Junto com Cartola
E diz que no morro
É que é seu lugar
Bom para se morar
E o doutor
Para entrar no samba não tem embaraço
Mete aquele velho passo
Que o passista lhe ensinou
E quem vê
Ele desfilando em plena avenida
Com sua fantasia multicolorida
Ninguém diz que é um doutor
Esse samba Padeirinho compôs para Roberto Paulino, filho de
família rica de Ipanema, que depois de iniciar carreira como jurista
na cerâmica da família, deixou a advocacia, enveredou pelo jorna-
lismo e viu-se completamente envolvido com o pessoal da Manguei-
ra, onde se sentia bem e foi até presidente da Escola de Samba.
Na composição, Padeirinho faz uma série de inversões, que
são subversões de linguagem: a) é o compositor popular narrando a
história curiosa do enamoramento de um homem rico com o modo
de vida do povo; não mais o comum de serem os escritores a narrar a
vida popular; b) na narrativa é o personagem da elite quem aprende
com o passista; c) coloca como privilégio quase inatingível alguém
conseguir ser parceiro de Cartola, também sambista do morro; d)
descreve com efeito de estranhamento o estar bem de um doutor com
a roupa simples de passista, e finaliza, apresentando como conquista
o fato de que ninguém lhe reconheceria como Doutor.
É uma esperteza, que podemos chamar de malandragem tex-
tual, inverter as hierarquias e os valores. Fazer o mundo popular ser
invejado. A linguagem planta suas bananas de dinamite e provoca
uma implosão nos valores, ou nos estereótipos, que Barthes chamava
de doxa, opinião corrente ou considerada “natural”, arvorada por
uma maioria social. O que Padeirinho faz é outro mundo emergir,
orgulhoso de si. Percebendo que a “ordem natural” não o contempla,
nem foi elaborada por ele, elabora outra ordem e a apresenta com le-
gitimidade.
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O que Padeirinho nos dá a ver é que a articulação de lingua-
gem pode estar a serviço de uma comunicação de certo modo haber-
masiana (no sentido de ser negociada socialmente), porém tendo essa
“negociação” transposta para os jogos e construções de linguagem.
No lugar da doxa comum nos estereótipos da cultura de massa, nos
propõe amplificarmos nosso universo de conhecimento para que de
fato tenhamos linguagens compreensíveis, que superem o esfacela-
mento do social e tornem claro os contornos de suas qualidades e di-
ferenças. Há aí, na operação de linguagem de Padeirinho uma inser-
ção histórica onde o narrador vê a história como “objeto de uma
construção cujo lugar não é o tempo homogêneo e vazio, mas um
tempo saturado de ‘agoras’” (BENJAMIN, 1994, p. 229).
Padeirinho é o escritor que se coloca em relação ao trabalho
de linguagem não aceitando o que Walter Benjamim, no texto “O au-
tor como produtor” chama de ingerência do intelectual tradicional
como “mecenas ideológico” que vai falar sobre temas importantes ou
tentar aproximar-se da vida do povo, mas não renuncia ao aparelho
produtivo que mantém as distâncias entre produtores de um lado e
consumidores de outro. Ao “tomar a palavra”, Padeirinho faz, nas
palavras de Benjamin (1994, p. 129) a “superação daquelas esferas
compartimentalizadas de competência no processo da produção inte-
lectual”.
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