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[Orégano 012]
Óleo Essencial: Origanum vulgare e Eugenia caryophyllata
Composto: Carvacrol, p-cimeno, γ-terpineno e eugenol.
Título: Oregano and clove essential oils induce surface Alteration of Saccharomyces
Cerevisiae
"Óleos essenciais de orégano e cravo-da-índia induzem alteração superficial de
Saccharomyces Cerevisiae".
Autor: F. Chami, N. Chami, S. Bennis, T. Bouchikhi e A. Remmal
Journal: PHYTOTHERAPY RESEARCH
Vol/Issue: 19 (5)
Ano: 2005
DOI: 10.1002/ptr.1528
TAGs: Óleo de cravo; óleo de orégano; carvacrol; p-cimeno; γ-terpineno; eugenol;
atividade antifúngica; S. cerevisiae; Origanum compactum; Eugenia caryophyllata; in
vitro; orégano; cravo; efeito antimicrobiano; morte celular; fungo; célula fúngica;
levedura; fungicida; Origanum vulgare; bactérias Gram (-) e Gram (+); mecanismo
fungicida; concentração inibitória mínima; a concentração fungicida mínima; células de
levedura;
Sobre o artigo:
Os efeitos antimicrobianos dos óleos essenciais já foram amplamente descritos em
vários estudos, assim como o seu efeito antifúngico específico. No presente estudo, o
objetivo dos pesquisadores foi avaliar o efeito de dois OEs, orégano e cravo, no
envelope de células de levedura (S. cerevisiae), a fim de determinar se há semelhança
em seu mecanismo contra bactérias Gram (-) e Gram (+).
O fungo S. cerevisiae foi também utilizado como um organismo modelo para testar a
atividade antifúngica dos OEs mencionados, com o objetivo específico de contribuir
para a elucidação de seu mecanismo fungicida.
O efeito dos óleos de orégano e cravo em S. cerevisiae foi investigado usando três
abordagens: método padrão de contagem de colônias em placas de ágar, absorção de
260 µm do composto citosólico liberado das células danificadas e microscopia
eletrônica de varredura.
Resultados:
O óleo de orégano a 0,025% inibiu completamente o crescimento de S. cerevisiae,
enquanto 0,033% foi necessário para a sua atividade fungicida. Em relação ao óleo de
cravo, a concentração inibitória mínima (CIM) foi de 0,033%, enquanto a concentração
fungicida mínima (CFM) foi de 0,05%.
A determinação da CIM e da CFM permitiu a avaliação da concentração dos OEs que é
necessária para induzir a morte celular e pôde-se observar que o número de células
viáveis diminuiu após o tratamento com óleo de orégano, em concentrações abaixo de
0,033%, e que após tratamento com 0,2% deste óleo por vários períodos de tempo o
contato de 10 minutos foi suficiente para matar 100% das células de levedura.
O número de células viáveis também diminuiu após o tratamento com óleo de cravo
abaixo de 0,125%, e em termos de cinética, o tratamento de 10 minutos de óleo de
cravo foi suficiente para matar todas as células de levedura.
Portanto, esses resultados mostram que o óleo de orégano parece ser mais eficiente
em uma concentração inferior à do óleo de cravo, mas para os dois OEs, pode-se
considerar que o tempo de ação foi rápido.
Na tentativa de explicar a causa da mortalidade celular, os pesquisadores também
avaliaram a lise de células de levedura tratadas com uma faixa de concentrações
desses OEs, medindo a liberação de substâncias celulares.
Observou-se que a liberação de conteúdo celular aumentou em função das
concentrações dos OEs, sugerindo que a mortalidade foi consequência da lise celular
para os dois OEs testados.
Dado que o tratamento com orégano ou cravo levou à liberação de compostos
citosólicos das células de levedura, também foi investigada sua ação no nível do
envelope das células de S. cerevisiae.
E as micrografias eletrônicas obtidas na análise de microscopia de varredura
mostraram importantes danos morfológicos devido à ação do orégano e do óleo de
cravo, como deformidade na forma celular para o óleo de cravo e muitas rachaduras na
superfície celular para o óleo de orégano. Portanto, esses dados levaram os
pesquisadores a hipotetizar sobre uma ação do OEs no envelope da levedura, que
resulta na saída dos componentes celulares e posterior morte do fungo.
(1) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae não tratada (Controle). MAG = X 10,0
K.
(2) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae tratado com 0,2% de óleo de orégano.
MAG = X 10,0 K
(3) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae tratado com 0,2% de óleo de cravo.
MAG = X 10,0 K.
Na prática:
Impressionante! Os pesquisadores demonstraram que um contato de apenas 10
minutos com os óleos essenciais de orégano e cravo foi o tempo suficiente para matar
100% das células da levedura (S. cerevisiae). Os OEs atuaram diretamente no controle
populacional do fungo, sendo oficialmente considerado um eficiente antimicrobiano
(fungicida).

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  • 1. [Orégano 012] Óleo Essencial: Origanum vulgare e Eugenia caryophyllata Composto: Carvacrol, p-cimeno, γ-terpineno e eugenol. Título: Oregano and clove essential oils induce surface Alteration of Saccharomyces Cerevisiae "Óleos essenciais de orégano e cravo-da-índia induzem alteração superficial de Saccharomyces Cerevisiae". Autor: F. Chami, N. Chami, S. Bennis, T. Bouchikhi e A. Remmal Journal: PHYTOTHERAPY RESEARCH Vol/Issue: 19 (5) Ano: 2005 DOI: 10.1002/ptr.1528 TAGs: Óleo de cravo; óleo de orégano; carvacrol; p-cimeno; γ-terpineno; eugenol; atividade antifúngica; S. cerevisiae; Origanum compactum; Eugenia caryophyllata; in vitro; orégano; cravo; efeito antimicrobiano; morte celular; fungo; célula fúngica; levedura; fungicida; Origanum vulgare; bactérias Gram (-) e Gram (+); mecanismo fungicida; concentração inibitória mínima; a concentração fungicida mínima; células de levedura; Sobre o artigo: Os efeitos antimicrobianos dos óleos essenciais já foram amplamente descritos em vários estudos, assim como o seu efeito antifúngico específico. No presente estudo, o objetivo dos pesquisadores foi avaliar o efeito de dois OEs, orégano e cravo, no envelope de células de levedura (S. cerevisiae), a fim de determinar se há semelhança em seu mecanismo contra bactérias Gram (-) e Gram (+).
  • 2. O fungo S. cerevisiae foi também utilizado como um organismo modelo para testar a atividade antifúngica dos OEs mencionados, com o objetivo específico de contribuir para a elucidação de seu mecanismo fungicida. O efeito dos óleos de orégano e cravo em S. cerevisiae foi investigado usando três abordagens: método padrão de contagem de colônias em placas de ágar, absorção de 260 µm do composto citosólico liberado das células danificadas e microscopia eletrônica de varredura. Resultados: O óleo de orégano a 0,025% inibiu completamente o crescimento de S. cerevisiae, enquanto 0,033% foi necessário para a sua atividade fungicida. Em relação ao óleo de cravo, a concentração inibitória mínima (CIM) foi de 0,033%, enquanto a concentração fungicida mínima (CFM) foi de 0,05%. A determinação da CIM e da CFM permitiu a avaliação da concentração dos OEs que é necessária para induzir a morte celular e pôde-se observar que o número de células viáveis diminuiu após o tratamento com óleo de orégano, em concentrações abaixo de 0,033%, e que após tratamento com 0,2% deste óleo por vários períodos de tempo o contato de 10 minutos foi suficiente para matar 100% das células de levedura. O número de células viáveis também diminuiu após o tratamento com óleo de cravo abaixo de 0,125%, e em termos de cinética, o tratamento de 10 minutos de óleo de cravo foi suficiente para matar todas as células de levedura. Portanto, esses resultados mostram que o óleo de orégano parece ser mais eficiente em uma concentração inferior à do óleo de cravo, mas para os dois OEs, pode-se considerar que o tempo de ação foi rápido. Na tentativa de explicar a causa da mortalidade celular, os pesquisadores também avaliaram a lise de células de levedura tratadas com uma faixa de concentrações desses OEs, medindo a liberação de substâncias celulares.
  • 3. Observou-se que a liberação de conteúdo celular aumentou em função das concentrações dos OEs, sugerindo que a mortalidade foi consequência da lise celular para os dois OEs testados. Dado que o tratamento com orégano ou cravo levou à liberação de compostos citosólicos das células de levedura, também foi investigada sua ação no nível do envelope das células de S. cerevisiae. E as micrografias eletrônicas obtidas na análise de microscopia de varredura mostraram importantes danos morfológicos devido à ação do orégano e do óleo de cravo, como deformidade na forma celular para o óleo de cravo e muitas rachaduras na superfície celular para o óleo de orégano. Portanto, esses dados levaram os pesquisadores a hipotetizar sobre uma ação do OEs no envelope da levedura, que resulta na saída dos componentes celulares e posterior morte do fungo. (1) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae não tratada (Controle). MAG = X 10,0 K. (2) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae tratado com 0,2% de óleo de orégano. MAG = X 10,0 K (3) Microscópio eletrônico de varredura de S. cerevisiae tratado com 0,2% de óleo de cravo. MAG = X 10,0 K. Na prática: Impressionante! Os pesquisadores demonstraram que um contato de apenas 10 minutos com os óleos essenciais de orégano e cravo foi o tempo suficiente para matar 100% das células da levedura (S. cerevisiae). Os OEs atuaram diretamente no controle
  • 4. populacional do fungo, sendo oficialmente considerado um eficiente antimicrobiano (fungicida).