O documento discute o uso de dados públicos para acompanhar a atividade parlamentar. Ele descreve como dados de votações no Senado dos EUA e Brasil foram usados para mapear redes de afinidade entre parlamentares e identificar alinhamentos políticos. O autor argumenta que maior disponibilidade e padronização desses dados podem aumentar a transparência e participação cidadã no processo legislativo.

1. O USO DE DADOS PÚBLICOS PARA
O ACOMPANHAMENTO DA
ATIVIDADE PARLAMENTAR
Fernando de Assis Rodrigues
http://elleth.org
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2. SANTANA, R. C. G. ; RODRIGUES, F. A. Visualização de
afinidades entre parlamentares mediante dados de votações
no Senado Brasileiro. Informação & Sociedade (UFPB.
Online), v. 23, p. 49-59, 2013.
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3. A Sociedade da Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
Penetração do uso de TIC em atividades profissionais x pessoais
Sociedade da Informação
Ativos: Dado e Informação
Motrizes: TIC e Internet
Efeitos:
Troca de Informação via Sistemas de Informação
Internet como novo local de organização social e cultural
Quebra de barreiras temporáis, geográficas…(CASTELLS, 2001; 2003; FREIRE, 1991; HABERMAS, 1984; JORENTE; SANTOS; VIDOTTI,
2009; PAWLAK, 1981; WELLMAN; HAYTHORNTHWAITE, 2002) 3

4. A Sociedade da Informação
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC):
Viabilizam novas alternativas para fluxos informacionais;
Garantem maior visibilidade para a criação de ambientes
democráticos;
Ambientes democráticos devem ampliam a visibilidade ao máximo
da gestão da coisa pública. (BOHMAN, 1996)
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5. Fonte: http://motherboard.vice.com/blog/this-is-most-detailed-picture-internet-ever
5

6. Democracia Representativa
Para BOHMAN (1996), na democracia representativa:
Ampliação: maior controle da sociedade civil sobre a administração
pública.
→ Ir além do voto.
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7. EUA
No caso dos Estados Unidos da América:
Abril/2009 – Slate Magazine
The Senate Social Network: Can you spot Arlen Specter? (Chris
Wilson);
Uma visualização “Facebook-style”;
Ligações entre senadores a partir de seus votos;
Permitiam qualificar o nível (fator) de votos dos membros das
afiliações (parties) no Senado norte-americano;
Projeto do Washington Post:
http://projects.washingtonpost.com/congress/111/senate/members/
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8. Motivação
Andrew Odewahn (2010):
Análise de 1991 a 2009;
Conceito bipartidário:
Democratas vs. Republicanos → senadores
“teoricamente” não votam com a oposição
Unidades de tempo: 4 anos;
Fonte de dados: votações abertas;
Visualização: gráficos gerados pela ferramenta GraphViz
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9. Gráfico
Dados do senado americano:
Projeto GovTrack (civil);
Dados abertos: 1991 a 2009, incluindo os metadados dos
Senadores (como nome, partido, estado, etc.) - em acordo com o
Open Government Working Group;
Banco de dados em SQLite3;
Teoria dos Grafos:
Vértices representam Senadores;
Arestas representam Ligações entre eles;
Mais de 65% de votos iguais → ligação
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2
3
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10. Método
Matriz de Afinidade:
Necessário computar todas as votações de um determinado
período e comparar;
Senador “a” e Senador “b” votaram igual?
Sim: Marca mais um ponto de afinidade;
Não: Não marca um ponto de afinidade.
Caso o total destes pontos, dividido pelo total de votações do
período for maior que 65%...
1 2
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11. EUA
11

12. Senado Brasileiro
Dados primários não-abertos
Portable Document Format (pdf)
Atual: eXtensible MarkUp Language (xml)
Dados dos Senadores
HyperText Markup Language (HTML)
Camada de Abstração
Lacks:
of indexing
raw data* 12

13. 13

14. Resultados - 2007
14

15. Resultados-2008
15

16. 16
Resultados-2009

17. 17
Resultados-2010

18. Considerações Finais
Escassez de dados primários e abertos;
Votações secretas;
Padronização e metadados;
Reflexões:
Dados primários oriundos de hackathons;
Linked Open Data e derivados:
legisdados.org → fora do ar desde 27/10/2011
Ambiente em que o cidadão pesquise e crie sozinho os
grafos.
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19. BOHMAN, J. Public deliberation: pluralism, complexity, and democracy. 1. MIT Press paperback ed ed. Cambridge,
Mass: MIT Press, 2000.
CASTELLS, M. O poder da Identidade. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. v. 2
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003. v. 3
FREIRE, I. M. Barreiras na comunicação da informação tecnológica. Ciência da Informação, v. 20, n. 1, 1991.
HABERMAS, J. Mudança estrutural da Esfera Pública. 1. ed. Rio de Janeiro, Brasil: Tempo Brasileiro, 1984.
JORENTE, M. J. V.; SANTOS, P. L. V. A. DA C.; VIDOTTI, S. A. B. G. Quando as Webs se encontram: social e semântica
– promessa de uma visão realizada? Informação & Informação, v. 14, n. supl, p. 1–24, 19 dez. 2009.
ODEWAHN, A. Visualizing the US Senate social graph (1991-2009). In: Beautiful Visualization: looking at data through
the eyes of experts. 1. ed. Sebastopol, CA: O’Reilly, 2010. v. 1p. 123–142.
PAWLAK, Z. Information systems theoretical foundations. Information Systems, v. 6, n. 3, p. 205–218, jan. 1981.
SANT’ANA, R. C. G.; RODRIGUES, F. DE A. Visualização de afinidades entre parlamentares mediante dados de
votações no Senado Brasileiro. Informação & Sociedade: estudos, v. 23, n. 1, p. 49–59, jan. 2013.
WELLMAN, B.; HAYTHORNTHWAITE, C. A. (EDS.). The Internet in everyday life. Malden, MA, USA: Blackwell Pub,
2002.
Referências desta apresentação
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