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1 – Crescimento
De acordo com uma pesquisa do Datafolha, realizada em
2023, Brasil possui 30% de evangélicos. Isso significa mais
de 62 milhões de brasileiros. Os congregacionais represen-
tam apenas 0,003% deste total. A grande questão é enten-
der as causas deste fraco desempenho numérico.
Um problema a ser enfrentado é a dinâmica da relação in-
serção x permanência. Ou seja, pessoas são recebidas nas
igrejas congregacionais (batismo e transferências), mas não
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permanecem. Quais os motivos? Quais as causas da baixa
permanência? O que fazer para melhorar nossas estruturas
internas de modo que as pessoas fiquem por um longo
tempo?
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2 - Visibilidade Social
Não há percepção da presença congregacional na sociedade
brasileira. O congregacionalismo é pouco conhecido e fa-
cilmente confundido com outros grupos denominacionais.
A visibilidade social de uma igreja é percebida através de
uma notória presença na sociedade. A arquitetura dos tem-
plos, por exemplo, é marco identificador da influência da
igreja em uma região.
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3 - Relevância
Os ministros congregacionais, em geral, não participam
dos processos consultivos ou decisórios em suas cidades,
não são chamados para conferências teológicas, entrevistas
e ou projetos de grande alcance. A perspectiva congrega-
cional não é considerada.
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4 - Governo
Embora seja uma marca distintiva e importante, o modelo
congregacional pode representar um desafio à autoridade
pastoral e suas decisões. Há pouca mobilização em torno
das ideias pastorais. O que fragiliza a comunidade local. O
processo decisório é coletivo, longo, departamentalizado e,
por vezes, desgastante. Exigindo muita habilidade e lide-
rança do pastor-presidente. Um modelo a ser observado é o
do Colegiado para decisões administrativas e assembleias
para prestação de contas.
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5 - Estrutura
Seminários que funcionam precariamente. Professores mal
remunerados. Editoras sem um público leitor considerável.
Falta de presença midiática (rádio, imprensa escrita, televi-
são e plataformas digitais).
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6 - A revitalização da Igreja local: Atos 2.42-47
Teologia (valorização da pregação expositiva teológica e
doutrinária; preparo bíblico e teológico dos pregadores e
professores, incluindo os de crianças; fortalecimento da Es-
cola Dominical).
Comunhão (uniões, pequenos grupos, discipulado, minis-
tério com famílias e identificação das distintas faixas etárias
e das circunstâncias de vida).
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Oração: oportunizar momentos de oração coletiva (grupos
específicos de oração, semanas de oração, encontros virtuais
/ salas de oração).
Adoração Cristocêntrica: Zelo pela liturgia, especialmente
com a letra dos cânticos.
Experiências com Deus: Ensinar que Deus é vivo e atuante
nas nossas vidas. Estimular os servos de Deus a terem expe-
riências com Deus. Ensinar sobre o enchimento e a pleni-
tude do Espírito Santo.
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Ação Social: mobilizar a igreja para o chamado de cuidar
do seu entorno (cadastrar famílias vulneráveis em progra-
mas de distribuição de cestas básicas; viabilizar atendimen-
tos com profissionais da Igreja; acompanhamento e reforço
escolar; verba social para atendimento de demandas emer-
genciais; criação de redes solidárias).
Evangelismo: estimular os crentes a pregarem o Evangelho
em seus ambientes regulares; estimular aos membros que
convidem não crentes aos cultos; potencializar o uso das