1) O documento descreve um estudo sobre a avaliação sistematizada dos pés de pacientes diabéticos para classificar o grau de risco para desenvolvimento de úlceras.
2) Foram avaliados 228 pacientes diabéticos em três locais e 79,5% apresentaram grau de risco 0, 12% grau de risco 1 e 8,5% grau de risco 2.
3) O objetivo foi descrever o processo de avaliação dos pés baseado em critérios ortopédicos, dermatológicos e neurovas
Apresentação da Profa. Ms. Medicina de Familia, FAMED/UFRGS, Médica do SSC/GHC Claunara
Schilling Mendonça, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do coordenador técnico do projeto CONASS Debate, Eugênio Vilaça Mendes, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do chefe do Escritório de Serviços de Saúde da Unimed Belo Horizonte, Luiz Fernando Rolim Sampaio, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do especialista Líder em Saúde da Divisão de Proteção Social e Saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Frederico Guanais, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Este documento discute a importância da assistência de enfermagem aos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. A assistência de enfermagem é importante para evitar riscos e complicações ao ter uma visão holística do paciente e promover sua recuperação. O enfermeiro deve preparar o paciente no pré-operatório e controlar a dor no pós-operatório para uma recuperação mais rápida. A assistência de enfermagem segue um processo sistematizado nas fases pré, trans e pós-operatório para atender
Este relatório descreve o programa Hiperdia, criado para cadastrar e acompanhar pacientes com hipertensão e diabetes no Brasil. O programa permite monitorar esses pacientes e fornecer informações para gestores de saúde melhorarem as políticas de saúde. O relatório também descreve como o programa é implementado na cidade de Picos no Piauí, onde há milhares de pacientes cadastrados com essas doenças.
1) O documento discute o sistema de informações sobre mortalidade e nascidos vivos no Brasil, a cobertura desses sistemas, e a importância da alimentação regular dos dados.
2) Aborda também a dengue, incluindo sua epidemiologia, espectro clínico, sinais de alarme, diagnóstico diferencial e protocolo de investigação de óbitos suspeitos.
3) Destaca que a letalidade pela dengue no Brasil permanece elevada devido a falhas no manejo clínico adequado dos casos, conforme diretrizes
1) O documento discute os conceitos e objetivos básicos da epidemiologia, que estuda a distribuição e fatores de doenças em populações.
2) A epidemiologia tem objetivos como descrever problemas de saúde em populações, fornecer dados para planejamento de ações de saúde, e identificar fatores de risco de doenças.
3) A epidemiologia é útil para profissionais de saúde, por exemplo, para analisar situações de saúde e identificar perfis de risco em populações.
Apresentação da Profa. Ms. Medicina de Familia, FAMED/UFRGS, Médica do SSC/GHC Claunara
Schilling Mendonça, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do coordenador técnico do projeto CONASS Debate, Eugênio Vilaça Mendes, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do chefe do Escritório de Serviços de Saúde da Unimed Belo Horizonte, Luiz Fernando Rolim Sampaio, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Apresentação do especialista Líder em Saúde da Divisão de Proteção Social e Saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Frederico Guanais, no seminário CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde.
Brasília, 13 de maio de 2014.
Este documento discute a importância da assistência de enfermagem aos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. A assistência de enfermagem é importante para evitar riscos e complicações ao ter uma visão holística do paciente e promover sua recuperação. O enfermeiro deve preparar o paciente no pré-operatório e controlar a dor no pós-operatório para uma recuperação mais rápida. A assistência de enfermagem segue um processo sistematizado nas fases pré, trans e pós-operatório para atender
Este relatório descreve o programa Hiperdia, criado para cadastrar e acompanhar pacientes com hipertensão e diabetes no Brasil. O programa permite monitorar esses pacientes e fornecer informações para gestores de saúde melhorarem as políticas de saúde. O relatório também descreve como o programa é implementado na cidade de Picos no Piauí, onde há milhares de pacientes cadastrados com essas doenças.
1) O documento discute o sistema de informações sobre mortalidade e nascidos vivos no Brasil, a cobertura desses sistemas, e a importância da alimentação regular dos dados.
2) Aborda também a dengue, incluindo sua epidemiologia, espectro clínico, sinais de alarme, diagnóstico diferencial e protocolo de investigação de óbitos suspeitos.
3) Destaca que a letalidade pela dengue no Brasil permanece elevada devido a falhas no manejo clínico adequado dos casos, conforme diretrizes
1) O documento discute os conceitos e objetivos básicos da epidemiologia, que estuda a distribuição e fatores de doenças em populações.
2) A epidemiologia tem objetivos como descrever problemas de saúde em populações, fornecer dados para planejamento de ações de saúde, e identificar fatores de risco de doenças.
3) A epidemiologia é útil para profissionais de saúde, por exemplo, para analisar situações de saúde e identificar perfis de risco em populações.
1) O documento discute a prevalência da disfunção erétil em pacientes portadores de diabetes mellitus.
2) A prevalência de disfunção erétil foi de 67,7%, sendo que 2% apresentaram grau severo.
3) Quanto maior a idade, maior foi o grau de acometimento pela disfunção erétil entre os pacientes diabéticos.
O documento apresenta o Consenso Internacional sobre Pé Diabético produzido por um Grupo de Trabalho Internacional. O consenso fornece definições, diretrizes e recomendações para prevenção e tratamento do pé diabético de forma a reduzir amputações e custos para sistemas de saúde. O documento é direcionado a profissionais de saúde e gestores para orientar abordagens multidisciplinares e organização dos serviços de cuidado ao pé diabético.
O documento fornece dados sobre a diabetes no Brasil, incluindo taxas de prevalência, fatores de risco, número de internações hospitalares, custos e mortalidade. A prevalência de diabetes autorreferida no Brasil em 2011 foi de 5,6%, sendo maior entre mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade. As internações e custos hospitalares devido à diabetes também aumentaram. Programas de saúde pública foram implementados para enfrentar doenças crônicas como a diabetes.
O documento descreve o processo de construção de uma cartilha educativa para promover a saúde de portadores de hanseníase. O processo foi dividido em 5 etapas: 1) levantamento bibliográfico sobre hanseníase e estigma, 2) revisão integrativa da literatura, 3) elaboração do texto da cartilha, 4) desenvolvimento do layout e seleção de ilustrações, 5) diagramação da cartilha. A cartilha tem como objetivo fornecer informações sobre hanseníase e combater o estigma experienciado por portadores
Este documento discute o papel da terapia nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. As doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, podem causar complicações nutricionais como desnutrição. A terapia nutricional adequada pode melhorar o estado nutricional do paciente e auxiliar no tratamento da doença.
O documento discute os desafios de consolidar a Rede de Atenção à Saúde para Hipertensão e Diabetes em Minas Gerais. Apresenta dados sobre a prevalência dessas doenças no estado e descreve a Rede Hiperdia Minas, incluindo a estratificação de risco, modelos de Centros Hiperdia e avanços na gestão, operacionalização e resultados. Por fim, aponta desafios como fortalecer a Atenção Primária e integrar melhor os diferentes níveis de atenção.
A vigilância epidemiológica monitora doenças para recomendar medidas de prevenção e controle. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e causa febre alta com dores musculares e de cabeça. A vigilância da dengue envolve notificação, investigação e combate do mosquito para prevenir surtos.
Relação da doença periodontal com a doença cardiovascularElsa Nunes
O documento discute a associação entre doenças periodontais (inflamações nas gengivas) e doenças cardiovasculares. Estudos epidemiológicos indicam que doenças periodontais aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares como enfartes e doença arterial coronária. A inflamação crônica causada por infecções periodontais pode contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose e trombose.
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Marlio Carlos
1) O documento discute as evidências da associação entre periodontite e várias doenças sistêmicas.
2) Foram encontradas associações modestas, mas há poucos estudos que preenchem critérios rigorosos.
3) O tratamento periodontal pode beneficiar a saúde geral, mas as evidências para apoiar ligações específicas são limitadas.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a atuação de enfermeiros na Estratégia Saúde da Família no município de Laranjal do Jari, Amapá, Brasil com pacientes hipertensos e diabéticos. A pesquisa concluiu que 77,7% dos enfermeiros fornecem orientações aos pacientes de forma ampla, mas sem dar atenção específica à prevenção da lesão renal. Isto ocorre devido à falta de capacitação dos enfermeiros e estrutura local para detecção preco
1) O documento analisa o perfil de pacientes hipertensos em áreas urbanas e rurais de Minas Gerais, comparando fatores socioeconômicos, prevalência de fatores de risco e adesão ao tratamento.
2) Na área urbana, a obesidade era mais comum (54,2%) do que na área rural (18,1%), onde histórias familiares de hipertensão eram mais frequentes (92,0% vs 44,0%).
3) Os resultados indicam diferenças entre as áreas relacionadas à compos
Este documento discute a avaliação multidimensional de pacientes idosos com câncer. Ele descreve a importância de realizar uma avaliação geriátrica ampla para identificar problemas de saúde e fatores de risco que podem afetar a tolerância ao tratamento oncológico. A avaliação deve considerar a funcionalidade, comorbidades, riscos sociais e síndromes geriátricas comuns como quedas, depressão e delirium.
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Portugal
A malnutrição é um problema comum em hospitais e na população idosa. O documento discute a importância do rastreio nutricional e da terapêutica nutricional para melhorar os resultados dos pacientes, reduzindo complicações, tempo de internação e custos. Há evidências de que a suplementação nutricional melhora o estado nutricional dos idosos e reduz a malnutrição e o risco de malnutrição nesta população.
Este documento descreve os resultados de um estudo que analisou 432 ecocardiogramas pediátricos realizados entre outubro de 2013 e fevereiro de 2015 em um hospital universitário no Rio Grande do Norte. Os achados mostraram altas taxas de anormalidades, especialmente em recém-nascidos, com forame oval patente e comunicação interventricular sendo as anomalias mais comuns. O estudo conclui que o uso sistemático de um formulário padrão para ecocardiogramas permite melhorar o atendimento e coletar dados sobre
Analise de fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de ...MaurenMorrisson
Este estudo analisou fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de unidades do Programa Saúde da Família em Governador Valadares, MG. Foram examinados 292 idosos entre 65-74 anos, dos quais 69 apresentaram lesões. A localização mais comum foi o rebordo alveolar e a lesão predominante foi hiperplasia. A maioria dos idosos com lesões não fumava ou bebia. Concluiu-se que ações educativas são necessárias para promover uma dieta mais saudável.
O artigo revisa 13 estudos de prevalência da hipertensão arterial no Brasil desde 1990. Os estudos mostraram que cerca de 20% dos adultos brasileiros têm hipertensão, sem distinção de sexo, mas com aumento da prevalência com a idade. A maioria dos estudos foi realizada nas regiões Sudeste e Sul e falta estudos sobre conhecimento, tratamento e controle da hipertensão no país.
Sistema de informações hospitalares como ajuste de risco em índices de desemp...brunopatcheco
O documento analisa o uso do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) para ajustar taxas de mortalidade hospitalar levando em conta a gravidade dos casos. Foram selecionadas 40.299 internações no Rio de Janeiro entre 1994-1996. Aplicou-se o Índice de Comorbidade de Charlson que atribui pesos a 17 condições clínicas nos diagnósticos secundários. Apesar de comorbidades serem preditoras de risco, o índice discriminou pouco a gravidade nos dados do SIH/SUS
Esta tabela mostra o número de diabéticos cadastrados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIAB) no Brasil e em suas regiões entre 1991 e 2000. Os dados indicam que o número de diabéticos cadastrados aumentou nacionalmente no período, com picos em 1997 e queda em 2000, enquanto as regiões apresentaram variações diferentes ao longo dos anos.
O documento descreve um estudo realizado em um hospital no Brasil para avaliar a prevalência de desnutrição em pacientes adultos internados e a frequência de registro de medidas antropométricas e diagnóstico nutricional. O estudo encontrou que aproximadamente 51% dos pacientes estavam desnutridos, porém apenas 5% tinham a desnutrição diagnosticada por um médico. Apesar de 70% dos pacientes terem registros de peso, altura e avaliação nutricional, os registros nem sempre se baseavam em medidas, e ações para melhorar
1) O documento apresenta uma série de cartas entre uma fonoaudióloga, Silvia Friedman, e um paciente que sofre de gagueira. 2) Silvia propõe um tratamento da gagueira por correspondência, focado em tornar o paciente consciente de seus pensamentos e da existência de fluência em sua fala. 3) A primeira tarefa proposta é observação da própria fala para notar momentos de fluência e pensamentos que reforçam a crença na gagueira.
O documento discute como a gagueira e as limitações impostas pela sociedade restringem a liberdade de expressão. A linguagem moderna e as novas tecnologias também contribuem para a comunicação "gaga", tornando as pessoas cada vez mais presas a uma falsa sensação de liberdade. Finalmente, o texto reflete sobre como as regras sociais continuam a censurar o que as pessoas podem falar publicamente.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
1) O documento discute a prevalência da disfunção erétil em pacientes portadores de diabetes mellitus.
2) A prevalência de disfunção erétil foi de 67,7%, sendo que 2% apresentaram grau severo.
3) Quanto maior a idade, maior foi o grau de acometimento pela disfunção erétil entre os pacientes diabéticos.
O documento apresenta o Consenso Internacional sobre Pé Diabético produzido por um Grupo de Trabalho Internacional. O consenso fornece definições, diretrizes e recomendações para prevenção e tratamento do pé diabético de forma a reduzir amputações e custos para sistemas de saúde. O documento é direcionado a profissionais de saúde e gestores para orientar abordagens multidisciplinares e organização dos serviços de cuidado ao pé diabético.
O documento fornece dados sobre a diabetes no Brasil, incluindo taxas de prevalência, fatores de risco, número de internações hospitalares, custos e mortalidade. A prevalência de diabetes autorreferida no Brasil em 2011 foi de 5,6%, sendo maior entre mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade. As internações e custos hospitalares devido à diabetes também aumentaram. Programas de saúde pública foram implementados para enfrentar doenças crônicas como a diabetes.
O documento descreve o processo de construção de uma cartilha educativa para promover a saúde de portadores de hanseníase. O processo foi dividido em 5 etapas: 1) levantamento bibliográfico sobre hanseníase e estigma, 2) revisão integrativa da literatura, 3) elaboração do texto da cartilha, 4) desenvolvimento do layout e seleção de ilustrações, 5) diagramação da cartilha. A cartilha tem como objetivo fornecer informações sobre hanseníase e combater o estigma experienciado por portadores
Este documento discute o papel da terapia nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. As doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, podem causar complicações nutricionais como desnutrição. A terapia nutricional adequada pode melhorar o estado nutricional do paciente e auxiliar no tratamento da doença.
O documento discute os desafios de consolidar a Rede de Atenção à Saúde para Hipertensão e Diabetes em Minas Gerais. Apresenta dados sobre a prevalência dessas doenças no estado e descreve a Rede Hiperdia Minas, incluindo a estratificação de risco, modelos de Centros Hiperdia e avanços na gestão, operacionalização e resultados. Por fim, aponta desafios como fortalecer a Atenção Primária e integrar melhor os diferentes níveis de atenção.
A vigilância epidemiológica monitora doenças para recomendar medidas de prevenção e controle. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e causa febre alta com dores musculares e de cabeça. A vigilância da dengue envolve notificação, investigação e combate do mosquito para prevenir surtos.
Relação da doença periodontal com a doença cardiovascularElsa Nunes
O documento discute a associação entre doenças periodontais (inflamações nas gengivas) e doenças cardiovasculares. Estudos epidemiológicos indicam que doenças periodontais aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares como enfartes e doença arterial coronária. A inflamação crônica causada por infecções periodontais pode contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose e trombose.
Comprometimentos sistêmicos agravantes da doença periodontal - liga da ciru...Marlio Carlos
1) O documento discute as evidências da associação entre periodontite e várias doenças sistêmicas.
2) Foram encontradas associações modestas, mas há poucos estudos que preenchem critérios rigorosos.
3) O tratamento periodontal pode beneficiar a saúde geral, mas as evidências para apoiar ligações específicas são limitadas.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a atuação de enfermeiros na Estratégia Saúde da Família no município de Laranjal do Jari, Amapá, Brasil com pacientes hipertensos e diabéticos. A pesquisa concluiu que 77,7% dos enfermeiros fornecem orientações aos pacientes de forma ampla, mas sem dar atenção específica à prevenção da lesão renal. Isto ocorre devido à falta de capacitação dos enfermeiros e estrutura local para detecção preco
1) O documento analisa o perfil de pacientes hipertensos em áreas urbanas e rurais de Minas Gerais, comparando fatores socioeconômicos, prevalência de fatores de risco e adesão ao tratamento.
2) Na área urbana, a obesidade era mais comum (54,2%) do que na área rural (18,1%), onde histórias familiares de hipertensão eram mais frequentes (92,0% vs 44,0%).
3) Os resultados indicam diferenças entre as áreas relacionadas à compos
Este documento discute a avaliação multidimensional de pacientes idosos com câncer. Ele descreve a importância de realizar uma avaliação geriátrica ampla para identificar problemas de saúde e fatores de risco que podem afetar a tolerância ao tratamento oncológico. A avaliação deve considerar a funcionalidade, comorbidades, riscos sociais e síndromes geriátricas comuns como quedas, depressão e delirium.
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Portugal
A malnutrição é um problema comum em hospitais e na população idosa. O documento discute a importância do rastreio nutricional e da terapêutica nutricional para melhorar os resultados dos pacientes, reduzindo complicações, tempo de internação e custos. Há evidências de que a suplementação nutricional melhora o estado nutricional dos idosos e reduz a malnutrição e o risco de malnutrição nesta população.
Este documento descreve os resultados de um estudo que analisou 432 ecocardiogramas pediátricos realizados entre outubro de 2013 e fevereiro de 2015 em um hospital universitário no Rio Grande do Norte. Os achados mostraram altas taxas de anormalidades, especialmente em recém-nascidos, com forame oval patente e comunicação interventricular sendo as anomalias mais comuns. O estudo conclui que o uso sistemático de um formulário padrão para ecocardiogramas permite melhorar o atendimento e coletar dados sobre
Analise de fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de ...MaurenMorrisson
Este estudo analisou fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de unidades do Programa Saúde da Família em Governador Valadares, MG. Foram examinados 292 idosos entre 65-74 anos, dos quais 69 apresentaram lesões. A localização mais comum foi o rebordo alveolar e a lesão predominante foi hiperplasia. A maioria dos idosos com lesões não fumava ou bebia. Concluiu-se que ações educativas são necessárias para promover uma dieta mais saudável.
O artigo revisa 13 estudos de prevalência da hipertensão arterial no Brasil desde 1990. Os estudos mostraram que cerca de 20% dos adultos brasileiros têm hipertensão, sem distinção de sexo, mas com aumento da prevalência com a idade. A maioria dos estudos foi realizada nas regiões Sudeste e Sul e falta estudos sobre conhecimento, tratamento e controle da hipertensão no país.
Sistema de informações hospitalares como ajuste de risco em índices de desemp...brunopatcheco
O documento analisa o uso do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) para ajustar taxas de mortalidade hospitalar levando em conta a gravidade dos casos. Foram selecionadas 40.299 internações no Rio de Janeiro entre 1994-1996. Aplicou-se o Índice de Comorbidade de Charlson que atribui pesos a 17 condições clínicas nos diagnósticos secundários. Apesar de comorbidades serem preditoras de risco, o índice discriminou pouco a gravidade nos dados do SIH/SUS
Esta tabela mostra o número de diabéticos cadastrados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIAB) no Brasil e em suas regiões entre 1991 e 2000. Os dados indicam que o número de diabéticos cadastrados aumentou nacionalmente no período, com picos em 1997 e queda em 2000, enquanto as regiões apresentaram variações diferentes ao longo dos anos.
O documento descreve um estudo realizado em um hospital no Brasil para avaliar a prevalência de desnutrição em pacientes adultos internados e a frequência de registro de medidas antropométricas e diagnóstico nutricional. O estudo encontrou que aproximadamente 51% dos pacientes estavam desnutridos, porém apenas 5% tinham a desnutrição diagnosticada por um médico. Apesar de 70% dos pacientes terem registros de peso, altura e avaliação nutricional, os registros nem sempre se baseavam em medidas, e ações para melhorar
1) O documento apresenta uma série de cartas entre uma fonoaudióloga, Silvia Friedman, e um paciente que sofre de gagueira. 2) Silvia propõe um tratamento da gagueira por correspondência, focado em tornar o paciente consciente de seus pensamentos e da existência de fluência em sua fala. 3) A primeira tarefa proposta é observação da própria fala para notar momentos de fluência e pensamentos que reforçam a crença na gagueira.
O documento discute como a gagueira e as limitações impostas pela sociedade restringem a liberdade de expressão. A linguagem moderna e as novas tecnologias também contribuem para a comunicação "gaga", tornando as pessoas cada vez mais presas a uma falsa sensação de liberdade. Finalmente, o texto reflete sobre como as regras sociais continuam a censurar o que as pessoas podem falar publicamente.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O documento fornece orientações para pais de crianças que gaguejam, incluindo falar calmamente com a criança usando frases curtas, esperar antes de responder, e evitar comentários sobre a fala da criança. Também discute procurar ajuda de um fonoaudiólogo especializado se a gagueira for frequente ou incomodar a criança.
A gagueira é um distúrbio da fala caracterizado por interrupções na fluência verbal, como repetições ou prolongamentos de sons e sílabas. A família deve manter a tranquilidade ao lidar com a criança, pois isso ajuda no tratamento. Embora não tenha cura, a gagueira pode ser tratada considerando cada caso individualmente.
Problemas na fala atrapalham carreira de reis e plebeusadrianomedico
O documento discute como problemas de fala como gagueira podem afetar carreiras e como tratamento fonoaudiológico pode ajudar. Especialistas destacam que embora problemas de fala não afetem capacidade intelectual, podem impactar autoestima e desempenho profissional. Terapia fonoaudiológica pode melhorar habilidades comunicativas e ajudar na carreira.
Perfil de sujeitos gagos que participam de comunidades virtuais como apoio so...adrianomedico
1) O documento discute o perfil de sujeitos que gaguejam e participam de comunidades virtuais como apoio social, descrevendo estratégias discursivas e não-discursivas que servem como apoio.
2) A gagueira é um tema polêmico que tem sido estudado de diferentes perspectivas teóricas, como a positivista e a linguístico-discursiva.
3) Muitos sujeitos que gaguejam buscam apoio social na internet, participando de comunidades virtuais para trocar experiências com outros na mes
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
Cientistas descobriram os primeiros três genes relacionados à gagueira. Eles identificaram mutações nesses genes em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Estima-se que cerca de 9% das pessoas que sofrem de gagueira tenham mutações em um desses três genes. A descoberta pode ampliar as possibilidades de tratamento para a perturbação da fala que afeta cerca de 1% da população mundial.
Este documento fornece orientações para professores sobre como lidar com alunos que gaguejam. Ele explica que a gagueira é mais comum do que se pensa e oferece dicas como ouvir atentamente os alunos, dar tempo para eles responderem e servir como um modelo de respeito para a classe. Além disso, encoraja os professores a encaminharem alunos que gaguejam para terapia o mais cedo possível.
O documento discute gagueira, um distúrbio de fluência da fala caracterizado por repetições, alongamentos ou bloqueios de sons. A gagueira geralmente começa na infância e, embora em muitos casos regrida espontaneamente, em outros pode se tornar crônica. Os pais não devem esperar para ver se passa, mas sim procurar um fonoaudiólogo especializado para avaliação e tratamento precoce, que é mais eficaz.
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
A gagueira infantil é normalmente uma disfluência temporária que ocorre entre 2-6 anos, quando as crianças estão desenvolvendo sua fala. Somente algumas crianças desenvolvem uma gagueira patológica, que requer avaliação de um fonoaudiólogo. Os pais devem conversar devagar com a criança, esperar sua resposta e não corrigi-la para auxiliar no desenvolvimento adequado da fala.
Per Alm discute sua pesquisa sobre a relação entre gagueira e núcleos da base do cérebro. Ele propõe um modelo de dois sistemas pré-motores onde a gagueira está relacionada a um distúrbio no sistema medial dos núcleos da base, mas a fluência pode ser induzida quando o controle é transferido para o sistema lateral. Alm argumenta que seu modelo explica estratégias de indução de fluência como o efeito do metrônomo.
O documento discute gagueira e disfluência na fala, comparando as duas condições. Ele explica que a gagueira envolve interrupções permanentes na fluência da fala, enquanto a disfluência envolve interrupções temporárias que geralmente duram menos de 6 meses. O documento também lista fatores de risco para gagueira e fornece orientações para pais de crianças que gaguejam.
Este capítulo resume a gagueira como um distúrbio da fluência da fala caracterizado por repetições ou prolongamentos involuntários de sons, sílabas ou palavras, que pode ser classificada como fisiológica, primária ou secundária dependendo da idade de início. Discute as possíveis causas biológicas e psicológicas, e como a atitude da família e do meio pode influenciar no desenvolvimento da gagueira, podendo fixá-la ou não.
O documento discute três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) associados à gagueira. Estes genes estão relacionados ao mecanismo de endereçamento de enzimas aos lisossomos e mutações neles podem causar defeitos na reciclagem celular. O teste de sequenciamento destes genes pode ajudar no diagnóstico de pacientes com gagueira, especialmente aqueles com histórico familiar da condição.
A gagueira em crianças de até 2 anos e meio é normal e parte do desenvolvimento da fala e linguagem. Os pais não devem se desesperar ou forçar a criança a falar mais devagar, e sim devem escutá-la sem interrupções. Se a gagueira persistir por mais de 6 meses ou houver histórico familiar, uma avaliação com fonoaudiólogo é recomendada.
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre gagueira que tem como objetivo correlacionar a teoria e a prática do tratamento da gagueira, analisando as propostas de duas fonoaudiólogas. O resumo destaca que a monografia discute como diferentes concepções teóricas sobre a gagueira podem levar a abordagens clínicas diferentes, e que ao relacionar teoria e prática é possível evidenciar semelhanças e diferenças entre as propostas das duas autoras.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Pé diabetico uma avaliação sistematizada
1. 37Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2009
Introdução
O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome de
etiologia múltipla decorrente da falta e/ou incapacidade
de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, ca-
racterizado por hiperglicemia crônica, com distúrbios
do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. A
sua crescente prevalência é alarmante. Calcula-se que
em 2.010 possam existir cerca de 11 milhões de diabé-
ticos no país (BRASIL, 2006)..
Até 2002 esta doença atingiu aproximadamen-
te 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de
idade, sendo que aproximadamente 50% dos portadores
desconheciam o seu diagnóstico e 24% dos conhecedo-
res da sua patologia não realizavam qualquer tipo de
tratamento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABE-
TES, 2008).
Este agravo é universal e atinge populações em
todas as camadas sócio-econômicas, tomando equiva-
lência como problema de saúde pública devido à sua
alta incidência, elevada taxa de morbimortalidade. As
complicações deste agravo comprometem a produtivi-
dade do seu portador, a sua qualidade de vida e influen-
cia na sobrevida dos indivíduos (BRASIL, 1993).
Ela representa em uma das principais causas
clínicas de hospitalização no Brasil, o que implica al-
tos custos financeiros. Suas manifestações crônicas são
causas frequentes de invalidez precoce (GROSS et al.,
2000).
Como apresentado anteriormente, este agravo
pode atingir todas as pessoas, tendo neste contexto o
agravante de que o número de diabéticos não diagnos-
ticados e os mal controlados agem como coadjuvantes
no aumento da morbimortalidade, em decorrência do
aparecimento precoce de suas complicações (GAMBA,
1998).
Entre as complicações do diabetes encontram
se as lesões crônicas nos vasos sanguíneos (vasculo-
patia) e nervos (neuropatia), afetando principalmente
rins, retina, artérias, cérebro e nervos periféricos. Estas
complicações crônicas são diretamente condicionadas à
duração do diabetes, à presença de hipertensão arterial,
ao mau controle glicêmico, ao tabagismo, entre outros
fatores (ZAVALA; BRAVER, 2000).
Neuropatias diabéticas são algumas das com-
plicações de longo prazo e de maior incidência, afetan-
do 60% a 70% dos pacientes com diabetes tipo1 e tipo
2 (PEDROSA, 1998).
A neuropatia periférica sensorial e motora
é a de maior impacto, pois, juntamente com a doen-
ça vascular periférica, propicia o aparecimento do “pé
diabético”, que é uma complicação mutilante, recorren-
te, onerosa para o indivíduo e para o sistema de saú-
de e também de manuseio clínico cirúrgico complexo
(BRASIL, 2001).
O pé diabético tem características fisiopato-
lógicas multifacetadas, decorrente da combinação da
neuropatia sensitivo-motora e autonômica periférica
crônica, associada à doença vascular periférica e com
as alterações biomecânicas que conduzem à pressão
PÉ DIABÉTICO, UMAAVALIAÇÃO SISTEMATIZADA
Maira Sayuri Sakay Bortoletto1
Maria do Carmo Lourenço Haddad2
Marcia Eiko Karino3
BORTOLETTO, M. S. S.; HADDAD, M. C. L.; KARINO, M. E. Pé diabético, uma avaliação sistematizada. Arq. Ciênc. Saúde Unipar,
Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43 jan./abr. 2009.
RESUMO: O objetivo deste trabalho é descrever o processo de avaliação dos pés de portadores de diabetes mellitus, classificando-os
quanto ao grau de risco para o desenvolvimento de úlceras. O estudo foi realizado em um Ambulatório de Hospital Universitário e em duas
Unidades Básicas de Saúde de pequenos municípios situados na região norte do estado do Paraná. Trata-se de um estudo descritivo explo-
ratório cuja amostra se constituiu de 228 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de um instrumento que registrou a identificação
dos participantes, informações sobre a doença e suas complicações e os resultados do exame dos pés, destacando aspectos ortopédicos,
dermatológicos e neurovasculares. Dentre a população estudada, 79,5% dos indivíduos apresentaram grau de risco 0, 12% grau de risco 1
e 8,5% grau de risco 2 para o desenvolvimento de úlceras nos pés, segundo classificação do Ministério da Saúde, 2001.
PALAVRAS CHAVE: Diabetes mellitus; Avaliação em saúde; Pé diabético.
DIABETIC FOOT – A SYSTEMATIC EXAMINATION
ABSTRACT: The objective of this study is to describe the process of evaluating the foot of diabetic patients, classifying them according
to the degree of risk for the development of ulcers. The study was conducted in a university hospital and two Basic Health Units of small
municipalities in northern Paraná State. This is a descriptive study in which the sample consisted of 228 individuals. Data were collected
using an instrument that included the identity of the participants, information about the disease and its complications and results of exami-
nation of the feet, emphasizing orthopedic, dermatologic and neuro-vascular factors. Results showed that 79.5% of patients had 0, 12% risk
level 1 and 8.5% had risk level 2 for developing foot ulcers, according to the classification of the Ministry of Health, 2001.
KEYWORDS: Diabetes Mellitus; Health evaluation; Diabetic feet.
1
Enfermeira da Prefeitura do Município de Londrina, Londrina, PR. Mestranda de Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Londrina.
2
Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, PR. Doutora em Enfermagem.
3
Docente dos Cursos de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina e Universidade Norte do Paraná, Mestre em Enfermagem. Doutoranda em
Enfermagem na Universidade de São Paulo, SP.
2. BORTOLETTO; HADDAD; KARINO.
38 Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2009
plantar anormal (KOZAK, 1996).
Dados epidemiológicos indicam que o pé dia-
bético é responsável por 50% a 70% das amputações
não traumáticas em membros inferiores e 15 vezes mais
frequentes entre os diabéticos, concorrendo com 50%
das internações hospitalares (BRASIL, 2006).
Dessa maneira, as amputações de extremida-
des inferiores se constituem num problema de saúde
pública, devido à sua alta frequência e principalmente,
pela incapacidade que provoca, tempo de hospitaliza-
ção com tratamento oneroso, gerando repercussões de
ordem social e psicológica para os pacientes, podendo
trazer muitas alterações em relação à qualidade de vida
destas pessoas e seus familiares (SANTOS-VIEIRA,
2008).
Em consequência desta complicação crônica,
constata-se, no ambiente hospitalar, internações prolon-
gadas e recorrentes, como também o aumento do núme-
ro de consultas ambulatoriais e maior necessidade de
cuidados domiciliares (BOULTON, 2004). No Brasil,
a duração média de internação em decorrência de uma
amputação atinge até 90 dias. Referente aos custos em-
preendidos no tratamento desta complicação, pode-se
ter um elevado gasto financeiro decorrente da hospita-
lização, com a necessidade de reabilitação, amputações
e a terapêutica medicamentosa de alto custo, devido ao
uso de antibióticos potentes (PEDROSA, 1998).
O Ministério da Saúde constatou que 50% das
amputações poderiam ser prevenidas através de ações
educativas para profissionais, para portadores de dia-
betes mellitus e seus familiares, concomitante ao ras-
treamento de fatores de risco (BRASIL, 2006). Anual-
mente, de 2% a 3% dos diabéticos podem desenvolver
úlceras nos membros inferiores e este percentual se ele-
va para 15% no transcurso de toda a sua vida(AMERI-
CAN DIABETES ASSOCIATION, 2003).
Estima-se que os custos relacionados ao dia-
betes chegam a US$99 bilhões por ano, incluindo os
gastos diretos com atenção médica e os custos indiretos
atribuídos à incapacidade e à morte prematura, sendo
que o custo por uma amputação/ano é em torno de U$
20.285 (PEDROSA, 1997). O impacto econômico das
prolongadas internações hospitalares e amputações têm
alertado para uma mudança radical na problemática do
pé diabético, notadamente com a demonstração de que
medidas preventivas, baseadas na redução dos fatores
de risco e educação, podem reduzir amputações (HA-
DDAD; BORTOLETTO, 2001).
Neste sentido, a equipe de saúde tem papel
fundamental no processo de educação e prevenção dos
pacientes diabéticos, especificamente na prevenção de
complicações nos pés, dos portadores de DM. Deve-se
realizar um exame criterioso dos pés baseando-se nas
características individuais identificadas e, juntamente
com o paciente, planejar ações que sejam eficazes e
cabíveis a cada um. Para isso, esse exame deve ser fi-
dedigno, focando as alterações apresentadas nos pés do
diabético, para que o resultado final seja a melhoria da
qualidade de vida do paciente, por meio da prevenção
efetiva de complicações nos membros inferiores.
É objetivo deste trabalho descrever o processo
de avaliação dos pés de portadores de DM, realizado
em três serviços ambulatoriais, apresentando os crité-
rios de avaliação e classificação do grau de risco para o
desenvolvimento de úlceras.
Materiais e Métodos
Trata-se de um estudo descritivo exploratório,
com abordagem quantitativa.
Apesquisa foi realizada em três serviços ambu-
latoriais no Hospital Universitário de Londrina (HUL),
com 120 pacientes diabéticos; em Marilândia do Sul,
com 52; e em Santo Inácio, com 56, situados na região
norte do estado do Paraná. Todos os indivíduos faziam
parte do programa de prevenção e acompanhamento ao
portador de diabetes mellitus, implementado em seus
respectivos municípios.
A amostra constituiu-se de 228 diabéticos de
ambos os gêneros, cadastrados nos serviços acima men-
cionados, com pelo menos cinco anos de diagnóstico
de DM, independentemente das funções que exerciam,
nível sócio-econômico e escolaridade que apresentas-
sem e que concordassem por escrito em participar do
estudo.
Os dados foram coletados no segundo semes-
tre de 2005, por uma docente e dez alunos do curso de
graduação em enfermagem da UEL, seguindo um ins-
trumento (Apêndice A) que englobava dados de identi-
ficação, presença de complicações do diabetes, além de
um roteiro que possibilitava anotar as alterações iden-
tificadas no exame clínico dos pés, referentes aos as-
pectos ortopédicos, dermatológicos e neurovasculares,
desenvolvido por Haddad (AMERICAN DIABETES
ASSOCIATION, 2003; HADDAD, 2001).
Esse instrumento foi testado primeiramente no
HUL, órgão suplementar da Universidade Estadual de
Londrina, no ambulatório de atendimento interdiscipli-
nar ao portador de DM. Este ambulatório foi implanta-
do em 1984, com o objetivo de acompanhar a evolução
da DM e orientar os pacientes para um adequado con-
trole da doença. Neste serviço, o paciente é atendido
trimestralmente por um grupo de profissionais, forma-
do por assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo
e nutricionista.
Anteriormente à avaliação da população em
estudo, realizaram-se oficinas de sensibilização, com
duração de 6 horas, para os alunos que iriam participar
da coleta dos dados. As oficinas se desenvolveram da
seguinte maneira: leituras de referencial bibliográfico
sobre o DM e suas complicações; prática da avaliação
clínica dos pés na busca da calibração entre os mesmos
e elaboração do planejamento da capacitação a ser rea-
lizada com a equipe de enfermagem dos três municípios
onde o estudo foi realizado. Alguns temas foram ressal-
tados durante as capacitações: sensibilização frente à
3. Pé diabético, uma avaliação sistematizada.
39Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2009
gravidade do problema das amputações dos membros
inferiores; a importância da capacitação da equipe de
enfermagem na realização da avaliação sistematizada
dos pés dos portadores de DM. Também foram discu-
tidas as ações preventivas que poderiam ser realizadas
durante a realização das entrevistas e avaliações no
transcorrer deste estudo.
No momento da entrevista, previamente à ava-
liação dos pés, foram obtidas informações para traçar
o perfil, bem como identificar a presença de fatores de
risco, que, segundo ZAVALA; BRAVER (2000); ROS-
SI; PACE (2003), incluem a idade e duração do DM;
mau controle glicêmico; presença de complicações
crônicas do DM; hábito do etilismo e do tabagismo;
diminuição da acuidade visual; presença de fatores de
risco à arteriosclerose, tais como a hipertensão arterial,
a dislipidemia, o índice de massa corpóreo alterado, o
sedentarismo, entre outros.
A classificação do risco foi realizada durante os
exames dos pés dos diabéticos. O escore de classifica-
ção do pé diabético segui as diretrizes estabelecidas no
programa de prevenção e avaliação do pé de risco pro-
posto pelo Ministério da Saúde, apresentada no Quadro
1 (BRASIL, 2006).
Os dados quantitativos foram coletados por
meio do instrumento já referido e formatado um banco
de dados no programa Access, da Microsoft.
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Co-
mitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário de
Londrina, parecer registrado sob nº. 186/03.
Resultados
Para a análise dos dados foi utilizada, como
citado anteriormente, a classificação do Ministério da
Saúde, apresentada no Quadro 1.
Quadro 1: Sistematização da abordagem realizada ao portador de DM, de acordo com a classificação do grau de
risco para o desenvolvimento de úlceras nos pés, recomendado pelo Ministério da Saúde, 2001.
Manifestações clínicas Grau de risco Abordagem
Neuropatia ausente Risco 0
•Educação terapêutica.
•Avaliação anual.
Neuropatia presente.
Sem deformidades.
Risco 1
•Educação terapêutica.
•Uso de calçados adequados.
•Avaliação semestral.
Neuropatia presente.
Deformidades e/ou doença
vascular periférica
Risco 2
•Educação terapêutica.
•Uso de calçados adequados e especiais, palmilhas e
órteses.
•Avaliação trimestral.
Úlcera/amputação prévia Risco 3
•Idem ao risco 2.
•Avaliação bimestral.
Fonte: BRASIL, 2001
Dentre a população estudada, 66,6% era do gê-
nero feminino e 33,4% do gênero masculino. Achado
semelhante foi identificado em outro estudo, demons-
trando a predominância da doença nas mulheres (ROS-
SI; PACE, 2003).
Quanto ao tempo de portador da DM, 62,2%
se encontravam entre 5 e 10 anos e 37,8% acima de 11
anos. A terapêutica utilizada por 81,8% era o hipoglice-
miante oral, 12,6% tomavam insulina e hipoglicemian-
tes orais e 5,6% faziam uso exclusivo de insulina.
Um estudo realizado no Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Univer-
sidade de São Paulo, de 2000 a 2001, com 84 pacientes
diabéticos, demonstrou o agravamento progressivo do
DM tipo 2, sendo que 71,4% utilizavam insulina para o
tratamento do agravo (PACE, 2002). Corroborando este
achado, outro estudo apresentou, dentre seus pesquisa-
dos, uma porcentagem de 70% de usuários de insulina
e destes 30% já apresentavam complicações cardiovas-
culares (GAGLIARDI, 2003), demonstrando a relação
entre o aparecimento de complicações com o uso da
insulina, muitas vezes escolhida pela falência dos ou-
tros tratamentos (hipoglicemiante oral, dieta e práticas
de exercícios físicos).
A Hipertensão Arterial (HA) esteve presente
em 10,2% dos pacientes. A hipertensão arterial sistê-
mica, segundo o autor, é duas vezes mais frequente nos
indivíduos diabéticos, comparados à população geral,
sendo que esta frequência aumenta com a idade (HA-
DDAD, 2002). Neste sentido, o Ministério da Saúde
(2002) apresenta que esta associação da DM com a HA
é da ordem de 50%, o que gera, para o diabético, um
fator complicante, uma vez que essa doença é coadju-
vante no aparecimento das complicações macro e mi-
crovasculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIA-
BETES, 2008).
Em outro estudo (ROSSI; PACE, 2003), veri-
ficou-se que 38,5% dos pacientes apresentavam a co-
morbidade de hipertensão arterial, sendo que, para dia-
béticos o valor de referência deve se manter em 120/80
mmHg.
Existe a recomendação, caso estes níveis de
4. BORTOLETTO; HADDAD; KARINO.
40 Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2009
pressão não sejam atingidos, à prescrição de medica-
mentos potentes, uma vez que o tratamento agressivo
reduz doenças cardíacas, complicações microvascula-
res e perda visual entre pessoas com diabetes tipo 2 e
mortes relacionadas com diabetes (AMERICAN DIA-
BETES ASSOCIATION, 2003).
Dentre as complicações do DM foi encontrada
a retinopatia, em 3,5% da população estudada. Já o há-
bito do tabagismo foi encontrado em 42,5%, fator agra-
vante da doença aterosclerótica vascular periférica, que
se manifesta anteriormente, em pessoas com diabetes
(BOULTON, 2004).
Na primeira etapa do processo de avaliação dos
pés, foram levantadas as informações pessoais e clíni-
cas que possibilitaram o registro de dados sobre o tipo
de diabetes mellitus, tempo de diagnóstico, especifici-
dades do tratamento, índice de massa corpórea, presen-
ça ou não de complicações, hábitos prejudiciais à saúde
(tabagismo e etilismo), alteração no sinal da prece (que
identifica alterações osteoarticulares nas mãos), fatores
de risco como obesidade e presença de doenças asso-
ciadas.
Na segunda etapa foi realizada a avaliação clí-
nica dos pés, que se subdivide nos aspectos dermatoló-
gicos, ortopédica, neurológicas e vasculares. Observa-
se na Tabela 1 que em todos os serviços os pacientes
apresentaram alterações, sendo predominante as altera-
ções dermatológicas.
Tabela 1: Alterações dermatológicas, ortopédicos, neu-
rológicas e circulatórias identificadas nos pés dos dia-
béticos avaliados. Londrina, Marilândia do Sul e Santo
Inácio. PR, 2005.
Descrição dos achados (n=228)%
Alterações dermatológicas 78,5
Alterações ortopédicas 28,5
Alterações neurológicas 22,2
Alterações circulatórias 16,3
Na avaliação dermatológica se detecta presen-
ça de calos, alteração na umidade dos pés, presença de
queratoses e rachaduras que podem se apresentar em
decorrência da neuropatia autonômica, provocando um
ressecamento da pele, pela falta de secreção sudorípara
e sebácea (ZAVALA; BRAVER, 2000). Essas informa-
ções são importantes para a avaliação do pé do diabéti-
co, pois auxiliam na detecção da neuropatia, pois, são
marcadores de fatores de risco para o desenvolvimento
de ulcerações. Também foram observadas outras al-
terações dermatológicas, como micoses interdigitais,
anormalidades das unhas, como as onicomicoses e
onicocriptoses, verrugas, lesões, bolhas, úlceras, entre
outras.
De acordo com o Consenso Internacional sobre
pé diabético (2001), nenhuma lesão no portador de DM
deve ser considerada como trivial, pois, aparentemente,
lesões mínimas podem levar à úlcera e atuar como por-
ta de entrada para uma infecção, com rápida dissemina-
ção. Portanto, calos, patologias das unhas e pele devem
receber tratamento adequado (GAGLIARDI, 2003).
No item de avaliação de autocuidado com os
pés, foi verificado, concomitante à avaliação dermato-
lógica, o corte correto das unhas, bem como as condi-
ções de higiene dos pés.
Quando o paciente não estiver apto ou apresen-
tar dificuldades para realizar o corte correto das unhas,
este deve ser realizado por familiares treinados ou por
profissionais especializados (GAGLIARDI, 2003).
Ainda na avaliação dermatológica, foram ob-
servados o aspecto da pele dos membros inferiores, a
presença de pilificação e o tipo de unha. Estes itens es-
tão relacionados à avaliação dermatológica, porém au-
xiliam também na verificação das condições circulató-
rias. Uma vez instalada a doença vascular periférica, o
paciente apresenta as seguintes características, segundo
pesquisa analisada (ZAVALA; BRAVER, 2000): pele
atrófica, reluzente ou com ausência de pêlos, unhas
grossas, com alteração na coloração e crescimento re-
tardado. Outra característica apresentada pelas unhas
de pacientes com circulação alterada é a cornificação
das mesmas (ROSSI; PACE, 2003).
Os aspectos ortopédicos dos itens avaliados
foram presença ou não de deformidades dos pés, tais
como o formato do pé, características dos dedos, pre-
sença de hálux valgus e hiperextensão dos tendões.
Estes itens são marcadores não somente de alterações
ortopédicas, mas, também, da presença de neuropatia,
pois, segundo Gagliardi (2003), as deformidades dos
pés podem ser constitucionais ou consequentes da neu-
ropatia (joanetes, dedos em formato de martelo e em
garra), que segundo Gross (1999) podem ser causado-
ras de calos e ulcerações.
Na avaliação neurológica investiga-se a presen-
ça dos reflexos patelar e aquileu, os quais são realizados
com a utilização de um martelo neurológico básico, e o
resultado pode ser presente ou ausente, fornecendo da-
dos mais precisos sobre o pé com sinais de neuropatia
(ZAVALA; BRAVER, 2000).
Ainda na avaliação neurológica são detectadas
alterações de sensibilidades tátil, térmica, protetora,
vibratória e dolorosa, as quais são realizadas respecti-
vamente com a passagem de um chumaço de algodão
na região lateral do pé; com a aplicação de tubos de
ensaio, sendo um contendo água fervente e outro com
água gelada, que são encostados alternadamente na re-
gião plantar dos pés; com o uso de monofilamento (Sor-
ri-bauru de 10 gramas) que é aplicado em três dedos e
em seus respectivos metatarsos; com um diapasão de
128 Hz, que deve ser aplicado em 3 extremidades ósse-
as do pé, e de um instrumento pontiagudo (palito fixo)
aplicado no mesmo local e maneira do monofilamento.
O portador de DM indica verbalmente quais as sensibi-
lidades estão presente ou não. Quando estes exames se
apresentam alterados é um indicativo de pé neuropático
(BRASIL, 2008; ZAVALA; BRAVER, 2000; GROSS,
5. Pé diabético, uma avaliação sistematizada.
41Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 37-43, jan./abr. 2009
1999; GAGLIARDI, 2003).
O Consenso Internacional do Pé Diabético
(2001) afirma que a perda da sensibilidade (neuropatia)
é o principal fator predisponente para o desenvolvimen-
to de úlceras nos pés. Portanto, a realização do exame
neurológico dos pés de todos os pacientes é obrigatória
(GAGLIARDI, 2003).
Na avaliação circulatória são investigadas
as queixas de dores apresentadas pelos pacientes nos
membros inferiores e suas características, as condições
da perfusão periférica e a presença de pulsos tibiais e
pediosos. As dores apresentadas por pacientes com do-
ença vascular periférica podem ser desde claudicação
intermitente ou mesmo dor, quando o membro inferior
estiver em repouso, porém muitos apresentam doença
vascular periférica assintomática, corroborando a ne-
cessidade de se realizar um exame minucioso do porta-
dor de DM (ZAVALA; BRAVER, 2000).
A perfusão periférica em pacientes com com-
prometimento circulatório em seus membros inferiores
apresenta a característica de uma perfusão pálida, quan-
do os membros são elevados e eritrocianose na posição
vertical (ZAVALA; BRAVER, 2000; KOZAK, 1996)..
Já na avaliação dos pulsos, na presença da doença vas-
cular periférica, a pulsação se apresenta comprometida,
chegando a estarem diminuídos e até mesmo ausentes
à palpação(ZAVALA; BRAVER, 2000; GROSS, 1999;
ROSSI; PACE, 2003).
A avaliação do grau de risco para o desenvol-
vimento de ulceras nos portadores de DM, utilizando
a classificação do Ministério da Saúde, realizada nas
localidades estudadas, demonstrou que 79,5% dos pa-
cientes possuem grau de risco 0, 12% grau 1 e 8,5%
grau 2 (BRASIL, 2008).
A classificação do grau de risco para o desen-
volvimento de úlceras em membros inferiores de dia-
béticos determinou a implementação de ações de enfer-
magem que foram implantadas nos referidos serviços,
focando estratégias para o desenvolvimento do autocui-
dado.
Os enfermeiros e alunos que participaram des-
se estudo afirmaram que o instrumento de avaliação dos
pés facilita a identificação do grau de risco para o de-
senvolvimento de úlceras nos membros inferiores.
Conclusão
Seguindo o instrumento é possível realizar ava-
liação detalhada dos pés, pois estão contemplados as-
pectos fundamentais a serem avaliados possibilitando
classificar o grau de risco para ulceração dos pés do
portador de DM, tornando um agente facilitador, por
meio de sua estrutura organizacional e concomitante a
isto, a prevenção de futuras complicações, uma vez que
esta classificação fundamenta as condutas preventivas a
serem orientadas ao paciente.
O instrumento de avaliação é prático e permi-
te sua utilização em campanhas de detecção de pés de
risco para o desenvolvimento de úlceras, realizadas em
atividades de extensão universitária promovidas por
docentes e alunos de enfermagem.
Uma vez que se almeja detectar precocemente o
risco de ulceração nos serviços ambulatoriais de saúde,
é necessário manter o foco das ações nos fatores de ris-
co e na evolução ou não da classificação de risco, pois,
o que determinará o aparecimento de ulcera nos pés de
portadores de DM é a sua adesão às orientações sobre
os cuidados com os pés e para isso a equipe de saúde
necessita de um instrumento norteador que possibilite
realizar este score de risco e tomar as devidas medidas
de intervenção, e prevenção quando necessárias.
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Recebido em: 14/07/2008
Aceito em: 15/09/2009
Received on: 14/07/2008
Accepted on: 15/09/2009