O poema descreve o sonho da pessoa de celebrar o Natal com os pobres. No sonho, ela preparou uma grande refeição para compartilhar e deu presentes como roupas, brinquedos e livros. Ela também ofereceu um emprego em uma fábrica recém-aberta, deixando os pobres muito felizes. Ao acordar, ela pede que seu sonho se torne realidade para os necessitados.

1. Nês
O Natal é para todos
Hoje sonhei
que o Natal
já fora ontem
e que os pobres
que eu vejo
à porta da igreja
nas ruas da cidade
e na televisão
estariam prontos
para jantarem comigo!
Era uma animação!!!
Preparei um bom jantar
para tal ocasião:
Batatas, couves e bacalhau
arroz doce e rabanadas …
“louras fatias douradas” …
Em saquinhos recortados
tinham roupas e brinquedos
livros com muitos segredos
e um “passe” para um trabalho.
Era na rua do lado
que abriu um armazém
onde não tinham ninguém
e precisavam de gente
estavam ali … tanta a gente
ficaram de tal modo contentes
que saltaram
e cantaram …
até que me acordaram!
“Não queria acordar aqui”
o sonho tinha que continuar …
Mas agora que estou acordada
peço que para os pobres, do Mundo
dos tristes e abandonados
que o meu sonho seja deles
até a fábrica abrir …
Sonhar não é proibido
e ser pobre
não tem que ser obrigatório
o Natal é para todos!