Este álbum apresenta música instrumental brasileira de compositores como Jobim, Villa-Lobos, Gismonti e Pascoal. A variedade de estilos inclui choros, maxixes e outras formas musicais influenciadas pela música folclórica brasileira. Músicos renomados como Michala Petri, Daniel Murray e Marilyn Mazur interpretam arranjos criativos destas obras que combinam elementos da música erudita e popular do Brasil.
O Choro é um gênero musical brasileiro com mais de 130 anos que surgiu a partir da mistura de músicas européias com ritmos africanos trazidos por escravos. É caracterizado pelo virtuosismo dos músicos e geralmente é executado por conjuntos regionais que incluem instrumentos como flauta, bandolim e violão.
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...BRIAN MOORE
Este documento discute os elementos essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - e fornece exemplos de como esses elementos são utilizados na música clássica e no rock. O documento analisa como Bach e Pink Floyd utilizam esses elementos de maneira diferente e como a música clássica geralmente dá mais ênfase à melodia em comparação com o rock, que enfatiza mais o ritmo e os efeitos especiais.
Este documento apresenta uma coleção de partituras musicais brasileiras disponibilizadas gratuitamente online pela Fundação Nacional de Artes. Inclui músicas populares, de concerto e corais de compositores brasileiros históricos e contemporâneos, além de um volume dedicado à sanfona brasileira.
Este documento discute os 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Solo de Flausino Vale. O compositor mineiro escreveu esta coleção de peças entre as décadas de 1920 e 1940, combinando técnica tradicional com temas folclóricos brasileiros. Seu Prelúdio mais famoso, "Ao pé da fogueira", foi gravado e apresentado por Jascha Heifetz nos EUA e ainda faz parte do repertório internacional para violino, embora poucos conheçam o autor. O trabalho visa re
O documento descreve o desenvolvimento da música para sopros entre os séculos XVIII e XIX. A Revolução Francesa estimulou a criação de bandas para o povo, expandindo significativamente o repertório através das transcrições de Wieprecht. A Banda da Guarda Nacional Francesa organizada por Bernard Serrette em 1789 é apontada como o marco inicial da banda moderna.
O rock surgiu nos EUA nos anos 1940 e 1950 a partir do blues, country e rhythm and blues. Elvis Presley foi um dos maiores ícones do rock, conhecido como o Rei do Rock. Os Beatles foram outra lendária banda de rock. Nos anos 1960 e 1970, o rock desenvolveu diversos subgêneros como o folk rock, blues-rock e jazz-rock.
Este documento fornece uma introdução aos principais gêneros musicais, definindo música e explicando como os gêneros são categorizados. Ele discute estilos como soul, rock, bossa nova, ópera, música clássica, R&B, pop, blues e jazz, fornecendo breves descrições de cada um.
O Choro é um gênero musical brasileiro com mais de 130 anos que surgiu a partir da mistura de músicas européias com ritmos africanos trazidos por escravos. É caracterizado pelo virtuosismo dos músicos e geralmente é executado por conjuntos regionais que incluem instrumentos como flauta, bandolim e violão.
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...BRIAN MOORE
Este documento discute os elementos essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - e fornece exemplos de como esses elementos são utilizados na música clássica e no rock. O documento analisa como Bach e Pink Floyd utilizam esses elementos de maneira diferente e como a música clássica geralmente dá mais ênfase à melodia em comparação com o rock, que enfatiza mais o ritmo e os efeitos especiais.
Este documento apresenta uma coleção de partituras musicais brasileiras disponibilizadas gratuitamente online pela Fundação Nacional de Artes. Inclui músicas populares, de concerto e corais de compositores brasileiros históricos e contemporâneos, além de um volume dedicado à sanfona brasileira.
Este documento discute os 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Solo de Flausino Vale. O compositor mineiro escreveu esta coleção de peças entre as décadas de 1920 e 1940, combinando técnica tradicional com temas folclóricos brasileiros. Seu Prelúdio mais famoso, "Ao pé da fogueira", foi gravado e apresentado por Jascha Heifetz nos EUA e ainda faz parte do repertório internacional para violino, embora poucos conheçam o autor. O trabalho visa re
O documento descreve o desenvolvimento da música para sopros entre os séculos XVIII e XIX. A Revolução Francesa estimulou a criação de bandas para o povo, expandindo significativamente o repertório através das transcrições de Wieprecht. A Banda da Guarda Nacional Francesa organizada por Bernard Serrette em 1789 é apontada como o marco inicial da banda moderna.
O rock surgiu nos EUA nos anos 1940 e 1950 a partir do blues, country e rhythm and blues. Elvis Presley foi um dos maiores ícones do rock, conhecido como o Rei do Rock. Os Beatles foram outra lendária banda de rock. Nos anos 1960 e 1970, o rock desenvolveu diversos subgêneros como o folk rock, blues-rock e jazz-rock.
Este documento fornece uma introdução aos principais gêneros musicais, definindo música e explicando como os gêneros são categorizados. Ele discute estilos como soul, rock, bossa nova, ópera, música clássica, R&B, pop, blues e jazz, fornecendo breves descrições de cada um.
Este documento descreve a vida e carreira do músico brasileiro Paulinho Nogueira. Ele se tornou um importante professor de violão e inventou um novo instrumento chamado craviola. Apesar de seu sucesso, manteve um estilo musical simples e enxuto, focado na clareza dos acordes. Sua paixão pela música começou na infância e o acompanhou durante toda a vida.
Brasileiro: Villa-Lobos & Friends, com Nelson FreirealfeuRIO
UMA VIAGEM AFETIVA: NELSON FREIRE INTERPRETA MÚSICA BRASILEIRA
Não foi por acaso que o Brasil entrou no século XX com uma constelação de pianistas notáveis - bastando mencionar Guiomar Novaes (1894-1979), Antonieta Rudge (1885-1974) e Magda lena Tagliaferro (1893-1986). Do último quartel do século XIX em diante, uma importante escola de piano desenvolveu-se no país, por um lado no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, e de uma forma especial em São Paulo, através de Luigi Chiaffarelli (1856-1923), considerado por Arthur Rubinstein um professor do calibre de lsidore Phillipp em Paris ou de Ferruccio Busoni em Berlim. Nelson Freire pode traçar uma descendência em linha direta dessas duas tradições, especialmente a de Chiaffarelli, por intermédio, na sua infância, de sua professora Lucia Branco, e pelo relacionamento e forte amizade que desenvolveu com Guiomar Novaes.
O repertório escolhido por Freire para este CD abrange música brasileira para piano, composta nos cerca de sessenta anos entre 1890 e o imediato Pós-Guerra. Esta seleção - em torno de obras compostas por Villa-Lobos entre 1919 e 1940 - apresenta composições de outros compositores importantes, desde a geração mais velha representada por Alexandre Levy, Henrique Oswald e Barrozo Netto, - passando pelos contemporâneos de Villa-Lobos, Lorenzo Fernández e Francisco Mignone -, até a geração mais nova de Camargo Guarnieri e Claudio Santoro. Este repertório, composto ao longo de três gerações de músicos preocupados com a consolidação de uma autêntica música brasileira, é em muitos aspectos comparável em qualidade, senso do colorido, originalidade rítmica e profundo conhecimento do instrumento, ao repertório para piano composto pela escola espanhola, entre as gerações de Isaac Albéniz e a de Federico Mompou.
O documento resume a história dos estilos musicais brasileiros desde a música indígena e africana trazidas pelos escravos até os dias atuais, mencionando estilos como samba, bossa nova, axé e outros, e como se desenvolveram ao longo dos séculos a partir de influências de diferentes culturas.
A música eletrônica é criada usando equipamentos eletrônicos como sintetizadores e softwares. O funk é reconhecido por seu ritmo sincopado e influenciou o jazz dos anos 70. A música sertaneja herdou elementos da música caipira e da moda de viola do interior do Brasil.
O documento descreve a história e os principais gêneros musicais de Portugal, incluindo o fado, a música folclórica, o rock, a música latina, a romântica, a pop, a eletrônica, o reggae, o hip-hop e o jazz. A música portuguesa foi influenciada por povos como os romanos e árabes ao longo do tempo.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre a origem e desenvolvimento do choro:
- Surgiu no Rio de Janeiro no final do século XIX como uma mistura de elementos da música européia (danças de salão, modinhas, polcas, etc.) com a música popular brasileira.
- Era tocado de forma improvisada por pequenos conjuntos informais, geralmente formados por dois violões, cavaquinho e flauta.
- Influenciado inicialmente por gêneros como a polca e a modinha, foi se desenvolvendo como um estilo próprio, com ênfase
Este documento apresenta um prefácio e uma introdução para um livro sobre a música brasileira entre 1912 e 2012. O prefácio discute se a música erudita está morrendo e conclui que ela se transforma junto com a sociedade. A introdução explica a abordagem do livro, que é dividido por gêneros musicais em vez de cronologicamente, com foco na produção recente.
Ritmos musicais luana , maria eduarda , francisconacirbertini
O documento descreve vários ritmos musicais, incluindo seu país de origem, período de surgimento e alguns artistas representativos. São mencionados o reggae da Jamaica, o tango da Argentina, o samba do Brasil, o hip hop dos Estados Unidos, o rock and roll dos anos 50 e a música pop dos anos 60.
Ritimos musicais mikael,arthur napoleo e janaina qnacirbertini
O documento descreve diferentes gêneros e estilos musicais, incluindo suas origens e principais características. Aborda ritmos como pop, fado, hip hop, rock and roll, jazz, tango, música clássica, reggae, country, new age, electrônica, axé music, ópera, pancadão, frevo e capoeira. Também fornece exemplos de artistas importantes em cada estilo musical.
O documento discute vários estilos musicais populares entre adolescentes, incluindo pop, hip hop, reggae, eletrônica, R&B e dance music. Ele fornece exemplos de artistas para cada estilo e explica brevemente as origens e características de cada um.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno, liderada por João Gilberto. Se popularizou mundialmente na década seguinte com músicas como "Garota de Ipanema" e "Chega de Saudade". Na década de 1960, derivou para a MPB e deu origem a movimentos como a Jovem Guarda, que mesclava rock, comportamento e moda.
Trabalho gêneros musicais - Maurício e Rosângela - Sertanejoescolafranciscozilli
O documento descreve a origem e evolução do estilo musical sertanejo no Brasil desde os anos 1910. Começou com compositores rurais em São Paulo e foi popularizado por duplas como Cornélio Pires e Mandi e Sorocabinha. Nos anos 1980 surgiu o "sertanejo romântico" e nos anos 2000 o "sertanejo universitário" conquistou novos públicos com influências de outros estilos musicais.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
Ritmos musicais maisa , maria a e matheus enacirbertini
O documento descreve vários ritmos e gêneros musicais brasileiros e internacionais, incluindo forró, samba, maracatu, eletrônica, pop, fado, hip hop, rock, MPB, jazz, tango e música clássica. Fornece breves definições de cada um com exemplos de artistas representativos.
O documento discute gêneros musicais e define-os como categorias que compartilham elementos como instrumentação, estrutura e contexto. Em seguida, resume quatro estilos musicais - jazz, soul, pop e gospel - descrevendo suas origens e características principais.
O documento descreve a história da música como uma disciplina acadêmica que estuda as origens e evolução da música ao longo do tempo e entre diferentes culturas. Ela analisa a música em termos históricos e musicais. A história da música abrange tanto a música erudita quanto estilos não-europeus e pré-históricos.
1) A música sertaneja incorporou elementos de outros gêneros musicais como ritmos, instrumentos e estilos vocais, adaptando-se à produção industrial e ao consumo de massa, mas mantendo aspectos tradicionais como o estilo épico-narrativo.
2) A música sertaneja surgiu em 1929 com gravações do estilo caipira e passou por fases de transição com influências de outros estilos musicais até se consolidar na fase romântica dos anos 1980.
3) A música sertaneja moderna introduziu instrument
O documento discute a evolução de vários ritmos musicais brasileiros ao longo do tempo, incluindo a bossa nova, surgida nos anos 1950 no Rio de Janeiro como uma reformulação do samba, e a MPB, que emergiu nos anos 1960 a partir da bossa nova e incorporou estilos como o forró e o axé.
O documento apresenta uma coleção de partituras para viola arranjadas por Fernando Deghi, incluindo biografias de compositores como Angelino de Oliveira, Dilermando Reis e Tião Carreiro, além de informações sobre peças como Fantasia, Bourée e Estudos. Os arranjos possuem diferentes afinações e são disponibilizados gratuitamente para download.
O documento descreve os diferentes tipos de música, incluindo pop, rock, jazz, música clássica, reggae, country, e estilos brasileiros como fado, samba e axé. Explica que a música já existia na pré-história e hoje em dia varia entre culturas e países.
O documento apresenta um projeto musical chamado "Olhando pra Lua", uma homenagem ao cantor e compositor Luiz Gonzaga realizada pela banda Bicho de Pé. O projeto inclui releituras das principais obras de Gonzaga gravadas em CD e DVD, com detalhes sobre o repertório, integrantes da banda e histórico de shows.
Este documento descreve a vida e carreira do músico brasileiro Paulinho Nogueira. Ele se tornou um importante professor de violão e inventou um novo instrumento chamado craviola. Apesar de seu sucesso, manteve um estilo musical simples e enxuto, focado na clareza dos acordes. Sua paixão pela música começou na infância e o acompanhou durante toda a vida.
Brasileiro: Villa-Lobos & Friends, com Nelson FreirealfeuRIO
UMA VIAGEM AFETIVA: NELSON FREIRE INTERPRETA MÚSICA BRASILEIRA
Não foi por acaso que o Brasil entrou no século XX com uma constelação de pianistas notáveis - bastando mencionar Guiomar Novaes (1894-1979), Antonieta Rudge (1885-1974) e Magda lena Tagliaferro (1893-1986). Do último quartel do século XIX em diante, uma importante escola de piano desenvolveu-se no país, por um lado no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, e de uma forma especial em São Paulo, através de Luigi Chiaffarelli (1856-1923), considerado por Arthur Rubinstein um professor do calibre de lsidore Phillipp em Paris ou de Ferruccio Busoni em Berlim. Nelson Freire pode traçar uma descendência em linha direta dessas duas tradições, especialmente a de Chiaffarelli, por intermédio, na sua infância, de sua professora Lucia Branco, e pelo relacionamento e forte amizade que desenvolveu com Guiomar Novaes.
O repertório escolhido por Freire para este CD abrange música brasileira para piano, composta nos cerca de sessenta anos entre 1890 e o imediato Pós-Guerra. Esta seleção - em torno de obras compostas por Villa-Lobos entre 1919 e 1940 - apresenta composições de outros compositores importantes, desde a geração mais velha representada por Alexandre Levy, Henrique Oswald e Barrozo Netto, - passando pelos contemporâneos de Villa-Lobos, Lorenzo Fernández e Francisco Mignone -, até a geração mais nova de Camargo Guarnieri e Claudio Santoro. Este repertório, composto ao longo de três gerações de músicos preocupados com a consolidação de uma autêntica música brasileira, é em muitos aspectos comparável em qualidade, senso do colorido, originalidade rítmica e profundo conhecimento do instrumento, ao repertório para piano composto pela escola espanhola, entre as gerações de Isaac Albéniz e a de Federico Mompou.
O documento resume a história dos estilos musicais brasileiros desde a música indígena e africana trazidas pelos escravos até os dias atuais, mencionando estilos como samba, bossa nova, axé e outros, e como se desenvolveram ao longo dos séculos a partir de influências de diferentes culturas.
A música eletrônica é criada usando equipamentos eletrônicos como sintetizadores e softwares. O funk é reconhecido por seu ritmo sincopado e influenciou o jazz dos anos 70. A música sertaneja herdou elementos da música caipira e da moda de viola do interior do Brasil.
O documento descreve a história e os principais gêneros musicais de Portugal, incluindo o fado, a música folclórica, o rock, a música latina, a romântica, a pop, a eletrônica, o reggae, o hip-hop e o jazz. A música portuguesa foi influenciada por povos como os romanos e árabes ao longo do tempo.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre a origem e desenvolvimento do choro:
- Surgiu no Rio de Janeiro no final do século XIX como uma mistura de elementos da música européia (danças de salão, modinhas, polcas, etc.) com a música popular brasileira.
- Era tocado de forma improvisada por pequenos conjuntos informais, geralmente formados por dois violões, cavaquinho e flauta.
- Influenciado inicialmente por gêneros como a polca e a modinha, foi se desenvolvendo como um estilo próprio, com ênfase
Este documento apresenta um prefácio e uma introdução para um livro sobre a música brasileira entre 1912 e 2012. O prefácio discute se a música erudita está morrendo e conclui que ela se transforma junto com a sociedade. A introdução explica a abordagem do livro, que é dividido por gêneros musicais em vez de cronologicamente, com foco na produção recente.
Ritmos musicais luana , maria eduarda , francisconacirbertini
O documento descreve vários ritmos musicais, incluindo seu país de origem, período de surgimento e alguns artistas representativos. São mencionados o reggae da Jamaica, o tango da Argentina, o samba do Brasil, o hip hop dos Estados Unidos, o rock and roll dos anos 50 e a música pop dos anos 60.
Ritimos musicais mikael,arthur napoleo e janaina qnacirbertini
O documento descreve diferentes gêneros e estilos musicais, incluindo suas origens e principais características. Aborda ritmos como pop, fado, hip hop, rock and roll, jazz, tango, música clássica, reggae, country, new age, electrônica, axé music, ópera, pancadão, frevo e capoeira. Também fornece exemplos de artistas importantes em cada estilo musical.
O documento discute vários estilos musicais populares entre adolescentes, incluindo pop, hip hop, reggae, eletrônica, R&B e dance music. Ele fornece exemplos de artistas para cada estilo e explica brevemente as origens e características de cada um.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno, liderada por João Gilberto. Se popularizou mundialmente na década seguinte com músicas como "Garota de Ipanema" e "Chega de Saudade". Na década de 1960, derivou para a MPB e deu origem a movimentos como a Jovem Guarda, que mesclava rock, comportamento e moda.
Trabalho gêneros musicais - Maurício e Rosângela - Sertanejoescolafranciscozilli
O documento descreve a origem e evolução do estilo musical sertanejo no Brasil desde os anos 1910. Começou com compositores rurais em São Paulo e foi popularizado por duplas como Cornélio Pires e Mandi e Sorocabinha. Nos anos 1980 surgiu o "sertanejo romântico" e nos anos 2000 o "sertanejo universitário" conquistou novos públicos com influências de outros estilos musicais.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
Ritmos musicais maisa , maria a e matheus enacirbertini
O documento descreve vários ritmos e gêneros musicais brasileiros e internacionais, incluindo forró, samba, maracatu, eletrônica, pop, fado, hip hop, rock, MPB, jazz, tango e música clássica. Fornece breves definições de cada um com exemplos de artistas representativos.
O documento discute gêneros musicais e define-os como categorias que compartilham elementos como instrumentação, estrutura e contexto. Em seguida, resume quatro estilos musicais - jazz, soul, pop e gospel - descrevendo suas origens e características principais.
O documento descreve a história da música como uma disciplina acadêmica que estuda as origens e evolução da música ao longo do tempo e entre diferentes culturas. Ela analisa a música em termos históricos e musicais. A história da música abrange tanto a música erudita quanto estilos não-europeus e pré-históricos.
1) A música sertaneja incorporou elementos de outros gêneros musicais como ritmos, instrumentos e estilos vocais, adaptando-se à produção industrial e ao consumo de massa, mas mantendo aspectos tradicionais como o estilo épico-narrativo.
2) A música sertaneja surgiu em 1929 com gravações do estilo caipira e passou por fases de transição com influências de outros estilos musicais até se consolidar na fase romântica dos anos 1980.
3) A música sertaneja moderna introduziu instrument
O documento discute a evolução de vários ritmos musicais brasileiros ao longo do tempo, incluindo a bossa nova, surgida nos anos 1950 no Rio de Janeiro como uma reformulação do samba, e a MPB, que emergiu nos anos 1960 a partir da bossa nova e incorporou estilos como o forró e o axé.
O documento apresenta uma coleção de partituras para viola arranjadas por Fernando Deghi, incluindo biografias de compositores como Angelino de Oliveira, Dilermando Reis e Tião Carreiro, além de informações sobre peças como Fantasia, Bourée e Estudos. Os arranjos possuem diferentes afinações e são disponibilizados gratuitamente para download.
O documento descreve os diferentes tipos de música, incluindo pop, rock, jazz, música clássica, reggae, country, e estilos brasileiros como fado, samba e axé. Explica que a música já existia na pré-história e hoje em dia varia entre culturas e países.
O documento apresenta um projeto musical chamado "Olhando pra Lua", uma homenagem ao cantor e compositor Luiz Gonzaga realizada pela banda Bicho de Pé. O projeto inclui releituras das principais obras de Gonzaga gravadas em CD e DVD, com detalhes sobre o repertório, integrantes da banda e histórico de shows.
O documento descreve a história do saxofone e do clarinete no Brasil. Fala sobre como os dois instrumentos chegaram ao país no século 19 e se tornaram populares na música brasileira, especialmente no choro e no samba. Também destaca grandes músicos brasileiros que ajudaram a popularizar o saxofone e o clarinete, como Pixinguinha, Luiz Americano e Severino Araújo.
O documento define música e sua origem, discute os principais gêneros musicais como pop, fado, tango, clássica, reggae e country. Também menciona instrumentos musicais como acordeão, adufe e alaúde.
O documento discute a história da música como o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. A história da música inclui diferentes culturas e estilos musicais de todo o mundo. O documento também lista e descreve vários tipos populares de música de diferentes lugares e épocas.
Este documento fornece um resumo da história da música ao longo dos tempos, desde a pré-história até a música moderna e contemporânea. Aborda os principais estilos musicais de cada período como a música medieval, renascentista, barroca, clássica e romântica. Também discute gêneros musicais populares como jazz, rock, pop e hip-hop.
Este documento fornece um resumo da história da música ao longo dos tempos, desde a pré-história até os dias atuais, passando pelos períodos antigo, medieval, renascentista, barroco, clássico, romântico e moderno/contemporâneo. Também aborda estilos musicais como jazz, rock, pop, hip-hop e música de diferentes regiões do mundo.
1. A música brasileira surgiu a partir da mistura de estilos musicais portugueses, africanos e indígenas nos séculos XVI-XVIII.
2. Nos séculos XVIII-XIX, o lundu e a modinha foram ritmos importantes, enquanto que no século XIX surgiram o choro e o maxixe.
3. No século XX, ritmos como o samba, o samba-canção, a bossa nova e a MPB se tornaram populares, enquanto estilos regionais como o maracatu, o
Fernando Lopes-Graça foi um compositor e musicólogo português nascido em 1906. Estudou música em Tomar e Lisboa e frequentou a Universidade de Lisboa e Coimbra. Compôs várias obras influenciadas pelo modernismo e nacionalismo, utilizando canções populares portuguesas. Foi professor, crítico musical e participou ativamente na política portuguesa após a II Guerra Mundial como membro do PCP. Sua obra inclui canções, música coral e orquestral.
Este documento descreve a música "Ponteio", incluindo informações sobre os compositores Edu Lobo e José Carlos Capinam, o arranjador Hudson Nogueira, e detalhes sobre a estrutura musical e arranjo para banda da canção.
Esta dissertação analisa a obra do músico e compositor Tião Carreiro como instrumentista de viola caipira. A pesquisa identificou os elementos constituintes e características do estilo do artista por meio da análise de seus dois LPs instrumentais gravados em 1976 e 1979. Também aborda os aspectos históricos da viola caipira e da música instrumental sertaneja, assim como a trajetória de Tião Carreiro no mercado fonográfico. O trabalho caracteriza as principais matrizes e gêneros musicais utilizados pelo
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
O documento descreve a história e os principais gêneros musicais de Portugal, incluindo o fado, música folclórica, rock, pop, latina, romântica, eletrônica, reggae, hip-hop e jazz. A música portuguesa foi influenciada por povos como os romanos e árabes ao longo do tempo e pode ser dividida em períodos como Idade Média, Renascimento e Era Moderna.
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaalfeuRIO
Resumo:
Por ter sido um movimento musical (bem) organizado de forma estética e
programática, a bossa nova engolfou toda a passagem dos anos 50 para os 60,
marcada pelas transformações políticas do após-guerra no país e no mundo.
Sem tais pretensões, espremido entre a bossa e o chamado “samba de morro”,
o gênero sambalanço injetou aditivos dançantes na MPB da época, tanto na
instrumentação quanto no canto (geralmente mais sincopado) e nas letras,
quase sempre extrovertidas e bem-humoradas.
Se for puxado o fio da meada desse estilo – que pegou uma camada bastante
ampla de criadores e intérpretes – é possível chegar ao samba exaltação e às
orquestrações coreográficas do teatro de revista. É uma trilha que vale a pena
seguir para que se tenha uma ideia ainda mais nítida da diversificação de nossa
música popular.
O documento discute a obra do compositor mineiro João Cavalcante para banda de música, especialmente seus dobrados. Apresenta o contexto histórico das bandas de música em Minas Gerais e descreve como Cavalcante deu um papel de destaque à tuba em dobrados como Seresteiro, Pretensioso e Saudades, ao contrário do uso tradicional deste instrumento. Também cataloga 23 dobrados compostos por Cavalcante entre 1926 e 1940.
O violino tem sua origem no século XVI na Itália, onde cidades como Cremona se tornaram centros de fabricação. No século XVII, Antonio Stradivari aperfeiçoou o desenho do violino e produziu alguns dos melhores instrumentos. Seus violinos ainda possuem um valor inestimável pela beleza e qualidade do som.
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptFernandaBorges359180
O documento descreve os principais gêneros e movimentos musicais da música brasileira, incluindo o lundu, a modinha, o choro, o samba, o samba-canção, além de ritmos originários de Pernambuco como o maracatu, o frevo e a ciranda. O texto explica as origens e características de cada um destes estilos musicais que contribuíram para a diversidade da música brasileira.
O documento descreve a história da educação musical no município de Chapecó, Santa Catarina, desde os seus primórdios. Detalha os primeiros músicos e grupos musicais da região, desde os povos indígenas e tropeiros até a chegada dos imigrantes italianos e alemães no século XIX. Também aborda o desenvolvimento da educação musical ao longo do século XX, com a criação de bandas, corais e escolas de música na cidade.
O documento discute a música e cultura popular brasileira, incluindo os diferentes gêneros musicais como samba, bossa nova, baião, frevo e suas origens. É explicado como a música brasileira se desenvolveu a partir da fusão de elementos indígenas, europeus e africanos trazidos por colonizadores e escravos. Diferentes manifestações culturais de São Paulo como cururu e catira também são apresentadas.
Meng Su - site
(...)
Meng Su’s performances and recordings have impressed the public with “an ability and artistry that exceeds her years.” (Baltimore Sun) Her debut duo CD “Maracaípe” received a Latin Grammy nomination for the titled piece, which was dedicated to the Duo by renowned guitarist/composer Sergio Assad. Their second CD, “Bach to Tan Dun,” a "must-listen" according to composer Tan Dun, has been widely noted for the world-premiere recording of his “Eight Memories in Watercolor.” A recording in trio, “China West,” with Maestro Barrueco and the Beijing Guitar Duo was released in May 2014 to critical acclaim. Meng Su’s debut solo recording “Meng,” released in 2016 was called “awe-inspiring” and “this year’s finest debut by far” by Classical Guitar Magazine. (...)
https://www.mengsu.com
The successful duo of Raphaela Gromes and Julian Riem continues to enrich the Romantic
chamber music repertory with more and more new ideas and new arrangements, including
the three encores featured in the present release: two are compositions by the “Romantic
Titans” Schumann and Brahms, while the third is by the hugely talented Clara Wieck, who
later married Schumann and became a close friend of Brahms.
Sebastião Tapajós – Visões Do Nordeste (1986).pdfalfeuRIO
SEBASTIÃO TAPAJÓS
Sebastião Tapajós é paraense de Santarém, onde, aos 9 anos, começou a tocar violão. Mas foi em Lisboa, em 1964, que se formou pelo Conservatório Nacional de Música. Também estudou em Madrid com Emílio Pujol e diplomou-se no Instituto de Cultura Hispânica.
Desde 1965 vem realizando concertos principalmente nos Estados Unidos, Argentina, Áustria, Dinamarca, Noruega, Itália, França, Espanha, Japão, Alemanha e Holanda, além de extensas tournées pelo Brasil. O público e a crítica o aplaudem e admiram por seu toque suave e preciso, por sua maneira personalíssima de externar as emoções contidas nas ricas manifestações populares e folclóricas de seu país, ao lado da delicadeza com que interpreta os clássicos do repertório internacional.
Com cerca de 30 discos gravados, Tapajós tem acumulado prémios, especialmente na Alemanha, onde se apresenta todos os anos. No Brasil, seu disco Romanza lançado pelo selo LArt — foi considerado um dos melhores instrumentais de 1984.
(Trecho do encarte)
Brasil Guitar Duo - Zanzibar, A Música de Edu Lobo.pdfalfeuRIO
Mauro Ferreira , blog Notas Musicais
Quinta-feira, 18 de abril de 2013
Obra de Edu Lobo ganha tom camerístico no toque do Brasil Guitar Duo
Em texto reproduzido no encarte do segundo CD do Brasil Guitar Duo, Zanzibar - A música de Edu Lobo, ninguém menos do que Edu Lobo elogia a musicalidade e o virtuosismo da dupla de violonistas formada por Douglas Lora e João Luiz. Trata-se do aval mais importante que o Brasil Guitar Duo poderia receber, pois em Zanzibar - disco finalizado em 2012, cinco anos após a edição do antecessor Bom partido (2007) - os violonistas dão tratamento camerístico a 13 músicas do cancioneiro do compositor carioca. Sem trair o requinte harmônico original de temas como Frevo de Itamaracá (Edu Lobo, 1970) e Nego maluco (Edu Lobo e Chico Buarque, 1993), o Brasil Guitar Duo dá sua visão da obra de Lobo com arranjos de João Luiz, feitos sob a produção de Guilherme Oliveira. Editado pela Guanabara Records, o CD Zanzibar alinha no repertório músicas como Corrida de jangada (Edu Lobo e Capinam, 1967), Quase sempre (Edu Lobo e Cacaso, 1979) e Valsa brasileira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988). Biscoito muito fino!
http://www.blognotasmusicais.com.br/2013/04/obra-de-edu-lobo-ganha-tom-cameristico.html
Russian pianist Anna Vinnitskaya came to public attention with a couple of major prizes late in the 2000s decade and has since made several recordings of technically fearsome repertory from the early 20th century. If you're the type who likes to skip straight to the action scenes, sample the fireworks of "Scarbo," from the suite Gaspard de la nuit, where it becomes clear that Vinnitskaya has all the technical equipment that could be desired. But she has also developed interpretive charisma to go along with the technical mastery. Hear how artfully the pedal is used in the opening phrases of "Scarbo" to deepen the response of the low piano utterances to the difficult repeated-note figures. In Miroirs, composed several years earlier, Vinnitskaya never bogs down in technical detail and achieves a real sense of the mystery contemporary listeners must have heard in these pieces: the insistent tonal stasis of "Oiseaux tristes," the transfigured Spanish style of Alborada del gracioso, the slightly surreal La Vallée des cloches. Naïve's engineers, working at the Jesus Christus Kirche in Berlin, capture the full range of a recording with a remarkable dynamic spectrum, as compelling in its quiet moments as it is in the fireworks. Highly recommended.
JAMES MANHEIM, AllMucic
Saint-Saëns, Offenbach Review by James Manheim
The graphics for this Deutsche Grammophon release show the young Franco-Belgian cellist Camille Thomas having a good time (with cello) in various European locations, and they capture the feel of the whole. Thomas states as her goal "to create a disc that would be filled with joy, emotion, and youth," and she hits this on the mark with tuneful music from start to finish. Saint-Saëns is conventionally in the "classical" sphere and Offenbach in the "light," but here they seem to go together naturally, and Thomas finds some unusual works to boot. Saint-Saëns himself arranged his Suite for cello and piano, Op. 16, for orchestra, and it's a sparkling, tuneful work. And if all you know of Offenbach is the famed Can-Can, sample the Introduction, Prière, et Boléro for cello and orchestra, Op. 22, for more tunes that you'll be humming after the disc or hard drive has finished spinning. With some nice bonus pieces from guest artists, this is an album that inhabits a youthful spirit rather than trying to scale the heights out of the box. Played with conviction, and highly recommended.
https://www.allmusic.com/album/saint-saëns-offenbach-mw0003104200
Christian Scott a Tunde Adjuah - Stretch MusicalfeuRIO
Por TIAGO FERREIRA, Na Mira do Groove
É difícil traduzir o termo Stretch Music. A acepção tem a ver com ‘expansão musical’, som que se estende e ultrapassa limites. Mas, onde isso deve chegar quando se fala em termos artísticos?
Apesar de dar título ao seu disco mais recente, Christian Scott explicou o que realmente significa este termo há três anos, quando lançava o álbum duplo Christian aTunde Adjuah (2012), que marcava sua mudança de nome. Eis o que significa o termo ‘stretch music’, segundo o trompetista disse ao Village Voice:
“Se você olhar para o jazz da forma que foi criado, 100 anos atrás, foi a primeira fusão musical de todas as culturas. Harmonia e ritmos do oeste africano, então houve a mistura com a Diáspora, e todas essas outras influências. O que fazemos com ‘stretch music’ é essencialmente a mesma ideia; é apenas uma atualização, separada por um século”.
De uma coisa Scott está certo: fusão musical é algo tão antigo no jazz, que colocar isso como novidade soaria herege.
Como, então, isso se dá, em pleno século XXI? Partindo do pressuposto musical de que, em seu novo disco, a abertura musical e estilística é um amálgama.
Continua em... https://tinyurl.com/2p92hvem
Nelson Freire: Heitor Villa-Lobos / KlavierwerkealfeuRIO
"Uma das principais características da cultura latino-americana é o elemento "mestiço", a mistura da herança europeia e da tradição indígena (com a influência étnica da África desempenhando um papel adicional na área do Caribe). O compositor Heitor Villa-Lobos personifica esse aspecto "mestiço" desde as suas origens: nasceu em 1887, filho de um espanhol radicado no Brasil e de uma índia. Já começou a compor aos doze anos; ao mesmo tempo, tocava violoncelo em cafés e teatros suburbanos. A partir de 1905, ele começou a colecionar canções folclóricas de maneira metódica. Parecia tão natural para um brasileiro incorporar a música folclórica em seu próprio trabalho criativo quanto para os húngaros Bartók e Kódaly. Villa-Lobos, no entanto, também estudou avidamente os desenvolvimentos musicais europeus mais recentes. "
Cartola entre amigos: os lindos sambas do Mestre da Mangueira lembrados aqui por Dona Neuma, Nelson Sargento, seu Aluísio Dias, Padeirinho, Nuno Veloso, Creusa, Cláudia Savaget, Nadinho da Ilha, Monarco, Doca da Portela, Paulo Marquês – vozes nem sempre mangueirenses, mas todas cantando como se estivessem reunidas no quintal da casa do Divino (como o apelidou Lúcio Rangel) e de sua querida Zica, ela com as trempes e panelas fumegando a carne-seca e o feijão preto incomparáveis, a Mangueira engalanada em verde-e-rosa para escutar “os lindos sambas do Cartola”. E todos – à exceção de Festa da Penha – absolutamente inéditos, o que dá a esta produção um caráter absolutamente original.
Produção Fonográfica Funarte/INM/Divisão de Música Popular
Assistente de Produção Artística: Marília T. Barboza da Silva
Produção Executiva: Júlia Peregrino
Pesquisa Musical: Marília T. Barboza da Silva e Arthur L. de Oliveira Filho
Arranjos: João de Aquino
Técnico de som e mixagem: Harley
Auxiliar de estúdio: Celso
Gravação e Montagem: 31 de outubro, 1, 3, 4 e 5 de novembro de 1983
Estúdio: Rancho Studio (Rio de Janeiro, Brasil)
Corte: Américo
Prensagem: Gravações Elétricas S/A
Ilustração: Lan
Projeto Gráfico: Paula Nogueira
Produção Gráfica: Departamento de Editoração da Funarte
Fonte: Funarte
Reunião de gravações do violonista japonês Shin-Ichi Fukuda feitas pelo selo chinês Poloarts. O repertório é basicamente de músicas espanholas onde encontramos os clássicos de Francisco Tárrega, Isaac Albeníz e de músicas tradicionais que já tem a assinatura de Miguel Llobet nos arranjos. Destaque para as composições do brasileiro João Pernambuco nas músicas "Sons de Carrilhões" e "Pó de Mico".
"La Catedral", clássico de Agustín Barrios é apresentado pelo violonista também japonês Kazuhito Yamashita.
• Recording debut of the 22-year-old virtuoso Chinese pianist Yuja Wang
• Since her professional debut in 2005 Yuja has given astonishing debuts in almost every major US city and continues with a substantial tour throughout 2009
• Yuja has stepped in for Radu Lapu and Martha Argerich in major concerto appearances, and wowed audiences and the press alike
• This album highlights not only her technical brilliance but also musical subtlety
"The arrival of Chinese-born pianist Yuja Wang on the musical scene is an exhilarating and unnerving development. To listen to her in action is to re-examine whatever assumptions you may have had about how well the piano can actually be played."
—— The San Francisco Chronicle
"Charmingly slight of build, Miss Yuja seated herself demurely at the piano, then proceeded to blow the roof off Strathmore’s Concert Hall with a massive yet insightful attack on the piece…Her speed and control were dazzling, her tone full and rich, her mastery of the composer’s wicked passage work nearly perfect. Not yet 21, she seems already destined to become one of this century’s major talents."
—— The Washington Times
"To hear Ms. Wang, an artist so extravagantly gifted on every front, is to realize how much compromise is usually involved in hearing even the most impressive virtuosos."
—— The San Francisco Chronicle
http://www.arkivmusic.com/classical/album.jsp?album_id=211571
Concerto pra Piano e Orquestra em Formas Brasileira nº2
01. I. Modinha
02. II. Ponteio
03. III. Maracatu
André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado
04. 1º quadro (Andante con motto)
05. 2º quadro (tempo di marcia)
06. 3º quadro (Scherzo)
07. 4º quadro (andante ma non troppo)
08. 5º quadro (andante sostenuto)
09. 6º quadro (finale in modo di romanza)
Pietro Maranca, piano
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Eleazar de Carvalho, regente
São Paulo, 1982
Villa-Lobos, Ripper, Gomes - A Night of Classics from BrazilalfeuRIO
Villa-Lobos
Concerto para violão e pequena orquestra
01 I. Allegro preciso
02 II. Andantino e andante - Cadenza
III. Allegretto non troppo
Bachianas Brasileiras nº3, para piano e orquestra
03 I. Preludio (Ponteio)
04 II. Fantasia (Devaneio)
05 III. Ária (Rodinha)
06 IV. Toccata (Picapau)
João Guilherme Ripper
07 Rio São Francisco - Imagem Sinfônica
Carlos Gomes
08 'Ah! Se tu sei fra gli angeli' (Fosca)
09 'Quando nascesti tu' (Lo Schiavo)
10 The Love Duet (Il Guarani) Fabio Zanon, violão
Linda Bustani, piano
Claudia Ricitelli, soprano
David Curry, tenor
Young Musicians Symphony Orchestra
James Blair, regente
After Dreams, and the Bach Cello Suites, two recordings that enjoyed both critical and public acclaim, Ophélie Gaillard turns here to Robert Schumann’s Cello Concerto and the complete music for cello and piano of Franz Liszt. The result of this juxtaposition of two worlds, those of two composers of great sensitivity, is a programme captivatingly combining passion with an expression of the mysteries of life. Once again we see the eclecticism that Ophélie Gaillard has always shown. For the Schumann Concerto, this brilliant young cellist is accompanied by the National Radio Orchestra of Romania (which has played with the likes of Yehudi Menuhin, David Oistrakh, Martha Argerich and Mstislav Rostropovich), under the young conductor Tiberiu Soare (a favourite of the singer Angela Gheorghiu).
Schumann, who took up the cello at one time, attains an expressive maturity in his Concerto that enables him to bring out all the warmth and sensuality of the instrument, which he presents in an orchestral setting of admirable depth. For the second part of the programme, Ophélie Gaillard is joined by the fine pianist Delphine Bardin (winner of the coveted Clara Haskil Prize). These pieces show the soberness and bold language that characterise Liszt’s late works. He had tamed his virtuosity considerably by then and his harmony shows him breaking away more and more from tonality (Liszt declared to an astonished Vincent d’Indy that ‘he aspired to do away with tonality’). They also immerse us in surprising environments, sometimes haunting, sometimes very bleak – a world of subtle emotions just waiting to be discovered!
http://flac.st/ophelie-gaillard-schumann-liszt-201224bit-flac/
ficha técnica
direção musical: canindé guará
produção fonográfica e direção artística: cacau arcoverde
produção executiva: ilnete porpino
técnicos de gravação: paulinho marciano e jota marciano
mixagem: jota marciano, cacau arcoverde e canindé guará
estúdio: studium produções
músicos
voz: mestre severino
pau furado (zambê)/chama: mestre severino
coco de roda mestre severino: mestre severino, bel, ed, ilnete, lilian, mariana e paula
O jongo é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba. Trata-se de uma forma de comunicação desenvolvida no contexto da escravidão e que serviu também como estratégia de sobrevivência e de circulação de informações codificadas sobre fatos acontecidos entre os antigos escravos por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender.
O Jongo no Sudeste foi registrado como Patrimônio Cultural Brasileiro em 15 de dezembro de 2005. Além dos grupos de São Paulo – Jongo de Quilombolas (Guaratinguetá), Jongo de Piquete (Piquete), Jongo Mistura da Raça (São José dos Campos), Jongo Dito Ribeiro (Campinas) – abrange também grupos nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O reconhecimento do Jongo como Patrimônio Nacional faz parte do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial (PNPI).
Fauré - Andreas Brantelid & Bengt ForsbergalfeuRIO
FAURÉ: COMPLETE WORKS FOR CELLO & PIANO (ANDREAS BRANTELID, BENGT FORSBERG)
It’s hard to argue there could be a better way to demonstrate Fauré’s unparalleled ability to express melody than through the combination of piano and cello. This new recording collects all of Fauré’s compositions for the two instruments, tracing them from his early ‘salon’ period through to his sparse later compositions, which he wrote when he was almost completely deaf. While his two major cello sonatas (1917 and 1921) feature, the majority of this disc highlights Fauré’s ability to perfect the miniature.
Cellist Andreas Brantelid and pianist Bengt Forsberg are perfect partners for these ‘songs without words’. Brantelid has a rich, claret tone. He perhaps takes a bit too much liberty in elongating phrases at times, but he has the consistency of sound to sustain the ear. Forsberg is an experienced chamber musician and plays with willing support, but sparkles through the texture at the appropriate moments. Nothing demonstrates this more than the famous Élégie. The two sonatas allow Forsberg to demonstrate more of his virtuosity, and he rises to the occasion admirably.
This album is a worthwhile portrayal of this master of chamber music. Fauré shied away from large orchestral colours, to instead busy himself with works of a smaller size, but by no means smaller meaning. These are perfect miniatures, and Brantelid and Forsberg do much to champion these delicacies.
https://www.limelightmagazine.com.au/reviews/faure-complete-works-for-cello-piano-andreas-brantelid-bengt-forsberg/
Video: https://vimeo.com/301042994
ABOUT THE ARTISTS: Under the guidance of their mandolinist father, Sergio and Odair Assad discovered the world of Brazilian music while they were still children. Their exceptional gift of being able to play together appeared at an early age and the two brothers spent seven years with Monina Tavora, who educated them under the classical tradition of her master, Andres Segovia.
In 1973, the Assad Brothers won the competition for young soloists of the Brazilian Symphonic Orchestra and began a sparkling career of solo work the following year.
Their fame spread throughout South America, the United States, Europe, Asia, and Australia. Everywhere they went, the Assad Brothers garnered enthusiasm and admiration; composers like Radames Gnattali, Marlos Nobre, Francisco Mignone, Nikita Koshkin, and Astor Piazzolla dedicated pieces to them, measuring their talent and prodigious personality.
https://www.guitarsalon.com/store/p2127-live-in-brussels.html
1. OUR Recordings
www.ourrecordings.com
Made in Germany and distributed by
NGL Naxos Global Logistics GmbH
www.naxos.com
MICHALA PETRI RECORDER
MARILYN MAZUR PERCUSSION
DANIEL MURRAY GUITAR
BRAZILIAN
LANDSCAPES
Paulo Porto Alegre (b.1953)
1: Sonhos (Dreams) (I) .....................4:45
Paulo Bellinati (b.1950)
2: Jongo...........................................7:00
Paulo Bellinati (b.1950)
3: Pingue-Pongue ..........................2:34
Antonio Carlos Jobim (1925-1994)
4: Olha Maria (Amparo)...................4:13
Daniel Murray (b.1981)
5: Cauteloso (Cauteous) .................6:50
Ernesto Nazareth (1863-1934)
6: Fon-Fon .......................................2:53
Daniel Murray (b.1981)
Canção e Dança (Song and Dance)
7: Canção ........................................4:32
8: Dança...........................................3:22
Egberto Gismonti (b.1947)
9: Karatê..........................................2:30
Egberto Gismonti (b.1947)
10: A Fala da Paixão (Passion talk) 5:22
Hermeto Pascoal (b.1936)
11: São Jorge (Saint George)..........6:11
Antônio Ribeiro (b.1971)
VIII Miniaturas (VIII Miniatures)
12: I Homenagem a Debussy
(Homage to Debussy).................1:20
13: II No Balanço (On toy swing)....1:15
14: III Dança (Dance).......................0:51
15: IV Valsa Triste (Sad Waltz) .......1:41
16: V Cirandinha (Children song) ...0:51
17: VI Modinha................................1:37
18: VII Toada ...................................1:27
19: VIII Final (Finale)........................0:38
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
20: Choros No 2 .............................2:26
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
21: Choros No 5
Alma Brasileira (Brazilian soul).......4:21
Paulo Porto Alegre (b.1953)
22: Sonhos (Dreams) (II) ..................4:10
Total: 1:11:11
2. 2
A Variety of Landscapes
Notes by Paulo Bellinati
Brazilian Landscapes shows two pillars of composition, Antônio Carlos Jobim
the greatest creator of popular music and Heitor Villa-Lobos the greatest com-
poser of Brazilian classical music. Both Jobim and Villa-Lobos always sought
to enrich their creations in the classical and the popular field respectively.
Maestro Villa-Lobos was way ahead of his time and always believed that the
foundations on which he based his entire creation were rooted in Brazil’s folk
music.
On the other hand, Jobim always looked to the Maestro for many elements to
refine his music. We thus have a two-way street that formed a third stream:
popular music with the nuances and refinements of classical music or, classical
music incorporated with the rhythmic-harmonic-melodic improvisations of the
popular one.
These “pillars” influenced several generations of composers up to today’s
young people, who are very well represented here.
Choros No 2, originally for flute and clarinet, and Choros No 5-Alma Brasileira
for piano, are part of the collection of 10 “Choros” that Villa-Lobos wrote for
the most diverse range of formations: from No 1 for solo guitar to No 10 for
a full orchestra. In these versions, brilliantly arranged by Daniel Murray, the
pieces sound much more popular than in the classic original versions.
Olha Maria was written for piano and recorded by the composer on the 1969
album “Stone Flower” with the title Amparo. Years later the piece was given
lyrics by Chico Buarque de Holanda and recorded by famous singer/songwriter
3
Milton Nascimento with the new title. The influence of Villa-Lobos is remarkable
in the harmonies and in the exciting melody of Jobim.
Egberto Gismonti and Hermeto Pascoal are undoubtedly the two most important
composers of this style of instrumental music. Gismonti was also influenced by
Villa-Lobos but, like Hermeto, created a type of music that points to the future of
the Brazilian instrumental universe.
A Fala da Paixão - Passion Talk - is a breathtaking piece, a meditative instru-
mental song that lives up to its title. The recorder and the guitar are framed with
the delicate and subtle participation of Marilyn Mazur on percussions.
Karatê is a “frevo”- an important style from Pernambuco state, performed here
by Daniel and Michala Petri with vigor and abundant virtuosity, but without los-
ing the joy and good humor characteristic of this frenzied rhythm.
Ernesto Nazareth was a great pianist-composer who was active in the late 19th
century. His work contributed to marking the beginning of instrumental popular
music at a time when European dances such as the waltz, polka, and mazurca
were very much played in Brazil. One could say that the “Brazilian way” of play-
ing these dances gave rise to the first styles: Choro, Batuque, and Maxixe - a
dance occasionally known as the Brazilian tango.
Fon-Fon, originally written for piano, receives here an amusing version for re-
corder, guitar, and percussion, evoking a “roda de choro” - a kind of jam-session
mostly performed by a group of musicians playing traditional instruments.
3. 4 5
Sonhos by Paulo Porto Alegre is the most descriptive and introspective piece
on this album. Over the obstinate accompaniment of the guitar, the recorder
traverses its melody spaced almost freely, and the punctuating effects of the
percussions enhance the composition’s mysterious atmosphere.
Cauteloso by Daniel Murray is a traditional choro, but contains all the influ-
ences revealed in this collection. Daniel has been touted as one of the great
composers of the new generation and his disquieting work covers a wide range
of styles, from Brazilian traditional to contemporary atonal music.
The Oito Miniaturas by Antônio Ribeiro are originally written for piano. Here
the recorder and guitar version leaves the listener with the question I like most:
Is this classical or popular music? The answer is: it is classic and popular at the
same time, as done by Jobim and Villa-Lobos, quite simply Brazilian instru-
mental music of the highest quality. Congratulations Michala Petri, Daniel Mur-
ray, Marilyn Mazur, and Lars Hannibal for making this award winning recording.
The work of Hermeto Pascoal influenced several generations of Brazilian
musicians and is built almost entirely on the musical styles from the north and
northeast of Brazil. Hermeto’s LP “Quarteto Novo” from 1967, recorded together
with Airton Moreira, Heraldo do Monte, and Theo de Barros, is considered a
landmark in the history of instrumental music. After that, he formed the Hermeto
Pascoal Group with which he recorded a dozen records, all absolutely revolu-
tionary, bringing their music to major jazz festivals around the world and culmi-
nating in the historic live recording of a double album at the Montreux Festival in
Switzerland.
São Jorge is a playful, inspired piece that stands out in Hermeto’s abundant
body of work formed largely by energetic compositions, always with intense
improvisations and contemporary textures similar to free jazz.
Jongo and Pingue-Pongue by Paulo Bellinati are both written for two guitars.
The musical style “jongo” comes from the homonymous religious ceremony, as
well as several other African musical genres that have been incorporated into
Brazilian folklore, greatly enriching it. This arrangement receives a new section
that pleasantly interrupts the steady, obstinate rhythm of the original version.
Marilyn masterfully completes the idea by bringing the intense percussions of
the ritual to the piece.
Pingue-Ponque is a maxixe-canon that can be performed by any two in-
struments. Here the version sounds transparent and flawless with the guitar
responding to the recorder as an echo. Writing a perfect canon is an incredible
exercise in composition, and that challenge was further enhanced by the fact
that it is also a “maxixe” in its traditional three-part form.
4. 76
Michala Petri
Danish recorder player. For more than
40 years Michala Petri has toured the
world as a soloist and chamber musi-
cian, with more than 4.000 concerts in
the worlds leading festivals and concert
halls. She has recorded and toured
with conductors and musicians such as
Claudio Abbado, Keith Jarrett, Joshua
Bell, Gidon Kremer, James Galway and
Mahan Esfahani. She has premiered
more than 150 works written for her.
Amongst her many prizes and awards
are the Sonning Music Prize, Wilhelm
Hansen Music Price and European
Soloist Prize.
5. 98
Marilyn Mazur
Danish/American percussionist/bandleader
and composer. For more than 40 years
Marilyn Mazur has toured the world as a
soloist, composer and “band musician”,
appearing on leading jazz festivals and in
concert halls. She recorded and toured for
many years with Miles Davis, and amongst
others also with Wayne Shorter, Jan Gar-
barek and Palle Mikkelborg. Among her
many prizes and honors are Ben Webster
Prize, Jazzpar Prize, Wilhelm Hansens
Composers Prize and JTI Jazz Award.
6. 1110
Daniel Murray
Brazilian guitarplayer, arranger, teacher and
composer. Daniel Murray is considered one
of the most talented guitarists of his gen-
eration with a very active career. A master
of extended techniques, with incomparable
sound ability, he explores new ways in
creating unusual atmospheres and diverse
soundscapes. Daniel has also been touted
as one of the great composers of the new
generation and his disquieting work cov-
ers a wide range of styles, from Brazilian
traditional to contemporary atonal music.
His recordings includes Brazilian classical
music from various composers and own
compositions for solo guitar.
7. 13
OLHA MARIA
Chico Buarque
Olha Maria
Eu bem te queria
Fazer uma presa
Da minha poesia
Mas hoje, Maria
Pra minha surpresa
Pra minha tristeza
Precisas partir
Parte Maria
Que estás tão bonita
Que estás tão aflita
Pra me abandonar
Sinto Maria
Que estás de visita
Teu corpo se agita
Querendo dançar
Parte Maria
Que estás toda nua
Que a lua te chama
Que estás tão mulher
Arde Maria
Na chama da lua
Maria cigana
Maria maré
Parte cantando
Maria fugindo
Contra a ventania
Brincando, dormindo
Num colo de serra
Num campo vazio
Num leito de rio
Nos braços do mar
Vai, alegria
Que a vida, Maria
Não passa de um dia
Não vou te prender
Corre, Maria
Que a vida não espera
É uma primavera
Não podes perder
Anda, Maria
Pois eu só teria
A minha agonia
Pra te oferecer.
12
OLHA MARIA a Brazilian poem
by Chico Buarque
Know this, Maria
I really want
To make you the focus
Of my poetry
But today, Maria
To my surprise
To my sorrow
You need to leave
Leave, Maria
You who are so beautiful
You who are so eager
To abandon me
I feel Maria
That you were only here visiting
Your body moves
Wanting to dance
Leave, Maria
You who are all naked
You who are called by the moon
You who are so womanly
Burn, Maria
In the flame of the moon
Maria the gypsy
Maria the tide
Leave singing
Maria running away
Against the big wind
Playing, sleeping
In the side of a hill
In an empty field
In the bed of a river
In the arms of the sea
Go away, Joy
That life, Maria,
Lasts for just one day
I won’t delay you
Run, Maria
For life doesn’t wait
It’s your springtime
You can’t miss it
Go ahead, Maria
For I’d have only
My agony
To offer to you
Go ahead, Maria
For I’d have only
My agony
To offer to you.
8. 15
Olha Maria foi escrita para piano e gravada pelo compositor no disco “Stone
Flower” de 1969 com o título de “Amparo”. Anos depois a peça recebeu letra
de Chico Buarque de Holanda e foi gravada por Milton Nascimento com o novo
título. A influência de Villa Lobos é notável nas harmonias e na melodia emocio-
nante de Jobim.
Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal são sem dúvida os dois mais importantes
compositores dessa música instrumental. Gismonti foi igualmente influenciado
por Villa-Lobos mas, assim como Hermeto, criou uma música que aponta para
o futuro do universo instrumental brasileiro.
A Fala da Paixão é uma peça de perder o fôlego. Uma canção instrumental
meditativa que faz jus ao seu titulo, aqui com a delicada e sutil participação de
Marilyn Mazur nas percussões.
Karatê é um “frevo rasgado” no melhor estilo pernambucano executado aqui
por Daniel e Michala Petri com vigor e virtuosidade abundante mas sem perder
a alegria e o bom humor característicos dessa dança frenética.
Ernesto Nazareth foi um grande pianista-compositor que já atuava no final do
século XIX. Sua obra contribuiu para marcar o inicio da música popular instru-
mental, em uma época em que as danças Europeias como a valsa, a polka, a
mazurca, eram muito tocadas no Brasil. Podemos dizer que o “jeito brasileiro”
de tocar essas danças deram origem aos primeiros estilos: Choro, Batuque e
Maxixe - também chamado de Tango Brasileiro.
14
Diversas Paisagens
por Paulo Bellinati
Brazilian Landscapes conta com os dois pilares da composição, Antônio Carlos
Jobim, o maior criador de canções da música popular e Heitor Villa-Lobos, o
maior compositor da música erudita brasileira. Tanto Jobim quando Villa-Lobos
sempre buscaram no clássico e no popular respectivamente o enriquecimento
de suas criações. O Maestro Villa-Lobos estava muito à frente de seu tempo e
sempre acreditou que na música folclórica do Brasil estavam os fundamentos
sobre os quais baseou toda sua criação.
Ao contrário, Jobim sempre buscou no Maestro muitos elementos para sofisti-
car suas canções. Temos uma via de mão dupla que foi gerando uma terceira:
música popular com os matizes e refinamentos da música erudita ou, música
clássica com as liberdades de improviso rítmico-harmônico-melódico da
música popular.
Estes “pilares” influenciaram várias gerações de compositores até os jovens de
hoje, aqui muito bem representados.
Choros No 2 original para flauta e clarinete e Choros No 5 - Alma Brasileira
para piano, fazem parte da coleção de 10 choros que Villa-Lobos escreveu
para as mais diversas formações: desde o No1 para violão solo até o No 10
para grande orquestra. Nestas versões, arranjadas brilhantemente por Daniel
Murray, as peças soam muito mais populares do que nas clássicas versões
originais.
9. 17
respondendo a flauta doce como um eco. Escrever um cânone perfeito é um
incrível exercício de composição, e esse desafio foi ainda maior pelo fato de
ser também um “maxixe” na sua forma tradicional em 3 partes.
Sonhos de Paulo Porto Alegre é a peça mais descritiva e introspectiva deste
álbum. Sobre o acompanhamento obstinado do violão, a flauta passeia sua
melodia espaçada quase que livremente e os efeitos pontuais das percussões
realçam a atmosfera misteriosa da composição.
Cauteloso de Daniel Murray é um choro tradicional, mas contém todas as
influências reveladas na presente coleção. Daniel vem se destacando um dos
grandes compositores da nova geração e sua obra inquietante já abarca um
grande leque de estilos, da tradição brasileira à musica contemporânea atonal.
As Oito Miniaturas de Antônio Ribeiro foram escritas originalmente para pia-
no. Aqui a versão para flauta doce e violão vai deixando o ouvinte com a dúvida
que eu mais gosto: Isso é música clássica ou popular? A resposta: é clássica
e popular ao mesmo tempo, como fizeram Jobim e Villa-Lobos, simplesmente
música instrumental brasileira da mais alta qualidade. Parabéns Michala Petri,
Daniel Murray, Marilyn Mazur e Lars Hannibal por realizarem esta gravação já
premiada.
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Fon-Fon, original para piano recebe aqui uma divertida versão para o trio flauta
doce, violão e percussão, evocando o ambiente de uma roda de choro.
A obra de Hermeto Pascoal influenciou várias gerações de músicos brasileiros
e está construída quase que totalmente sobre estilos musicais do norte e
nordeste do Brasil. Seu primeiro LP de 1967 “Quarteto Novo”, formado por
ele, Airton Moreira, Heraldo do Monte e Theo de Barros é um marco na historia
da música instrumental. Depois disso criou o Hermeto Pascoal e Grupo com
o qual gravou uma dezena de discos, todos absolutamente revolucionários
levando sua música para grandes festivais de Jazz em todo o mundo, culmi-
nando com a histórica gravação ao vivo de um álbum duplo no Festival de
Montreux na Suíça.
São Jorge é uma peça lúdica e inspirada que se destaca na densa obra de
Hermeto formada em grande parte por composições enérgicas, sempre com
improvisos intensos e texturas contemporâneas similares ao free-jazz.
Jongo e Pingue-Pongue de Paulo Bellinati são duas peças escritas para
dois violões. O estilo musical “jongo” vem da homônima cerimonia religiosa,
assim como vários outros gêneros musicais Africanos que se incorporaram
ao folclore brasileiro, enriquecendo-o sobremaneira. Este arranjo recebe um
novo trecho que interrompe agradavelmente a rítmica constante e obstinada da
versão original. Marilyn completa com maestria a idéia de trazer para a peça as
intensas percussões do ritual original.
Pingue-Pongue é um maxixe-cânone que pode ser executado por dois instru-
mentos quaisquer. Aqui a versão soa transparente e impecável com o violão
10. 1918
Michala Petri
Flautista doce Dinamarquesa. Por
mais de 40 anos Michala Petri fez
turnês mundiais como solista e em
grupos de câmara, com mais de
4.000 apresentações em impor-
tantes festivais e salas de concerto
no mundo. Gravou e participou
de turnês com maestros e músi-
cos como Claudio Abbado, Keith
Jarret, Joshua Bell, Gidon Kremer,
James Galway e Mahan Esfahani.
Fez estreias de mais de 150 obras
escritas para ela. Entre seus muitos
prêmios destacan-se Sonning
Music Prize, Wilheim Hansen Music
Prize e European Soloist Prize.
11. 2120
Marilyn Mazur
Dinamarquesa/ Americana,
percussionista/bandleader e com-
positora. Por mais de 40 anos Marilyn
Mazur fez turnês pelo mundo instru-
mentista e compositora como solista
e fazendo parte de importante grupos,
aparecendo nos principais festivais
de jazz e salas de concerto. Marylin
gravou e fez turnês por muitos anos
com Miles Davis, e entre outros como
Wayne Shorter, Jan Garbareck e
Palle Mikkelborg. Entre seus diversos
prêmios estão o Ben Webster Prize,
Jazz Prize, Wilhelm Hansens Composer
Prize e JTI Jazz Award.
12. 23
Daniel Murray
Violonista Brasileiro, arranjador,
professor e compositor. Daniel
Murray é considerado um dos
mais talentosos violonistas de
sua geração e vem desenvol-
vendo uma ativa carreira. Mestre
em técnicas estendidas com uma
incomparável habilidade sonora,
ele explora novas maneiras de
fazer música trazendo a tona
sua originalidade em diversos
gêneros musicais. Tanto como
compositor quanto músico
ele cobre um vasto leque de
estilos do popular ao erudito.
Seus albums contemplam um
repertório diverso de composi-
tores brasileiros desde a música
erudita e experimental a música
popular além de suas próprias
composições.
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13. 25
A caminho desta gravação
A idéia deste album nasceu quando eu conheci Daniel em 2014 apresentando
seu recital solo no Jazz Club “Porgy and Bess” em Viena. Ele estava rep-
resentando o Brasil na Classical Next, uma importante conferência anual
de música clássica. Seu toque pessoal e arrojado chamou minha atenção.
Imediatamente pensei na possibilidade de combinar o violão do Daniel com
a maneira de tocar da Michala, além disso complementada com a incrível
sensibilidade e inventividade de Marilyn Manzur, que eu sempre admirei em
muitos outros trabalhos. Nos anos seguintes nos encontramos algumas vezes
na Dinamarca e fomos amadurecendo este projeto tão especial. Nas nossas
divagações passeamos por muitos lugares procurando peças que tivessem em
comum a mesma expressão musical, tanto Brasileira como Clássica européia.
Como músico, o que mais me fascinou na música brasileira foi a enorme varie-
dade de ritmos e expressões que você não acha nem no Jazz nem na música
clássica da Europa. Foi muito interessante descobrir que muitos pianistas
brasileiros no final do século XIX tocavam Chopin no cinema, bares e clubes,
e pouco a pouco incorporaram o choro e outros estilos nestas performances.
Então podemos dizer que as harmonias da Bossa Nova que iriam aparecer no
final dos anos 50, vieram de Chopin!
Esperamos que o clima bem humorado e feliz que permeou todo esse maravil-
hoso processo atinja igualmente os apreciadores deste album.
Lars Hannibal, violonista e produtor musical.
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Leading to this recording
The idea for this album came when I first met Daniel in Vienna 2014 - he was
playing a solo recital at the Jazz Club “Porgy and Bess” representing Brazil
at the annual conference for classical music, Classical Next. His very special
and personal way of playing the guitar attracted and kept my attention.
I immediately thought of a match with Michala’s playing, complemented
with the outstanding musical inventiveness and sensitivity of Marilyn Mazur,
whom I along with so many others have admired for decades. Over the next
years we met in Denmark a few times, and developed this unique project.
We went to many places in our thoughts, and tried to find music where both
the Brazilian and European musical expression could be felt. One thing that
fascinates me as a musician is the many and very varied rhythmical patterns
and feelings in the Brazilian music that you do neither find in European clas-
sical music nor in Jazz. It was also interesting to find out that many Brazilian
piano players in the late 19
th
century played Chopin at bars and clubs, and
gradually incorporated the Brazilian Choro music into their playing - so you
could say in a way, that the harmonic origin for the Bossa Nova, that we
came to know in the late 1950s, came from Chopin!
The spirit during the whole process has been great, joyful and humorous
- something we all hope will convey itself to the listeners of this album.
Lars Hannibal, guitarist and executive producer.
15. 2928
This recording is made possible
by generous support from the
Oticon Foundation, Aage and
Johanne Louis-Hansens Foundation,
Edition Borup-Jørgensen and
Dansk Solistforbund.
Recorded in Koncertkirken,
Copenhagen, December 16-18 2016
in DXD Format (352.8 kHz/32 bit).
Arrangements: Daniel Murray
Recorded and Produced by:
Mikkel Nymand and Preben Iwan
Editing and mix: Mikkel Nymand
Mastering: Preben Iwan
Executive producer: Lars Hannibal
Cover notes: Paulo Bellinati
Art work and cover design:
CEZBP, OUR Recordings
Cover Photo: Svend Withfelt,
Lis Kasper (p.7), private: (p.28).